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Radiol Bras vol.36 número4

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2003;36(4):254 Significado clínico de anormalidades

mio-cárdicas na ressonância magnética em pa-cientes com sarcoidose.

Vignaux O, Dhote R, Duboc D, et al. Clinical sig-nificance of myocardial magnetic resonance abnormalities in patients with sarcoidosis. Chest 2002;122:1895–901.

Objetivo: Avaliar a evolução de pacientes com sarcoidose e anormalidades miocárdicas na ressonância magnética (RM), no intervalo de um ano.

Materiais e métodos: Vinte pacientes com sarcoidose histologicamente comprovada e en-volvimento cardíaco altamente suspeito, sub-metidos a avaliação cardíaca inicial e acompa-nhamento após 12 meses, incluindo RM cardía-ca (seqüências ponderadas gradiente-eco, T1, T2 com administração de contraste paramag-nético gadolínio). As anormalidades clínicas e achados nas RM iniciais e de acompanhamen-to foram classificados por dois observadores.

Resultados: Seis pacientes receberam cor-ticoterapia (incluindo três com envolvimento car-díaco clínico), e foram classificados como ten-do desaparecimento ou melhora ten-dos indícios de doença nas RM de acompanhamento, enquan-to outros foram considerados como tendo pio-ra ou quadro pio-radiológico estável. A estabilidade, melhora ou desaparecimento dos achados nas RM foram correlacionados com estabilidade, melhora ou desaparecimento clínico da sarcoi-dose, enquanto uma piora na RM de acompa-nhamento foi correlacionada com piora clínica da sarcoidose. Além disso, em um paciente o exame foi preditivo de seu envolvimento cardía-co clínicardía-co.

Conclusões: A RM cardíaca é um método útil e não-invasivo para o diagnóstico precoce e acompanhamento da sarcoidose cardíaca, po-dendo sugerir a necessidade de terapia com corticóide em pacientes assintomáticos que

apresentam piora dos achados na RM cardía-ca de acompanhamento.

Marco Antonio Moraes Carvalho

Médico Residente do Departamento de Radiologia da UFF

Quantificação da bronquiectasia na tomo-grafia computadorizada de alta resolução: correlação clínica e funcional.

Ooi GC, Khong PL, Chan-Yeung M, et al. High-resolution CT quantification of bronchiectasis: clinical and functional correlation. Radiology 2002;225:663–72.

Objetivo: Avaliar a relevância clínica dos achados na tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) nos pacientes com bronquiec-tasia, utilizando um protocolo quantitativo para estabelecer a extensão da bronquiectasia, a espessura das paredes brônquicas e a presen-ça de anormalidades nos alvéolos, e do padrão em mosaico.

Materiais e métodos: Sessenta pacientes chineses (23 homens e 37 mulheres; idade média de 58 anos) com diagnóstico clínico de bronquiectasia estável, ausência de asma ou outras doenças sistêmicas instáveis foram sub-metidos a TCAR de tórax e testes de função pulmonar, durante um período de três semanas consecutivas. Foram determinados a exacerba-ção da freqüência, que seria o número de exa-cerbações que ocorreriam num período de um ano, e o volume de escarro expectorado em 24 horas. A extensão da bronquiectasia, a espes-sura das paredes brônquicas, a presença de anormalidades nos alvéolos e o padrão em mosaico foram avaliados em cada lobo pulmo-nar, incluindo a língula. O efeito das diferenças entre sexo e tabagismo nos parâmetros da TCAR, da função pulmonar e outros parâmetros clínicos foram avaliados usando um teste

inde-Resumos de Artigos

pendente, ou o teste de Mann-Whitney. Já a associação entre os parâmetros clínicos (escarro de 24 horas e exacerbação da freqüência) com os testes de função pulmonar e os escores da TCAR foram determinados usando a correlação da classe de Spearman.

Resultados: A exacerbação da freqüência foi associada com a espessura da parede brôn-quica (r = 0,32; p = 0,03). O volume de es-carro de 24 horas foi associado com a exten-são da bronquiectasia, anormalidades nos al-véolos (r = 0,3 e 0,39, respectivamente; p = 0,05), com o volume expiratório forçado em um segundo (FEV1), o índice FEV1/capacidade vital forçada (CVF) e o fluxo expiratório forçado na fase expiratória média (FEF25–75%) (r = –0,33, –0,29 e –0,32, respectivamente; p < 0,5). A extensão da bronquiectasia, a espessura da parede brônquica e padrão em mosaico, respec-tivamente, foram relacionados com o FEV1 (r = –0,43 até –0,60; p < 0,001), FEF25–75% (r = –0,38 até –0,57; p < 0,001), CVF (r = –0,36 até –0,46; p < 0,01) e FEV1/CVF (r = –0,31 até –0,49; p < 0,01). Após múltiplas análises, a espessura da parede brônquica per-maneceu como um determinante significativo da obstrução do fluxo expiratório, enquanto as anormalidades dos alvéolos permaneceram associadas com o volume de escarro de 24 horas. As mulheres apresentaram doença mais branda que os homens, porém mostraram mais correlações funcionais com a TCAR.

Conclusão: Achados deste estudo estabe-leceram uma ligação entre os parâmetros mor-fológicos demonstrados na TCAR e a atividade clínica, além de enfatizar o papel da espessura da parede brônquica nos pacientes com bron-quiectasia.

Mariana Calomeni Elias

Referências

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