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Existem pessoas que usam máscara e cumprem com seu papel social (fácil de visualizar).

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Academic year: 2021

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Nas questões de interpretação de texto, o objetivo encontra-se em encontrar o pensamento do autor, que, por sua vez, deseja alcançar um número grande de leitores. Assim, a letra A é a única alternativa correta por sua abrangência.

Linguagem figurada é aquela que foge do concreto, algo que não acontece na letra A.

Letra B – água escuras não ganham mulheres que se perdem.(eufemismo) Letra C – a verdade escorregadia é uma metáfora.

Letra D – pessoas não se afogam em mistérios.(metáfora) Letra E – segredos não ficam submersos.(metáfora)

Letra b, refere-se a oração: Uma mãe solteira aparece morta no rio.

A – que – refere-se a rio C – suas – mulheres D – sua – rio E – dele – rio

Letra A, as orações reduzidas se caracterizam principalmente por colocarem o verbo no infinitivo (desinên- cia R), gerúndio(desinência NDO) e particípio(desinência do ou to), como acontece com o verbo SER na letra a. B – sendo está no gerúndio.

C – embora o verbo esteja no infinitivo, a oração perdeu, na reescritura o sentido de oposição. Por indica causa ou explicação.

D – sendo está no gerúndio.

E – embora o verbo esteja no infinitivo, a oração perdeu, na reescritura o sentido de oposição. A fim de indica finalidade..

Letra C, se observarmos o radical da palavra encontramos ira, sinônimo de raiva.

A – indelével – que não se apaga.

B – tangível – palpável.

D – que se pode sofrer, que aguenta o sofrimento.

E – que não exige retoque.

Letra A, questão de correlação dos tempos verbais, o imperfeito do subjuntivo deve se correlacionar com o futuro do pretérito do indicativo ou com ele mesmo.

B. presente do indicativo se correlaciona com ele mesmo ou com presente do subjuntivo.

C. imperfeito do subjuntivo não se correlaciona com presente do indicativo.

D. pretérito mais que perfeito é anterior ao pretérito imperfeito e não posterior.

E. não cabe a conjunção SE, mas o quando para indicar futuro do subjuntivo.

Opção correta B.

Letra A – obra grandiosa e grandiosa obra é a mesma coisa.

Letra C – céleres é sinônimo de velozes.

Letra B, pois há no texto uma predominância de verbos no pretérito imperfeito do indicativo.

Item I – pretérito imperfeito, predominante no texto, indica ação não acabada.

Item III – Há muitos adjetivos e orações relativos.

A negação do diagrama lógico “todos” pode ser feita através da estrutura algum não (Equivalente a existem + não)

Relação direta entre os diagramas.

Existem pessoas que usam máscara e cumprem com seu papel social (fácil de visualizar).

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Utiliza-se a posição pedida pela questão (1245) e divide-se por 10, já que a sequência de caracteres se repe- tem de 10 em 10. Assim, ao dividir, trabalha-se apenas com o resto da divisão. Assim, temos:

R = 1, (Caractere U) R = 2, (Caractere S) R = 3, (Caractere E) R = 4, (caractere M) R = 5, (Caractere @) R = 6, (Caractere S) R = 7, (Caractere C) R = 8, (Caractere a) R = 9, (Caractere R) R = 0, (caractere A) Logo, resposta A.

O menor número inteiro e positivo diferente de zero é o 1. Assim, a partir do 1 faça o processor inverso em relação as operações que a questão pediu. Primeiro a questão pede para você dividir por 3, depois subtrair 1, depois dividir por 2 e, finalmente, subtrair 1. Faça assim, pegue o número 1 e, ao invés de subtrair 1, você soma 1. Assim, 1 + 1 = 2. Depois ele pede para dividir por 2, você multiplica por dois. Assim (2x2 = 4).

Depois ele pede para você subtrair 1, você soma 1, dia 4 + 1 = 5. Por fim, ele pede para você dividir por 3, você fará o inverso, irá multiplicar por três. Assim 5 x 3 = 15.

O padrão é: multiplicar o anterior por quatro e subtrair uma unidade. Assim, 43 x 4 = 172 – 1 = 171.

Sendo A= 

 

 3 2 1 0 4

1 e B= 

 

1 2 4

1 0

3 , a matriz soma A + B = 

 

 3 2 8

3 0 4

Portanto, o elemento que está na primeira linha e segunda coluna é o elemento zero.

