• Nenhum resultado encontrado

Construção de fotonovela com auxílio dos dispositivos móveis utilizado como estratégia de avaliação sobre estrutura e função das vitaminas no organismo/ The fotonovela constructed with the help of the mobile devices used as an evaluation strategy for int

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Construção de fotonovela com auxílio dos dispositivos móveis utilizado como estratégia de avaliação sobre estrutura e função das vitaminas no organismo/ The fotonovela constructed with the help of the mobile devices used as an evaluation strategy for int"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761

Construção de fotonovela com auxílio dos dispositivos móveis utilizado

como estratégia de avaliação sobre estrutura e função das vitaminas no

organismo

The fotonovela constructed with the help of the mobile devices used as an

evaluation strategy for intermolecular interactions in chemistry classes

DOI:10.34117/bjdv5n11-244

Recebimento dos originais: 10/10/2019 Aceitação para publicação: 22/11/2019

Emmanuelle Ferreira Requião Silva

Doutoranda em Química pela Universidade Federal da Bahia Professora de Química do extinto Colégio Estadual São Daniel Comboni

Instituição: Universidade Federal da Bahia

Endereço: Rua Barão de Jeremoabo, 147, Ondina, Salvador – BA, CEP: 40.170-115, Brasil E-mail: emmanuelle.uneb@yahoo.com.br

Simone Carvalho de Santana

Mestranda em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia Professora de Língua Portuguesa do extinto Colégio Estadual São Daniel Comboni

Instituição: Universidade do Estado da Bahia

Endereço: Rua Silveira Martins, 2555, Cabula, Salvador – BA, CEP: 41.150-000, Brasil E-mail: monecs1@gmail.com

Bruna Rosa da Silva Santos

Doutoranda em Química pela Universidade Federal da Bahia Instituição: Universidade Federal da Bahia

Endereço: Rua Barão de Jeremoabo, 147, Ondina, Salvador – BA, CEP: 40.170-115, Brasil E-mail: bruna.uneb@gmail.com

Idália Helena Santos Estevam

Doutora em Química pela Universidade Federal de Pernambuco Instituição: Universidade do Estado da Bahia

Endereço: Rua Silveira Martins, 2555, Cabula, Salvador – BA, CEP: 41.150-000, Brasil E-mail: iestevam@uneb.br

RESUMO

Para melhorar o processo de ensino-aprendizagem em Química, os professores buscam desenvolver e avaliar novas práticas pedagógicas que facilitem a aprendizagem e estimulem

(2)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 para o estudo. No ensino de Química, a utilização de imagens costuma ser um recurso muito utilizado, pois auxilia no desenvolvimento cognitivo. O avanço crescente de novas tecnologias digitais de informação e comunicação tornou os dispositivos móveis tão acessíveis aos estudantes, que estes apresentam grande domínio no uso criativo destes aparelhos. Estes aspectos, aliados à importância de colocar o aluno como protagonista do seu processo de aprendizagem, levaram à criação de uma atividade inovadora envolvendo fotonovelas, vitaminas e interações interpartículas. O presente trabalho avalia a atividade pedagógica de criação de Fotonovelas, utilizando o aplicativo PicsArt, disponíveis para dispositivos móveis, realizadas por alunos do Colégio Estadual São Daniel Comboni, em uma abordagem interdisciplinar entre Química e Língua Portuguesa. Foram produzidas 14 fotonovelas, distribuídas em três turmas da primeira série do Ensino Médio contendo 30 slides cada uma, utilizando como personagens os próprios alunos da turma. A análise do questionário respondido pelos estudantes indica que a atividade foi divertida, facilitadora, aplicável a outras disciplinas e inovadora. Esta atividade valorizou as potencialidades dos estudantes, promovendo o protagonismo, favorecendo uma aprendizagem significativa.

Palavras-chave: fotonovela, dispositivos móveis, estratégia de avaliação, ensino de química.

ABSTRACT

In order to improve the teaching-learning process in Chemistry, teachers seek to develop and evaluate new pedagogical practices that facilitate learning and stimulate study. In the teaching of Chemistry, using images is often a very common resource, as it assists in cognitive development. The growing advancement of new information and communication technologies has made mobile devices so accessible to students that they have great mastery in the creative use of these devices. These aspects, together with the importance of placing the student as the protagonist of their learning process, led to the creation of an innovative activity involving fotonovela, vitamins and interparticle interactions. The present work evaluates the pedagogical activity of creating photonovels, using the PicsArt application for mobile devices, carried out by students of the São Daniel Comboni State College, in an interdisciplinary approach between Chemistry and Portuguese. Fourteen fotonovelas were produced, distributed in three first grade High School classes containing 30 slides each, using as characters the students of the class. The analysis of the questionnaire answered by the students indicates the activity was fun, facilitative, applicable to other disciplines and innovative. This activity valued the potential of the students, promoting the protagonism and favoring a significant learning.

Keywords: fotonovela, mobile devices, evaluation strategy, chemistry teaching.

1 INTRODUÇÃO

Inúmeros desafios têm se apresentado aos professores, nas últimas décadas, em todas as áreas do conhecimento, resultando em um progressivo interesse nas pesquisas em ensino. Dessa forma, reflexões a respeito de novas práticas pedagógicas que estimulem a curiosidade

(3)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 e a motivação dos educandos para o aprender estão na atual agenda dos estudos de propostas inovadoras.

