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A Energia Escura. Eduardo Cypriano. June 24, 2009

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(1)

Eduardo Cypriano

(2)

teoria do big-bang quente Geroge Gamow prevˆe que o Universo deveria estar permeado por uma radia¸c˜ao com o espectro de um corpo negro de temperatura ∼ 5 K

I Em 1965 Penzias e Wilson detectam uma radia¸c˜ao de fundo em 4080 MHz com uma temperatura equivalente de

3.5±1.0K, praticamente constante em todas as dire¸c˜oes

I Dicke et al. (1965) interpretam essa radia¸c˜ao de fundo como a radia¸c˜ao prevista por Gamow anos antes.

(3)

I 1990 - O sat´elite COBE (instrumento FIRAS) mede a temperatura da radia¸c˜ao c´osmica de fundo com precis˜ao sem precedentes: T = 2.725±0.002K (Mather et al. 1990)

(4)
(5)

I As anisotropias s˜ao medidas ap´os a subtra¸c˜ao do dipolo cinam´atico e contribui¸c˜oes de “frente” (predominantemente a Gal´axia)

(6)

naturalmente em forma de harmˆonicos esf´ericos: T (θ, φ) =X

lm

(7)

I A grande maioria das informa¸c˜oes cosmol´ogicas est˜ao contidas da fun¸c˜ao de temperatura de dois pontos. Isto ´e a varian¸ca como fun¸c˜ao da separa¸c˜ao: θ (para um dado Ylm, θ ∼ π/l ).

I Um c´eu estat´ısticamente isotr´opico implica que todos os autovalores m (para um dado l ) s˜ao equivalentes

I Supondo ainda que os al s˜ao gaussianos (valido para maioria

das teorias cosmol´ogicas) o espectro de potˆencia em l descreve totalmente as anisotropias

(8)

(2l + 1)Cl/(4π)

onde

Cl ≡< |alm|2>

I Para coberturas n˜ao completas do c´eu os modos de l

tornam-se dependentes entre si (correlacionados). Nesse caso ´

e mais conveniente usar a ”potˆencia de banda” l (l + 1)Cl/2π

I Mesmo em observa¸c˜oes de c´eu inteiro como o COBE a remo¸c˜ao da contribui¸c˜ao da Gal´axia implica num corte da

(9)

I Nos instantes iniciais do Universo a mat´eria se encontrava totalmente ionizada e em equil´ıbrio com os f´otons com os quais interagia atrav´es do espalhamento Thompson

I Em z ∼ 1100 ± 100 o Universo se resfria a ponto de que pr´otons e el´etrons se combinam (“recombina¸c˜ao”) formando ´

atomos de hidrogˆenio neutro: O Universo se torna transparente.

I A radia¸c˜ao c´osmica de fundo carrega a informa¸c˜ao da

condi¸c˜ao do Universo em zrec: anisotropias na distribui¸c˜ao de

(10)
(11)

I Efeito Sachs-Wolfe (1967): grandes escalas (θ >∼ 1◦ ou l <∼ 100)

I O tamanho do horizonte em zrec corresponde a θ ∼ 1◦.

Anisotropias em escalas maiores n˜ao evoluiram

significativamente e portanto refletem as “condi¸c˜oes iniciais”

I As anisotropias da RCF se originam devido a perturba¸c˜oes do potencial gravitacional na superf´ıcie de ´ultimo espalhamento:

I superdensidades causam redshift nos f´otons de modo que eles parecem mais frios conforme atravessam o potencial

δT /T = δΦ/c2 (Φ ´e o pot. grav. da estrutura em grande escala)

I essas causam dilata¸c˜ao do tempo na superf´ıcie de ´ultimo espalhamento de modo que parecemos observar um Universo mais jovem (portanto mais quente); δt/t = δΦ/c2, a ∝ t2/3 e T ∝ 1/a → δT /T = −(2/3)δΦ/c2(Prove isso)

I Resultado l´ıquido:

δT

T =

δΦ 3c2

(12)

Efeito Sachs-Wolfe

I Supondo que o espectro de perturba¸c˜oes de densidade ´e invariante por escala P(k) ∝ kn, onde n ∼ 1 (ver apostila “A distribui¸c˜ao de gal´axias”), ´e poss´ıvel demonstrar que:

I  ∆T T  SW ∝  θ(5−n)/2' θ2 (θ < 1) θ(1−n)/2' cte. (θ > 1◦) (Veja por exemplo em Padmanabhan Theorethical Astrophysics III cap. 6)

(13)

I Termo Doppler: escalas intermedi´arias (θ ∼ 1◦)

