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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS RAILANE PORFÍRIO DE SOUSA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

RAILANE PORFÍRIO DE SOUSA

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NO ÂMBITO DOS CONSELHOS DE CONTABILIDADE

Orientadora: Profa. M.Sc. Nirleide Saraiva Coelho e Cavalcante

FORTALEZA

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RAILANE PORFÍRIO DE SOUSA

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NO ÂMBITO DOS CONSELHOS DE CONTABILIDADE

Este artigo científico foi submetido à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, outorgado pela Universidade Federal do Ceará – UFC e encontra-se à disposição dos interessados na Biblioteca da referida Universidade.

A citação de qualquer trecho deste artigo científico é permitida, desde que feita de acordo com as normas de ética científica.

DATA DA APROVAÇÃO: ____/____/____

BANCA EXAMINADORA

Profª. M.Sc. Nirleide Saraiva Coelho e Cavalcante (Orientador) Universidade Federal do Ceará (UFC)

Profª. M.Sc. Liliane Ramalho Castro e Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)

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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NO ÂMBITO DOS CONSELHOS DE CONTABILIDADE

RESUMO

A Lei nº 12.527, sancionada pela Presidenta da República em 18 de novembro de 2011, veio regulamentar sobre o acesso a informação pública. No âmbito dos Conselhos de Contabilidade o direito de acesso à informação é regulamentado pela Resolução CFC nº 1439/13, que busca trazer para a classe contábil e a sociedade a transparência dos atos dos Conselhos de Contabilidade. Com relação à transparência ativa a Resolução traz em seu Artigo 5º, § 1º, um rol de informações mínimas que devem conter nos sites dos Conselhos de Contabilidade. Assim, este estudo objetivou-se analisar o grau de evidenciação das informações mínimas referentes à transparência ativa da Resolução nos sites dos Conselhos. A metodologia é classificada como qualitativa, tendo caráter exploratório e sendo aplicadas as técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Sendo multicaso, já que o estudo foi realizado nos sites dos conselhos de Contabilidade. Diante dos resultados, foi possível concluir que 50% dos conselhos ainda estão sem o Portal da Transparência em seus sítios eletrônicos. E que as informações divulgadas muitas vezes não se encontram de acordo com a Resolução CFC 1.439/13.

Palavras-chave: Lei de Acesso à Informação. Resolução CFC nº 1439/13. Conselhos de Contabilidade.

1 INTRODUÇÃO

A Lei nº 12.527/2011 conhecida como Lei de Acesso à Informação tornou-se um importante instrumento de fiscalização para a população brasileira, garantindo o direito de acesso as informações públicas para a sociedade. A Resolução CFC nº 1.439/13 regula sobre a lei de acesso a informação no âmbito do Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Contabilidade. Dessa forma, garantindo para a classe contábil e a sociedade o direito de acesso as informações dos Conselhos de Contabilidade, que por serem autarquias especiais pertencem à administração indireta.

Para garantir a informação para a sociedade, a Resolução CFC nº 1.439/13 dispõe um rol de informações mínimas, as quais tratam desde a estrutura organizacional do conselho até informações referentes às despesas e receitas, contas patrimoniais, licitações, convênios, atos normativos e outros. Totalizando 12 informações pertencentes à transparência ativa, aquela que deve ser divulgada independentemente da solicitação por parte da sociedade.

A presente pesquisa estuda o acesso à informação no âmbito dos conselhos de contabilidade que foi dada pela Resolução CFC nº 1.439/13 de acordo com a Lei nº 12.527/11.

Diante das considerações levantou-se o seguinte questionamento: Qual o grau de evidenciação das informações referentes à transparência ativa nos sites dos Conselhos de Contabilidade?

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específicos: (i) Identificar os sites dos Conselhos de Contabilidade que possuem Portal da Transparência. (ii) evidenciar as informações que são mais divulgadas pelos Conselhos de Contabilidade. (iii) Mostrar o nível de atendimento das informações que apresentam mais de um item a ser cumprido.

