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DIREITO AMBIENTAL FREDERICO AMADO. coleção SINOPSES para concursos. 5 a edição revista, ampliada e atualizada

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5a edição revista, ampliada e atualizada

30

Coordenação

Leonardo de Medeiros Garcia coleção

SINOPSES

para

concursos

DIREITO

AMBIENTAL

2017

(2)

?

2

Disposições Constitucionais

sobre o Meio Ambiente

1. NOTAS INTRODUTÓRIAS

Há uma crescente tendência mundial na positivação constitucio-nal das normas protetivas do meio ambiente, notadamente após a ND@JHU@ŒĖçƤC@Ƥ#-4,!ƤhƤ#çáEDNěáBH@ƤC@OƤ-@ŒĢDOƤ4áHC@OƤOçANDƤçƤ,DHçƤ Ambiente (Estocolmo, 1972) pela ONU.

%OODƤ NDBDáPDƤ EDáġKDáçƤ LçJƦPHBçƤ CDBçNNDƤ CçƤ B@NĔPDNƤ B@C@Ƥ âDUƤ mais analítico da maioria das constituições sociais, assim como da HKLçNPĕáBH@ƤC@ƤDJDâ@ŒĖçƤC@OƤNDFN@OƤDƤLNHáBƦLHçOƤCçƤKDHçƤ@KAHDáPDƤ @çƤ ĔLHBDƤ CçOƤ çNCDá@KDáPçO Ƥ @Ƥ fKƤ CDƤ BçáEDNHNƤ K@HçNƤ ODFQN@áŒ@Ƥ jurídico-ambiental.

+çFç Ƥ BçKDŒ@N@KƤ @Ƥ á@OBDNƤ @OƤ BçáOPHPQHŒĢDOƤ bâDNCDOpƤ(Estado Democrático Social de Direito Ambiental), a exemplo da portugue-O@Ƥ ƤDƤC@ƤDOL@áGçJ@Ƥ ƤMQDƤPHâDN@KƤHágQDáBH@ƤCHNDP@Ƥá@Ƥ DJ@AçN@ŒĖçƤ C@Ƥ #çáOPHPQHŒĖçƤ C@Ƥ 1DLĥAJHB@Ƥ &DCDN@PHâ@Ƥ CçƤ "N@OHJƤ CDƤ  ƤáçP@C@KDáPDƤá@ƤNDC@ŒĖçƤCçƤ@NPHFçƤ ƤLNHáBHL@JƤEçáPDƤJDF@JƤ do patrimônio ambiental natural no nosso país.

Hoje, no Brasil, toda a base do Direito Ambiental se encontra BNHOP@JHU@C@Ƥá@Ƥ+DHƤ,@HçNƤcompetências legislativasƤ@NPHFçƤ Ƥ)5 Ƥ7))Ƥ DƤ75)Ƥ@NPHFçƤ Ƥ5) Ƥ5))ƤDƤ5)))Ƥ@NPHFçƤ Ƥ)ƤDƤ)) Ƥcompetências adminis-trativasƤ@NPHFçƤ Ƥ))) Ƥ)5 Ƥ5) Ƥ5))ƤDƤ7) ƤOrdem Econômica Ambiental

@NPHFçƤ Ƥ5) Ƥ˜jŠ¡Ò>˜JŠj›ÕjÒ>ÅՊwUŠ>’Ƥ@NPHFçƤ Ƥmeio ambiente cultural (artigos 215, 216 e 216-A); meio ambiente natural (artigo 225), dentre outras disposições esparsas não menos importantes (a exemplo dos artigos 176, 177 e 231), formando o denominado

Direito Constitucional Ambiental.

!LĠOƤ@ƤBçáOPHPQBHçá@JHU@ŒĖçƤCçƤ$HNDHPçƤ!KAHDáP@J ƤAQOB@ ODƤ@Fç-N@Ƥ@ƤND@JHU@ŒĖçƤC@ƤP@NDE@ƤK@HOƤĔNCQ@ ƤBçáOHOPDáPDƤá@ƤDEDPHâ@ŒĖçƤC@OƤ

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normas protetoras do meio ambiente, com uma regulamentação HáEN@BçáOPHPQBHçá@JƤB@C@ƤâDUƤK@HOƤNƦFHC@ ƤMQDƤLNçFNDOOHâ@KDáPDƤâDKƤ sendo observada pelo próprio Poder Público e por toda a coleti-vidade, cônscios de que o desenvolvimento econômico não mais poderá ser dar a qualquer custo, devendo ser sustentável, ou seja, observar a capacidade de suporte de poluição pelos ecossistemas @ƤfKƤCDƤK@áPDNƤ@ƤLDNDáHC@CDƤCçOƤNDBQNOçOƤá@PQN@HO

A interpretação das regras e princípios ambientais é tão pecu-JH@NƤMQDƤIQOPHfB@ƤçƤCDODáâçJâHKDáPçƤCDƤQK@ƤGDNKDáěQPHB@ƤDOLDBH@J Ƥ a exemplo da adoção da máxima in dubio pro ambiente, sendo defensável que o intérprete, sempre que possível, privilegie o sig-áHfB@CçƤCçƤDáQáBH@CçƤáçNK@PHâçƤMQDƤK@HOƤODI@ƤE@âçNĔâDJƤ@çƤKDHçƤ ambiente.

` Qual o entendimento do STJ sobre o assunto?