Inicialmente aplicamos o teorema de Pitágoras no triângulo abaixo para obter a medida do cateto x.

Dessa forma, temos:

12 144

25 169 13

52 2 2 2

2  x   x  x

x

Como a área de um triângulo retângulo é metade do produto dos catetos, que medem 12 cm e 5 cm, a área será:

30 2

2 30 60 2

5

12 A cm

A     

A figura é formada por um retângulo de base 4 cm e altura 3 cm e também por um semicírculo de raio 2 cm.

A superfície em destaque é formada quando “arrancamos” o semicírculo do retângulo. Sua área é dada por:

Ah = 4x2 – ½. Π.2² = 8 – 2π Observação direta da figura.

O Acordo de Paris começou a valer em 2020 e trata das reduções nas emissões de Gases de Efeito Estufa como forma de mitigar o aquecimento global.

Em 2018, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a transferência da embaixada norte-americana em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, causando grandes conturbações na região do Orien- te Médio

Mesmo em meio a crise na economia brasileira, o setor do agronegócio, voltado para exportação puxou a retomada do crescimento econômico nacional

A sigla Brexit faz referência a saída do Reino Unido da União Europeia. Tal processo se iniciou em 2016 através de uma consulta popular e após uma série de problemáticas foi finalizado em 2020

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Todas as afirmativas são verdadeiras e trazem informações coerentes sobre os principais problemas ambi- entais brasileiros nos últimos anos. Além disso, aponta uma das metas brasileiras para fazer cumprir o Acordo de Paris

No âmbito da colonização, muitas vezes determinados grupamentos indígenas foram associados às “fe- ras”, “selvagens” e “incivilizados”. Assim, todas as medidas repressivas contra suas aldeias eram justifica- das, inclusive, as “Guerras Justas” contra os indígenas, autorizadas pela Coroa Portuguesa

A conhecida imagem é da Primeira Planta de Fortaleza, de 1726, atribuída ao Capitão-Mor Manuel Francês I. (F) Com a invenção das charqueadas, vamos perceber uma “divisão de trabalho” na capitania cearense a partir da segunda década do século XVIII sim, mas é exatamente o contrário do que está sendo afirmado.

Nos sertões teremos as áreas destinadas, sobretudo, as fazendas de criação do gado. já no litoral encontra- remos as áreas destinadas ao beneficiamento da carne, ou seja, as charqueadas.

II. (V) As oficinas de beneficiamento da carne (Charqueadas – onde o charque era “fabricado”) localizavam- se no litoral, na foz dos grandes rios. Assim, Aracati (antigo Arraial de São José do Porto dos Barcos), na Foz do rio Jaguaribe (elevada à Vila em 1748), destacou-se como o grande centro charqueador do Ceará.

Destaque também para Acaraú (rio Acaraú), Granja e Camocim (rio Coreaú).

III. (F) Sumarcas era o nome dado às embarcações que transportavam o charque.

I. (F) As nossas charqueadas entraram em decadência a partir da última década do século XVIII. A seca que contribuiu para tal não foi a de 1877, mas sim a famosa “seca dos três setes”, a de 1777, que durou até 1778, contribuindo para reduzir drasticamente os rebanhos cearenses. Tivemos ainda a seca de 1790/1793.

II. (V) Conta-se que foi um fabricador de charque aracatiense de nome José Pinto Martins que, ante os efei- tos catastróficos da seca de 1777, retirou-se para as terras gaúchas em 1780, levando a técnica salgadeira e fundando a primeira Charqueada em Pelotas.

III. (V) O fato de, a partir do último quartel do referido século XVIII, o sertanejo ter passado a dedicar maior atenção a uma atividade agrícola que marcaria profundamente a economia cearense: a cotonicultura, isto é, o cultivo do algodão, produto então bastante procurado no mercado internacional, sobretudo para abaste- cer as fábricas têxteis da Inglaterra, que vivia a sua revolução industrial.

