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Tiago Manuel Palas Santos Dissertac¸ ˜ao para obtenc¸ ˜ao do grau: Mestre em Engenharia Inform ´atica e de Computadores Comit ´e de Avaliac¸ ˜ao

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Academic year: 2019

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Monitorizac¸ ˜ao e Controlo de Custos de Inform ´atica

Tiago Manuel Palas Santos

Dissertac¸ ˜ao para obtenc¸ ˜ao do grau:

Mestre em Engenharia Inform ´atica e de Computadores

Comit ´e de Avaliac¸ ˜ao

Presidente:

Prof. Doutor Joaquim Armando Pires Jorge

Orientador:

Prof. Doutor Miguel Leit ˜ao Bignolas Mira da Silva

Vogais:

Profª. Doutora Maria Isabel Craveiro Pedro

Engª. Cristina Alberto

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Sum ´ario

A crescente import ˆancia das Tecnologias de Informac¸ ˜ao (TI) nas organizac¸ ˜oes estimula o seu

desempenho global. No entanto, a gest ˜ao de topo tem a percepc¸ ˜ao que os custos de TI s ˜ao

elevados devido `a falta de transpar ˆencia no seu controlo pois o orc¸amento de TI ´e geralmente

a ´unica ferramenta financeira dispon´ıvel. O problema que esta investigac¸ ˜ao pretende solucionar

´e o facto do orc¸amento de TI, per se, n ˜ao fornecer a informac¸ ˜ao necess ´aria para suportar a

tomada de decis ˜ao quanto `as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos. A proposta para resoluc¸ ˜ao

deste problema consiste na definic¸ ˜ao de indicadores de desempenho tendo em conta os dados

existentes no orc¸amento que, por sua vez, fundamentem as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI. De modo a avaliar a investigac¸ ˜ao realizada foi desenvolvido um prot ´otipo em OutSystems

que suporta a metodologia proposta. O prot ´otipo foi testado com base em dados reais de uma

organizac¸ ˜ao pertencente ao sector da sa ´ude. Os resultados foram importantes para o decisor,

mostrando assim que a proposta pode contribuir para a resoluc¸ ˜ao do problema

Keywords: Tecnologias de Informac¸ ˜ao , Optimizac¸ ˜ao de Custos , Balanced Scorecard ,

Indi-cadores de Desempenho , Tomada de Decis ˜ao

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Abstract

The growing importance of Information Technology (IT) in organizations enhances its overall

per-formance. However, top management has the perception that IT costs are high due to the lack

of transparency in its control because the IT budget is, usually, the only financial data resource

available. The problem that this research aims to solve is the fact that the IT budget, per se,

does not provide the necessary information to support decision making about the cost

optimiza-tion strategies. The proposal for solving this problem is the definioptimiza-tion of performance indicators

taking into account the IT budget data to justify IT cost optimization strategies. In order to

eval-uate this investigation, a prototype was developed in OutSystems which supports the proposed methodology. The prototype was tested with real data from an organization of the health sector,

where important results were achieved from the decider’s viewpoint. Therefore, this dissertation’s

proposal can contribute to the resolution of the problem.

Keywords: Information Technology , Cost Optimization , Balanced Scorecard , Performance

Indicators , Decision Taking

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Agradecimentos

Gostaria de agradecer ao meu orientador, Prof. Miguel Mira da Silva. Obrigado por me indicar

sempre o caminho que tornou poss´ıvel esta dissertac¸ ˜ao. A sua constante orientac¸ ˜ao e pronta

disponibilidade foram determinantes.

Em segundo lugar, n ˜ao posso deixar de agradecer `a Cristina Alberto e ao Nuno Barreiros da

KPMG pelo apoio incans ´avel e pela exig ˆencia que me incutiram e que muito contribuiu para esta

dissertac¸ ˜ao.

Gostaria tamb ´em de agradecer aos meus pais. Sem eles, provavelmente n ˜ao teria sido poss´ıvel

concluir esta importante etapa.

Por ´ultimo, gostaria de agradecer a todos os meus amigos que tiveram a paci ˆencia e com-preens ˜ao todo este tempo.

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(17)

Lista de Acr ´onimos

BSC Balanced Scorecard

CAPSI Confer ˆencia da Associac¸ ˜ao Portuguesa de Sistemas de Informac¸ ˜ao

CEO Chief Executive Officer

CIO Chief Information Officer

CISTI Confer ˆencia Ib ´erica de Sistemas e Tecnologias de Informac¸ ˜ao

IT Information Technology

ITIL Information Technology Infrastructure Library

TI Tecnologias de Informac¸ ˜ao

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(19)
(20)
(21)

Conte ´udo

Sum ´ario v

Abstract ix

Agradecimentos xiii

Lista de Acr ´onimos xvii

1 Introduc¸ ˜ao 1

1.1 Problema . . . 3

1.2 Metodologia de Investigac¸ ˜ao . . . 4

1.2.1 MetodologiaAction Research . . . 4

1.2.2 Acc¸ ˜oes . . . 5

1.3 Objectivos . . . 6

1.4 Contribuic¸ ˜oes . . . 6

1.5 Estrutura . . . 7

2 Trabalho Relacionado 9 2.1 Gest ˜ao Financeira ITIL . . . 9

2.1.1 Orc¸amentac¸ ˜ao . . . 9

2.1.2 Contabilizac¸ ˜ao dos Custos . . . 10

2.1.3 Alocac¸ ˜ao de Custos . . . 10

2.1.4 An ´alise Cr´ıtica . . . 11

(22)

2.2.2 An ´alise Cr´ıtica . . . 12

2.3 Balanced Scorecard . . . 13

2.3.1 Conceito . . . 13

2.3.2 Perspectivas . . . 13

2.3.3 Gest ˜ao Estrat ´egica . . . 15

2.3.4 Objectivos e Indicadores de Desempenho . . . 16

2.3.5 IT Scorecard . . . 16

2.3.6 An ´alise Cr´ıtica . . . 17

2.4 Resumo . . . 18

3 Proposta 21

4 Prot ´otipo 27

4.1 Tecnologia . . . 27

4.2 Funcionalidades Implementadas . . . 28

4.3 Modelo de Dom´ınio . . . 30

4.4 Definic¸ ˜ao da Interface . . . 31

4.5 Utilizac¸ ˜ao do Prot ´otipo . . . 33

4.6 Resumo . . . 34

5 Acc¸ ˜ao 37

5.1 Contexto . . . 37

5.2 Primeiro Ciclo . . . 38

5.2.1 Diagnosing . . . 38

5.2.2 Action Planning. . . 38

5.2.3 Action Taking . . . 39

5.2.4 Evaluating . . . 42

5.2.5 Learning . . . 43

(23)

5.3 Segundo Ciclo . . . 44

5.3.1 Diagnosing . . . 44

5.3.2 Action Planning. . . 44

5.3.3 Action Taking . . . 45

5.3.4 Evaluating . . . 49

5.3.5 Learning . . . 49

5.4 Principais Conclus ˜oes . . . 50

6 Conclus ˜ao 53

6.1 Trabalho Futuro . . . 54

Bibliografia 56

Anexos 60

A Artigo Publicado na 6ª Confer ˆencia Ib ´erica de Sistemas e Tecnologias de Informac¸ ˜ao 61

B Artigo Submetido na 11ª Confer ˆencia da Associac¸ ˜ao Portuguesa de Sistemas de

Informac¸ ˜ao 69

(24)
(25)

Lista de Tabelas

1.1 Etapas do cicloAction Researche acc¸ ˜oes a desenvolver para concretizar os

ob-jectivos da tese . . . 5

2.2 Comparac¸ ˜ao dos conceitos de IT Controlling (Hamel & Brenner, 2010) . . . 12

2.3 IT Scorecardgen ´erico (Van Grembergen & Van Bruggen, 1997) . . . 16

2.4 Significado das v ´arias perspectivas - Adaptado de (Van Grembergen, 2000) . . . . 17

3.5 Estrategia - n´ıvel estrategico . . . 22

3.6 Estrategia - n´ıvel t ´actico . . . 23

3.7 Estrategia - n´ıvel operacional . . . 23

(26)
(27)

Lista de Figuras

1.1 Tipos de estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de Custos (KPMG, 2009a) . . . 2

1.2 M ´etodo de Investigac¸ ˜aoAction Research . . . 4

2.3 Perspectivas do Balanced Scorecard . . . 14

2.4 Mapa estrat ´egico (Kaplan & Norton, 2004) . . . 15

2.5 Cascata de BSC (Van Der Zee & De Jong, 1999) . . . 17

3.6 Proposta . . . 21

4.7 Arquitectura da Plataforma Outsystems . . . 28

4.8 Entidades e suas relac¸ ˜oes . . . 31

4.9 Exemplo de uma p ´agina de edic¸ ˜ao de uma m ´etrica . . . 32

4.10 Exemplo de um ecr ˜a de edic¸ ˜ao de um Scorecard . . . 32

4.11 Processo de estruturac¸ ˜ao e fundamentac¸ ˜ao de uma estrat ´egia . . . 33

4.12 Processo de importac¸ ˜ao dos dados . . . 34

5.13 Exemplo de uma estrat ´egia . . . 40

5.14 M ´etodo deScoringao n´ıvel da m ´etrica, implementado no primeiro ciclo . . . 40

5.15 M ´etodo deScoringao n´ıvel do indicador, implementado no primeiro ciclo . . . 41

5.16 Scorecard, implementado no primeiro ciclo . . . 42

5.17 M ´etodo de Scoring ao n´ıvel da m ´etrica, implementado no segundo ciclo . . . 45

5.18 M ´etodo de Scoring ao n´ıvel do indicador, implementado no segundo ciclo . . . 46

5.19 Scorecard, implementado no segundo ciclo . . . 47

5.20 Vis ˜ao Geral dos Indicadores . . . 47

5.21 Conjunto de Indicadores Macro . . . 48

(28)
(29)

Cap´ıtulo 1

Introduc¸ ˜ao

As Tecnologias de Informac¸ ˜ao (TI) desempenham actualmente um papel importante na

com-petitividade e capacidade de crescimento do neg ´ocio. Por exemplo, de acordo com o estudo, realizado em 2010, 70% dosChief Executive Officer (CEO) acredita que as TI podem potenciar

a criac¸ ˜ao de valor para as organizac¸ ˜oes (Gartner, 2010b).

