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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PAULO CESAR PEREIRA FAGUNDES
MONOGRAFIAS: ANÁLISE DOS TRABALHOS ELABORADOS PELOS FORMANDOS DA UFMT, CÂMPUS DE RONDONÓPOLIS, ENTRE OS PERÍODOS DE 2010 A 2015 EM RELAÇÃO A ÁREA DE
PESQUISA
Rondonópolis – MT / 2017
PAULO CESAR PEREIRA FAGUNDES
MONOGRAFIAS: ANÁLISE DOS TRABALHOS ELABORADOS PELOS FORMANDOS DA UFMT, CÂMPUS DE RONDONÓPOLIS, ENTRE OS PERÍODOS DE 2010 A 2015 EM RELAÇÃO A ÁREA DE
PESQUISA
Monografia apresentada à Universidade Federal de Mato Grosso, através do Departamento de Ciências Contábeis, do ICHS/CUR/UFMT, como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Esp. Anderson Santos da Silva.
Rondonópolis – MT / 2017
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DECLARAÇÃO DE AUTORIA
Eu, Paulo Cesar Pereira Fagundes, aluno do Curso de Ciências contábeis, do ICHS/CUR/UFMT, devidamente matriculado no 5º ano sob a matrícula nº 201211605029, declaro, para os devidos fins e sob as penas da lei, que o trabalho que versa sobre “MONOGRAFIAS: ANÁLISE DOS TRABALHOS ELABORADOS PELOS FORMANDOS DA UFMT, CÂMPUS DE RONDONÓPOLIS, ENTRE OS PERÍODOS DE 2010 A 2015 EM RELAÇÃO A ÁREA DE PESQUISA” é de minha autoria, estando a Universidade Federal de Mato Grosso autorizada a divulgá-lo, mantendo cópia em biblioteca, sem ônus referentes a direitos autorais, por se tratar de exigência parcial à conclusão do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis.
Igualmente, declaro que sou responsável pelas informações contidas em meu texto e que quando utilizei passagens de escritos de outros autores fiz a devida referência conforme indicam as normas da ABNT, não me apropriando desta forma, indevidamente de idéias nem de textos de outros escritores.
_____________________________________
Paulo Cesar Pereira Fagundes
Rondonópolis, ____ de _____ de 2017.
PAULO CESAR PEREIRA FAGUNDES
MONOGRAFIAS: ANÁLISE DOS TRABALHOS ELABORADOS PELOS FORMANDOS DA UFMT, CÂMPUS DE RONDONÓPOLIS, ENTRE OS
PERÍODOS DE 2010 A 2015 EM RELAÇÃO A ÁREA DE PESQUISA
FOLHA DE APROVAÇÃO
Esta monografia apresentada à Universidade Federal de Mato Grosso, através do Curso de Ciências Contábeis, do ICHS/CUR/UFMT, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, tendo sido aprovada pela banca examinadora abaixo identificada e assinada.
Data da defesa: 17 / 04 / 2017.
Rondonópolis – MT, _______ de _______ de 2017.
___________________________________
Nome e assinatura do coordenador de monografias
BANCA EXAMINADORA
___________________________________
Prof. Esp. Anderson Santos da Silva Orientador e Presidente da Banca
___________________________________
Prof. Dr. Francisco de Salles Almeida Mafra Filho Membro da Banca Examinadora
___________________________________
Prof. Dr. Luiz Antônio Silvio Pereira Membro da Banca Examinadora
Rondonópolis – MT / 2017
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RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo geral mensurar aos fatores determinantes das monografias dos acadêmicos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso do Campus de Rondonópolis-MT do período de 2010 a 2015 fatores que evidenciaram e mostraram quais os temas/disciplinas mais utilizados para na conclusão de seu TCC. O principal interesse dessa monografia era demonstrar através dos trabalhos já realizados pelos acadêmicos de Ciências Contábeis, dos quais chegamos a conclusão que em primeiro lugar vários desses alunos optaram pela publicação de um TCC voltado a Análise de Balanço, fazendo uma busca na apuração de fluxos de caixas e até em Balanço social. O segundo lugar desses trabalhos monográficos ficou com Contabilidade de custos com objetivo de mostrar quais os gastos ocorridos durante o processo nas empresas, escolas e outros estabelecimentos. O terceiro lugar ficou com Contabilidade Tributária através do qual os acadêmicos procuraram explanar tudo referindo se a impostos, tributos ou taxas. O último trabalho pesquisado, tratou-se do tema relacionado a Contabilidade Pública, onde a principal ideia e demonstrar tudo voltado a Contabilidade aplicada ao setor publico (Casp). Após a realização desse trabalhos observamos que a nossa contabilidade é um curso que esta presente em quase todas as outras disciplinas, quer que seja de forma direta ou indiretamente. Além desse temas/disciplinas chegaram num total de 293 trabalhos monográficos que deram origem nesses 6 anos a vários outros temas entre eles: Ambiental, Internacional, Ética, Controladoria, Auditoria entre outros. Concluindo o principal objetivo desse trabalho é repassar a aqueles alunos que pretendem ingressar na vida acadêmica com o intuito de estudar no curso de Ciências Contábeis seria como um direcionador com especialização numa determinada área, mestrado e até mesmo doutorado e com publicação dessa pesquisa esperamos que os auxiliem na sua vida profissional.
Palavras Chave: Monografia. Análise de Balanço. Contabilidade de Custos.
Contabilidade Tributária.
