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Potencialidades do turismo histórico-cultural para ampliação da

atratividade em Socorro, SP

Potential of the historical and cultural tourism to increase the attractiveness of Socorro, SP

Samira Veleiz Antunes samira@email.com.br Orientador: Brenno Vitorino Costa

RESUMO: O presente artigo apresenta a possibilidade da inserção do turismo

histórico-cultural na atividade turística existente na Estância Hidromineral de Socorro, um destino conhecido como referência no segmento de aventura. A cidade teve como cenário de sua história o período do café e apresenta, como atrativo cultural, construções do fim do século XIX e início do século XX ainda conservadas. A respeito dos atrativos, foi realizada a análise do patrimônio edificado no centro do município onde foram apresentados um breve resumo e situação em que se encontram. Por fim, através de entrevistas informais, foram expostas as opiniões de representantes do poder público municipal e sugeriram-se então algumas propostas com o objetivo de aumentar o aproveitamento do patrimônio.

Palavras-chave: Socorro; turismo cultural; patrimônio histórico; arquitetura.

ABSTRACT: This article presents the possibility of inserting the historical-cultural

tourism in the touristic activities existing in Estância Hidromineral de Socorro, a destination known as a reference in the adventure segment. The city had as backdrop of its history the period of the coffee and presents as a cultural attraction, constructions of the start of the nineteenth and end of the twentieth century still preserved. Regarding the attractions, an analysis of the heritage, built in the center of the town was carried out, in which were presented a brief summary and the situation they are. At last, through informal interviews were exposed the views of representatives of the municipal government and then some proposals with the purpose of increasing the utilization of the heritage were made.

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Introdução

A Organização Mundial de Turismo (OMT), agência especializada das Nações Unidas e a principal organização internacional no campo do turismo, aponta que “o turismo é uma atividade fundamental em muitos países e muitas vezes é a principal fonte de divisas”1

(tradução do autor).

Barretto (1997, p. 21) descreve: “[...] turismo cultural seria aquele que tem como objetivo conhecer os bens materiais e imateriais produzidos pelo homem.”. Efetivamente, o patrimônio cultural se constitui como um grande atrativo turístico em muitas localidades ao redor do mundo.

Nesse sentido, o Ministério do Turismo (BRASIL, 2008, p. 15) entende que “desses primórdios tempos até a atualidade, a cultura continuou a ser uma das principais razões para a viagem”.

O presente artigo tem como objetivo verificar a importância do patrimônio histórico material da Estância Hidromineral de Socorro e discutir como este pode ser inserido na atividade turística da cidade.

Estudou-se o patrimônio histórico-cultural, o aproveitamento dos atrativos e a conservação do patrimônio. No caso de Socorro, patrimônio este composto por construções do final do século XIX e início do século XX.

Socorro é um dos municípios integrantes do Circuito das Águas Paulista; se destaca pela produção de malhas e seu relevo e potencial hidrográfico são atrativos para o turismo de aventura, o segmento mais consolidado no município, onde inclusive a cidade conseguiu a certificação Aventura Segura.

A cidade adota a segmentação como estratégia: procurou-se organizar os segmentos para direcionar melhor a oferta turística. São eles, por ordem de relevância: turismo de aventura, turismo de compras, turismo rural e turismo cultural.

Com o “Projeto Socorro Acessível”, iniciado em 2007, a cidade ganhou um novo segmento, o turismo acessível, onde foram feitas diversas adaptações para tornar o destino turisticamente acessível por pessoas com deficiência ou mobilidade. Considerando o patrimônio cultural edificado existente na cidade, serão apresentadas possíveis ações que possam otimizar sua utilização como complemento da atividade turística local.

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2 Os procedimentos aplicados foram: uma pesquisa exploratória a fim de identificar os casarões, sua arquitetura, história e contribuição para a comunidade local; e situação em que se encontram; foram ainda realizadas entrevistas com representantes do poder público municipal para verificar a existência de projetos envolvendo a atividade histórico-cultural e o interesse por parte do município neste segmento turístico.

