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ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO: Inspeção da execução de obras na cidade de Sinop-MT STRUCTURAL MASONRY WITH CONCRETE BLOCK: Inspection of execution of works in the city of Sinop-MT

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Academic year: 2019

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ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO: Inspeção da execução de

obras na cidade de Sinop-MT

STRUCTURAL MASONRY WITH CONCRETE BLOCK: Inspection of execution of works

in the city of Sinop-MT

Adryana Lucia Fernandes1, Jaqueline Pértile2

Resumo: O uso da alvenaria estrutural cresce devido às suas muitas vantagens que este método oferece, como a diminuição de deperdícios, curto prazo de execução, menor custo em relação à alvenaria convencional, além da produtividade que esse tipo de técnica proporciona, porém, caso não seja corretamente aplicado pode vir a perder tais características, acarretando prejuízo. O objetivo deste trabalho foi analisar a procedência do método executivo empregado, considerando o assentamento dos blocos, grauteamento e geometria (prumo, nível, alinhamento e planicidade) na alvenaria estrutural com blocos de concreto, na cidade de Sinop-MT, verificando os problemas mais recorrentes. Para tanto foram realizadas visitas técnicas em três obras de alvenaria estrutural, em fase inicial, durante as quais foram realizadas inspeções visuais e de verificação geometrica na produção da alvenaria, estando estas amparadas pela ABNT 2011b – Blocos de concreto. Parte 2: Execução e controle de obras. Para auxiliar na análise dos resultados realizou-se entrevistas com os colaboradores envolvidos de cada obra. Ao final das visitas em campo os resultados indicaram inúmeras falhas e que na sua maioria decorrem da falta de conhecimento das peculiaridades da técnica construtiva empregada.

Palavras-chave: Processo executivo; NBR 15961-2:2011; Falhas construtivas.

Abstract: The use of structural masonry grows due to its many advantages that this method provides, as the decrease of yarn, short lead time, lower cost compared to conventional masonry, in addition to the productivity that this type of technique provides, however, if it is not properly applied can lose such characteristics, leading to injury. The objective of this work was to analyze the origin of the executive method employed, whereas the settlement blocks, grouting and geometry (Plumb, level, alignment and flatness) on structural masonry with concrete blocks, in the city of Sinop-MT, noting recurring problems. For both technical visits were carried out in three works of structural masonry, in the initial phase, during which Visual inspections were carried out and checking masonry production geometric being these supported by ABNT 2011b – concrete blocks. Part 2: implementation and control of works. To assist in the analysis of the results was held interviews with the employees involved of each work. At the end of visits in the field results indicated numerous failures and that mostly arise from lack of knowledge of the peculiarities of the constructive technique employed.

Keywords: Executive process; NBR 15961-2:2011; Failures constructive.

1 Introdução

O crescimento do setor da construção civil gera a necessidade de modernização de maquinários, equipamentos, materiais e até mesmo, das técnicas construtivas, sempre visando características como a sustentabilidade, economia e tempo de execução. Para a escolha do processo construtivo que melhor se enquadra em uma construção, primeiro faz-se necessário conhecer alguns aspectos como a finalidade da edificação, a disponibilidade de material, e mão de obra da região em que a obra será executada. Isso permite que a construção atinja a máxima eficiência da técnica construtiva escolhida. Uma técnica que apresenta todas essas características é a alvenaria estrutural que de acordo com Tozzi (2009), é formada por blocos ou pedras ligadas ou não, por meio de argamassa, tendo a parede como a principal estrutura de suporte da edificação, dispensando o uso de pilares e vigas. Essa técnica é uma alternativa procurada bastante pela média e baixa renda, devido as suas vantagens sobre a alvenaria convencional, como a redução de

custo e sua agilidade na execução. Kalil (2007) salienta que por ser uma técnica racionalizada, que exige projetos diferenciados e mão de obra mais especializada, existe a necessidade de buscar-se o melhoramento de suas características, de maneira que pesquisas são realizadas constantemente pelas empresas do ramo.

Um dos princípios fundamentais do sistema de alvenaria estrutural, segundo Roman (2005), é a necessidade de interligação entre os projetos complementares para que não haja interferência sobre os outros, o que, seria revertido em perdas de materiais e prazo, acarretando prejuízo no final da execução da obra.