Existem v ´arias refer ˆencias de que o aumento do investimento em TI melhora o desempenho

global de uma organizac¸ ˜ao (McAfee & Brynjolfsson, 2008; Mitra, 2005; Ravichandran &

Lert-wongsatien, 2002). Por exemplo, por cada 0,1% de aumento no orc¸amento de TI obt ´em-se um

aumento de 950 000 USD de lucro para uma m ´edia empresa do sector da Sa ´ude, (Thouin &

Ford, 2008). Consequentemente, a maioria dos modelos de neg ´ocio actuais e futuros

benefi-ciam da utilizac¸ ˜ao dos recursos de TI (Picot, 2009).

Previs ˜oes da Gartner indicam que os custos globais (manutenc¸ ˜ao operacional e investimento)

com as TI dever ˜ao aumentar 4,6% em 2010, atingindo 3,6 milhares de milh ˜oes de d ´olares,

(Gart-ner, 2010c). No entanto, o aumento de custos com TI n ˜ao implica que seja feito maioritariamente

em investimentos. Estes custos est ˜ao associados a rubricas presentes no orc¸amento de TI que

´e tipicamente a ferramenta financeira acess´ıvel aosChief Information Officer (CIO).

Existem v ´arios factores que afectam o desempenho financeiro das organizac¸ ˜oes,

nomeada-mente no que respeita ao retorno dos seus investimentos podendo ser internos (e.g. crescimento

organizacional) ou externos (e.g. expectativas dos accionistas), (Gartner, 2010a). A utilizac¸ ˜ao

desse capital e a correcta justificac¸ ˜ao do seu uso nas TI s ˜ao necess ´arias para assegurar um adequado desempenho financeiro.

(30)

Assim, os CIO permanecem sobre forte press ˜ao para que as TI consigam acrescentar valor ao neg ´ocio com o menor custo poss´ıvel (Maurer, 2010). A optimizac¸ ˜ao de custos torna-se assim

um factor cr´ıtico de sucesso para estes gestores e para a organizac¸ ˜ao. Tendo em conta esta

criac¸ ˜ao de valor, uma parte essencial da gest ˜ao das TI passa pelo controlo dos seus activos,

recursos e custos associados, (Krcmar, 2009).

A implementac¸ ˜ao de estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos implica a revis ˜ao de uma estrutura

de custos, de forma a identificar se os custos est ˜ao alinhados com os objectivos do neg ´ocio,

(KPMG, 2009a). A figura 1.1 apresenta os v ´arios tipos de estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos,

considerando o benef´ıcio esperado e a complexidade da sua implementac¸ ˜ao.

Figura 1.1:Tipos de estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de Custos (KPMG, 2009a)

Esta figura exemplifica v ´arios tipos de estrat ´egias poss´ıveis para atingir optimizac¸ ˜oes relativas

aos custos de TI. Por exemplo, uma estrat ´egia que se foque no n´ıvel operacional, tem como

objectivo uma rapidez de resultados e uma temporalidade curta. O aumento da import ˆancia das

TI influencia, portanto, as decis ˜oes estrat ´egicas, t ´acticas e operacionais das organizac¸ ˜oes,

(Gu-nasekaran & McGaughey, 2006). No entanto, o CIO carece de informac¸ ˜ao de gest ˜ao sobre o

desempenho financeiro das TI que suporte a implementac¸ ˜ao de estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de

custos de TI. Para resolver este problema, esta investigac¸ ˜ao prop ˜oe identificar os custos das TI

(31)

1.1. PROBLEMA 3

estrat ´egias mais adequadas que permitam optimizar os seus custos.

Esta investigac¸ ˜ao apresenta indicadores de desempenho e a interligac¸ ˜ao entre estes, as fontes

de dados e as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI. A proposta foi implementada num

prot ´otipo e posteriormente avaliada na pr ´atica.

1.1

Problema

No contexto econ ´omico actual, existe uma preocupac¸ ˜ao cada vez maior das organizac¸ ˜oes em

controlar os custos. A falta de transpar ˆencia neste processo de controlo pode levar a que os

gestores de topo tenham a ideia que os custos s ˜ao elevados (Gadatsch, 2009). O departamento

de TI ´e uma das que sofre maiores press ˜oes no sentido de optimizar os seus custos.

Segundo a KPMG, as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI devem estar alicerc¸adas em

quatro vertentes, (KPMG, 2009b):

1. Alinhamento com o Neg ´ocio - Alinhar os investimentos de TI com as prioridades do Neg ´ocio.

2. Efici ˆencia Operacional - Reduzir o custo da entrega de servic¸os de TI.

3. Efic ´acia Operacional - Melhorar o desempenho do Neg ´ocio atrav ´es das TI.

4. Efici ˆencia dos Investimentos em TI - Aumentar o retorno dos investimentos de TI.

A implementac¸ ˜ao das estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos inclui acc¸ ˜oes operacionais (de curto

prazo), t ´acticas (de m ´edio prazo) e estrat ´egicas (de longo prazo) que visam concretizar estes

quatro objectivos. Al ´em disso, estas acc¸ ˜oes precisam de ser fundamentadas em dados que as

suportem.

A an ´alise dos investimentos e custos operacionais de TI (informac¸ ˜ao dispon´ıvel num orc¸amento) pode indiciar as ´areas onde ´e vi ´avel reduzir-los de forma imediata por comparac¸ ˜ao dos valores

hist ´oricos das rubricas do orc¸amento. Como exemplo, a an ´alise da rubrica de custos de

out-sourcing poder ´a indiciar a necessidade de reduzir o seu valor atrav ´es da renegociac¸ ˜ao do n´ıvel

de servic¸o prestado. No entanto a aplicac¸ ˜ao desta medida poder ´a implicar para o neg ´ocio uma

diminuic¸ ˜ao da sua efici ˆencia e/ou efic ´acia.

Esta investigac¸ ˜ao pretende responder ao problema do orc¸amento de TI, per se, n ˜ao fornecer a

informac¸ ˜ao necess ´aria para suportar a tomada de decis ˜ao quanto `as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao

(32)

1.2

Metodologia de Investigac¸ ˜ao

Nesta secc¸ ˜ao vai ser descrita a metodologia aplicada e o mapeamento entre as etapas da

metodologias e as acc¸ ˜oes a desenvolver.

1.2.1

Metodologia

Action Research

A metodologia de investigac¸ ˜ao escolhida para esta tese ´e o Action Research. Este m ´etodo

ganhou import ˆancia no final dos anos 90 na comunidade de investigac¸ ˜ao de SI, devido ao facto

de produzir resultados de investigac¸ ˜ao muito relevantes pois ´e baseado na pr ´atica e tem como

principal objectivo a resoluc¸ ˜ao de um problema actual (Baskerville, 1999). A figura 1.2 ilustra as

cinco etapas que constituem este m ´etodo de investigac¸ ˜ao.

Figura 1.2:M ´etodo de Investigac¸ ˜aoAction Research

De seguida, apresentam-se as etapas e os seus objectivos:

Diagnosing – Tem como objectivo, identificar os principais problemas que est ˜ao a causar

a necessidade de mudanc¸a na organizac¸ ˜ao.

Action Planning– Tem como objectivo, definir quais as acc¸ ˜oes que ser ˜ao necess ´arias para

melhorar ou resolver os problemas anteriormente identificados.

Action Taking – Tem como objectivo, implementar das acc¸ ˜oes planeadas. O investigador

(33)

1.2. METODOLOGIA DE INVESTIGAC¸ ˜AO 5

Evaluating – Tem como objectivo, relacionar os resultados esperados com os resultados

pr ´aticos. Em caso de insucesso, outra fundamentac¸ ˜ao te ´orica ´e necess ´aria para sustentar um novo ciclo Action Research.

Specifying Learning – Tem como objectivo, definir o conhecimento adquirido. Atrav ´es da

realizac¸ ˜ao do ciclo de investigac¸ ˜ao, esta etapa pode ser vista atrav ´es de tr ˆes perspectivas

diferentes:

A organizac¸ ˜ao foi obrigada a modificar-se para adoptar o conhecimento adquirido

durante o ciclo.

Caso a mudanc¸a n ˜ao tenha sucesso, o conhecimento adicional poder ´a ser ´util na fase

Diagnosing de ciclos futuros.

