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TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJECTO DE GÁS

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TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJECTO DE GÁS

Vitor Hugo Santos Ferreira, Engenheiro Civil, residente no Beco Pedreira de Caneja, n.º3, freguesia de Campo de Ourique 1350-234, Lisboa, contribuinte n.º 299647005, inscrito na Ordem dos Engenheiros sob o n.º 84708 declara, para os efeitos do disposto no nº1 do Artigo 10º do Decreto-Lei 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto- Lei n.º 136/2014, de 9 de Setembro e na sua redação atual, que o Projecto da Rede de Gás, de que é autor, relativo à Alteração de Moradia de Habitação Unifamiliar sita na Rua Movimento das Forças Armadas, n.º46, freguesia de Brotas - Mora, cuja Licenciamento foi requerido por Jorge Manuel Pratas Reis, com morada na Avenida Du Bocage, 947 – 2870-016 Montijo:

a) Observa as normas técnicas gerais e específicas, bem como as disposições regulamentares aplicáveis, designadamente a legislação sobre Abastecimento de Gás em edifícios bem como o Decreto-Lei nº 97/2017 de 10 de Agosto, com a alteração da lei 59/2018 de 21 de Agosto, a Portaria nº386/94, de 16 de Junho, a Portaria nº 361/98 de 26 de Junho, com as alterações introduzidas pela Portaria nº 690/01 de 10 de Julho e a Portaria 113/2015.

b) Está conforme com os planos municipais ou intermunicipais de ordenamento do território aplicáveis à pretensão.

Lisboa, 25 de agosto de 2021

O Técnico

_________________________________________________

(Vitor Hugo Santos Ferreira)

VITOR HUGO SANTOS

Assinado de forma

digital por VITOR HUGO

SANTOS FERREIRA

(2)

Para efeitos de validação desta declaração, aceder sigoe.ordemdosengenheiros.pt e introduzir na pesquisa o código de validação acima mencionado, verificando que o documento obtido corresponde a esta declaração.

D E C L A R A Ç Ã O

O Conselho Diretivo da Região Sul da Ordem dos Engenheiros declara que o Engenheiro Vitor Hugo Santos Ferreira está inscrito como Membro Efetivo, nesta associação pública profissional, sendo portador da Cédula Profissional n.º 84708, titular do curso de Engenharia Civil pelo(a) Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos Porto em 05-07-2018, agrupado na(s) Especialidade(s) de Civil desde 27-09-2019, com o título de qualificação de Engenheiro Nível 2 , está na efetividade dos seus direitos como Engenheiro.

Ato de Engenharia Elaboração e subscrição de projetos da Instalação ou das Redes e Ramais de Distribuição de Gás.

Legislação Aplicável Lei nº 15/2015 de 16 de fevereiro, a que se refere o n.º 3 do artigo 32.º.

Validade

A presente declaração destina-se a ser exibida perante as entidades competentes, apenas para efeitos da prática do(s) ato(s) de engenharia nela descritos e é válida pelo prazo de 1 ano.

Assinatura Lisboa, 5 de abril de 2021.

Luis de Carvalho Machado Presidente do Conselho Diretivo

Elementos de validação Código: STBMKP23 Ref.ª: PG0002

Declaração n.º: RS46567/2021

Avenida António Augusto de Aguiar, N.º 3-D 213132600 www.ordemengenheiros.pt

(3)

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PROJETO DE GÁS

Alteração de Moradia de Habitação Unifamiliar

Requerente: Jorge Manuel Pratas Reis

Localização: Rua Movimento das Forças Armadas, n.º46 freguesia de Brotas - Mora

Eng.º Vitor Hugo Ferreira

aneves.engenharia@gmail.com

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ___________________________________________________3 2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO _______________________________________3 3 CARACTERÍSTICAS DOS APARELHOS DE QUEIMA _______________________4 4 PRESSUPOSTOS DE DIMENSIONAMENTO______________________________4 4.1 CARACTERISTICAS DO GÁS A UTILIZAR ___________________________________ 5

5 CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM _______________________________6 5.1 MATERIAIS__________________________________________________________ 6 5.1.1 POLIETILENO _____________________________________________________________________ 6 5.1.2 COBRE __________________________________________________________________________ 6 5.2 MÉTODOS DE UNIÃO DAS TUBAGENS _____________________________________ 6 5.2.1 UNIÃO ENTRE TUBOS DE COBRE _____________________________________________________ 6 5.2.2 UNIÃO ENTRE TUBOS DE PE _________________________________________________________ 7 5.3 IMPLANTAÇÃO DA TUBAGEM ____________________________________________ 7 5.3.1 ENTERRADAS EM VALA _____________________________________________________________ 8 5.3.2 EMBEBIDAS NAS PAREDES OU NOS PAVIMENTOS ________________________________________ 9 5.3.3 Tubagem à Vista _________________________________________________________________ 10