Sem sombra de dúvidas a demanda inglesa por algodão, pioneira na Revolução Industrial, fez com que a cotonicultura cearense se destacasse. A cotonicultura cearense também foi impulsionada pela ocorrência da guerra de independência dos Estados Unidos (1774-1783), então o grande produtor mundial de algodão e principal fornecedor dessa matéria-prima para Inglaterra, sua Metrópole. Com a desorganização da pro- dução norte-americana e a conseqüente redução da concorrência, os preços do algodão subiram mais ainda, estimulando, por conseguinte os produtores. Vale lembrar que para a expansão da cotonicultura cearense contribuíram igualmente a queda da produção pecuarista, decorrentes dos fatores que já vimos na questão 22. Os sertanejos, ante os prejuízos do pastoreio sentiram-se estimulados a produzir o que estava dando lucro: o algodão. Já acerca da participação do Ceará no episódio da Confederação do Equa- dor, tal fato só ocorre em1824. Com o algodão rompeu-se o exclusivismo pastoril no Ceará. A base da eco- nomia passa a ser assentada na agricultura, com a pequena e disponibilidade de Capital atraída para o financiamento da referida Lavoura de exportação. A cotonicultura possibilita a integração definitiva da economia cearense ao modelo capitalista internacional, que se consolidava nos séculos XVIII e XIX. Acerca do item “d”, as principais regiões produtoras eram os distritos de Fortaleza e Aracati e as Serras de Baturité, Uruburetama, Meruoca, Pereiro e Aratanha (Pacatuba).

A departamentalização é a prática de agrupar atividades e recursos em unidades organizacionais, seguindo um critério de homogeneidade entre eles, visando uma adequação da estrutura organizacional com sua dinâmica de ação mais eficiente. O enunciado da questão traz vantagens e desvantagens da departamenta- lização por processos.

A departamentalização por processos agrupa atividades e recursos com base nos processos-chave da organização. Considerando que cada processo requer uma habilidade diferente, essa departamentalização possibilita uma base para agrupamento das habilidades diferentes em cada processo.

São vantagens:

 Garante plena utilização e vantagens econômicas da tecnologia utilizada no processo;

 Maior comunicação entre as diferentes unidades por causa da interdependência entre os processos organizacionais;

 Maior eficiência e menos desperdícios devido ao foco na racionalização das diferentes etapas de execução do trabalho.

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São desvantagens:

 Possibilidade de ocorrência de conflitos interdepartamentais por causa da interdependência entre os processos organizacionais;

 Menor flexibilidade e capacidade de adaptação a mudanças tecnológicas e ambientais;

 Maior risco operacional, uma vez que uma falha em um processo pode levar a uma falha sistêmica da organização.

Os sistemas de controle podem ser definidos como conjuntos coordenados de regras, princípios e práticas que interagem de forma regular e previsível, buscando coletar informações essenciais ao processo de con- trole. Apesar de as características dos sistemas eficazes proporcionarem um guia válido para qualquer sistema de controle, o formato desses é diferente em cada organização.

O controle é a função administrativa que monitora e avalia as atividades e resultados alcançados para assegurar que o planejamento, a organização e a direção seja, bem-sucedidas, sendo assim a última etapa do processo administrativo.

O controle também ajuda os administradores a monitorar as mudanças ambientais que afetam a organiza- ção em seu percurso e a sugerir mudanças que permitam alcançar os resultados desejados. Considerando- se que o ritmo de mudanças ambientais está cada vez maior, o processo de controle assume uma impor- tância crítica nas organizações contemporâneas. De fato, o controle é a forma que as organizações encon- traram para lidar com a incerteza e a dinâmica naturais do contexto em que estão inseridas.

Assim, de acordo com o exposto acima, o gabarito da questão é a alternativa E.

Planejamento pode ser definido como um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa ou organização.

Segundo Chiavenato (2004), o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente as atividades que devem ser desempenhadas, além de quais objetivos serão alcançados, visando dar condi- ções para que a empresa se organize a partir de determinadas análises a respeito da realidade atual e futu- ra que se pretende alcançar.

Os objetivos estratégicos são realizados por meio dos planos administrativos ou funcionais. Planos funcio- nais (também chamados planos administrativos, departamentais ou táticos) são elaborados para possibili- tar a realização dos planos estratégicos. São os planos que definem as ações específicas nas diferentes áreas funcionais da empresa, ações necessárias para a realização dos objetivos estratégicos: marketing, desenvolvimento de produtos, finanças e recursos humanos.

