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Comunicação interpessoal na infância vamos conversar com os professores e pais?

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Academic year: 2021

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Comunicação

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professores e pais?

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COMPLEMENTAR

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CONGRESSOCONGRESSOCONGRESSO COMPETÊNCIAS PARA O FUTURO COMPETÊNCIAS PARA O FUTURO

COMPETÊNCIAS PARA O FUTURO

Guest Guest Guest Kharyna Rodrigues Kharyna Rodrigues Kharyna Rodrigues Especialista em Neurociência Especialista em Neurociência Especialista em Neurociência Aplicada à Educação Aplicada à Educação Aplicada à Educação Guest Guest Guest Valentim Conde Valentim Conde Valentim Conde Pedagogo Pedagogo Pedagogo Facilitadora Facilitadora Facilitadora Elaine Liess Elaine Liess Elaine Liess Psicóloga e Especialista em Psicóloga e Especialista em Psicóloga e Especialista em Neurociência Aplicada à Neurociência Aplicada à Neurociência Aplicada à Educação Educação Educação

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Olá Congressista,

Este material foi elaborado para complementar o seu aprendizado a partir do conteúdo

ministrado na palestra. Nele, você vai encontrar textos de apoio e sugestões de materiais

multimídia que vão te ajudar a fixar os conceitos apresentados pelos palestrantes.

Esperamos que tanto a palestra quanto este material te inspirem a pensar nos desafios

que surgem a cada dia e quais as competências desejáveis e necessárias para construir

uma nova perspectiva para o futuro.

Obrigada por participar da palestra e até a próxima!

CONGRESSO COMPETÊNCIAS PARA O FUTURO

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Com a capacidade de usar a linguagem para expressar suas necessidades, pensamentos e sentimentos, as crianças podem fazer amigos e gostar de brincar e estar com outras pessoas.

Estas são as crianças que, porque podem se comunicar, serão capazes de compreender e participar de uma comunidade maior. Essas crianças podem ouvir e aprender com os outros, discutir ideias e obter cada vez mais conhecimento do mundo em que vivem.

Comunicação na Infância:

como podemos ajudar as crianças a se comunicarem melhor?

Porém, aprender a se comunicar com eficácia não é uma tarefa simples. Para se comunicarem melhor e com mais facilidade, as crianças precisam de ambientes ricos em linguagem. A riqueza do ambiente linguístico em casa está ligada às habilidades de linguagem e alfabetização das crianças. Da mesma forma, o ambiente escolar é um local de grande valor para ajudar as crianças a aprender a se comunicar.

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Um ambiente seguro que permita que as crianças saibam que elas, suas ideias e formas de comunicá-las são valorizadas e respeitadas;

Um ambiente físico planejado para promover a comunicação;

Incentivo às convenções da comunicação, ajudando as crianças a aprender a olhar nos olhos, esperar o colega falar para depois responder e a negociar conflitos verbais.

As melhores escolas para crianças ajudam elas aprenderem a se comunicar por meio de:

Criando um ambiente seguro

“Não consigo falar com o Alberto”, reclama um professor. "Quando eu faço uma pergunta, ele nem olha para mim. Ele age como se não tivesse me ouvido."

Mesmo que as crianças em todo o mundo aprendam a se comunicar naturalmente, aprender a se comunicar com eficácia requer habilidade e prática.

Muitas crianças, como Alberto, podem não se sentir seguras o suficiente para se expressar livremente. As crianças precisam aprender que o que elas dizem será valorizado e claramente reconhecido.

Cada um de nós precisa de alguém com quem possamos realmente conversar. "Eu conto a ela coisas que não posso contar a mais ninguém. Sei que ela não vai rir de mim ou criticar", disse uma professora sobre sua melhor amiga. Todos, especialmente as crianças, devem sentir um certo grau de proteção e segurança antes de poderem se expressar livre e abertamente.