$DƤ@BçNCçƤBçKƤçƤ23* Ƥb@OƤáçNK@OƤ@KAHDáP@HOƤCDâDKƤ@PDáCDNƤ@çOƤfáOƤ sociais a que se destinam, ou seja, necessária a interpretação e a inte-gração de acordo com o princípio hermenêutico in dubio pro naturapƤ 1%OLƤ ƤCDƤ 

2. COMPETÊNCIAS MATERIAIS

ĮÒ Õ¡_>ÊÒ >ÊÒ j›ÕŠ_>_jÊÒ «¡’ƩՊU>ÊÒ U¡˜«jÕjÒ «Å¡Õj}jÅÒ ¡Ò ˜jŠ¡Ò >˜-biente, sendo esta atribuição administrativa comum, conforme dis-BHLJHá@CçƤCDƤK@áDHN@ƤCDP@JG@C@ƤáçƤ@NPHFçƤ ƤHáBHOçOƤ))) Ƥ)5 Ƥ5) Ƥ5))ƤDƤ 7) ƤC@Ƥ#çáOPHPQHŒĖçƤ&DCDN@J

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do ŠÊÕŊաÒj_jÅ>’ÒjÒ_¡ÊÒߛŠUƩ«Š¡Ê:

[...]

)))Ƥ hƤ LNçPDFDNƤ çOƤ CçBQKDáPçO Ƥ @OƤ çAN@OƤ DƤ çQPNçOƤ ADáOƤ CDƤ valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as pai-sagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

)5ƤhƤHKLDCHNƤ@ƤDâ@OĖç Ƥ@ƤCDOPNQHŒĖçƤDƤ@ƤCDOB@N@BPDNHU@ŒĖçƤ de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artís-tico ou cultural;

[...]

5)ƤhƤLNçPDFDNƤçƤKDHçƤ@KAHDáPDƤDƤBçKA@PDNƤ@ƤLçJQHŒĖçƤDKƤ qualquer de suas formas;

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5))ƤhƤLNDODNâ@NƤ@OƤgçNDOP@O Ƥ@ƤE@Qá@ƤDƤ@ƤgçN@Ƥ [...]

7)ƤhƤNDFHOPN@N Ƥ@BçKL@áG@NƤDƤfOB@JHU@NƤ@OƤBçáBDOOĢDOƤCDƤCH-reitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e mi-nerais em seus territórios.

` Como esse assunto foi cobrado em concurso?

-çƤBçáBQNOçƤCçƤ#%2/%ƤL@N@Ƥ*QHUƤ&DCDN@JƤC@ƤƴƤ1DFHĖçƤ ƤEçHƤBçáOHCDN@-do erra-çƤBçáBQNOçƤCçƤ#%2/%ƤL@N@Ƥ*QHUƤ&DCDN@JƤC@ƤƴƤ1DFHĖçƤ ƤEçHƤBçáOHCDN@-do o seguinte enuncia-çƤBçáBQNOçƤCçƤ#%2/%ƤL@N@Ƥ*QHUƤ&DCDN@JƤC@ƤƴƤ1DFHĖçƤ ƤEçHƤBçáOHCDN@-do: A União, os esta-çƤBçáBQNOçƤCçƤ#%2/%ƤL@N@Ƥ*QHUƤ&DCDN@JƤC@ƤƴƤ1DFHĖçƤ ƤEçHƤBçáOHCDN@-dos, o Distrito Federal e os municípios exercem cumulativamente a competência para prote-ger o meio ambiente, especialmente no que se refere ao combate à LçJQHŒĖçƤDƤēƤLNçPDŒĖçƤC@OƤgçNDOP@O ƤB@ADáCç ƤLçNĚK ƤOçKDáPDƤēƤ4áHĖçƤ a competência administrativa para a tutela da fauna.

Na prática, em alguns casos, a cooperação das entidades polí-ticas na esfera ambiental é meramente retórica, sendo é comum o litígio entre tais entes para o exercício da competência material comum, especialmente no que concerne ao licenciamento ambien-tal de atividades lesivas ao meio ambiente.

)áDSHOPH@ƤJDHƤBçKLJDKDáP@NƤL@N@ƤNDFQJ@KDáP@NƤçƤPDK@ ƤBçáEçNKDƤ determina o parágrafo único, do artigo 23, da Lei Maior. Contudo, fá@JKDáPDƤ çƤ #çáFNDOOçƤ -@BHçá@JƤ @LNçâçQƤ QK@Ƥ JDHƤ BçKLJDKDáP@NƤ para regular as competências ambientais comuns entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, conforme determina o artigo 23, parágrafo único, da Constituição.

Trata-se da Lei Complementar 140, de 8 de dezembro de 2011, MQDƤfS@ƤáçNK@O ƤáçOƤPDNKçOƤCçOƤHáBHOçOƤ))) Ƥ5)ƤD 5))ƤCç caput e do parágrafo único do artigo 23 da Constituição Federal, para a coope-ração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competên-cia comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer CDƤOQ@OƤEçNK@OƤDƤēƤLNDODNâ@ŒĖçƤC@OƤgçNDOP@O ƤC@ƤE@Qá@ƤDƤC@ƤgçN@

No exercício das suas competências administrativas comuns na esfera ambiental, as entidades políticas deverão observar os se-FQHáPDOƤçAIDPHâçOƤEQáC@KDáP@HOƤ@NPƤƵƤC@Ƥ+#Ƥ 