ABSTRACT
The present work has as general objective to measure the determinants of the monographs of the academics of the Accounting Sciences course of the Federal University of Mato Grosso do Campus of Rondonópolis-MT from the period of 2010 to 2015 factors that showed and showed which subjects / disciplines are most used For the completion of your CBT. The main interest of this monograph was to demonstrate through the works already carried out by the Accounting Sciences academics, from which we came to the conclusion that in the first place several of these students opted for the publication of a TCC focused on Balance Sheet Analysis, doing a search in the calculation of flows of Boxes and even in Social Balance Sheet. The second place of these monographs was Cost Accounting to show the expenses incurred during the process in companies, schools and other establishments. The third place was with Tax Accounting through which academics sought to explain everything referring to taxes, taxes or fees. The last work researched, was the subject related to Public Accounting, where the main idea is to demonstrate everything related to Accounting applied to the public sector (Casp).
After carrying out this work we note that our accounting is a course that is present in almost all other disciplines, whether directly or indirectly. In addition to these subjects, a total of 293 monographic works were created that gave rise to a number of other subjects, among them Environmental, International, Ethics, Controllership, Audit and others. Concluding the main objective of this work is to pass on those students who intend to enter the academic life with the intention of studying in the course of Accounting Sciences would be as a driver with specialization in a certain area, master's degree and even doctorate and with publication of this research we hope that the Their professional life.
Keywords: Monograph. Balance Analysis. Cost Accounting. Tax Accounting.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ... 8
1.1 Tema/Probema ... 8
1.2 Justificativa ... 9
1.3 Objetivos da Pesquisa ... 10
1.3.1 Objetivo geral ... 10
1.3.2 Objetivos específicos... 11
1.4 Hipóteses do Estudo ... 11
1.5 Metodologia de Pesquisa ... 11
1.6 Delimitação do Campo de Estudo ... 14
1.7 Organização Lógica da Monografia ... 15
2 FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA ... 16
2.1 História da Contabilidade ... 16
2.2 Período Antigo ... 18
2.3 Na Bíblia ... 19
2.4 Período Medieval ... 19
2.5 Período Moderno ... 20
2.6 Período Científico ... 22
2.7 Contabilidade da Administração Pública ... 24
2.7.1 Conceito ... 24
2.7.2 Campo de atuação ... 25
2.7.3 Objeto da Contabilidade ... 25
2.7.4 Objetivo da Contabilidade ... 27
2.7.5 Campo de Aplicação da Contabilidade Pública ... 29
2.7.6 Os Usuários da Informação Contábil ... 31
2.7.7 Profissional Contábil/Perfil do Contador ... 32
2.7.8 Patrimônio Público ... 33
2.7.9 Princípios da Contabilidade sob perspectiva do setor público ... 34
2.7.9.1 Princípio da Entidade ... 34
2.7.9.2 Princípio da Continuidade ... 35
2.7.9.3 Princípio da Oportunidade ... 35
2.7.9.4 Princípio do registro do Valor Original ... 36
2.7.9.5 Princípio da Atualização Monetária ... 36
2.7.9.6 Princípio da Competência ... 37
2.7.9.7 Princípio da Prudência ... 38
2.7.10 Contabilidade Aplicada ao Setor Público... 38
2.7.11 Casp: Campo de Aplicação ... 39
2.7.12 Casp: Objeto ... 39
2.7.13 Casp: Patrimônio Público ... 40
2.7.14 Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público ... 40
2.7.14.1 Administração pública ... 42
7
2.7.14.2 Administração pública direta ... 43
2.7.15 Processo de Planejamento no Brasil ... 45
2.7.15.1 Orçamento público ... 45
2.7.15.2 Plano plurianual ... 46
2.7.15.3 Lei de diretrizes orçamentárias ... 46
2.7.15.4 Lei orçamentária anual ... 47
2.7.15.5 Receita pública ... 47
2.7.15.6 Despesa pública ... 48
3 ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 50
3.1 Local Pesquisado ... 50
3.2 Aplicação do Gráfico ... 52
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 55
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 57
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1 INTRODUÇÃO
Atualmente no mundo em que vivemos, um profissional capacitado com alto grau de conhecimento nas atividades empresariais é indispensável para o desempenho no desenvolvimento da tomada de decisões de uma empresa. A educação superior vem crescendo como importante alternativa na formação deste, principalmente num mercado competitivo.
Aqueles que para atender a demanda do mercado, intensificam cada vez mais seus conhecimentos e habilidades técnicas e profissionais, que resultou num aumento significativo nas Instituições de Ensino Superior (IES) e também nas de cursos técnicos profissionalizantes, que no caso de Ensino Superior o governo só facilitou para aqueles alunos que já tinham o FIES e dificultando para aqueles que não tinham o que deveria ser assim.
Em meio a tantos acontecimentos surgiu a discussão e o crescimento na procura da formação acadêmica dos Bacharéis em Ciências Contábeis que hoje possui um papel fundamental no crescimento e econômico de nosso país.
Com essa preocupação na qualificação do profissional, fez com que o órgão regulador da classe contábil, instituísse o denominado Exame no final do curso para aqueles que fossem mais qualificados obtivesse o seu registro junto ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC), verificando se o contador possui ou não o conjunto mínimo de conhecimento para exercera a profissão.
1.1 Tema/Probema
Nos últimos anos cresceu de forma significativa a procura do profissional contábil. Com a necessidade das empresas de grande porte, vários profissionais são selecionados e apenas os mais aptos e qualificados com currículos variados e completos muitos desses com especialização em diversas áreas e até mesmo com mestrado, são contratados a prestar suporte nas empresas, principalmente em consultoria sendo essencial na tomada de decisões.
Diante da situação vemos que a qualificação profissional é um fator
determinante no mercado de trabalho que exige desse profissional uma formação
sólida e de forma abrangente dos acadêmicos do curso superior de Ciências
Contábeis um profissional essencial dentro da empresa, por ser esse profissional com registro no CRC dentro da resolução CFC- nº 1301/2010 onde é conceituado como:
A prova da equalização destinada a comprovar a obtenção de conhecimentos médios, consoantes os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e no curso de Técnico de Contabilidade (CFC, 2010).