6 ENSAIOS _____________________________________________________10 7 LIGAÇÃO À TERRA DAS INSTALAÇÕES DE GÁS (ART. 51º, PORTARIA 361/98)11 8 RAMAL DE ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO _____________________________11 9 CAIXA DO CONTADOR ___________________________________________12

10 TUBAGENS E ACESSÓRIOS ________________________________________12 10.1 VÁLVULA DE CORTE GERAL ____________________________________________ 12 10.2 VÁLVULAS DE SECCIONAMENTO ________________________________________ 12 10.3 REDUTOR __________________________________________________________ 13 10.4 CONTADOR _________________________________________________________ 13

11 MONTAGEM DOS APARELHOS DE UTILIZAÇÃO E LIGAÇÔES ______________13 11.1 VENTILAÇÃO e EXAUsTÃO _____________________________________________ 14 12 QUALIDADE DOS MATERIAIS ______________________________________14 13 PEÇAS DESENHADAS ____________________________________________15

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1 INTRODUÇÃO

O presente projecto tem por objectivo definir o traçado, o dimensionamento e a caracterização e as condições de montagem da rede de utilização destinada ao abastecimento com Gás Natural relativa à Alteração de Moradia de Habitação Unifamiliar sita na Rua Movimento das Forças Armadas, n.º46, freguesia de Brotas - Mora, cujo Licenciamento foi requerido por Jorge Manuel Pratas Reis.

Na montagem da instalação de gás devem observar-se as normas e as especificações indicadas na Portaria 361/98 de 26 de Junho com as alterações impostas pela Portaria 690/2001 de 10 de Junho e demais normas técnicas aplicáveis.

Em tudo o que for omisso, deverá cumprir-se o estipulado nas Normas, Regulamentos Oficias em vigor, bem como no Manual Técnico da entidade distribuidora.

2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO

A instalação de Gás Natural da habitação será fundamentalmente constituída por:

Caixa de Entrada, CE, com acessibilidade de grau 1, contendo uma válvula de corte geral e o contador, sendo o contador do tipo G4;

Rede de distribuição do edifício;

Válvulas de corte de ¼ de volta, com acessibilidade de grau 1 antes de cada aparelho de queima.

A instalação terá início na caixa de entrada instalada em nicho próprio na zona de entrada, no local indicado nas peças desenhadas, com inscrição “GÁS” legível pelo exterior e deverá possuir ventilação diferencial. O local de instalação da Caixa de Entrada deverá ser permanentemente acessível pelo exterior.

A execução de roços para as tubagens deve ter em conta as espessuras mínimas admissíveis das respetivas paredes ou divisórias.

Os troços verticais deverão ser instalados na prumada das válvulas de corte aos aparelhos de queima.

A ventilação dos locais de consumo de gás deverá respeitar o contido nas disposições legais em vigor de modo a garantir não só uma boa queima do combustível como permitir uma adequada ventilação diferencial que possibilite o arejamento dos locais onde se encontram alojados os aparelhos.

A evacuação dos produtos de resultantes da combustão deverá obedecer em todos os seus pormenores à NP 1037-1 e demais legislação em vigor sobre a matéria.

Os traçados estão definidos nas peças desenhadas, devendo qualquer cota e comprimento indicado, ser confirmada em obra.

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3 CARACTERÍSTICAS DOS APARELHOS DE QUEIMA

Os aparelhos de gás a instalar no edifício, deverão ser do tipo “multigás” das categorias, e devem respeitar as seguintes categorias: I2, I12H, I12HL, II12 ou III. A montagem destes mesmos aparelhos deverá ser executada por mecânicos de aparelhos de queima credenciados pela DGEG, de acordo com o Decreto-Lei n.º 97/2017 de 10 agosto.

Deverá ainda obedecer aos requisitos estabelecidos pela norma NP 1037, instruções do fabricante e legislação em vigor, nomeadamente a Portaria 361/98 de 26 de junho, artigo 65º.

Aparelho Quantidade Potência (kW)

Tipo de Aparelho

Tipo de Ligação

Esquentador 1 30,00 C Ligação

Metálica

4 PRESSUPOSTOS DE DIMENSIONAMENTO

Para o dimensionamento das tubagens da rede de distribuição foram consideradas as seguintes premissas:

O gás circula no interior de uma secção cilíndrica;

A temperatura do gás no interior da tubagem mantém-se constante;

O gás é um fluido compressível;

O fator de compressibilidade do gás é desprezável (gás perfeito);

Os caudais são considerados nas condições métricas padrão (standard);

O dimensionamento é efetuado em regime estacionário;

O dimensionamento da instalação foi realizado para Gás Natural (DL 97/2017 de 10 de agosto) tendo em conta os seguintes factores:

Para troços com funcionamento a média pressão, o dimensionamento deverá ser realizado com base nas fórmulas de Renouard para média pressão.