)ƤhƤLNçPDFDN ƤCDEDáCDNƤDƤBçáODNâ@NƤçƤKDHçƤ@KAHDáPDƤDBçJçFH-B@KDáPDƤDMQHJHAN@Cç ƤLNçKçâDáCçƤFDOPĖçƤCDOBDáPN@JHU@C@ Ƥ CDKçBNĔPHB@ƤDƤDfBHDáPDƤ

(5)

))ƤhƤF@N@áPHNƤçƤDMQHJƦANHçƤCçƤCDODáâçJâHKDáPçƤOçBHçDBçáġKH-co ))ƤhƤF@N@áPHNƤçƤDMQHJƦANHçƤCçƤCDODáâçJâHKDáPçƤOçBHçDBçáġKH-com a proteção do meio ambiente, observando a dig-áHC@CDƤC@ƤLDOOç@ƤGQK@á@ Ƥ@ƤDNN@CHB@ŒĖçƤC@ƤLçANDU@ƤDƤ@Ƥ redução das desigualdades sociais e regionais;

)))Ƥ hƤ G@NKçáHU@NƤ @OƤ LçJƦPHB@OƤ DƤ @ŒĢDOƤ @CKHáHOPN@PHâ@OƤ L@N@Ƥ evitar a sobreposição de atuação entre os entes federa-PHâçO ƤCDƤEçNK@Ƥ@ƤDâHP@NƤBçágHPçOƤCDƤ@PNHAQHŒĢDOƤDƤF@N@áPHNƤ QK@Ƥ@PQ@ŒĖçƤ@CKHáHOPN@PHâ@ƤDfBHDáPDƤ

)5ƤhƤF@N@áPHNƤ@ƤQáHEçNKHC@CDƤC@ƤLçJƦPHB@Ƥ@KAHDáP@JƤL@N@ƤPçCçƤ o País, respeitadas as peculiaridades regionais e locais.

A gestão ambiental deverá envolver todas as esferas de go-âDNáçƤDƤPçC@Ƥ@ƤOçBHDC@CDƤAN@OHJDHN@ ƤCDâDáCçƤ@HáC@ƤODNƤDfBHDáPDƤ (extrair o mais com o menos). Nesse sentido, há várias formas das pessoas físicas e jurídicas privadas atuarem na seara ambiental, a exemplo da existência de assentos para membros da sociedade BHâHJƤçNF@áHU@C@ƤáçƤ#çáODJGçƤ-@BHçá@JƤCçƤ,DHçƤ!KAHDáPDƤDƤC@Ƥ@ŒĖçƤ popular ambiental que poderá ser proposta por qualquer cidadão.

Demais disso, o desenvolvimento da economia deverá observar @ƤLNçPDŒĖçƤ@KAHDáP@J Ƥ@ƤfKƤCDƤLNçKçâDNƤQKƤCDODáâçJâHKDáPçƤOQO-PDáPĔâDJƤMQDƤP@KAĚKƤçAIDPHâDƤNDCQUHNƤ@ƤLçANDU@ƤDƤ@OƤCDOHFQ@JC@CDOƤ NDFHçá@HO ƤND@JHU@áCçƤ@ƤCHFáHC@CDƤ@KAHDáP@JƤC@ƤLDOOç@ƤGQK@á@

O que mais se espera com a promulgação da Lei Complementar ƤĚƤMQDƤfá@JKDáPDƤODƤBçáBNDPHUDƤQK@Ƥ@PQ@ŒĖçƤG@NKġáHB@ƤDƤ de cooperação das três esferas de governo na proteção do meio @KAHDáPD Ƥ BçKƤ @Ƥ NDCQŒĖçƤ CçOƤ BçágHPçOƤ áDF@PHâçOƤ DƤ LçOHPHâçOƤ CDƤ competências ambientais, especialmente no que concerne ao licen-ciamento ambiental, garantindo-se uma política ambiental uniforme (Política Nacional do Meio Ambiente; Políticas Estaduais do Meio Ambiente; Política do Meio Ambiente do Distrito Federal e Políticas Municipais de Meio Ambiente).

As entidades políticas poderão se valer dos instrumentos de BççLDN@ŒĖçƤ@CKHáHOPN@PHâ@ƤLNDâHOPçOƤá@Ƥ+#ƤƤL@N@Ƥ@PQ@NƤBçá-juntamente na proteção ambiental, como os consórcios públicos, os convênios e os acordos de cooperação técnica, que podem ser fNK@CçOƤLçNƤprazo indeterminado, dentre outros previstos na le-gislação ambiental.

Os consórcios públicos são contratos administrativos que po-CDKƤODNƤBDJDAN@CçOƤLDJ@OƤDáPHC@CDOƤLçJƦPHB@O Ƥ@ƤfKƤCDƤND@JHU@NƤçOƤ seus objetivos de interesse comum, como a preservação do meio

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ambiente e o desenvolvimento sustentável, sendo constituída uma associação pública ou pessoa jurídica de direito privado para geri--lo, nos termos da regulação dada pela Lei 11.107/2005.

*ĔƤçOƤconvênios são ajustes celebrados entre pessoas jurídicas CDƤCHNDHPçƤLĥAJHBçƤçQƤDáPNDƤDOP@OƤDƤL@NPHBQJ@NDO ƤâHO@áCçƤND@JHU@NƤçƤ interesse público, por meio de interesses convergentes dos conve-nentes, não criando novas pessoas jurídicas, sendo bastante simi-lares aos acordos de cooperação técnica.