1. Patrimônio, cultura e turismo

1.1. Utilização de patrimônios culturais

Partindo do princípio que o patrimônio é o principal atrativo do turismo histórico-cultural, é de extrema importância que os bens considerados patrimônios tenham um reconhecimento oficial e sejam protegidos por medidas legais a fim de garantir a preservação de suas características originais.

Segundo o Ministério do Turismo (BRASIL, 2008, p.26):

A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 216, estabelece que o patrimônio cultural brasileiro é composto por bens de natureza material e imaterial e dispõe sobre sua proteção e promoção, e respectivos instrumentos, tais como inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, remetendo à lei definir a punição por danos e ameaças a sua integridade.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é o órgão federal, vinculado ao Ministério da Cultura, responsável pela proteção do acervo patrimonial material e imaterial do país. No Estado de São Paulo, o órgão é o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) e no caso do município de Socorro o órgão é o Conselho de Defesa do Patrimônio Arquitetônico, Cultural e Natural de Socorro (CONDEPACNAS).

Conforme conceituado pelo IPHAN, o patrimônio material é protegido por instrumento legal chamado tombamento, e o imaterial por registro.

O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. (IPHAN, 2010)

De acordo com o IPHAN, o tombamento pode ser feito por órgão federal, estadual ou municipal, utilizando leis específicas ou a legislação federal.

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1.2. Turismo cultural

Segundo o Ministério do Turismo (BRASIL, 2008):

consideram-se patrimônio histórico e cultural os bens de natureza material e imaterial que expressam ou revelam a memória e a identidade das populações e comunidades. São bens culturais de valor histórico, artístico, científico, simbólico, passíveis de tornarem-se atrações turísticas: arquivos, edificações, conjuntos urbanísticos, sítios arqueológicos, ruínas; museus e outros espaços destinados à apresentação ou contemplação de bens materiais e imateriais; manifestações como música, gastronomia, artes visuais e cênicas, festas e celebrações.

Para Tomazzoni (2008, p.3), “a cultura é uma das razões predominantes da existência do turismo”.

Pode-se situar o início da relação viagens e cultura já no Grand Tour quando, em meados do século XVI, jovens filhos de burgueses e comerciantes ingleses com o propósito de viagem de estudos, deveriam completar seus conhecimentos culturais percorrendo diversos países, principalmente para contemplar monumentos, ruínas e obras de arte dos antigos gregos e romanos. No século XVIII o Grand Tour atingiu seu auge e tornou-se um fenômeno típico da cultura européia, comum entre as elites britânicas. (SALGUEIRO, 2002, p. 290-291)

Para Goulart e Santos (1998, p.23):

“o turismo cultural tem suas origens [...] a partir do desenvolvimento dos meios de transporte, propiciados pela revolução industrial. O surgimento de uma classe burguesa é outro fator determinante desta modalidade turística.” Turismo histórico-cultural é aquele segmento da atividade turística que se realiza em zonas cujo principal atrativo é seu valor histórico. Constituem a oferta cultural os conhecimentos históricos e tradições de determinada cultura/comunidade.

Segundo Moletta (1998, p. 9-10 apud MAGALHÃES, 2005, p. 30)

Turismo cultural é o acesso a esse patrimônio cultural, ou seja, à história, à cultura e ao modo de viver de uma comunidade. Sendo assim, o turismo cultural não busca somente lazer, repouso e boa vida. Caracteriza-se, também, pela motivação do turista em conhecer regiões onde o seu alicerce está baseado na história de um determinado povo, nas suas tradições e nas suas manifestações culturais, históricas e religiosas.

