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PODER JUDICIÁRIO SÃO PAULO

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PODER JUDICIÁRIO

SÃO PAULO

SEGUNDO TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL

Décima Câmara

APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 555.857-0/1 – SÃO BERNARDO DO CAMPO

Apelantes: Juízo de Direito ex officio

Instituto Nacional do Seguro Social Tomas de Souza Moura (Adesivo)

Apelado: As partes

REEXAME NECESSÁRIO. Lei nº 9.469, de 1997, art. 10. Equiparação da entidade autárquica à Fazenda Pública. Entendimento que beneficia o hipossuficiente, por evitar possível interposição de recurso constitucional que exigirá maior tempo para entrega da prestação jurisdicional. Conhecimento.

DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO. TENOSSINOVITE, SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO, EPICONDILITE, TENDINITE E BURSITE. Nexo causal e incapacidade parcial comprovados. Constatada a moléstia e evidenciada sua ligação com as exigências do trabalho desempenhado pelo obreiro, cabível é o benefício acidentário.

REABILITAÇÃO. Providência administrativa de interesse do INSS, que devia ter sido produzida na fase do contraditório e/ou no curso da instrução. Prevalência da conclusão pericial quanto ao caráter definitivo da incapacidade.

TERMO INICIAL. A prestação reconhecida em Juízo é devida desde a perícia administrativa, quando o INSS, ciente, recusou-se ao atendimento.

HONORÁRIOS DE ADVOGADO. Arbitramento em 15% sobre as prestações vencidas até a data da sentença e mais um ano das vincendas. Entendimento dominante. JUROS. CONTAGEM. Os juros moratórios, devidos desde a citação, contam-se englobadamente até essa data sobre as prestações vencidas anteriormente, e depois incidem de forma decrescente, mês a mês.

Voto nº 3.708

Visto.

TOMAS DE SOUZA MOURA ingressou com Ação de

Prestações por Acidente do Trabalho contra o INSTITUTO NACIONAL

DO SEGURO SOCIAL, qualificação e caracteres das partes nos autos,

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alegando que na realização de seu trabalho, tornou-se portador de

lesão por esforços repetitivos e Síndrome do Túnel do Carpo.

Encartados os laudos firmados pelo Perito Judicial e

pelo Assistente Técnico do Requerido e vencida a instrução, houve

entrega da prestação jurisdicional, sendo o INSS condenando aos

pagamentos do auxílio acidente de 50% a partir da citação, abono

anual, juros de mora de 0,5% ao mês a contar da data da citação,

honorários de Advogado de 15% sobre as parcelas vencidas até a

sentença, salários do Perito e Assistente Técnico, reembolso das

despesas comprovadas, traçando a decisão os parâmetros para a

atualização.

Recorreram:

1- O MM. Juiz de Direito ex officio.

2- O INSS. Persegue a reforma da decisão enfatizando

que não existe incapacidade laborativa pois

“... a patologia sofrida pelo

obreiro é passível de tratamento, com cura total ...”

(folha 101)

, e que

“... o

MM. Juiz ... deveria ... fixar um prazo razoável para o INSS ministrar ao

Apelado sua reabilitação profissional ...”

(folha 101)

. Pede ainda a redução

da verba honorária para 10% das parcelas vencidas até a data da

sentença

“... excluindo-se as parcelas vincendas ...”

(Folha 101)

e que o

termo inicial do benefício deverá ser a data do laudo médico.

3- De forma adesiva o Segurado TOMAS DE SOUZA

MOURA. Pleiteia que o termo inicial do benefício seja a data da

comunicação administrativa (24.9.96), que os honorários de Advogado

sejam fixados em 15% sobre as parcelas vencidas até liquidação mais

um ano das vincendas e que os juros de mora devem ser fixados

“...

de acordo com o entendimento desta E. Corte ...”

(folha 115)

.

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Os recursos foram respondidos.

A PROMOTORIA DE JUSTIÇA opinou pela acolhida do

recurso Adesivo e pelo não provimento do apelo do INSS. A

PROCURADORIA DE JUSTIÇA inferiu pelo não conhecimento do

recurso de ofício, pelo não provimento do apelo do INSS e pela

acolhida do Segurado.

É o relatório, adotado no mais o da r. sentença.

Tem aplicação às ações acidentárias a ordem de

reexame necessário da sentença proferida contra o INSS. A matéria

foi tratada pela Medida Provisória nº 1.561, de 1997, e na

subseqüente Lei nº 9.469, de 1997, que, no artigo 10 manda aplicar às

Autarquias o disposto no artigo 475,

caput

, inciso II, do Código de

Processo Civil.