O sucesso ou insucesso do ciclo fornece conhecimento `a comunidade cient´ıfica

di-reccionando investigac¸ ˜oes futuras.

Estas etapas definem a metodologiaAction Researche os objectivos que cont ´em.

1.2.2

Acc¸ ˜oes

A tabela seguinte apresenta as acc¸ ˜oes que foram desenvolvidas em cada ciclo definido pelo m ´etodo de investigac¸ ˜aoAction Researchpor forma a concretizar os objectivos desta tese:

Etapas Acc¸ ˜oes

Diagnosing Obtenc¸ ˜ao de informac¸ ˜ao relativa `a optimizac¸ ˜ao de

custos de TI

Action Planning Definic¸ ˜ao de uma metodologia que suporta a

pro-posta de soluc¸ ˜ao tendo em conta uma estrat ´egia de optimizac¸ ˜ao de custos - efici ˆencia operacional

Action Taking Implementac¸ ˜ao da proposta de soluc¸ ˜ao

Evaluating Avaliac¸ ˜ao dos resultados da etapa anterior atrav ´es

de um prot ´otipo que suporte o modelo e validac¸ ˜ao atrav ´es da submiss ˜ao de artigos `a comunidade cient´ıfica

Specifying Learning Descric¸ ˜ao do conhecimento adquirido ao longo do

ciclo

(34)

1.3

Objectivos

O objectivo desta tese consiste no desenvolvimento de uma metodologia suportada por um

prot ´otipo que fornec¸a a informac¸ ˜ao necess ´aria `a tomada de decis ˜ao tendo em conta as

es-trat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos. De forma a atingir o objectivo proposto foram identificadas

as seguintes etapas:

• Pesquisar o tema de controlo de custos

• Identificar e descrever um problema dentro dessa tem ´atica

• Propor uma resoluc¸ ˜ao para o problema identificado

• Desenvolver um prot ´otipo que permita avaliar a proposta

• Aplicar o prot ´otipo num contexto empresarial

• Avaliar a proposta tendo em conta a informac¸ ˜ao gerada para o suporte `a tomada de

de-cis ˜ao

• Especificar a aprendizagem de cada ciclo de avaliac¸ ˜ao

Estas etapas definiram a sequ ˆencia de actividades que o investigador realizou ao longo desta

tese e que ir ˜ao ser descritas neste documento.

1.4

Contribuic¸ ˜oes

Durante o desenvolvimento desta dissertac¸ ˜ao, foi submetido e aceite um artigo cient´ıfico na

seguinte confer ˆencia:

• Monitorizac¸ ˜ao e Controlo de Custos de Inform ´atica, Tiago Santos, Miguel Mira da Silva,

2011, 6ª Confer ˆencia Ib ´erica de Sistemas e Tecnologias de Informac¸ ˜ao (CISTI 2011)

Al ´em disso, foi submetido um segundo artigo cient´ıfico, com todos os resultados obtidos, `a seguinte confer ˆencia:

• 11ª Confer ˆencia da Associac¸ ˜ao Portuguesa de Sistemas de Informac¸ ˜ao (CAPSI 2011),

(35)

1.5. ESTRUTURA 7

1.5

Estrutura

Esta tese est ´a organizada em seis cap´ıtulos, onde s ˜ao descritos o contexto de an ´alise, os

con-ceitos existentes, a proposta de soluc¸ ˜ao ao problema identificado, o prot ´otipo criado e os v ´arios

ciclos deAction Research.

1. “Introduc¸ ˜ao” - pretende descrever, em termos gerais, o contexto onde a dissertac¸ ˜ao est ´a in-serida, explicitar a metodologia de investigac¸ ˜ao utilizada, descrever sumariamente o

prob-lema e a proposta de soluc¸ ˜ao.

2. “Trabalho Relacionado” - caracteriza detalhadamente todos os conceitos que servem de

base `a dissertac¸ ˜ao de forma a desenvolver uma base de conhecimento que suporte a

proposta de soluc¸ ˜ao para o problema.

3. “Proposta” - apresenta a proposta de soluc¸ ˜ao e as etapas em quais est ´a dividida.

4. “Prot ´otipo” - descreve os requisitos do sistema, o modelo de dom´ınio, a metodologia de

desenvolvimento e as funcionalidades que cont ´em.

5. “Acc¸ ˜ao” - caracteriza o contexto onde a implementac¸ ˜ao do prot ´otipo se inseriu e

de-screve os dois ciclos de invesgac¸ ˜ao realizados (e.g avaliac¸ ˜ao da proposta, resultados e

especificac¸ ˜ao da aprendizagem)

6. “Conclus ˜ao” - exp ˜oe as conclus ˜oes que se obtiveram com a realizac¸ ˜ao desta dissertac¸ ˜ao

(36)
(37)

Cap´ıtulo 2

Trabalho Relacionado

Nas secc¸ ˜oes anteriores foram referidos v ´arios conceitos com o prop ´osito de explicitar o problema

encontrado. Nesta secc¸ ˜ao os conceitos v ˜ao ser detalhadamente caracterizados de forma a evidenciar que o problema n ˜ao est ´a resolvido.

2.1

Gest ˜ao Financeira ITIL

A gest ˜ao financeira de um departamento de TI deve possibilitar uma an ´alise transparente de

como o capital da organizac¸ ˜ao ´e aplicado nos recursos de TI (Silva, 2008).

O ITIL ´e um framework que re ´une um conjunto de conceitos e boas pr ´aticas de gest ˜ao dos servic¸os das TI que podem ser adaptados a cada organizac¸ ˜ao. A vers ˜ao actual doframework

´e a vers ˜ao 3, publicada em Maio de 2007. O ITIL est ´a dividido por v ´arios livros, cada um dos

quais cobrindo um t ´opico da gest ˜ao das TI.

A gest ˜ao financeira est ´a inserida na secc¸ ˜ao de Service Strategy consistindo na angariac¸ ˜ao do

capital necess ´ario ao neg ´ocio e no uso cuidado desse capital (Sottini, 2009). Neste contexto,

definem-se tr ˆes actividades: orc¸amentac¸ ˜ao, contabilizac¸ ˜ao e alocac¸ ˜ao de custos.

2.1.1

Orc¸amentac¸ ˜ao

A orc¸amentac¸ ˜ao ´e uma actividade que pretende garantir a exist ˆencia de capital suficiente para a

prestac¸ ˜ao de servic¸os de TI. Durante o per´ıodo a que corresponde o orc¸amento, esse capital n ˜ao

deve ser gasto em excesso (Sottini, 2009). Al ´em da previs ˜ao de custos relativa a um determinado

per´ıodo, deve ser efectuada uma monitorizac¸ ˜ao efectiva dos mesmos. Uma boa orc¸amentac¸ ˜ao

(38)

deve contemplar:

• Previs ˜ao do capital necess ´ario para executar os servic¸os de TI

• Assegurar que os gastos actuais podem ser comparados com os gastos previstos

• Reduzir o risco de gastar menos (underspending) e gastar mais (overspending).

• Assegurar que existem receitas dispon´ıveis para cobrir os gastos previstos (quando ´e

apli-cada a alocac¸ ˜ao de custos)

A informac¸ ˜ao necess ´aria `a criac¸ ˜ao do orc¸amento de TI tem de definir claramente (Sottini, 2009):

• Limites de gastos de investimento

• Limites de gastos operacionais

• Projectos a implementar

• Servic¸os a suportar

2.1.2

Contabilizac¸ ˜ao dos Custos

A contabilizac¸ ˜ao dos custos permite justificar o capital que foi gasto, e principalmente identificar

custos por cliente, por servic¸o ou por actividade (OGC, 2005). Permite a uma organizac¸ ˜ao

realizar v ´arias an ´alises financeiras para avaliar a efici ˆencia no fornecimento dos servic¸os de TI.

Al ´em disso, permite tamb ´em uma maior transpar ˆencia financeira informando a gest ˜ao na tomada

de decis ˜ao. Os objectivos desta actividade s ˜ao (Sottini, 2009):

• Contabilizar os gastos realizados

• Contabilizar as receitas obtidas

• Calcular o custo do fornecimento dos servic¸os de TI

2.1.3

Alocac¸ ˜ao de Custos

A alocac¸ ˜ao de custos ´e uma actividade que permite calcular os custos de cada servic¸o de TI e

atribui-los, a cada utilizador, se necess ´ario. Pode ser usado como primeiro passo para encorajar

os utilizadores a usarem os recursos de TI de forma racional. A pol´ıtica dechargebackdeve ser

(39)

2.2. CONTROLO DE CUSTOS DE TI 11

• Alocar os custos dos servic¸os de TI

• Influenciar o comportamento dos utilizadores.

2.1.4

An ´alise Cr´ıtica

Como referido neste subcap´ıtulo, oframework ITIL apresenta um conjunto de boas pr ´aticas para

concretizar a gest ˜ao financeira dos servic¸os de TI. No entanto, o processo de implementac¸ ˜ao

destas boas pr ´aticas torna-se dispendioso e complexo pois existem elementos (e.g. Cat ´alogo de

Servic¸os) que s ˜ao dif´ıceis de definir tais como a especificac¸ ˜ao do modelo define.

Consequente-mente, verifica-se que n ˜ao existem muitas empresas com este tipo de gest ˜ao concretizada.