Quanto à metodologia, esta pesquisa é tida como qualitativa, tendo como técnicas as pesquisas bibliográfica e documental, uma vez que foram analisadas as informações divulgadas pelos conselhos de contabilidade. O estudo é realizado nos sites dos Conselhos Regionais dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal e CFC.

A importância desse trabalho justifica-se pelo fato de verificar se a Resolução CFC nº 1.439/13 está sendo executada pelos conselhos de Contabilidade de todo o Brasil, se as informações pertinentes à transparência ativa estão sendo cumpridas. Esta resolução veio trazer para os âmbitos dos Conselhos de Contabilidade uma maior transparência em relação as suas funções.

O estudo está estruturado em cinco seções. O primeiro apresenta a introdução com a definição dos objetivos da pesquisa. Na segunda seção faz-se um breve referencial teórico realizado por meio de consultas à literatura, principalmente livros, sites e artigos, sobre a contabilidade pública e a Lei de Acesso a Informação, visando uma melhor compreensão do assunto abordado. Aborda-se a Resolução CFC nº 1.439/13, mostrando suas principais características. Na terceira seção descreve-se o método de pesquisa. Na sequência, na quarta seção, faz-se a apresentação e análise dos dados da pesquisa, e na quinta e última seção apresenta-se a conclusão.

2 A CONTABILIDADE E A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Para Ribeiro (2005, p.2), “a contabilidade, portanto, é uma ciência social que tem por objeto o patrimônio das entidades econômico administrativas. Seu objetivo principal é controlar o patrimônio das entidades em decorrência de suas variações”. Ou seja, a contabilidade tem um importante papel na sobrevivência de uma entidade.

A transparência e acesso à informação são direitos de todos os cidadãos. Sendo dever da administração pública evidenciar essas informações fazendo com que o acesso seja a regra e o sigilo a exceção (CGU, 2013). A contabilidade se torna essencial na busca por uma maior transparência, se tornando ferramenta de controle.

2.1 Contabilidade Pública

Segundo Iudicibus (2009), a contabilidade é uma forma de identificar, mensurar e comunicar informações econômicas sociais e físicas que possam dar embasamento para seus usuários na tomada de decisão e desse modo fazer julgamentos adequados. Implicando assim no reconhecimento da informação para cada usuário avaliando suas habilidades para interpretá-las. Assim a contabilidade se torna elemento essencial para seus usuários.

Para Marion (2009), O objetivo da contabilidade pode ser resumido no fornecimento de informações econômicas para vários usuários como: Investidores, Fornecedores, Bancos, Governo, Sindicatos, Funcionários. Portanto, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades como também para as pessoas físicas.

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menciona que a contabilidade pública é a que faz o controle, orienta e demonstra a execução da fazenda pública bem como o do patrimônio público e suas variações.

Para Silva (2011, p.196), “[...] é uma especialização da contabilidade ciência, voltada para o estudo e a análise dos atos e fatos que ocorrem na Administração Pública”. Essas

definições mostram a finalidade da contabilidade que está voltada para o estudo e a demonstração e análise da contabilidade pública.

A contabilidade pública busca oferecer para a sociedade informações amplas e acessíveis relacionada com o poder público. Por meio de obediências as normas, princípios da gestão patrimonial de uma entidade (LIMA; CASTRO, 2007).

Seguindo a mesma linha Slomski (2006), afirma que a Contabilidade Pública é um ramo da contabilidade que tem como finalidade demostrar a situação de todos os órgãos públicos. Evidenciando a sua arrecadação efetuação de despesas e administração de bens a ela confiada.

A Contabilidade Pública é regulada pela Lei n.º 4.320/64, esta lei estabelece as funções e procedimentos que a contabilidade tem para com a administração pública, bem como o controle do patrimônio das entidades desse setor. Assim constitui um grande marco para a contabilidade pública brasileira.

A contabilidade pública vem passando por momentos de mudanças assim como a contabilidade privada. Essas mudanças vêm com o intuito de padronizar as informações contábeis dando-as maior qualidade. A convergência para os padrões internacionais teve marco no Brasil com a Portaria nº 184/08. Desta forma a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) edita todos os anos um Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) (STN, 2013).