1.3. Aspectos da arquitetura no período do café no Brasil

O início da produção do café no Brasil foi favorecido por uma série de fatores na época da Independência, como a crise das culturas do açúcar e do algodão e a decadência da mineração a partir da segunda metade do século XVIII. O cultivo do café chegou por volta de 1790 no Vale do Paraíba (Rio de Janeiro e São Paulo),

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4 depois Sul de Minas e Espírito Santo. A exportação do café começou a crescer a partir de 1816 e, em 1840, o Brasil era o maior produtor mundial de café. Na década de 1870 as plantações percorreram quase todo o território paulista e houve a necessidade de mão-de-obra imigrante após a abolição dos escravos. Muitos destes que vieram para suprir a escassez de mão-de-obra eram trabalhadores de construção civil. (SOCORRO..., 2010)

Com a vinda de imigrantes europeus no século XIX, principalmente italianos e portugueses, a arquitetura da época do café foi influenciada por correntes arquitetônicas ocorridas na Europa. As edificações do período do café foram inspiradas nos padrões de arquiteturas neoclássicas e ecléticas.

O objeto de estudo deste trabalho, a cidade de Socorro, conserva muitas de suas construções do fim do século XIX e início do século XX, erguidos na época do auge do período do café. (ESTÂNCIA..., 2010)

2. A Estância Hidromineral de Socorro

2.1. Histórico

Conforme a Prefeitura Municipal da Estância de Socorro, a origem da cidade remonta ao início do século XVIII. Socorro foi construída às margens do Rio do Peixe, que era uma das paradas nos caminhos dos bandeirantes. Contudo, pelo que se consta, em meados do século XVI a Bacia do Rio do Peixe era habitada pelos índios Carajás, até que em 1738 foram expulsos pelos bandeirantes. Naquela época sua denominação era Bairro do Rio do Peixe e pertencia ao chamado sertão de Bragança. Em 1829, foi erguida uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, atualmente onde se encontra a Igreja Matriz e em 09 de agosto do mesmo ano foi rezada a primeira missa. Nesta data comemora-se também a fundação da cidade. Em 1838 tornou-se freguesia e em 17 de março de 1883 foi elevada a categoria de cidade. (PREFEITURA..., 2010)

As construções históricas são de estilo Colonial e em sua maioria Neoclássico e Eclético, sendo o prédio mais antigo de 1839.

Segundo Benincasa (2007, p. 273)

A Mojiana, a terceira ferrovia paulista, foi formada em 1872 [...] quase ao mesmo tempo em que avançavam os trilhos da Mojiana, iam sendo criadas várias pequenas companhias que se conectavam à sua linha-tronco [...]

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5 outros vários ramais, os chamados trechos “cata-café”, vão ser instalados entre a linha-tronco da Mojiana e importantes regiões produtoras. Assim, nessa época são interligadas por essa ferrovia muitas cidades, entre elas Amparo, Socorro, Serra Negra, Itapira.

A construção da estação de trem trouxe o desenvolvimento da cidade. Foi construída em 1910, sobre o Ribeirão dos Machados uma ponte para interligar o acesso da estação ao centro, esta foi a primeira ponte em concreto armado do Estado de São Paulo. (ESTÂNCIA..., 2010)

Com a crise de 1929 da quebra da Bolsa de Nova Iorque e a com queda nas exportações de café, muitos italianos que trabalhavam nas lavouras puderam adquirir várias propriedades rurais. (PORTAL..., 2010)

A população é de predominância católica, sendo que a maioria descende de imigrantes italianos. Segundo o IBGE (2009), a estimativa da população em 2009 é de 34.447 habitantes.

A cidade é considerada Estância Hidromineral2 desde 1945, faz parte do

Circuito das Águas Paulistas junto com mais sete municípios e, apesar de ser tradicionalmente conhecida pelo termalismo, é também um município repleto de fazendas, hotéis fazenda e empreendimentos de aventura. Mas a qualidade da água das fontes minerais foi o principal propulsor do turismo na cidade. Há um grande número de fontes de águas minerais espalhadas pela cidade. (CIRCUITO..., 2010)

Segundo o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) a Estância de Socorro destaca-se por oferecer seis opções turísticas aos seus visitantes, entre elas o Turismo Histórico, Turismo de Compras, Turismo de Águas Minerais, Turismo Ecológico, Turismo Rural e Turismo de Aventura. (ESTÂNCIA..., 2010)

2.2. O turismo em Socorro

A Estância Hidromineral de Socorro é hoje uma das principais cidades integrantes do Circuito Turístico das Águas Paulista e Circuito das Malhas. O clima de montanha com temperatura média de 20° a 25°C e o relevo acidentado são favoráveis ao cultivo de café que, durante muitas décadas, foi a principal atividade da região. (CIRCUITO..., 2010)

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De acordo com a definição oficial do D.A.D.E., Estâncias são municípios que, por suas condições de lazer, recreação e recursos naturais e culturais específicos, devem dispor de infra-estrutura e serviços dimensionados à atividade turística, seguindo legislação específica e pré-requisitos para classificação.