2.2

Controlo de Custos de TI

A actual definic¸ ˜ao de controlo de custos de TI est ´a ligada ao conceitoIT-Controllingque ser ´a de

seguida explicitado e posteriormente relacionado com o problema identificado nesta investigac¸ ˜ao.

2.2.1

IT Controlling

A disciplina que visa o controlo de custos e gest ˜ao de desempenho de TI ´e designada como

IT-Controlling. Existem v ´arias interpretac¸ ˜oes deste conceito desde as mais espec´ıficas que

en-fatizam a func¸ ˜ao das TI, sua medic¸ ˜ao e avaliac¸ ˜ao at ´e `as mais gerais que contemplam a tomada

de decis ˜ao para assegurar que as organizac¸ ˜oes atinjam os seus objectivos , (Gadatsch, 2009).

Na literatura anglo-sax ´onica pode ser definido como “IT performance management”, “IT/IS

evalu-ation”, “IT/IS investment evaluevalu-ation”, “IT/IS performance measurement” or “Measurement of IT/IS costs and benefits”. O conceito IT-Controlling implica o controlo dos sistemas e processos de

gest ˜ao da informac¸ ˜ao (Hamel & Brenner, 2010).

De seguida apresenta-se uma tabela que cont ´em uma vis ˜ao geral da literatura sobre o

(40)

Fonte Objectivos Tarefas Principais Horv ´ath 2009 Planeamento, governance e

controlo dos recursos de TI

Apresentac¸ ˜ao de informac¸ ˜ao de gest ˜ao; Orc¸amentac¸ ˜ao; Controlo de projectos de TI

Irani et al. 2008 Justificac¸ ˜ao e avaliac¸ ˜ao dos investimentos de TI

Medic¸ ˜ao da contribuic¸ ˜ao de valor relacionado com as TI, em geral e nos projectos de TI.

Kargl et al. 2007 Utilizac¸ ˜ao eficiente e eficaz dos recursos de TI

Definic¸ ˜ao da estrat ´egia de TI; Controlo de portfolio, pro-jectos e servic¸os de TI; Gest ˜ao de custos de TI e dos encargos com os servic¸os

Kesten et al. 2007 Medic¸ ˜ao e governance do valor acrescentado pelas TI

Estrat ´egia de TI; Identificac¸ ˜ao do valor acres-centado das TI, an ´alise de oportunidades e riscos; Projectos de TI: governance de v ´arios projectos, an ´alise de rentabilidade; Operac¸ ˜oes de TI: governance dos par-ceiros de neg ´ocio, c ´alculo e alocac¸ ˜ao dos servic¸os de TI Krcmar 2009 Efici ˆencia, efic ´acia,

fun-cionalidade, qualidade, fidelidade ao tempo previsto

Controlo de portfolios, projectos, servic¸os e infra-estrutura de TI

Remenyi et al 2007 Efici ˆencia e efic ´acia dos re-cursos de TI atrav ´es de uma perspectiva de investimento e de custo

Contabilizac¸ ˜ao dos custos e actividades de TI; Avaliac¸ ˜ao dos benef´ıcios de TI; Con-trolo de investimentos em TI Tiemeyer et al.2006 Planeamento estrat ´egico e

gest ˜ao dos sistemas de informac¸ ˜ao

Controlo dos servic¸os, recur-sos e projectos de TI

Tabela 2.2:Comparac¸ ˜ao dos conceitos de IT Controlling (Hamel & Brenner, 2010)

Tendo como base os objectivos e tarefas, pode estruturar-se o “IT-Controlling” atrav ´es de uma

perspectiva operacional, t ´actica ou estrat ´egica , (Hamel & Brenner, 2010). Neste contexto, a

perspectiva estrat ´egica alinha os objectivos do neg ´ocio com os objectivos de TI. A coordenac¸ ˜ao

entre as tarefas de planeamento, governance e controlo da informac¸ ˜ao pertence `a perspectiva

t ´actica. A avaliac¸ ˜ao da rentabilidade dos investimentos de TI e a orc¸amentac¸ ˜ao podem ser

exemplos da perspectiva operacional.

2.2.2

An ´alise Cr´ıtica

Como referido neste subcap´ıtulo, as v ´arias definic¸ ˜oes de controlo de custos de TI t ˆem v ´arias

tarefas relativamente `a contabilizac¸ ˜ao e controlo dos custos de TI. No entanto, estas definic¸ ˜oes

(41)

2.3. BALANCED SCORECARD 13

ligac¸ ˜ao entre os objectivos e como estes, na pr ´atica, se podem atingir.

2.3

Balanced Scorecard

Relativamente aoBalanced Scorecard, este subcap´ıtulo explica o conceito existente, as v ´arias

perspectivas decorrentes da sua definic¸ ˜ao, a sua utilizac¸ ˜ao como ferramenta estrat ´egica e como

este est ´a ligado a indicadores e objectivos de desempenho. Posteriormente, ir ´a ser avaliado a

sua adequac¸ ˜ao `a resoluc¸ ˜ao do problema identificado nesta investigac¸ ˜ao.

2.3.1

Conceito

O conceito deBalanced Scorecard (BSC) foi introduzido por Kaplan e Norton em 1992 ,

(Ka-plan & Norton, 1992) com a premissa de que utilizar exclusivamente m ´etricas financeiras num

sistema de gest ˜ao ´e insuficiente. As m ´etricas financeiras est ˜ao relacionadas com indicadores

que reportam resultados de acc¸ ˜oes passadas. O uso exclusivo de m ´etricas financeiras pode

sacrificar a criac¸ ˜ao de valor futuro em detrimento de um aumento de performance a curto prazo,

(Porter, 1992).

Os seus autores definem-no como um conjunto de m ´etricas que fornecem `a gest ˜ao de topo uma vis ˜ao r ´apida mas abrangente do neg ´ocio. O BSC complementa as m ´etricas financeiras com

m ´etricas operacionais relativas `a satisfac¸ ˜ao dos clientes, processos internos e as actividades

de aprendizagem e inovac¸ ˜ao. Estas m ´etricas operacionais sustentam a performance financeira

futura e tentam reflectir o valor tang´ıvel e intang´ıvel dos v ´arios activos da organizac¸ ˜ao.

2.3.2

Perspectivas

A vis ˜ao global da estrat ´egia das organizac¸ ˜oes ´e apoiada em quatro perspectivas, presentes na figura 2.3, podendo ser descritas como:

Perspectiva Financeira- Pretende responder `a forma como estas s ˜ao vistas pelos accionistas.

As organizac¸ ˜oes aumentam o seu valor econ ´omico atrav ´es do aumento de lucros (e.g.

introduc¸ ˜ao de novos produtos) ou de produtividade (e.g. aumentar efici ˆencia dos seus

ac-tivos). Nas organizac¸ ˜oes sem fins lucrativos, a perspectiva financeira pretende responder

`a forma como se cria valor, com um custo m´ınimo, mantendo o suporte das entidades

(42)

Figura 2.3:Perspectivas do Balanced Scorecard

Perspectiva dos Clientes- Define como uma organizac¸ ˜ao se diferencia da competic¸ ˜ao para

atrair, reter e aumentar as relac¸ ˜oes com estes. As preocupac¸ ˜oes dos clientes costumam

focar-se em quatro categorias: tempo, qualidade, desempenho / servic¸o, e custo. Para

aplicar o Balanced Scorecard, ´e necess ´ario articular as metas a atingir com as quatro

categorias acima referidas.

Perspectiva Interna- Define que processos, decis ˜oes e acc¸ ˜oes t ˆem de ser desempenhados

com excel ˆencia para cumprir os objectivos. As medidas usadas nesta perspectiva

de-vem estar baseadas nos processos de neg ´ocio que t ˆem o maior impacto na satisfac¸ ˜ao do

cliente. ´E atrav ´es destes processos, executados com efici ˆencia e efic ´acia, que os v ´arios

departamentos concretizam a proposta de valor definida pela organizac¸ ˜ao.

Perspectiva de Aprendizagem e Inovac¸ ˜ao- Inclui as medidas para se continuar a atingir o

sucesso. No entanto, com o aumento de competitividade das organizac¸ ˜oes, ´e necess ´ario

que estas tenham a capacidade cont´ınua de inovar, melhorar e aprender. Em contextos

econ ´omicos de crise, as primeiras acc¸ ˜oes de reduc¸ ˜ao de custos surgem nesta ´area.

Ao obrigar os gestores a analisar as m ´etricas em conjunto, o BSC enfatiza a ligac¸ ˜ao entre a

medic¸ ˜ao e a estrat ´egia de uma organizac¸ ˜ao. O excesso de informac¸ ˜ao ´e prevenido restringindo

o n ´umero de m ´etricas a utilizar. A maior parte das organizac¸ ˜oes n ˜ao tem falta de m ´etricas mas

(43)

2.3. BALANCED SCORECARD 15

2.3.3

Gest ˜ao Estrat ´egica

Posteriormente, estes autores evolu´ıram o BSC para um sistema de gest ˜ao estrat ´egica (Kaplan

& Norton, 2001). Esta evoluc¸ ˜ao permitiu aos gestores definir uma vis ˜ao futura da organizac¸ ˜ao e

uma estrat ´egia para a atingir, separada em objectivos e indicadores. Os objectivos e indicadores

ter ˜ao de estar balanceados, estabelecendo entre eles uma relac¸ ˜ao causa-efeito.

