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Rastreamento do Câncer do Colo do Útero no Município de Caxias, Estado do Maranhão.

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Portuguese

ReonFacema. 2017 Jan-Mar; 3(1):361-367.

Cervical uterus cancer monitoring in Caxias, Maranhão State

Rastreamento do Câncer do Colo do Útero no Município de Caxias, Estado do Maranhão

Seguimiento de cáncer cervicouterino en la ciudad de Caxias, Estado de Maranhao

ABSTRACT

Objective: To present an analysis of cervical uterus cancer data reported in the Siscolo, in Caxias,

Maranhão state. Methodology: Data from the Cervical Uterus Cancer Information System (Siscolo) were analyzed in the cities with the highest and lowest indexes in the Maranhão state and in the city of Caxias between 2007 and 2014. Results: The data obtained revealed lower offer than need of each city and with less periodicity than recommended; problems in the quality of the data anda mainly that the city of Caxias does not feed the tool of current and satisfactory way. The year with higher number of notifications reported was 2010 and the city with lower exames index realized was Belagua with two notifications, the higher index was in São Luís with 43,228 exames, Caxias reported 4,412 exames, although Maranhão state obtained 214,989 exames in the study period. Conclusion: Siscolo showed be a useful tool to know aspects relationed to the cervical uterus cancer monitoring, wich will guide actions of health promotion for reduce the incidence and mortality for this cance

RESUMO

Objetivo: Apresentar uma análise de dados de câncer do colo do útero notificados no Siscolo, no

município de Caxias no estado do Maranhão. Metodologia: Foram analisados dados do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (Siscolo), nas cidades de maior e menores índices no estado do Maranhão e na cidade de Caxias entre os anos de 2007 a 2014. Resultados: Os dados obtidos revelaram oferta inferior a necessidade de cada município e com periodicidade menor que a recomendada; problemas na qualidade dos dados e principalmente que o municio de Caxias não alimenta a ferramenta de forma atual e satisfatória. O ano com maior número de notificações registradas foi o de 2010 e a cidade com menor índice de exames realizados foi Belagua com duas notificações, o maior índice ficou por conta de São Luís com 43.228 exames, Caxias registrou 4.412 exames, contudo o Estado do Maranhão obteve 214.989 exames no período de estudo. Conclusão: O Siscolo revelou-se uma ferramenta útil para conhecer aspectos relacionados ao rastreamento do câncer do colo uterino, o qual poderá guiar ações de promoção à saúde para reduzir a incidência e mortalidade por este câncer.

RESUMEN

Objetivo: presentar un análisis de datos sobre el cáncer de cuello uterino reportados en Siscolo en la

ciudad de Caxias, en el estado de Maranhão. Metodology: Se analizaron los datos de cuello uterino Cáncer de Útero información del sistema (Siscolo) en las ciudades de tasas altas y más bajas en el estado de Maranhão y la ciudad de Caxias entre los años 2007 a 2014. Resultados: Los datos mostraron suministro reducir la necesidad de cada municipio y con una frecuencia inferior a la recomendada; problemas en la calidad de los datos y sobre todo el Municio de Caxias no se alimentan de la herramienta actual y satisfactoria. El año con el mayor número de los informes se registró de 2010 y la ciudad con el índice más pequeñas pruebas realizadas fue Belágua con dos notificaciones, la tasa más alta fue en São Luís tiene 43,228 exámenes, Caxias registrado 4.412 pruebas, sin embargo, el estado de Maranhão obtenido 214,989 exámenes durante el periodo de estudio. Conclusión: Siscolo demostró ser una herramienta útil para el estudio de aspectos relacionados con la detección de cáncer de cuello de útero, que puede guiar las acciones de promoción de la salud para reducir la incidencia y la mortalidad por este cáncer.

361

Jose Pereira da Silva Neto

1

Railson Muniz de Sousa

2

Alyne Freire de Melo

3

Marcia de Sousa Santos

4

Descriptors

Cervical uterus neoplasms. Monitoring programs. Information system.

Descritores

Neoplasias do colo do útero. Programas de rastreamento. Sistema de informação.

Descriptores

Neoplasias cervicales. Los programas de cribado. Sistema de información.

Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2016-08-12 Accepted: 2017-11-19

Publishing: 2017-03-28

Corresponding Address

Alyne Freire de Melo

Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão. Caxias – MA, Brasil. Rua Aarão Reis, N° 1000.Centro, Caxias - Ma. CEP:65606_020. Telefone: (99) 3422-6800 E-mail: alynefmelo@yahoo.com.br

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail:

cikincrivel@gmail.com

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail:

laise_miranda2@hotmail.com

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail:

ronnielymorais@hotmail.com

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail:

raissa.goncalvez@hotmail.com

2Enfermeiro. Especialista em oncologia. E-mail: aragao-rodrigo@hotmail.com

2Enfermeiro. Faculdade de Ciências e Tecnologias do Maranhão – FACEMA e Universidade Federal do Piauí-UFPI. E-mail:

braz_cm@hotmail.com

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Portuguese

ReonFacema. 2017 Jan-Mar; 3(1):361-3367.

INTRODUÇÃO

De evolução lenta, a história natural do câncer do colo do útero é descrita como uma afecção inicialmente de caráter benigno que sofre transformações intraepiteliais progressivas (duração média de 10 a 20 anos) e pode evoluir para um carcinoma invasor. Sua incidência resulta da exposição das mulheres a fatores de risco e da eficiência dos

programas de rastreamento (1). Em 99,7% dos casos, o HPV

(papiloma vírus humano) está relacionado ao câncer do colo do útero. A infecção persistente pelos subtipos oncogênicos HPV-16 e HPV-18 originam cerca de 70% dos casos de câncer

cervical invasor (2).

O tabagismo, a multiplicidade de parceiros sexuais, o uso de contraceptivos orais, múltiplos partos, baixa ingestão de vitaminas, iniciação sexual precoce e a coinfecção por agentes infecciosos como o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Chlamydia trachomatis se constituem outros fatores de risco para o desenvolvimento dessa patologia além dos aspectos já conhecidos pela afecção do HPV (subtipo, carga viral, infecção única ou múltipla).

O câncer do colo do útero é um importante problema de saúde pública mundial. Estima-se o surgimento de aproximadamente 529 mil casos novos desse câncer no mundo, e para o Brasil espera-se 17.540 casos novos, sendo 780 localizados no Estado do Maranhão. Este câncer configura-se como o terceiro tipo mais frequente no sexo feminino, superado apenas pelos de pele não melanoma e

mama (3).

Apesar de o câncer do colo uterino (CCU) ser a neoplasia com maior potencial de prevenção, ela anda constitui importante problema de saúde pública no Brasil, sendo a que (15 a 44 anos de idade), até o ano de 2013 os esforços do ministério da saúde para controlar o CCU concentraram-se, exclusivamente no rastreamento da população feminina sexualmente ativa (25 a 64 anos) pelo

exame Papanicolau (4).

Diante do exposto, a pesquisa objetivou realizar uma análise dos dados disponíveis no SICOLO em Caxias, estado do Maranhão, identificado as características da população estudada, informando a importância do preventivo como forma de evitar a disseminação do câncer do colo do útero.

METODOLOGIA

Trata-se de um Estudo do tipo observacional descritivo de âmbito populacional. Os estudos descritivos têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar

e/ou as características dos indivíduos (5).Utilizou-se dados

públicos sobre os casos de câncer do colo do útero ocorridos no estado Maranhão com ênfase nas cidades de maior e menores índices e a cidade de Caxias entre os anos de 2007 a 2014, os dados foram pesquisados no banco de dados do Sistema de Informação de câncer do colo do útero (SISCOLO), foi analisada a situação do câncer do colo do nas cidades e datas relacionadas e citadas anteriormente.

Foram analisadas as seguintes variáveis: quantidades de exames realizados, segundo faixa etária, raça/cor e escolaridade. Os dados foram coletados pelos proponentes do projeto no núcleo de epidemiologia previamente orientados para o manuseio dos sistemas de informações e dos objetivos da coleta de dados. Foram utilizados dados de domínio público, não sendo necessária a submissão do trabalho ao Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados quantitativos serão transferidos e analisados no programa Epi-Info versão 3.4.3 e Microsoft Excel 2013. As frequências absolutas e relativas serão representadas sob forma de tabelas e gráficos.

RESULTADOS

Dentre todos os dados observados nas plataformas DataSus/Siscolo no período de janeiro de 2007 a março de 2014 (tabela 1), o estudo tem enfoque na cidade com menor/maior índice de exames realizados comparando os resultados com os dados da cidade de CAXIAS-MA.

Tabela 1. Exame Citopatologico Cérvico-Vaginal e Microflora no período de 2017 à 2014.