Umas das mudanças ocorridas na contabilidade pública foi a implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), que é uma estrutura padronizada e obrigatória para todos os entes da Federação. A execução desse plano não é fácil, sendo necessária que haja uma implantação de uma série de medidas, como a capacitação dos servidores públicos, adequação dos sistemas informatizados (STN, 2013).

O Conselho Federal de Contabilidade trouxe as NBCT SP - Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicada ao Setor Público, que vieram harmonizar e uniformizar a contabilidade nas esferas federal, estadual, Distrito Federal e municipal (CRC-SC, 2010).

Em novembro de 2008 foram aprovadas pelo CFC as 10(Dez) primeiras NBCT SP, com aplicabilidade inicial para 1º de janeiro de 2010. Essas NBCT’s tratam desde a conceituação, patrimônio e sistemas contábeis até mesmo avaliação e mensuração dos ativos das entidades públicas (CRC-SC, 2010).

A Resolução CFC Nº. 1.128/08 que aprova a NBC T 16.1 caracteriza a contabilidade pública como sendo um ramo da contabilidade, que fornece informações seguindo os Princípios e as Normas de Contabilidade voltadas para as entidades do setor público. Essa norma diz que o objeto da contabilidade é o patrimônio público e o seu campo de atuação abrange todas as entidades do setor público.

2.2Lei de Acesso à Informação

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essenciais para uma vida de qualidade. Desta forma o acesso à informação pública, cada vez mais, tem sido reconhecido por diversos países (CGU, 2011).

No Brasil a Constituição de 1988 trouxe sua contribuição prevendo o direito ao acesso a informação no seu artigo 5º inciso XXXIII, o qual diz que todos têm direito de receber informações públicas para seu interesse particular ou coletivo, ressalvadas aquelas que seu sigilo seja indispensável para a segurança da sociedade e do Estado. A Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso XIV, Art. 37, § 3º, inciso II e no Art. 216, § 2º.

Outro momento importante para o acesso à informação veio com a Lei Complementar nº 101/2000 conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal. Traz em seu art. 48 os instrumentos de transparência de gestão fiscal, bem como os meios que servem para garantir o acesso à informação.

Corroborando com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei nº 12.527 conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI), sancionada pela Presidenta da República em 18 de novembro de 2011, veio regulamentar o direito constitucional de acesso da sociedade às informações públicas sendo aplicada para três Poderes, União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A LAI representa um importante passo na luta contra a corrupção propiciando para a população brasileira uma ferramenta de controle das políticas públicas. Seu papel é fortalecer a participação popular e a democratização garantido o seu aperfeiçoamento. Tendo como respaldo a melhoria da gestão pública, já que os órgãos públicos terão oportunidade de se aprimorar no fornecimento de informações garantindo assim uma maior eficiência na sua gestão (CGU, 2013).

A Lei nº 12.527/11 delimita algumas diretrizes para assegurar o direito de acesso à informação, umas delas é de obedecer ao princípio da publicidade, que segundo o Art. 37 da Constituição menciona que todo ato público deve ser divulgado com exceção daqueles que o sigilo seja imprescindível a segurança da sociedade e do Estado. Outra observância é a utilização de meios de comunicação. Bem como o desenvolvimento do controle social viabilizando uma fiscalização por parte da sociedade.

A Lei de Acesso à Informação também faz menção a dois tipos de transparência, a ativa que são as informações que devem ser divulgadas independentemente da solicitação por parte da sociedade. E a transparência passiva que são as informações que para serem adquiridas devem ser solicitadas a um órgão ou ente público.

A transparência ativa gera alguns benefícios tanto para a sociedade, pois o acesso prévio a informação gera economia de tempo, já que não haverá a necessidade de solicitar e esperar pelo fornecimento da informação. E para a administração pública faz economia tanto de tempo como de recursos, assim quanto maior o número de informações fornecidas previamente menor serão as solicitações de informações por parte da sociedade (CGU, 2013). Para o cumprimento da transparência passiva foi criado o SIC - Serviço de Informação ao Cidadão. Esse será um intermediador entre a população e administração pública no fornecimento das informações. A Lei de Acesso à Informação em seu Art. 9º assegura que as informações públicas serão dadas através da criação de uma estrutura que atenda e oriente ao público quanto ao acesso à informação.