Kaplan e Norton definiram um novo conceito designado por mapa estrat ´egico. Este mapa

con-siste numa arquitectura detalhada e l ´ogica para descrever a estrat ´egia das organizac¸ ˜oes que

cont ´em cinco princ´ıpios: traduzir a estrat ´egia em termos operacionais, alinhar a organizac¸ ˜ao

com a estrat ´egia, focar colaboradores com a estrat ´egia da organizac¸ ˜ao, tornar a estrat ´egia num

processo cont´ınuo, mobilizar a mudanc¸a atrav ´es da lideranc¸a executiva. A figura 2.4 apresenta

um exemplo de um poss´ıvel mapa estrat ´egico.

(44)

2.3.4

Objectivos e Indicadores de Desempenho

Devido `a elevada flexibilidade doBalanced Scorecard, os v ´arios objectivos e indicadores de

de-sempenho t ˆem de ser contextualizados em cada organizac¸ ˜ao. Depois de analisar a organizac¸ ˜ao, surgem poss´ıveis objectivos e indicadores para cada uma das perspectivas.

Os objectivos de desempenho descrevem o que ´e necess ´ario efectuar para executar a estrat ´egia

definida, actuando como ligac¸ ˜ao entre a estrat ´egia de alto n´ıvel e os indicadores de desempenho

que avaliam o progresso.

Os indicadores podem ser: indicadores de resultado (outcomes, lag indicators) e de tend ˆencia

(drivers, lead indicators) (Kaplan & Norton, 1996). Os indicadores de resultado representam as

consequ ˆencias de acc¸ ˜oes passadas, ou seja, medem resultados de acontecimentos que j ´a

ocor-reram. No entanto, n ˜ao revelam como se atingiram as metas. Para tal, existem os indicadores de tend ˆencia que tentam prever os resultados atingidos. Como exemplo, um indicador de tend ˆencia

como a formac¸ ˜ao dos funcion ´arios de TI tem um indicador de resultado como a produtividade de

um programador.

2.3.5

IT Scorecard

Na figura 2.3 apresenta-se umIT Scorecardgen ´erico:

Orientac¸ ˜ao ao utilizador Contribuic¸ ˜ao para o neg ´ocio

Como ´e que os utilizadores v ˆem o departamento de TI? Miss ˜ao: Ser o fornecedor principal de TI

Objectivos:

• Fornecedor principal de aplicac¸ ˜oes • Fornecedor principal de servic¸os • Utilizadores satisfeitos

Como ´e que o neg ´ocio v ˆe o departamento de TI? Miss ˜ao: Obter contribuic¸ ˜oes para o neg ´ocio atrav ´es dos investimentos em TI.

Objectivos:

• Controlar despesas de TI

• Valor dos projectos de TI para o neg ´ocio • Possibilitar novas oportunidades de neg ´ocio

Excel ˆencia Operacional Orientac¸ ˜ao Futura

Os processos de TI s ˜ao eficientes e efi-cazes? Miss ˜ao: Fornecedor com efici ˆencia e efic ´acia os servic¸os e aplicac¸ ˜oes de TI.

Objectivos:

• Desenvolvimento eficiente e eficaz • Servic¸os eficientes e eficazes

Como ´e que o departamento de TI est ´a posicionado para cumprir com objectivos futuros? Miss ˜ao: Desenvolver oportu-nidades para responder a desafios futuros.

Objectivos:

• Formac¸ ˜ao dos funcion ´arios de TI • Investigac¸ ˜ao de tecnologias emergentes

(45)

2.3. BALANCED SCORECARD 17

A relac¸ ˜ao entre as perspectivas e o que representam est ´a descrita na tabela 2.4:

Perspectivas Significado

Orientac¸ ˜ao ao Utilizador Avaliac¸ ˜ao das TI pelo utilizador

Excel ˆencia Operacional Processos de TI utilizados para desenvolver e fornecer as aplicac¸ ˜oes

Orientac¸ ˜ao Futura Recursos humanos e tecnol ´ogicos que o TI pre-cisa para fornecer os seus servic¸os

Contribuic¸ ˜ao para o neg ´ocio O valor dos investimentos de TI para o neg ´ocio

Tabela 2.4:Significado das v ´arias perspectivas - Adaptado de (Van Grembergen, 2000)

Posteriormente, cada uma destas perspectivas precisa de ser traduzida em m ´etricas e

indi-cadores que analisem a performance actual da organizac¸ ˜ao. A relac¸ ˜ao entre as TI e o neg ´ocio

pode ser definida como uma cascata deBalanced Scorecard(Van Der Zee & De Jong, 1999):

Figura 2.5:Cascata de BSC (Van Der Zee & De Jong, 1999)

Como a figura acima indica, os BSC operacionais e de desenvolvimento v ˜ao fundamentar o BSC

estrat ´egico de TI que por sua vez est ´a alinhado com o BSC do neg ´ocio.

2.3.6

An ´alise Cr´ıtica

Como referido neste subcap´ıtulo, o conceito de BSC descreve a relac¸ ˜ao entre os objectivos a

atingir com os v ´arios indicadores que medem o desempenho. No entanto, o conceito n ˜ao define

quais os indicadores, m ´etricas, e estrat ´egias a utilizar. Assim, ´e necess ´ario adequar o m ´etodo

(46)

2.4

Resumo

A investigac¸ ˜ao do tema de optimizac¸ ˜ao de custos de TI identificou tr ˆes ´areas para an ´alise:

Ges-tao Financeira ITIL,IT ControllingeBalanced Scorecard. Foi realizada uma investigac¸ ˜ao a cada

uma destas ´areas de forma a verificar que o problema identificado n ˜ao estaria resolvido. Em

cada uma das subsecc¸ ˜oes respectivas, o tema ´e explorado e criticado tendo em conta o tema

investigado nesta tese.

Portanto, verificou-se que o problema de definir indicadores de desempenho para fundamentar

estrategias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI encontrava-se por definir. De forma a resolver o

problema encontrado, o investigador prop ˜oe uma soluc¸ ˜ao que ser ´a caracterizada no cap´ıtulo

(47)
(48)
(49)

Cap´ıtulo 3

Proposta

A proposta para a resoluc¸ ˜ao deste problema consiste no mapeamento entre o orc¸amento de TI,

os indicadores de desempenho e as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos. A figura 3.6 descreve a relac¸ ˜ao entre as v ´arias partes:

Figura 3.6:Proposta

Para atingir os objectivos descritos, a proposta tem de incluir as seguintes caracter´ısticas:

1. Objectivo– definic¸ ˜ao da meta a atingir tendo em conta directivas superiores de optimizac¸ ˜ao

de custos de TI.

2. Estrat ´egias de Optimizac¸ ˜ao de Custos de TI – definic¸ ˜ao das estrat ´egias que dever ˜ao

ter em conta as v ´arias vertentes: alinhamento com o neg ´ocio, efici ˆencia e efic ´acia

opera-cionais e efici ˆencia nos investimentos.

(50)

3. Indicadores - definic¸ ˜ao de indicadores, numa perspectiva financeira, baseados nos

con-ceitos deBalanced Scorecard, ou seja, ´e necess ´ario definir indicadores com uma relac¸ ˜ao causa-efeito associada. Al ´em disso, ´e necess ´ario definir as m ´etricas que constituem estes

indicadores e a sua ligac¸ ˜ao com as fontes de dados.

4. Orc¸amento de TI - avaliac¸ ˜ao das diferentes r ´ubricas existentes (e.g. custos com

fun-cion ´arios) que permitam sustentar os indicadores a utilizar.

5. Question ´ario – criac¸ ˜ao de um question ´ario que fornec¸a os dados, n ˜ao existentes no

orc¸amento, para suportar os indicadores escolhidos.

Como descrito em cima, a proposta para a resoluc¸ ˜ao deste problema define um mapeamento

gen ´erico que suportar ´a as estrat ´egias que sejam instanciadas. Assim, tendo em conta que

exi-stiram v ´arias possibilidades, definiram-se tr ˆes estrat ´egias pertencentes `a vertente da efici ˆencia operacional e que serviram para ilustrar a proposta definida.

De seguida, temos tr ˆes tabelas que representam cada uma das estrat ´egias, pertencentes a

v ´arios n´ıveis: estrutural, t ´actico e operacional. Em cada tabela, pode-se visualizar todo o

mapea-mento definido na proposta gen ´erica, pois ´e poss´ıvel verificar quais s ˜ao as fontes de informac¸ ˜ao,

m ´etricas, indicadores e a estrat ´egia instanciada.

Ao n´ıvel estrutural, decidiu-se instanciar uma estrat ´egia que se focasse nos custos dos

pro-jectos pois estes representam uma elevada percentagem dos custos totais dos departamentos

de TI.

Vertente Efici ˆencia Operacional

Tipo Estrutural

Estrat ´egia de Optimizac¸ ˜ao de Custos Melhorar capacidades de gest ˜ao de projectos Indicador Desempenho na gest ˜ao de projectos

M ´etricas Custos actuais / Custos projectados N ´umero de desvios de custos em projectos Percentagem de tarefas atrasadas nos projectos Nº de projectos finalizados / nº de projectos final-izados, em teoria

Rubricas do Orc¸amento de TI Custos actuais do projecto Custos projectados desse projecto Dados extra´ıdos do Question ´ario Nº de desvios nos projectos

Nº de tarefas atrasadas Nº total de tarefas

(51)

23

Ao n´ıvel t ´actico, decidiu-se instanciar uma estrat ´egia que se focasse nos custos do pessoal pois

estes representam uma percentagem tamb ´em elevada dos custos totais dos departamentos de TI.