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Cada um de nós precisa de alguém com quem possamos realmente conversar. "Eu conto a ela coisas que não posso contar a mais ninguém. Sei que ela não vai rir de mim ou criticar", disse uma professora sobre sua melhor amiga.

Todos, especialmente as crianças, devem sentir um certo grau de proteção e segurança antes de poderem se expressar livre e abertamente.

Você pode construir essa proteção aceitando o jeito que as crianças falam em casa. As crianças não aprendem bem a linguagem sendo corrigidas ou criticadas.

Por exemplo, Carlinhos corre para a sala de aula e diz animadamente à professora: "Tia, tia, vi um cavalo a caminho da escola." A professora responde: "Meu nome não é Tia, pode me chamar de professora Carmem." Carlinhos começa de novo, com menos entusiasmo: "Profa. Carmen, vi um cavalo. Era um cavalo de verdade."

A professora diz: "Diga: 'Eu vi um cavalo', não 'vi um cavalo'". Desta vez, sem toda a empolgação, Carlinhos diz: "Sim, eu vi um cavalo". A professora corrige Carlinhos repetidamente, dizendo-lhe para dizer viu, não viu, até que Carlinhos parasse de falar completamente.

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As crianças aprendem a gramática correta ao ouvi-la sendo usada. Para estimular a disposição de Carlinhos em se comunicar, a professora poderia se concentrar nas notícias empolgantes que ele estava contanto, dizendo: "Nossa, você viu um cavalo! Conte-me mais sobre isso."

Repetir o que a criança disse, mesmo quando você muda algumas das palavras da criança, é reforçador. As crianças que são reforçadas por compartilhar suas ideias irão compartilhá-las novamente.

Valorizando as ideias das crianças

Falar com as crianças de maneiras que promovam a comunicação exige uma reflexão cuidadosa por parte do professor.

Os professores que param por um momento o que estão fazendo para ouvir uma criança, e que pensam sobre como ela vai reagir, incluindo maneiras de expandir as suas ideias, são aqueles que estão ajudando as crianças a adquirir habilidades de comunicação eficazes.

É uma coisa simples de fazer. Clara corre para sua professora com uma pintura recém-terminada que parece um rabisco de cores, dizendo: "Olha, olha! Fiz um quadro bonito." A professora para, senta-se com Clara e, juntas, olham para o quadro.

A professora descreve para Clara. "Olha, esta linha rosa atravessa toda a sua pintura. Os lugares amarelos são claros e ensolarados. Você deve ter gostado de pintar este quadro." "Sim", Clara responde com orgulho e, com confiança, ela acrescenta: "É uma pintura sobre ser feliz."

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Validando Emoções

Às vezes, valorizar as ideias das crianças pode ser um desafio.

Considere este cenário: Vanessa ficou com raiva o dia todo. Depois da soneca, sua raiva aumenta. Sem provocação, Vanessa ataca Alberto, chamando-o de "estúpido" por não sair do seu caminho.

Quando Vanessa levanta a mão para bater em Alberto, a professora entra e, segurando sua mão, diz: "Não posso deixar você machucar Alberto". Depois de atender Alberto, a professora se volta para Vanessa e diz: "Vamos procurar um lugar tranquilo para conversarmos".

Vanessa grita e bate na professora, gritando: "Você é idiota. Eu te odeio! Eu te odeio!" A professora responde calmamente: "Compreensivelmente, você está muito zangada. Você me odeia agora. Mas não posso deixar você machucar ninguém e não vou deixar ninguém machucar você."

Ao reconhecer a raiva de Vanessa, a professora dá a Vanessa um nome para seus sentimentos, estabelece limites para seu comportamento e responde a suas emoções. Ela reconhece os sentimentos de Vanessa sem humilhá-la. Vanessa aprende que mesmo quando seus comportamentos não são aceitáveis, ela é.