Para troços com funcionamento a baixa pressão, o dimensionamento deverá ser realizado com base nas fórmulas de Renouard para baixa pressão.

O caudal máximo instantâneo foi calculado considerando a soma dos caudais dos dois aparelhos mais potentes e a semi-soma dos restantes;

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5

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A perda de carga em linha e a influência do desnível na pressão (troços de baixa pressão):

A compensação das perdas de carga singulares através do acréscimo de 20% ao comprimento real da tubagem:

A pressão de utilização é de 100 mbar para os troços a média pressão e 20 mbar para os troços a baixa pressão - interior do fogo;

A perda de carga máxima desde o contador até aos aparelhos de queima é de 1,50mbar.

A velocidade máxima de escoamento do gás nas tubagens é de 10m/s calculada de acordo com a expressão:

Nas expressões anteriores, as variáveis utilizadas têm o seguinte significado:

Pa - pressão inicial em mbar;

Pb - pressão final em mbar;

Leq - Comprimento do troço acrescentado de 20% para compensação das perdas de carga localizadas, em metros;

Dc - Densidade corrigida do gás;

Dr - Densidade relativa do gás;

Q - Caudal do troço em m3/h;

D - Diâmetro interior da tubagem em milímetros V - Velocidade do gás no troço em m/s;

Pm - pressão média no troço em bar (valor absoluto)

4.1 CARACTERISTICAS DO GÁS A UTILIZAR GÁS NATURAL DO TIPO H

Metano 83,7%

Outros Hidrocarbonetos 10,47%

Azoto 5,4%

Dióxido de Carbono 0,23%

Hélio 0,2%

Poder calorifico inferior 9054 (kcal/m3 (N)) Poder calorifico superior 10032 (kcal/m3 (N))

Densidade em relação ao ar 0,65

Densidade Corrigida 0,62

Índice de Wobbe 12442 (kcal/m3 (N))

L

L

eq

= 1 , 2 

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5 CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM

A execução das instalações só poderá ser realizada por Entidades Instaladoras qualificadas e credenciadas e por profissionais qualificados pela Direcção Geral de Geologia e Energia (DGEG), de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 97/2017, de 10 de Agosto e na Lei 15/2015 de 18 de fevereiro, Art. 4º.

5.1 MATERIAIS

5.1.1 POLIETILENO

A tubagem em polietileno de alta densidade (PEAD) da classe SDR 11 – PE80, SDR 17– PE 100, bem como todos os acessórios e válvulas, devidamente marcadas e devem obedecer às normas da série NP EN 1555, ou outra tecnicamente equivalente.

5.1.2 COBRE

Os tubos de cobre bem como os respetivos acessórios serão de acordo com a NP EN- 1057 ou outra tecnicamente equivalente.

A tubagem de cobre quando embebidas deve possuir um revestimento exterior em PVC, PE ou material equivalente que lhes assegure proteção química.

5.2 MÉTODOS DE UNIÃO DAS TUBAGENS 5.2.1 UNIÃO ENTRE TUBOS DE COBRE

Os tubos de cobre devem ser interligados por meio de:

Brasagem capilar forte, quando o seu diâmetro for igual ou inferior a 54 mm;

Soldobrasagem, quando o seu diâmetro for superior a 54 mm, mas igual ou inferior a 110 mm, não sendo permitida a brasagem capilar

Brasagem capilar forte (o metal de adição é uma liga com 40% de prata, Tfusão≥450ºC.

O metal de adição, no estado líquido, penetra, por capilaridade, entre as duas peças a unir, as quais se apresentam em sobreposição).

Só devem usar-se ligações por juntas mecânicas (n.º 3 do artigo 48º da Portaria 361/98 de 26 de junho):

Nas instalações de válvulas e acessórios;

Na ligação dos aparelhos;

E quando a brasagem ou a soldobrasagem não possam ser correctamente executada no local.

Não é permitida a utilização de juntas metálicas em tubagens enterradas

Quando se utilizarem juntas metálicas em tubagens embebidas na parede, essas juntas têm obrigatoriamente de ficar situadas em caixas de visita, cujas tampas devem ser fixadas mecanicamente, (n.º 11 do artigo 48º da Portaria N.º 361/98 de 26 de Junho).

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A estanquidade das juntas soldadas deve ser obtidas por aperto metal-metal, admitindo-se o uso de fita PTFE e pastas ou líquidos apropriados, (N.º 8 do artigo 48º da Portaria N.º 361/98 de 26 de junho).

5.2.2 UNIÃO ENTRE TUBOS DE PE

As uniões entre tubagem de PE devem respeitar o artigo 20º e 21º da portaria 386/94.

Não são permitidas ligações roscadas.

São admissíveis os seguintes métodos de ligação:

Em tubos de diâmetro igual ou superior a 90 mm, soldadura topo a topo, com o auxílio de um elemento de aquecimento;

Acessórios electrossoldáveis com resistência eléctrica incorporada;

Flanges, que devem ser da classe PN 10, devendo a junta utilizada ser de qualidade aprovada.