Os fundos públicos e privados ƤP@KAĚKƤfFQN@KƤBçKçƤHKLçNP@á-tes instrumentos de cooperação ambiental entre as três esferas de governo, podendo ser citado o Fundo Nacional do Meio Ambiente, BNH@CçƤLDJ@Ƥ+DHƤ ƤçAIDPHâ@áCçƤCDODáâçJâDNƤçOƤLNçIDPçOƤMQDƤ visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais, incluindo a manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental no sentido de elevar a qualidade de vida da população brasileira.

De seu turno, como regra geral, as pessoas políticas poderão ainda delegar as suas atribuições ambientais a outras, ou a mera execução de ações administrativas, o que normalmente se opera pela celebração de convênios.

` Importante!

-DOODƤODáPHCç ƤCDƤ@BçNCçƤBçKƤçƤ@NPHFçƤƵ ƤC@Ƥ+#Ƥ ƤçƤDáPDƤED-derativo poderá delegar, mediante convênio, a execução de ações administrativas a ele atribuídas, desde que o ente destinatário da de-legação disponha de órgão ambiental capacitado a executar as ações administrativas a serem delegadas e de conselho de meio ambiente, assim considerado aquele que possui técnicos próprios ou em consór-cio, devidamente habilitados e em número compatível com a demanda das ações administrativas a serem delegadas.

5@JDƤO@JHDáP@NƤ@ƤLNDâHOĖçƤCDƤComissões que possuem poderes para deliberar sobre a competência para a promoção do licencia-KDáPçƤ@KAHDáP@J ƤDKƤGHLĠPDODOƤLNDâHOP@OƤá@Ƥ+#Ƥ ƤP@KAĚKƤ arroladas como instrumentos de cooperação institucional.

Foram previstas as seguintes Comissões:

COMISSÃO TRIPARTITE NACIONAL

Será formada, paritariamente, por representantes dos Po-deres Executivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o objetivo de fomentar a gestão @KAHDáP@JƤBçKL@NPHJG@C@ƤDƤCDOBDáPN@JHU@C@ƤDáPNDƤçOƤDáPDOƤ federativos.

(7)

COMISSÕES TRIPARTITES ESTADUAIS

Serão formadas, paritariamente, por representantes dos Poderes Executivos da União, dos Estados e dos Municí-pios, com o objetivo de fomentar a gestão ambiental com-L@NPHJG@C@ƤDƤCDOBDáPN@JHU@C@ƤDáPNDƤçOƤDáPDOƤEDCDN@PHâçO

COMISSÃO BIPARTITE DO DISTRITO FEDERAL

Será formada, paritariamente, por representantes dos Po-deres Executivos da União e do Distrito Federal, com o objetivo de fomentar a gestão ambiental compartilhada e CDOBDáPN@JHU@C@ƤDáPNDƤDOODOƤDáPDOƤEDCDN@PHâçO

Contudo, o detalhamento da composição das Comissões será CDfáHCçƤ DKƤ @PçƤ NDFQJ@KDáP@N Ƥ B@ADáCçƤ @Ƥ DOODOƤ ĠNFĖçOƤ CDfáHNƤ çƤ ODQƤEQáBHçá@KDáPçƤDƤçNF@áHU@ŒĖçƤLçNƤKDHçƤC@Ƥ@LNçâ@ŒĖçƤCçOƤNDO-pectivos regimentos internos.

A adoção das referidas Comissões já existia mesmo antes da LC Ƥ!Ƥ)Ƥ#çáEDNěáBH@Ƥ-@BHçá@JƤCçƤ,DHçƤ!KAHDáPD ƤND@JHU@C@ƤDKƤ novembro de 2003, deliberou como uma estratégia de fortalecimen-PçƤCçƤ2HOPDK@Ƥ-@BHçá@JƤCDƤ,DHçƤ!KAHDáPDƤhƤ2)2-!,!Ƥ@ƤBNH@ŒĖçƤC@OƤ Comissões Técnicas Tripartites Estaduais e da Comissão Técnica Bi-partite do Distrito Federal, as quais foram instituídas pela Portaria ,,!ƤáƵƤ ƤCDƤƤCDƤCDUDKANçƤCDƤ.

*ĔƤ @Ƥ #çKHOOĖçƤ 3NHL@NPHPDƤ -@BHçá@JƤ IĔƤ G@âH@Ƥ OHCçƤ HáOPHPQƦC@Ƥ LDJ@Ƥ /çNP@NH@Ƥ,,!Ƥ ƤCDƤƤCDƤK@HçƤCDƤƤ.ƤçAIDPHâçƤC@OƤ#çKHOOĢDOƤ é constituir um espaço institucional de diálogo entre os entes fe-CDN@CçOƤBçKƤâHOP@OƤ@ƤQK@ƤFDOPĖçƤBçKL@NPHJG@C@ƤDƤCDOBDáPN@JHU@C@Ƥ entre União, Estados e Municípios, bem como o fortalecimento e @ƤDOPNQPQN@ŒĖçƤCçƤ2HOPDK@Ƥ-@BHçá@JƤCDƤ,DHçƤ!KAHDáPDƤhƤ2)2-!,!