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administrativa. Dentre algumas formas de infração está a recusa da informação. Como também o fato de permitir o acesso a informações sigilosas (ARTIGO, 19).

2.2.1 Resolução CFC nº 1.439/13

A Resolução CFC nº 1.439, de 19 de abril de 2013 regula o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Contabilidade sobre a política de acesso à informação de acordo com a Lei nº 12.527 de 2011. Esta resolução estabelece no âmbito dos CFC e CRCs as diretrizes, as informações referentes à transparência ativa, a transparência passiva dentre outros. Levando em consideração que os Conselhos prestam serviço de natureza pública esta resolução contribui para a abrangência da Lei de Acesso à Informação.

O art. 4º, parágrafo único, da Resolução dispõe que para garantir o acesso à informação deverá ser constituído um portal da transparência no sítio dos Conselhos de Contabilidade. Esse portal da transparência deverá atender a alguns requisitos tratados na resolução como o nome completo e telefone, endereço, número e cópia do documento válido, e comunicação de forma clara e precisa da informação requerida. Sendo possível, o conselho deve fornecer a informação de imediato, não sendo possível o prazo para a concessão é de 20(vinte) dias, podendo ser prorrogado por mais 10(dez) dias mediante justificativa.

Para o cumprimento da transparência ativa os Conselhos de Contabilidade devem divulgar as seguintes informações mínimas mencionadas na Resolução CFC nº 1.439/13 em seu art. 5º, § 1º:

I - estrutura organizacional do Conselho de Contabilidade; II – execução orçamentária e financeira das receitas e despesas; III – diárias e passagens por projeto;

IV – demonstrações contábeis e Balanço Socioambiental;

V - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados;

VI – contratos, convênios, acordos, ajustes e atos congêneres celebrados; VII – edital de concurso público;

VIII – quadro de pessoal e tabela salarial;

IX – prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores;

X – relatório de gestão; XI – atos normativos; XII – perguntas e respostas.

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Existem ainda as informações que não devem ser divulgadas. Elas são tratadas no art. 6º, § 3º, da Resolução CFC nº 1.349/13. Os pedidos que não devem ser atendidos são os que apresentam informações genéricas, desproporcionais ou desarrazoados, que possuem grau de sigilo reservado, relativo à intimidade e vida privada, e aquelas que necessitem de análises, interpretações ou consolidações que não sejam de competência dos conselhos.

Com relação aos recursos, a Resolução CFC nº 1.349/13 determina que quando a solicitação for indeferida, o interessado poderá requerer recurso no prazo de 10 (dias) a partir do prazo de sua ciência para o Conselho regional de Contabilidade. O qual terá 5 (cinco) dias para encaminhar o recurso para o Conselho Federal, e este terá o prazo de 20 (vinte) dias para sua manifestação. Em caso de negativa o recurso será encaminhado pra o Presidente, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

2.3 Conselhos de Contabilidade

O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade foram criados em 27 de maio de 1946 com o Decreto-Lei nº 9.295/46, delimitando suas atribuições. Entre elas está seu poder de fiscalizar, orientar e controlar.

A aprovação da Lei n.º 12.249/2010 estabeleceu novos dispositivos para o Sistema CFC/CRCs, que altera os Decretos-Leis nºs 9.295, e 1.040, de 21 de outubro de 1969. Voltando com o Exame de Suficiência e regulamentando sobre o profissional contábil, que deverá possuir graduação em ciências contábeis para o exercício da profissão. Tendo o técnico em contabilidade até 2015 para fazer o registro no Conselho.

Após a Lei n.º 12.249/2010 foi criado um novo Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade a Resolução CFC n.º 1370/2011 para se adequar as novas mudanças ocorridas. Seu texto trata das suas características, finalidades, das competências e receitas dos Conselhos. Dentre outras informações pertinentes aos Conselhos e a profissão contábil.