Inqüestionável a natureza autárquica do ente

previdenciário, em que pese sua atuação como segurador de

empresas privadas. Daí sua equiparação à Fazenda Pública para os

fins de reexame obrigatório das decisões de primeiro grau que lhe

sejam desfavoráveis.

A mesma Lei nº 9.469/97, em seu artigo 1º, prevê a

possibilidade de acordos ou desistências de recursos voluntários por

parte das autarquias. Em igual sentido dispõe a Lei nº 8.213, de 1991,

no artigo 131, conforme redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997.

Mas nem por isso se há dizer incompatível o preceito

com a revisão procedida através do chamado recurso de ofício. Basta

lembrar que, em processos em que seja parte a Fazenda também se

poderia aventar a hipótese de transigência ou desistência de recurso,

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procedimento excepcional que, todavia, não afasta a norma genérica

do artigo 475, inciso II, do Código de Processo Civil.

Não constitui novidade essa previsão de reexame

obrigatório no campo da legislação infortunística. Existiu norma

expressa, a respeito, na Lei nº 5.316, de 1967, em seu artigo 15, § 5º.

Com a superveniência de outros diplomas, até a (vigente) Lei nº 8.213,

de 1991, desapareceu aquela determinação, mas a questão restou em

aberto, sem previsão em sentido contrário. Por isso é que não se há

dizer incompatível o sistema de lei vigente com a norma especial

agora reintroduzida pela Lei nº 9.469, de 1997.

Há entendimentos respeitáveis em sentido contrário.

Enquanto a jurisprudência não se posicionar afigura-se,

permissa

vênia

, de melhor política econômica para o Segurado o conhecimento

e a apreciação do recurso de ofício, evitando-se a interposição de

recursos constitucionais

1

que, sem dúvida, demandariam tempo bem

maior para possível execução da decisão que lhe for favorável.

Encontram-se comprovados o nexo etiológico e a

incapacidade parcial para o trabalho. A prova médico-pericial concluiu:

“... O autor apresenta TENOSSINOVITE NOS PUNHOS, SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO À DIREITA, EPICONDILITE BILATERAL, TENDINITE SUPRA-ESPINHOSO À DIREITA, BURSITE SUBACROMIAL À DIREITA.

(...)

No presente caso, o perito admite o nexo entre estas moléstias e o trabalho desde que o autor prove que, na sua atividade

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diária na empresa, estava exposto aos fatores agressivos citados.” (folhas 46 e 50 - grifos do original).

A testemunha ANTONIO JOÃO DA SILVA,

compromissada, declarou:

“... trabalhamos na mesma empresa (...) O serviço que o autor realizava no primeiro setor era repetitivo e consistia em soldar em diversos pontos chapas de ferro, que posteriormente são utilizadas para montagem de veículo. Hoje o autor trabalha também com pontiadeiras, mas com atividade menos repetitiva, utilizando-se inclusive, de máquina de acionamento por pedal. ... “ (folha 87).

O nexo causal foi reconhecido pelo INSS, em sede

administrativa:

“... DIAGNÓSTICO: Neuropatia perifica sugestiva de sindrome do tunel do carpo.

AVALIADO POR OU PELO: Médico da Perícia do INSS em 14.10.96 - Caracterizado como Doença Profissional ...” (folha 37).

O parecer do Assistente Técnico da Autarquia não faz

frente ao bem fundamentado laudo do Perito Judicial.

As cavidades das articulações são conhecidas como

cavidades sinoviais. Normalmente, essas cavidades estão vazias, a

não ser por uns poucos milímetros de líquido viscoso (sinóvia) que

lubrifica o movimento das superfícies umas contra as outras. Mas, em

certas ocasiões anormais podem intumescer-se e a causa mais

freqüente desse processo é infecção.

É sabido que a tenossinovite é uma afecção

inflamatória não infecciosa, correspondente aos reumatismos de

partes moles, que ocorre normalmente entre trabalhadores que

exercem atividades manuais, como no caso em questão.

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“... A atual organização industrial, voltada para a obtenção progressiva de maior produtividade, acabou impondo ao trabalhador um esquema especializado no qual, ao operar equipamentos ou instrumentos, ao realizar funções em linha de montagem, ou ainda em digitação de dados ao longo da jornada de trabalho, executa movimentos de repetição ou sob esforço físico, ao ritmo da máquina, muitas vezes em posturas inadequadas, atuando também fatores como a temperatura, vibração ferramental, entre outros.