Enfatizando, Kalil (2007), para que seja realizado um bom projeto, não se pode considerar a alvenaria estrutural simplesmente como um conjunto de paredes superpostas, que resiste o peso próprio e outras cargas adicionais. Esta deve ser compreendida como um processo construtivo racionalizado, projetado, calculado e executado conforme as normas pertinentes, tendo em vista a funcionalidade e

1 Graduando de Engenharia Civil, Universidade do Estado de Mato Grosso. UNEMAT Campus Universitário de Sinop, Brasil, adryana_lf@hotmail.com

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racionalização.

Para alcançar os benefícios da alvenaria estrutural deve haver uma preocupação desde a fase de projeto até sua execução.

O processo executivo é de grande importância para uma edificação de qualidade, salientando que, a maioria dos problemas de uma construção surge devido a execução inadequada. Com o intuito de diminuir esses problemas, uma das soluções está na apropriada inspeção no momento da execução. Considerando este panorama, esta pesquisa visou analisar como estão sendo executadas as alvenarias estruturais com blocos de concreto na cidade de Sinop-MT, focando a fase de execução, conhecendo melhor a situação e as dificuldades dessa técnica na cidade.

Assim, para atingir esse objetivo, foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre a adequada execução desta técnica. Realizou-se visitas técnicas às obras em alvenaria estrutural com blocos de concreto, e foram inspecionadas três obras com essas características, com ferramentas aferidas, além de entrevistas com profissionais da área, como engenheiros, fornecedores de blocos, e profissionais que executam esse tipo de alvenaria.

2 Referencial teorico

2.1 Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto

A alvenaria estrutural é uma técnica antiga que foi redescoberta devido à necessidade de métodos racionalizados.

Constantemente surgem novidades no ramo da construção para modernizar e simplificar os métodos mais antigos. Enquanto alguns métodos não apresentando vantagens, caem no esquecimento, a alvenaria de tijolos apresentando muitas vantagens e boa resistência que a mantiveram sempre em alta. Entretanto, existem alguns eventuais substitutos do tijolo para alvenaria, como o bloco de concreto que tanto pode ser material de vedação quanto estrutural. (BORGES, 2009, p.81)

Alvenaria estrutural para Camacho (2006) é “o

processo construtivo no qual, os elementos que desempenham a função estrutural são de alvenaria, sendo os mesmos projetados, dimensionados e

executados de forma racional”.

Para Azeredo (1997), conhecer certos materiais, o aperfeiçoamento de fabricação e método de cálculo são fatores que influenciam no desenvolvimento dos processos construtivos, dos quais a alvenaria com o bloco de concreto, estrutural ou não, faz parte. Todo esse avanço deve-se à perfeição atingida pela moderna indústria do cimento, dos vários estudos dos componentes do concreto, da exatidão alcançados pelos métodos de cálculos e do desenvolvimento das técnicas de execução da alvenaria.

Segundo Medeiros e Sabbatine (1993), a alvenaria estrutural com bloco de concreto tem se tornado uma alternativa cada vez mais viável para a construção de edificações de baixa altura. Esse processo construtivo apresenta paredes de blocos de concreto como elementos resistentes, com aspecto técnico-econômico, que a destacam do processo construtivo convencional.

Conforme Camacho (2006), a alvenaria estrutural é subdividida quanto ao processo construtivo empregado:

Alvenaria Estrutural Armada: processo construtivo em que, por necessidade estrutural, os elementos estruturais possuem uma armadura passiva. Essas armaduras são armadas nas cavidades dos blocos que são preenchidas com um microconcreto, para assim absorverem os esforços que forem solicitados.

Alvenaria Não Armada: processo construtivo em que nos elementos estruturais possuem somente armaduras com finalidades construtivas a fim de prevenir problemas patológicos.  Alvenaria Estrutural Parcialmente Armada: processo construtivo com alguns elementos estruturais que são projetados como armados e não armados. De forma geral essa definição é empregada somente no Brasil.

Alvenaria Estrutural Protendida: processo construtivo onde no elemento estrutural existe armadura ativa (protendida).

A alvenaria estrutral pode ser confundida com a alvenaria resistente por terem a mesma função, Roman (2005) diz que a alvenaria estrutural se diferencia da alvenaria resistente por ser dimensionada por métodos de cálculo racionais e de confiabilidade determinável, enquanto a alvenaria resistente é dimensionada por método empírico. Segundo Kalil (2007), alvenaria estrutural é um sistema construtivo que tem componentes formados por peças industrializadas de dimensão e peso que as fazem manuseáveis, ligadas por argamassa. Essas peças podem ser moldadas em cerâmica, concreto e outros materiais, sendo o bloco de concreto o mais usado atualmente.

