• Nenhum resultado encontrado

2587669 G Viana G Abreu bases da ortografia portuguesa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "2587669 G Viana G Abreu bases da ortografia portuguesa"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

The Project Gutenberg EBook of Bases da ortografia portuguesa by Gon alves Viana and Guilherme Abreu�

This eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included with this eBook or online at www.gutenberg.net

Title: Bases da ortografia portuguesa

Author: Gon alves Viana and Guilherme Abreu� Release Date: February 14, 2005 [EBook #15047] Language: Portuguese

Character set encoding: ISO-8859-1

*** START OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK BASES DA ORTOGRAFIA PORTUGUESA ***

Produced by Rita Farinha and the Online Distributed Proofreading Team. The images for this file were generously made available by Biblioteca Nacional Digital (hhtp://bnd.bn.pt).

BASES DA

ORTOGRAFIA PORTUGUESA POR

A. R. GON ALVES VIANNA� Romanista

G. DE VASCONCELLOS ABREU Orientalista

LISBOA

IMPRENSA NACIONAL 1885

_Impresso para circular gratuitamente_

(2)

Ex.^mo Sr.

Para respondermos s perguntas que nos teem sido feitas ac rca da� � ortografia adoptada pelos editores t cnicos da +Enciclop dia de� � �

ci ncia, arte e literatura--Biblioteca de Portugal e Brasil[1]+ temos a� � honra de dirijir a V. Ex. esta circular, e rogamos-lhe que fa a t o� � � conhecidos, quanto em seu poder esteja, os fundamentos em que essa ortografia assenta.

Os princ pios que servem de base reforma ortogr fica iniciada por n s� � � � ambos e usada ha dois anos pelo segundo signat rio desta circular, em� escritos particulares e oficiais, e em artigos publicados em alguns pap is peri dicos, s o resultado de estudo consciencioso e larga� � �

discuss o dos iniciadores. S o princ pios deduzidos ou antes express o� � � � dos factos glotol jicos examinados com rigor; s o todos demonstr veis, e� � � de simplicidade tal que os poder compreender a s intelij ncia, a nda� � � � que para ela sejam estranhos os estudos de glotolojia.

Vamos exp -los aprecia� � ��o p blica desde j , e assim come ar a� � � � preparar-se a cr tica de todos os indiv duos, que, por se prezarem de� � Portugueses, n o queiram que estranjeiros censurem n o haver, para a� � nossa formos ssima lingua, ortografia cient fica e uniforme a que deva� � chamar-se +Ortografia Portuguesa+.

No futuro Congresso que temos a peito convocar breve, essa cr tica ser� � o nico ju z a que todos n s os Portugueses havemos de nos sujeitar para� � � adop��o de ortografia portuguesa e rejei��o absoluta de toda ortografia individual, seja quem for seu autor.

[1] Est o publicados: o 1. vol. da Colec� � ��o cient fica A Literatura� � e a Reliji o dos rias na ndia , por G. de Vasconcellos Abreu; e o� � � � 1. vol. da Colec� ��o liter ria M goas de Werther , romance traduzido� � � � do orijinal alem o, de J.W. von Goethe, por A. R. Gon alves Vianna.� � O custo de cada volume de 300 r is, brochura, 400 r is, cartonado.� � � Estes volumes por serem os prime ros, e particularmente Werther ,� � � sa ram com erros tipogr ficos que n o devem ser levados conta do� � � � sistema de ortografia.

S o editores t cnicos A. R. Gon alves Vianna, G. de Vasconcellos Abreu� � � (a quem devem ser dirijidos os manuscritos e toda a correspond ncia),� S. Consiglieri Pedroso, em Lisboa.

S o editores-impressores Guillard, Ailland & C. , em Paris.� �

Todos n s, os que lemos, e mais a nda os que escrevemos para o p blico,� � � sabemos qu o diverjentes s o as ortografias das v rias Redac� � � ��es e estabelecimentos tipogr ficos. Teem escritores +suas ortografias+�

pr prias, como +as+ teem as imprensas particulares e as do Estado. E nas� do Estado s o diferentes +as ortografias+ da Imprensa Nacional e +as+ da� Imprensa da Universidade--estes plurais s o a express o real de um� �

facto, sem censura pessoal.

Com a exposi��o que vamos fazer dos princ pios mais jerais em que�

(3)

a todo o pa s capaz de pensar e ler, que o nosso intuito realizar uma� � das verdadeiras condi��es da vida nacional--exist ncia de ortografia� +uniforme e cientificamente sistem tica+ a que deva chamar-se�

+Ortografia Portuguesa+.

Sigamos dois bons exemplos a que largos anos deram ha muito j a san� ��o: o exemplo da Hispanha e o mais antigo da It lia. V. Ex. a quem� �

dirijimos esta nossa exposi��o, honrar-nos ha dando-lhe a maior

publicidade que puder; e por certo se julgar honrado se entender que� com essa publica��o presta bom servi o p tria a quem devemos ste� � � � respeito.

De V. Ex.�

+atentos veneradores+ Lisboa, outubro de 1885.

A. R. Gon alves Vianna. G. de Vasoncellos Abreu.�

BASES DA

ORTOGRAFIA PORTUGUESA

I

PRINC PIOS JERAIS DE TODA ORTOGRAFIA�

1. Uma l ngua um facto social; n o depende do capricho de ningu m� � � � � alter -la fundamentalmente.�

2. Como facto social produto complexo, vari vel por evolu� � � ��o pr pria� da sociedade cujas rela��es serve.

3. A ortografia o sistema de escrita pelo qual representada a� � � l ngua dum povo ou duma na� ��o num certo estado de evolu��o glotol jica.� 4. Esta representa� ��o deve ser exacta para todo o povo, para toda a na��o e portanto deve respeitar a filia��o hist rica.�

5. evidente, pois, que a ortografia n o pode ser especial dum modo de� � � falar, quer ste seja dum s indiv duo, quer duma prov ncia ou dialecto� � � � da l ngua.�

(4)

7. Na ortografia, por consecu ncia, n o se pode fazer uso de sinais que� � � indiquem pron ncia de uma qualquer letra vogal, excepto quando essa� vogal care a de ser pronunciada com modula� ��o especial para a distin��o conveniente do empr go sint ctico do voc bulo, ou a nda (e menos vezes� � � � em portugu s) para distinguir na grafia nica modos diferentes de� � silabiza��o.