As agências reguladoras surgem para regularizar, fiscalizar e normatizar o setor privado que oferece serviços públicos que poderiam ser prestados pelo Estado, mas que, por força de concessão e permissão, o particular poderá executar.

Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e priva- do, por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A.

As empresas públicas e as sociedades de economia mista são EMPRESAS ESTATAIS, isto é, sociedades empresariais que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Indireta.

Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, aliás, sua denominação decorre justamente da origem de seu capital, isto é, público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais.

Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e priva- do, por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A.

Serviços uti universi ou gerais (ou ainda coletivos) são aqueles em que não é possível determinar a quanti- dade utilizada por cada um individualmente. O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a mo- ral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “mo- do de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.

Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas re-

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gras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imo- ral, certo ou errado, bom ou mau.

No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por cons- truir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colabo- ração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si

Art. 18 § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegra- ção ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condi- ção social:

IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

Art. 5º:

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religi- osos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

Art. 93, II, d - na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defe- sa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação.

Direitos de Primeira Dimensão: são as liberdades clássicas, as quais possuem uma faceta negativa, impedindo a ação do Estado contra o indivíduo. Não há uma grande preocupação com políticas públicas ou direitos sociais;

Direitos de Segunda Dimensão: a palavra-chave aqui é “direitos sociais”. Nessa fase, começou a preocupação com a igualdade material entre os cidadãos e, consequentemente, a adoção de ações afirmativas e políticas públicas em benefício dos menos favorecidos;

Direitos de Terceira Dimensão: esses direitos estão ligados à ideia de fraternidade, à tutela dos direitos coletivos e difusos, bem como à proteção ao meio ambiente e o direito à paz.

Por fim, discute-se acerca da existência de Direitos de Quarta Dimensão, os quais estariam ligados à bioética e à informática. Há autores que defendem, ainda, que os Direitos de Quinta Dimensão seriam um desdobramento do direito à paz.

A garantia do direito humanitário pleno exige que seja universal – para todos, indivisível, interdependentes e interelacionados – considerando que os direitos são complementares

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O agente de segurança pública, na qualidade de representante do Estado, tem o dever de garantir e efetivar a proteção dos direitos humanitários, não sendo possível a responsabilização direta do agente público causador do dano. Art. 37, parágrafo 6ª, CF/88.

Não há necessidade de coabitação para a aplicação da Lei Maria da Penha.

Art. 16. Admite-se a renúncia somente em caso de crime de ação privada, desde que perante o Juiz, em audiência especial e antes do recebimento da denúncia.

Tortura é, por definição médico-legal, um meio cruel de prática criminosa, entendido como ato desumano, brutal, que atormenta e causa padecimento desnecessário à vítima, por livre deliberação do torturador.

Art. 1º Constitui crime de tortura:

I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou men- tal:

a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventi- vo.

Questão que trata da aplicação da lei penal militar. Vamos resolver a questão!

I - Certo, na forma do artigo 9º, III, do CPM:

"Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: os crimes praticados por militar da reserva, ou reforma- do, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras".

II - Errado, pois conforme o artigo 23 do CPM:

"Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, toda autoridade com função de direção".

III - Certo, na forma do artigo 24 do CPM:

"O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sôbre outro de igual pôsto ou graduação, considera- se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar".

Assim, a alternativa correta é a letra "e".

Legislação

Código Penal Militar

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

(...)

III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

(...)

c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exer- cício, acampamento, acantonamento ou manobras;

Art. 23. Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, toda autoridade com função de direção.

Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar.

Questão que trata da aplicação da lei penal militar. Vamos resolver a questão!

A) Item errado, pois conforme o artigo 1º do CPM:

"Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal".

B) Outro incorreto, visto que segundo o artigo 5º do CPM:

"Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado".

C) Alternativa correta, na forma do artigo 2° do CPM:

"Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natureza civil".

D) Mais uma equivocada, já que conforme o artigo 6º do CPM:

"Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida".

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Legislação

Código Penal Militar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissi- vos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.

E) Mais uma equivocada, já que conforme o artigo 6º do CPM:

"Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida".

Legislação

Questão que trata de aspectos diversos do direito penal militar. Vamos resolver a questão!

A) Alternativa correta, na forma do artigo 13 do CPM:

"O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar".

B) Item errado, pois conforme o artigo 19 do CPM:

"Este Código não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares".