Contam com a seguinte composição:

COMISSÃO TRIPARTITE NACIONAL

)ƤhƤPNěOƤNDLNDODáP@áPDOƤCçƤ,HáHOPĚNHçƤCçƤ,DHçƤ!KAHDáPD ))ƤhƤPNěOƤNDLNDODáP@áPDOƤC@Ƥ!OOçBH@ŒĖçƤ"N@OHJDHN@ƤCDƤ%áPHC@-des de Meio Ambiente;

)))ƤhƤPNěOƤNDLNDODáP@áPDOƤC@Ƥ!OOçBH@ŒĖçƤ-@BHçá@JƤCDƤ,QáHBƦ-pios e Meio Ambiente.

COMISSÕES TRIPARTITES ESTADUAIS

)ƤhƤCçHOƤNDLNDODáP@áPDOƤCçƤ,HáHOPĚNHçƤCçƤ,DHçƤ!KAHDáPDƤ ))Ƥ hƤ CçHOƤ NDLNDODáP@áPDOƤ CçO Ƥ ĠNFĖçO Ƥ DOP@CQ@JHO Ƥ CDƤ meio ambiente; e

)))Ƥ hƤ CçHOƤ NDLNDODáP@áPDOƤ CçOƤ ĠNFĖçOƤ KQáHBHL@HOƤ CDƤ KDHçƤ ambiente, sendo pelo menos um indicado pela Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente.

COMISSÃO BIPARTITE DO DISTRITO FEDERAL

No caso do Distrito Federal, a Comissão será composta por representantes do Governo Federal e do Governo do Distrito Federal.

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!Ƥ+DHƤ#çKLJDKDáP@NƤƤJHOPçQƤ@OƤBçKLDPěáBH@OƤ@KAHDáP@HOƤ C@Ƥ4áHĖçƤáçƤODQƤ@NPHFçƤƵƤ@OƤCçOƤ%OP@CçOƤáçƤ@NPHFçƤƵƤDƤ@OƤCçOƤ,Q-nicípios no artigo 9.º, cabendo ao Distrito Federal exercer cumulati-vamente as competências estaduais e municipais, pois neste ente político inexistem municípios.

)KLDáCDƤENHO@NƤMQDƤ@OƤCHOLçOHŒĢDOƤC@Ƥ+#ƤƤ@LDá@OƤ@LJH-B@N OD ĖçƤ@çOƤLNçBDOOçOƤCDƤJHBDáBH@KDáPçƤDƤ@QPçNHU@ŒĖçƤ@KAHDáP@JƤ HáHBH@CçOƤ@ƤL@NPHNƤCDƤOQ@ƤâHFěáBH@ ƤáĖçƤPDáCçƤDfBĔBH@ƤNDPNç@PHâ@

` Como esse assunto foi cobrado em concurso?

No concurso do CESPE para Advogado da União em 2015, foi considerado errado o seguinte enunciado: Dada a competência privativa da União L@N@ƤDSDNBDNƤBçáPNçJDƤDƤfOB@JHU@ŒĖçƤ@KAHDáP@J ƤĚƤDSBJQOHâ@ƤC@Ƥ4áHĖçƤ@Ƥ BçKLDPěáBH@ƤL@N@ƤHáOPHPQHNƤP@S@ƤCDƤfOB@JHU@ŒĖçƤDƤBçáPNçJDƤCçƤKDHçƤ@K-biente, cujo fundamento seja o exercício regular do poder de polícia.

Por outro lado, excepcionalmente, determinadas competências ˜>ÕjŊ>ŠÊÒÅjÊÕ>Å>˜ÒÅjÊjÅå>_>ÊÒjçU’ßʊå>˜j›ÕjÒĖÒ3›Šę¡, por força CçƤ@NPHFçƤ ƤHáBHOçOƤ)7 Ƥ75))) Ƥ7)7 Ƥ77ƤDƤ77))) ƤC@Ƥ#1&"

ĮÅÕ±Òݨ±Ò¡˜«jÕjÒĖÒ3›Šę¡: [...]

)7ƤhƤDJ@AçN@NƤDƤDSDBQP@NƤLJ@áçOƤá@BHçá@HOƤDƤNDFHçá@HOƤCDƤçN-denação do território e de desenvolvimento econômico e social;

[...]

75)))Ƥ hƤ LJ@áDI@NƤ DƤ LNçKçâDNƤ @Ƥ CDEDO@Ƥ LDNK@áDáPDƤ BçáPN@Ƥ as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;

7)7ƤhƤHáOPHPQHNƤOHOPDK@Ƥá@BHçá@JƤCDƤFDNDáBH@KDáPçƤCDƤNDBQN-OçOƤ GƦCNHBçOƤ DƤ CDfáHNƤ BNHPĚNHçOƤ CDƤ çQPçNF@Ƥ CDƤ CHNDHPçOƤ CDƤ seu uso;

77ƤhƤHáOPHPQHNƤCHNDPNHUDOƤL@N@ƤçƤCDODáâçJâHKDáPçƤQNA@áç ƤHá-clusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; [...]