8. Para se representar a enuncia� ��o carece-se de acentuar gr ficamente� o voc bulo, e a ortografia deve ser tal que, subordinada s leis de� � acentua��o na l ngua falada, mostre para qualquer voc bulo a sua s laba� � � t nica a quem desconhe a o voc bulo que l .� � � �

_Esc lio_.-- evidente que a acentua� � ��o gr fica in til na l ngua� � � �

escrita cuja constitui��o glotol jica a determina invari velmente: tal o� � latim cl ssico e as l nguas jerm nicas.� � �

II

PRINC PIOS PARTICULARES DA ORTOGRAFIA DA L NGUA PORTUGUESA� �

O ensino ortogr fico da l ngua portuguesa reduz-se, portanto, na� � pr tica, ao ensino de:�

I. Leis da acentua��o nos voc bulos s mplices e nos compostos.� �

II. Valor hist rico dos fonemas a nda proferidos e dos que j n o se� � � � proferem; influ ncia d stes s bre a modula� � � ��o da vogal precedente. III. Conhecimento dos ditongos e sua dissolu��o.

IV. Silabiza��o.

V. Hom nimos e par nimos.� � VI. Fun��o dos sufixos.

VII. Composi��o dos voc bulos e forma� ��o da per frase nos verbos, e uso� das encl ticas.�

Diremos d stes assuntos em outros tantos paragrafos, definindo, todavia,� primeiro, o que entendemos por ortografia portuguesa.

ORTOGRAFIA PORTUGUESA o sistema de escrita ou grafia representante

� � �

comum de todos os dialectos do portugu s falado; a sua base a hist ria� � � da linguajem portuguesa considerada como l ngua e como dialecto.�

(5)

Considerada como dialecto, estuda-se a linguajem portuguesa como evolu��o glotol jica neo-latina ou rom nica.� �

I--DA ACENTUA��O

1. A acentua� ��o marcada t nica e n o pros dica; n o determina� � � � � modula��o da letra vogal, determina a s laba elevada na enuncia� ��o do voc bulo.�

Esta s laba uma s e a mesma s laba para cada voc bulo na l ngua� � � � � � portuguesa em todo o pa s, com excep� ��es espor dicas mais ou menos� justificadas. Exemplos: _h tel, hotel; b n� � ��o, ben��o_.

_Esc lio._--A acentua� ��o gr fica sempre a de voc bulo que faz� � � excep��o regra jeral.�

2. O sinal gr fico da acentua� � ��o t nica por excel ncia o acento� � � agudo. Marca, por m, ste acento:--vogal t nica aberta em par nimos:� � � � _f sse, f sse; s co, s co; reis_ (pl. de _rei_), _r is_ (pl. de� � � � � _real_);--_i, u_ t nicos depois de outra vogal: _pa s_ (cf. _pais_),� � _re ne, mo nho, ru m_;--a vogal _u_ t nica depois de _g_ em _g e, g i_� � � � � � (cf. 4. ): _arg e, arg i_.� � �

3. Pode ser sinal gr fico da acentua� � ��o t nica o acento circunflexo, e� o ser especialmente nos casos em que no fonema t nico concorra� �

modula��o necess ria de _ , _, como fica exemplificado em o n mero� � � � precedente, e se v mais dos seguintes exemplos: _f r a_ (cf. _f r a_),� � � � � _mod lo_ (cf. _mod lo_), _soss go_ (cf. _soss go_), _c res_ (cf.� � � � �

_c res_), _c r_ (cf. _c r_ em _de-c r_), _v em_ (cf. _veem_, do verbo� � � � � _vir_), _d _ (cf. _de_), _d sse_ (cf. _d sse_), e a nda nos voc bulos� � � � � sem par nimos, quando eles sejam esdr xulos ou ox tonos terminados numa� � � dessas vogais seguida ou n o de _s_, tais: _p ssego, portugu s, f lego,� � � � merc _.�

4. O acento grave diferencial: indica sempre a pronuncia� � ��o

alfab tica pr pria da letra vogal alter vel, isto , suscept vel de ter� � � � � mais de uma pronuncia��o (_a, e, o_). Emprega-se na ortografia

exclusivamente em tres circunst ncias:--na crase da preposi� ��o _a_ com o artigo feminino _a, a_ + _a_ (ambos tonos) = ;--na s laba tona cuja� � � � vogal alter vel haja de se proferir aberta e tona com a sua pron ncia� � � alfab tica, para que se distinga o voc bulo de outro seu par nimo, ex.:� � � _cr dor_ (cf. _credor_), _pr gar_ (cf. _pregar_);--no _u_ de prolac o� � � _g e, g i_ quando se proferir tono (cf. 2. ): _arg ir, ag entar,� � � � � � ling��stica_.

_Esc lio._--Escrevemos _cue_ por _que_ (_q e_), _cui_ por _qui_ (_q i_);� � � ex.: _consecuente, consecu ncia_.�

5. Os voc bulos terminados em _a, o, e, as, os, es_, s o jeralmente� � � enunciados com acentua��o na pen ltima s laba; logo n o teem acentua� � � ��o gr fica marcada. Cf. 2. e corol rio de 7. _bis_.� � � �

(6)

sempre como excep��o, as di��es cuja grafia acentuada.�

6. Os voc bulos terminados em outra qualquer vogal (_i, u_), ou em� � vogal pura seguida de outra consoante que n o seja _s_, e os plurais� respectivos, s o jeralmente proferidos com acento na ltima s laba. Logo� � � n o teem acento gr fico.� �

6. _bis_. Todo voc bulo terminado d ste modo mas cuja acentua� � � ��o se faz noutra s laba tem o acento gr fico nessa s laba. Ex.: _pedi, pedis;� � � funil, 'funis; matiz; p nsil, p nseis; cascavel, cascaveis; peru,� � perus; Hindu, Hindus; Caramuru; tr bu, tr bus; P ru_.� � �

7. Os voc bulos cuja ltima s laba for em vogal nasal, ou em ditongo� � � � puro ou nasal, teem jeralmente a enuncia��o acentuada na s laba final.� Logo n o se lhes marca o acento na escrita. Ex.: _marfim; irm , irm s;� � � irm o, irm os; marau, maraus; andai, andais; louvei, louveis; Sim es;� � � Magalh es_. Cf. 2. paj. 7 e 13.� �

7. _bis_. Ser , por m, marcada a acentua� � � ��o d sses voc bulos quando ela� � se fa a noutra qualquer s laba. Ex.: _ rg o, Est v o_.� � � � � �

