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DESCRIÇÃO DAS REVISÕES

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DESCRIÇÃO DAS REVISÕES

REVISÃO

DATA

ALTERAÇÃO

OBS.

00 20/01/2009 Emissão Inicial

ELABORAÇÃO: (ÁREA) FUNÇÃO / INICIAIS:

R – SO / VC

ANÁLISE CRÍTICA: (ÁREA) FUNÇÃO/ INICIAIS:

R – SST / RMGC

APROVAÇÃO: (ÁREA) FUNÇÃO/ INICIAIS:

R – SSTMA / SFL

DISTRIBUIÇÃO: (ÁREA) FUNÇÃO/ INICIAIS:

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Í N D I C E

P Á G I N A S

1.

OBJETIVO

3

2.

ABRANGÊNCIA

3

3.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

3

4.

DEFINIÇÕES

3

5.

RESPONSABILIDADES

5

6.

PROCEDIMENTO

8

7.

ANEXOS

13

I Lista de Verificação dos Equipamentos Médicos

II Lista de Verificação do Veículo Ambulância III Lista dos Recursos de Apoio Médico Externo

IV Protocolo de Atendimento a Acidente com Material Biológico

V Modelo de Planilha de Atendimento a Emergências com Material Biológico VI Fluxograma de Atendimento a Emergências Médicas

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1. OBJETIVO

De forma integrada com as ações de Organização de Resposta a Situações de Emergência, o Programa Integrado de SSTMA – Área de Concentração - Saúde deve ser implementado nos Empreendimentos / Contratos, através da sistemática descrita neste procedimento denominada “Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros - PEMPS”.

Esse “Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros - PEMPS” apresenta os seguintes objetivos:

¬ Minimização do perigo à vida dos Integrantes e Subcontratados que pode resultar de uma emergência médica ou exposição acidental;

¬ Estabelecer ações de Primeiros Socorros buscando potencializar a sobrevivência da vítima, prevenir / reduzir eventuais seqüelas decorrentes e reduzir o período de tratamento médico;

¬ Garantir que as atividades laborais sejam normalizadas o mais rápido possível nos Empreendimentos / Contratos;

¬ Fornecer informações e notificar as Agências Governamentais; ¬ Manter a credibilidade e a boa reputação da empresa.

¬ Fomentar a interação e sinergia entre as ações de Segurança do Trabalho e de Saúde durante eventos de emergências.

2. ABRANGÊNCIA

Este procedimento se aplica a todos os Empreendimentos / Contratos em escalas brasileira e internacional.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

¾ Programa de Atividades Operacionais do Serviço de Saúde (PAOSS) PI-PR-011 ¾ Programa Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) PI-PR-051 ¾ Investigação de Incidentes e Acidentes PI-PR-056 NOTA:

Em termos brasileiros, a Norma Regulamentadora NR – 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde é um documento de referência legal.

4. DEFINIÇÕES

¾ Emergência Médica: Casos de agravo à saúde causada por incidentes / acidentes e / ou doenças

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¾ Acidente – É um incidente que resultou em lesão, doença ou morte.

¾ Doença – Condição mental, física ou social adversa identificável surgida e / ou agravada em

função de uma atividade ocupacional ou relacionada ao trabalho.

¾ Cenário / Situação de Emergência – Eventos ou condições não planejadas e identificáveis, com

potencial de causar poluição ou riscos à segurança e saúde no trabalho, implicando em estado de perturbação parcial ou total do Empreendimento / Contrato e exigindo, em função de sua extensão e graduação, procedimentos especiais e / ou requerendo auxílio externo. Normalmente, são exemplos: incêndios, explosões, vazamentos em equipamentos e / ou de líquidos perigosos e / ou inflamáveis, acidentes de transporte, derramamento de combustíveis, acidentes de trabalho, intoxicação alimentar, falha e / ou colapso de estruturas e sistemas de controle ambiental, etc.