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Adicionar outro pensamento ou ideia às frases de crianças mais velhas deixa as crianças mais confortáveis e estimula as habilidades de comunicação.

“Não consegui encontrar minha mãe no shopping ontem à noite”, disse uma criança de 5 anos. A professora, ouvindo o tom de voz amedrontado da criança, responde: "Você deve ter se assustado. O que você fez?" levando a criança a dar uma descrição de sua situação.

Todos nós nos sentimos acolhidos quando alguém realmente ouve o que dizemos. Quando alguém reconhece nossos sentimentos e mostra que realmente se importa, expandindo ou confirmando o que dizemos, assim como acontece com as crianças, nos sentimos reconhecidos e valorizados.

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Preparando o Ambiente Físico

Como a comunicação ocorre dentro do contexto de fazer coisas juntos, é útil ter centros de aprendizagem organizados de forma que promova o trabalho conjunto em torno de um tema comum.

Em cada um dos centros, as crianças podem encontrar materiais que são cuidadosamente selecionados para promover a comunicação. As áreas de arte, música e linguagem devem conter materiais que motivem as crianças a expressar suas ideias.

Além de centros de interesse, esse ambiente possui matérias-primas. Caixas de papelão e madeira, pranchas de madeira e blocos ocos inspiram as crianças a trabalharem juntas, conversarem, negociarem e resolverem problemas. Como ninguém diz às crianças o que fazer com os materiais, elas se tornam os tomadores de decisão. Para fazer isso, eles terão que se comunicar uns com os outros.

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Modelando Comportamentos Adequados

Habilidades sociais e habilidades de comunicação andam de mãos dadas. As crianças que olham para a criança com quem estão conversando, que entendem o revezamento na comunicação e que sabem como resolver conflitos verbais são aquelas que fazem e mantêm amigos com facilidade.

Eles podem entrar ou sair de um grupo sem interromper a brincadeira e ficam à vontade com os adultos e seus colegas.

Crianças tímidas, ou aquelas que foram ensinadas que fazer contato visual é desrespeitoso, também podem ser orientadas a olhar para os outros quando estiverem se comunicando.

Usando fantoches, um professor ensinou uma criança a olhar para o fantoche, da mesma forma que olharia para a criança que está falando. Ela pediu a outra criança que praticasse a aparência falando consigo mesma no espelho.

As crianças que são ignoradas pelos outros e têm problemas para se comunicar podem não ter aprendido que precisam olhar para a criança que está falando ou para a criança com quem estão falando.

Você pode modelar o contato visual falando cara a cara com as crianças e dizendo-lhes o que está fazendo: "Sente-se comigo para que eu possa vê-lo quando falar com você".

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Ensinando o revezamento

A comunicação requer revezamentos. E para se revezar, as crianças devem saber como usar e compreender os sinais que o orador está dando.

Na troca de comunicação, o momento certo é muito importante. Se você esperar muito para responder à pausa do locutor, outra pessoa entrará e assumirá o comando. Mas se você não esperar o suficiente, interromperá a conversa da pessoa e causará uma discussão.

É uma tarefa difícil para uma criança saber quando é sua vez de falar. Eles precisam reconhecer sinais não-verbais, mudanças faciais ou mudanças no tom de voz que sinalizam quando é hora de falar.

Quando estão em grupo, as crianças pequenas podem ficar sobrecarregadas com a tarefa de se revezarem.

Você pode arranjar lugares e espaços nos quais uma criança possa conversar com apenas uma outra criança, praticando e aprimorando as habilidades de revezamento. Uma professora colocou um cobertor sobre uma mesa de jogo para dar às crianças um pequeno esconderijo para compartilhar ideias e segredos umas com as outras.

Aos 3 anos de idade, as crianças aprendem que uma pergunta exige que respondam, que revezem. Freqüentemente, porém, crianças de 3 anos não têm nada a dizer, então respondem com um "hmmm", um "OK", um encolher de ombros ou uma risada.