Vertente Efici ˆencia Operacional

Tipo T ´actico

Estrat ´egia de Optimizac¸ ˜ao de Custos Reduzir factores n ˜ao cr´ıticos como funcion ´arios Indicador Distribuic¸ ˜ao dos Funcion ´arios do departamento de

TI

M ´etricas Total Orc¸amentado / Nº Funcion ´arios da Organizac¸ ˜ao

% Custos Pessoal / Total Orc¸amentado % Custos Pessoal / Custos Operacionais

% Nº Funcion ´arios de TI / Nº Funcion ´arios da Organizac¸ ˜ao

% Nº Funcion ´arios de TI internos / Nº Funcion ´arios de TI

Rubricas do Orc¸amento de TI Total Orc¸amentado Total Custos Operacionais Custos Pessoal

Dados extra´ıdos do Question ´ario Nº de funcion ´arios da organizac¸ ˜ao Nº de funcion ´arios de TI

Nº de funcion ´arios de TI internos Nº de funcion ´arios de TI externos

Funcion ´arios de TI distribu´ıdos por func¸ ˜ao

Tabela 3.6:Estrategia - n´ıvel t ´actico

Ao n´ıvel operacional, decidiu-se instanciar uma estrat ´egia que se focasse nas comunicac¸ ˜oes

pois ´e uma ´area que tipicamente carece de optimizac¸ ˜ao e onde o foco operacional permite r ´apidas reduc¸ ˜oes de custos:

Vertente Efici ˆencia Operacional

Tipo Operacional

Estrat ´egia de Optimizac¸ ˜ao de Custos Rever custos com as telecomunicac¸ ˜oes Indicador Distribuic¸ ˜ao dos custos das telecomunicac¸ ˜oes M ´etricas Distribuic¸ ˜ao por categoria (telefones m ´oveis,

tele-fones fixos, WAN, comunicac¸ ˜oes de dados) % Comunicac¸ ˜oes / Custos Operacionais

% Comunicac¸ ˜oes / Nº de Funcion ´arios da Organizac¸ ˜ao

Rubricas do Orc¸amento de TI Custos Operacionais

Custos totais em comunicac¸ ˜oes

Custos com comunicac¸ ˜oes por categoria (tele-fones fixos, m ´oveis, WAN, dados)

Dados extra´ıdos do Question ´ario Nº de funcion ´arios da organizac¸ ˜ao

(52)

Ap ´os a instanciac¸ ˜ao destas tr ˆes estrat ´egias, tentou-se aplic ´a-las na pr ´atica de forma a suportar

a proposta com o objectivo de optimizac¸ ˜ao de custos de TI. Esta concretizac¸ ˜ao na pr ´atica das v ´arias estrat ´egias esta descrita no cap´ıtulo da Acc¸ ˜ao. No entanto, a proposta permite que caso

queiramos focar noutros custos pois implica a instanciac¸ ˜ao de uma nova estrat ´egia da mesma

forma que est ´a descrita nas tabelas acima.

Em suma, a proposta pretende identificar um conjunto de indicadores suportados em m ´etricas

cuja informac¸ ˜ao necess ´aria para o seu c ´alculo tem origem em rubricas do orc¸amento de TI e

outras fontes de informac¸ ˜ao da organizac¸ ˜ao. Estes indicadores e a relac¸ ˜ao estabelecida com as

estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI pretendem suportar o gestor na tomada de decis ˜ao

(53)
(54)
(55)

Cap´ıtulo 4

Prot ´otipo

Este cap´ıtulo descreve o prot ´otipo que serviu de suporte `a implementac¸ ˜ao da proposta de

soluc¸ ˜ao. Portanto, todas as fases que existiram para tornar poss´ıvel o prot ´otipo e a sua ade-quabilidade `a resoluc¸ ˜ao do problema identificado v ˜ao ser explicitadas.

Inicialmente, vai ser descrita a tecnologia utilizada e a justificac¸ ˜ao pela sua escolha. De seguida,

v ˜ao ser descritas as funcionalidades implementadas e a sua ligac¸ ˜ao com o trabalho relacionado.

Adicionalmente, vai ser descrito o modelo de dom´ınio que serve de base ao prot ´otipo. A definic¸ ˜ao

da interface tamb ´em ´e alvo de explicac¸ ˜ao e justificac¸ ˜ao. Por ´ultimo, ´e explicitada a forma de

interacc¸ ˜ao com o prot ´otipo de modo a concretizar a proposta apresentada.

4.1

Tecnologia

O prot ´otipo foi desenvolvido sobre a plataforma “OutSystems All-in-one Platform” (OutSystems,

2010). Esta tecnologia combina a produtividade oferecida pelas ferramentas de modelac¸ ˜ao

vi-sual com um n´ıvel de personalizac¸ ˜ao encontrado em suites de integrac¸ ˜ao e frameworks de

desenvolvimento. A plataforma ´e suportada por tr ˆes componentes:

Service Center - Componente de administrac¸ ˜ao, monitorizac¸ ˜ao, operac¸ ˜ao e publicac¸ ˜ao de

todas as aplicac¸ ˜oes, servic¸os e outros recursos.

Service Studio – Componente que disponibiliza um ambiente visual que permite aos

pro-gramadores, sem muita experi ˆencia, rapidamente criar e modificar aplicac¸ ˜oes

empresari-ais.

(56)

Integration Studio – Componente de integrac¸ ˜ao que permite a extens ˜ao da plataforma

atrav ´es de adaptadores personalizados ou outros tipos de componentes.

A figura seguinte descreve a arquitectura da plataforma:

Figura 4.7:Arquitectura da plataforma OutSystems

A escolha desta tecnologia deveu-se `a reduzida curva de aprendizagem relativamente `as

ferra-mentas, maior facilidade caso exista mudanc¸a de requisitos e posterior publicac¸ ˜ao das aplicac¸ ˜oes

modificadas.

4.2

Funcionalidades Implementadas

Como se pode verificar nos cap´ıtulos do trabalho relacionado e da proposta, ´e necess ´ario definir

as funcionalidades que suportam o objectivo deste prot ´otipo. Portanto, ´e importante que o

prot ´otipo permita a definic¸ ˜ao de uma estrat ´egia de optimizac¸ ˜ao de custos tal como ´e definida

na proposta e que os v ´arios componentes que a definem (e.g dados, m ´etricas, ...) possam ser

interligados de forma a suportar a instanciac¸ ˜ao de cada estrategia.

Ap ´os ser criada a base te ´orica para a instanciac¸ ˜ao de cada estrat ´egia, ´e importante

assegu-rar que o prot ´otipo aceita e relaciona os dados de forma a suportar, na pr ´atica, a proposta

(57)

4.2. FUNCIONALIDADES IMPLEMENTADAS 29

e qual a ´area onde se deve focar de forma a optimiza-los.

De forma a ser poss´ıvel uma correcta an ´alise aos dados inseridos no prot ´otipo, este tem de ser

capaz de comparar os dados das m ´etricas, tal como definidos num t´ıpicoBalanced Scorecard

com dados tanto internos (definidos pelos objectivos da organizac¸ ˜ao) como externos (atrav ´es de

benchmarking).

Assim, de seguida apresentam-se agrupadas as funcionalidades que o prot ´otipo suportar de

forma a cumprir com a proposta apresentada:

Definic¸ ˜ao de uma estrat ´egia de optimizac¸ ˜ao:

Gerir Estrat ´egias:

* Listar, adicionar, editar e apagar estrat ´egias.

Gerir Indicadores:

* Listar, adicionar, editar e apagar indicadores.

* Associar Indicador a uma estrat ´egia.

Gerir M ´etricas:

* Listar, adicionar, editar e apagar m ´etricas.

* Associar m ´etrica a indicadores.

Gerir DadosExtra:

* Listar, adicionar, editar e apagar dados extra.

* Exportar Listagem para Excel

Inserc¸ ˜ao e visualizac¸ ˜ao dos dados das Organizac¸ ˜oes:

Gerir Organizac¸ ˜oes:

* Listar, adicionar, editar e apagar organizac¸ ˜oes.

Gerir Dados Financeiros:

* Listar, adicionar, editar e apagar dados financeiros.

* Importar Dados de uma folha Excel.

Visualizac¸ ˜ao dos dados:

* Gerar gr ´aficos

* Gerarscorecard:

(58)

· M ´edia ponderada tendo em conta objectivos externos

* Gerar um painel de indicadores macro

* Gerar umrankingde estrat ´egias a implementar

Gerir Dados Extra:

* Listar, adicionar, editar e apagar dados extra.

C ´alculo dos indicadores de desempenho:

Este prot ´otipo permite o c ´alculo de indicadores de desempenho tendo em conta as

estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos a implementar. O desempenho pode ser medido

tendo em conta objectivos internos ou externos (benchmarking).

O conjunto de funcionalidades descritas definem todas as possibilidades de interacc¸ ˜ao com o

prot ´otipo implementado. De seguida, vai ser descrito o modelo de dom´ınio que suporta todas as funcionalidades descritas.