2.2 Componetes da alvenaria estrutural com blocos de concreto

2.2.1 Blocos de concreto

Os blocos de concreto utilizados na alvenaria estrutural devem seguir algumas normas quanto à resistência, absorção de água, dentre outras na sua fabricação, para que alcancem a qualidade e características necessárias. Para Espinheira e Nascimento (2010), dentre todos os componentes da alvenaria estrutural, o primeiro a ser definido é o tipo de bloco, tendo que ter suas dimensões definidas pelas normas.

Os blocos de concreto com função estrutural devem apresentar aspecto homogêneo, compactação, arestas vivas e isenção de trincas ou qualquer outra imperfeição que prejudique suas propriedades, além das dimensões estabelecidas entre o comprador e o fornecedor. Caso isso não ocorra, poderá haver o comprometimento da modulação prevista em projeto e da racionalização no processo construtivo. Além do mais, para uso estrutural, o bloco deve apresentar resistência mínima de 4,5 MPa, conforme especificado na norma NBR 6136 (ROMAN, 2005). 2.2.2 Argamassa

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entre os blocos, evitando pontos de concentração de tensão. Ela é composta por cimento, agregado miúdo, água e cal, sendo que em algumas argamassas podem ser adicionados aditivos para modificar algumas propriedades.

Segundo Ramalho e Corrêa (2003), a argamassa deve apresentar características importantes como: trabalhabilidade, resistência, plasticidade e durabilidade, além de retenção de água para um bom desempenho de sua função. Sabbatine (2002) ainda afirma que a argamassa de assentamento deve auxiliar na distribuição das tensões para evitar fissuras na interface bloco-argamassa e garantir o desempenho da estrutura e a durabilidade prevista em projeto.

2.2.3 Graute

Segundo Roman (2005), o graute é um concreto ou argamassa com fluidez necessária para preencher os vazios dos blocos sem deixar ocorrer a separação dos componentes. O graute é composto dos mesmos materiais usados na preparação do concreto convencional, com diferenças no tamanho do agregado graúdo, que precisa ser mais fino, e na relação água/cimento.

O grauteamento, conforme Camacho (2006, p.13), tem a função de aumentar a resistência da alvenaria e proporcionar uma boa aderência da armadura com a alvenaria, apresentando como propriedades a trabalhabilidade e a resistência adequada à compressão para a estrutura.

2.3 Processo executivo

Para a execução de alvenaria estrutural em blocos de concreto, é preciso considerar os procedimentos necessários previsto na ABNT 2011b – Alvenaria Estrutural – Bloco de Concreto – Parte 2: Execução e controle de obras, e seguir de modo criterioso os projetos, para que assim seja obtido um resultado satisfatório no andamento da execução e finalização da obra.

São necessários cuidados na execução da alvenaria estrutural, pois a qualidade da obra depende da forma de sua execução. Dessa forma, de nada adianta ter um projeto bem elaborado se a mão de obra não for suficientemente qualificada para a execução (ROMAN, 2005).

A execução da alvenaria estrutural inicia com o procedimento de marcação da alvenaria para a colocação da primeira fiada, sendo essa fase de grande importância, pois serve de referência para o levantamento da alvenaria.

2.3.1Marcação

Para Roman (2005), a marcação da alvenaria corresponde ao assentamento da primeira fiada, a qual serve de referência para todo restante do serviço, de maneira que esta deve ser executada com todo o cuidado possível.

Para início desta etapa, segundo ABCP PR-4 (2005), depois de ter analisado os projetos e providenciados todos os componentes, materias e equipamentos necessários, inicia-se a marcação locando e marcando a origem das medidas, direção das paredes e vãos que constam no projeto da primeira fiada,

utilizando uma linha traçante como auxílio, já verificando o esquadro.

Conforme Tauil e Nese (2010), os blocos devem ser colocados sem argamassa para verificar a modulação. Após a verificação correta da modulação é aplicada a argamassa da primeira fiada sobre a laje ou viga baldrame.

A Revista Equipe de Obra (2013) ainda reforça descrevendo que os orifícios dos blocos que ficarem dispostos as ferragens serão grauteados, formando pilaretes, devendo haver blocos com aberturas que servem para inspeção do grauteamento. O assentamento da primeira fiada inicia-se nos cantos e nos encontros de paredes.

