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VIVA O POVO BRASILEIRO: SOCIEDADE EGUNGUN

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VIVA O POVO BRASILEIRO: SOCIEDADE EGUNGUN

Rosângela Santos Silva (UEFS)1

O tráfico negreiro no Brasil perdurou do séc. XVI ao XIX envolvendo aproximadamente cinco milhões de africanos, trazidos na condição de escravos. 2Os negros vinham, sobretudo, de Angola, Moçambique e Guiné e desembarcavam nos portos de Rio de Janeiro, Recife, Salvador e São Luís. Transportados nos navios negreiros, em condições sub-humanas, mais de 40% deles morriam durante a travessia.

A escravidão foi sem dúvida um dos momentos mais tristes de nossa história, pois o escravo africano era considerado, por muitos, como simples mercadoria. Ao aportarem os navios, na Bahia, não traziam apenas negros em seus porões, mas também suas crenças, línguas, culinária, usos e costumes, literatura oral e mitológica, música, dança, tradições de origem africana e outras expressões religiosas minoritárias.

Na obra Viva o povo brasileiro, o itaparicano João Ubaldo introduz um referencial histórico da construção da identidade de um povo centrado em uma região e baseado nos ensinamentos do legado ancestral. Trata-se de uma comunidade cujo cotidiano é pautado em vivências que são resultados dos conhecimentos de transmissão através da oralidade.

Viva o povo brasileiro elege como forma privilegiada uma dominante étnica de

origem africana, e como afirma a escritora Rita Olivieri-Godet, o autor recria “manifestações próprias das sociedades primitivas e sem escrita: os mitos de origem, as genealogias, as práticas religiosas, os rituais de magia, as lendas, os saberes considerados como segredo” (GODET, 2008, p.50), um verdadeiro sistema cultural em que a religião é um dos elementos mais significativos na construção da descendência africana.

As sociedades africanas apresentavam padrões de comportamento e visões de mundo distintas dos europeus, o que propiciou um conceito antecipado por parte dos

1 Mestranda do Curso em Estudos Literários na Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS – BA Pesquisadora no Grupo de Estudos Literários Contemporâneos – GELC e no Grupo João Ubaldo Ribeiro da Baía de Todos os Santos e de todos os Lugares – IFBA.

2 Dossier Mestiçagem Linguística e Cultural: “Pai Contra Mãe” de Machado de Assis: Um Grito contra a escravatura, p. 33. Rita Ciotta Neves, Professora da Universidade Lusófona.

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2 colonizadores de uma sociedade não civilizada e sem História. Apesar das agruras e dos obstáculos enfrentados, os africanos encontraram meios para se organizar e manifestar sua cultura, religiosidade e importância da oralidade mostrando que “preservar não é somente trazer viva a memória de quem somos, mas dotarmo-nos das condições a que temos direito e sem as quais feneceremos” (RIBEIRO, 2009, p. 142).

Em nossa sociedade, cada vez mais diversificada, torna-se indispensável garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais, variadas e dinâmicas. A visibilidade da diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se oferecem a todos, ou seja, uma das fontes de desenvolvimento não somente em termos de crescimento econômico, mas também como meio de acesso a uma experiência intelectual, afetiva, moral e espiritual satisfatória.

Os direitos culturais são parte integrante dos direitos humanos, que são universais, indissociáveis e interdependentes. A Constituição Federal assegura não somente o direito à vida, à igualdade, à dignidade, à segurança, à honra, à educação, à moradia e à saúde para todos os brasileiros; assegura também o direito ao pleno exercício dos direitos culturais. Por sua vez, o § 1º do art. 215 consagra o princípio da diversidade cultural, ao estabelecer que o Estado tem a obrigação constitucional de proteger as manifestações culturais populares, indígenas e afro-brasileiras, bem como de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional (art. 215, § 2º)3 .

As religiões de matriz africana, hoje consagradas religiões afro – brasileiras provém de grupos marginalizados, minorias que sofreram para manterem suas práticas devocionais. Os rituais transladados para o Brasil remontam fragmentos da África com seus instrumentos, dança, canto, linguagem entre outros elementos que, aos poucos, deram origem a esse grupo chamado filhos de santo (adeptos dos terreiros de candomblé).