C) Outro incorreto, já que segundo o artigo 54 do CPM:

"O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição em contrário, não são puníveis se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado".

D) Mais um equivocado, visto que conforme o artigo 9º, I, do CPM:

"Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição es- pecial"

E) Mais um equivocado, visto que conforme o artigo 9º, I, do CPM:

"Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição es- pecial"

Código Penal Militar

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;

Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou gra- duação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime mili- tar.

Art. 19. Este Código não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares.

Art. 54. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição em contrário, não são puníveis se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

Sobre a competência para julgar militares estrangeiros, diz o art. 11 do Código Penal Militar:

Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas forças armadas, ficam sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções internacionais.

A previsão legal busca assegurar ao militar que esteja em território alheio ao nacional em condição de es- tagio nas forças armadas ou comissionado a garantia de que será julgado pela lei brasileira. Isso porque, se em território nacional, naturalmente o julgamento já seria de competência da Justiça Militar Brasileira.

Portanto, correta a letra A.

Analisemos as demais afirmações:

B) Ninguém poderá ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, inclusive os efeitos de natureza civil.

INCORRETA. Os efeitos civis independem de sentença penal condenatória para serem puníveis, conforme determina o art. 2º do Código Penal Militar:

Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natureza civil.

C) Aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, ainda que em lugares sujeitos à administração militar e o crime atente contra as instituições militares, não se aplica a lei penal militar.

INCORRETA. Nesses casos, a lei penal militar brasileira é aplicada desde que o crime tenha sido cometido em lugar sujeito à administração militar. É o que diz o §2º do art. 7º, CPM:

§ 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares.

D) Considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou da omissão.

INCORRETA. É levado em conta o lugar da ação ou omissão, ainda que o resultado tenha ocorrido em outro lugar, conforme determina o art. 5º do CPM:

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Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resulta- do.

E) Para o efeito da aplicação penal, o militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, não se equipara ao militar em situação de atividade.

INCORRETA. São equiparados, para o efeito da aplicação da lei penal militar, nos termos do art. 12 do CPM:

Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

Questão que trata da aplicação da lei penal militar. Vamos resolver a questão!

A) Item errado, pois conforme o § 1º do artigo 2º do CPM:

"A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível".

B) Alternativa correta, na forma do § 2° do artigo 2° do CPM:

"Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separada- mente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato”.

C) Outro incorreto, visto que segundo o artigo 7º do CPM:

"Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao cri- me cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira".

D) Mais uma equivocada, já que conforme o artigo 8° do CPM:

"A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas".

Legislação

E) outra que está errada.

"A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas".

Legislação

Código Penal Militar Art. 2º

(...)

§ 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.

§ 2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separa- damente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato.

Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.

Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diver- sas, ou nela é computada, quando idênticas.

Questão que trata da aplicação da lei penal militar. Vamos resolver a questão!

Conforme os § 1º e § 2º do artigo 7º do CPM:

"Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupa- dos por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada. É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares".

Assim, a alternativa correta é a letra "D".

Legislação

Código Penal Militar Art. 7º

(...)

§ 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocu- pados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada.

§ 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares.

A) O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se alegado ou conheci- do, antes da prática do crime.

CORRETA. É o que dispõe o art. 14 do Código Penal Militar.

Art. 14. O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se alegado ou conhecido, antes da prática do crime.

(9)

B) O militar da reserva, ou reformado, não mantém as responsabilidades e prerrogativas do posto ou gradu- ação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.

INCORRETA. Vejamos o art. 13 do Código Penal Militar.

Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou gra- duação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime mili- tar.

C) Quando a lei penal militar se refere a "brasileiro" ou "nacional", compreende as pessoas enumeradas como brasileiros, na Constituição do Brasil.

CORRETA. É o que dispõe o art. 26, caput, do Código Penal Militar.

Art. 26. Quando a lei penal militar se refere a brasileiro ou nacional, compreende as pessoas enumeradas como brasileiras na Constituição do Brasil.

D) Comete o crime de deserção o militar que ausentar-se, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias.

CORRETA. É o que preconiza o art. 187 do Código Penal Militar.

Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de 8 (oito) dias.

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

E) Considera-se furto qualificado, quando praticado durante a noite.

CORRETA. Quando praticado durante a noite, o furto é considerado qualificado, nos exatos termos do art.