Portanto, a promoção de metodologias mais atrativas motiva o estudante da contemporaneidade. Gaião et al. (2016), reforçam que “muitos alunos que estão na escola e/ou na Universidade conhecem e utilizam as tecnologias móveis, possivelmente por fazerem parte da geração de nativos digitais”, ou seja, é um público que não teve muito contato com o impresso, pois já nasceu em contato com o digital. Nascimento, Padilha e Cid (2019), destacam a utilização de dispositivos pessoais que podem ser empregados a qualquer momento possibilitando o acesso a seus conteúdos. Dessa maneira, a escola e os professores precisam se adequar a essa demanda tecnológica.

Muitos alunos, no seu cotidiano, são usuários de jogos digitais (Paiva et al. 2017), redes sociais (Leite, 2017), aplicativos de química (Gresczysczyn, Camargo Filho e Monteiro, 2016) que facilitam atividades rotineiras que vão desde envios de mensagens instantâneas à diversão por jogos. Consequentemente, é de extrema relevância associar o uso das novas tecnologias às práticas educacionais e seus impactos na construção e ressignificação do conhecimento, dando à educação o dinamismo esperado pelos educandos.

Na interpretação do mundo através das ferramentas da Química, é essencial que se explicite seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção mental em contínua mudança (BRASIL, 2000).

Desse modo, há uma urgência de que haja um diálogo entre os saberes inseridos no atual currículo e aquele que os pratica no ambiente escolar. Uma vez que, é notório que o modelo tradicional não atende às demandas e exigências trazidas pela sociedade contemporânea. É necessário, portanto a adaptação da escola à nova realidade, flexibilizando suas ações, ressignificando seus valores, proporcionando ao sujeito perceber, compreender, criticar e, se necessário, alterar a prática pedagógica.

Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação (Perrenoud, 2000).

Transformar as práticas escolares é uma possibilidade a ser pensada, à medida que os professores possam refletir sobre os fenômenos sociais [...] para compreender as formas de

(4)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 produção cultural juvenil na contemporaneidade e, consequentemente, produzir outras representações de sujeito-aprendiz e de sujeito-professor (Gandolfo, 2005). Daí a importância do educador aproveitar o interesse dos alunos pelos novos meios de comunicação, para criar um ambiente contextualizado. Objetivando retirar os alunos do isolamento, indiferença e alienação que habitualmente frequentam as aulas (Kenski, 2008).

Vive-se uma cultura contemporânea ligada à interação e a interatividade colaborativa, em que habilidades e competências são exigidas. Assim, os alunos que ocupam os espaços escolares são os nativos digitais (Ferreira, Ribeiro e Cleophas, 2018) que utilizam as novas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) “e todos seus acervos de softwares e aplicativos” (Bernardo e Karwoski, 2017) não apenas para consumo de informações e produtos, mas também para se tornar colaborador e ator do próprio conhecimento e a sala de aula não pode estar distante dessa prática.

É necessário algo que potencialize a capacidade de interação, comunicação, acesso e armazenamento das informações. Na atualidade, é fundamental a construção dessas relações em meio aos mais variados artefatos tecnológicos. A cultura contemporânea está ligada à ideia da interatividade, da interconexão e da inter-relação entre pessoas, e entre essas e os mais diversos espaços virtuais de produção e disponibilização das informações (Kenski, 2013).

2 METODOLOGIAS ATIVAS E DISPOSITIVOS MÓVEIS NA EDUCAÇÃO

Várias metodologias ativas (Moreno e Heidelmann, 2017) estimulam e motivam os estudantes a terem uma posição de sujeito responsável no seu processo de conhecimento e, tornaram-se muito utilizadas no ambiente educacional. Já que as mesmas mobilizam atividade que é o contrário da passividade, são propostas de aprender fazendo, learning by doing, em que o professor não será o transmissor de conhecimentos e sim um mediador da aprendizagem. Sendo assim o aluno sai da posição de receptor para aquele que pesquisa, cria e produz.

(...) a internet passou a disponibilizar informações e conteúdos gratuitos de qualidade, e em abundância, para qualquer pessoa interessada, criando, assim, espaço para o desenvolvimento de metodologia mais ativas, nas quais o aluno se torna protagonista e assume mais responsabilidade sobre seu processo de aprendizagem (e o professor se torna um guia ao seu lado) (Mattar, 2017).

(5)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 A partir da tecnologia a aprendizagem pode ser pensada para além do espaço físico da escola e da sala de aula, levando o conhecimento para espaços informais e mais uma vez oportunizando que os alunos sejam também responsáveis pela produção de conhecimento. Logo, novas metodologias como a Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL), Aprendizagem Híbrida (blended learning) intermediadas pelas tecnologias digitais podem motivar os alunos a superar desafios e ampliar a colaboração entre alunos e na relação professor e aluno. Para Nichele e Canto (2016) as tecnologias digitais no ensino de química propiciam ao aluno o acompanhamento do conteúdo de maneira gradativa, para além das aulas presenciais.

Segundo Mattar (2017), “o processo de ensino-aprendizagem dá-se no meio social, com alunos interagindo uns com outros, realizando assim uma construção autônoma e ativa.” E essa prática faz com que bons alunos auxiliem aqueles que têm dificuldades, propicie relações de interação, permita os professores conhecerem melhor seus alunos e suas potencialidades, além de mudar substancialmente a gestão da sala de aula.

Tal prática, integrar sala de aula e ambientes virtuais, sendo prioridade uma relação de troca entre o mundo contemporâneo e o ambiente escolar. Assim sendo, os dispositivos móveis e as inúmeras possibilidades de comunicação constituem-se em ótimos recursos para fomentar o aprendizado, atualmente (Leite, 2014). Apesar de estarem presentes na vida das pessoas e já fazerem parte do cotidiano de alunos e professores, o seu uso ainda não tem sido apropriado de maneira eficiente pelo ensino formal.