2.3.2 Elevação

A elevação acontece a partir dos cantos até a altura da sétima segundo a Revista Equipe de Obra (2013), ainda afirma que o projeto indica a posição correta de cada bloco, inclusive dos compensadores, auxiliando na amarração da alvenaria. Sempre observando as dimensões dos cômodos como acede o projeto e medida dos vãos (ABCP, PR-5).

Baseando-se na Revista Equipe de Obra (2013), os blocos recebem duas faixas de argamassa para o assentamento dando continuidade na elevação da alvenaria. Verifica-se sucessivamente o alinhamento, o nivelamento e o prumo das fiadas, além das instalações elétricas e hidro sanitárias.

Por conseguinte a ABCP PR-5 (2005) cita que o assentamento dos blocos torna indutivo, principalmente quando emprega a família completa do bloco. Porém, salienta que, deve ter atenção para a posição correta destes nas paredes onde haverá elementos como tomadas e interruptores.

Na região dos vãos das esquadrias, conforme a Revista Equipe de Obra (2013), são assentados blocos tipo canaleta que recebem barra de aço e logo em seguida são grauteadas (contraverga) e acima das esquadrias são assentados vigas pré-moldadas de concreto (vergas).

As juntas verticais podem ser preenchidas após o assentamento dos blocos com a utilização de bisnaga, proporcionando assim maior produtividade na execução. Os grauteamentos são determinados e preenchidos como advém no projeto. Deve-se fazer a limpeza dos furos dos blocos a cada seis fiadas para a retirada de excesso de argamassa de assentamento, visando assim o melhor grauteamento. Com a execução correta de todos esses procedimentos, finaliza-se a obra de alvenaria estrutural de bloco de concreto com qualidade. (ABCP PR-5, 2005)

2.4 Qualidade na alvenaria

Roman (2005) alega que não se pode afirmar que todos empreguem a técnica executiva de alvenaria estrutural, de forma adequada. Sendo que a qualidade dessa técnica provém da união do conhecimento estrutural, materiais de qualidade e processo executivo de construção adequado.

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correto. Os materiais de qualidade seriam o segundo quesito para a obtenção de uma boa alvenaria, quando é de baixa qualidade afetam no prumo, nível e alinhamento, além de interfirir na resistência da alvenaria como um todo. O processo de construção é o terceiro componente para uma boa alvenaria, se executado de forma adequada tem como resultante a segurança e economia que essa tècnica oferece.

2.5 Inspeção de serviço

A inspeção de serviço na área da construção civil está diretamente ligada à qualidade final do produto e ao atendimento dos requisitos determinados no projeto. De acordo com Souza e Abiko (1997), essa qualidade somente será alcançada com a inspeção de todas as etapas da execução, a qual permite identificar problemas existentes e a execução de reparos necessários.

Souza e Abiko (1997, p.22) descrevem que a

qualidade da obra “é a resultante da qualidade na

execução de cada serviço específico que faz parte do processo de produção”. Isso abrange padronizar,

planejar a execução dos serviços, treinar a mão de obra, checar o que foi realizado e tomar ações corretivas quando necessário.

A inspeção de serviço faz parte da política de qualidade da empresa, sendo assim, cada empresa (construtora) descreve o método de inspeção, amostragem e critério de aceitação. Para Rodrigues (2009), qualquer organização em qualquer ramo, seja de pequeno, médio ou grande porte pode trabalhar com o controle e avaliação da qualidade dos seus produtos e de seus diversos serviços.

Com a conferência do serviço executado ou em execução, garante-se o andamento normal da obra, sem ocorrência de não conformidades que possam repercutir nas etapas posteriores. Uma forma simples e apropriada de padronizar a inspeção dos serviços é o uso do check list de verificação de serviço, o qual consiste na elaboração de procedimentos padronizados para a inspeção dos serviços. (SOUZA E ABIKO 1997, p.22)

O que acontece é que normalmente essas avaliações não ocorrem e, segundo Rodrigues (2009), tem se tornado importante a implantação, que pode ser realizada através do cumprimento de normas e procedimentos feitos para seu uso exclusivo.

2.5.1 Especificações da NBR 15961-2

De acordo com a NBR 15961-2 – Blocos de concreto

– Parte 2: Execução e controle de obras (2011) para assegurar que a alvenaria seja executada conforme projetada, devem ser observados os seguintes procedimentos:

- Locação, esquadro e nivelamento da base onde serão assentados os blocos;

- Posicionamento das armaduras e tubulações de acordo com o projeto;

- A Base onde ocorrerá o assentamento e os componentes blocos deverá estar isenta de sujeira, para não prejudicar a aderência da argamassa entre o bloco e a base.