É permitida a utilização de acessórios compostos, fabricados em estaleiro ou oficina a partir de elementos simples soldados topo a topo, desde que aqueles sejam previamente ensaiados por entidade reconhecida pela Direcção Geral de Energia, sendo obrigatório que na sua inserção na rede se utilize o método de eletrossoldadura, quando se trate de diâmetros inferiores a 90 mm.

As ligações por juntas flangeadas e por juntas mecânicas devem ser limitadas ao mínimo imprescindível.

5.3 IMPLANTAÇÃO DA TUBAGEM

A instalação da tubagem deve cumprir as indicações contidas no projecto.

A tubagem de gás não pode:

Ficar em contacto directo com o metal das estruturas de betão das paredes, pilares ou pavimentos;

Atravessar juntas de dilatação nem juntas de ruptura de alvenaria ou betão;

Passar no interior de ocos, a não ser que fique no interior de uma manga estanque e sem soluções de descontinuidade, desembocando pelo menos uma das extremidades dessa manga instalada num local ventilado;

Ser instalada em chaminés;

Ser causa, pela construção de roços de diminuição da solidez ou de redução da ventilação, da estanquidade ou isolamento térmico ou sonoro da obra.

As tubagens de gás não devem atravessar:

Locais que contenham reservatórios de combustível líquidos, depósitos de combustíveis sólidos ou recipientes de gases de petróleo liquefeitos;

Condutas de lixos domésticos e alvéolos sanitários;

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Condutas diversas, nomeadamente de electricidade, água telefone e correio;

Caixas de elevadores e monta cargas;

Casas das máquinas de elevadores ou de monta cargas;

Cabinas de transformadores ou de quadros eléctricos;

Espaços vazios das paredes duplas, salvo se no atravessamento a tubagem for protegida por manga sem soluções de descontinuidade, cujos extremos sejam complanares com a parede, sendo o espaço anelar entre a tubagem e a manga preenchido com uma matéria isolante e não higroscópica;

Parques de estacionamento cobertos;

Outros locais com perigo de incêndio.

As restrições impostas no ponto anterior não são aplicáveis se as tubagens de gás ficarem contidas numa manga metálica contínua, estanque, cujas extremidades se encontrem em espaços livremente ventilados, de modo que eventuais fugas de gás sejam conduzidas até aos extremos da manga, os quais devem descarregar essas fugas de modo a não constituírem perigo.

É interdito o uso de PE em instalações interiores.

As tubagens serão implantadas:

5.3.1 ENTERRADAS EM VALA

A tubagem de polietileno (PE) ou Cobre (Cu), deverá ser enterrada em vala e sinalizada de acordo com o desenho tipo que se junta nas peças desenhadas e respeitar o artigo n.º 25 da Portaria N.º 386/94 de 16 de Junho.

Tubagem Percursos (cm)

Paralelos Cruzados

Redes Eléctricas 20 20

Redes de Água 20 20

Redes Telefónicas 20 20

Redes de Esgotos 50 50

Águas Pluviais 50 50

No entanto, aquela distância quando não poder ser respeitada podem ser encurtadas desde que a tubagem de gás seja instalada dentro de uma manga de protecção. Neste caso as extremidades devem ficar situadas a distâncias iguais ou maiores que as indicadas para as outras instalações subterrâneas contra a qual exercem protecção.

As tubagens, quando instaladas em vala, devem estar de acordo com os desenhos de pormenor, sendo, no entanto, a utilização de polietileno restringida a troços enterrados.

No entanto, na ligação da rede de PE, à habitação, a tubagem de PE pode emergir do solo, devendo neste caso:

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9

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Ser protegida até à profundidade mínima de 0,20 m por uma manga metálica cravada no solo que proteja o tubo;

Ficar embebidos na parede exterior do edifício até 1,10m , protegidos por uma manga de acompanhamento que resista ao ataque químico das argamassas.

Os tubos deverão ser transportados e armazenados de modo a impedir a entrada no seu interior de matérias estranhas e ser protegidos da acção dos agentes atmosféricos (Artigo 16º da Portaria N.º 361/98 de 26 de junho).

Cada lote de tubo deve ser acompanhado das seguintes indicações: qualidade do material, características mecânicas e dimensionais e resultados dos ensaios efetuados.

5.3.2 EMBEBIDAS NAS PAREDES OU NOS PAVIMENTOS

No quadro seguinte apresenta-se a espessura de recobrimento e afastamento mínimos da tubagem do gás relativamente às outras tubagens:

Tubagem Percursos (cm) Recobrimento

Mínimo (cm) Paralelos Cruzados

Embebida

Redes de vapor ou água quente 5 3 2

Redes elétricas 10 3 2

Chaminés e condutas de ar 5 5 2

Esgotos 10 5 2

As tubagens embebidas na parede ou no pavimento, devem respeitar um traçado retilíneo a utilizar o mínimo de juntas mecânicas. Estas, como já indicado, terão de ficar facilmente acessíveis em caixa de visita (Artigo n.º 20 da portaria N.º 361/98 de 26 de junho).