Diariamente as pessoas, usam dispositivos móveis e é cada vez mais comum. Os inúmeros aplicativos, jogos e livros presentes nos aparelhos, além da facilidade de acesso a dados e informações de forma rápida tornam esses dispositivos (smartphones e tablets) atrativos tanto para uso pessoal, quanto profissional. Na perspectiva de Moreira e Simões (2017) o uso das ferramentas tecnológicas na educação contribui para um aprendizado mais crítico e reflexivo. Sendo assim, essa prática tem progredido para os espaços educacionais ampliando o aprendizado e a interação entre alunos e professores, trazendo modificações para o contexto sociocultural, emergindo diversos ambientes de aprendizagem, novas formas de ensinar e aprender.

Formar cidadãos autônomos em uma sociedade cada vez mais tecnologicamente complexa, sem escamotear a cultura local e global é, sem dúvida, papel da escola. E para cumprir esse objetivo, o ensino deve mobilizar múltiplos letramentos, ou seja, abordar diferentes mídias, diferentes semioses, em contextos culturais diversos (Rojo e Moura, 2012).

(6)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 Os dispositivos móveis têm sido utilizados em várias atividades e como artefato tecnológico na promoção e divulgação de imagens e produtos nas plataformas virtuais, possibilitando acesso a informações e comunicação de maneira rápida e eficiente e na educação, os dispositivos têm potencializado a aquisição de conhecimento em diversas áreas. Para a UNESCO (2013):

As tecnologias móveis estão em constante evolução: a diversidade de aparelhos atualmente no mercado é imensa, e inclui, em linhas gerais, telefones celulares, tablets, leitores de livros digitais (e-readers), aparelhos portáteis de áudio (...). No futuro, essa lista será diferente. Para evitar o terreno pantanoso da precisão semântica, a UNESCO opta por adotar uma definição ampla de aparelhos móveis, reconhecendo simplesmente que são digitais, facilmente portáteis, de propriedade e controle de um indivíduo e não de uma instituição, com capacidade de acesso à internet e aspectos multimídia, e podem facilitar um grande número de tarefas, particularmente aquelas relacionadas à comunicação (UNESCO, 2013).

Nessa perspectiva, as experiências de uso dos aplicativos e recursos tecnológicos utilizados no ensino como whatsApp (Moreira e Simões, 2017), photoshop (Gibin e Ferreira, 2013), photofiltre (Franco et al., 2007) e picsArt (Lopes e Lopes, 2017) proporcionam espaços em que a produção do conhecimento acontece de forma dialógica e colaborativa entre alunos e professores, uma vez que, esses programas de edição de imagem permitem que os alunos criem suas próprias narrativas como é perceptível nas produções de histórias em quadrinhos (Araujo, Santos e Silva, 2017), fotonovelas (Ferreira e Silva, 2011) entre outras.

Contrariando as necessidades, os docentes encontram dificuldades em associar os dispositivos tecnológicos às atividades pedagógicas, porém os mesmos entendem que os recursos digitais podem colaborar bastante na aquisição e mobilização de diversos conhecimentos para o aluno. Essa necessidade de associação impulsiona novas metodologias de ensino que exige uma postura mais atenta do professor pesquisador e reflexivo da sua práxis pedagógica (Montenegro e Fernandez, 2015).

No contexto da alta modernidade, é premente associar o ensino aos recursos das novas tecnologias, tendo em vista construir um processo de formação que acompanhe os nativos digitais e dê suporte às habilidades necessárias para que esses sujeitos circulem através das mídias e atuem na cultura participativa que emerge presentemente (Rojo, 2013).

(7)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 As novas possibilidades tecnológicas com intuito educacional estabelecem modificações positivas, nas salas de aula expandindo para outros ambientes informais de aprendizagem (Vieira, Bianconi e Dias, 2005). Propiciando uma maior motivação e colaboração que percorre desde a prática do docente ao conhecimento do aluno. Afinal, esse cidadão precisa atender às demandas sociais, culturais e de comunicação em uma sociedade altamente globalizada.

3 USO DOS RECURSOS DIDÁTICOS PARA FAVORECER O PROTAGONISMO JUVENIL

Um dos recursos que o professor pode trabalhar em sala de aula consiste em tornar o aluno protagonista da aprendizagem, em que há construção do conhecimento de forma que possa pesquisar, elaborar o material didático tendo o professor como mediador desse processo. Isso acaba tornando uma ferramenta que auxilia na avaliação do estudante através das suas competências e habilidades.

Avaliação mediadora, defendida por Jussara Hoffmann (1999), tem uma ação reflexiva e desafiadora por parte do professor, que pode contribuir no favorecimento de troca de ideias entre e com seus estudantes, visando à superação do saber transmitido, o qual se opõe ao modelo do “transmitir-verificar-registrar” com prática educativa fragmentada. Dessa maneira, a relação dialógica pode conceber a construção de saber enriquecido e carregado de significados, produzido por meio da compreensão dos fenômenos estudados, sendo esta a apropriação do saber pelo aluno. O professor nesta avaliação mediadora propõe intervenções que transformam a sua ação avaliativa em um momento de ação-reflexão-ação em sala de aula.

