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Sarcoma gastrointestinal em cão - Relato de Caso*

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Academic year: 2021

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RESUMO. As neoplasias gástricas em cães são pouco comuns e representam menos de 1% de to- das as neoplasias nessa espécie. Existe uma maior ocorrência em cães machos, de grande porte, com idade média de oito anos. A etiologia não está bem definida, porém estudos apontam uma relação com a infecção gástrica por bactérias do gênero Helico- bacter sp. O diagnóstico baseia-se no histórico, si-

nais clínicos como vômito, regurgitação e perda de peso, ultrassonografia, endoscopia, exame his- topatológico e imunohistoquímico. A terapia de eleição é a cirurgia, realizando a excisão do tumor com amplas margens. A quimioterapia adjuvante não apresenta bons resultados, exceto nos casos de linfoma do trato gastrointestinal. O objetivo do trabalho foi relatar a ocorrência de neoplasia gás- Dayane Caicó Collares Araujo1, Iara Oliveira Valerio dos Santos², Michel Alves

da Silva³, Cristiano Chaves da Veiga Pessoa4, José Ricardo Gomes de Carvalho5, Natália Lôres Lopes6 e Julio Israel Fernandes7+

ABSTRACT. Araujo D.C.C., dos Santos I.O.V., da Silva M.A., Pessoa C.C. da V., de Carvalho J.R.G., Lopes N.L. & Fernandes J.I. [Gastrointestinal sarcoma in a dog - Case Report.] Sarcoma gastrointestinal em cão - Relato de Caso.

Revista Brasileira de Medicina Veterinária, 39(supl. 3):178-182, 2016. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Anexo 1, Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR 465 Km 7, Campus Seropédi- ca, RJ 23897-000, Brasil. E-mail: vetjulio@yahoo.com.br

Gastric cancers in dogs are rare and represent less than 1% of all malignan- cies in this species. There is a higher incidence in male dogs, large, with an average age of eight years. The etiology is not well defined, but studies show a relationship with gastric infection by bacteria of the genus Helicobacter sp. The diagnosis is based on history, clinical signs such as vomiting, regurgitation and weight loss, ultrasound, endoscopy, histopathology and immunohistochem- istry. The choice of therapy is surgery, performing the excision of the tumor with wide margins. Adjuvant chemotherapy does not work properly, except in cases of gastrointestinal lymphoma. The objective of this study was to report the occurrence of gastric cancer in a dog, male, ten-year-old German Shepherd that had as main complaint regurgitation and vomiting with evolution of a month. Surgery was performed and histopathological diagnosis of gastroin- testinal stromal tumor (GIST). Subsequent immunohistochemical examination revealed fibrosarcoma. After surgical resection and adjuvant chemotherapy animal survival was eight months after diagnosis.

KEY WORDS. Neoplasia, gastrointestinal stromal tumor, fibrosarcoma, German Shepherd.

*Recebido em 21 de julho de 2016.

Aceito para publicação em 17 de novembro de 2016.

1 Médica-veterinária, Programa de pós-graduação em Medicina Veterinária (PPGMV), Instituto de Veterinária (IV), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, IV, BR 465 Km 7, Campus Seropédica, RJ 23897-000. E–mail: dayanecaico@hotmail.com

2 Médica-veterinária, PPGMV, IV, UFRRJ. BR 465 km 7, Campus Seropédica, RJ 23897-000. E–mail: iara.ovs@gmail.com

3 Médico-veterinário, PPGMV, IV, UFRRJ. BR 465 km 7, Campus Seropédica, RJ 23897-000. E–mail: vetlata@hotmail.com

4 Médico-veterinário, DSc. Hospital Veterinário, IV, UFRRJ. BR 465 Km 7, Seropédica, RJ 23897-000. E-mail: veiga@imagemveterinaria.com.br

5 Médico-veterinário, Programa de pós-graduação em Ciências Veterinárias, Anexo 1, IV, UFRRJ. BR 465 km 7, Campus Seropédica, RJ 23897- 000. E–mail: josericardo@harmonyvet.com.br

6 Médica-veterinária, MSc. IV, UFRRJ. BR 465 Km 7, Campus Seropédica, RJ 23897-000. E-mail: natloresvet@gmail.com

7 Médico-veterinário, DSc. Laboratório de Quimioterapia Experimental e Parasitologia Veterinária/Departamento de Clínica e Cirurgia Veteri- nária, IV/UFRRJ. BR 465 Km 7, Campus Seropédica, RJ 23897-000, +Autor para correspondência, E-mail: vetjulio@yahoo.com.br

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trica em um canino, macho, de dez anos de idade da raça Pastor Alemão que apresentava como quei- xa principal regurgitação e vômitos com evolução de um mês. Após ressecção cirúrgica o diagnóstico histopatológico revelou tumor estromal gastroin- testinal (GIST). Exame imunohistoquímico poste- rior revelou fibrossarcoma. Após exérese cirúrgica, diagnóstico e quimioterapia adjuvante o animal teve sobrevida de oito meses.