O mesmo requisito é obrigatoriamente cumprido relativamente a válvulas e acessórios com juntas mecânicas.

Em troços horizontais embebidos, a tubagem deve ficar no máximo a 0,2 m do tecto.

Em troços verticais, a tubagem deve situar-se na prumada das válvulas de corte dos aparelhos que alimenta.

Sempre que forem realizadas mudanças de direcção por meio de soldadura ou brasagem forte em tubagens embebidas, essas zonas de mudança de direcção serão obrigatoriamente localizadas em caixas de visita com grau de acessibilidade 3.

Tubos em aço embebidos no betão só necessitam de protecção quando o reboco por de gesso. Neste caso, a tubagem será previamente revestida com uma matéria inerte.

Os tubos de cobre a utilizar em troços embebidos na parede devem dispor de um revestimento exterior (n.º 2 do artigo n.º 8 da Portaria N.º 361/98 de 26 de Junho). O

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revestimento deve ser inalterável, à base de PVC, PE ou equivalente e deve assegurar protecção química e isolamento eléctrico.

5.3.3 TUBAGEM À VISTA

Os troços horizontais devem ficar situados na parte superior da parede, a uma distância máxima de 0,2 m do tecto ou dos elementos da estrutura resistente, com excepção dos casos de conversão ou reconversão;

Os troços verticais devem ficar na prumada das válvulas de corte dos aparelhos que alimentam.

As tubagens à vista que atravessem um pavimento interior devem ser protegidas por uma manga, a qual deve:

Ser resistente à corrosão provocada pela água ou por outros produtos;

Ficar complanar com o tecto na sua extremidade inferior e ultrapassar o pavimento em, pelo menos, 0,05 m;

Ser preenchida com uma matéria isolante e não higroscópica no espaço anelar entre a tubagem e a protecção.

As tubagens à vista não devem ficar em contacto com quaisquer outras tubagens, cabos eléctricos ou similares, condutas de evacuação de produtos de combustão , sendo as distâncias mínimas entre aquelas e estes de 3 cm em percursos paralelos e de 2 cm nos cruzamentos.

5.3.3.1 Tubagem em tetos falsos

As tubagens de gás podem ser implantadas entre os tectos falsos e os tectos, se forem simultaneamente cumpridos os seguintes requisitos:

Os tectos falsos disponham de superfície aberta suficiente, de forma a impedir a acumulação de gás;

As distâncias mínimas entre tubagens de gás e as outras sejam de 3 cm em percursos paralelos ou de 2 cm nos cruzamentos;

O espaço entre o tecto e o tecto falso seja visitável em todo o percurso da tubagem

6 ENSAIOS

Os ensaios de estanquidade das tubagens fixas, exigidos para troços cuja pressão de serviço seja igual ou inferior a 0,4 bar (art. 65º da Port. 361/98), devem ser executados segundo o legalmente estabelecido e procedimento acordado com o representante da empresa distribuidora:

Os ensaios de estanquidade devem ser executados com ar, azoto ou com o gás que vai ser utilizado em funcionamento corrente. Sempre que se utilize o ar ou o azoto, deve proceder-se à purga da instalação no fim dos ensaios.

Os ensaios de estanquidade devem ser executados em duas fases correspondentes aos troços das instalações situados:

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15

A montante do contador;

A jusante do contador.

Cada um dos conjuntos referidos nas alíneas do número anterior pode ser ensaiado, na sua totalidade ou em fracções, nas seguintes condições:

Nas instalações de média pressão, a uma pressão de 1,5 vezes a pressão de serviço, com um mínimo de 1 bar, excepto a jusante do último andar de redução, em que a pressão de ensaio deve ser de 150 mbar;

Nas instalações de baixa pressão, a uma pressão de 50 mbar ou a pressão de serviço, se o ensaio for feito com gás distribuído.

7 LIGAÇÃO À TERRA DAS INSTALAÇÕES DE GÁS (ART. 51º, PORTARIA 361/98) De forma a criar um canal de descarga contínuo de eventuais cargas elétricas de origem electroestática, sem perigo de incêndio, a instalação de gás será ligada à terra. De acordo com o Decreto de Lei n.º 97/2017, de 10 de agosto e artigo 51º do Decreto de Lei n.º 361/98, a rede interior será dotada de uma ligação á terra. A sua instalação será ligada a um elétrodo de terra tipo Piquet através de uma braçadeira metálica instalada no interior da caixa de entrada do imóvel. A ligação á terra deverá ser efetuada de acordo com o a Portaria n.º 949-A/2006 que aprova as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, (R.T.I.E.B.T.).