Uma das características de nossas sociedades contemporâneas está relacionada com a velocidade das mudanças que ocorrem nas esferas da produção e reprodução da vida social. Sem dúvida, os jovens são atores-chave desses processos e interagem com eles algumas vezes como protagonistas e beneficiários das mudanças (Carrano, 2012)

Os recursos didáticos, como ferramentas que auxiliam no processo de ensino e aprendizagem, viabilizam as interações existentes entre os pilares que compõem a educação, sendo eles: professor, aluno e conteúdo. Também apresenta como objetivo, aproximar o aluno do conteúdo trabalhado, antes dado superficialmente, em sala de aula mediante os estímulos

(8)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 sensoriais, físicos e cognitivos além de possibilitar as interações existentes entre os alunos. Ainda possui a capacidade de estimular a construção do conhecimento pelo aluno, sendo este protagonista do processo.

À vista disso, minimizando a dicotomia estabelecida no Ensino Tradicional onde os únicos recursos utilizados eram o livro e o quadro. Nesse âmbito, os professores tinham o conhecimento absoluto livre de críticas, argumentações e/ou sugestões por parte dos alunos. Para Leão (1999), na escola tradicional o indivíduo está fadado em armazenar informações das mais simples a mais complexas. E, mesmo com o decorrer dos anos a escola ainda se encontra com caráter tradicional atual.

Segundo Silva et al. (2017), o professor deve saber escolher o recurso didático adequado que estimule e ao mesmo tempo progrida no convívio diário tanto do professor quanto do aluno.

No contexto diário da sala de aula muitos recursos didáticos podem ser utilizados. A escolha depende de fatores como a visão do educador acerca do recurso, a finalidade de sua utilização, a disponibilidade financeira para sua aquisição e principalmente da aceitabilidade dos alunos (Silva et al., 2017).

O professor ainda deve considerar a heterogeneidade existente na sala de aula tendo em vista alunos cuja construção será dada de maneira mais rápida enquanto outros aprenderão mais lentamente. Assim, a escolha do recurso didático deverá alcançar todos os alunos. Nesse paradigma, a Teoria das Inteligências Múltiplas descrita por Gardner enfatiza que na sala de aula há vários tipos de habilidades cognitivas seja ela atribuída à lógica matemática até musical (Almeida et al., 2017). Um aluno poderá aprender através de avaliação escrita em contrapartida outros aprenderão com seminários. O Pluralismo Metodológico de Laburú reafirma as ideias de Gardner numa perspectiva onde o professor deverá utilizar mais de um meio metodológico para atingir o máximo de aluno possível respeitando as suas inteligências (Laburú, Arruda e Nardi, 2003).

Nesse meio termo, a Química, como ciência abstrata, requer a utilização de recursos didáticos que facilitem a compreensão dos fenômenos que a compõem. Muitas das linguagens e conteúdos trabalhados em sala não estão inseridas de forma direta no cotidiano dos estudantes, a exemplo de Interações Intermoleculares. Esse conteúdo muita das vezes é negligenciado pelos professores de Química no ensino médio que não dão a devida atenção para o conteúdo sendo ele importante na compreensão da densidade, solubilidade, temperatura

(9)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 de fusão e ebulição. Miranda, Braibante e Pazinato (2018) apontam as dificuldades estabelecidas pelo conteúdo Interações Intermoleculares no ensino médio onde os alunos confundem o conteúdo com ligações químicas além de não conseguir correlacioná-los com as propriedades das substâncias. O nível de abstração do conteúdo por ser complexo requer alternativas viáveis para melhor compreensão.

Todavia, muitas pesquisas revelam que o desenvolvimento do conteúdo de forças intermoleculares no nível médio não tem atendido a expectativa descrita pelos documentos oficiais. Em termos gerais, alguns resultados apontam que o ensino é ministrado sem o devido questionamento sobre a natureza e origem das diferentes interações e não são apresentados parâmetros energéticos para comparação entre interações e ligações químicas (Miranda, Braibante e Pazinato, 2018).

Como atividade lúdica, a fotonovela é um recurso pedagógico utilizado em outras áreas do conhecimento para facilitar o aprendizado. No estudo qualitativo mostrou ser eficiente na alfabetização sobre o risco de depressão na perspectiva dos imigrantes latinos (Hernandez e Organista, 2015) e no ensino de física foram construídas várias fotonovelas sobre a temática Termologia, no qual teve a elaboração realizada pelos estudantes do 2º ano do Ensino Médio que usaram o PowerPoint Microsoft para inserir os balões de diálogo nas fotos, tornando agentes ativos neste processo de aprendizagem (Bernardes, 2013). No entanto, pouco explorado no ensino de química, destaca-se a proposta didática com os conteúdos de química aliados às questões sociocientíficas que foram construídas pelos alunos do 3° ano do Ensino Médio contribuiu no envolvimento deles ao longo do processo pedagógico (Ferreira e Silva, 2011).

Este trabalho traz como prática inovadora a elaboração de fotonovelas usando os dispositivos móveis, cuja finalidade é favorecer o protagonismo juvenil dos estudantes durante o processo avaliativo sobre a temática de vitaminas e interações intermoleculares abordada de maneira contextualizada e interdisciplinar. Desta forma, foi utilizado os dispositivos móveis que possuem o aplicativo PicArts (recurso editor de imagens) para unir a fotografia do aluno (personagem) à uma imagem da internet, no intuito de facilitar o processo de aprendizagem.