Durante a elevação da alvenaria:

- Os blocos após assentados não deverão ser movidos da sua posição, para não perderem a aderência com a argamassa.

- As paredes devem ser executadas apenas com blocos inteiros e seus complementos. Para peças cortadas, devem estar previstas no projeto de produção e obtidas mediante condições contoladas. - Paredes estruturais não podem possuir amarração direta com as paredes não estruturais.

Armadura:

- Devem ser utilizados espaçadores para garantir o cobrimento especificado em projeto.

Para o grautemanento:

- Os furos devem estar alinhados e limpos;

- O lançamento de graute deve ser de 1,6 m para concreto sem adição de aditivos, e 2,8 m para concreto com adição de aditivos;

- Antes do lançamento do concreto os furos devem ser molhados para melhor grauteamento;

- Deve haver um adensamento manual com haste de 10 a 15 mm de diâmetro e que atinja toda a extenção do vazado;

- Devem ser criadas janelas de inspeção nos pontos a serem grauteados.

2.5.2 Aceitação da alvenaria

Para aceitação da alvenaria estrutural, no processo de execução, segundo a NBR 15961-2:2011, deve haver um controle rigoroso dos seguintes quesitos: espessura das juntas, assentamento dos blocos, geometria da alvenaria, armadura e grauteamento. Outro quesito importante é em relação aos projetos de modulação vertical e horizontal que deve estar compatível com o executado na obra.

A tabela1 apresenta de forma resumida os critérios de aceitação da alvenaria estrutural com bloco de concreto segundo a norma.

Tabela 1: Controle geométrico na produção da alvenaria.

Fator Tolerância

Junta

horizontal Espessura Nível ± 3 mm ± 2 mm/m

± 10 mm no máximo Junta vertical Espessura ± 3 mm

Alinhamento

vertical ± 2 mm/m ± 10 mm no máximo

Alinhamento

da parede Vertical (prumo) ± 2 mm/m ± 10 mm no máximo

25 mm na altura total Horizontal

(alinhamento) ± 2 mm/m ± 10 mm no máximo

Nível superior das paredes

Nivelamento da fiada de respaldo

± 10 mm

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3 Materiais e métodos 3.1 Materiais

Para a realização da pesquisa foram utilizados parâmetros da ABNT 2011b, além de fundamentar-se também em revisões bibliográficas, que deram mais confiabilidade nos dados. A pesquisa é de caráter exploratório de abordagem quali-quantitativa.

O processo de inspeção foi realizado através de um check list, com auxilio de ferramentas aferidas, cedidas por uma Construtora que realiza aferição de equipamentos de medição (trena, nível de bolha, régua de alumínio, prumo de face e esquadro), dando credibilidade aos resultados da pesquisa. Sendo as ferramentas:

- Régua de alumínio: utilizado para conferir o alinhamento (planicidade) da alvenaria;

- Nível de mão: para verificação do nível das fiadas; - Prumo: verificação do prumo da alvenaria;

- Trena metálica: medir a espessura das juntas e a medida do desalinhamento e desaprumo.

3.2 Métodos

O embasamento metodológico deste trabalho foi feito através da verificação in loco, buscando indentificar as condições da execução de obras em alvenaria estrutural com blocos de concreto. O planejamento da pesquisa foi estruturado em:

Seleção das obras: foi estabelecido que as obras escolhidas fossem de uma fábrica de blocos na qual já tenham sido realizadas análise dimensional e determinação da absorção de água e da resistência à compressão, do componente bloco. Segundo Moreira (2012), os blocos produzidos por tal empresa, estão de acordo com a NBR 6136:2008 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos. Visita de campo: as visitas aconteceram em três etapas das obras; início das fiadas, elevação da alvenaria e respaldo. Nas visitas eram feitas entrevistas semiestruturadas e inspeções visuais e de verificação geométrica, da procedência e da execução, que teve como auxilío máquina digital para melhor esclarecimento das informações obtidas em campo.

Realização das entrevistas: para melhor entendimento do que foi encontrado em campo, foram formuladas perguntas que se referiam ao conhecimento do colaborador em relação à técnica de execução da alvenaria estrutural e sobre sua mão de obra. A entrevista foi realizada somente com colaboradores que trabalhavam com o bloco (mestre de obras e assentadores de blocos); na entrevista cada colaborador possuia uma ficha.