77)))ƤhƤDSLJçN@NƤçOƤODNâHŒçOƤDƤHáOP@J@ŒĢDOƤáQBJD@NDOƤCDƤMQ@J-MQDNƤ á@PQNDU@Ƥ DƤ DSDNBDNƤ KçáçLĠJHçƤ DOP@P@JƤ OçANDƤ @Ƥ LDO-quisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a in-CQOPNH@JHU@ŒĖçƤ DƤ çƤ BçKĚNBHçƤ CDƤ KHáĚNHçOƤ áQBJD@NDOƤ DƤ ODQOƤ derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:

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a) toda atividade nuclear em território nacional somente ODNĔƤ@CKHPHC@ƤL@N@ƤfáOƤL@BƦfBçOƤDƤKDCH@áPDƤ@LNçâ@ŒĖçƤCçƤ Congresso Nacional;

A ƤOçAƤNDFHKDƤCDƤLDNKHOOĖç ƤOĖçƤ@QPçNHU@C@OƤ@ƤBçKDNBH@-JHU@ŒĖçƤ DƤ @Ƥ QPHA ƤOçAƤNDFHKDƤCDƤLDNKHOOĖç ƤOĖçƤ@QPçNHU@C@OƤ@ƤBçKDNBH@-JHU@ŒĖçƤ CDƤ N@CHçHOĠPçLçOƤ L@N@Ƥ @Ƥ LDOMQHO@Ƥ DƤ usos médicos, agrícolas e industriais;

B ƤOçAƤNDFHKDƤCDƤLDNKHOOĖç ƤOĖçƤ@QPçNHU@C@OƤ@ƤLNçCQŒĖç Ƥ BçKDNBH@JHU@ŒĖçƤDƤQPHJHU@ŒĖçƤCDƤN@CHçHOĠPçLçOƤCDƤKDH@ âHC@Ƥ igual ou inferior a duas horas;

d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa.

,@HOƤ@CH@áPD ƤáçƤ@NPHFçƤ Ƥ5))) ƤC@Ƥ#çáOPHPQHŒĖç ƤNDOPçQƤNDODNâ@C@Ƥ aos ˜ß›ŠUƩ«Š¡Ê a competência material de promover, no que cou-ber, o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.

Ademais, também competirá aos municípios promover a prote-ção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislaprote-ção e @Ƥ@ŒĖçƤfOB@JHU@CçN@ƤEDCDN@JƤDƤDOP@CQ@J ƤáçOƤKçJCDOƤCçƤ@NPHFçƤ Ƥ)7 Ƥ da Constituição.

` Como esse assunto foi cobrado em concurso?

-çƤBçáBQNOçƤCçƤ#%2/%ƤL@N@Ƥ*QHUƤCçƤ!K@Uçá@OƤDKƤ ƤEçHƤBçáOHCDN@C@Ƥ correta a letra C: No que se refere à proteção conferida pela CF ao meio ambiente, assinale a opção correta.

a) Sob o monopólio da União são permitidas atividades nucleares de MQ@JMQDNƤá@PQNDU@ ƤKDCH@áPDƤ@Ƥ@LNçâ@ŒĖçƤCçƤ#çáFNDOOçƤ-@BHçá@J Ƥ çƤMQDƤFDN@Ƥ@ƤNDOLçáO@AHJHU@ŒĖçƤçAIDPHâ@ƤLçNƤDâDáPQ@HOƤC@áçOƤ b) É da competência concorrente da União, dos estados e do DF proteger

o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. c) Compete aos municípios a promoção do adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcela-mento e da ocupação do solo urbano.

d) Com o objetivo de defender o meio ambiente, o poder público pode impor várias restrições e penas aos particulares, salvo a de-sapropriação de imóveis, pois o direito de propriedade é direito fundamental.

e) No caso de atividade de extração de minério, advém das conclu-OĢDOƤCçƤ%/)!Ƥ@ƤáDBDOOHC@CD ƤçQƤáĖç ƤCDƤHKLçN ODƤ@çƤDSLJçN@CçNƤ@Ƥ obrigação de recuperar o meio ambiente degradado.

(10)

3. COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS

%OLDBHfB@KDáPDƤ á@Ƥ ĔND@Ƥ @KAHDáP@J Ƥ DKƤ E@BDƤ CçƤ HáPDNDOODƤ Bç-mum na preservação dos recursos ambientais e no seu uso susten-tável, >ÒÅj}Å>ÒĝÒºßjÒÕ¡_>ÊÒ>ÊÒj›ÕŠ_>_jÊÒ«¡’ƩՊU>ÊÒÕИÒU¡˜«jÕĞ›UŠ>Ò para legislar concorrentemente sobre meio ambiente, cabendo à 4áHĖçƤDCHP@NƤáçNK@OƤFDN@HO Ƥ@ƤODNDKƤDOLDBHfB@C@OƤLDJçOƤDOP@CçO Ƥ Distrito Federal e municípios, de acordo com o interesse regional e local, respectivamente.

-DOODƤODáPHCç ƤLçáPHfB@ƤL@OO@FDKƤCçƤ@NPHFçƤ ƤC@Ƥ#çáOPHPQHŒĖçƤ &DCDN@JƤCDƤ

ĮÅÕ±ÒÝ{±Ò¡˜«jÕjÒĖÒ3›Šę¡]Ò>¡ÊÒ ÊÕ>_¡ÊÒjÒ>¡Ò ŠÊÕŊաÒj_jÅ>’Ò legislar concorrentemente sobre:

(...)

5)ƤhƤgçNDOP@O ƤB@Œ@ ƤLDOB@ ƤE@Qá@ ƤBçáODNâ@ŒĖçƤC@Ƥá@PQNDU@ Ƥ defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

5))ƤhƤLNçPDŒĖçƤ@çƤL@PNHKġáHçƤGHOPĠNHBç ƤBQJPQN@J Ƥ@NPƦOPHBç ƤPQ-rístico e paisagístico;

5)))ƤhƤNDOLçáO@AHJHC@CDƤLçNƤC@áçƤ@çƤKDHçƤ@KAHDáPD Ƥ@çƤBçá-sumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histó-rico, turístico e paisagístico.