4 METODOLOGIA

A proposta didática foi aplicada no período de setembro a dezembro, correspondendo à terceira unidade, do ano letivo de 2017, no Colégio Estadual São Daniel Comboni, localizado

(10)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 no bairro de Sussuarana Velha em Salvador, Bahia, Brasil. Nesta atividade participaram três turmas da 1ª série do Ensino Médio do turno matutino que totalizaram 78 estudantes. Em cada turma ocorreram oficinas interdisciplinares entre Química e Língua Portuguesa que participaram 39 alunos no 1A, 12 alunos no 1B e 27 alunos no 1C, nas quais foram lecionadas pelas duas primeiras autoras deste artigo, que discutiu as interações interpartículas, o processo de construção da fotonovela e o uso dos dispositivos móveis com o aplicativo PicsArt que contribuíram na elaboração deste material pedagógico. Nestas oficinas foram utilizados os artigos com os seguintes títulos: Vitaminas lipossolúveis em alimentos – uma abordagem analítica; Solubilidade das substâncias orgânicas; Interações interpartículas e As fotonovelas no ensino de química, para embasar as discussões.

No desenvolvimento da atividade do projeto interdisciplinar sobre “A importância das vitaminas (A, B, C, D, E e F) na sociedade contemporânea”, em que cada turma foi dividida em pequenos grupos. Neste contexto, cada subgrupo ficou com dois tipos de vitaminas para fazerem a elaboração do roteiro, contendo os tópicos a seguir: a importância e função das vitaminas no organismo, as fontes de alimento que contém estas vitaminas, a exigência diária recomendada, a prevenção de patologia por falta desta, a classificação de lipossolúvel ou hidrossolúvel e tipo de interação interpartícula presente quando esta substância fosse solúvel ou não em água.

Nessa perspectiva, os alunos foram responsáveis na elaboração dos seus roteiros e tinham que contextualizar essas informações com situações do dia-a-dia, sendo todo o processo mediado pelas docentes e baseado na teoria vygotsktyana. Depois, as equipes iniciaram as etapas de fotografias em espaços inter e extra escolar, em que os autores eram os próprios alunos que também se preocuparam com o figurino dos personagens. Na outra etapa, realizaram as montagens das fotos em que os discentes apagaram o cenário no fundo das imagens, no qual deixaram apenas a imagens dos estudantes, posteriormente, juntando as suas fotos modificadas com imagens escolhidas da internet (Google Imagens) para compor a nova cenografia. Por fim, eles acrescentaram os diálogos através dos balões de falas, isso tudo utilizando o aplicativo PicsArt baixado no celular. Em seguida, enviaram por e-mail as fotonovelas construídas no dispositivo móveis que foram baixadas no computador e cada imagem salva em um slide do PowerPoint Microsoft. Em reunião escolar foi conversado com os pais sobre este projeto interdisciplinar, para que eles permitissem e assinassem um termo de autorização de imagens dos seus filhos para divulgação em artigos e eventos educacionais.

(11)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 Na culminância deste projeto interdisciplinar foi utilizado o projetor de multimídia para apresentação das fotonovelas produzidas pelos estudantes. Estes usaram elementos do teatro na encenação de seus personagens para fazer a leitura dos diálogos, que favoreceram o protagonismo juvenil, através desta estratégia avaliativa. Os restantes da turma prestavam atenção durante apresentação desta atividade lúdica. Depois da apresentação deste projeto, foi por meio de um questionário semi-aberto em escala de Likert como método de coleta de dados, cujos resultados foram tratados por meio do programa Microsoft Office Excel do Windows na construção de gráficos, possibilitando a análise interpretativa dos dados referente a este processo pedagógico.

A avaliação do projeto trabalhado com os estudantes levou em consideração alguns critérios como: presença, envolvimento durantes as oficinas, assim como na construção da fotonovela, de forma a ficar notória a participação e aquisição do conteúdo proposto. Outro ponto fundamental para avaliação foi a colaboração do trabalho em grupo.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O projeto interdisciplinar esteve embasado em diversos aspectos para atender as demandas da sociedade contemporânea trazidas nos PCN+ (2002) como a experiência individual dos estudantes no ensino de Química e Língua Portuguesa, a demanda pessoal e social, a construção de conhecimento mediada pelos dispositivos móveis digitais e a interação entre os estudantes em um ambiente escolar que estimule o saber científico em espaços formais e não formais de aprendizagem.

A partir da proposta de estimular os discentes na aquisição do conhecimento de química e língua portuguesa por meio de fotonovelas foram produzidas 14 fotonovelas contendo 30 slides cada uma, distribuídas em três turmas da primeira série do Ensino Médio. Os alunos se empenharam bastante nas produções e como alguns já tinham o conhecimento dos aplicativos para diversão e uso do cotidiano, ficou perceptível que associar produção de conhecimento com tecnologia faz com que os alunos sintam-se muito mais motivados.

Mediante a análise das respostas à questão 1, “Na sua vida escolar algum professor usou a fotonovela como método de avaliação?”, foi unânime o “não” entre os estudantes, como forma de avaliação diagnóstica da oficina das duas disciplinas. Esta atividade apresentou características inovadoras como estratégia de avaliação durante o processo de ensino-aprendizagem aliada às tecnologias digitais conforme apresenta Rojo e Moura (2012).

(12)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 A proposta inovadora para elaboração de fotonovelas integrando Química e Língua Portuguesa foi percebida pelo quantitativo de alunos que participaram da produção. Dessa forma, a questão 2: “Você participou do processo de construção da fotonovela da sua equipe?”, teve como resposta “sim” 92% da Turma 1A, 92% da Turma 1B e 100% da Turma 1C. Ratificando que o processo de uma ação colaborativa e dinâmica, através dos dispositivos móveis proporciona maior interação e participação por ser uma tecnologia presente no cotidiano do aluno, conforme Gaião et al. (2016).