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6 A cidade foi disputada por Amparo e Bragança Paulista durante muitos anos e somente em 1883 atingiu a categoria de município. Hoje, Socorro é conhecida como a Capital Paulista das Malhas e movimenta em torno de 400 empresas e 45% de suas atividades econômicas estão voltadas para o setor de serviços, onde se enquadram o turismo e o comércio. (ESTÂNCIA..., 2010)

A tradição das malharias surgiu com as famílias de imigrantes italianos no final do século XIX, mas o destaque de Socorro fica por conta do turismo de aventura, estruturado com diversos parques, operadoras e agências receptivas.

O município oferece a prática de 24 diferentes atividades de aventura, sendo 15 delas adaptadas a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Com isso, Socorro vem sendo considerada um dos principais pólos de turismo de aventura do país. Os empreendimentos e as operadoras de aventura seguem as normas de segurança estabelecidas pelo Ministério do Turismo e vem implantando a certificação Aventura Segura.

Aventura Segura é o Programa de Qualificação e Certificação em Turismo de Aventura, executado pela ABETA (Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), em parceria com o Ministério do Turismo e SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que visa à qualificação e estruturação do Ecoturismo e Turismo de Aventura em 16 destinos do Brasil, incluindo a cidade de Socorro. (ABETA, 2005)

Em parceria da Prefeitura com o Ministério do Turismo, a cidade recebeu de 2006 a 2008 investimentos de R$ 1,73 milhão em para realizar obras de infra-estrutura turística, cursos de qualificação profissional para o atendimento a turistas portadores de deficiências físicas e/ou motoras, adaptações em passeios, equipamentos e edificações públicas, de acordo com a norma brasileira nº 9050/2004 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Foi lançado então o “Projeto Socorro Acessível” iniciado em julho de 2007, onde o objetivo é tornar o destino turisticamente acessível por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em diversos segmentos como cultural, ecoturismo e aventura. Socorro tornou-se a primeira cidade do Brasil adaptada no turismo de aventura para receber pessoas com deficiência.

Em 2009, foi criado o “Manual Básico de Acessibilidade”, baseado também na norma da ABNT 9050/04 para orientar a população socorrense sobre o assunto.

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7 Esta norma visa proporcionar acessibilidade à maior quantidade de pessoas possíveis às edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Alguns locais como o centro histórico e comercial, Mirante do Cristo, Centro de Eventos e Horto Municipal já receberam algum tipo de adaptação.

Com os projetos realizados em parceria com o Ministério do Turismo, ABETA, AVAPE e FGV, o município tornou-se um dos 10 “Destinos Referência” em Acessibilidade no Turismo, sendo assim, um dos principais destinos capacitados e estruturados para atender com qualidade e segurança a todos os turistas.

3. O patrimônio cultural de Socorro e sua situação atual

Segundo o site Estância de Socorro (2010), a cidade conta com oito prédios tombados.

A aventura pode começar ainda na região central visitando os oito casarões históricos, construídos entre o final do século XIX e início do século XX, e o Museu Municipal Doutor João Batista Gomes Ferraz (patrono da cidade), que expõe relíquias da Revolução de 1932 (NO OUTONO…, 2009, p.15) Conforme registros de decretos municipais3 encontrados, a Prefeitura da Estância Hidromineral de Socorro e o CONDEPACNAS efetuaram o tombamento de três imóveis situados na zona histórica Central de Socorro, assim chamada a região central, como bem cultural de interesse histórico-arquitetônico. São eles: O Museu Municipal Dr. João Baptista Gomes Ferraz, o Palacete Calafiori e o antigo Paço Municipal, hoje denominado “Palácio das Águias”. Os estilos arquitetônicos destas construções são respectivamente colonial, neoclássica e eclética.