Desde de 2010 a Contabilidade busca adequar as normas aos padrões internacionais da Contabilidade.
A Contabilidade é uma área que tem um campo de atuação amplo e cada vez mais vem crescendo, segundo Araújo e Assaf (2004 p. 14) afirmam que:
O contador pode atuar no setor privado, como autônomo no ensino e no setor público. O setor público tornou-se mais procurado no egresso no curso de Ciências Contábeis nos últimos anos em função do plano de carreira, estabilidade, aposentadoria e boa renumeração
.
O campo de atuação da Contabilidade Pública é o das pessoas jurídicas do Direito Público interno bem como a de suas entidades vinculadas fundações e empresas públicas quando utilizam recursos de Orçamento Público.
Diante dessa necessidade de profissionais capacitados para atender ao mercado de trabalho, elaboramos a seguinte questão:
Quais as três áreas/assunto de Monografias escolhidos pelos formandos do curso de Ciências Contábeis da UFMT no período de 2010 a 2015 para a conclusão do curso, e qual a área/assunto de maior crescimento na escolha?
1.2 Justificativa
Na importância da criação desse trabalho, o seu principal objetivo para o
departamento de Ciências Contábeis é fazer um levantamento, uma análise dos
estudos monográficos dos alunos que em alguns casos se identificam muitas vezes
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com o tema escolhido, sendo até uma opção de sua área a atuar depois de graduado.
Em relação a UFMT no geral, após a conclusão do curso os acadêmicos deste mesmo, procuram aprofundar mais ainda no assunto, buscando um trabalho voltado por sua vez na especialização, ou até mesmo num mestrado.
No que se refere a sociedade seria um estudo voltado àquela área que muitos não despertaram interesse, e esse aluno utilizasse como uma estratégia de mercado, uma área diferente e interessante, com muitos conhecimentos que outros não se especializaram.
Acredito que o estudo seja muito relevante, de tal maneira que venha a despertar o interesse e enriqueça mais tanto o primeiro, segundo quanto o terceiro tema/assunto na nossa instituição referindo-se ao departamento, pois como nosso curso possui o um leque abrangente, isso fará com que os acadêmicos passem a seguir exclusivamente aqueles assuntos que mais lhe trarão retornos tanto no conhecimento, como financeiramente.
1.3 Objetivos da Pesquisa
Para o sucesso no desenvolvimento desse estudo foram elaborados objetivos que deram origem a pesquisa.
Desse modo este estudo foi elaborado com um objetivo geral e quatros objetivos específicos.
1.3.1 Objetivo geral
Analisar quais os três temas mais selecionados na conclusão do curso no
período de 2010 a 2015 do curso de Ciências Contábeis da UFMT de Rondonópolis.
1.3.2 Objetivos específicos
- Levantar todos os trabalhos monográficos desenvolvidos no departamento de ciências contábeis entre o período de 2010 a 2015.
- Classificar os títulos por área de conhecimento.
- Analisar as tendências das áreas temáticas mais procuradas.
- Identificar quais os três temas mais utilizados de 2010 a 2015.
1.4 Hipóteses do Estudo
Acredita-se que os discentes no período de 2010 a 2015 tem escolhido em primeiro lugar o tema de pesquisa na área de contabilidade pública, em segundo lugar contabilidade tributária e terceiro lugar contabilidade gerencial. Ainda acredita- se que nos últimos três anos a procura por contabilidade pública tem se intensificado.
1.5 Metodologia de Pesquisa
A metodologia do trabalho relata quais os métodos e técnicas serão utilizadas na realização da pesquisa.
O método aplicado em pesquisa segundo Nascimento (2002) pode ser caracterizado em: teórico e teórico-empírico e estudo de caso, este estudo é teórico empírico, pois está baseado em referencial teórico o qual resulta num estudo de campo.
Segundo Beuren (2008) as tipologias de pesquisa aplicadas a Contabilidade estão agrupadas em três categorias: quantos aos objetivos, quanto aos procedimentos e quanto à abordagem do problema.
A metodologia quantos aos objetivos neste trabalho é descritiva. “As
pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características
de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações
entre variáveis” (GIL, 2009, p. 42).
12
Andrade (2002 apud BEUREN, 2008, p. 81) afirma que “A pesquisa descritiva preocupa se em observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, e o pesquisador não interfere neles”.
Sendo assim a pesquisa neste trabalho é descritiva, pois, buscou identificar, analisar, descrever e comparar, a partir da visão dos estudantes formados quais as três disciplinas com temas mais buscados na criação da monografia do curso de Ciências Contábeis da UFMT de Rondonópolis.
Quanto ao procedimento o trabalho foi desenvolvido por meio de levantamento ou survey e também por pesquisa bibliográfica.
Gil (2009, p. 50) afirma que:
As pesquisas de levantamento se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente procede-se a solicitação de informações a um grupo significativo a pessoas acerca do problema estudado para em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.
O Levantamento, muito utilizado em pesquisa descritiva s, é feito quando a população é numerosa e não é possível pesquisar todos os integrantes da população, suas principais vantagens são: conhecimento direto da realidade economia e rapidez e qualificação dos resultados obtidos.
Este trabalho foi elaborado com informações de dados de pesquisas de temas de monografias mais abordados na finalização do curso de Ciências contábeis da UFMT de Rondonópolis, sendo entre eles o de Contabilidade Pública um dos mais selecionados como já dito antes.
Os dados obtidos serão pesquisados na central do departamento por meio de levantamento de comparações dos anos de 2010 a 2015 dos períodos matutino e noturno.
A pesquisa bibliográfica segundo Gil (2009, p. 44) “é desenvolvida com base no material com material já elaborado e constituído principalmente de livros e artigos científicos‟‟.
Cervo e Bervian (1983, p. 55) concluem ainda que a pesquisa bibliográfica:
Explica um problema a partir de referências teóricas publicados em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existente sobre um determinado assunto, tema ou problema.