Realização do chek list: a planilha de chek list foi elaborada a partir dos parâmetros da ABNT 2011b onde consta cada item inspecionado, como deveria ser inspecionado e qual tolêrancia de aceitação. Os itens inspecionados foram as etapas de produção da alvenaria como elevação, armadura, grauteamento e geometria da alvenaria. Toda essa inspeção realizada com equipamentos adequados.

Objeto de estudo: para as visitas técnicas foram escolhidas três edificações, nas quais serão denomidadas de Obra 1, Obra 2 e Obra 3. Tais obras

estão localizadas no município de Sinop-MT, em lugares destintos, com área que variam aproximadamente de 100 a 500 m², sendo todas térreas. As edificações em consideração foram executadas por diferentes construtores. Sendo a Obra 1 e 3 executada com fundação tipo sapata corrida e a Obra 2 com fundação tipo brocas.

Análise dos dados: foram feitas descrições de todos os relatos que ocorriam em cada edificação, todas essas informações coletadas foram confrontadas com o que foi encontrado na pesquisa bibliográfica. Alem disso, para melhor entendimento da situação dessa técnica, na cidade, e análise comparativa entre as obras, as informações, obtidas nas visitas de campo, foram adaptadas em gráficos. E os resultados mostraram como está a situação da execução da alvenaria estrutural com blocos de concreto em Sinop-MT.

4 Análise dos resultados

Com o procedimento adotado para o acompanhamento, foram reveladas algumas falhas na execução da alvenaria estrutural.

As alvenarias em estudo foram elevadas a partir da viga baldrame, sendo estas executadas com bloco tipo canaleta ou bloco comum.

Já no início do assentamento, foi encontrado erros na execução. Encontrou-se alvenaria iniciando sem uma limpeza adequada da superficie onde os blocos seriam assentados, o que é estabelecido pela norma. (Figura 1).

Figura 1: Superficie de assentamento sem limpeza adequada. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

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Figura 2: Alvenaria elevada sem a substituição de bloco removido com a argamassa já seca. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Quando ocorriam medidas incompatíveis no momento do assentamento, eram feitas tentativas com vários blocos até constatar-se qual melhor se encaixava, e em alguns casos os blocos eram cortados, ou as frestas eram preenchidas com argamassa. Sendo que todas as situações citadas, só poderiam, segundo a norma, ocorrer se tivessem previstas em projeto, o que não era o caso (Figura 3).

Figura 3: Alvenaria elevada sem projeto de modulação. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Foi presenciada outra situação em que o bloco foi assentado na posição inadequada, com o orificio para os lados, podendo assim haver um comprometimento na resistência das paredes, como mostra a figura 4. Além do mais, foram assentados blocos com trincas ou danificados, e como reparo, acontecia a mesma situação anterior: aplicação de argamassa. Esse procedimento adotado na obra pode afetar a durabilidade da alvenaria como um todo.

Figura 4: Bloco com posicionamento incorreto. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Ainda na elevação, em alguns casos as juntas eram aplicadas de forma incorreta, que segundo a norma devem ter um centímetro de espessura. Estás apresentavam espessuras irregulares e preenchimentos incompletos, e houve situações que foi observada a ausência das juntas verticais (FIGURAS 5 e 6), dessa forma gerando desperdício de argamassa, aspecto ruim à alvenaria, podendo ainda afetar a deformabilidade das paredes.

Além disso, ABNT 2011a indaga que deve ser analisada a necessidade das juntas verticais, para controle de fissuração em elementos de alvenaria, para prevenir aparecimento de fissuras, devido a variação de temperatura, retração, variação brusca de carregamento e variação da altura ou espessura da parede. E na ausência de uma avaliação precisa das condições específicas da parede, o que é o caso da obra estudada, deve ser dispostas juntas verticais.

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Figura 6: Juntas com espessura e preenchimento irregular. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

No caso das armaduras, elas não são posicionadas de forma em que não se movam durante o grauteamento. Há ausência de espaçadores, como pode ser visto na figura 7, que poderia evitar esse tipo de falha. Assim, quando grauteados, as armaduras ficam em contato com o bloco podendo comprometer a resistência da parede.