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Aprendendo a se comprometer

Aos 4 ou 5 anos de idade, as crianças com habilidade em se comunicar aprendem que se continuarem insistindo em uma coisa por muito tempo, perderão a luta.

As crianças aprendem que, se se comprometerem ("Eu serei o professor primeiro; depois você pode ser o professor"), elas podem manter a brincadeira em andamento e ainda ter as coisas do seu jeito.

As crianças que são capazes de negociar verbalmente com outras conseguem fazer isso porque sabem como levar em consideração o que a outra criança diz, quer e precisa.

Uma criança diz que sim, pega uma prancheta e um marcador e traz para o grupo. "Podemos nos inscrever", diz ela. As crianças, acostumadas a se inscrever em atividades ou eventos em sala de aula, concordam.

As habilidades de comunicação que as crianças adquirem na sala de aula da primeira infância são apenas o começo. Mas essas habilidades formarão a base sobre a qual as crianças podem construir métodos cada vez mais sofisticados de comunicação.

Professores comprometidos ajudam as crianças a aprender as habilidades de compromisso e negociação. Eles entram na brincadeira. Um grupo de crianças está brigando para ver quem vai andar de bicicleta. O professor pergunta se eles podem se revezar.

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Construindo Relacionamentos entre Pais e Professores

Para que o trabalho dos professores e da escola seja bem sucedido, é imprescindível que haja também uma boa comunicação entre pais e professores

Comunicação positiva entre pais e escolas beneficiam a todos. A maneira como as escolas se comunicam e interagem com os pais afeta a extensão e a qualidade do envolvimento dos pais em casa com a aprendizagem dos filhos.

Por exemplo, escolas que comunicam más notícias sobre o desempenho dos alunos com mais frequência do que reconhecendo a excelência dos alunos irão desencorajar o envolvimento dos pais, fazendo-os sentir que não podem ajudar efetivamente seus filhos.

Os pais também se beneficiam por estarem envolvidos na educação de seus filhos, obtendo da escola ideias sobre como ajudá-los e apoiá-los, e aprendendo mais sobre o programa acadêmico da escola e como ele funciona. Talvez o mais importante, os pais se beneficiam ao se tornarem mais confiantes quanto ao valor de seu envolvimento na escola. Os pais passam a valorizar mais o importante papel que desempenham na educação dos filhos.

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Benefícios para os professores

A pesquisa mostra que o envolvimento dos pais pode liberar os professores para se concentrarem mais na tarefa de ensinar as crianças.

Além disso, por ter mais contato com os pais, os professores aprendem mais sobre as necessidades dos alunos e o ambiente doméstico, informações que podem aplicar para melhor atender a essas necessidades.

Os pais envolvidos tendem a ter uma visão mais positiva dos professores, o que resulta em um melhor moral do professor.

Benefícios para os alunos

Existem evidências substanciais de que o envolvimento dos pais beneficia os alunos, incluindo o aumento de seu desempenho acadêmico.

Existem outras vantagens para as crianças quando os pais se envolvem: maior motivação para a aprendizagem, melhoria do comportamento, frequência mais regular e uma atitude mais positiva em relação aos trabalhos de casa e à escola em geral.

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Boa comunicação bidirecional

Uma boa comunicação bidirecional entre famílias e escolas é necessária para o sucesso de seus alunos. Quanto mais pais e professores compartilham informações relevantes uns com os outros sobre um aluno, mais bem equipados estarão ambos para ajudar o aluno a alcançar seus resultados acadêmicos.

Alguns meios de comunicação eficazes são: reuniões de pais e mestres; associações de pais e mestres ou conselhos comunitários escolares; pastas semanais ou mensais de trabalhos dos alunos enviadas para casa para revisão e comentários dos pais; telefonemas, e-mail ou site da escola, entre outros.