¾ Classificação das Emergências Médicas:

¾ Nível OPG – Ocorrência de Pequena Gravidade:

São ocorrências associadas a lesões ou doenças que não apresentam perigo de vida ou seqüela, não requerendo intervenções imediatas na vítima, podendo ser resolvidas no próprio Serviço de Saúde do Empreendimento / Contrato.

Por exemplo: contusões leves, escoriações, pequenos ferimentos cortantes, queimaduras de 1º grau, irritação ocular, picadas de insetos, diarréias leves, cefaléias, náuseas, dor de dente e outras situações.

¾ Nível OMG – Ocorrência de Média Gravidade:

São ocorrências associadas a lesões ou doenças com alteração do estado de saúde da vítima, porém, sem o perigo iminente de vida ou de seqüela, com atendimento inicial em nível do Serviço de Saúde do Empreendimento / Contrato, havendo necessidade de atenção médica complementar.

Por exemplo: entorses ou contusões médias com e sem suspeita de fratura, corte e lacerações com necessidade de sutura, corpo estranho ocular, queimaduras 2º grau, dor abdominal e febre, vômitos, desmaios, crise hipertensiva, cólicas ou dores mais intensas, falta de ar.

¾ Nível OAG – Ocorrência de Alta Gravidade:

São ocorrências associadas a lesões ou doenças com alterações importantes do estado de saúde da vítima com perigo iminente de vida ou de seqüela, requerendo ação local de todo o Serviço de Saúde do Empreendimento / Contrato para estabilização do quadro e remoção imediata para Rede de Atendimento Médico de Apoio.

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Por exemplo: parada cardiorrespiratória, traumatismos de crânio ou coluna, convulsões ou inconsciência, lesões oculares graves, fraturas expostas, amputações traumáticas, esmagamento, hemorragias, queimaduras de 3° ou 2º graus extensas, queimaduras elétricas, acidentes com animais peçonhentos ou intoxicações.

5. RESPONSABILIDADES

Diretor de Contrato

Assegurar os recursos financeiros, materiais, humanos e de apoio para implementação deste Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros;

Autorizar a realização de Exercícios Simulados de emergência médica para teste da eficácia do Programa.

Administrativo / Financeiro

Apoiar o Diretor de Contrato na alocação dos recursos financeiros essenciais à implementação do Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros;

Equipe Dirigente

Apoiar a implementação do Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros em suas áreas de competência.

Médico do Trabalho

Elaborar, atualizar e avaliar a eficácia do Programa de Atendimento a Emergências Médicas e Primeiros Socorros;

Implementar o Programa de Atendimento a Emergências Médicas e Primeiros Socorros;

Avaliar a gravidade da vítima e efetuar o devido enquadramento da Ocorrência em um dos Níveis de Emergência Médica (OPG, OMG, OAG);

Coordenar a Equipe de Saúde do Empreendimento / Contrato; Coordenar a Equipe de Resgate;

Manter o Diretor de Contrato e a Equipe Dirigente informados sobre a evolução da emergência médica;

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Estruturar o Serviço de Saúde do Empreendimento / Contrato com os equipamentos e medicamentos para o adequado atendimento de Emergências, em função dos Perigos / Riscos identificados nas APNRs – Análise Preliminar de Níveis de Risco;

Solicitar recursos adicionais externos em emergências médicas, sempre que necessário;

Identificar necessidades de competência e treinamento da equipe de saúde e dos integrantes para o atendimento de Emergências Médicas e Primeiros Socorros e comunicar a área de SSTMA para elaboração / atualização do Programa de Treinamento do Empreendimento / Contrato;

Identificar e contatar recursos médicos de apoio na região do Empreendimento / Contrato compatível com as necessidades e Perigos / Riscos identificados nas APNRs;

Planejar e avaliar os exercícios simulados deste Programa, em conjunto com a Segurança do Trabalho.