Assim neste trabalho a pesquisa bibliográfica fez se uso na consulta de livros também de publicações periódicas, trabalhos científicos que embasaram a pesquisa com o objetivo de colher informações e conceitos sobre o problema abordado.
Quanto a abordagem do problema, esta pesquisa é caracterizada em qualitativa e quantitativa.
Na pesquisa qualitativa é feita uma análise mais profunda em relação ao fenômeno social que esta sendo estudado e pode ser uma adequada para conhecer a natureza de um fenômeno social.
Já a pesquisa quantitativa emprega se instrumentos estatísticos tanto na coleta como no processamento dos dados, sendo muito utilizada em levantamento, pois tenta entender por meio de uma amostra o comportamento da população (BEUREN, 2008, p. 92-93).
Essa pesquisa é qualitativa, pois analisou quais os conteúdos de Contabilidade Pública foram ministrados para os discentes formados do curso de Ciências Contábeis da UFMT de Rondonópolis com aulas presenciais.
Também é quantitativa, pois os dados coletados foram expressos por meio de instrumentos estatísticos.
A população ou universo da pesquisa segundo Beuren (2008, p. 118) “é a totalidade de elementos distintos que possui certa paridade nas características definidas para determinados estudos”. O universo dessa pesquisa é composto pelos alunos formandos no curso de Ciências Contábeis da UFMT de Rondonópolis do período de 2010 a 2015 com aulas presenciais.
Como o universo de pesquisa é extenso torna se inviolável considera-lo em sua totalidade, limitando se a observar uma parte da população que é conhecida como amostra. Segundo Markoni e Lakatos (2002 apud BEUREN, 2008, p. 120)
“Amostra é um subconjunto da população, uma parcela convenientemente selecionada do universo a ser pesquisado”.
Neste trabalho a amostra é composta pelos alunos do curso de Ciências Contábeis da UFMT de Rondonópolis com aulas presenciais do período de 2010 a 2015.
Segundo Beuren (2008) as amostras podem ser probabilísticas e não
probabilística, neste trabalho a amostragem é não probabilística. De acordo com
Markoni e Lakatos (2002 apud BEUREN, 2008, p. 125) a principal característica de
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amostragem não probabilística “reside em não fazer uso de formas aleatórias de seleção das amostras, o que impede a aplicação de certas fórmulas estatísticas”.
A amostra neste trabalho é não probabilística, pois a seleção dos elementos da população que compõem a amostra não foram submetidas a tratamentos estatísticos, ou seja, não passaram pelo processo de sorteio.
A Coleta de dados é realizada por meio de instrumentos de pesquisas segundo Beuren (2008):
Entendidos como preceitos ou processos que o cientista deve utilizar para direcionar de forma lógica e sistemática, o processo de coleta analisa a interpretação de dados. Beuren afirma que os instrumentos de coleta de dados mais utilizadas no campo da Contabilidade são: observação, entrevistas e pesquisa documental.
Os dados coletados serão buscados na central de arquivo do departamento de Ciências Contábeis da UFMT dos períodos de 2010 a 2015 sendo voltados aos três temas da disciplina mais selecionados para criação da monografia sendo a Contabilidade Pública a mais abrangente.
1.6 Delimitação do Campo de Estudo
No Brasil pelos dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) somam um total de 206.081.432 habitantes agora em 2016, um dos países mais populosos do hemisfério sul, destacando principalmente pela agricultura, mas que tem aumentado os índices na educação de forma surpreendente devido suas competitividades de empregos se destacaram mais aquele que se prepararam melhor.
No estado de Mato Grosso abrangem 3,26 milhões desse total localizado na região centro-oeste que deu um grande salto no quesito educação, de alguns anos para agora muitos jovem passaram a investir mais no estudo, com auxílio do governo, com bolsas entre outros meios.
O município de Rondonópolis localizado a 210 quilômetros de distância da
capital Cuiabá-MT, segundo a Prefeitura Municipal de Rondonópolis, surgiu em 10
de dezembro de 1953 a sua população aproximadamente hoje com mais de 200.000
habitantes. É considerada um Pólo Industrial da região Centro-Oeste e sua economia é movimentada ao agronegócio.
Rondonópolis conta hoje com varias instituições hoje de Ensino Superior que oferecem o curso de Ciências Contábeis com aulas presenciais, sendo algumas particulares e uma pública. As IES particulares temos: Anhanguera, Unic , Unopar, Clarentiano, EAD, entre outras. A IES pública é a UFMT de Rondonópolis.
A população deste trabalho é composta de 346 alunos do curso de Ciências Contábeis do período de 2010 a 2015, esta pesquisa com focos nos temas mais abordados para a elaboração da monografia para esse curso com o objetivo de esclarecer quais as razões dos alunos na seletivas dos três temas mais abordados para monografia.
1.7 Organização Lógica da Monografia
O presente trabalho está estruturado em quatro capítulos, divididos em tópicos e sub tópicos.
O primeiro capítulo apresenta a introdução da pesquisa, na qual expôs o tema, o problema, a justificativa, os objetivos geral e específicos, a hipótese, a metodologia, a delimitação do campo de estudo e a organização lógica da pesquisa.
No segundo capítulo desenvolve-se o embasamento teórico do presente estudo, abordado o assunto com base em referencial de diversos autores.
Inicialmente fundamentou a pesquisa com o surgimento da Contabilidade e com a evolução do profissional contábil, Contabilidade na era da Bíblia, período medieval, período moderno, período científico, Frei Luca Pacioli, contabilidade da administração pública.
O terceiro capítulo tratará detalhadamente da descrição e análise dos dados coletados a partir da pesquisa realizada da formação dos alunos no curso de Ciências Contábeis do período de 2010 a 2015 da UFMT de Rondonópolis, analisando os temas mais abordados para a elaboração da monografia.