Em relação à questão 3, “Os aplicativos digitais são de fácil manuseio?”, obteve-se como resposta “sim” 87% de 1A, 83% de 1B e 89% de 1C, demonstrando que os estudantes têm habilidade no uso do aplicativo editor de imagens chamado de PicsArt que foi instalado nos dispositivos móveis. Em conformidade com Perrenoud (2000) é formar os estudantes para as novas tecnologias. Nesta etapa de construção do recurso didático, foram usados elementos do teatro no momento do ensaio de fotografias e linguagem híbrida (verbal e visual) habitual em HQs e fotonovelas, tornando o procedimento divertido, prazeroso e motivador na aquisição e consolidação dos conhecimentos, de acordo com Ferreira, Ribeiro e Cleophas (2013).

Ao responderem a questão 4: “Em relação à fotonovela como estratégia de avaliação nesta unidade escolar, eu achei:”, representado na Figura 1, obteve um grande índice de concordância das turmas acima de 74%, conceituaram como muito agradável e agradável. Já que a produção propiciou uma ação colaborativa entre os alunos, em que o conhecimento foi construído de maneira criativa e reflexiva, rodeada por uma atmosfera de satisfação. Essa prática corrobora com o pensamento de Mattar (2017), em que o processo de aprendizagem se dá no meio social, com alunos interagindo uns com outros.

(13)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761

Figura 1: Resposta das turmas para a questão 4

Através da análise das respostas da questão 5 “Você gostaria que a fotonovela fosse utilizada por outras disciplinas como forma de avaliação da unidade escolar?”, cujos resultados para “sim” foram 77% da 1A, 83% da 1B e 78% da 1C, mostrou-se que pode ser expandida para outras áreas. Validando que a interdisciplinaridade é positiva no processo de aprendizagem e que os estudantes se sentem estimulados a construir conhecimento. Essa ação colaborativa com diversas áreas do conhecimento permite superar práticas educativas fragmentadas por meio de avaliação mediadora em que o professor propõe intervenções, favorecendo a aprendizagem significativa defendida por Hoffmann (1999).

É relevante destacar que a questão 6 “O que você traria como sugestão para melhorar a fotonovela como estratégia de avaliação?” foi subjetiva e os estudantes tiveram a oportunidade de salientar suas impressões e/ou dificuldades, alguns alunos responderam: “Nada. Estava tudo excelente”; “Não tenho nenhuma sugestão por enquanto” e “Acho que está bom”, respectivamente. Mostrando que os estudantes não fizeram interferências críticas para possíveis mudanças, já que essa prática pedagógica não fazia parte da sua vida escolar. Sendo assim, o uso das ferramentas tecnológicas na educação contribui para um aprendizado mais crítico e reflexivo, conforme ressalta Moreira e Simões (2017).

(14)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 De acordo com as orientações curriculares para o Ensino Médio do estado da Bahia (OCEM/BA, 2015) para área de Ciências da Natureza, é necessário atender à uma articulação entre disciplinas, que enriquecem o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura, oportunizando a formação cidadã dos estudantes. Assim sendo, esse projeto interdisciplinar foi pensado para atender às demandas do “eixo 4 - As diversas faces das ciências da natureza: construção e evolução”. E dentre as competências “Reconhecer a importância do conhecimento químico no desenvolvimento da humanidade”. Portanto, abordar a temática vitaminas atrelada ao conteúdo de interações interpartículas na sociedade contemporânea, conscientizando da sua importância em uma alimentação saudável. As fotonovelas desenvolvidas tiveram como propósitos estimular as habilidades contidas na OCEM/BA (2015), tais como: compreender, explicar e identificar os conhecimentos químicos que influenciam no desenvolvimento da sociedade.

Em seguida, descreve-se o roteiro de duas fotonovelas, a primeira em que duas amigas moradoras do interior do estado da Bahia se encontram na vizinhança para um bate papo, sendo que uma delas reclama, descrevendo alguns sintomas. Nesse momento, surge um vendedor de frutas oferecendo sua mercadoria e aquela que descreve seus sintomas relata não consumir esse tipo de alimento. Logo a amiga decide levá-la à cidade vizinha, onde um nutricionista está fazendo consultas. Já no consultório o profissional a examina e pelos relatos conclui que faltam vitaminas na sua alimentação. A sequência de diálogos abaixo mostra como aconteceu a apropriação dos conteúdos de química (Figura 2).

(15)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 Na segunda fotonovela, dois amigos da época do Ensino Médio se reencontram em Paris e após a alegria da coincidência de estarem na mesma cidade, o rapaz convida a moça para um lanche, pois ele adora coxinha. No entanto, ela por ser uma estudante na área da saúde e ter realizado um cirurgia nos olhos há poucos dias, recusa e explica que sua dieta está restrita a frutas, logo em seguida convida-o para uma palestra que fará na universidade. A figura 3 mostra o que ocorreu durante a palestra.

(16)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761

Figura 3: Slides da fotonovela vitaminas na alimentação da turma 1B

Durante a produção observou-se que todos os estudantes tiveram sucesso na classificação das vitaminas (hidrossolúvel e lipossolúvel), informando os tipos de alimentos que contêm as vitaminas, o consumo diário por faixa etária e formas de prevenção. Entretanto, não houve a compreensão na identificação dos tipos de interações interpartículas em processos biológicos (entre a vitamina e a água ou entre a vitamina e o tecido adiposo), mesmo tendo sido sinalizado durante a construção do roteiro. Mas com a mediação dos professores no dia da culminância do projeto foi perceptível que alguns estudantes perceberam o equívoco e compreenderam o conteúdo, favorecendo a sua consolidação no processo de aprendizagem.