PALAVRAS–CHAVE. Neoplasia, tumor estromal gas- trointestinal, fibrossarcomas, Pastor Alemão.

INTRODUÇÃO

As neoplasias gástricas em cães são pouco co- muns e representam menos de 1% de todas as ne- oplasias nessa espécie, diferente do que ocorre em humanos, em que essas afecções se encontram entre a quarta mais comum e a segunda causa de morte por câncer no mundo (Crew & Neugut 2006). Exis- tem poucos relatos a respeito desse tipo neoplásico na literatura nacional.

Relaciona-se um maior risco desse tipo neoplá- sico em cães machos de grande porte e idade mé- dia de oito anos (Withrow et al. 2013), sendo as raças Collie, Pastor Belga e StaffordshireTerrier as mais acometidas (Gualtieri et al. 1999). Neoplasias gástricas malignas são mais comuns que benignas (Gualtieri et al. 1999) e o tipo histológico mais co- mum em cães é o adenocarcinoma, seguido pelos leiomiossarcomas, linfomas, mastocitomas, plas- mocitomas extra-medulares e fibrossarcomas (Wi- throw et al. 2013).

O diagnóstico é baseado no histórico e nos sinais clínicos que tendem a ser crônicos com média de du- ração de dois meses, e os mais comuns são vômito, perda de peso e anorexia (Gualtieri et al. 1999), além dos exames de imaginologia como a radiografia contrastada, ultrassonografia abdominal e endosco- pia. A ultrassonografia abdominal é uma ferramen- ta importante no diagnóstico de diversas alterações gástricas, além de ser exame diagnóstico pouco in- vasivo, de fácil execução, não necessitando de seda- ção na maioria dos casos (Lamb & Grierson 1999).

A cirurgia é o único tratamento potencialmente curativo em casos de neoplasias gástricas. Reco- menda-se a gastrectomia parcial, visando ressec- ção completa da formação com margens de até dois centímetros, não sendo indicado a gastroto- mia, pois isso pode levar a disseminação de células neoplásicas para a cavidade abdominal (Fossum &

Hedlund 2003). A confirmação do tipo neoplásico depende de exame histopatológico e, muitas vezes, de imunohistoquímica (Withrow et al. 2013).

A importância do conhecimento em neoplasias gastrointestinais de cães suscita maiores estudos, principalmente epidemiológicos. Assim, conside- rando a relevância do tema, o objetivo do trabalho foi relatar a ocorrência de neoplasia gástrica em um canino, seus sinais clínicos e meios diagnósticos, destacando-se a importância do exame imunohis- toquímico, da terapêutica adotada e da sobrevida do paciente.

HISTÓRICO

Foi atendido no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da Universidade Federal Rural do Rio de Janei- ro um canino macho, não castrado, de 10 anos de idade, da raça Pastor Alemão, apresentando regurgitação com evolução de um mês. Exames de ultrassonografia abdo- minal e hemograma de 30 dias anteriores ao atendimen- to estavam sem alterações. O tratamento clínico eterno de suporte não resultou em melhora significativa.

Ao exame físico, no primeiro atendimento na clínica médica do Hospital Veterinário o animal apresentava mucosas hipocoradas, frequências cardíaca e respirató- ria 120bmp e 28rmp, respectivamente, normohidratado e sensibilidade à palpação abdominal. Alimentava-se de ração seca e, apesar da regurgitação, apresentava apetite normal. Foi realizada nova ultrassonografia que eviden- ciou formação arredondada, em região epigástrica direi- ta, sugerindo localização em região pilórica de estômago (Figura1).

O tratamento recomendado foi cirúrgico, realizando- -se a técnica de pilorectomia com anastomose término- -terminal (antro pilórico e duodeno), também denomi- nada Billroth I. No pré-operatório não foram utilizadas medicações já que o procedimento cirúrgico foi ime- diatamente agendado após o diagnóstico sugestivo de neoplasia a partir da imagem ultrassonográfica. A apa- rência macroscópica assemelhava-se a um leiomioma (superfície lisa, mucosa íntegra e de coloração rósea e consistência firme).