I Efeito Doppler no f´otons causados pelo espalhamento das part´ıculas do plasma em movimento

 ∆T T



Dopp

(14)

I Perturba¸c˜oes intr´ınsecas ou adiab´aticas: pequenas escalas (θ <∼ 1◦ ou l >∼ 100)

I Espera-se que os f´otons possuam algum flutua¸c˜ao de

temperatura intr´ınseca devido a condi¸c˜oes iniciais do Universo

I ρR ∝ T4 → (∆T /T ) = (1/4)(∆ρR/ρR) = (1/4)δR

I Em escalas inferiores ao horizonte em zrec o espalhamento

Thompson mant´em os f´otons e b´arions fortemente acoplados.

I Nessas condi¸c˜oes pode-se provar que: δR ≈ (4/3)δB

I Assim:  ∆T T  Intr ≈ 1 3δb

(15)

Perturba¸c˜oes intr´ınsecas

I Antes de zrec b´arions est˜ao fortemente acoplados com os

f´otons e n˜ao h´a crescimento de estruturas bariˆonicas

I O mesmo n˜ao ocorre com a mat´eria escura que ap´os zeq:

δDM ∝ a

I Como zrec: δDM = (arec/aeq)δB e (arec/aeq) ' 20ΩTh2

I Temos ent˜ao que  ∆T T  Intr ≈ 1 3δb(zrec) = 1 60ΩTh2 δDM(zrec)

I Como δDM(z = 0) ≥ 1, ent˜ao δDM(zrec) ≥ 10−3

I  ∆T T  Intr ' 1.6(ΩTh2)−1× 10−5

(16)

Perturba¸c˜oes intr´ınsecas I (∆T /T ) ∝ (δρ/ρ) I  ∆T T  Intr ∝ θ−2

Ver uma dedu¸c˜ao Padmanabhan Theorethical Astrophysics III cap. 6)

(17)

I O crescimento das estruturas de mat´eria escura induz oscila¸c˜oes no fluido de f´otons e b´arions

I A press˜ao dos f´otons provˆe a for¸ca restauradora e os b´arions

alguma in´ercia adicional.

I As pequenas perturba¸c˜oes evoluem linearmente e pode ser descrita com um oscilador harmˆonico cuja frequencia ´e determinada pela velocidade do som no fluido.

I Ap´os a recombinacao essas flutua¸c˜oes aparecem como flutua¸c˜oes de temperatura na RCF

(18)

I A escala f´ısica associada com os picos ´e o horizonte do som na superf´ıcie de ´ultimo espalhamento

I s = Z trec 0 cs(1 + z)dt = Z ∞ zrec csdz H(z)

I Depende da i ) ´epoca da recombina¸c˜ao, ii ) expans˜ao do Universo e iii ) da raz˜ao b´arion sobre f´oton

(cs = [3(1 + 3ρB/4ρR)]−1/2)

(19)

A posi¸c˜ao dos picos do espectro de potˆencia da RCF dependem basicamente da curvatura do Universo

(20)

I A posi¸c˜ao do primeiro pico ac´ustico prevista para l ∼ 200

I Experimentos de menor cobertura mas maior resolu¸c˜ao chegavam at´e ls maiores mas os dados n˜ao eram homogˆeneos

(21)

I 2001 - ´E lan¸cado o WMAP

Figure: o WMAP tem melhor resolu¸c˜ao que o COBE

(0.93◦versus7◦), 5 frequencias versus 3, 45 vezes mais sens´ıvel e ´

(22)
(23)

I Spergel et al. (2003) First-Year Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) Observations: Determination of Cosmological Parameters - O artigo mais citado do ADS (4994 cita¸c˜oes em 29/04/2009): O Universo ´e plano !

(24)

I O RCF n˜ao ´e particularmente sens´ıvel a energia escura mas ao impor v´ınculos mais fortes a outros parˆametros cosmol´ogicos

(25)

Hu & Dodelson, ARA&A, 2002, 40: Cosmic Microwave Background Anisotropies

(26)

I Idealiza¸c˜ao: O Universo pr´e-recombina¸c˜ao ´e um fluido perfeito de f´oton → Aplicam-se as equa¸c˜oes de continuidade e de Euler e n˜ao h´a efeitos da gravidade ou b´arions

I A discuss˜ao das oscila¸c˜oes ac´usticas se d´a exclusivamente no espa¸co de Fourier I Θ`=0,m=0(x) = Z d3k (2π)3e i k·xΘ(k) I ∆T T ≡ Θ

(27)