Surpreenda um pai

Os pais não estão acostumados a ouvir comentários positivos não solicitados de professores sobre seus filhos, especialmente em um telefonema da escola.

Imagine como você se sentiria, como pai, se fosse contatado por um professor ou pelo diretor da escola e lhe dissessem que seu filho ou filha está indo bem na escola ou que seu filho superou um problema de aprendizado ou comportamento.

Ao telefonar para compartilhar informações positivas com os pais, esteja preparado para que eles pareçam surpresos, mas de um jeito bom. A comunicação entre a escola e casa aumenta muito por meio do contato telefônico personalizado e positivo entre professores e pais.

Lembre-se de que, quando um telefonema da escola traz boas notícias, o clima entre a casa e a escola melhora. Quando você tem boas notícias para compartilhar, por que esperar? Faça a ligação e inicie um relacionamento positivo com um dos pais.

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Como os pais podem se comunicar melhor com seus filhos

Já falamos como é importante fomentar a comunicação interpessoal entre crianças com outras crianças, com professores e também entre professores e pais. Mas os pais também tem um papel muito importante nessa jornada.

A comunicação entre pais e filhos é muito importante e deve ser cultivada desde o início da vida dos filhos. Como pai, você não quer descobrir traumas da pré-escola do seu filho quando ele estiver no ensino médio. Saber como se comunicar com os filhos faz eles se sentirem que você se importa com eles.

A seguir, algumas dicas de comunicação para pais: Converse durante momentos casuais

O que você estava fazendo da última vez que conversou bem com seu filho? Provavelmente, estava caminhando ou dirigindo para a escola, cozinhando juntos, ou na hora do banho e, claro, na hora de dormir.

É mais fácil conversar nesses momentos e atividades porque pai e filho não estão olhando um para o outro. Na verdade, estamos em posição paralela. A maioria de nós acha que falar deve significar relacionar-se profundamente, mas as crianças na verdade se abrem no meio de fazer outras coisas, durante o que chamo de “meio-termo” da vida.

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Seja uma pessoa normal

Responda ao seu filho com emoção real. Não exagere nas reações, mas também não seja um terapeuta. Acenar com a cabeça, nomear sentimentos e refletir de volta é ótimo quando as crianças são extremamente pequenas ou estão chateadas, doentes ou com medo.

Mas para o acompanhamento diário, precisamos estar em contato com suas vidas, é muito melhor responder como uma pessoa real. "Você está brincando comigo. O que o Roberto fez, Lucas?" "Eu adorei o que você disse a Manuela, isso comove meu coração." Afinal, as respostas genuínas não fazem você querer compartilhar mais também?

Incentive a alfabetização emocional

Ajude seus filhos a contar a história. Nós nos concentramos nos estudos, mas nossos filhos também precisam ser emocionalmente alfabetizados, capazes de contar uma história do início ao fim.

Os problemas são melhor resolvidos quando podemos contá-los a outra pessoa e encontramos soluções juntos.

As crianças podem demorar um pouco para chegar ao ponto e deve existir uma sequencia clara. Mas desacelere por dois minutos para fazer perguntas como: “Quem estava lá? O que eles disseram? O que aconteceu depois?"

Isso ajuda seu filho a se sentir ouvido e mostra que você está interessado na história toda. Nossos filhos podem perceber quando estamos interessados na história.

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Você conta também

Fale sobre você se quiser que seus filhos falem sobre si mesmos. Na próxima vez, no jantar, passe alguns momentos falando sobre o seu dia. Seu filho vai interromper e eu garanto que você não vai chegar ao fim da história.

A razão pela qual é um gatilho de conversa é que quando você fala sobre si mesmo, isso lembra as crianças sobre coisas em sua memória que aconteceram três horas antes. Por exemplo, se você disser: “Tive uma discussão com um dos meus amigos do trabalho”, seu filho pode muito bem responder: “Tive uma briga com a Olívia durante a educação física”.