O Conselho Federal de Contabilidade tem sua sede em Brasília/DF e os Conselhos Regionais possuem sua sede em cada unidade federativa. Os Conselhos Regionais estão subordinados ao Conselho Federal de Contabilidade, sendo autarquias especiais com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. (BRASIL, 2011)

No art. 1º. § 1º, da Resolução CFC n.º 1.370/2011, menciona as competências para os Conselhos em geral. Deverá haver o registro, fiscalização e orientação de forma ética e técnica para o exercício da profissão contábil. Competem também aos Conselhos regular o exame de suficiência e editar Normas Brasileiras de Contabilidade.

Em seu art. 17, a Resolução também elaborou um rol de competências para o Conselho Federal de Contabilidade. Suas competências abrangem desde elaborar, aprovar e alterar o regulamento geral até delegar competências ao presidente do conselho. Já o art. 18 refere-se as competências dos Conselhos Regionais de Contabilidade, os quais deverão exercer sua competências a nível estadual.

O Conselho Federal de Contabilidade é constituído por um membro efetivo de cada Conselho Regional. Os CRCs terão no mínimo 9(nove) membros, com número igual de suplentes. Os presidentes para os Conselhos de Contabilidade serão eleitos dentre os seus membros contadores. Tendo mandato de 2 (dois) anos.

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CRCs é constituída de 4/5 da receita bruta e outros itens conforme o art. 19 § 2º da Resolução CFC n.º 1370/11.

3 METODOLOGIA

A metodologia da pesquisa classifica-se quantos aos objetivos como exploratória, pois com base na classificação apresentada por Gil (2009, p. 41), este estudo é exploratório, pois

tem “como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo

mais explícito ou a construir hipóteses”.

Quanto aos procedimentos é classificada como investigação documental e pesquisa bibliográfica, utilizando-se da abordagem metodológica de estudo de multicaso. A investigação documental é realizada, por exemplo, mediante consulta a documentos de órgãos públicos (VERGARA, 2009), como os documentos divulgados pelos conselhos de contabilidade. Por sua vez a pesquisa bibliográfica “procura explicar e discutir um assunto,

tema ou problema com base em referências publicadas em livros, periódicos, revistas, enciclopédias, dicionários, jornais, sites, CDs, anais de congresso, etc.” (MARTINS;

THEÓPHILO, 2007). Para o estudo se fez a utilização de livros sobre o assunto e o levantamento de artigos em anais de congressos.

Por fim, quanto ao procedimento utilizado, a pesquisa foi desenvolvida como estudo multicaso. Conforme Yin (2005), esse estudo caracteriza-se quando são analisadas informações de diferentes organizações e não apenas de uma como ocorre no estudo de caso. A pesquisa foi desenvolvida como estudo multicaso porque se tratou de uma análise nos sites dos conselhos de contabilidade do Brasil.

Quanto à natureza a pesquisa tem abordagem qualitativa, pois tem levantamento de dados com caráter descritivo dando ênfase para os processos e não para os resultados. Justifica-se tal abordagem pelo fato da preocupação ser a interpretação ao invés de medição (MARTINS; THEÓPHILO, 2007).

A técnica utilizada foi documental, os dados foram coletados juntamente no site do Conselho Federal de Contabilidade – CFC onde foram analisadas as informações referentes à transparência ativa dos conselhos de contabilidade dada pela Resolução CFC nº 1.439/13. Os dados coletados foram transferidos para uma planilha do Excel.

Para uma melhor compreensão das tabelas e gráficos, as informações mínimas mencionadas na Resolução CFC nº 1.439/13 em seu art. 5º, § 1º são:

I - estrutura organizacional do Conselho de Contabilidade; II – execução orçamentária e financeira das receitas e despesas; III – diárias e passagens por projeto; IV – demonstrações contábeis e Balanço Socioambiental; V - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados; VI – contratos, convênios, acordos, ajustes e atos congêneres celebrados; VII – edital de concurso público; VIII – quadro de pessoal e tabela salarial; IX – prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores; X

– relatório de gestão; XI – atos normativos; XII – perguntas e respostas.