O quarto capítulo apresentará as considerações finais sobre os resultados
encontrados na pesquisa e algumas recomendações a cerca do tema do trabalho.
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2 FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
Neste capítulo é desenvolvido o embasamento teórico do presente estudo.
Inicialmente comentaremos sobre a história da Contabilidade, seu surgimento, sua origem, Na época da Bíblia, Período Medieval, Período Moderno, Quem foi Frei Luca Pacioli, Período Científico, Período Moderno, Escola norte americana e por fim no Brasil com os tópicos sobre Contabilidade da Administração Pública.
2.1 História da Contabilidade
A Historia da Contabilidade é tão antiga quanto a civilização. Esta ligada as primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à sua posse e da perpetuação a interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.
Quando deixava a caça, o homem voltou-se à organização econômica a cerca do direito do uso do solo acarretou em separação de atividade rompendo a vida comunitária surgindo divisões e o senso de propriedade, Assim cada indivíduo criava sua riqueza individual. (ZANLUCA, 2012)
Ao morrer, um legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se patrimônio; o termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados.
A origem da Contabilidade esta ligada a necessidade de registros do Comércio, Nisso há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram os fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.
A atividade de troca e venda dos Comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada.
As trocas de bens e serviços eram seguidos de simples registros ou relatórios sobre
o fato. Mas as cobranças de impostos na Babilônia já se faziam com escritas,
embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou negócios efetuados pelo
governo de seu país no ano 2000 a.C. (Portal da Contabilidade,2012).
À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava- lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses, tais informações não eram fácil memorização quando já em maior volume requerendo registros.
Foi o primeiro pensamento do futuro que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso de consumo de produto etc.
Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta de coisa administrativa. É importante lembrarmos que naquele tempo não havia credito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram a vista.
Posteriormente empregam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento de papiro (papel) e do cacamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro das informações sobre negócios.
À medida que as operações econômicas se tornem complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais de República Romana (200 a.C.), já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversos.
No período medieval, diversas inovações na Contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja, Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá. Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:
Contabilidade no Mundo Antigo – período em que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci, da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
Contabilidade do Mundo Medieval – período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde a teoria dos números positivos e negativos. Obra que contribui para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.
Contabilidade no Mundo Moderno – período que vai de 1494 até 1840,
com o aparecimento da Obra: ‟‟La Contabilita Applicatta alle Amministrazioni Private
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e Publiche‟‟ da autoria de Francesco Villa premiada pelo governo da Austria, Obra marcante na historia da Contabilidade.
Contabilidade do Mundo Científico – período que se iniciou de1840 e continua até os dias de hoje (ZANLUCA 2012).
2.2 Período Antigo / Pré-História
A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.
Os primeiros registros processaram se de forma rudimentar na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros utilizando gravações e outros métodos alternativos.
O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens que eram classificados segundo a natureza:
rebanho, metais, escravos, etc. A palavra “conta” designa agrupamento de itens de mesma espécie.
As primeiras escritas contábeis datam o término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.
Os registros combinam o figurino com o numérico, gravava se a cerca de animal, cuja a existência se queria controlar e o número correspondente as cabeças existentes.
Embora rudimentar o registro, em sua forma assemelha se ao de que hoje se processa. O nome de conta “Matrizes” por exemplos, substituiu a figura gravada enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com acréscimo de valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que paralelamente à “Aplicação”, se pudesse demonstrar também a sua “Origem”.
O sistema contábil é dinâmico e evolui com a aplicação de documentos e
“selos de sigilo”. Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram
sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram
nova sintetização, agrupando se vários períodos o que lembra o diário, o balancete
mensal e o balanço anual.
Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se a receita, a qual era confrontada com a despesa.
Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a 6000 anos antes de Cristo.
As “partidas de Diário” assemelhavam-se ao processo moderno; o registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transportes se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saída.
Pode-se citar entre outras contas “Contas de Pagamento de Escravos”,
“Contas de vendas Diárias”, “Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos”, etc.
Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata denominada “shat” Era a adoção da maneira prática do Princípio Denominador Comum Monetário.
2.3 Na Bíblia
Há importantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relata em Lucas capitulo 16 versos 1 a 7: o administrador que fraudou o seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores.
No tempo de José, no Egito houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha (GENESI 41,49).
Houve um homem que era muito rico, de nome Jó, cujo o patrimônio foi detalhadamente inventário no livro de Jó, capítulo 42, verso12.
Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados em 1º Reis 4 ,22 a 26 e 10,14 a 17.
Tais relatos comprovam que nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum (ZANLUCA,2012).
2.4 Período Medieval
Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da contabilidade e os
egípcios e regaram, foram os italianos que ficaram com o cultivo da colheita.
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A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalúrgica. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos surgindo como conseqüências das necessidades da época, o livro caixa que recebia registro de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se inicialmente, as pessoas.
No final do século XIII apareceu pela primeira vez a conta “Capital”
representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família proprietária.
O método das partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se possa precisar em que região o seu aparecimento, implicou a adoção de outros que tornassem mais analítica a contabilidade, surgindo, então o Livro de Contabilidade de Custos.
No início do século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases; custos de aquisição; custos de transportes e tributos; juros sobre o capital referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento: mão de obra direta agregada, armazenamento, tingimento, etc. O que representa uma apropriação bastante analítica para época (ZANLUCA, 2012).
2.5 Período Moderno
O período moderno foi a fase da pré-ciência uma fase que ocorreram fatos importantes deste período, levando a criação de um novo mundo.
A Contabilidade tornou-se uma necessidade para estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava.
A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição
de comerciantes italianos do século XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e
os investidores em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais
que refletissem os interesses dos credores e investidores, e ao mesmo tempo
fossem úteis aos comerciantes em suas relações com os consumidores e os
empregados.