A vida religiosa desse grupo se expressa através de manifestações consideradas sagradas e fazem parte de um sistema cultural preservado. Assim a memória religiosa africana só se manteve viva à custa da transmissão oral e da resistência dos negros que foram escravizados. Os mitos e ritos africanos resistem desde a entrada dolorosa dos negros no Brasil e conforme afirma Barreto, “os

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Candomblés baianos são um relicário do culto aos òrìsàs, alguns deles até já esquecidos na África”. (BARRETO, 2009, p. 61).

Em Viva o povo brasileiro, João Ubaldo explicita a importância da literatura oral para sobrevivência e manutenção de um grupo alicerçado nos relatos de memória. Na narrativa, inúmeros episódios se destacam por se reportarem ao passado no qual está registrada as tradições do grupo.

A tradição da oralidade é fonte primordial do conhecimento das religiões afro-brasileiras, e certifica a sagrada relação mestre-discípulo, que caracteriza o caminho da Iniciação nos terreiros. “Os conhecimentos são transmitidos como sagrada relíquia, geração a geração, pelas palavras, pelo exemplo, e pelos mais velhos que são os guardiões do saber” (BARRETO, 2009, p.44).

As religiões de matriz africana sustentadas por manutenção de práticas, rituais e crenças preservam a memória cultural como herança preciosa transmitida a seus descendentes. A personagem Dadinha, de Viva o povo brasileiro, representa a sabedoria popular na narrativa e se apresenta como testemunha da história de seu povo. Quando todos “compreenderam então, que Dadinha ia mesmo morrer se ajeitaram para aprender tudo o que pudesse e não envergonhá-la na hora da despedida” (...) (RIBEIRO, 2009, p.82).

No que concerne à oralidade é importante ressaltar que o ato de contar histórias sempre foi considerado atividade de grande importância na maioria das civilizações africanas. Saberes, doutrina, genealogia, conteúdos organizados pelos mais velhos e direcionados aos mais jovens como conhecimento produzido e transmitido a ser perpetuado ao longo das gerações.

No livro intitulado Memória e Sociedade, Ecléa Bosi considera que “a lembrança é a sobrevivência do passado”. O passado conservando-se no espírito de cada ser humano aflora à consciência na forma de imagem-lembrança (BOSI, 1987, p.15). Na visão do palestino Edward Said “a invocação do passado constitui uma das estratégias mais comuns nas interpretações do presente” (SAID, 2011, p.34). Marilena Chauí reforça em Convite à Filosofia que “a memória é uma atualização do presente ou a presentificação do passado e é também registro do presente para que permaneça como lembrança” (CHAUI, 2003, p.140). E ainda em Perfeitas Memórias Adeítalo Pinho diz que “Nada pode causar maior consternação pessoal e pública do que um

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4 indivíduo sem memória, o contrário, nada pode ser mais comemorado do que outro com grande capacidade de lembrar”. (PINHO, 2011, p.19).

A respeito das citações acima, entendemos que a sobrevivência do passado está vinculada a grande capacidade de lembrar o que foi retido pela memória. A memória é importante na formação da identidade, portanto um indivíduo sem memória é um indivíduo sem identidade. Nesse sentido Célia Toledo Lucena explica que “a arte de lembrar é um ato de recuperação do “eu” e a história de vida é uma interpretação atual da vivência do passado” (LUCENA, 1999, p. 79).

A tradição da oralidade difunde as vozes dos ancestrais e procuram manter a lei de um grupo. Essa arte de contar histórias ainda é muito presente nas tribos indígenas e inúmeros grupos que durante milênios a utilizaram como única forma de memorizar fatos e mitos diversos. No Candomblé, por exemplo, conserva-se em muitos terreiros essa prática (...) “’a divindade se apossa do crente, nos cultos negros, servindo-se dele como instrumento para a comunicação com os mortais”. (CARNEIRO, 1986, p. 25)

Assim, a oralidade tornou-se um valor cultural com poder de revelar as vozes dos antepassados. Os negros 4iorubanos trouxeram para o Brasil o culto ritualístico chamado egúngún e como tradição religiosa adoram seus ancestrais considerando que a morte não é o ponto final da vida. Na Bahia essa tradição se perpetua principalmente por meio dos terreiros de candomblé.