A ligação deverá permitir a verificação regular da resistência (esta não deve exceder o valor de 10 Ohm). O Piquet será por intermédio de condutor isolado do tipo H07V-RG25.

As instalações de gás dos edifícios devem ser ligadas à terra.

Não é admitida a utilização das tubagens de gás para ligação à terra das redes eléctricas ou outras.

Se a tubagem após a caixa do contador for enterrada em polietileno deverá a ligação terra ser colocada na caixa de transição PE/Cu.

8 RAMAL DE ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO

O ramal principal de alimentação será ligado pela empresa distribuidora, devendo satisfazer um caudal instantâneo de 3,01 (n)m³/h.

O ramal de entrada será ligado à caixa de entrada e desta às válvulas de seccionamento dos equipamentos de queima.

Como a tubagem do Ramal de Alimentação será embebida na parede, a Entidade Instaladora deverá montar uma manga protectora da tubagem, em PVC ou Polietileno, com um diâmetro interior mínimo de 50 mm, raio de curvatura de 30 vezes o diâmetro exterior do ramal e extremidade exterior ao imóvel enterrada a uma profundidade de 0,60m. A manga acompanha a tubagem de gás até à caixa de entrada do edifício.

(17)

9 CAIXA DO CONTADOR

A caixa do contador deverá ser do tipo normalizada, fechada, ventilada, com a palavra

“GÁS” indelével e a expressão ou símbolo equivalente “Proibido Fumar ou Foguear” na face exterior da porta.

10 TUBAGENS E ACESSÓRIOS

10.1 VÁLVULA DE CORTE GERAL

De acordo com o art.º 18º da Portaria n.º 361/98 de 26 de Junho com as alterações introduzidas pela Portaria nº 690/2001 de 10 de Julho, o Dispositivo de Corte Geral de gás aos edifícios deve ser do tipo de corte rápido com encravamento e, uma vez acionado, só pode ser rearmado pela concessionária ou pela entidade exploradora.

O dispositivo de corte geral deve ficar instalado em local com acessibilidade de grau 1, na caixa de entrada.

As suas características principais são:

Classe de Pressão PN6 (NP EN 331);

Classe de temperatura -5;

O obturador deverá ser de macho esférico e de 1/4 de volta;

O corpo da válvula deverá ser de latão estampado, de composição química segundo DIN 17660 e características mecânicas segundo AFNOR FDA 53-403 ou equivalente.

As ligações serão por junta esferocónica conforme NFE 29-536 ou outra tecnicamente equivalente e roscas macho cilíndrica segundo a NP EN ISO 228-1.

10.2 VÁLVULAS DE SECCIONAMENTO

As válvulas de seccionamento a instalar a jusante do coletor, deverão ser do tipo 1/4 de volta e de obturador macho esférico, com ligações por junta plana e rosca fêmea cilíndrica conforme a NP EN ISO 228-1 e com indicação de sentido e de posição Aberta/Fechada.

O movimento dos manípulos de atuação das válvulas deve ser limitado por batentes fixos e não reguláveis, de forma que os manípulos se encontrem:

Perpendiculares à direção do escoamento do gás, na posição de fechado;

Com a direção do escoamento do gás, na posição de aberto;

As válvulas não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto. Devem ser da Classe de Pressão MOP5 (NP EN331), não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto.

No caso de deterioração do manípulo da válvula, o comando desta deve ser possível através de ferramenta de utilização comum.

O corpo das válvulas deverá ser de latão estampado, de composição química segundo DIN 17860. As ligações devem ser por roscas fêmeas cilíndricas conforme a NP EN ISO 228- 1, sendo a estanquicidade assegurada por junta plana.

(18)

13

15

10.3 REDUTOR

Será instalado à jusante da válvula de corte geral e à montante do contador no local definido nas peças desenhadas e deverá ter as seguintes especificações:

O caudal máximo será de (≥ ao máximo considerado na instalação) m3/h para Gás Natural;

A pressão de entrada poderá variar entre Pmáx= 4bar(r) e Pmín= 1bar(r) e a pressão de saída será de P= 20mbar;

Entrada por junta esferocónica conforme NFE 29-536 ou outra tecnicamente equivalente, com porca louca de rosca fêmea cilíndrica segundo a NP EN ISSO 228- 1, ¾”.

A ligação de saída por junta plana e porca louca de rosca fêmea cilíndrica conforme NP EN ISSO 228-1, ¼”;

Grupo de regulação AC 5 ou AC 10 e grupo de pressão de fecho SG 10 ou SG 20, conforme CIN 3380;

O dispositivo de segurança requerido é o corte da passagem de gás em caso de excesso ou queda de pressão à saída, com encravamento em caso de atuação.

10.4 CONTADOR

O contador a ser instalado, salvo outra indicação da concessionária, será um G4.