Técnico de Enfermagem do Trabalho

Prestar os Primeiros Socorros à vítima, sob orientação do Médico do Trabalho, incluindo-se as ações de prevenção a soro conversão de doenças;

Inspecionar periodicamente, ou quando se fizer necessário, os recursos de infra-estrutura associados à sala de emergência, respectivos conteúdos da ambulância e demais veículos de resgate, para verificação das condições operacionais e a disponibilidade de medicamentos e materiais de emergência médica. O Anexo I apresenta um modelo de Lista de Verificação – LV;

Coordenar a Equipe de Resgate na ausência do Médico do Trabalho;

Comunicação com os recursos médico-hospitalares de apoio da região do Empreendimento / Contrato, via telefônica, informando o deslocamento e o estado de saúde da vítima ao Serviço de Saúde externo determinado;

Acompanhar o transporte da vítima, quando necessário se fizer;

Elaborar, disponibilizar e manter atualizadas as Listas de Comunicações Médicas Internas e Externas em pontos estratégicos dos Empreendimentos / Contratos.

Auxiliar de Enfermagem do Trabalho – quando existir

Prestar os Primeiros Socorros à vítima, sob orientação do Técnico de Enfermagem do Trabalho ou do Médico do Trabalho, incluindo-se as ações de prevenção a soro conversão de doenças;

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Na ausência do Técnico de Enfermagem do Trabalho, inspecionar periodicamente, ou quando se fizer necessário, a sala de emergência e o conteúdo da ambulância e demais veículos de resgate para verificação das condições operacionais e a disponibilidade de medicamentos e materiais de emergência médica, nos termos do modelo de Lista de Verificação constante do Anexo I;

Na ausência do Médico do Trabalho e do Técnico de Enfermagem do Trabalho, deve coordenar a Equipe de Resgate ao Acidentado ou vitimado por mal-súbito;

Na ausência do Técnico de Enfermagem, acompanhar o transporte da vítima, sempre que necessário.

Segurança do Trabalho

Garantir compatibilidade e sinergia entre as ações de mitigação / controle descritas no Plano de Atendimento a Emergências dos Empreendimentos / Contratos com este Programa em termos de atuação das Brigadas de Emergência / Equipe de Resgate;

Planejar e avaliar os exercícios simulados deste Programa, em conjunto com o Médico do Trabalho;

Equipe de Resgate ou Brigada de Emergência

Realizar as ações de observação inicial da vítima e do local do evento de emergência médica, sob a orientação do Líder da Brigada de Emergência;

Solicitar a presença da Equipe de Saúde para o atendimento / remoção da vítima;

Efetuar o isolamento da área de ocorrência da emergência e auxiliar a Equipe de Saúde a prestar os Primeiros Socorros à vítima;

.

Condutor da Ambulância e / ou Veículos de Resgate

Condução defensiva e segura da vítima até o Serviço de Saúde do Empreendimento / Contrato ou local de apoio externo conveniado;

Manter a ambulância e demais veículos de resgate abastecidos com o tanque cheio;

Manter o veículo limpo, higienizado e organizado, efetuando, entre outras ações, a troca de lençóis da maca interna sempre após uma remoção;

Assegurar a operacionalidade dos veículos ambulância e outros de resgate, através de Inspeções periódicas, com base na aplicação de Lista de Verificação – LV, conforme modelo apresentado no Anexo II;

Conhecer os trajetos viários aos serviços médicos externos de apoio;

Verificar periodicamente eventuais obstruções e / ou interferências no trânsito interno do Empreendimento / Contrato, em função de avanços ou mudanças nas Frentes de Trabalho;

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Atender aos requisitos de competência legal para o exercício da função, conforme requisitos legais vigentes em cada País.