Nas religiões de matriz africana, o culto ancestral egúngún, está diretamente ligado à sociedade do mundo do além, voltado à comunidade de seres humanos já falecidos. São exemplos de antepassados que deram origem as famílias africanas:

Babá Olukotum, Babá Agboulá, Babá Bakabaká, Baba Alapalá, Babá Omorotodô, e Babá Ajimudá. Assim, na ancestralidade a morte não representa simplesmente o fim

da vida humana, mas que a vida terrestre se prolonga em direção à vida além-túmulo. Nas sociedades egúngúns os mortos surgem de percepção visível, peculiaridade dos espíritos do sexo masculino, privilégio negado as mulheres, bem como participação direta ao culto. A tradição está vinculada ao tempo, a memória, e embora decorra do passado, é um ato do presente, pois sua preservação e continuidade se dão pelos rituais.

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O ritual para invocação de egún inicia-se sempre com saudação a Exu e depois aos demais orixás. Tal saudação é denominada Xirê que na visão da escritora Yeda Pessoa de Castro “corresponde a uma ordem de procedências na qual são cantados os cânticos em louvor as divindades afro - brasileiras, que se inicia por Exu e termina com Oxalá” (CASTRO, 2005, p. 353). Os cânticos são acompanhados com uma linguagem sacerdotal de frases simples e repetitivas acrescidos de gestos corporais específicos a cada divindade.

Os cânticos agem como condutores entre o mundo concreto e o espiritual sintonizado ao som de instrumentos invocatórios tais como agogô e atabaques: Rum, Rum - pi e Lé. Assim os atabaques e cânticos constituem elementos dotados de força sobrenatural que conduzem ao transe. E na visão de Roger Bastide,

Os três tambores do candomblé o são: o rum, que é o maior; o rum pi, de tamanho médio, e o Lé, que é o menor. Não são tambores comuns ou, como se diz ali, tambores “pagãos”; foram batizados na presença de padrinho e de madrinha, foram aspergidos de água benta trazida da igreja, receberam um nome, e o círio aceso diante deles consumiu-se até o fim. (BASTIDE, 2001, pg. 34 – 35).

Em relação ao processo de invocação das divindades no Xirê, observa-se que ao toque desses instrumentos sacralizados as entidades descem de forma ordenada. Essa percepção se dá de forma visível, pois a cada divindade invocada muda-se a performance corporal. Algumas entidades se apresentam bem violentas e os adeptos reproduzem uma dança como se estivessem imitando um guerreiro, outras imitando caçador, procurando folhas, remando nos mares.

O transe (momento de possessão) em muitos casos é interpretado de forma errônea e preconceituosa. Sobre isso Reginaldo Prandi, uma das maiores autoridades no estudo das religiões afro, explica a raiz histórica dos preconceitos contra o candomblé. 5Por ser uma religião (...) de culto aos espíritos e em alguns casos de sacrifício animal, tem se associado a estereótipos como de “magia negra”.

Esse tipo de preconceito foi se alargando na sociedade brasileira com tamanha intensidade que a presença da polícia era constante nos terreiros, obrigando-os a serem fechados por suas práticas denominadas “fetichistas”.6A polícia baiana realizou

5 RBSE- Revista Brasileira de Sociologia da Emoção 9 (27):dez 2010. 6 Ver reportagem no jornal A Tarde, Bahia 21 de junho de 1943 – pg. 25.

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6 (1940) uma diligência contra o candomblé dos egúns em Amoreira (Itaparica) prendendo um casal de velhinhos que o dirigia, Eduardo Daniel de Paula (Alibá) já com 96 anos, surdo e reumático, e Margarida da Conceição. Entre o material então apreendido contavam-se objetos que “datam de muito antes da libertação dos escravos, tendo vindo talvez da África”.

O terreiro de candomblé é um dos elementos principais de uma religião marcada por um complexo de performances que desenham a história das entidades. A dinâmica desenvolvida nesse espaço transforma-o em cenário sagrado, em que se celebra a vida e as divindades tem oportunidade de contar suas estórias através da dança e dos gestos.

Nesse sentido, o romance de João Ubaldo, busca reviver os aspectos mais diversos do imaginário popular. A religiosidade abordada na obra está centrada nas crenças dos negros a exemplo de determinada “alminha” que está presente em todo tempo ficcional ora encarnada, ora em condição espiritual. Segundo texto “as almas são como certas partículas de matéria (...) que têm cor, sabor e preferências, mas não têm corpo nem carga”. (RIBEIRO, 2009, p. 19), necessitando assim de um corpo que lhe abrigue.