` Como esse assunto foi cobrado em concurso?

No concurso do CESPE para Advogado da União em 2012, foi conside-rado erconside-rado o seguinte enunciado: Compete privativamente à União JDFHOJ@NƤOçANDƤgçNDOP@O ƤBçáODNâ@ŒĖçƤC@Ƥá@PQNDU@ ƤCDEDO@ƤCçƤOçJçƤDƤCçOƤ recursos naturais.

Curial ressaltar que se a União quedar-se inerte em editar nor-K@OƤFDN@HO ƤçOƤDOP@CçOƤDƤçƤ$HOPNHPçƤ&DCDN@J Ƥ@á@JçFHB@KDáPDƤhƤ!$)Ƥ  Ƥ CDƤ  Ƥ LçCDNĖçƤ E@Uě JçƤ CDƤ K@áDHN@Ƥ OQLJDKDáP@N Ƥ exercendo competência legislativa plena para atender às suas pe-BQJH@NHC@CDO Ƥ LçNƤ DSLNDOO@Ƥ @QPçNHU@ŒĖçƤ CçƤ `Ƥ Ƶ Ƥ CçƤ @NPHFçƤ  Ƥ C@Ƥ #1&" ƤODáCçƤMQDƤ@ƤQJPDNHçNƤDCHŒĖçƤCDƤáçNK@ƤFDN@JƤLDJ@Ƥ4áHĖçƤPDNĔƤ çƤBçáCĖçƤCDƤOQOLDáCDNƤ@ƤDfBĔBH@ƤáĖçƤHáâ@JHC@NĔ ƤC@ƤJDHƤDOP@CQ@JƤ no que lhe for contrária.

!ƤBçKLDPěáBH@ƤKQáHBHL@JƤCDBçNNDƤCçƤ@NPHFçƤ ƤHáBHOçOƤ)ƤDƤ)) ƤC@Ƥ #1&" Ƥ LçHOƤ @çOƤ KDOKçOƤ B@ADƤ JDFHOJ@NƤ OçANDƤ @OOQáPçOƤ @KAHDáP@HOƤ

(11)

de interesse local e suplementar à legislação estadual e federal no que couber.

` Qual o entendimento do STJ sobre o assunto?

$DƤ@BçNCçƤBçKƤçƤ23* Ƥb@ƤPDçNƤCçƤCHOLçOPçƤáçOƤ@NPOƤƤDƤƤC@Ƥ#çáOPH-PQHŒĖçƤ&DCDN@J Ƥ@çOƤ,QáHBƦLHçO ƤáçƤĕKAHPçƤCçƤDSDNBƦBHçƤC@ƤBçKLDPěáBH@Ƥ JDFHOJ@PHâ@ Ƥ BQKLNDƤ @Ƥ çAODNâĕáBH@Ƥ C@OƤ áçNK@OƤ DCHP@C@OƤ LDJ@Ƥ 4áHĖçƤ DƤ pelos Estados, como as referentes à proteção das paisagens naturais notáveis e ao meio ambiente, não podendo contrariá-las, mas tão so-KDáPDƤJDFHOJ@NƤDKƤBHNBQáOPĕáBH@OƤNDK@áDOBDáPDOpƤ!1Ƥ ƤƴƤ2DŒĖç ƤCDƤ  

` Qual o entendimento do STF sobre o assunto?

$DƤ@BçNCçƤBçKƤçƤ23&Ƥ1%Ƥ$& ƤNDJƤ,HáƤ3DçNHƤ9@â@OBàH Ƥ Ƥ “os Municípios com mais de 20 mil habitantes e o Distrito Federal po-CDKƤJDFHOJ@NƤOçANDƤLNçFN@K@OƤDƤLNçIDPçOƤDOLDBƦfBçOƤCDƤçNCDá@KDáPçƤ do espaço urbano por meio de leis que sejam compatíveis com as CHNDPNHUDOƤfS@C@OƤáçƤLJ@áçƤCHNDPçNƤ,DáBHçáçQƤMQDƤ@Ƥ#çáOPHPQHŒĖçƤLND-âěƤBçKLDPěáBH@ƤBçáBçNNDáPDƤ@çOƤDáPDOƤEDCDN@PHâçOƤL@N@ƤfS@NƤáçNK@OƤ FDN@HOƤCDƤQNA@áHOKçƤ@NPOƤ Ƥ)ƤDƤ`ƤƵ ƤDƤ Ƥ)) ƤDƤMQD Ƥ@ƤL@NƤCDOO@Ƥ BçKLDPěáBH@ Ƥ@çOƤ,QáHBƦLHçOƤEçN@Ƥ@PNHAQƦC@ƤLçOHŒĖçƤCDƤLNDLçáCDNĕá-cia a respeito de matérias urbanísticas. Asseverou, ainda, que nem toda matéria urbanística relativa às formas de parcelamento, ao uso ou à ocupação do solo deveria estar inteiramente regrada no plano CHNDPçNƤ %áE@PHUçQƤ MQDƤ CDPDNKHá@CçOƤ KçCçOƤ CDƤ @LNçâDHP@KDáPçƤ CçƤ solo urbano, pelas suas singularidades, poderiam receber disciplina IQNƦCHB@Ƥ @QPġáçK@ Ƥ CDOCDƤ MQDƤ BçKL@PƦâDJƤ BçKƤ çƤ LJ@áçƤ CHNDPçNpƤ )á-EçNK@PHâçƤ 

O Município é competente para legislar sobre meio ambiente com União e Estado, no limite de seu interesse local e desde que tal regra-mento seja e harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais DáPDOƤEDCDN@CçOƤ@NPƤ Ƥ5)ƤBBƤ Ƥ)ƤDƤ))ƤC@Ƥ#1&" Ƥ:1%Ƥ ƤNDJƤKHáƤ +QHUƤ&QS ƤIƤ   Ƥ/ ƤDJE CDƤ   ƤBçKƤNDLDNBQOOĖçƤFDN@J<

` Importante!