NOTA:

No caso brasileiro, ser maior de 21 anos, possuir Carteira Nacional de Habilitação - Categoria D, treinamento em Direção Defensiva, Primeiros Socorros e Condutor de Veículo de Emergências, conforme previsto na Lei Federal 9503/97 e Portaria CONTRAN 168/04.

6. PROCEDIMENTO

6.1. Organização de Resposta a Emergências Médicas

Em complemento à Organização de Resposta a Emergências do Empreendimento / Contrato, a estrutura para atuação em Emergências Médicas e Primeiros Socorros deve ser composta pelos seguintes componentes:

ƒ Equipe de Saúde: é um grupo formado pelos integrantes do Serviço de Saúde do

Empreendimento / Contrato (Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Condutor da Ambulância, etc);

ƒ Equipe de Resgate / Brigada de Emergência: é um grupo com composição definida em cada

Empreendimento / Contrato, devendo envolver integrantes da Segurança do Trabalho, Produção e Administrativo, devidamente treinados em Primeiros Socorros visando o atendimento inicial da emergência médica e eventual transporte da vítima para o Serviço de Saúde local ou para a ambulância.

NOTA:

A forma operacional de atuação desse Grupo deve estar descrita em procedimento local, segundo recursos, capacidade instalada, magnitude dos Perigos / Riscos e demais peculiaridades do Empreendimento / Contrato associadas, por exemplo, à infra-estrutura de atendimento externo à emergência, distâncias de deslocamento, etc.

6.2. Recursos do Empreendimento / Contrato

Os Empreendimentos / Contratos devem descrever em seus Programas de Emergências Médicas e Primeiros Socorros locais, os recursos internos disponíveis para atuação do Serviço de Saúde nesses eventos, os quais devem incluir:

¬ Descrição do Serviço de Saúde (Ambulatório) e seus recursos para atuação em emergência;

¬ Unidades móveis para resgate / atendimento / transporte de vítimas;

¬ Materiais disponíveis no Serviço de Saúde para atendimento de emergências;

¬ Medicamentos de Emergência disponíveis no Serviço de Saúde e Frentes de Trabalho.

NOTA:

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6.3. Recursos Externos de Serviços Médicos de Apoio

Os Empreendimentos / Contratos devem identificar, selecionar e relacionar os Serviços Médicos de Apoio externos disponíveis na região para atuação nas emergências médicas devendo incluir informações tais como: Nome da Instituição, Especialidade, Endereço, Telefone, Pessoa de Contato, etc., nos termos do Anexo III.

Esta listagem pode incluir também outros serviços de apoio ao atendimento, assim como lista de telefones úteis, tais como Corpo de Bombeiros e etc.

6.3.1 Trajetos aos Serviços Médicos de Apoio Externos

Os Empreendimentos / Contratos devem identificar o trajeto de menor tempo possível a Unidade Hospitalar mais próxima, assim como, o tempo simulado de percurso.

Essa definição de trajeto e de rota alternativa devem ser identificadas e se constituir em anexo desse Programa.

6.4. Comunicações durante as Emergências Médicas

Visando-se assegurar rápida resposta e eficácia nas ocorrências de eventos de emergência médica devem ser atendidos requisitos de comunicação.

A Equipe de Saúde deve ser acionada via rádio, em freqüência de emergência ou através de telefone – com ramal específico e pré-estabelecido e / ou pessoalmente. Nessa comunicação devem ser repassadas informações precisas, tais como:

• Localização da ocorrência; • Nível de gravidade;

• Número de vítimas;

• Tipo de ocorrência, equipamento / máquina / estrutura envolvida.

A comunicação deve ser objetiva e discreta, no intuito de preservar a ética médica e sem causar a presença de “curiosos” ao local da ocorrência.

6.5. Ações Operacionais nas Emergências Médicas

De forma alinhada com as ações de mitigação / controle constantes do Procedimento de Atendimento a Situações de Emergências dos Empreendimentos / Contratos, a Equipe de Saúde e demais envolvidos em emergências médicas devem atender as seguintes ações operacionais durante e após as emergências:

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6.5.1. Durante as Emergências

Ocorrências de Pequena – OPG e Média Gravidade – OMG

Informar a Equipe de Saúde e acompanhar o integrante ao Serviço de Saúde para que receba atendimento adequado.