11 MONTAGEM DOS APARELHOS DE UTILIZAÇÃO E LIGAÇÕES

A execução das instalações só poderá ser realizada por entidades montadoras credenciadas e por profissionais qualificados pela Direcção Geral de Geologia e Energia, nos termos do Decreto-Lei n.º 97/2017, de 10 de Agosto e Lei 15/2015 de 18/Fevereiro.

A montagem destes aparelhos deve obedecer aos requisitos estabelecidos na Portaria N.º 361/98, normas portuguesas (nomeadamente da série NP-1037), às instruções do fabricante e do Regulamento e Especificações Técnicas da concessionária.

Deve existir uma distância mínima de 0,4 m, medida na horizontal, entre as paredes mais próximas de um esquentador (ou caldeira mural) e o fogão (ou placa), a fim de evitar que os produtos de combustão ou os vapores dos cozinhados penetrem no interior do esquentador ou caldeira mural, dando, assim, origem a uma combustão "não higiénica" e, com o decorrer do tempo, à deterioração do rendimento.

A ligação dos aparelhos à instalação de gás deve obedecer ao estabelecido no Art.º 55.º da Portaria n.º 361/98.

Para gases da 2º família quando se utilizarem tubos de borracha flexível os mesmos devem estar de acordo com a norma NP 4436:2005, e para gases da 3º família devem obedecer à instrução técnica NP EN 16436-1.

(19)

11.1 VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

A montagem dos aparelhos de queima deverá ser feita segundo as normas da série NP1037 em ambiente com boa ventilação de modo a garantir uma boa renovação de ar.

A exaustão dos aparelhos do Tipo A: aparelhos em que os gases de combustão neles produzidos descarregam directamente para a atmosfera envolvente.

Os compartimentos devem estar providos de chaminé ou sistema associado a conduta de evacuação dos gases da combustão e os aparelhos devem ser instalados em local que facilite a exaustão dos gases da combustão produzidos.

A exaustão dos aparelhos do Tipo B: deverão ser ligados a uma conduta de extracção de fumos. No caso do esquentador será com tubagem em chapa “tipo spiro”, com secção igual à da saída do aparelho, em conformidade com as normas da série NP1037.

A exaustão dos aparelhos do Tipo C: São aparelhos de circuito estanque, isto é, recebem o ar de combustão e descarregam os gases de queima respectivamente de e para o exterior do imóvel, através de condutas fornecidas com o aparelho. O lado externo do equipamento de admissão de ar/descarga de produtos de combustão tem sempre uma ventosa que impede os ventos incidentes de interferirem com o processo de queima do aparelho.

12 QUALIDADE DOS MATERIAIS

Todos os materiais aplicados deverão ser próprios para a utilização de Gás Natural, serem isentos de defeitos, incombustíveis e obedecer ao determinado nas respectivas especificações, documentos de homologação e normas portuguesas em vigor.

As válvulas, redutores, tubagens e ligações deverão ser adquiridos com certificado da qualidade de acordo com a norma EN 10204 tipo 3.1.

Em todas as omissões seguir-se-á a legislação portuguesa aplicável e as normas e especificações da autoria ou indicadas pela empresa concessionária da distribuição de gás.

(20)

15

15

13 PEÇAS DESENHADAS

Desenho 1 – Planta e Isometria escala 1/100(Planta)/s/escala(Isometria) Desenho 2 – Pormenores de Construção s/escala

(21)

Real Equiv. Desnivel Comercial Interior inicial final média escoamento desnível troço acumulada

Cx Entrada Esquentador 1 1,00 3,01 7,65 9,18 0,80 Cu 22 20 20,00 19,51 19,76 0,53 -0,036 0,49 0,49 2,58

nº fogos

troço comprimento Material Diametro (mm)

Q (m3/h) Coef.

Simultaneidade

Perda de Carga (mbar)

Pressao Relativa (mbar) Velocidade

escoamento (m/s) Regime de Baixa Pressão (20 mbar)

RESUMO DO DIMENSIONAMENTO

(22)
(23)

ESPECIALIDADE LOCALIZAÇÃO

DESENHO Nº

ARQUIVO Nº 99-20 PEÇA DESENHADA

EngEnharia

Praça João Jurado N.º4-Cave, 2825-133 Vila Nova de Caparica ÍNDICE -

ÍNDICE DE PEÇAS DESENHADAS

02 - Pormenores de Construção 01 - Planta e Isometria

(24)

Planta do R/C

Quarto 1 Quarto 2 Quarto 3

I.S. 1

I.S.2

Sala Cozinha

Circulação 2

REDE DE DISTRIBUIÇÃO CE

5,65m / Cu ø22mm

legenda legenda

Tubagem à vista

Coluna de chegada ascendente

Válvula de corte

Fogão Caldeira mural

Caixa de Transição Coluna de partida ascendente Tubagem embebida

Electroválvula do Tipo NF (Normalmente Fechada)