_Esc lio_.--Para os contratos absolutamente indispens vel, como bem o� � � viu o grande Ministro, distinguir os futuros dos pret ritos na 3.� �

pessoa do plural, sem empr go do acento gr fico, f cil de esquecer ou de� � � ser p sto depois do contrato escrito e assinado, distinguir-se h o,� � pois: _jurar o, juraram (jur r o); vender o, venderam (vend r o);� � � � � � prescindir o, prescindiram (prescind r o)_; etc.� � �

_Corol rio_.--Por ste motivo o ditongo _ o_, final tono de verbos,� � � � escrever-se ha id nticamente com _am_; e, por analojia, se escrever a� � s laba final dos voc bulos terminados pelo ditongo tono _ e_ com a� � � � grafia _em_. A acentua��o gr fica de tais voc bulos obedece ao princ pio� � � 5. Ex.: _honram, viajam, ordem, viajem, p rem, alem_ (= _ lem,_ v.� � � _alar_).

_N.B._ Pelo princ pio 5. _bis_ devemos escrever e escrevemos: _por m,� � � ningu m, tamb m, al m_, etc.; dever amos, todavia, usar da ortografia:� � � � _por e, ningu e, tamb e_, etc. Deix mos ste ponto para o Congresso.� � � � �

a nda evidente que os plurais d stes nomes seguem an logamente a regra

� � � �

dada para os plurais dos nomes em _a, o, e_; assim: _ordens, viajens, (_ rd es, vi j es_).� � � �

8 Os voc bulos compostos teem na escrita a acentua� � ��o dos seus

s mplices respectivamente marcada em obedi ncia aos princ pios que ficam� � � expostos.

II--DOS FONEMAS E SUA REPRESENTA��O POR LETRAS CONSOANTES

Dois princ pios absolutos determinam a exclus o de consoante in til; e� � � quatro ordens de outros factos decidem a adop��o cient fica de�

representa��o de fonemas articulados. S o estes factos:�

(7)

_b)_ valores pr ximos confundidos pela falta de observa� ��o da

articula��o: _s, x; g_(_a_), _g_(_ue, ui_); _g_(_e, i_), _j_; _c_(_a, o, u_), _qu_.

_c)_ valor exclusivamente de influ ncia do fonema articulado s bre o� � fonema modulado precedente.

_d)_ valores diferentes de um s s mbolo gr fico: _x_, entre vogais.� � �

II _a_.--EXCLUS O DE LETRAS CONSOANTES�

1. S o banidos da escrita os s mbolos gr ficos sem valor de fonema� � � � pr prio. S o eles _th, ph, ch_, respectivamente por _t, f, q_(_u_),� � _c_(_a, o, u_), _c_; bem assim _y_=_i_.

1. _bis_. P de manter-se _k=q_(_u_)=_c_(_a, o, u_) nas abreviaturas de� � _quil metro_=_klm._, etc. Devemos, por m, escrever por extenso:� �

_quil metro_[1], _quilograma_, etc.�

2. S o banidos da escrita os s mbolos gr ficos sem valor. S o eles as� � � � � consoantes dobradas ou grupos de consoantes n o proferidas e sem�

influ ncia na modula� ��o antecedente, nem necessidade por deriva��o manifesta de outro voc bulo existente em que haja de proferir-se cada� uma das consoantes, como _Ejipto_ de que se deriva _ej pcio_.� �

Exemplos de s mbolos sem valor pr prio em portugu s:� � �

_th_ = _t_.--_thermometro_ = _term metro_; _ether_ = _ ter_; _thio_ =� � _tio_.

_ph_ = _f_.--_ethnographia_ = _etnografia_; _philtro_ = _filtro_. _ch_ = _q_(_u_).--_chimica_ = _qu mica_; _machina_ = _m quina_;� � _chimera_ = _quimera_.

_ch_ = _c_(_a, o_).--_chorographia_ = _corografia_; _mechanica_ = _mec nica_.�

_y_ = _i_.--_lyrio_ = _l rio_; _physica_ = _f sica_.� �

Consoantes dobradas:--_agglomerar_ = _aglomerar_; _prometter_ = _prometer_; _commum_ = _comum_; _Philippe_ = _Filipe_.

Grupo de consoantes:--_Christo_ = _Cristo_; _Demosthenes_ =

_Dem stenes_; _Mattheus_ (que j se escreve, sem raz o, Matheus) =� � � _Mateus_; _schola_ = _escola_; _sciencia_ = _ci ncia_; _phthisica_ =� _t sica_.�

Influ ncia da consoante na modula� ��o precedente:--Vejam-se exemplos em _c_, p j. 11.�

1. _Esc lio_.--Conservamos _n_ dobrado, _m_ dobrado, nos voc bulos� � � derivados de outros, cuja inicial _n_ ou _m_, por meio das�

(8)

_e_. A nasal da prepositiva _com_ s a conservamos, por ste motivo, em� � _connosco_. Escrevemos, pois: _immigrar, immerjir, emmalar, ennobrecer, innato_, etc.; _como��o, comum, comutar, conexo_, etc.

2. _Esc lio_.--Mantemos as representa� � ��es gr ficas das palatais _ch,� lh, nh_, emquanto n o houver s mbolo nico para cada uma delas.� � �

[1] A ortografia _kilometro_ por _chilometro_ d ocasi o a traduzir-se� � metro-de-burro e n o mil-metros . Em grego _k llos_ significa� � � � � �

burro , e _ch lioi_ significa mil . Porque raz o, pois, havemos de� � � � � � escrever _cirurgia, chimera, kilo_, quando o _c_, o _ch_ e o _k_ representam a mesma orijem _ch_, transcri��o latina do [Greek: ch], grego?

3. _Esc lio_.--S ao Congresso compete tratar da exclus o ou� � � � conserva��o da aspirante _h_.

II _b_.--ADOP��O DE LETRAS CONSOANTES

_a)_--1. Escrevem-se com _ch_ as s labas que s o proferidas com palatal� � � dura, segundo os dialectos, explosiva ou cont nua: _chave, chapeu,�

chuva_; etc. A etimolojia e as l nguas conj neres determinam que sigamos� � o exemplo dos nossos cl ssicos e de v rios monumentos escritos usando-se� � da grafia _ch_.

2. Escrevem-se com _x_ (melhor seria _[.x]*_) as s labas cuja inicial� � palatal dura cont nua: _xacoco, xadrez, xarafim; enx rcia, enxada,� � � enx rga, enx rga, enxertia, enxaimel, enxame, enx ndia; rixa, roixo;_� � � etc. Cf. _d)_.