O vitimado deve ser transportado para o Serviço de Saúde pela Equipe de Resgate / Brigada de Emergência, se acionada, pelo Encarregado / Responsável pelo Setor envolvido da Vítima ou, se adequado, com recursos próprios – sempre após ciência do Responsável / Liderança.

Os eventos de Pequena Gravidade – OPG devem, sempre que possível, ser resolvidos em nível local do Empreendimento / Contrato e os de média gravidade – OMG podem necessitar de atendimento complementar da rede de apoio identificada.

Ocorrências de Alta Gravidade – OAG

O Médico do Trabalho, o Condutor da Unidade Móvel e o Técnico de Enfermagem devem dirigir-se com a Ambulância ao local da ocorrência.

Os Técnicos de Segurança do Trabalho do Empreendimento / Contrato e da empresa Subcontratada / Prestadora de Serviços, se o caso, também devem seguir para o local do evento, atuando de acordo com o Plano de Atendimento a Emergência do Empreendimento / Contrato.

A Equipe de Saúde inicia o atendimento a vítima, sendo a mobilização e a remoção da vítima, caso necessário, executada com a devida proteção da coluna vertebral utilizando-se para tanto colares cervicais e pranchas, que devem estar disponíveis no Empreendimento / Contrato.

Transportar a vítima para o Serviço de Saúde, acessando-o exclusivamente pela Sala de Emergência, onde o Médico do Trabalho complementa a avaliação clínica e demais ações necessárias (curativos, imobilizações, punções venosas, estabilização e eventual deslocamento à Rede Médica de Apoio). Em situação de especial gravidade a vítima deve ser conduzida diretamente à rede médica de apoio, para atendimentos de urgência e emergências.

A ambulância deve ser conduzida com o sinalizador luminoso acionado, em velocidade compatível com as condições de tráfego sem colocar em risco seus passageiros e somente usar o sinal sonoro / sirene quando absolutamente necessário em locais de trânsito intenso.

Assim que possível, o Médico de Trabalho deve registrar o atendimento à situação de emergência médica em formulário definido pelo próprio do Empreendimento / Contrato.

Na presença de acidente com óbito, a equipe de saúde deve auxiliar o isolamento da área, para manter preservadas as suas características, não mexer ou remover a vítima e aguardar a presença de autoridades competentes.

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NOTA:

No caso brasileiro, autoridade policial e representante do Ministério do Trabalho e Emprego.

Nas situações em que se removeu o acidentado para atendimento e ocorreu o óbito, o corpo do acidentado deve permanecer na unidade de atendimento até a sua liberação por autoridade competente local.

NOTAS:

1. Em situações de incidentes com materiais biológicos (acidentes com perfuro-cortantes e outros, tais como contaminação de mucosas e de lesão pré-existente de pele com sangue ) a tratativa a ser adotada esta descrita no Anexo IV - Protocolo de Atendimento a Acidente com Material Biológico. 2. Os Serviços de Saúde devem afixar nos locais de procedimentos médicos a planilha PAMB – Plano

de Atendimento a Emergências com Material Biológico, com orientações resumidas do Protocolo de Atendimento a Acidentes com Material Biológico. O Anexo V apresente a ferramenta.

6.5.2. Após as Emergências

O monitoramento da evolução do acidentado ou vitimado por mal-súbito internado em Hospital de Apoio deve ser conduzido pelo Médico do Trabalho, através de visitas periódicas.

Em casos de Acidentes do Trabalho a equipe de segurança do trabalho, juntamente com a equipe de saúde devem conduzir uma investigação das causas básicas / raiz que envolveram ou que concorreram para a geração do evento, conforme rotina descrita no procedimento PI-PR-056- Investigação de Incidentes / Acidentes.