Excepcionalmente, no caso de legislação sobre águas, energias, ja- UHC@O ƤKHá@OƤDƤçQPNçOƤNDBQNOçOƤKHáDN@HO ƤADKƤBçKçƤ@PHâHC@CDOƤáQ-BJD@NDOƤCDƤMQ@JMQDNƤá@PQNDU@ Ƥcaberá privativamente à União legislar

sobre o assunto Ƥ LçNƤ EçNŒ@Ƥ CçƤ @NPHFçƤ  Ƥ HáBHOçOƤ )5 Ƥ 7))Ƥ DƤ 775) Ƥ C@Ƥ

(12)

` Qual o entendimento do STF sobre o assunto?

%-%1')!Ƥ-4#+%!1Ƥ#.,/%3ÿ-#)!Ƥ+%')2+!3)5!Ƥ$!Ƥ4-)ú.Ƥ!13Ƥ Ƥ775) Ƥ$!Ƥ #.-23)34)‹ú.Ƥ &%$%1!+Ƥ þƤ HáBçáOPHPQBHçá@JƤ áçNK@Ƥ DOP@CQ@JƤ MQDƤ CHOLĢDƤ OçANDƤ @PHâHC@CDOƤ NDJ@BHçá@C@OƤ @çƤ ODPçNƤ áQBJD@NƤ áçƤ ĕKAHPçƤ NDFHçá@J Ƥ por violação da competência da União para legislar sobre atividades áQBJD@NDO Ƥá@ƤMQ@JƤODƤHáBJQHƤ@ƤBçKLDPěáBH@ƤL@N@ƤfOB@JHU@NƤ@ƤDSDBQŒĖçƤ CDOO@OƤ@PHâHC@CDOƤDƤJDFHOJ@NƤOçANDƤ@ƤNDEDNHC@ƤfOB@JHU@ŒĖçƤ!ŒĖçƤCHNDP@Ƥ IQJF@C@ƤLNçBDCDáPDƤ!$)Ƥ ƤCDƤ

` Como esse assunto foi cobrado em concurso?

No concurso do CESPE para Procurador do Estado de Pernambuco em 2009, foi considerada correta a letra C: .Ƥ"N@OHJ ƤBçKçƤ1DLĥAJHB@Ƥ&DCD-N@PHâ@ ƤLçOOQHƤEçNK@ƤCDƤ%OP@CçƤMQDƤLNDâěƤ@ƤCDOBDáPN@JHU@ŒĖçƤCçƤLçCDNƤ %OO@ƤBçáfFQN@ŒĖçƤBçáOPHPQBHçá@JƤNDgDPDƤá@OƤBçKLDPěáBH@OƤJDFHOJ@PHâ@OƤDƤ administrativas ambientais. Com relação a essas informações, assinale a opção correta.

! Ƥ #çKƤEQJBNçƤáçƤLNHáBƦLHçƤC@ƤLNDCçKHáĕáBH@ƤCçƤHáPDNDOOD ƤBçKLDPDƤ LNHâ@PHâ@KDáPDƤēƤ4áHĖçƤJDFHOJ@NƤOçANDƤgçNDOP@O ƤB@Œ@ƤDƤLDOB@ B) Mesmo que exista atuação normativa por parte da União, o

estado--membro pode tratar das normas gerais.

C) O município não está elencado no artigo constitucional que trata da competência concorrente, mas pode legislar acerca do tema meio ambiente.

D) O DF não pode legislar concorrentemente com a União na matéria @KAHDáP@J ƤLçNƤODNƤ@ƤODCDƤC@Ƥ1DLĥAJHB@ƤAN@OHJDHN@

% Ƥ .OƤDOP@CçOƤLçCDKƤJDFHOJ@NƤBçáBçNNDáPDKDáPDƤOçANDƤI@UHC@OƤDƤKHá@OƤ encontradas em seus territórios.

4. ORDEM ECONÔMICA AMBIENTAL (ARTIGO 170, INCISO VI, CONSTI-TUIÇÃO)

!Ƥ.NCDKƤ%BçáġKHB@ƤAN@OHJDHN@ƤEQáC@KDáP@ ODƤá@Ƥâ@JçNHU@ŒĖçƤCçƤ PN@A@JGçƤGQK@áçƤDƤá@ƤJHâNDƤHáHBH@PHâ@ ƤPDáCçƤLçNƤfKƤ@OODFQN@NƤ@ƤPç-dos existência digna, conforme os ditames da justiça social, a teor do artigo 170, da Constituição Federal.

Entretanto, a livre iniciativa não é absoluta, pois nos casos pre-âHOPçOƤDKƤJDHƤçƤDSDNBƦBHçƤCçƤPN@A@JGçƤCDLDáCDNĔƤCDƤ@QPçNHU@ŒĖçƤCçOƤ órgãos públicos, na forma do parágrafo único, do citado dispositivo constitucional.

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