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Academic year: 2021

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(1)

PMR-2330

Materiais para Sistemas

Eletromecânicos

Aula-4

(2)

Propriedades Ópticas e Comportamentos

Características ópticas mais conhecidas:

Transparência, cor, refração, e reflexão

Atenção, comportamento óptico muda com o

comprimento de onda da luz

Luminescência

, radiação estimulada de alguns

materiais  laser e photo-detectores

Interações de energia dos fótons com átomos

individuais

As Cerâmicas não apresentam grande numero de

elétrons livres que possam absorver luz.

(3)

Refração e Reflexão

Duas condições contribuem significantemente

para aumentar o índice de refração:

Alta densidade da fase

Presença de elementos

(4)

A Refração

Bi-refringência

A diferença no índice de refração entre os raios de

luz

Técnica para avaliação de tensões residuais

Dispersão

Índice de refração varia com o comprimento de

(5)

Propriedades óticas dos

materiais metálicos

 Os materiais metálicos têm as suas bandas de alta energia

parcialmente preenchidas com elétrons.

 A radiação incidente, com comprimentos de onda na faixa do

espectro visível, é absorvida pelos elétrons promovendo-os para posições desocupadas acima do nível de Fermi.

 Todos os comprimentos de onda do espectro visível podem

ser absorvidos desta forma  metais são opacos

 Grande parte da radiação absorvida é reemitida pela

“superfície” do metal, na forma de luz visível, de mesmo

comprimento de onda da luz incidente. Isto ocorre porque os elétrons que foram promovidos acima do nível de Fermi pela absorção de fótons de luz retornam (decaem) para seus níveis originais de energia emitindo luz.

(6)

 A refletância da maioria dos metais situa-se entre 0,90 e 0,95.  Uma pequena parte da energia proveniente do decaimento

eletrônico é dissipada na forma de calor.

 A cor de um metal é determinada pela distribuição dos

comprimentos de onda que são refletidos e portanto não são absorvidos. Por exemplo, o ouro reflete quase que

completamente luz vermelha e amarela e absorve

parcialmente comprimentos de onda mais curtos. Já a prata reflete eficientemente quase todos os comprimentos de onda do espectro visível, daí a sua cor esbranquiçada.

 Os metais são opacos a todas as radiações eletromagnéticas

de alto comprimento de onda (ondas de rádio e TV,

microondas, infravermelho, luz visível e parte da radiação ultravioleta) e transparentes às radiações de baixo

comprimento de onda (raios x e raios γ). Naturalmente, a quantidade de radiação transmitida depende da espessura e do coeficiente de absorção do material.

(7)

Propriedades óticas dos materiais não

metálicos

 Os materiais não metálicos (cerâmicos e polímeros) não dispõe

de elétrons livres (que absorvem os fótons de luz no caso dos metais) e podem ser transparentes à luz visível. Para os

materiais não metálicos, outros fenômenos tais como refração e

transmissão são importantes, além da reflexão e da absorção.

Refração e reflexão

A velocidade de propagação da luz

em um sólido transparente (v) é menor que a velocidade de propagação da luz no ar. Por esta razão, o feixe de luz

muda de direção na interface ar/sólido. O índice de refração (n) de um material é definido como:

(8)

Vidros Ópticos

 Vidros de Soda e Soda-lime

 Vidros de Soda tem baixo índice de refração e altos

valores de dispersão

 Adição de BaO aumenta muito mais o índice de

refração que o incremento da dispersão

 Adição de PbO no vidro de Soda-lime aumenta o

índice de refração e a dispersão

 Ajuste nos índices de refração e dispersão podem ser

conseguidos misturando vidros de Soda com Soda-lime

 Vidros para aplicações ópticas devem ser livres de

(9)

Transparência e Cor

A absorção, ou contrariamente

a transmissão, de um material cerâmico depende da sua

composição:

Vidros de alta Sílica

transmitem até ~200 nm

Vidros de Borosilicatos

transmitem até ~300 nm

Vidros de janela (soda-lime)

transmitem até ~350 nm

Fe2O3 reduz a transmissão

no ultravioleta

FeO reduz a transmissão no

(10)