Desta forma, executa movimentos geralmente com os membros superiores, que acabam por determinar distúrbios de ordem inflamatórios nos sistemas neuro, músculo ou tendinoso, atualmente rotulados sob a denominação de Lesões por esforços repetitivos, reconhecidas pela sigla LER (...)

Entre as afecções, dos membros superiores causadas por movimentos de repetição (...) encontram-se, entre outras:

Bursite (...) resulta do choque da grande tuberosidade do úmero, da longa porção do tendão do biceps e do tendão do músculo supra-espinhal, com o arco córaco-acromial, quando do movimento de elevação e/ou abdução do braço.

Em certos indivíduos (com maior predominância os do sexo feminino), pode haver determinadas alterações dessas estruturas que, com a freqüência do choque, acabam por causar um processo irritadiço local, exteriorizado clinicamente por dor na região antero-lateral do ombro durante os movimentos mencionados

Epicondilite (...) apresenta-se nos esportistas ou àqueles que exercem profissões onde há necessidade de se efetuar repetidos movimentos de pronação e supinação com o cotovelo em extensão (...) é produzida pela ação dos músculos que se concentram em pequena superfície de inserção, e que apresentam uma implantação contrária ao sentido dos feixes musculares, isto é, perpendicularmente. Assim, há desproporção entre a potência muscular e sua pequena e mal orientada superfície de inserção.

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Síndrome do Túnel do Carpo (...) suscita um conjunto de manifestações neurológicas, decorrentes da irritação mecânica do nervo mediano no seu trajeto sob o ligamento anular do punho, inextensível.

Como nas demais síndromes canaliculares a tradução clínica dada ao carpo é essencialmente sensitiva.

Para criar a neuropatia dois fatores se associam: Um

estático, o desfiladeiro inextensível, e o dinâmico, a mobilidade

articular (estreita vizinhança da zona crítica com articulação muito móvel). Um terceiro fator, patológico (inflamatório, tumoral, ou congênito), inconstante, pode potencializar a síndrome.

Tenossinovite (...) É a inflamação sinovial de um tendão (...) Acomete as bainhas dos músculos extensores no punho, na mão, e no dorso da mão.

Pode ser causada por microtraumatismos repetidos e duradouros entre os profissionais sujeitos a movimentação constante dos dedos e do punho (...) O processo inflamatório é o resultado da fricção que o deslizamento dos tendões provoca no interior de suas bainhas (...) As tenossinovites de origem ocupacional são afecções inflamatórias não infecciosas, compreendidas no capítulo dos reumatismos de partes moles, quer ocorrem em atividades que exigem movimentos rápidos, freqüentes e duradouros dos membros, principalmente os superiores, sobretudo dos dedos, do punho e do antebraço (...) Clinicamente a doença se apresenta sob as formas:

a)- Aguda

b)- Recidivante

c)- Crônica

Na aguda há dor de pequena ou média intensidade aos movimentos ativos dos dedos ou do punho, que se exercem com certa dificuldade.

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Pode haver aumento de volume discreto ao longo dos tendões acometidos, onde percebe-se turgor de intensidade variável. Pode haver crepitação tipo coriácea, chegando mesmo a ser audível.

Não há rubor. A doença não altera a bioquímica do sangue e nem se revela ao RX. O diagnóstico nesta fase é puramente clínico. A forma aguda melhora ou cura-se rapidamente com o repouso, com a imobilização, e o uso de antinflamatórios. O diagnóstico então só é possível em plena fase aguda, pois passada esta os sintomas desaparecem.

Na forma recidivante a tenossinovite ocupacional apresenta-se com as características apontadas, pode reaparecer quando a atividade é mantida ou retomada em idênticas condições.

Na forma crônica a doença manifesta-se com a mesma intensidade quanto a dor, mas os movimentos podem estar bloqueados, o que é passível de tratamento cirúrgico. 2.”

Constatada a moléstia e evidenciada sua ligação com

as exigências do trabalho desempenhado pelo obreiro, cabível é o

benefício acidentário.

“Sendo o obreiro portador de lesões por esforços repetitivos, com reconhecido vínculo ocupacional, e bastando retornar à função pregressa para que apresente recidiva de seu quadro clínico, com todos os sintomas incapacitantes, faz jus ao auxílio-acidente pertinente 3”.