3. Escrevem-se com _s_ as s labas cuja final sibilante dura palatal� � � e, espor dicamente, sibilante dura dental: _mas; basta; foste; d mos,� � d mos; bosques; portugu s, portugueses_; etc. A etimolojia, o dialecto� � transmontano e as l nguas conj neres determinam a grafia _s_.� �

4. Escrevem-se com _s_ inicial, ou com _ss_ entre vogais, as s labas em� � que a sibilante dura ou dental, ou supra-alveolar, conforme os�

dialectos: _saber, classe, diverso, sess o, conselho, soss go, soss go_,� � � etc. Determina��o hist rica e compara� ��o.

5. Escrevem-se com _ _, ou com _c_(_e, i_), inicial as s labas em que a� � � sibilante dental dura, e s supra-alveolar nas partes do pa s onde� � � � n o ha outra sibilante dura inicial: _pe o, ci ncia, concelho, po o,� � � � do ura, pre o, apato, ar a, c rcere_, etc. Determina� � � � � � ��o hist rica e� compara��o.

6. Escrevem-se com _s_ entre duas vogais (uma final da s laba a que� � pertence a sibilante, outra final da s laba precedente) as s labas em� � que a sibilante branda dental ou, segundo o dialecto, supra-alveolar:� _posi��o, coser_ (consuere), _precioso, preso_ (prehensum, cf. _prezo_), _preciso, p so, p so_, etc. Determina� � ��o hist rica e compara� ��o.

(9)

cozer, prezo_ (cf. _preso_), etc. Determina��o hist rica e compara� ��o. 8. Escrevem-se com _z_ final os voc bulos que nos seus derivados s o� � � escritos com _c_ (_e, i_) correspondente sibilante final deles. Assim� o determina a etimolojia, evidente na deriva��o, e a pron ncia�

dialectal. Exemplos: _infeliz, infelicidade; s mplez, s mplices,� � simplicidade; our vez, ourivezaria_; etc.�

_Corol rio_.--Escrevem-se com _z_ infixo os diminutivos e aumentativos� _zito, -zinho, -z o_, etc., e os sufixos (derivados do latino _-itia_)� _-eza, -ez_; bem como os sufixos de verbos, _-izar_, e de nomes,

_-iza��o_.

_Esc lio_.--Os plurais dos nomes diminutivos formam-se do tema do plural� do nome fundamental e do plural do sufixo. D o testemunho os dialectos.� Assim, pois, escrevemos: _homemzinho, homemzinhos_, n o _homensinhos;� ac��ozinha, ac��ezinhas_, n o _ac� ��esinhas; p ozinho, p ezinhos_, n o� � � _p esinhos; m ozinha, m ozinhas; aneizinhos_; etc.� � �

_b)_--1. Adopt mos, pelo que fica dito em _a)_ 3. , a representa� � � ��o gr fica _s_ para a sibilante palatal dura final de s laba, que muitas� � pessoas julgam ser absolutamente igual a _x_ (_[.x]*_).

2. Por falta mais grave na observa� ��o se tem confundido as articula��es _g_(_a_), _g_(_ue, ui_), _j_(_a_), _j_(_e, i_), e ainda _c_(_a_),

_q_(_ue, ui_). Os pontos articulat rios s o diferentes. No congresso� � trataremos estes assuntos. Carecemos de caracteres pr prios para� distinguir na escrita as articula��es _j_(_a_), _g_(_e, i_), _j_(_o, u_), nas palavras _Jacob, Jeremias, Jos , Jesus, Jutlandia, Jerusalem,� geme, gemer, gentes, gymnasio, Gil_; etc.; e certo que n o podemos,� � t o pouco, distinguir _Guilherme, guerra, garra, gume_, causando�

estranheza invenc vel a grafia _Geremias, Gesus_, e ficando a nda infiel� � _gemer, geral_, e sempre em contradi��o com uma pron ncia _G rusal m_ ou� � � _Jerusal m_; tendo n s, pois, de escrever _Jeremias, Jesus_, adopt mos o� � � s mbolo _j_ para os fonemas articulados das s labas _ja, jo, ju, ge,� � gi_, e por ste sistema gr fico evitamos tamb m regra especial para a� � � conjuga��o dos verbos em (_-ger, gir_) _-jer, -jir_.

_Esc lio_.-- evidente (pelo que fica dito em _b)_ 2. ) a necessidade� � � a nda existente de mantermos o modo de escrever _gue, gui_, nas s labas� � terminadas na vogal palatal _i_ ou _e_, precedida do fonema gutural brando, mostrando-se pelo acento grave s bre o _u_ da prola� ��o _g e,� g i_, as silabizac es _gu-e, gu-i_, como fica dito em 4. de p j. 7.� � � � _c)_ Conservamos todo sinal gr fico de fonema hist rico, hoje nulo, cuja� � influ ncia na vogal precedente persistente: _ac� � ��o, actor,

predilec��o, redac��o, respectivo, traject ria, baptismo, concep� ��o_; e a nda quando facultativa a pronuncia� � ��o, como em _car cter._�

_Esc lio_.--Os fonemas _i, u_, n o est o sujeitos a esta influ ncia:� � � � _edito_ = _edicto_ (cf. _ dito_); _corruto_ = _corrupto_; _corru� ��o_ = _corrup��o_.

(10)

dilijenceie ler dum modo nico o voc bulo escrito.� �

Ningu m pode contestar o direito de se pronunciar o voc bulo _exemplo_� � de uma das seguintes maneiras: _izemplo, isemplo, eizemplo, eisemplo, isjemplo_. Ningu m pode contestar o direito de se pronunciar _trouxe:� trou[.x]e, trouce; extravagante: eistravagante, istravagante,

'stravagante; fixo: fi[.x]o, ficso, fic o_.�

III--DOS DITONGOS

Pelo que fica dito se v qual a maneira por que indicamos a dissolu� ��o do ditongo. N o usamos da _di rese_, tamb m chamada _ pices_, e mais� � � � jeralmente _trema_ , que alguns gram ticos entre n s querem que se use� � � na vogal prepositiva ou conjuntiva, e no _u_ das prola��es, para neste caso mostrar que faz sin rese com a voz seguinte.�

O trema sinal que nos veiu de pa ses estranhos. Tem na escrita de� � l nguas europeas significa� ��o insubstitu vel; que nas jerm nicas f rma� � � � abreviada de um _e_, e nesta significa��o nicamente o empregamos.�

IV--DA SILABIZA��O

Em quanto sibalizac o devemos mencionar aqui apenas os tres seguintes� � princ pios:�

1. Dividem-se as s labas, considerando os voc bulos como portugueses� � � para ste efeito, sem que se atenda deriva� � ��o de l ngua estranha, nem�

deriva o dentro da pr pria l ngua: _ma-nus-cri-to, cons-p -cu-o,

� �� � � �

obs-t -cu-lo, ins-cre-ver, no-ro-es-te, nor-des-te, pla-nal-to,� a-lhei-o, mai-or, mai-o-res_.