O material foi conservado em formol tamponado a 20% e o exame histopatológico evidenciou neoplasia mesenquimal constituída por células fusiformes atípi- cas, deposição de matriz mixóide e áreas de necrose, com diagnóstico final de tumor estromal gastrointesti- nal (GIST). As margens cirúrgicas não foram totalmente mantidas.

Após a cirurgia, cerca de 30 dias, a tutora relatou con- siderável ganho de peso (8,3kg), ausência de vômitos ou regurgitações e normofagia. Optou-se pelo tratamento quimioterápico devido ao caráter agressivo da neoplasia e ausência de margens, realizando-se o protocolo de doxor- rubicina (25mg/m²) e ciclofosfamida (100mg/m²), com aplicações intravenosas, em intervalo de 30 minutos entre as aplicações, a cada 21 dias, totalizando quatro ciclos.

Três meses após o fim do tratamento quimioterápi- co, o animal apresentava-se ativo, porém com anorexia e dor à palpação abdominal. Novo exame ultrassono- gráfico revelou presença de quatro formações em pa-

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rênquima hepático, o maior medindo 8,1cm, formação heterogênea em parênquima pancreático e aumento de linfonodos periportais.

Devido ao histórico, suspeitou-se de metástases da neoplasia, sendo prescrito somente tratamento paliati- vo com cloridrato de tramadol (100mg a cada 12 horas de uso contínuo) e dipirona (1000mg a cada oito horas de uso contínuo). Não tendo sido realizado exame his- topatológico das lesões. Um mês após a revisão o animal veio a óbito, tendo apresentado sobrevida total após o diagnóstico de oito meses.

Para confirmação do diagnóstico, o bloco de parafi- na com a peça cirúrgica foi enviado para realização de imunohistoquímica. O painel incluiu os anticorpos vi- mentina, 1A4, AE1AE3, desmina, HHF35, S100 e c-KIT, sendo expressos pelas células somente vimentina e 1A4 (Figuras 2A e 2B).

DISCUSSÃO

As neoplasias gástricas são raras em cães e a lite- ratura nacional é escassa de estudos epidemiológi-

cos não só com relação a esse tipo neoplásico, mas na oncologia de uma forma geral. Com base em al- guns levantamentos, o cão do estudo possuía idade compatível com a média encontrada na literatura (Cohen et al. 2003, Von Babo et al. 2012) e, com re- lação ao sexo, alguns autores relatam não haver diferença entre machos e fêmeas para a ocorrência de neoplasias gastrointestinais (Patnaik et al. 1977, Crawshaw et al. 1998). O cão do presente relato era um macho da raça pastor alemão, o que corrobora com dados de estudos que evidenciam uma maior predisposição de ocorrência de neoplasias gástri- cas em machos de grande porte, com peso médio de 25kg (Swann & Holt 2002, Von Babo et al. 2012, Seim-Wikse et al. 2013).

Os sinais clínicos apresentados neste relato são muito frequentes em cães com doença em tra- to gastrointestinal. Os mais comuns observados em casos de neoplasia são regurgitação, vômitos, anorexia, diarréia e melena (Gualtieri et al. 1999).

Como observado nesse paciente, os sinais têm evo- lução crônica e não são responsivos a tratamento medicamentoso (Swann & Holt 2002). O sinal mais frequente, e o que mais chama atenção dos tutores, é a perda de peso rápida e progressiva, e o ganho de peso é o primeiro sinal percebido após a terapia adequada (Von Babo et al. 2012).

A avaliação ultrassonográfica é ferramenta fun- damental a partir da suspeita de uma neoplasia gástrica e foi decisiva no diagnóstico do presente relato. A correlação entre as imagens ultrassono- gráficas e o diagnóstico de neoplasias abdominais e torácicas foi compatível com o exame histopato- lógico em 79,9% dos casos em estudo realizado por Simões (2013). Não só o diagnóstico, mas a ava- liação de outros órgãos e linfonodos regionais são possíveis com a ultrassonografia. O aumento de linfonodos observado no animal do presente relato só seria confirmado como metástase com o auxílio de exame histopatológico, visto que se tratava de neoplasia mesenquimal e nesses casos metástases são menos comuns que as recidivas.

A técnica utilizada no relato, pilorectomia com gastroduenostomia ou Billroth I, é descrita por Fos- sum & Hedlund (2003) como tratamento de obstru- ção do fluxo causada por hipertrofia muscular do piloro ou neoplasia e permite exérese da tumora- ção sem acesso à cavidade e consequente implan- tação de células neoplásicas na cavidade abdomi- nal. Ainda que tenha se atentado para as margens cirúrgicas a característica infiltrativa da neoplasia não permitiu a exérese completa, o que pôde ser constatado no exame histopatológico. A cirurgia é,

Figura 2. A - Fotomicrografia dos cortes histológicos eviden- ciando expressão de vimentina pelas células neoplásicas. B - Fotomicrografia dos cortes histológicos evidenciando ex- pressão de 1A4 pelas células neoplásicas. Obj. 40X.