Figura 7: Armadura sem espaçamento adequado. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

No grauteamento foi notado a ausência de abertura para inspeção. A falta de inspeção pode acarretar em pontos vazios nos pilaretes o que pode comprometer a resistência do pilarete. A limpeza dos furos dos blocos, garantindo um melhor grauteamento não aconteceu. Em alguns casos o lançamento do concreto nos furos não ocorreu segundo a norma. O lançamento deve ser com no máximo 1,6 m de altura para concretos sem aditivos, para que não haja segregação do mesmo. Além disso, os vazados dos blocos não foram molhados, e após o lançamento do concreto não houve o adensamento como procede a norma. As figuras 8 e 9 mostram tais situações.

Figura 8: Pilaretes sem furo para inspeção. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Figura 9: Pilarete com altura inadequada para grauteamento. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Outra característica revelada pela inspeção foi a falta de cuidados quanto a chuva (Figura 10).

Figura 10: Blocos assentados úmidos. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Foram assentados blocos umidos, o que pode causar patologias e comprometer a geometria.

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para cada item observado em campo foi atribuido quatro níveis de avaliação (irregular, regular, bom e excelente), a tabela 2 apresenta o critério adotado para o nível de avaliação conforme o percentual da obra atende as especificações da norma.

Tabela 2 - Especificações dos níveis de avaliação adotados.

Avaliação Critério Irregular não atende Regular < 50%

Bom 50 % à 90%

Excelente < 90% Fonte: Acervo pessoal, 2013.

O peso adotado para cada nível de avaliação foi de 6,25%, a qual a soma dos percentuais para a ocorrência perfeita em todos os itens de cada requisito analisado totaliza 100% do cumprimento dos requisitos mínimos exigíveis para a execução, para exemplificar melhor a quantificação temos a tabela 3.

Tabela 3 – Método de quantificação adotado.

Avaliação Distribuição do peso

Irregular 6,25%

Regular 12,50%

Bom 18,75%

Excelente 25%

Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Nos gráficos foram analisados os seguintes requisitos: assentamento dos blocos, grauteamento e geometria da alvenaria.

Figura 11: Condição do assentamento dos blocos. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

No requisito Assentamento dos blocos, pôde ser observado que o item que apresentou bastante falha foi a modulação, as obras não seguiram a mesma devido a mudanças feitas no projeto, não sendo refeito a modulação para a execução, ou mudanças eram feitas no momento da execução. E atraves de entrevistas com os assentadores de blocos foi constatado que somente 20% tinha conhecimento do que era um projeto de modulação.

Na Obra 2, o nível de avaliação da junta vertical foi baixa devido a sua ausência. Já na Obra 3, ou as juntas não estavam uniformes ou apresentavam falhas no preenchimento. Ficando, então, conforme mostra a figura 11, a Obra 1 com percentual de 68,75%, a Obra 2 com 56,25% e a Obra 3 com 31,25%.

Figura 12: Condição do Grauteamento. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

No requesito Grauteamento, representado pela Figura 12, pôde ser constatado que esse serviço não é executado em conformidade com a norma. Na vistoria, foram encontrados alguns furos para inspeção somente na Obra 3. Em relação à limpeza dos furos antes do grauteamento e espaçamento da armadura, não aconteceu em nenhuma das obras. Já o lançamento do concreto na Obra 2, alguns pontos de graute foi executado acima do limite que consta na norma de 1,6 m para concreto preparado sem adição de aditivos, e em nenhuma das Obras foi realizado o adensamento do concreto após ser lançado nos furos. O percentual para o cumprimento de tal requisito ficou 37,50% para a Obra 1 e Obra 3, e 31,25% para a Obra 2.

Figura 13: Condições geométrica da alvenaria. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

A Figura 13 indica percentuais moderados em todas as Obras para a geometria da alvenaria. Na inspeção geométrica, as paredes apresentaram alguns desvios, no entanto, os valores não são representativos, pois os limites máximos medidos em campo estão dentro da tolerância permitida pela norma. O único item que não atende é a planicidade da Obra 3, onde foram encontradas várias paredes com blocos assentados de forma irregular. Para a Obra 1, percentual de 68,75%, para a Obra 2, cerca de 75%, e para a Obra 3, 43,75% das especificações da norma foram atendidas.

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blocos de concreto. Foram obtidos os percentuais das equações a seguir:

Assentamento dos blocos (%):

% , 3

31,25 56,25 68,75

08 52

= +

+ (Equação 1)

Grauteamento (%):

% , 3

37,50 31,25 37,50

42 35

= +

+ (Equação 2)

Geametria da alvenaria(%):

% , 3

43,75 75 68,75

50 62

= + +

(Equação 3)

Figura 14: Condição geral da produção da alvenaria. Fonte: Acervo pessoal, 2013.