I

d Θ

d η ≡ ˙Θ = − 1 3kvγ

I Equa¸c˜ao de continuidade no espa¸co de Fourier onde,

I vγ ´e a velocidade do fluido de f´otons

I η ´e o tempo conforme ou horizonte com´ovel η ≡R dt/a(t), c = 1 (horizonte f´ısico = ηa(t))

(28)

I Equa¸c˜ao da continuidade no espa¸co de Fourier:

I

˙vγ = kΘ

I diferenciando a eq. de continuidade e inserindo a eq. de Euler tem-se: I ¨ Θ +1 3k 2Θ = 0

I Isso implica em que cs ≡p ˙p/ ˙ρ = 1/

3 ´e a velocidade do som nesse fluido (dinamicamente livre da b´arions)

(29)

I

¨

Θ + cs2k2Θ = 0

I O que essa equa¸c˜ao diz ´e que os gradientes de press˜ao agem como uma for¸ca restauradora a quaiquer perturba¸c˜oes iniciais que, ent˜ao oscilam com a velocidade do som.

I Fisicamente as oscila¸c˜oes de temperatura representam o aquecimento e o resfriamento de um fluido que ´e em compress˜ao e rarefa¸c˜ao por uma onda ac´ustica est´atica.

(30)

I Esse comportamento continua at´e a recombina¸c˜ao, onde a distribui¸c˜ao de temperatura ´e dada por

I

Θ(η∗) = Θ(0) cos(ks∗)

I onde s =R csd η ≈ η/

3 ´e o horizonte do som.

(31)

Hu & Dodelson, ARA&A, 2002, 40: Cosmic Microwave Background Anisotropies

(32)

I Idealiza¸c˜ao: O Universo pr´e-recombina¸c˜ao ´e um fluido perfeito de f´oton → Aplicam-se as equa¸c˜oes de continuidade e de Euler e n˜ao h´a efeitos da gravidade ou b´arions

I A discuss˜ao das oscila¸c˜oes ac´usticas se d´a exclusivamente no espa¸co de Fourier I Θ`=0,m=0(x) = Z d3k (2π)3e i k·xΘ(k) I ∆T T ≡ Θ

(33)

I

d Θ

d η ≡ ˙Θ = − 1 3kvγ

I Equa¸c˜ao de continuidade no espa¸co de Fourier onde,

I vγ ´e a velocidade do fluido de f´otons

I η ´e o tempo conforme ou horizonte com´ovel η ≡R dt/a(t), c = 1 (horizonte f´ısico = ηa(t))

(34)

I Equa¸c˜ao da Euler no espa¸co de Fourier:

I

˙vγ = kΘ

I diferenciando a eq. de continuidade e inserindo a eq. de Euler tem-se: I ¨ Θ +1 3k 2Θ = 0 I Equa¸c˜ao de um oscilador ! I cs ≡p ˙p/ ˙ρ = 1/ √

3 ´e a velocidade do som nesse fluido (dinamicamente livre da b´arions)

(35)

I

¨

Θ + cs2k2Θ = 0

I O que essa equa¸c˜ao diz ´e que os gradientes de press˜ao agem como uma for¸ca restauradora a quaiquer perturba¸c˜oes iniciais que, ent˜ao, oscilam com a velocidade do som.

I Fisicamente as oscila¸c˜oes de temperatura representam o aquecimento e o resfriamento de um fluido que ´e em compress˜ao e rarefa¸c˜ao por uma onda ac´ustica est´atica.

(36)

I Esse comportamento continua at´e a recombina¸c˜ao, onde a distribui¸c˜ao de temperatura ´e dada por:

Θ(η∗) = Θ(0) cos(ks∗)

I onde s =R csd η ≈ η/

3 ´e o horizonte do som (asteriscos denominam o momento da recombina¸c˜ao).

(37)

I Em escalas maiores que o horizonte do som (ks << 1) as perturba¸c˜oes ficam congeladas nos seus estados inicias.

I Para escalas menores os modos de Fourier v˜ao apresentar oscila¸c˜oes com picos correspondentes a: kn= nπ/s∗, onde n ´e

um n´umero inteiro.

I Qual seria ent˜ao a aparˆencia do espectro das inomogeneidades observado em z=0 ?

(38)

I De modo aproximado: θ ≈ λ/D, onde D(z) ´e a distˆancia com´ovel de diˆametro angular

I Num Universo plano: D∗ = η0− η∗ ≈ η0

I No espa¸co harmˆonico (l0s) isso implica numa s´erie coerente de picos localizados em:

`n≈ n`a, `a≡ πD∗/s∗

I No espa¸co f´ısico esses picos correspondem a s/s∗, s/2s∗,

(39)

I Conforme vimos anteriormente, como o tamanho do horizonte do som pode ser calculada a posi¸c˜ao observada dos picos ac´usticos imp˜oe restri¸c˜oes `a distˆacia de diˆametro e portanto `a curvatura do Universo.