Vidros Coloridos

Adição de óxidos modificadores de rede restringem a faixa

de transparência mas não o limite de transmissão da luz visível

(11)

Coloração com Pigmentos

Coloração por pigmentação são simplesmente adição de

opacificadores que restringem seletivamente a transmissão de certos comprimentos de onda ou cor

Pode ser adicionado ao corpo da cerâmica, ou em camadas Uma vez que o nível de oxidação afeta a cor do cristal ou

vidro, a cor de produtos cerâmicos queimados podem ser parcialmente controladas no processamento

Coberturas orgânicas, como pinturas, são adicionadas para

ajustar a cor

Tintas a base de pigmentos podem ter a viscosidade

controlada (adição de fillers) ou proteção contra corrosão (adição de metal primers)

(12)

Pigmentos

Inorgânicos

(13)

Luminescência

Os elétrons são ativados para níveis superiores de

energia por fótons. Seu subseqüente decaimento ao nível original de energia re-emite fótons de

comprimento de onda característico.

Incandescência Fluorescência

(14)

Luminescência

Temos os seguintes tipos de luminescência:

-Fluorescência: há emissão de luz enquanto permanece a

irradiação. Ex: scheelita, diamante

-Fosforescência: quando a luz permanece, mesmo após cessar

a irradiação. Ex: apatita, fluorita e barita.

-Termoluminescência: emissão de luz pelo aquecimento. Ex:

fluorita

-Triboluminescência: emissão de luz pela fricção, quebra ou

esmagamento.Ex: muscovita, esfalerita

-Radioluminescência: emissão de luz pelo bombardeio por

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Lasers

Vantagens da Emissão Estimulada de Luz:

Luz intensa obtida por processo de emissão

quase espontâneo de fótons

Caráter coerente da luz (monocromático e de

mesma fase)

Paralelismo do feixe de luz

Parte critica do cristal de laser é o íon ativo:

Preferencialmente elementos de transição de

(16)

Laser de Rubi

O Rubi é um tipo de safira (Al2O3) com cerca de 3%atômico de

íons Cr+3 substituindo íons de Al+3.

Fótons de luz visível podem “bombear” elétrons dos íons de

(17)

SEMICONDUTORES

Um fato conhecido na física do estado sólido é que a

condutividade elétrica é devida somente aos elétrons em bandas parcialmente cheias. Portanto a condutividade dos semicondutores à temperatura ambiente é causada pela

exitação de uns poucos elétrons da banda de valência para a banda de condução.

Semicondutores são sólidos cristalinos de condutividade

elétrica intermediária entre condutores e isolantes.

A quantidade de energia necessária para tirar um elétron da

banda de valência e 'liberta-lo' na banda de condução é que determina se um sólido será um condutor, semicondutor ou

isolante. Para um semicondutor esta energia é em torno de 1

eV (elétron-volt), para isolantes este energia é dezenas de vezes maior. Nos condutores existem sempre bandas de energia semi preenchidas, portanto não existe uma

quantidade mínima de energia necessária para se 'libertar' seus elétrons.

(18)

Nos semicondutores a condutividade não é causada apenas

pelos elétrons que conseguiram pular para a banda de

condução. Os

buracos

também chamados de

lacunas

que eles deixaram na banda de condução também dão

contribuição importante. Tão importante que este

buracos

são tratados como partículas normais com carga positiva, oposta à do elétron.

Seu emprego é importante na fabricação de componentes

eletrônicos tais como díodos, transístores e outros de diversos graus de complexidade tecnológica, microprocessadores, e nanocircuitos usados em nanotecnologia. Portanto

atualmente o elemento semicondutor é primordial na indústria eletrônica e confecção de seus componentes.

De uma maneira geral, semicondutores são sólidos nos quais

à temperatura de 0 K (zero Kelvin) seus elétrons preenchem todos os estados disponíveis na banda de energia mais alta, isto é a banda de valência.

Referências

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