4.3

Modelo de Dom´ınio

O modelo de dom´ınio da aplicac¸ ˜ao desenvolvida pode ser visualizado na figura 4.12 e ´e

com-posto por v ´arias entidades:

• Sector – Entidade est ´atica que cont ´em os v ´arios sectores de ind ´ustria onde as organizac¸ ˜oes podem estar inseridas.

• Organizac¸ ˜ao – Entidade que cont ´em a informac¸ ˜ao relativa `a organizac¸ ˜ao a analisar.

• DadosExtra – Entidade que cont ´em informac¸ ˜oes sobre os dados do orc¸amento ou de

out-ras fontes de informac¸ ˜ao que servem de base para os c ´alculos das m ´etricas.

• Metrica – Entidade respons ´avel pelas caracter´ısticas de cada m ´etrica.

• RelacaoMetricaDados – Entidade que representa a relac¸ ˜ao entre as m ´etricas e os

Dado-sExtra.

• Dados Financeiros – Entidade respons ´avel pela agregac¸ ˜ao dos v ´arios dadosExtra

• Indicador – Entidade que cont ´em os dados relativos a cada indicador

• RelacaoMetricaIndicador – Entidade que representa a relac¸ ˜ao entre as m ´etricas e os

(59)

4.4. DEFINIC¸ ˜AO DA INTERFACE 31

• Estrategia – Entidade que cont ´em as informac¸ ˜oes sobre a estrat ´egia a suportar.

• TipoEstrategia – Entidade est ´atica que cont ´em os tr ˆes tipos de estrat ´egia poss´ıveis

(Op-eracional, T ´actico, Estrat ´egico)

• Vertente – Entidade est ´atica que cont ´em as quatro vertentes de an ´alise (Alinhamento com

o neg ´ocio, Efici ˆencia Operacional, Efic ´acia Operacional, Aumento do Retornos dos

Inves-timentos em TI)

A figura 4.11 descreve a sem ˆantica utilizada pela plataforma OutSystems para modelar as

enti-dades e relac¸ ˜oes entre os dados da aplicac¸ ˜ao desenvolvida.

Figura 4.8:Entidades e suas relac¸ ˜oes

4.4

Definic¸ ˜ao da Interface

A interface do prot ´otipo foi tamb ´em desenvolvida em OutSystems, utilizando a extens ˜ao para a

criac¸ ˜ao dos gr ´aficos do FusionCharts. Independentemente da entidade que estamos a aceder,

o processo ´e an ´alogo em todas. Como exemplo, o processo de adicionar/editar/eliminar dados

´e realizado da mesma forma.

A figura 4.7 descreve uma p ´agina de edic¸ ˜ao de uma entidade (e.g editar m ´etrica). O formul ´ario

(60)

indicador existe sobre a forma de uma dropdown onde ´e poss´ıvel associar a m ´etrica com um

dos indicadores j ´a criados. Al ´em disso, o utilizador tem a hip ´otese de salvar as alterac¸ ˜oes, cancela-las ou eliminar a entidade em quest ˜ao.

Figura 4.9:Exemplo de uma p ´agina de edic¸ ˜ao de uma m ´etrica

Outro dos requisitos do sistema foi a concepc¸ ˜ao de umScorecardque cumprisse com a proposta

apresentada e portanto, conseguisse fornecer informac¸ ˜ao que permita ao decisor focar-se nas

´ares onde os custos se encontram menos optimizados. EsteScorecard pode ser visualizado na

figura seguinte:

Figura 4.10:Exemplo de um Scorecard

(61)

4.5. UTILIZAC¸ ˜AO DO PROT ´OTIPO 33

demonstrar a din ˆamica que este possui devido as limitac¸ ˜oes da mesma. Ou seja, quando o

utilizador acede ao ecr ˜a, s ´o consegue visualizar a lista de estrat ´egias. Ap ´os seleccionar as es-trat ´egias, ´e realizado um drill-down dos indicadores. O mesmo procedimento ´e an ´alogo para as

m ´etricas. Depois de calculado o desempenho de cada m ´etrica ou indicador, ´e-lhe atribuida uma

cor tendo em conta um m ´etodo descoringque vai ser descrito no cap´ıtulo da Acc¸ ˜ao.

Al ´em disso, tamb ´em ´e fornecido ao utilizador a possibilidade de obter uma vis ˜ao interna (

comparac¸ ˜ao com os objectivos internos) ou uma vis ˜ao externa (comparac¸ ˜ao com valores de

refer ˆencia benchmark). Estas vis ˜oes que foram adicionadas ao prot ´otipo est ˜ao explicadas

detal-hadamente no cap´ıtulo Acc¸ ˜ao.

4.5

Utilizac¸ ˜ao do Prot ´otipo

O prot ´otipo foi desenvolvido tendo como objectivo a sua f ´acil utilizac¸ ˜ao e flexibilidade ao per-mitir ser adaptada a v ´arias organizac¸ ˜oes e diferentes sectores de actividade. Existiu tamb ´em

uma atenc¸ ˜ao especial ao detalhe e `a usabilidade por forma a permitir uma correcta adopc¸ ˜ao

deste prot ´otipo. Tendo em conta a proposta descrita no cap´ıtulo 3, identificaram-se dois passos

distintos para a correcta utilizac¸ ˜ao do prot ´otipo:

• Estruturac¸ ˜ao e fundamentac¸ ˜ao de uma estrat ´egia

• Importac¸ ˜ao dos dados de suporte `a estrat ´egia de optimizac¸ ˜ao de custos de TI

Em relac¸ ˜ao `a estruturac¸ ˜ao e fundamentac¸ ˜ao de uma estrat ´egia, o prot ´otipo implementa o

pro-cesso da seguinte forma:

Figura 4.11:Processo de estruturac¸ ˜ao e fundamentac¸ ˜ao de uma estrat ´egia

Como a figura 4.9 indica, o utilizador comec¸a por definir os v ´arios dados relativos `a estrat ´egia.

Posteriormente, define o indicador ou indicadores e associa-o(s) `a estrat ´egia. O processo ´e

an ´alogo para a definic¸ ˜ao das m ´etricas e dos dados. Desta forma, o prot ´otipo efectua o

(62)

uma p ´agina relativa `a edic¸ ˜ao de uma m ´etrica est ´a presente na secc¸ ˜ao 4.2.

Em relac¸ ˜ao `a importac¸ ˜ao dos dados de suporte `a estrat ´egia, o processo ´e descrito na figura

4.10 em baixo:

Figura 4.12:Processo de importac¸ ˜ao dos dados

Como a figura 4.10 indica, o utilizador comec¸a por exportar os dados para uma folha Excel. Esta

folha cont ´em a descric¸ ˜ao dos v ´arios dados a inserir bem como a coluna Valor por forma a ser preenchida com os valores da organizac¸ ˜ao em an ´alise. Posteriormente, procede `a importac¸ ˜ao

dos dados para o prot ´otipo. Este importar ´a todos os dados inseridos na folha, efectuar ´a os

c ´alculos necess ´arios e disponibilizar ´a os resultados em tr ˆes p ´aginas diferentes: Scorecard,

Painel de Indicadores, Painel de Vis ˜ao Geral. Caber ´a ao utilizador escolher qual o ecr ˜a mais

indicado para a an ´alise pretendida.

4.6

Resumo

Este cap´ıtulo descreve o prot ´otipo que serviu de suporte `a implementac¸ ˜ao da proposta de soluc¸ ˜ao apresentada. Foi descrita a tecnologia utilizada no desenvolvimento, as funcionalidades

implementadas, o modelo de dom´ınio, a interface criada, o processo de utilizac¸ ˜ao do prot ´otipo.

A adequabilidade do prot ´otipo ao problema apresentado ´e avaliada no cap´ıtulo seguinte - Acc¸ ˜ao.

Neste cap´ıtulo s ˜ao apresentadas as v ´arias vers ˜oes do prot ´otipo bem como todas as evoluc¸ ˜oes

(63)
(64)
(65)

Cap´ıtulo 5

Acc¸ ˜ao

Este cap´ıtulo descreve toda a componente pr ´atica existente desta dissertac¸ ˜ao e os dois ciclos

de investigac¸ ˜ao que se realizaram.

5.1

Contexto

Esta investigac¸ ˜ao contemplou a criac¸ ˜ao de um prot ´otipo que suportasse a proposta

anterior-mente descrita e que permitisse uma avaliac¸ ˜ao pr ´atica.

O prot ´otipo e o respectivo m ´etodo de scoring foi testado num contexto real. Os dados s ˜ao

provinientes de uma organizac¸ ˜ao do sector da Sa ´ude cujo principais objectivos de gest ˜ao s ˜ao a

criac¸ ˜ao de ferramentas necess ´arias `a correcta operac¸ ˜ao da organizac¸ ˜ao no que concerne as TI,

bem como a manutenc¸ ˜ao de todo o seu parque inform ´atico.

Este hospital tem uma ´area de influ ˆencia com v ´arias freguesias, o que implica v ´arias restric¸ ˜oes

geogr ´aficas e sociais. Em cada um das v ´arias freguesias, estao associadas m ´ultiplos centros de

sa ´ude, aos quais est ˜ao associadas v ´arias extens ˜oes de sa ´ude e unidades de sa ´ude familiares.