Com base nas observações em campo e através da média aritmética das condições atendidas, apresentada na Figura 14, foi alcançado um percentual cerca de 50% das condições estabelecidas pela norma vigente e 50% de descumprimento. 5 Conclusão

Este estudo buscou apontar as principais falhas na execução da alvenaria estrutural com blocos de concreto por meio de visitas técnicas em três edificações na cidade de Sinop-MT. Analisando o assentamento dos blocos, o grauteamento e a geometria da alvenaria.

O maior problema encontrado foi que as obras não obtia projetos estruturais adequado da alvenaria estrutural, onde deveria ser calculado todos os requisitos da norma. As obras foram calculadas como alvenaria convencional e adaptadas como alvenaria estrutural. Sendo assim as obras estudadas não são estruturais e sim alvenarias resistêntes.

Outro problema encontrado foi a falta de conhecimento técnico, específico da alvenaria estrutural, por parte da mão de obra, que resultou em algumas falhas no momento da execução.

Devido o projeto de modulação não acompanhar as mudanças do projeto arquitetônico, houve quebra indiscriminadas de blocos gerando uma grande quantidade de perdas, além de assentados blocos com fissuras, o que não é aceitavel para a alvenaria

estrutural. Além disso foi observado que não é dada muita importância na obra, por parte dos assentadores, para a modulação.

Ainda em relação à modulação, através das entrevistas, foi constatado que os projetos de modulação não foram feitos pelo mesmo profissional que projetou a edificação, e sim pela empresa fornecedora dos blocos, o que dificultou a interligação entre os projetos.

Diante dos dados levantados foi revelado que desvios de prumo, alinhamento e nível também são normais na alvenaria estrutural, apesar de, nas obras visitadas, estarem dentro das tolerâncias exigidas pela norma. Isso se dá devido ao uso de ferramentas na execução, como régua de nível e prumo. Ainda foi observado que as paredes que apresentavam mais desvios na geometria eram as que foram assentadas por mão de obra não qualificada. Na Obra 3, grande parte da mão de obra estava levantando a alvenaria com bloco de concreto pela primeira vez.

Portanto apesar de ser uma técnica bastante eficiente quanto à resistencia, à redução de custo e tempo de execução, ainda deve ser mais explorada na construção civil da cidade para que se possa alcançar toda a sua eficiência. As negligências encontradas podem gerar receio por parte dos usuários e dos profissionais da área que queiram utilizar essa técnica.

As inspeções revelou um percentual muito baixo para o cumprimento das normas, de 50%, sendo que o ideal seria atender 100% das especificações exigíveis pela norma. Para isso seria apropriado que os construtores incentivassem especialização da mão de obra, já que existem cursos que abrangem essa técnica na cidade, melhorando o método executivo. E se faça necessário o acompanhamento e monitoramento do andamento da execução, podendo assim o profissional ter um controle de qualidade mais apropriado. Pois seguir adequadamente as exigências da norma, garante uma boa qualidade na execução. Agradecimento

À Deus, pelo discernimento e por me fortalecer nos momentos em que me senti fraca.

Aos meus pais por me apoiarem no decorrer da minha vida, por me darem todo o suporte necessário nesses anos de graduação e me compreenderem quando ninguém mais compreendia. À minha irmã Rayssa Fernandes que me acompanhou em todas as fases desse projeto. Ao Alan Marchezi que sempre esteve ao meu lado, suportando os momentos dificéis. À orientadora Jaqueline Pértile, pela atenção e dedicação, e conhecimento partilhado no decorrer da elaboração deste trabalho. E aos professores que contribuiram para a minha formação acadêmica e esclarecimento de minhas dúvidas no desenvolvimento desta pesquisa.

Agradeço à todos os colaboradores das obras visitadas pela paciência. À Pontual Construtora pelos equipamentos cedidos, necessários para a realização da pesquisa.

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Referênciais

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Imagem

Tabela 1: Controle geométrico na produção da alvenaria.
Figura  1:  Superficie  de  assentamento  sem  limpeza  adequada. Fonte: Acervo pessoal, 2013
Figura  2:  Alvenaria  elevada  sem  a  substituição  de  bloco  removido com a argamassa já seca
Figura  7:  Armadura  sem  espaçamento  adequado.  Fonte:
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