A aplicação de fotonovelas como recurso didático foi ressignificado como estratégia de avaliação, demonstrando uma grande participação dos estudantes das três turmas. Por ser uma atividade que também trabalhou a ludicidade, favoreceu a autonomia na elaboração dos roteiros e nas edições de imagens, em que a colaboração na confecção dos diálogos das escritas e reescritas foi fundamental na consolidação dos conhecimentos químicos, linguísticos e tecnológicos. Com isso, percebeu-se que práticas como essa incentivam a criatividade, o senso

(17)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 crítico e reflexivo, além de ser uma ampla oportunidade de estimular o protagonismo juvenil tão bem abordado por Carrano (2012).

6 CONCLUSÕES

A disponibilidade e acessibilidade de dispositivos móveis, o domínio e aplicabilidade demonstrados pelos estudantes despertou a criação de uma atividade lúdica, onde os estudantes participam ativamente do desenvolvimento de fotonovelas, do roteirista (quem elabora as cenas) ao diretor. Desse modo, o uso de aparelhos e aplicativos conhecidos pelos estudantes, facilita a utilização destes na criação das fotonovelas, em que o aluno atua ativamente no processo de construção das histórias.

Quando os estudantes atuam como protagonistas, além de serem os criadores das fotonovelas, é necessário pesquisar, estudar mais profundamente o tema abordado, levando-os a aprimorar o seu pensamento abstrato que auxilia a aprendizagem significativa sobre vitaminas e interações interpartículas. Sendo assim, a aplicação de fotonovelas como recurso didático foi ressignificado como estratégia de avaliação, demonstrando uma grande participação dos estudantes das três turmas.

O questionário de avaliação da atividade, respondido pelos estudantes, indica que foi divertida, fácil de ser realizada, inovadora, adequada ao tema escolhido, podendo ser utilizada em outras disciplinas. Comprovando assim, que este trabalho apresenta uma atividade pedagógica dinâmica, inovadora, utilizando aplicativos para dispositivos móveis em uma abordagem contextualizada onde o estudante está no centro do processo criativo, o que auxilia a aprendizagem significativa.

AGRADECIMENTOS

Aos ex-estudantes das turmas da 1ª série do Ensino Médio do extinto Colégio Estadual São Daniel Comboni, aos pais, à direção escolar e a coordenadora pedagógica Mara Rúbia do Nascimento Araujo Virgens por permitirem o acontecimento deste projeto interdisciplinar em 2017.

(18)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, R. S., CRISPIM, M. S. S., SILVA, D. S., PEIXOTO, S. P. L. A teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner e suas contribuições para a educação inclusiva: construindo uma educação para todos. Ciências Humanas e Sociais, v. 4, n. 2, p. 89-106, 2017.

ARAUJO, G. C., SANTOS, B. R. S., SILVA, E. F. R. Uma história em quadrinhos para ensino e aprendizagem do conteúdo princípio de Le Chatelier: uma proposta didática aplicada interligando a leitura e a teatralidade. Enseñanza de las Ciencias, N.º Extraordinario, p. 5111-5116, 2017.

BERNARDES, A. O. Fotonovelas no ensino de física: utilizando novas tecnologias em sala de aula. Revista Tecnologias na Educação, n. 9, p. 1-10, 2013.

BERNARDO, J. C. O., KARWOSKI, A. M. A leitura em dispositivos digitais móveis. Revista ETD - Educação Temática Digital, v. 19, n. 4, p. 795-807, 2017.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, DF, 2000.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+) Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, DF, 2002.

BRASIL. Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM). Ciências da Natureza. Salvador, BA, 2015.

CARRANO, P. A participação social e política de jovens no Brasil: considerações sobre estudos recentes. O social em questão, n. 27, p. 83-100, 2012.

(19)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 FERREIRA, T. V., RIBEIRO, J. S., CLEOPHAS, M. G. A ciência pelas lentes dos

smartphones: o potencial do aplicativo QR Code na formação inicial de professores de ciências

da natureza. Revista Thema, v. 15, n. 4, p. 1217-1233, 2018.

FERREIRA, W. M., SILVA, A. C. T. As fotonovelas no ensino de química. Química Nova na Escola, v. 33, n. 1, p. 25-31, 2011.

FRANCO, J. F., FRANCO, N. F., CRUZ, S. R. R., LOPES, R. D. Experiências de uso de mídias interativas como suporte para autoria e construção colaborativa do conhecimento. RENOTE – Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 5, n. 1, p. 1-20, 2007.

GAIÃO, O. T. V., JACON, L. S. C., OLIVEIRA, A. C. G., MELLO, I. C. A mediação de diálogos com heterogeneidade de linguagens entre formadores de professores e o processo de construção de um aplicativo móvel para o ensino de química. Revista Internacional de Aprendizaje en Ciencia, Matemáticas y Tecnología, v. 3, n. 1, p. 1-11, 2016.

GANDOLFO, M. Â. P. Formação de professores de ensino médio e (in)visibilidade de experiências de protagonismo juvenil. 2005. 249f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

GIBIN, G. B., FERREIRA, L. H. Avaliação dos estudantes sobre o uso de imagens como recurso auxiliar no ensino de conceitos químicos. Química Nova na Escola, v. 35, n. 1, p. 19-26, 2013.

GRESCZYSCZYN, M. C. C., CAMARGO FILHO, P. S., MONTEIRO, E. L. Aplicativos educacionais para smartphone e sua integração com o ensino de química. Revista de Ensino Educação e Ciências Humanas, v. 17, n. especial, p. 398-403, 2016.