240, §4º, do Código Penal Militar.

Art. 240. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

(...)

§4º. Se o furto é praticado durante a noite:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos.

Questão que trata dos crimes militares em tempo de paz. Vamos resolver a questão!

Conforme a redação do artigo 9º do CPM vigente à época da questão:

"Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição es- pecial; os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum, quando praticados: por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado; por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; por militar durante o período de ma- nobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; por militar em situa- ção de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administra- tiva militar; os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguin- tes casos: contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar; em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo; contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras; ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediên- cia a determinação legal superior".

Assim, a alternativa correta é letra "a" e a letra"b" está equivocada. As letras "c" e "e" estão erradas, pois há hipótese legal de crime militar contra a administração militar e não contra a administração civil. A letra "d"

consiste na alínea "f" do inciso III do artigo 9º, que foi revogada em 1996.

OBS: A Lei 13491/2017 alterou o caput do inciso II do artigo 9º do CPM, que passou a ter a seguinte reda- ção:

"Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:"

Legislação

Código Penal Militar

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;

II - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum, quando praticados:

(10)

II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatu- ra, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;

d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou asse- melhado, ou civil;

e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

f) por militar em situação de atividade ou assemelhado que, embora não estando em serviço, use armamen- to de propriedade militar ou qualquer material bélico, sob guarda, fiscalização ou administração militar, para a prática de ato ilegal;

f) revogada. (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)

III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;

b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo;

c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exer- cício, acampamento, acantonamento ou manobras;

d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judici- ária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior.

Questão que trata dos crimes militares.

I - Conforme Constituição Federal, o militar condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será considerado indigno com a carrei- ra, sendo julgado para tanto, por tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz.

ERRADA. Nos termos do art. 142, §3º, incisos VI e VII, da Constituição Federal, o oficial das Forças Armadas condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será considerado indigno com a carreira, sendo julgado para tanto, por tribunal mili- tar de caráter permanente, em tempo de paz. Vejamos o art. 142, §3º, incisos VI e VII, da Constituição Fede- ral:

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucio- nais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

(...)

§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

(...)

VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra;

VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;

II - Um soldado da Polícia Militar, estando de folga e a paisana, ao intervir em uma ocorrência policial em razão de sua função pública, se acaso venha a cometer um delito, este será de competência da justiça comum.

ERRADA. A situação em tela configura crime militar, nos exatos termos do art. 9º, II, "c", do Código Penal Militar.

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

(...)

II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

(...)

c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatu- ra, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;

(Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)

(11)

III - O militar da reserva remunerada, nos termos da lei penal militar, comete crime de natureza militar, ao lesionar outro militar reformado, durante uma parada cívico-militar.

ERRADA. O fato em comento configura crime comum, eis que não encontra correspondência em qualquer das hipóteses descritas no art. 9º do Código Penal Militar.

IV - Nos termos da Constituição Federal, compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri, no tempo de paz, quando a vítima for civil.

ERRADA. Segundo se infere do art. 125, §4º, da Constituição Federal, a competência do Júri não se limite ao tempo de paz. Vejamos o citado dispositivo constitucional:

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

(...)

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

A alternativa CORRETA é a letra E, e consequentemente, pelo mesmo fundamento as demais estão incorre- tas.

É a literalidade do Código Penal Militar:

Militar da reserva ou reformado

Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou gra- duação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime mili- tar.

Assim, o militar da reserva ou reformado quando pratica ou contra ele é praticado crime militar conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

Notitia criminis” (noticia crime)

Conceito: Meio pelo qual a autoridade toma conhecimento do possível fato delituoso e consequentemente instaura o inquérito.

Espécies:

A) Notitia criminis de cognição direta ou imediata: Ocorre quando a autoridade policial (delegado/policia) toma conhecimento do fato por meios corriqueiros (jornais, denuncia anônima, informação da policia pre- ventiva – policia militar).

B) Notitia criminis de cognição indireta ou mediata: Ocorre por meio de uma provocação judicial, por exem- plo, requisição por parte do juiz, requisição do ministério publico, representação do ofendido, etc. Aqui vem uma ordem para o delegado. Indireta porque o delegado recebe a informação por meio de outras pessoas e não por ele.