Figura 1: Museu Municipal Dr. João Baptista Gomes Ferraz

Fonte: Itamar Mariano

Figura 2: Palacete Calafiori

Fonte: Itamar Mariano

Figura 3: Palácio das Águias

Fonte: Itamar Mariano

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8 O Museu Municipal Dr. João Baptista Gomes Ferraz, situado à Rua XV de Novembro, é o primeiro sobrado de Socorro, construído em 1881 em estilo colonial com taipa de pilão no andar térreo e pau-a-pique no andar superior. Abrigou a Prefeitura, Delegacia, Fórum e Câmara de Vereadores. (SOCORRO..., 2010)

O Museu mantém um acervo com cerca de 900 peças, entre fotos e artefatos sobre a Revolução de 32, fotos e objetos que registram a fundação da cidade, desde a época da escravidão, fotos de personalidades e famílias tradicionais, moedas e artigos da antiga igreja matriz. Em 2010 seu acervo foi transferido para o Palácio das Águias, pois atualmente o imóvel encontra-se fechado para reformas.

O Palacete Calafiori foi construído em 1914 em estilo neoclássico com paredes de barrote (tábuas e barro) e seus desenhos originais foram feitos a tinta e leite (paisagens e geométricos) e posteriormente pintados a cal. A parte superior foi moradia da família do fazendeiro italiano José Ângelo Calafiori e a parte inferior serviu às instalações dos cines Bijou e Odeon. Foi a primeira residência de Socorro projetada com banheiro interno. O prédio foi restaurado em 1994 e teve suas pinturas internas conservadas. Situa-se na Rua Dr. Campos Salles. (SOCORRO..., 2010)

O antigo Paço Municipal, conhecido como “Palácio das Águias” que recebe este nome por conter 16 águias em posição de alerta no beiral do telhado foi concluído em 1936 em estilo eclético, em alvenaria de tijolos, para abrigar a Prefeitura e a Câmara de Vereadores. Foi inspirado no Palácio do Catete no Rio de Janeiro. Continha em seu salão nobre uma pintura de autoria do famoso artista plástico Francisco Rebolo Gonsales, que foi encoberta na década de 1990, quando o prédio passou por uma reforma. No ano de 2005, foi reformulada, voltando às suas origens. (SOCORRO..., 2010)

Em 2010 se tornou o museu da cidade enquanto o prédio do Museu Municipal passa por reformas. Está localizado à Rua Dr. Campos Salles, nº 177.

Mediante pesquisas em campo, foram encontrados no centro de Socorro 25 prédios identificados com placas com informações históricas na fachada. No Centro Cultural e Turístico de Socorro foi disponibilizada a cópia de um documento que contém apenas a relação de 17 imóveis e suas breves descrições.

Pelo que afirma Costa (2003, p.15)

Antes de ter início o processo de identificação do patrimônio arquitetônico da cidade, a Prefeitura de Socorro utilizou um precioso trabalho feito pelo

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9 designer [...] Guilherme Sales de Campos. Ele fez um inventário de todos os casarões da cidade, com a recuperação de plantas, o desenho das fachadas e o histórico de cada um deles.

Em visita ao atual museu municipal constatou-se que, apesar de existirem diversos artefatos que representam a história da cidade, não existem informações detalhadas sobre os mesmos que despertem o interesse do público. Em suas paredes há diversas fotos bem conservadas de famílias tradicionais e dos prédios históricos, porém sem maiores detalhes. Não foram encontrados materiais explicativos, folhetos ou panfletos. Foi constatado também que falta um representante do setor de turismo para dar informações acerca do que é encontrado no acervo.

Em visita ao centro cultural constatou-se que o mesmo e a biblioteca são integrados. É um local que necessita de reformas e, além disso, não há um sistema organizado que permitam encontrar documentos rapidamente.