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4 RESULTADOS DA PESQUISA

Esta seção aborda os resultados encontrados com a realização da pesquisa, através da análise dos dados coletados junto aos sites do Conselho Federal de Contabilidade e dos Conselhos Regionais de Contabilidade. Para a análise foram pesquisados os sites dos Conselhos Regionais dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal e CFC, totalizando 28 conselhos.

Como se pode observar, a tabela 1 evidencia os Conselhos de Contabilidade que possuem e os que não possuem o Portal da Transparência, local onde devem contar as informações previamente divulgadas - transparência ativa, em seus sítios eletrônicos.

Tabela 1 – Evidenciação do Portal da Transparência nos sites dos Conselhos de Contabilidade CONSELHOS DE CONTABILIDADE COM

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA CONSELHOS DE CONTABILIDADE SEM PORTAL DA TRANSPARÊNCIA CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE CRC-ACRE

CRC-AMAZONAS CRC-ALAGOAS

CRC-CEARÁ CRC-AMAPÁ

CRC-DESTRITO FEDERAL CRC-BAHIA

CRC-ESPÍRITO SANTO CRC-MARANHÃO

CRC - GOIÁS CRC-MATO GROSSO DO SUL

CRC – MATO GROSSO CRC-PERNANBUCO

CRC-MINAS GERAIS CRC-PIAUÍ

CRC-PARÁ CRC-RIO DE JANEIRO

CRC-PARAÍBA CRC-RIO GRANDE DO SUL

CRC-PARANÁ CRC-RONDÔNIA

CRC-RIO GRANDE DO NORTE CRC-RORAIMA

CRC-SANTA CATARINA CRC-SÃO PAULO

CRC-TOCATINS CRC-SERGIPE

TOTAL - 14 CONSELHOS TOTAL - 14 CONSELHOS

PERCENTUAL – 50% PERCENTUAL – 50%

Fonte: Dados da pesquisa (2013)

Com a tabela 1 pode-se observar que o número de conselhos com portal da transparência corresponde ao mesmo número de conselhos sem portal da transparência ambos apresentando 14 conselhos.

Para a elaboração do gráfico 1 levou-se em conta o número de CRCs que cada Região do Brasil possui. Demostrada no quadro 1, logo abaixo.

Quadro 1 – número de Conselhos por Região

REGIÃO QUANTIDADE DE CRCs

NORTE 07

NORDESTE 09

SUDESTE 04

SUL

REGIÃO QUANTIDADE DE CRCs 03

CENTRO-OESTE 04

Fonte: Dados coletados no site do CFC

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Gráfico 1 – Evidenciação a nível regional do Portal da Transparência

Fonte: Dados da pesquisa (2013)

Observar-se com o gráfico 1 que a Região Centro-Oeste é aquela que apresenta o maior percentual com relação ao Portal da Transparência em seus sítios eletrôncios com 75%. Na sequência está a Região sul com 66,67%. A Região sudeste está com percentual de 50%. E por ultimo vem as Regiões Norte e Nordeste apresentando 42,86% e 33,33% respectivamente. O Gráfico 2 demonstra o grau de evidenciação das informações mínimas que devem constar no portal da transparência nos sites dos Conselhos de Contabilidade. Essas informações não necessariamente encontram-se no link do portal da transparência, tendo sido feito uma procura por todas as informações divulgadas no site de cada CRC e do CFC.

Gráfico 2 – Grau de evidenciação das informações mínimas dadas pela Resolução CFC nº 1439/13

Fonte: Dados da pesquisa (2013)

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informação I – estrutura organizacional do conselho, com 96,43%. As informações referentes aos atos licitatórios apresentam 78,57%. Logo em seguida as informações que mais se costuma divulgar nos sites são as relacionadas com prestações de contas e as de convênios ambas com 67,86%. A informação que menos consta nos sites foi a XII – perguntas e respostas com 10,71%.