2. Conserva-se s laba a consoante que determina a modula� � � ��o da sua vogal (paj. 11, _c)_): _ac-��o, fac-tor, cor-rec-to, bap-tis-mal_. 3. Na passajem de uma para outra linha empregamos em ambas as linhas o� _tra o de uni o_, tanto o pr prio de voc bulos compostos cujos s mplices� � � � � se distingam na escrita entrepondo-se-lhes o _h fen_, como o pr prio da� � liga��o das vozes encl ticas s suas subordinantes: _porta--bandeira,� � guarda--fato, clara--boia; luso--brasileiro; deu--m'o, louva--lhe, d mo'--lo, louva--o, louv --lo, arrepender--se, dom --lo--ia_.� � �

V--DOS HOM NIMOS E PAR NIMOS� �

1. Os hom nimos confundem-se umas vezes na escrita do portugu s como na� � � sua pron ncia; exemplos: _cedo_ (verbo e adv rbio); _conto_ (verbo e� � nome): _s o_ (verbo e adjectivo). Outras vezes distinguem-se com� exactid o na escrita, embora n o se distingam em todas as pron ncias;� � � exemplos: _vez, v s; cem, sem; coser, cozer; sess o, cess o; -passo,� � � pa o_,--par nimos no dialecto em que se fa a diferen a na articula� � � � ��o de _s_ para a de _ _ e para a de _z_. Podem a nda os hom nimos� � �

(11)

_Esc lio._--Distinguem-se na escrita, mas sem exactid o rigorosa: _hora,� � ora; heis, eis_; e por rro de analojia falsa, _pelo_ cuja orijem � � _per-lo_, que deu _pel lo_ e _pe'-lo_ hom nimo, quando se pronuncie� enf ticamente, de _pello_, que etimol jicamente s tem um _l_ e devemos� � � escrever (como de facto se escreve nesta ortografia proposta) _p lo_� (cf. _p lo, pelo_).�

2. Os par nimos s o perfeitamente distintos na presente ortografia:� � � _pelo, p lo, p lo; para, p ra; cr , cr ; cesto, sexto_ (hom nimos em� � � � � � Lisboa); _f sse, f sse; f r a, f r a; sess o, cess o, sec� � � � � � � � ��o; coando, quando; quanto, canto; credor, cr dor; inc modo, incomodo; colh r,� � �

colh r; contrato, contracto; alias, ali s; alem_ (verbo), _al m; papeis_� � � (verbo), _pap is; reis_ (pl. de _rei_), _r is_ (pl. de _real_); _bateis_� � (verbo), _bat is; caia, ca a_; etc.� �

VI--DOS SUFIXOS

Conservamos toda a exactid o na ortografia d stes elementos morfol jicos� � � cuja fun��o anda t o ignorada. Pululam os galicismos, os�

estranjeirismos, at na ortografia da nossa linguajem e na sua� morfolojia, que n o s em se introduzirem voc bulos novos� � � desnecess rios, e em se esquecer a sintaxe dela.�

rro escrever-se _civilisa o_ por _civiliza o, organisar_ por

� � �� ��

_organizar; chapeleria_ por _chapelaria; cortez_ por _cort s_; etc.�

VII--DA COMPOSI��O, DA PER FRASE, E DAS ENCL TICAS� �

Dissemos o bastante ac rca do primeiro e terceiro d stes pontos. Em� � quanto per frase, diremos que as linguajens perifr sticas dos verbos� � � s o diferenciadas em linguajens de per frase consciente e per frase� � � inconsciente.

linguajem perifr stica consciente a formada com o presente do verbo

� �

_haver_. Escrevemo-la, pois, sem h fen de liga� ��o: _descrev -lo hei,� louv -la has, dar-lh'o ha, amar-nos hemos, unir-vos heis, receber-se� h o_.�

linguajem perifr stica inconsciente, com tmese evidente, a formada com

� �

um resto do pret rito imperfeito do verbo _haver: -ia_ = (hav)_ia, -ias_� = (hav)_ias, -ia_ = (hav)_ia, - amos_ = (hav)_ amos, - eis_ =� � �

(hav)_ eis, -iam_ = (hav)_iam_. Escrevemos estas linguajens sem o _h_,� perdido com os outros elementos de _hav-_, em todas as pessoas do

pret rito imperfeito do verbo _haver_, que entra na per frase. Exemplos:� � _descrev -lo-ia, deixar-me-ias, aborrec -la-ia, evit -lo- amos,� � � �

comportar-vos-ieis, obedecer-lhe-iam_.

(12)

O NOSSO INTUITO

Se quis ssemos entrar em minud ncias de linguajem e defender em todos os� � pontos a ortografia que inici mos, ter amos de escrever um livro de� � grosso volume. Se o nosso intuito f sse ensinar, publicar amos um� � tratado. Mas diferente o fim d ste escrito, que oferecemos� �

gratuitamente aos nossos conterr neos, como testemunho de respeito pelas� cousas da nossa p tria: _Damos raz o da reforma iniciada e sujeitamos ao� � s o crit rio as bases em que esta assenta_. Por ste motivo deix mos de� � � � tratar pontos de que o Congresso ter de se ocupar.�

Andam infelizmente esquecidas por alguns escritores regras de gram tica,� que, a serem lembradas, os n o deixariam cometer erros imperdo veis.� � Temos visto ortografar (e at pronunciar!!), _passeiando, passeiata,� ideiou, receiar , feichara_, etc., em vez de _passeando, passeata,� ideou, recear , fechara_, etc. certo que a maioria dos leitores sabe� � que, por motivo de a acentua��o t nica se fazer nas tres pessoas do� singular e terceira do plural de todos os presentes dos verbos, como _idear, recear, passear_, etc., nicamente nessas f rmas pessoais� � aparece o ditongo _ei_ no radical: _passeio, passeias, passeia,

passeamos, passeais, passeiam_;--passeava, passeavas_, etc.;--_passeei, passeaste_, etc.;--_passearei, passear s_, etc.;--_passearia_,�

etc.;--_passeia tu, passeie ele, passeemos n s, passeai v s, passeiem� � eles;--que eu passeie, que tu passeies, que ele passeie, que n s� passeemos, que v s passeeis, que eles passeiem;--passear, passeando,� passeado_. O radical portugu s _passe-_.� �

claro que tratar de assuntos como ste n o objecto de uma s mplez

� � � � �

circular. E se o leitor houver notado que us mos nela de modos de� ortografar para que n o encontra explica� ��o nos princ pos que ficam� estabelecidos, atribua o facto a n o caber a explica� ��o suficiente nos princ pios jerais. Cremos que as bases, como ficam postas, constituem� m todo sem contradi� ��es:--se o Congresso f r at suprimir (como julgamos� � que deve suprimir) as letras consoantes in teis nos nomes pr prios e nos� � de fam lia, assinaremos sem dobrar as consoantes _nn, ll_ dos nossos� nomes.

N o nos preocupa uma idea preconcebida. N o nos domina um subjectivismo� � apaixonado. Desejamos que no pa s todo se una para discutir de boa f� � quem tiver estudado o problema, e que ste se resolva estabelecendo-se� ORTOGRAFIA PORTUGUESA.

+ALGUNS OUTROS TRABALHOS PUBLICADOS PELOS MESMOS AUTORES+ POR A. R. GON ALVES VIANNA�

Estudos Glottologicos: Graphica e Phonetica. O livro da Escripta do Professor Faulmann.--Porto, 1881.

Essai de Phon tique et de Phonologie de la Langue Portugaise d'apr s le� � dialecte de Lisbonne.--Paris, 1883.

tudes de Grammaire Portugaise.--Louvain, 1884. �

(13)

portugu s).--Paris, 1885.�

POR G. DE VASCONCELLOS ABREU

Questions V diques.--Paris, 1877.�

Sobre a S de originaria da Gente rica.--Coimbra, 1878.� �

Investiga��o sobre o caracter da Civilisac o rya-hindu.--Lisboa, 1878.� � Import ncia capital do s oskrito como base da Glottologia rica e da� � � Glottologia rica no ensino superior das lettras e da historia.--Lisboa,� 1878.

Contribui��es mythologicas.

Grammatica da l ngua s oskrita: Phonologia.--Lisboa, 1879.� �

Fragmentos de uma tentativa de Estudo Scoliastico da Epopea Portugueza (publicados pelo 3. Centen rio de Cam es; a 2. parte d ste trabalho� � � � � foi traduzida em ingl s pelo sr. Donald Fergusson, com o t tulo� �

Buddhist Legends from Fragmentos ... by G. de Vasconcellos Abreu. �

Translated with additional notes. Ceylon).--1880.--1884.

O Reconhecimento de Chakuntal (texto devan grico e tradu� � ��o portuguesa do Acto I do c lebre drama de Xacuntal do poeta Calida a, segundo a� � � recens o Bengali).--Lisboa, 1878.�

Manual para o Estudo do S oskrito cl ssico. Tomo I, Resumo� � Grammatical.--Lisboa, 1881-1882.

De l'Origine probable des Toukh res et leurs migrations travers� � l'Asie.--Louvain. Lisbonne. (Mem ria acerca da orijem dos Teucros,� apresentada ao Congresso antropol jico de Lisboa em 1880).�

A literatura e a reliji o dos rias na ndia. Primeira Parte.--Paris,� � � 1885.

End of the Project Gutenberg EBook of Bases da ortografia portuguesa by Gon alves Viana and Guilherme Abreu�

*** END OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK BASES DA ORTOGRAFIA PORTUGUESA *** ***** This file should be named 15047-8.txt or 15047-8.zip *****

This and all associated files of various formats will be found in: http://www.gutenberg.net/1/5/0/4/15047/

(14)

Updated editions will replace the previous one--the old editions will be renamed.

Creating the works from public domain print editions means that no one owns a United States copyright in these works, so the Foundation (and you!) can copy and distribute it in the United States without permission and without paying copyright royalties. Special rules, set forth in the General Terms of Use part of this license, apply to copying and distributing Project Gutenberg-tm electronic works to protect the PROJECT GUTENBERG-tm concept and trademark. Project Gutenberg is a registered trademark, and may not be used if you

charge for the eBooks, unless you receive specific permission. If you do not charge anything for copies of this eBook, complying with the rules is very easy. You may use this eBook for nearly any purpose such as creation of derivative works, reports, performances and

research. They may be modified and printed and given away--you may do practically ANYTHING with public domain eBooks. Redistribution is subject to the trademark license, especially commercial

redistribution.

*** START: FULL LICENSE ***

THE FULL PROJECT GUTENBERG LICENSE

PLEASE READ THIS BEFORE YOU DISTRIBUTE OR USE THIS WORK

To protect the Project Gutenberg-tm mission of promoting the free distribution of electronic works, by using or distributing this work (or any other work associated in any way with the phrase "Project

Gutenberg"), you agree to comply with all the terms of the Full Project Gutenberg-tm License (available with this file or online at

http://gutenberg.net/license).

Section 1. General Terms of Use and Redistributing Project Gutenberg-tm electronic works

1.A. By reading or using any part of this Project Gutenberg-tm

electronic work, you indicate that you have read, understand, agree to and accept all the terms of this license and intellectual property (trademark/copyright) agreement. If you do not agree to abide by all the terms of this agreement, you must cease using and return or destroy all copies of Project Gutenberg-tm electronic works in your possession. If you paid a fee for obtaining a copy of or access to a Project

(15)

1.C. The Project Gutenberg Literary Archive Foundation ("the Foundation" or PGLAF), owns a compilation copyright in the collection of Project Gutenberg-tm electronic works. Nearly all the individual works in the collection are in the public domain in the United States. If an

individual work is in the public domain in the United States and you are located in the United States, we do not claim a right to prevent you from copying, distributing, performing, displaying or creating derivative works based on the work as long as all references to Project Gutenberg are removed. Of course, we hope that you will support the Project Gutenberg-tm mission of promoting free access to electronic works by freely sharing Project Gutenberg-tm works in compliance with the terms of this agreement for keeping the Project Gutenberg-tm name associated with the work. You can easily comply with the terms of this agreement by keeping this work in the same format with its attached full Project Gutenberg-tm License when you share it without charge with others. 1.D. The copyright laws of the place where you are located also govern what you can do with this work. Copyright laws in most countries are in a constant state of change. If you are outside the United States, check the laws of your country in addition to the terms of this agreement before downloading, copying, displaying, performing, distributing or creating derivative works based on this work or any other Project Gutenberg-tm work. The Foundation makes no representations concerning the copyright status of any work in any country outside the United States.