Teve-se acesso ao inventário citado anteriormente, porém existe apenas um exemplar que não se encontrava em bom estado de conservação e pelo fato de ser exemplar único, não foi possível retirá-lo do local para realizar uma melhor análise do conteúdo. Para ter acesso a este documento, foi feita a solicitação e somente após 24 horas estava disponível, pois era necessário procurá-lo.

Atualmente, para os turistas que desejam conhecer o centro histórico, há opções oferecidas por algumas agências receptivas. Em pesquisa realizada, foi possível encontrar três agências que oferecem o serviço.

Há um city tour oferecido pela Vias Tur, ao valor de R$8,00 por pessoa, sendo necessário um grupo mínimo de cinco pessoas, e estão incluídos transporte e guia local.

Já a Mountain Adventure realiza um serviço personalizado que chamam de operação de roteiros, onde oferecem também o city tour, porém não foi possível divulgar o valor, pois trata-se de roteiro personalizado onde podem estar incluídas apenas as atividades, ou pacote completo, com atividades, hospedagem e transporte.

A agência Ecotur, que tem um quiosque instalado na Feira Permanente de Malhas, possui um roteiro realizado em um ônibus intitulado de "jardineira", que percorre as ruas da cidade. A divulgação deste roteiro é feita nos hotéis da cidade e o próprio hotel se encarrega de fechar o pacote com a agência. O valor também não

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10 foi divulgado, pois a Ecotur realiza este roteiro somente em parceria com os hotéis do município.

Em visita realizada durante a pesquisa verificou-se em geral que a sinalização turística é boa, mas pode ser melhorada. Foram encontradas placas de sinalização dos corredores turísticos desde as Rodovias Capitão Barduíno, Socorro-Munhoz e Octavio de Oliveira Santos até a entrada da cidade. Na Rodovia do Contorno, há sinalizações para a Feira Permanente de Manhas, Moda Shopping e Centro de Eventos “João Orlandi Pagliusi”.

Já no centro histórico existem as placas que informam a localização para os prédios de utilidade pública, como delegacia, fórum e prefeitura, outros atrativos e pontos turísticos que não são de caráter cultural. Para prédios como o Museu Municipal e o Centro Cultural e Turístico foram encontradas somente a placa de sinalização turística em frente ao imóvel e para os prédios históricos, apenas a placa de identificação na fachada.

Figura 4: Placa de Localização – Centro de Socorro

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Figura 5: Placa de Sinalização Turística - Museu Municipal

Fonte: autora

Quanto à acessibilidade, constatou-se que algumas mudanças foram implementadas no centro histórico desde o início do Projeto Socorro Acessível em julho de 2007. Uma delas, já citada, foi a instalação do conjunto de semáforos sonoros, localizado na Praça 9 de Julho, nas travessias que dão acesso ao Museu Municipal, ao Centro Cultural e Turístico, à antiga cadeia (atual delegacia), ao fórum e a alguns casarões. Foram observadas também a presença de piso podotátil e rampas de acesso pelas ruas do centro histórico onde havia algum tipo de atrativo turístico.

A reforma do Palácio das Águias, concluída em agosto de 2009, além de restaurá-lo aproximando ao máximo suas características originais, tornou o imóvel totalmente acessível com a instalação de elevador, construção de sanitários adaptados, rampas de acesso, entre outras.

Figura 6: Detalhe de Semáforo Sonoro e Rampa com Piso Podotátil – Casarão Antonio Pereira Pinto

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12 No percurso realizado a pé pelo centro, foram constatadas placas sobre informações históricas em frente a 25 casarões. Sendo eles:

01. Casarão José Batista Pereira de Araújo (1839)

02. Museu Municipal Dr. João Baptista Gomes Ferraz (1881) 03. Casarão José Paulino Franco (1882)

04. Casarão Benedita Alves Martins (1889)

05. Casarão Prof°. Alcindo de Oliveira Santos (1892) 06. Palacete Brasilino Vaz de Lima (1894)

07. Casarão Antonio Pereira Pinto (1900) 08. Casarão Severo Alonso Gonçalves (1905)

09. Palacete da Cultura Profª. Nits A. Andreucci de Carvalho (1906) 10. Antiga Estação Ferroviária (1909)

11. Casarão Sebastião Andreucci (1910)

12. E.E. Cel. Olímpio Gonçalves dos Reis (1911) 13. Antiga Cadeia (1911)

14. Palacete Calafiori (1914)

15. Palacete Capitão Procópio Isidoro (1919) 16. Palacete Deolindo Dantas Vasconcelos (1920) 17. Sociedade Ítalo-Brasileira Socorrense (1920) 18. Palacete Hermelino de Souza Araújo (1922) 19. Casarão Luiz Panotim (1922)

20. Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (1924) 21. Chalet Marechal Floriano (1925)

22. Casa Paroquial (1927)

23. Antigo Paço Municipal – Palácio das Águias (1936) 24. Casarão Maria Curi (1936)

25. Cine Cavalieri Orlandi (1942)

Figura 6: Placa com informação histórica

Fonte: autora

Figura 7: Placa com informação histórica

Fonte: autora

No próximo item serão verificadas propostas para utilização deste patrimônio e as ações que estão sendo tomadas para viabilizar o uso desses prédios/acervos.

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4. Entrevista com representantes do poder público municipal

Como última etapa, foram entrevistados representantes do poder público: o Sr. Michael Golo, chefe da Divisão de Turismo e o Sr. Franks Prado chefe da Divisão de Cultura. Foram anotadas as suas opiniões, que contribuem na argumentação deste artigo.

O Sr. Michael Golo, que está no cargo desde julho de 2008, afirma que já coordenou diversos projetos de promoção turística no município e cita como exemplo: o Salão do Turismo em São Paulo, o Revelando São Paulo, palestras sobre o tema acessibilidade na Feira da ABAV e em cidades do interior como Piracaia, Mococa e nas cidades integrantes do Circuito das Águas. O projeto de acessibilidade é realmente onde ele está mais envolvido e afirma ainda que este projeto é modelo no Estado.

Os hotéis e pontos turísticos estão sendo adaptados para os portadores de necessidades especiais. O acervo do museu foi transferido provisoriamente para as reformas, 11 prédios entraram no projeto acessível. Pontos turísticos, como o centro cultural, de eventos, museu e o Mirante do Cristo já receberam algum tipo de adaptação. Um exemplo disto é o restaurante Bendita Massa no centro que já está totalmente adaptado para receber turistas nestas condições. (Michael Golo, informação verbal).

Na avaliação de Golo, quanto às mudanças realizadas, as alterações foram muito positivas. Afirma ainda que o projeto agora está em outra fase, onde estuda-se inclusive um roteiro acessível no centro, já que todo o centro foi adaptado.

Em relação à utilização dos imóveis de valor histórico, a opinião de Michael Golo é que os imóveis são bem aproveitados e cita alguns deles com fins comerciais como o Palacete Calafiori, o Casarão José Paulino Franco, o Palacete Brasiliano Vaz de Lima que abriga o Banco do Brasil, o Cine Cavalieri Orlandi onde funciona o cinema e o Casarão Alcindo de Oliveira Santos, onde funciona o ateliê do artista Alcindo de Oliveira Santos Jr e outros com fins culturais como o Palacete da Cultura Profª. Nits A. Andreucci de Carvalho onde funciona o Centro Cultural e Turístico e a Biblioteca Municipal, o Museu Municipal Dr. João Baptista Gomes Ferraz e o Palácio das Águias que recebe exposições.

Para Franks Prado, as manifestações que mais atraem turistas são o Carnaval de Rua e nos Clubes e afirma que o diferencial é o enfoque dado ao “Bloco do Turista” e acredita que a Festa da Padroeira também atrai muitos turistas de cidades vizinhas.

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14 Em relação aos bens edificados, Prado cita que o Palácio das Águias após ter sido reformado, ficou destinado somente para atividades de interesse cultural, dentre elas exposições e saraus culturais que ocorrem a cada dois meses. Informou ainda, que no momento abriga também o acervo do museu que está em reforma. Esta reforma está sendo financiada pela Prefeitura e no projeto está prevista a criação de um conservatório musical nas dependências do museu.