E uma observação especial sobre a hora do jantar: frite a comida, não seus filhos. Perguntas intermináveis, como “Como foi a escola?” são matadores de conversas.

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Dê conselhos.

É difícil de acreditar, mas nossos filhos precoces do século 21, em qualquer idade em que estejam, ainda anseiam por direção.

Depois da história, depois de você ter respondido ás dúvidas deles, discuta juntos como seu filho pode lidar com uma situação desafiadora de maneira diferente na próxima vez. Peça as ideias dele e não tenha medo de dar as suas.

Tente não fazer sermões e preste atenção aos sinais sutis de que está se alongando muito. Seja breve e use sua sabedoria de vida como guia. Comece com: “Sei que minha experiência não é nada parecida com a sua, é muito diferente agora”, já que até as crianças precisam se sentir separadas o suficiente para descobrir o que funciona.

Um conselho poderoso significa reconhecer seus próprios limites para ajudar as crianças a tomar decisões sem você. Diga a eles: “Não posso estar lá para tomar a decisão sobre compartilhar esse brinquedo ou compartilhar esse segredo com a sua colega, mas eis o que acho que vai acontecer”.

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A Criança em Desenvolvimento - Helen Bee e Denise Boyd

Edição nova e atualizada, com novos tópicos e um projeto gráfico que facilita a aprendizagem, de um livro mundialmente consagrado na área da psicologia do desenvolvimento. Utiliza uma estrutura organizada conforme as diversas aquisições desenvolvimentais (desenvolvimento cognitivo, da linguagem, perceptual, entre outros).

Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin - Solange Jobim e Souza Abordando temas atuais do campo das ciencias humanas, a autora traz as dimensoes etica e estetica para o centro do debate sobre o conhecimento humano. Fornece ao leitor uma reflexao critica sobre o empobrecimento da experiencia e da linguagem do mundo moderno, alem de percorrer obras de Bakhtin, Vygotsky, Benjamin, Lispector, Guattari e Pasolini.

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Ao sobrecarregar as crianças com grandes expectativas e microgerenciar suas vidas a cada passo, os pais não estão ajudando. Pelo menos, é assim que Julie Lythcott-Haims vê. Com paixão e humor irônico, o ex-reitor dos calouros em Stanford defende que os pais parem de definir o sucesso de seus filhos por meio de notas e notas em testes. Em vez disso, ela diz, eles deveriam se concentrar em fornecer a ideia mais antiga de todas: o amor incondicional.

A Dra. Brenda Fitzgerald está aproveitando a prática simples de conversar com bebês e crianças pequenas para nutrir seus cérebros e prepará-los para um melhor desempenho na escola e na vida.

Construir uma comunicação positiva com as crianças é muito importante. Veja porque neste vídeo produzido pelo canal Psy Logic Drawing.

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Somos uma empresa especializada em cursos para públicos com os mais variados interesses e necessidades.

Nossa história começou em 2009, como Inédita Cursos, oferecendo cursos sobre neurociência para todos que precisam entender o ser humano a partir do entendimento do funcionamento cerebral. Mais de 10 anos se passaram e hoje, como Instituto Conectomus, estamos expandindo nossa grade de cursos com o objetivo de criar competências para o futuro.

Acreditamos que a conexão entre as diversas áreas do conhecimento pode mudar a forma como nossa sociedade se desenvolve e gera valor e qualidade de vida para todos. Que tal juntar tecnologia com psicologia, neurociência e antropologia, psiquiatria com artes, sociologia com filosofia e ciência de dados? Queremos conectar saberes, promover discussões e ajudar o ser humano a dar o salto qualitativo que precisamos para continuarmos sendo imprescindíveis para o mundo em que vivemos.

O nome Conectomus foi inspirado na palavra Conectoma, que refere-se ao mapeamento dos circuitos neurais, que conectam nossas experiências, memórias e conhecimentos que acumulamos ao longo da vida.

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Referências

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