Com relação as informações que possui mais de um item a Tabela 2 demonstra a executividade de cada item nos Conselhos que possuem Portal da Transparência, a fim de verificar se as informações estão sendo divulgadas na sua totalidade ou apenas parcialmente. Tabela 2 – nível de atendimento das informações com mais de um item nos conselhos com Portal da Transparência

INTENS CFC AM CE DF ES GO MG MT PR PB PN RN SC TO

II - execução orçamentária e financeira das receitas e

despesas; AP AT AT AT AP AP AT NA AT AP AT NA AT AP

III - diárias e passagens por

projeto; NA NA NA NA NA NA NA NA AT NA AT AP AP AT

IV - demonstrações contábeis

e Balanço Socioambiental; AP AT AT AT AT AP AT NA AP AT AT NA AT AT

V - informações concernentes a procedimentos licitatórios,

inclusive os respectivos

editais e resultados; AT NA AT AT AT AT AT AT AT NA AT AT AT NA

VI - contratos, convênios, acordos, ajustes e atos

congêneres celebrados; AT AT NA AT AT AT NA NA NA AT AT AT NA AT

VIII - quadro de pessoal e

tabela salarial; NA NA AT NA NA NA NA NA AT NA AT AT NA AT

IX - prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações

de contas relativas a

exercícios anteriores; AT AT AT AT AT AT AT AT AT AT AT AT NA AT

Fonte: Dados da pesquisa (2013)

Legenda: AT = Atendida Totalmente AP = Atendida Parcialmente NA = Não Atendida

A tabela 2 observa-se que os CRCs que apresentam o Portal da Transparência costumam apresentar as informações relacionadas com a execução orçamentária e financeira das receitas e despesas, em alguns casos não as apresentando na sua totalidade. Também tem-se um alto nível de evidenciação da informação referente à prestação de contas. Destacam-tem-se o Conselho Federal de Contabilidade e CRC de Goiás como aqueles que apresentam o maior número de informações atendidas parcialmente. E o CRC de Paraná como aquele que apresenta todas as informações verificadas na sua totalidade.

A Tabela 3 verifica se as informações com mais de um item estão sendo cumpridas na sua totalidade ou parcialmente nos Conselhos de Contabilidade que não apresentam o Portal da Transparência.

Tabela 3 – nível de atendimento das informações com mais de um item nos conselhos sem Portal da Transparência

ITENS AC AL AP BA MA MS PE PI RJ RS RO RR SP SE

II - execução orçamentária e

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ITENS AC AL AP BA MA MS PE PI RJ RS RO RR SP SE

III - diárias e passagens por

projeto; NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

IV - demonstrações contábeis e

Balanço Socioambiental; NA NA AP AT NA AP NA NA AP AT AP NA AP NA

V - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e

resultados; AP NA AP AT AT NA AT AT AT AT AP NA AT AT

VI - contratos, convênios, acordos, ajustes e atos congêneres

celebrados; NA AT NA AT NA AT AT AT AT AT AT NA AT AT

VIII - quadro de pessoal e tabela salarial;

NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

IX - prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de

controle interno e externo, incluindo prestações de contas

relativas a exercícios anteriores; NA NA AP NA NA NA NA NA AT AT NA AT AT AT Fonte: Dados da pesquisa (2013)

Legenda: AT = Atendida Totalmente AP = Atendida Parcialmente NA = Não Atendida

Com base na tabela 3 observa-se que os CRCs que não possuem Portal da Transparência não costumam divulgar as informações referentes à execução orçamentária e financeira das receitas e despesas. E neste caso nenhuma apresentou a informação relacionada com diárias e passagens por projeto e quadro de pessoal e tabela salarial. Verifica-se também que as informações de demonstrações contábeis e Balanço Socioambiental e informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, em alguns casos não apresentam todos os itens obrigatórios.

O gráfico 3 representa o nível de divulgação das informações do CFC e de cada CRC dos 26 estados mais o Distrito Federal. Foram levadas em consideração as informações mínimas que devem constar nos sites dos Conselhos de Contabilidade dada pela Resolução nº 1.439/13.