(40)

I As observa¸c˜oes da posi¸c˜ao dos primeros picos ac´usticos de fato apontam para um Universo plano → Favorece a teoria da infla¸c˜ao

I Nesse cen´ario (e usando Relatividade Geral) tem-se que:

Θ = −δa a = − 2 3  1 +p ρ −1 δt t

I onde a ∝ t2/[3(1+p/ρ)] e δt/t = Ψ ´e uma flutua¸ao temporal

da m´etrica

I Em outros termos Ψ ≈ −Φ (flutua¸c˜oes do potencial gravitacional)

(41)

I Na era da infla¸c˜ao perturba¸c˜oes no campo escalar se tornam flutua¸c˜oes de temperatura via gravidade

I A for¸ca da gravidade tamb´em ira alterar o oscilador harmˆonico provendo uma for¸ca extra.

I A equa¸c˜ao de Euler ganha um termo devido ao gradiente do potencial kΨ - a oscila¸c˜ao se torna uma competi¸c˜ao entre gradiente de press˜ao kΘ e gradiente do potencial kΨ

I A eq. de continuidade tamb´em sofre alter¸c˜ao. A gravidade ´e essencialmente uma perturba¸c˜ao no fator de escala que gera uma varia¸c˜ao de temperatura: δΘ = −δΦ

(42)

I Com isso a equa¸c˜ao do oscilador se torna: ¨

Θ + cs2k2Θ = −k

2

3 Ψ − ¨Φ

I Na era da mat´eria tem-se ent˜ao:

[Θ + Ψ](η) = [Θ + Ψ](ηeq) cos(ks)

= 1

(43)

I Θ + Ψ pode ser visto como uma flutua¸c˜ao de temperatura efetiva

I e.g. ap´os a recombina¸c˜ao os f´otons precisam subir o po¸co de potencial e sofrem redshift gravitacional: ∆T /T = Ψ

I No regime de grandes escalas (k << 1) a eq. anterior torna-se [Θ + Ψ](η) = 13Ψ(ηeq)

I Isso recobra a express˜ao de Sachs-Wolfe onde regi˜oes mais densas produzem manchas mais frias na RCF.

(44)

I Desse modo, quando Ψ < 0, embora Θ possa ser positivo, a temperatura efetiva Θ + Ψ ´e negativa

I O plasma em po¸cos de potencial inicia-se rarefeito

I A medida que a gravidade comprime o plasma e a press˜ao resiste rarefa¸c˜ao torna-se compress˜ao e rarefa¸c˜ao novamente.

I O primeiro pico ac´ustico ´e o modo que est´a em compress˜ao durante a recombina¸c˜ao.

(45)

I Raz˜ao do momento f´oton-b´arion:

R = (pb+ ρb)/(pγ+ ργ) ≈ 30Ωbh2(z/103)−1

I Esse n´umero ´e do ordem da unidade na recombina¸c˜ao.

I Os efeitos do b´arions nas oscila¸c˜oes ser˜ao importantes no mesmo momento onde essas se congelar˜ao.

I Os b´arions provem in´ercia extra na equa¸c˜ao de Euler que os termos de press˜ao de gradiente de potencial tem que levar em conta.

(46)

I Multiplicando todos os termos, excepto o gradiente de press˜ao por (1+R) chega-se `a nova eq. do oscilador (Hu & Sugiyama 1995): cs2 d d η(c −2 s Θ) + c˙ s2k2Θ = − k2 3 Ψ − c 2 s d d η(c −2 s Φ) ,˙

I Onde a velocidade do som foi reduzida pelos b´arions para: cs = 1/p3(1 + R)

I No limite de R, Φ e Ψ constantes a solu¸c˜ao torna-se: [Θ + (1 + R)Ψ](η) = [Θ + (1 + R)Ψ](ηeq) cos(ks)

(47)

I Al´em de diminuir o horizonte do som, os b´arions aumentam a amplitude das oscila¸c˜oes e alteram o ponto de equi´ıbrio: Θ = −(1 + R)Ψ

I An´alogo a uma mola com um peso na ponta de massa m = 1 + R

I Quanto maior a massa mais a mola se esticar´a para baixo, aumentando as oscila¸c˜oes e alterando o ponto-zero.

I Isso causa uma quebra na simetria dos picos: apenas os picos de compress˜ao ser˜ao aumentados (1◦, 3◦, 5◦, ...)