O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo Da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o inicio da fase moderna da Contabilidade.
Frei Luca Pacioli, Escreveu “Tratactus de Computis et scripturris”
(Contabilidade por Partidas Dobradas). Publicado em 1494, enfatizando que a teoria contábil de débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.
Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a “Summa de Aritmética, Geometria Proportioni et Proporcionalitá”, empresa Veneza na qual esta inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.
Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade não foi o criador das Partidas Dobradas.
Sobre contas em geral como abrir e como encerrar contas de armazenamentos lucros e perdas que na época eram “Pro” e “Dano” sobre correções de erros sobre arquivamento de contas e documentos, etc.
Sobre o métodos das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:
“Per” mediante a qual se reconhece o devedor.
“A” pelo qual reconhece o credor.
Acrescentou, que primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.
A obra de Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo Da Vinci, que viveu na Toscana no século XV marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade como também abrir procedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É Compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália afinal neste período instaurou- se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial.
Foi a Itália o primeiro país a fazer as restrições à prática da Contabilidade
por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer com os
contadores pessoas qualificadas para o exercício da profissão.
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2.6 Período Científico
O Período Científico apresenta nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público que com sua obra “La Contabilità Applicatta alle administrationi Private e Plubbliche” inicia a nova fase, e Fábio Bésta, escritor Veneziano.
Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira chefiada por Francesco Villa, foi a Escola Lombarda a segunda a Escola Toscana, chefiada por Ghusepe Cerboni e a terceira a Escola Veneziana por Fábio Bésta.
Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração e o patrimônio se definia como um direito segundo postulados jurídicos.
Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegará a universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comercio de corte em 1809.
A Obra de Francesco Villa, foi escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo governo da Áustria, que reconquistará a Lombarda, terra natal do autor. Além do prêmio, Villa teve o cargo de professor Universitário.
Francesco Villa extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais a escrituração e guarda livros poderiam ser feitos por qualquer pessoa inteligente. Para ele a contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem as matérias administrativas, ou seja, patrimônio era pensamento patrimonialista.
Foi o início de fase científica da contabilidade Fábio Bésta seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta no valor e chegou muito perto de definir o patrimônio como objeto da Contabilidade.
Entretanto a escola Europeia teve peso excessivo de teoria, sem
demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais a exploração teóricas de
contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando em alguns casos, a
flexibilidade necessária principalmente na Contabilidade Gerencial preocupando-se
demais em demonstrar que a contabilidade era a ciência ao invés de dar razão à
pesquisa séria de campo e de grupo.
A partir de 1920 aproximadamente inicia-se a fase de predominância norte- americana dentro da Contabilidade.
Enquanto declinavam-se as escolas norte-americana com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa de trabalho sério dos órgãos associativos. O surgimento da American Instiut of Certield Public Acconuatants foi de extrema importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis; várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma total integração de acadêmicos e os já profissionais da Contabilidade, o que ocorreu com as escolas européias, onde as universidades foram descrevendo em nível em importância.
A criação de grandes empresas, como as multinacionais ou transnacionais, por exemplo requerem grandes capitais de muitos acionistas foi a primeira causa do estabelecimento das teorias e práticas contábeis, que permitem a correta interpretação das informações, por qualquer acionista ou outro interessado em qualquer parte do mundo.
Niayana (2009, p. 1), acrescenta que a história recente da contabilidade no Brasil teve início na década de 70, marcada na inserção dos mercados de capitais e pela reforma bancária tendo vista a também influência de novas legislações:
Os principais passos foram à obrigatoriedade de as companhias abertas terem suas demonstrações contábeis auditadas por auditores independentes;
publicação da Circular nº 170/72 pelo Banco Central do Brasil, padronizado a estrutura e forma de apresentação das demonstrações contábeis das companhias abertas; e a influência da escola norte-americana da contabilidade com o inicio do estudo sobre princípios contábeis e promulgação da Lei nº 6404/76 sob esta influência.
Hoje as funções da contabilidade não se restringem a âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa de vital importância para as empresas informações mais precisas possíveis para tomadas de decisões para atrair mais investidores. Os profissionais vêm ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial.
São áreas de análise contábil e operacional da empresa, e para atuários, um
profissional raro, Há uma especialização em estimativas e análises, o mercado para
este cresce em virtude de plano de previdência privada (ZANLUCA, 2012).
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2.7 Contabilidade da Administração Pública
Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) o objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão e análise das causas de suas mutações. As entidades governamentais, tais quais as empresas e demais organizações privadas, possuem um patrimônio que é movimentado diariamente demandado acompanhamento diário (registro e controle)para que os administradores públicos avaliem se os objetivos da entidade pela qual são responsáveis estão sendo atingidos. Tais procedimentos permitem, também, que a sociedade possa verificar se os recursos públicos estão sendo diligentemente administrados.
2.7.1 Conceito
A Contabilidade da Administração Pública é o conhecimento especializado da Ciência Contábil que aplica no processo gerador de informações os conceitos, princípios e normas contábeis na gestão patrimonial de uma entidade governamental, de sorte a oferecer às sociedades informações amplas e acessíveis sobre a gestão da coisa pública.
Segundo conceito de Meirelles (2005, p. 64):
Administração Pública: Em sentido formal, é o conjunto de órgãos Instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto de funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por eles assumidos em benefício de coletividade. Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços visando a satisfação das necessidades coletivas. A Administração não pratica atos do governo; pratica, tão somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional segundo a competência do órgão e de seus agentes. São chamados atos administrativos.
Entende-se por entidade governamental, independentemente de suas
características peculiares, toda e qualquer entidade criada a partir de legislação
federal, estadual, distrital ou municipal, que lhe atribui autonomia para gestão
pública de bens, direitos e obrigações.