1.E. Unless you have removed all references to Project Gutenberg:

1.E.1. The following sentence, with active links to, or other immediate access to, the full Project Gutenberg-tm License must appear prominently whenever any copy of a Project Gutenberg-tm work (any work on which the phrase "Project Gutenberg" appears, or with which the phrase "Project Gutenberg" is associated) is accessed, displayed, performed, viewed, copied or distributed:

This eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included with this eBook or online at www.gutenberg.net

1.E.2. If an individual Project Gutenberg-tm electronic work is derived from the public domain (does not contain a notice indicating that it is posted with permission of the copyright holder), the work can be copied and distributed to anyone in the United States without paying any fees or charges. If you are redistributing or providing access to a work with the phrase "Project Gutenberg" associated with or appearing on the work, you must comply either with the requirements of paragraphs 1.E.1 through 1.E.7 or obtain permission for the use of the work and the Project Gutenberg-tm trademark as set forth in paragraphs 1.E.8 or 1.E.9.

1.E.3. If an individual Project Gutenberg-tm electronic work is posted with the permission of the copyright holder, your use and distribution must comply with both paragraphs 1.E.1 through 1.E.7 and any additional terms imposed by the copyright holder. Additional terms will be linked to the Project Gutenberg-tm License for all works posted with the

(16)

1.E.4. Do not unlink or detach or remove the full Project Gutenberg-tm License terms from this work, or any files containing a part of this work or any other work associated with Project Gutenberg-tm.

1.E.5. Do not copy, display, perform, distribute or redistribute this electronic work, or any part of this electronic work, without

prominently displaying the sentence set forth in paragraph 1.E.1 with active links or immediate access to the full terms of the Project Gutenberg-tm License.

1.E.6. You may convert to and distribute this work in any binary,

compressed, marked up, nonproprietary or proprietary form, including any word processing or hypertext form. However, if you provide access to or distribute copies of a Project Gutenberg-tm work in a format other than "Plain Vanilla ASCII" or other format used in the official version

posted on the official Project Gutenberg-tm web site (www.gutenberg.net), you must, at no additional cost, fee or expense to the user, provide a copy, a means of exporting a copy, or a means of obtaining a copy upon request, of the work in its original "Plain Vanilla ASCII" or other form. Any alternate format must include the full Project Gutenberg-tm License as specified in paragraph 1.E.1.

1.E.7. Do not charge a fee for access to, viewing, displaying, performing, copying or distributing any Project Gutenberg-tm works unless you comply with paragraph 1.E.8 or 1.E.9.

1.E.8. You may charge a reasonable fee for copies of or providing

access to or distributing Project Gutenberg-tm electronic works provided that

- You pay a royalty fee of 20% of the gross profits you derive from the use of Project Gutenberg-tm works calculated using the method you already use to calculate your applicable taxes. The fee is owed to the owner of the Project Gutenberg-tm trademark, but he has agreed to donate royalties under this paragraph to the

Project Gutenberg Literary Archive Foundation. Royalty payments must be paid within 60 days following each date on which you prepare (or are legally required to prepare) your periodic tax returns. Royalty payments should be clearly marked as such and sent to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation at the address specified in Section 4, "Information about donations to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation."

- You provide a full refund of any money paid by a user who notifies you in writing (or by e-mail) within 30 days of receipt that s/he does not agree to the terms of the full Project Gutenberg-tm License. You must require such a user to return or

destroy all copies of the works possessed in a physical medium and discontinue all use of and all access to other copies of Project Gutenberg-tm works.

- You provide, in accordance with paragraph 1.F.3, a full refund of any money paid for a work or a replacement copy, if a defect in the electronic work is discovered and reported to you within 90 days of receipt of the work.

(17)

distribution of Project Gutenberg-tm works.

1.E.9. If you wish to charge a fee or distribute a Project Gutenberg-tm electronic work or group of works on different terms than are set

forth in this agreement, you must obtain permission in writing from both the Project Gutenberg Literary Archive Foundation and Michael Hart, the owner of the Project Gutenberg-tm trademark. Contact the Foundation as set forth in Section 3 below.

1.F.

1.F.1. Project Gutenberg volunteers and employees expend considerable effort to identify, do copyright research on, transcribe and proofread public domain works in creating the Project Gutenberg-tm

collection. Despite these efforts, Project Gutenberg-tm electronic works, and the medium on which they may be stored, may contain "Defects," such as, but not limited to, incomplete, inaccurate or corrupt data, transcription errors, a copyright or other intellectual property infringement, a defective or damaged disk or other medium, a computer virus, or computer codes that damage or cannot be read by your equipment.

1.F.2. LIMITED WARRANTY, DISCLAIMER OF DAMAGES - Except for the "Right of Replacement or Refund" described in paragraph 1.F.3, the Project Gutenberg Literary Archive Foundation, the owner of the Project Gutenberg-tm trademark, and any other party distributing a Project Gutenberg-tm electronic work under this agreement, disclaim all liability to you for damages, costs and expenses, including legal fees. YOU AGREE THAT YOU HAVE NO REMEDIES FOR NEGLIGENCE, STRICT LIABILITY, BREACH OF WARRANTY OR BREACH OF CONTRACT EXCEPT THOSE PROVIDED IN PARAGRAPH F3. YOU AGREE THAT THE FOUNDATION, THE

TRADEMARK OWNER, AND ANY DISTRIBUTOR UNDER THIS AGREEMENT WILL NOT BE LIABLE TO YOU FOR ACTUAL, DIRECT, INDIRECT, CONSEQUENTIAL, PUNITIVE OR INCIDENTAL DAMAGES EVEN IF YOU GIVE NOTICE OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGE.