O hospital insere-se num contexto que necessita de uma constante optimizac¸ ˜ao dos seus

cus-tos devido a ordens vindas da Administrac¸ ˜ao P ´ublica. Assim, esta organizac¸ ˜ao enquadra-se na

investigac¸ ˜ao realizada.

De forma a concretizar o processo de investigac¸ ˜ao, foi definido como m ´etodo de investigac¸ ˜ao

(66)

o Action Research tal como foi descrito na secc¸ ˜ao 1.2. Deste modo, a investigac¸ ˜ao seguiu as

etapas do m ´etodo escolhido, iniciando-se com a identificac¸ ˜ao de um problema. Posteriormente, elaborou-se uma proposta de soluc¸ ˜ao para resolver o problema encontrado. De forma a

re-alizar a avaliac¸ ˜ao da proposta, desenvolveu-se um prot ´otipo para ser aplicado num contexto

real. Ap ´os a avaliac¸ ˜ao, analisaram-se os resultados e especificou-se o conhecimento adquirido

ao longo dos ciclos.

5.2

Primeiro Ciclo

Este cap´ıtulo descreve o primeiro ciclo de Action Research e as v ´arias etapas em que se divide.

Dado o pedido de anonimato pela organizac¸ ˜ao onde se realizou o ciclo, esta vai referida como

organizac¸ ˜ao Y.

Esta organizac¸ ˜ao contem v ´arias aplicac¸ ˜oes inform ´aticas que envolvem contratos com o

Min-ist ´erio da Sa ´ude/AdminMin-istrac¸ ˜ao Central do SMin-istema de Sa ´ude, I.P. (ou pelo antigo IGIF) e cont ´em

tamb ´em v ´arias aplicac¸ ˜oes personalizadas ao pr ´oprio hospital. Al ´em disso, um dos objectivos do

departamento de TI ´e fornecer os mecanismos que sejam necessar ´arios para a salvaguarda da

confidencialidade de informac¸ ˜ao respeitante aos utentes (e.g comunicac¸ ˜oes cifradas, controlo

de acessos remotos `a organizac¸ ˜ao).

5.2.1

Diagnosing

O departamento de inform ´atica da organizac¸ ˜ao Y pretende obter conhecimento sobre os custos

de TI com o objectivo de tomar decis ˜oes para os optimizar. No entanto, o orc¸amento,per si,

n ˜ao consegue fornecer os dados necess ´arios para suportar tais decis ˜oes. Assim, a organizac¸ ˜ao

descrita cumpre com o problema identificado anteriormente.

5.2.2

Action Planning

Com o objectivo de resoluc¸ ˜ao do problema identificado, planearam-se as seguintes tarefas:

• Reuni ˜oes quinzenais na KPMG para acompanhamento e validac¸ ˜ao da proposta de soluc¸ ˜ao.

• Recolha dos dados necess ´arios relativos `a organizac¸ ˜ao Y para a avaliac¸ ˜ao da proposta

(67)

5.2. PRIMEIRO CICLO 39

• Reuni ˜ao com o respons ´avel pelo departamento de Inform ´atica da organizac¸ ˜ao Y na fase

de avaliac¸ ˜ao de cada ciclo de forma a validar os resultados obtidos.

Ap ´os o planeamento, procedeu-se `a elaborac¸ ˜ao de uma proposta de forma a resolver o problema

identificado. Esta proposta consistiu na definic¸ ˜ao de indicadores de desempenho que permitam

interligar os dados e as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI, descrita mais

detalhada-mente no cap´ıtulo 4 – Proposta .

5.2.3

Action Taking

Ap ´os a definic¸ ˜ao da proposta, o passo seguinte foi a definic¸ ˜ao de uma estrat ´egia que permitisse

avaliar a investigac¸ ˜ao realizada. Para tal, foi necess ´ario assegurar que os dados que a

supor-tavam essupor-tavam dispon´ıveis.

Como o orc¸amento de inform ´atica da organizac¸ ˜ao Y continha simplesmente rubricas sem

qual-quer ligac¸ ˜ao entre si, foi necess ´ario definir para cada estrat ´egia o indicador que a suportava.

Ou seja, tendo acesso simplesmente aos valores das rubricas n ˜ao ´e poss´ıvel fundamentar

es-trat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI.

Portanto, definiram-se as m ´etricas que tinham como base dados do orc¸amento de TI ou

out-ras fontes de informac¸ ˜ao de f ´acil acesso (e.g. Relat ´orio de Contas ou pequeno question ´ario ao

Director de Inform ´atica). Agruparam-se estas m ´etricas tendo em conta os indicadores que

supor-tavam de forma a criar a ligac¸ ˜ao entre as fontes de informac¸ ˜ao e as estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI.

Este processo que cumpre com a proposta apresentada segue uma das instanciac¸ ˜oes que foram

realizadas no cap´ıtulo da Proposta. Assim, s ˜ao apresentadas algumas das m ´etricas e dados que

pertencem a esta estrat ´egia de forma a mostrar toda a relac¸ ˜ao entre as v ´arias componentes que

a proposta desta investigac¸ ˜ao define.

A figura 5.13 descreve a estrat ´egia que pertence ao n´ıvel t ´actico - Reduc¸ ˜ao de custos de pessoal

(68)

Figura 5.13:Exemplo de uma estrat ´egia

Durante o processo de instanciac¸ ˜ao de uma estrat ´egia que suportasse a proposta definida,

surgiu o problema de como avaliar o desempenho de cada m ´etrica. Em consequ ˆencia, foi

definido o m ´etodo de Scoring para as m ´etricas de forma a possibilitar uma comparac¸ ˜ao com

os objectivos internos da organizac¸ ˜ao e uma constante monitorizac¸ ˜ao desta. Este m ´etodo ´e

descrito na 5.14:

(69)

5.2. PRIMEIRO CICLO 41

A figura acima descreve o processo de avaliac¸ ˜ao do desempenho de cada m ´etrica. Este

desem-penho ´e analisado atrav ´es das cores de um sem ´aforo de modo a facilitar a sua interpretac¸ ˜ao visual. Para tal, definiu-se que um determinado intervalo de valores corresponde a uma

de-terminada cor (e.g. variac¸ ˜oes inferiores a dez por cento relativamente ao objectivo implica um

desempenho de cor verde `a m ´etrica).

No entanto, o grande n ´umero de m ´etricas existentes no ecr ˜a dificultava o processo de an ´alise.

Por esse facto, decidiu-se agrupar as m ´etricas em indicadores, tendo surgido a necessidade de

proceder a uma avaliac¸ ˜ao tamb ´em ao n´ıvel do indicador. Esta ´e apresentada na figura 5.15:

Figura 5.15:M ´etodo deScoringao n´ıvel do indicador, implementado no primeiro ciclo

A figura 5.15 descreve o processo de avaliac¸ ˜ao de desempenho, ao n´ıvel do indicador, que foi

utilizado neste primeiro ciclo de investigac¸ ˜ao. Neste c ´alculo, definiu-se que as m ´etricas tinham o seu peso distribu´ıdo equitativamente. Ou seja, dado o n ´umero de m ´etricas de cada indicador,

o peso seria igual para todas. Adicionalmente, manteve-se o c ´odigo de cores do sem ´aforo de

forma a permitir uma visualizac¸ ˜ao coerente com o m ´etodo de avaliac¸ ˜ao da m ´etrica.

O c ´alculo para atribuic¸ ˜ao das cores, ao n´ıvel do indicador, foi determinado por uma avaliac¸ ˜ao da

percentagem das m ´etricas. Como exemplo, um n ´umero de m ´etricas vermelhas superior a vinte

(70)

O scorecard da organizac¸ ˜ao Y pode ser visualizado na figura 5.16:

Figura 5.16:Scorecard, implementado no primeiro ciclo

Como o n ´umero de m ´etricas classificadas como amarelas ´e superior a 20%, o desempenho ao

n´ıvel do indicador ´e amarelo. Como referido na secc¸ ˜ao da interface do prot ´otipo, o drill-down

ao n´ıvel das m ´etricas s ´o surge no ecr ˜a quando se carrega no indicador, para n ˜ao dificultar a

an ´alise.

5.2.4

Evaluating

De forma a proceder-se `a avaliac¸ ˜ao do trabalho, realizou-se uma apresentac¸ ˜ao ao Director de

Inform ´atica da organizac¸ ˜ao Y, onde se descreveu o contexto do problema, a soluc¸ ˜ao proposta e

o prot ´otipo criado. Foram explicados os m ´etodos de scoring ao n´ıvel da m ´etrica e do indicador

bem como o ecr ˜a relativo ao Scorecard. Adicionalmente, os resultados obtidos foram alvo de

uma an ´alise detalhada de modo a verificar a adequabilidade da proposta `a resoluc¸ ˜ao do

prob-lema. Esta an ´alise consistiu numa validac¸ ˜ao com o decisor sobre a interligac¸ ˜ao entre dados,

m ´etricas, indicadores de desempenho e estrat ´egias de optimizac¸ ˜ao de custos de TI.

No decorrer desta etapa, algumas quest ˜oes se levantaram:

1. Como perceber a dist ˆancia que a organizac¸ ˜ao est ´a da cor com melhor desempenho?

2. No caso de se instanciarem mais estrat ´egias, como perceber qual a melhor estrat ´egia a

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