2.7.2 Campo de atuação
A Contabilidade Pública é aplicada às pessoa Jurídicas de Direito Público (União, Estado, Distrito Federal e Municipal), suas respectivas autarquias e fundações criadas ou mantidas pelo Poder Público e excepcionalmente às empresas Pública e sociedade de economia mista, quando esta últimas fizerem emprego de recursos públicos constantes dos orçamentos anuais. No Brasil a Contabilidade Pública também é aplicada às entidade privadas que são financiadas por contribuições para fiscais, o exemplo das organizações de sistemas (Sesi, Senai, Senac, Senar e similares).
Conforme Meirelles (1990, p. 78):
Na administração pública, não há liberdade nem vontade pessoal, Enquanto Na administração particular é licito fazer tudo que a lei proíbe, na Administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa pode fazer assim; para o administrador público significa deve ser assim.
Além disso, investimentos das empresas estatais, conta com recursos oriundos dos orçamentos antes citados, fiscal e de seguridade social, programadas e previstas nos respectivos orçamentos.
2.7.3 Objeto da Contabilidade
Conforme estabelece Resolução CFC Nº 774/1994, que aprova o apêndice à Resolução sobre os Princípios Fundamentais da Contabilidade, é sempre o patrimônio de um entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e obrigações para com terceiros, pertencente a uma sociedade ou a uma instituição de qualquer natureza, independentemente de sua finalidade.
O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes o que significa que a Entidade dele pode dispor livremente desde que nos limites estabelecidos pelas ordens jurídicas e sob certo aspecto de racionalidade econômica e administrativa.
Na mesma linha, pode-se afirmar que o objeto da Contabilidade Pública é
o patrimônio público, entendendo este como o conjunto de bens e direitos
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onerados pelas obrigações que o integra e que a entidade governamental utiliza como meio para concretização de seus fins.
O Critério de classificação adotado pelo Código Civil é a da destinação ou afetação dos bens divididos em três categorias:
* de uso comum do povo, destinados, por natureza ou por lei ao uso coletivo;
* de uso especial, destinado ao uso da administração, para consecução de seus objetivos, tais como os imóveis onde estão instaladas as entidades públicas e os bens móveis utilizados na realização de serviços públicos; e
* dominicais, que não tem destinação pública definida razão pela qual pode ser aplicados pelo poder público com vistas à obtenção de renda ou outra finalidade de interesse público, tais como os imóveis não utilizados pela Administração e os bens móveis que se tornem inservíveis.
A respeito do uso especial de bens públicos sob a denominação de uso compartilhado, o mesmo autor conceitua e exemplifica o uso compartilhado, inclusive no que respeita à renumeração pelo usuário, como “aquele em que pessoas públicas ou privadas, prestadoras de serviços públicos, precisam utilizar de exemplo de uso compartilhado uso de certa áreas para instalação de serviço de energia de comunicações e de gás canalizado por meio de dutos normalmente implantados no solo”.
Em fim, embora os bens de uso comum do povo constituem bens públicos, integrem o patrimônio público e sejam proveniente de ou constituídos com a utilização dos recursos públicos, não compunham o patrimônio contábil dos órgãos e entidades públicas e, consequentemente, não se enquadram como objeto da Contabilidade Pública.
Com relação aos aspectos de administração, manutenção conservação e
vigilância dos bens de uso comum do povo, o Poder Público tem a obrigação de
bem mantê-los e de colocá-los em condições normais de utilização pelo público em
geral, estando e permanecendo sob sua responsabilidade, apesar de não integrarem
seu patrimônio contábil.
2.7.4 Objetivo da Contabilidade
Objetivo científico da Contabilidade tem como regra a sua aplicação a uma entidade particularizada, buscando prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade e de suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análise, diagnósticos e prognósticos expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios (CFC 2003:35). A contabilidade voltada para Administração Pública tem por objetivos:
Registrar a previsão das receitas e a fixação das despesas constantes dos orçamentos público anuais.
Registrar todos os Ativos (bens e Direitos), como os créditos, as aquisições para revenda, os empréstimos concebidos, os financiamentos os títulos e valores os estoques, entre outros, e todos os Passivos (obrigações), como as precatórias, as provisões passivas, o imposto de renda, as contribuições a pagar e outros passivos pertencentes ao ente público;
Escriturar e efetuar o acompanhamento da execução orçamentárias e financeiras das receitas e despesas;
Controlar as operações de crédito, a dívida ativa e as obrigações do ente público;
Apresentar as variações patrimoniais, ressaltando o valor do patrimônio;
Fornecer informações gerentes públicos e à sociedade em geral sobre o desempenho fiscal agregada;
Fornecer dados sobre os entes públicos à Contabilidade Nacional (estatísticas econômicas do país);
Disponibilizar informações que auxiliam a medir o desempenho de estruturas e programas de governo.
A Contabilidade Pública se presta a coletar, registrar e controlar os atos e
fatos, que afetam o patrimônio público com destaque para os atos e fatos de
natureza orçamentária. Assim, de acordo com o art.83 da lei nº4320/64 a
Contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos aqueles
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que de algum modo, arrecadam receitas, e efetuem despesas, administrem ou guardem bens pertinentes ou confiados à Administração Pública.
De acordo com as Normas Brasileiras da Contabilidade Aplicadas ao Setor Público-NBCASP, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade-CFC.
Por meio das Resoluções n.1128 a 1137/2008 e 1366/2011a :
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público NBC T SP 16.
Registra-se que os bens públicos são classificados em bens de uso comum do povo (ruas, estradas, parques, praças, entre outros), bens de uso administrativo (ou de uso especial, utilizados pela administração para concretização de seus fins, como escolas, bibliotecas e repartições públicas) e bens dominicais ( bens de propriedade do Estado, mas que não possuem uma destinação específica como terras devolutas).