1.F.3. LIMITED RIGHT OF REPLACEMENT OR REFUND - If you discover a defect in this electronic work within 90 days of receiving it, you can receive a refund of the money (if any) you paid for it by sending a written explanation to the person you received the work from. If you received the work on a physical medium, you must return the medium with your written explanation. The person or entity that provided you with the defective work may elect to provide a replacement copy in lieu of a refund. If you received the work electronically, the person or entity providing it to you may choose to give you a second opportunity to

receive the work electronically in lieu of a refund. If the second copy is also defective, you may demand a refund in writing without further opportunities to fix the problem.

1.F.4. Except for the limited right of replacement or refund set forth in paragraph 1.F.3, this work is provided to you 'AS-IS' WITH NO OTHER WARRANTIES OF ANY KIND, EXPRESS OR IMPLIED, INCLUDING BUT NOT LIMITED TO WARRANTIES OF MERCHANTIBILITY OR FITNESS FOR ANY PURPOSE.

1.F.5. Some states do not allow disclaimers of certain implied

(18)

interpreted to make the maximum disclaimer or limitation permitted by the applicable state law. The invalidity or unenforceability of any provision of this agreement shall not void the remaining provisions. 1.F.6. INDEMNITY - You agree to indemnify and hold the Foundation, the trademark owner, any agent or employee of the Foundation, anyone

providing copies of Project Gutenberg-tm electronic works in accordance with this agreement, and any volunteers associated with the production, promotion and distribution of Project Gutenberg-tm electronic works, harmless from all liability, costs and expenses, including legal fees, that arise directly or indirectly from any of the following which you do or cause to occur: (a) distribution of this or any Project Gutenberg-tm work, (b) alteration, modification, or additions or deletions to any Project Gutenberg-tm work, and (c) any Defect you cause.

Section 2. Information about the Mission of Project Gutenberg-tm Project Gutenberg-tm is synonymous with the free distribution of

electronic works in formats readable by the widest variety of computers including obsolete, old, middle-aged and new computers. It exists because of the efforts of hundreds of volunteers and donations from people in all walks of life.

Volunteers and financial support to provide volunteers with the assistance they need, is critical to reaching Project Gutenberg-tm's goals and ensuring that the Project Gutenberg-tm collection will

remain freely available for generations to come. In 2001, the Project Gutenberg Literary Archive Foundation was created to provide a secure and permanent future for Project Gutenberg-tm and future generations. To learn more about the Project Gutenberg Literary Archive Foundation and how your efforts and donations can help, see Sections 3 and 4 and the Foundation web page at http://www.pglaf.org.

Section 3. Information about the Project Gutenberg Literary Archive Foundation

The Project Gutenberg Literary Archive Foundation is a non profit 501(c)(3) educational corporation organized under the laws of the state of Mississippi and granted tax exempt status by the Internal Revenue Service. The Foundation's EIN or federal tax identification number is 64-6221541. Its 501(c)(3) letter is posted at

http://pglaf.org/fundraising. Contributions to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation are tax deductible to the full extent permitted by U.S. federal laws and your state's laws.

The Foundation's principal office is located at 4557 Melan Dr. S. Fairbanks, AK, 99712., but its volunteers and employees are scattered throughout numerous locations. Its business office is located at 809 North 1500 West, Salt Lake City, UT 84116, (801) 596-1887, email business@pglaf.org. Email contact links and up to date contact information can be found at the Foundation's web site and official page at http://pglaf.org

For additional contact information: Dr. Gregory B. Newby

(19)

gbnewby@pglaf.org

Section 4. Information about Donations to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation

Project Gutenberg-tm depends upon and cannot survive without wide spread public support and donations to carry out its mission of

increasing the number of public domain and licensed works that can be freely distributed in machine readable form accessible by the widest array of equipment including outdated equipment. Many small donations ($1 to $5,000) are particularly important to maintaining tax exempt status with the IRS.

The Foundation is committed to complying with the laws regulating charities and charitable donations in all 50 states of the United States. Compliance requirements are not uniform and it takes a

considerable effort, much paperwork and many fees to meet and keep up with these requirements. We do not solicit donations in locations where we have not received written confirmation of compliance. To SEND DONATIONS or determine the status of compliance for any

particular state visit http://pglaf.org

While we cannot and do not solicit contributions from states where we have not met the solicitation requirements, we know of no prohibition against accepting unsolicited donations from donors in such states who approach us with offers to donate.

International donations are gratefully accepted, but we cannot make any statements concerning tax treatment of donations received from outside the United States. U.S. laws alone swamp our small staff. Please check the Project Gutenberg Web pages for current donation methods and addresses. Donations are accepted in a number of other ways including including checks, online payments and credit card donations. To donate, please visit: http://pglaf.org/donate

Section 5. General Information About Project Gutenberg-tm electronic works.

Professor Michael S. Hart is the originator of the Project Gutenberg-tm concept of a library of electronic works that could be freely shared with anyone. For thirty years, he produced and distributed Project Gutenberg-tm eBooks with only a loose network of volunteer support.

Project Gutenberg-tm eBooks are often created from several printed editions, all of which are confirmed as Public Domain in the U.S. unless a copyright notice is included. Thus, we do not necessarily keep eBooks in compliance with any particular paper edition.

Most people start at our Web site which has the main PG search facility: http://www.gutenberg.net

(20)

Referências

Documentos relacionados

didático e resolva as ​listas de exercícios (disponíveis no ​Classroom​) referentes às obras de Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Machado de Assis,

PDF/A Não TELFIN10 Telas finais - Projeto Redes Prediais de Águas - Peças Desenhadas DWFx Sim TELFIN11 Telas finais - Projeto Redes Prediais de Águas - Peças Escritas PDF/A Sim

i) A condutividade da matriz vítrea diminui com o aumento do tempo de tratamento térmico (Fig.. 241 pequena quantidade de cristais existentes na amostra já provoca um efeito

• Finalizando, conclui-se que o modelo desenvolvido no presente estudo permitiu caracterizar e distinguir as empresas prestadoras de serviço florestal, pois a definição

Ao Dr Oliver Duenisch pelos contatos feitos e orientação de língua estrangeira Ao Dr Agenor Maccari pela ajuda na viabilização da área do experimento de campo Ao Dr Rudi Arno

Ousasse apontar algumas hipóteses para a solução desse problema público a partir do exposto dos autores usados como base para fundamentação teórica, da análise dos dados

The knowledge of the Basic Infiltration Rate (TIB) of water in the soil is a way to assist in the management and conservation of the soil and allows greater control of

literatura; o sistema gasificador/combustor apresentou eficiência térmica média para de 47,48%, consumo médio de 27,94 kg.h -1 de lenha, umidade relativa do ar média de 74,15