5. Considerações finais e sugestões para otimização do patrimônio

cultural da cidade

Através das pesquisas de campo, verificou-se que a reforma do centro histórico o tornou acessível e despertou o interesse dos órgãos públicos em resgatar a memória cultural e a preocupação com a conservação de seu patrimônio, o que certamente cria uma sensibilização social em relação à conservação e preservação do patrimônio.

A cidade explora muito bem outros segmentos, como o turismo de aventura e de compras, poderia então ser criado um roteiro incluindo os seus atrativos culturais e históricos, valorizando o patrimônio e sua importância histórica para a sociedade. A cultura é um componente central nos deslocamentos, o que a torna um fator essencial no turismo, além disso, o município valoriza seu passado e tem consciência da importância de seu patrimônio.

Foram relacionados os atrativos histórico-culturais existentes no centro de Socorro e pode-se dizer, de maneira superficial que, os prédios estão bem conservados e muitos deles tem aproveitamento comercial e cultural por parte de seus proprietários ou pelo setor público.

Com o marketing realizado para o Projeto Socorro Acessível e com as reformas realizadas impulsionadas pela questão da acessibilidade, é possível que a demanda pelo segmento histórico-cultural cresça consideravelmente, mas para que o destino seja capaz de consolidar esta atividade, ainda precisam ser tomadas várias iniciativas, começando por uma melhor divulgação do patrimônio cultural que o destino tem a oferecer, e a capacitação dos profissionais envolvidos neste segmento.

Em visitas realizadas durante o andamento do trabalho, foram enfrentadas dificuldades em conseguir informações técnicas sobre os atrativos por falta de

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15 habilidade ou conhecimento do assunto por parte dos profissionais, percebeu-se que a falta de materiais informativos e a falta de divulgação sobre o segmento histórico-cultural também comprometem o bom andamento da atividade. Situações como estas podem influenciar diretamente na opinião de turistas e passar uma imagem negativa do destino neste aspecto.

Durante o processo de investigação do patrimônio edificado, apesar de as informações serem provenientes dos órgãos públicos de Socorro, percebeu-se que há divergência de dados em relação à quantidade de prédios identificados e tombados pelo município.

Em relação aos bens tombados, concluiu-se que foram encontrados apenas três registros na Prefeitura, sendo eles o Museu Municipal Dr. João Baptista Gomes Ferraz, o Palacete Calafiori e o antigo Paço Municipal, hoje denominado “Palácio das Águias”.

Em relação aos prédios identificados, durante o percurso realizado a pé pelo centro, foram encontrados apenas 25 prédios com identificação na fachada.

Uma sugestão proposta é o desenvolvimento de um sistema para o gerenciamento dos documentos públicos importantes para a herança cultural do município. A implantação deste sistema agiliza, facilita o controle e torna confiável a manipulação destes documentos, considerando a situação em que se encontra o inventário dos casarões, único documento que traz informações precisas e detalhadas sobre as construções históricas existentes.

Nas visitas realizadas aos atrativos, observou-se que o roteiro dos casarões pode ser realizado a pé tranquilamente, inclusive por pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, pois o centro da cidade oferece ruas planas e calçadas acessíveis. Propõe-se ainda para este roteiro a instalação de placas de sinalização e a instalação de totens informativos dos atrativos em específico, já que foi constatada a insuficiência de placas sinalizadoras e em alguns casos a ausência de informação dos atrativos culturais.

Outra proposta é tornar o acervo do Museu Municipal atraente através da implantação de sinalização interna contendo informações sobre seu acervo, com breves textos contemplando a maior quantidade de objetos possíveis.

Tomando por base as considerações levantadas, observou-se que o segmento de turismo histórico-cultural pode ser mais explorado, pois a cidade tem

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16 potencial para a atividade e por fim, espera-se que este estudo seja relevante para que os atrativos sejam mais bem aproveitados turisticamente e contribua para a valorização da herança cultural do destino.

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