HERNANDEZ, M. Y., ORGANISTA, K. C. Qualitative exploration of an effective depression literacy fotonovela with at risk latina immigrants. American Journal of Community Psychology, v. 56, n. 1-2, p. 79-88, 2015.

(20)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré–escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1999.

KENSKI, V. M. Educação e comunicação: interconexões e convergências. Educação & Sociedade, v. 29, n. 104 - Especial, p. 647-665, 2008.

KENSKI, V. M. Tecnologia e tempo docente. Campinas: Editora Papirus, 2013.

LABURÚ, C. E., ARRUDA, S. M., NARDI, R. Pluralismo metodológico no ensino de ciências Ciência e Educação, v. 9, n. 2, p. 247-260, 2003.

LEÃO, D. M. M. Paradigmas contemporâneos de educação: escola tradicional e escola construtivista. Cadernos de Pesquisa, n. 107, p. 187-206, 1999.

LEITE, B. S. M-Learning: o uso de dispositivos móveis como ferramenta didática no ensino de química. Revista Brasileira de Informática na Educação, v. 22, n. 3, p. 55-68, 2014.

LEITE, B. S. Ensino híbrido utilizando a rede social edmodo: um estudo exploratório sobre as potencialidades educacionais para o ensino de química. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 10, n. 3, p. 206-230, 2017.

LOPES, L. A., LOPES, P. T. C. O desenvolvimento do jogo Insekt GO e suas relações com o Pokémon GO e o ensino de Biologia. Informática na Educação: teoria & prática, v. 20, n. 3, p. 65-78, 2017.

MATTAR, J. Metodologias ativas para a educação presencial, blended e a distância. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017.

MIRANDA, A. C. G., BRAIBANTE, M. E. F., PAZINATO, M. S. Tendências do ensino e aprendizagem de forças intermoleculares a partir da análise de publicações em periódicos nacionais e internacionais. Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 17, n. 2, p. 394-419, 2018.

(21)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 MOREIRA, M. L., SIMÕES, A. S. M. O uso do whatsapp como ferramenta pedagógica no ensino de química. ACTIO: Docência em Ciência, v. 2, n. 3, p. 21-43, 2017.

MORENO, E. L., HEIDELMANN, S. P. Recursos instrucionais inovadores para o ensino de química. Química Nova na Escola, v. 39, n. 1, p. 12-18, 2017.

MONTENEGRO, V. L. S., FERNANDEZ, C. Processo reflexivo e desenvolvimento do conhecimento pedagógico do conteúdo numa intervenção formativa com professores de química. Revista Ensaio, v. 17, n. 1, p. 251-275, 2015.

NASCIMENTO, A. S. A., PADILHA, C. L. S., CID, M. M. S. Software educacional para dispositivos móveis para cálculo de capacidade de carga em sapatos isoladas. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 10, p. 17460-17471, 2019.

NICHELE, A. G., CANTO, L. Z. Ensino de química com smartphones e tablets. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 14, n. 1, p. 1-10, 2016.

PAIVA, J. C., MORAIS, C., ROSA, M. P. A., MOREIRA, L., EICHLER, M. L. Desenvolvimento profissional e cooperação internacional para professores de química: avaliação da intenção de mudança pedagógica após formação continuada no Porto, Portugal. Química Nova, v. 40, n. 1, p. 105-112, 2017.

PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

ROJO, R. Escola conectada: os multiletramentos e as TIC’s. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

ROJO, R., MOURA, E. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.

SILVA, A. C. M., FREITAG, I. H., TOMASELLI, M. V. F., BARBOSA, C. P. A importância dos recursos didáticos para o processo ensino-aprendizagem. Arquivos do MUDI, v. 21, n. 2, p. 20-31, 2017.

(22)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p.25972-25993 nov. 2019 ISSN 2525-8761 UNESCO. Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel. 2013. Disponível em https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000227770. Acessado em: 30 de outubro de 2019.

VIEIRA, V., BIANCONI, M. L., DIAS, M. Espaços não-formais de ensino e o currículo de ciências. Ciência e Cultura, v. 57, n. 4, p. 21-23, 2005.

Imagem

Figura 1: Resposta das turmas para a questão 4
Figura 3: Slides da fotonovela vitaminas na alimentação da turma 1B

Referências

Documentos relacionados

Por essa razão, a proposição de um sistema informatizado de apoio ao monitoramento dessas pragas de eucalipto, que fazem uso de cartões-armadilha adesivos amarelos, auxiliaria

A infestação da praga foi medida mediante a contagem de castanhas com orificio de saída do adulto, aberto pela larva no final do seu desenvolvimento, na parte distal da castanha,

We solve the generalized relativistic harmonic oscillator in 1 + 1 dimensions, i.e., including a linear pseudoscalar potential and quadratic scalar and vector potentials which

Selected studies were included in the meta-analysis if they met the following criteria: 1) case-control or cohort studies; 2) evaluating the association of the rs2435357 and

Benlanson (2008) avaliou diferentes bioestimulantes, (produtos à base de hormônios, micronutrientes, aminoácidos e vitaminas), confirmando possuir capacidade

Neste caso, o atendimento é feito através de ramal de ligação subterrâneo em baixa tensão, derivado diretamente da rede de distribuição, seja esta aérea ou

- um campo relativo ao seu próprio papel de actuação, no qual possui uma real autonomia e aplica o seu próprio saber. O papel do enfermeiro passa a ser não de subserviência, mas de