As cerimônias na capoeira do Tuntum, local de libertação para os negros, são apresentadas não como algo referente ao folclore afro-brasileiro, mas como manifestações de religiosidade descrevendo-se detalhadamente tudo que é realizado nesse local onde os negros, apesar de proibidos executavam suas práticas formadoras de grupos solidários.

A capoeira é descrita como espaço arredondado, ou seja, em forma de círculo, fechado e de difícil acesso. Nesse espaço sagrado tudo se transforma e os negros por alguns instantes deixam a condição de escravos e passam à condição de “senhores”, senhores de um saber peculiar que foge ao conhecimento dos colonizadores. Esse ritual é narrado por duas vezes no romance. O primeiro episódio refere-se a 14 de junho de 1827 após a festa de devoção da baronesa, os negros disfarçadamente se reúnem no terreiro e se tornam praticamente irreconhecíveis,

(...) não eram os mesmos, esses negros antes foliando no terreiro da capela e agora espalhados em pequenos grupos aqui e ali na capoeira. Eram mandingueiros, isso sim, feiticeiros da noite, gente mandraca que só ela, gente versada nas coisas da pedra cristalina,

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do poder das almas e das divindades trazidas da África (...). (RIBEIRO, 2009, p. 173).

Assim, nesse espaço encantador tudo se faz em torno do toque dos atabaques, da dança, e da música, transmitindo a força vital que é o axé. Os instrumentos tem grande importância no culto, pois na medida em que provocam musicalidade, convidam as entidades a terra. Nessa perspectiva, podemos inferir que a função primordial da música é fazer os ancestrais se apresentarem a seus descendentes.

Portanto, considerada uma das mais importantes obras da literatura brasileira,

Viva o povo brasileiro descreve traços marcantes do processo de formação das

religiões afro, destacando a manutenção das práticas pela resistência dos negros escravizados que souberam com mestria reinventar a África em terras brasileiras.

Logo, as religiões afro-brasileiras são responsáveis pela preservação, reelaboração e reinterpretação da tradição africana no Brasil, pois se apresentam com papel fundamental na afirmação e (re) afirmação das identidades do afro- descendentes preservando um verdadeiro patrimônio imaterial através da oralidade e dos ritos, mantendo assim vivas as raízes que lhes deram origem.

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REFERÊNCIAS

BARRETO, José de Jesus. Candomblé da Bahia, resistência e identidade de um povo de fé. Editora Solisluna, Salvador – 2009.

BASTIDE, Roger. O Candomblé da Bahia: rito nagô/Bastide; tradução de Maria Isaura Pereira de Queiroz; revisão técnica de Reginaldo Prandi. São Paulo; Companhia das Letras, 2001.

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: Lembranças de velho. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo. 1987.

CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro. Editora Civilização brasileira, 1986.

CASTRO, Yêda Pessoa de. Falares Africanos na Bahia: Um vocabulário afro-brasileiro. Editora Topbooks, Rio de Janeiro – 2005.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. Editora Ática, São Paulo – 2003.

LUCENA, Célia Toledo. Artes de lembrar e de inventar (re) lembranças de migrantes. São Paulo, Arte e ciência, 1999.

OLIVIERI, Rita Godet. Construções Identitárias na Obra de João Ubaldo Ribeiro. UEFS, Hucitec, ABL. 2009.

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8 PINHO, Adeítalo Manoel. Perfeitas Memórias: literatura, experiência e invenção. Rio de Janeiro - 7 letras, 2011.

RIBEIRO, João Ubaldo. Viva o povo brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 5a edição, 2008.

SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das letras, 2011.

Notas:

1 Mestranda do Curso em Estudos Literários na Universidade Estadual de Feira de Santana –

UEFS – BA Pesquisadora no Grupo de Estudos Literários Contemporâneos – GELC e no Grupo João Ubaldo Ribeiro da Baía de Todos os Santos e de todos os Lugares – IFBA.

2 Dossier Mestiçagem Linguística e Cultural: “Pai Contra Mãe” de Machado de Assis: Um Grito

contra a escravatura, p. 33. Rita Ciotta Neves, Professora da Universidade Lusófona.

3 Legislação sobre Patrimônio Cultural, centro de Documentação e Informação: edições

Câmera, Brasília, 2010.

4Grupo étnico-linguístico vindo da África Ocidental.

5 RBSE- Revista Brasileira de Sociologia da Emoção 9 (27):dez 2010.

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