C) Notitia criminis de cognição coercitiva: Nem foi o delegado, nem foi o órgão judicial que mandou, mas sim, o cidadão foi pego em flagrante.

A - Para caber recurso ao chefe de polícia, a questão deveria trazer a expressão "requerimento" e não requisição, pois, requisitante é o MP ou o Juiz e se assim fosse, o delegado é obrigado a cumprir, apesar de não caber crime de desobediência. A questão faz menção à requisitante que no caso seria a vítima. Errada B - Primeiro deve verificar a procedência das informações e depois instaurar o IP se for o caso;

C - o delegado não é obrigado a instaurar o IP, conforme a letra B. E o princ. da indisponibilidade diz respeito ao arquivamento do IP pelo Delegado, que não é possível.

D - o art. 14 do CPP diz que o as partes podem requerer QUALQUER diligência, no entanto, fica a critério do delegado.

Princípio da intranscendência

Por força do princípio da intranscendência, entende-se que a denúncia ou a queixa só podem ser oferecidas contra o provável autor do fato delituoso. A ação penal condenatória não pode passar da pessoa do supos- to autor do crime para incluir seus familiares, que nenhuma participação tiveram na infração penal.

Esse princípio funciona como evidente desdobramento do princípio da pessoalidade da pena, previsto no Art. 5º, XLV, da Constituição Federal. Como o Direito Penal trabalha com uma responsabilidade penal subje- tiva, não se pode admitir a instauração de processo penal contra terceiro que não tenha contribuído, de qualquer forma, para a prática do delito (CP, art. 29).

A) INCORRETA: art. 650, § 1º A competência do juiz cessará sempre que a violência ou coação provier de autoridade judiciária de igual ou superior jurisdição.

B) INCORRETA: art. 653. Ordenada a soltura do paciente em virtude de habeas corpus, será condenada nas custas a autoridade que, por má-fé ou evidente abuso de poder, tiver determinado a coação.

(12)

C) INCORRETA: art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

D) CORRETA: art. 656. Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar.

E) INCORRETA: cessada a violência ou a coação, o pedido de HC estará prejudicado. Portanto, não será julgado o mérito da ação.

Medidas cautelares

319 São medidas cautelares diversas da prisão:

I- Comparecimento periódico em juízo;

II- Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;

III- Proibição de manter contato com pessoa determinada;

IV- Proibição de ausentar-se da comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

V- Recolhimento domiciliar;

VI- Suspensão do exercício de função pública ou de atividade natureza econômica ou financeira;

VII- Internação provisória do acusado;

VIII- Fiança;

IX- Monitoração eletrônica.

A garantia da ordem econômica é espécie do gênero garantia de ordem pública e acrescentada ao CPP por força da Lei Antitruste. Exemplos disso são os crimes de colarinho branco, contra o sistema financeiro nacional, contra a ordem tributária, etc...

Temos dois tipos de organização criminosa a do tipo mafiosa que usa violência em seus crimes e a empre- sarial que envolve os crimes de alta escalão sem violência.

Questão aborda as características da criminologia cujo as principais são autônoma, empírica, interdiscipli- nar.

Polícia Civil é uma polícia judiciária, que atua no controle social exercido pelo governo, logo pode ser consi- derada integrante do controle social formal.

Questão aborda os objetos de estudos da criminologia, que estão descritos corretamente no item C.

A prevenção de longo prazo, que se dá através de políticas sociais e culturais, é a prevenção primária.

O Abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão não é uma qualifica- dora do crime de homicídio, pois não está descrita no art.121 do CP.

Art. 9º É instituído o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem como órgão central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e é integrado pelos órgãos de que trata o art. 144 da Constituição Federal , pelos agentes penitenciários, pelas guardas municipais e pelos demais integrantes estratégicos e operacionais, que atuarão nos limites de suas competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica.

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

Art. 25. Armas de fogo, acessórios ou munições apreendidos serão, após elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, encaminhados pelo juiz competente, quando não mais interessarem à persecução penal, ao Comando do Exército, para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de CINCO ANOS, acesso direto e permanente do juiz, do Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens.

ÚNICO ITEM ERRADO DENTRE OS DEMAIS.

O DEPEN é o responsável pelos cursos aos agentes penitenciários, não a SENASP.

Lembra do BIZU do REST...

O único que não é foco prioritário é o foco político.

Referências

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