Figura 1. Imagem ultrassonográfica de estômago evidencian- do formação pilórica medindo 3,94 x 4,94 cm.

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portanto, a terapia de eleição na maioria dos casos de neoplasias gástricas.

A eficácia do tratamento adjuvante com quimio- terapia em doenças microscópicas (sarcomas não totalmente excisados), principalmente neoplasias gástricas, não foi totalmente elucidada. A escolha do protocolo de doxorrubicina e ciclofosfamida, utilizado em casos de sarcomas de tecido mole, foi baseada nas características do tumor como ta- manho e localização e na ausência de margens ci- rúrgicas. Em estudo realizado por Swann & Holt (2002) utilizou-se o mesmo protocolo em dois cães com carcinoma gástrico e leiomiossarcoma. A so- brevida observada nesses cães foi de nove semanas e 7,5 meses, respectivamente. Portando, a sobrevi- da observada de oito meses pode ser atribuída à realização da terapia quimioterápica adjuvante. O prognóstico para cães com neoplasia gástrica tende a ser pobre, com sobrevida inferior a seis meses (Ei- sele et al. 2010, Von Babo et al. 2012).

O comportamento metastático é mais presente em neoplasias epiteliais e geralmente é comum em linfonodos regionais e fígado (Patnaik et al. 1978;

Fonda et al. 1989; Gualtieri et al. 1999). O animal desse relato apresentou formações em fígado, pân- creas e aumento de linfonodos três meses após o fim do protocolo quimioterápico, tendo-se associa- do esse achado à metástase, com base no histórico do paciente, uma vez que o diagnóstico definitivo de lesões metastáticas seria possível apenas com exame histopatológico. Apesar de neoplasias me- senquimais apresentarem mais recidivas que me- tástases, Swann & Holt (2002) observaram três cães com leiomiossarcoma que apresentavam metásta- ses em fígado e duodeno no momento da cirurgia.

A avaliação histológica de sarcomas de teci- do mole se torna difícil pela heterogeneidade da população celular (Leandro 2010) e na avaliação imunohistoquímica muitas vezes mostram super- posição de marcadores e instabilidade genética (Barra 2006). É possível que o diagnóstico inicial de GIST tenha-se baseado na morfologia confusa da neoplasia, que pode apresentar diferenciação mus- cular, neural, mista ou indiferenciada (Head 1976) tornando seu diagnóstico difícil e comportamento imprevisível.

A maioria dos tumores estromais apresenta po- sitividade para c-Kit (receptor de membrana res- ponsável pela proliferação celular) (Russel et al.

2007), padrão não observado no presente relato.

A negatividade para S-100 descarta diferenciação do plexo nervoso mioentérico e para os marcado- res Desmina e HHF35 descarta fenótipo miogênico

(musculatura lisa e estriada). A citoqueretina AE1/

AE3 é um marcador de carcinomas em geral, e de- vido à negatividade de expressão descartou-se ori- gem epitelial, sendo confirmada a origem mesen- quimal pela expressão positiva de Vimentina.

O anticorpo α-actina do musculo liso (1A4) possui maior sensibilidade e especificidade para neoplasias derivadas de células musculares lisas, porém também pode apresentar expressão em ra- bdomiossarcomas e em células com diferenciação mioepitelial (Barra 2006). Uma hipótese para a po- sitividade para esse anticorpo no presente relato, é que alguns sarcomas surgem a partir do tecido vascular de musculatura lisa ou miofibroblasto, que são usualmente negativos para Desmina e po- sitivos para 1A4 (Hayes et al. 2013). Segundo essa mesma classificação de Hayes et al. (2013), de neo- plasias não linfogênicas e não angiogênicas, a ne- oplasia do presente relato poderia ser classificada como leiomiossarcoma.

CONCLUSÃO

As neoplasias gástricas são de rara ocorrência e consequentemente, poucos relatos na literatura. A conduta clínica utilizada, cirurgia associada à qui- mioterapia adjuvante, é de suma importância no aumento da sobrevida de pacientes oncológicos. O uso da imunohistoquímica como auxilio diagnósti- co se faz necessário muitas vezes, e pode ser ferra- menta útil na determinação de terapias e prognós- tico de determinadas neoplasias.

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