Gráfico – 3 Grau de evidenciação das informações mínimas nos sites dos Conselhos de contabilidade

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No tocante às informações dadas pelos conselhos de contabilidade, o CRC de Paraná é o que possui a maior percentagem apresentando 91,67% das informações mínimas. Seguido do CRC de Tocantins com 83,33% das informações. Logo em seguida vêm o CRCs do Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina todos com 75% de evidenciação. Destaque também para os CFC e os CRCs do DF, ES, GO, PR e PB apresentando 66,67%. Os CRCs que apresentaram o menor índice de evidenciação foram os de AC, AL, PI e RR, localizados na região Norte e Nordeste. Esses apenas evidenciaram 25% das informações requeridas pela Resolução CFC nº 1439/13.

5 CONCLUSÃO

A Lei de Acesso à Informação tornou-se uma ferramenta essencial na luta contra a corrupção. Mas pra que haja a efetividade da transparência pública é preciso que a administração pública cumpra com os requisitos da lei. Esse estudo tem como objetivo analisar o acesso à informação no âmbito dos Conselhos de Contabilidade que foi dada pela Resolução nº 1.439/13 de acordo com a Lei nº 12.527/11.

Como problemática a pesquisa buscou verificar o grau de evidenciação das informações referentes à transparência ativa nos sites dos Conselhos de Contabilidade. Problema este que foi respondido mediante análise dos dados coletados junto aos sites do Conselho federal e os Conselhos Regionais de Contabilidade.

Analisando os dados percebeu-se que a Região Centro-Oeste obteve o maior percentual em relação à criação do Portal da Transparência nos sites dos Conselhos, sendo seguida pelas Regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. Entretanto o estudo verificou-se que em sua maioria não apresentavam o mínimo das informações solicitadas pela Resolução nº 1439/13.

Outro objetivo do estudo era verificar quais informações estão sendo mais evidenciadas nos sites dos Conselhos de Contabilidade, chegando-se a conclusão que as informações mais evidenciadas são aquelas referentes aos atos normativos e a estrutura organizacional do conselho. Por sua vez aquelas que são menos divulgadas referem-se a quadro de pessoal e tabela salarial, perguntas e respostas, relatório de gestão e diárias e passagens por projeto.

Com relação as informações que tem mais de um item a ser cumprido como as informações referentes à execução orçamentária e financeira das receitas e despesas e demonstrações contábeis e balanço socioambiental, estas são aquelas que mais apresentam seu nível de divulgação prejudicado por serem divulgadas parcialmente. Ou seja, muitas vezes apresenta-se a execução orçamentária, mas não a financeira, ou o balanço socioambiental, mas não as demonstrações contábeis.

Finalmente o estudo propôs identificar quais Conselhos estão tendo o maior grau de evidenciação em relação às informações da transparência ativa. Com o estudo verificou-se que o CRC do Paraná foi aquele que mais evidenciou as informações obtendo 91,67% das informações mínimas. No tocante aos outros CRCs a sua maioria se mantiveram com o mesmo nível de evidenciação. Aqueles que menos divulgaram foram os CRCs: Acre, Alagoas, Piauí e Roraima com 25% das informações.

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não apresentarem todas as informações consideradas mínimas pela Resolução nos sites dos conselhos.

Considerando-se a importância da pesquisa, propõe-se ampliar o estudo com o intuito de investigar com relação à transparência passiva dada pela Resolução CFC nº 1.439/13. Averiguando se está havendo o cumprimento das informações solicitadas pela sociedade, e se os Conselhos de Contabilidade possuem em sua estrutura o Sistema de Informação ao Cidadão – SIC.

REFERÊNCIAS

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______. Lei nº 12.249 , de 11 de junho de 2010. Institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste - REPENEC; cria o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA e institui o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional - RECOMPE; e outras providências.

______. Resolução nº 1439, de 19 de abril de 2013. Regula o acesso a informações previsto na Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, no âmbito do Sistema CFC/CRCs.

______. Resolução CFC Nº. 1.128, de 21 de novembro de 2008. Aprova a NBC T 16.1 –

Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação.

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Gráfico 2 – Grau de evidenciação das informações mínimas dadas pela Resolução CFC nº 1439/13
Tabela  2  –   nível  de  atendimento  das  informações  com  mais  de  um  item  nos  conselhos  com  Portal  da  Transparência

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