Para Silva (2009, p. 44) a contabilidade do setor público, objetiva fornecer informações da administração sobre
*Organização e execução dos orçamentos;
*Normas para o registro das entradas da receitas;
*Normas para o registro dos desembolsos da despesa;
*Registro, controle e acompanhamento das variações do patrimônio do Estado.
*Normas para a prestação de contas dos responsáveis por bens valores
*Normas para a prestação das contas do Governo;
*Controle de custos e eficiência do setor público.
O artigo 85 da Lei nº 4320/64 estabelece que os serviços de Contabilidade
devam ser organizados de forma a permitir o acompanhamento de execução
orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos
custos dos serviços, industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a
interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
2.7.5 Campo de Aplicação da Contabilidade Pública
A NBC T 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação aprovada pela Resolução CFC 1128/2008, com a redação dada pela Resolução CFC 1268/2009, dispõe que o campo de aplicação da Contabilidade do Setor Público abrange todas as entidades do setor público, os quais foram definidas como: “órgãos, fundo e pessoas jurídicas de direto privado, recebam guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades.
Equiparam se a essa definição, para o efeito contábil a pessoas físicas que recebem subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício de órgão público”.
Segundo a NBC T 16.1 tais entidades devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Pública, abrangendo integralmente as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais, parcialmente as demais entidades do setor público, a fim de garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.
O consórcio público, quando constituído sob a forma de associação pública adquire personalidade jurídica de direito público e integrará a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. É constituído por meio de contrato e necessita, para celebração, de previa subscrição de protocolo de intenções que será ratificado por lei de cada consorciado. A execução de suas receitas e despesas deverá obedecer as normas de direito financeiro aplicáveis as entidades públicas.
Sujeita se à fiscalização do Tribunal de Contas competente. Para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo, represente legal do consórcio, sem prejuízo de controle externo a ser exercido em razão um dos contratos de rateio. Já o consórcio público adquira personalidade jurídica de direito, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
Para realização de suas atividades os órgãos e entidades públicos têm suas ações materialistas no orçamento que aprovado pela Lei Orçamentária Anual (LOA) segundo o art.165 § 5º, da Constituição Federal compreenderá:
I-orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e as entidades de administração direta e indireta fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
II-orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta e indiferentemente, detenha a maioria do capital social com direito e voto.
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III-orçamento da seguridade social abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados da administração direta e indireta, bem como fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Desde a primeira Lei das Diretrizes Orçamentárias Lei 7800 de 10-07-89, para o exercício de 1990, foram estabelecidas as diretrizes comuns estrutura e organização dos orçamentos fiscais de seguridade social, cuja programação compreende, além dos poderes da União, seus fundos, órgãos autarquias inclusive especiais, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como as da empresas públicas e das sociedade de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, que dela recebam recursos do Tesouro Nacional (denominadas empresas estatais dependentes). Essas empresas estatais dependentes devem ter a correspondente a execução orçamentária e financeira, de receita e de despesa, registrada na modalidade total no sistema integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFE), sendo-lhes aplicados procedimentos próprios da Contabilidade Pública, embora não estejam dispensadas de cumprir a Legislação societária, Lei 6404 de 15/12/1976com alterações posteriores. Porém, as Leis de Diretrizes Orçamentárias excluem dos orçamentos fiscais e da seguridade social os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas constituído como autarquias, os fundos de incentivos fiscais, os quais figuraram exclusivamente como informações complementares ao projeto de Lei Orçamentária e ainda, a programação das empresas estatais que recebem recursos da União provenientes da participação acionária, pagamento pelo fornecimento de bens e serviços prestados pagamentos de empréstimos e de financiamentos, nos termos do art.159 inciso I, alínea c, e art.239 § 1º da Constituição Federal de 1988.
A Lei complementar 101/2000 estabeleceu o entendimento de empresa estatal dependente e a Portaria/STN 589 de 27-12-2001, considerando o disposto no
§ 4º do art.4º da Resolução 43 de 21-12-2001, do Senado Federal, definiu os
conceitos, regras e procedimentos contábeis para consolidação das contas públicas
das empresas estatais dependentes, tais como CONAB, EMBRAPA, EBC, etc; as
quais uma vez identificadas como tais passaram a integrar-se no orçamento fiscal e
de seguridade a partir do exercício de 2003.
2.7.6 Os Usuários da Informação Contábil
Os usuários da Informação Contábil sob a ótica contábil, usuários são as pessoas físicas jurídicas órgãos governamentais e demais entidades, que utilizam a Contabilidade para obter informações, se interessam pela situação da empresa e buscam instrumentos contábeis suas respostas. Os usuários das informações contábeis podem ser subdividido em dois grupos distintos: usuários internos e usuários externos.
Segundo Silva (2009. p. 15) os usuários da contabilidade pública podem ser internos e externos:
a) Usuários internos (direção, gerência etc.), que dispõem de um poder imediato ou direto no sistema informativo, ao estar integrados no seio da organização.
b) Usuários externos (investidores, fornecedores etc.) com poder de decisão mediato e indireto, mas que não são parte da organização.
A informação contábil deve ser revestida de qualidade sendo objetiva, clara, concisa, permitindo que o usuário possa avaliar a situação econômica e financeira da organização, bem como fazer inferências sobre o usuário interno, também tem acesso a dos históricos mais preciso e as informações internas e portanto, esta numa posição privilegiada em relação a analista externo.
Silva (2009, p. 15) apud Governamental Accounting Standars Boards (GASB), através de um estudo divulgado sobre os usuários da informações contábeis do setor público, reconheceu três tipos de usuários:
*O cidadão, para que o governo é o principal responsável pelas informações
*Os membros do Legislativo que representam os cidadãos;
*Os investidores e os credores que emprestam recursos ou participam no processo de financiamento.