Redutor ou Regulador de pressão com segurança incorporada Redutor ou Regulador de pressão sem segurança incorporada

CT CL Fg

Bomba de Calor BC

Caixa de Entrada CE

Tubagem enterrada

Caixa de Visita

Grelha de ventilação (Área Mínima=100 cm² ) Manga ou forra

M Caldeira de solo (P<70kW)

Esquentador Es GÁS

1,40m

5,65m / Cu ø22mm

0,60m

Gás

Vitor Hugo Santos Ferreira

aneves.engenharia@gmail.com Tel: 21 294 63 49

ESPECIALIDADE

PROJECTISTA LOCALIZAÇÃO

TAM. FOLHA:

CONTACTOS

Página:

Escala:

DESENHO Nº

ARQUIVO Nº 99-20 PEÇA DESENHADA

Rua Movimento das Forças Armadas, nº46 , 7490-022 brotas 7490-022 Brotas

EngEnharia

Praça João Jurado N.º4-Cave, 2825-133 Vila Nova de Caparica

1/100 2

PLANTA E ISOMETRIA 1

A4

(25)

DISTÂNCIA

A EMPRESA INSTALADORA DEVERÁ CONFIRMAR ESTAS MEDIDAS ANTES DO INÍCIO DA OBRA.

PORMENOR - CAIXA DE ENTRADA

220 G 4

H

Medidas de referência em milímetros

CONTADOR 162

P L

220

ENTRE EIXOS 110

P

H

em material incombustivel Porta com ventilação diferêncial 485 L

CAIXA CONTADOR 350 197 --

Nota:

Caixa de entrada, instalada na fachada do edifício, junto à entrada do mesmo, embebida na parede, com acesso pelo exterior, colocada a uma altura do solo de 0,60 m e com acessibilidade de Grau 1, deverá ser provida de porta com ventilação diferencial, e construída em material incombustível.

Legenda

1 - Acessório de transição Plástico/Metal 2 - Válvula de corte geral ( corte rápido) 3 - Acessório com toma de pressão, tipo "Petterson"

4 - Redutor ou Regulador de Pressão (100 mbar) 5 - Válvula de macho esférico

6 - Ligação à Terra 7 - Transição Metal/Plástico

r (min)> 600mm

Ligação à Terra

r = 30xØext do ramal

H

600 mm

TERRENO\SOLO

H = 600 mm

P

600mm>200mm

Material Inerte

600mm>200mm

Material Inerte

CE

1 2

4

7

Aparelho(s) Ramal de Entrada

L

H

6

5 5

3

fluxo de gás

≥500mm

≥100mm Ø ≥100mm Banda Avisadora Amarela de pré-aviso ("ATENÇÃO GÁS") Enchimento Compactado

Areia Doce

Conduta de Gás

Ø

≥300mm ≥100mm≥100mm

PORMENOR VALA TIPO

Notas:

Os furos dos tijolos devem ficar completamente obturados

As tubagens de gás embebidas não devem incorporar qualquer junta mecânica excepto se esta for indispensável, caso em que deve ficar contida numa caixa de visita e com acessibilidade de grau 3.

d ≤ d + 10 mm 5 cm

Manga de aço Matéria isolante e

impermeável

Banda de plástico ou equivalente

Espessura de recobrimento 20mm

placa ou fogão

mín. 0.40*

mín. 1.00 - máx. 1.40

0.10 0.10

Vávula de corte

PAVIMENTO

Ligação metálica

mín. 0.30

esquentador

TECTO

* ou intercalar um separador

fluxo de gás A ligar à conduta de evacuação geral (ver pormenor)

fluxo de gás tubagem (à gás ou à eletricidade)

PORMENORES DE CONSTRUÇÃO 2

ESPECIALIDADE

DESENHO Nº

PROCESSO Nº 99-20 PEÇA DESENHADA

EngEnharia

Praça João Jurado N.º4-Cave, 2825-133 Vila Nova de Caparica

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Gás

Vitor Hugo Santos Ferreira

aneves.engenharia@gmail.com Tel: 21 294 63 49

ESPECIALIDADE

PROJECTISTA LOCALIZAÇÃO

TAM. FOLHA:

CONTACTOS

Página:

Escala:

DESENHO Nº

ARQUIVO Nº 99-20 PEÇA DESENHADA

Rua Movimento das Forças Armadas, nº46 , 7490-022 brotas 7490-022 Brotas

EngEnharia

Praça João Jurado N.º4-Cave, 2825-133 Vila Nova de Caparica ÍNDICE DE LAYERS -

1/100 4

Layer Designação

Arq Arquitectura

LEGGÁS Legenda

Gás Rede de Tubagem em planta e isometria 1 Elementos em vista

2 Elementos em vista 3 Elementos em vista 4 Elementos em vista

VP VIEWPORTS

ÍNDICE DE LAYERS

A4

Referências

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