I A gravidade excedente dos b´arions vai aumentar a compress˜ao nos po¸cos de potencial.

I Contrariamente o arraste do b´arions causa um diminui¸c˜ao das rarefa¸c˜oes.

(48)

I A radia¸c˜ao cria as oscila¸c˜oes harmˆonicas pelo decaimento dos potenciais gravitacionais (Hu & Sugiyama 1995)

I Quando o Universo torna-se dominado pela mat´eria esse proceso cessa pois os potenciais passam a ser dominados pelas pertuba¸c˜oes da mat´eria escura que n˜ao exerce press˜ao

I A amplitude dos picos portanto cresce com a raz˜ao radia¸c˜ao sobre mat´eria escura

(49)

I O fluido de f´otons-b´arions possui imperfei¸c˜oes: viscosidade e condu¸c˜ao de calor

I Essas imperfei¸c˜oes levam ao amortecimento das oscila¸c˜oes

I A eq. de continuidade n˜ao se altera pois os n´umeros de f´otons e b´arions, separadamente, se conservam

˙ Θ = −k

3vγ− ˙Φ , ˙δb= −kvb− 3 ˙Φ

I As eq. de Euler devem considerar os novos termos: ˙vγ = k(Θ + Ψ) − k 6πγ− ˙τ (vγ− vb) , ˙vb = − ˙a avb+ kΨ + ˙τ (vγ− vb)/R

(50)

I Para os b´arions:

I ˙a

avb: expans˜ao do Universo

I ˙τ (vγ− vb)/R: espalhamento Thompson, onde ˙τ ≡ neσTa (profndidade ´optica diferencial de Thompson))

I Para os f´otons:

I − ˙τ (vγ− vb)/R: compensa o termo da eq. dos b´arions. Ambos s˜ao respons´aveis pela condu¸c˜ao de calor. I πγ = 2(kvγ/ ˙τ )Av - Tens˜ao anisotr´opica e viscosidade.

I Pela eq. de cont. kvγ ≈ −3 ˙Θ.

I A viscosidade tem o efeito de um elemento amortecedor (o mesmo pode ser demonstrado para a condu¸c˜ao de calor).

(51)

I O oscilador considerando todos os termos se torna: cs2 d d η(c −2 s Θ) +˙ k2cs2 ˙τ [Av+ Ah] ˙Θ + c 2 sk 2Θ = k 2 3 Ψ − c 2 s d d η(c −2 s Φ)˙ I Av= 16/15 (Kaiser 1983) e Ah = R2/(1 + R) (coeficiente de condu¸c˜ao de calor)

I Assim, espera-se que as inomogeneidades sejam amortecidas por um fator exponencial e−k2η/ ˙τ

I A escala de amortecimento kd´e da ordem dep ˙τ/η e

corresponde `a m´edia geom´etrica do horizonte e do caminho livre m´edio

I O amortecimento pode ser visto como o random walk dos b´arions que tira f´otons de regi˜oes quentes para frias e vice-versa.

(52)
(53)

I Amortecimento: dependˆencia com parˆametros cosmol´ogicos

I A dependendˆencia principal ´e com o caminho livre m´edio: Um aumento na dens. de el´etrons causado por um aumento de Ωb

´

e parcialmente cancelado por um decr´escimo da fra¸c˜ao de ioniza¸c˜ao.

(54)

I A fenomenologia dos picos ac´usticos pode ser descrita por quatro observ´aveis

I horizonte do som: `a≡ πD∗/s∗

I horizonte na equiparti¸c˜ao: `eq≡ keqD∗

I escala de amortecimento: `d≡ kdD∗

I raz˜ao da densidade de momento b´arion-f´oton: R∗

I Enquanto `a determina o espa¸camento dos picos; `eq e `d

competem para determinar suas amplitudes.

I R∗ ajusta a in´ercia dos b´arions e com `eq fixa a modula¸c˜ao da

(55)

∆`a `a ≈ −0.24∆Ωmh 2 Ωmh2 + 0.07∆Ωbh 2 Ωbh2 − 0.17∆ΩΛ ΩΛ − 1.1∆Ωtot Ωtot , ∆`eq `eq ≈ 0.5∆Ωmh 2 Ωmh2 − 0.17∆ΩΛ ΩΛ − 1.1∆Ωtot Ωtot , ∆`d `d ≈ −0.21∆Ωmh 2 Ωmh2 + 0.20∆Ωbh 2 Ωbh2 − 0.17∆ΩΛ ΩΛ − 1.1∆Ωtot Ωtot ,

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