NOTA:

Nos termos da legislação brasileira, se exigido, emitir a CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho.

Uma avaliação de todas as ações desenvolvidas na Emergência Médica, com o propósito de identificar Não-Conformidades e adotar ações corretivas e de melhoria contínua dos processos deve ser realizada com a participação de todos os envolvidos.

NOTA:

Os Perigos / Riscos que a Equipe Médica / de Resgate / Brigada de Emergência e demais envolvidos estejam expostos durante e / ou após a ocorrência médica devem ser identificados pelos Empreendimentos / Contratos de acordo com a sistemática de Análise Preliminar de Níveis de Risco e monitorados pelo Serviço de Saúde.

6.6. Exercícios Simulados

Periodicamente, as Áreas de Saúde e de Segurança do Trabalho devem agendar datas para realização de Simulados de Emergências Médicas, visando uma avaliação da eficácia deste Procedimento.

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Podem ser realizados Exercícios Simulados apenas de partes do Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros, como por exemplo, Primeiros Socorros, ações de remoção e transporte do acidentado, comunicação, ações operacionais, etc.

O Diretor de Contrato e as áreas Administrativa e Financeira, de Saúde e de Segurança, em conjunto, devem avaliar a necessidade ou não de informar previamente, a realização de simulado a todo o Empreendimento / Contrato ou parte dele.

O Planejamento do Exercício Simulado, feito sob a responsabilidade conjunta das Áreas de Saúde e de Segurança, com a participação do Responsável pelo Setor envolvido na simulação, deve contemplar os seguintes itens:

• Objetivo do simulado; • Tipo do simulado; • Situação proposta;

• Ações de Emergência Médica propostas.

O Simulado deve ser avaliado dentro de um período de até 72 (setenta e duas) horas após a sua realização.

Os Empreendimentos / Contratos devem listar com nome, especialidade, endereço e números de telefones, dos serviços médicos de apoio ao atendimento à emergência médica e primeiros socorros, nos termos do Anexo III.

Esta listagem pode incluir também outros serviços de apoio ao atendimento, assim como lista de telefones úteis, tais como Corpo de Bombeiros e etc.

O nome do Médico Coordenador / Examinador e os meios de contato devem estar identificados neste programa e no fluxograma de atendimento a emergências médicas, conforme Anexo VI.

O acompanhamento do Acidentado ou vitimado por mal-súbito, já internado em Hospital de Apoio, deve ser diário e feito pelo Médico Coordenador / Examinador, em conjunto com os Médicos do quadro clínico do Serviço de Apoio.

6.7. FLUXOGRAMA- ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS MÉDICAS

O Anexo VI apresenta um modelo de fluxograma de Atendimento a Emergências Médicas.

O nome do Médico Coordenador / Examinador e os meios de contato devem estar identificados neste fluxograma de atendimento a emergências médicas.

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6.8. RASTREABILIDADE

Os Empreendimentos / Contratos devem considerar como registros gerados pelo Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros, os seguintes documentos:

Listas de Presença dos Treinamentos;

Relatórios de Atendimento a Emergências Médicas; Avaliações dos Exercícios Simulados.

Lista de Verificação – L.V do veículo Ambulância. Lista de Verificação – L.V dos Equipamentos Médicos.

Esses registros devem ser controlados nos termos da sistemática definida no procedimento PI-PR-058 – Controle de Documentos e Registros

7. ANEXOS

I – Lista de Verificação dos Equipamentos Médicos II – Lista de Verificação do Veículo Ambulância III – Lista dos Recursos de Apoio Externo

IV – Protocolo de Atendimento a Acidente com Material Biológico.

V – Modelo de Planilha de Atendimento a Emergências com Material Biológico VI – Fluxograma de Atendimento a Emergências Médicas

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