Não há que se falar em prévio certificado de

reabilitação. Era providência administrativa de interesse do INSS que

devia ter sido produzida na fase do contraditório e/ou no curso da

instrução. Nada veio a respeito, de sorte que merece prevalência, para

os fins desta ação, a conclusão pericial quanto ao caráter definitivo da

incapacidade diagnosticada.

2- Irineu Antonio Pedrotti, Doenças Profissionais ou do Trabalho, Ed. Leud, 1998, págs 69 a 76. 3- 2º TACivSP - Ap. s/ Rev. 501.607 - 9ª Câm. - Rel. Juiz CLARET DE ALMEIDA - J. 28.1.98. No

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Merece acolhida a pretensão de mudança do termo

inicial do benefício que deve ser o dia 14.10.96, data em que o Autor

foi periciado pelo INSS e, desde quando, este ciente, recusou-se ao

atendimento

(folha 37)

.

“O termo inicial do benefício concedido em juízo após negado no âmbito administrativo é a data em que foi realizado o laudo que reconheceu ou deixou de reconhecer existente a moléstia, nos

termos do artigo 23, da Lei 8213/914”.

Os honorários advocatícios, segundo a orientação

dominante desta E. Corte, são arbitrados em 15% sobre parcelas

vencidas até a data da sentença e mais doze vincendas.

Não há conflito com a orientação emanada da Súmula

nº 111 do Colendo Superior Tribunal de Justiça, em exegese ao artigo

20, § 5º, do Código de Processo Civil, pois sua aplicação se restringe

à hipótese de imposição da verba sobre o montante da condenação,

que pode ser muito superior ao resultante do termo colocado na

sentença, em vista do tempo exigido para que se ultime a fase

executória.

“É sólida a orientação jurisprudencial no sentido de que a verba honorária nas ações referentes a acidente do trabalho deve ser de 15% (quinze por cento) do montante das prestações vencidas até a sentença, acrescidas de doze prestações vincendas 5”.

Os juros de mora devem incidir sobre o total dos débitos

acumulados até a citação, englobadamente e, após, de forma

4 - 2º TACivSP - Ap. s/ Rev. 549.800-00/1 - 1ª Câm. - Rel. Juiz DIOGO DE SALLES - J. 30.6.99. No mesmo sentido: Ap. s/ Rev. 427.452 - 3ª Câm. - Rel. Juiz JOÃO SALETTI - J. 28.3.95; Ap. s/ Rev. 467.286 - 3ª Câm. - Rel. Juiz MILTON SANSEVERINO - J. 27.8.96; Ap. s/ Rev. 467.801 - 3ª Câm. - Rel. Juiz MILTON SANSEVERINO - J. 1.10.96; Ap. s/ Rev. 513.048 - 3ª Câm. - Rel. Juiz MILTON SANSEVERINO - J. 28.4.98; R. Ex-officio 527.706 - 1ª Câm. - Rel. Juiz VIEIRA DE MORAES - J. 27.10.98; Ap. s/ Rev. 543.878 - 10ª Câm. - Rel. Juiz IRINEU PEDROTTI - J. 7.4.99; Ap. s/ Rev. 553.495-00/8 - 3ª Câm. - Rel. Juiz FERRAZ FELISARDO - J. 17.8.99.

5 - 2º TACivSP - Ap. s/ Rev. 495.478 - 3ª Câm. - Rel. Juiz MILTON SANSEVERINO - J. 16.9.97. No

mesmo sentido: JTA 71/401, 77/191, 80/227, 80/232, 83/254, 83/444, 84/402, 86/268, 88/344,

91/338, 96/319, 100/272, 106/370, 123/207, 147/359, 150/286, 150/356, 155/416; RT 553/167, 555/145, 555/147, 558/155, 567/156, 573/195; e várias outras.

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decrescente, mês a mês. É como dispõe a lei

6

sem distúrbios

jurisprudenciais.

A incidência global sobre as parcelas anteriormente

vencidas não afasta a regra legal de que o cálculo se inicia na data da

citação. Contam-se os juros desde essa data sobre o montante dos

atrasados e, daí, decrescentemente, mês a mês. É como dispõem os

artigos 1.536, § 2º, do Código Civil, e 219 do Código de Processo Civil,

sem distúrbios jurisprudenciais

7

.

Em face ao exposto, dá-se parcial provimento aos

recursos oficial e Adesivo do Autor e nega-se provimento ao apelo da

Autarquia.

IRINEU PEDROTTI

Relator

6 - Artigos 1.536, § 2º, do Código Civil, e 219 do Código de Processo Civil.

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