CIDADE REALIZADOS EXAMES ANO

IMPERATRIZ 1.623 2007 CAXIAS 805 IMPERATRIZ 1.143 2008 CAXIAS 1,137 VITORIA M. 1.066 2009 CAXIAS 149 SÃO LUIZ 43.228 2010 CAXIAS 4.412 SÃO LUIZ 36.036 2011 CAXIAS 4.663 SÃO LUIZ 1.490 2012 CAXIAS 594 COLINAS 1.376 2013 CAXIAS 522 CHAPADINHA 706 2014 CAXIAS 635 Fonte: DATASUS/SISCOLO 362

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ReonFacema. 2017 Jan-Mar; 3(1):361-3367.

A tabela 2 mostra a quantidade de Exames Cervico-Vaginal e Microflora realizados entre os anos de 2007 à 2014, com enfoque nas cidades com maior índice, quantidade de exames realizados e ano, respectivamente.

Já as cidades com menor índice realizaram apenas 1 exame anualmente, sendo elas: Brejo-2007, Axixá-2008, Alta Maria-2009, Belagua-2010, Porto Franco-2011, Anapurus-2012, Arama-2013, Timbiras-2014.

Tabela 2: Exame Citopatológico Cérvico-Vaginal e Microflora. Caxias-MA. Exames por Faixa Etária e Cor/Raça

Período: Jan/2007-Nov/2009, Jan/2010-Mar/2014

Faixa Etária Branca Preta Parda Amarela Indígena Sem informação Total

Até 11 anos 51 1 27 2 - 1147 1228 Entre 12 a 14 anos 37 5 172 31 - 3983 4228 Entre 15 a 19 anos 298 65 2817 280 - 68073 71533 Entre 20 a 24 anos 549 186 6099 749 7 147961 155551 Entre 25 a 29 anos 760 232 8103 956 16 177221 187288 Entre 30 a 34 anos 820 264 7830 1114 12 166344 176384 Entre 35 a 39 anos 667 193 14366 1158 13 136512 152909 Entre 40 a 44 anos 664 197 5829 1146 13 119452 127301 Entre 45 a 49 anos 562 176 4975 1097 11 104352 111173 Entre 50 a 54 anos 450 166 4334 916 15 83646 89527 Entre 55 a 59 anos 350 128 3496 720 19 59436 64149 Entre 60 a 64 anos 219 90 2145 459 7 37804 40724 Acima de 64 anos 308 120 2698 849 6 46097 50078 Total 5735 1823 62891 9477 119 1152028 1232073 Fonte: DATASUS/SISCOLO

A tabela 2, apresenta a quantidade de exames realizados por faixa etária e cor/raça. Logo pode-se observar que a faixa etária que apresenta maior quantidade de exames foi de 35 a 39 anos totalizando 14.366 exames realizados e predominantemente em mulheres da cor/raça Parda, os resultados apontam que houve uma grande falta por parte de informação desse dado, disponibilizados no sistema.

Fonte: DATASUS/SISCOLO

A tabela 3 representa a quantidade de exames realizados por escolaridade e tempo do último preventivo que foram realizados no período de janeiro de 2007 à março de 2014. Considerando os resultados obtidos foram analisados um total de 59.997 exames, onde a prevalência foi por parte da escolaridade ignorada/em branco totalizando 45.714 seguido por pessoas com escolaridade a nível de fundamental incompleto, com um total de 6.959 mulheres.

DISCUSSÃO

Em estudo observacional dos casos de câncer do colo do útero no Brasil, identificou-se o ensino fundamental incompleto (49%) como a escolaridade mais prevalente, sugerindo ser um fator associado para o desenvolvimento do câncer cervical, fato também semelhante ao encontrado em mulheres residentes de uma área coberta pelo Programa Saúde da Família em um

município do Maranhão com prevalência desta

escolaridade em 51,2%. Provavelmente esta associação é uma realidade sociodemográfica brasileira, em especial

das mulheres que buscam atendimento no SUS (7).

Tabela 3: Exames por Escolaridade e Tempo Última prevenção

Escolaridade Mesmo ano

Ignorado/em branco 45714 Analfabeta 1415 Ensino fundamental incompleto 6959 Ensino fundamental completo 2844

Ensino médio completo 2657

Ensino superior completo 388

Total 59977

338

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ReonFacema. 2017 Jan-Mar; 3(1):361-3367.

A incidência e a mortalidade pelo câncer do colo do útero podem ser reduzidas através do rastreamento para a detecção e tratamento das lesões escamosas intraepitelial de alto grau, precursoras do câncer invasivo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), com uma cobertura da população alvo em torno de 80 a 100% pelo exame de Papanicolaou e uma rede organizada para diagnóstico e tratamento adequado, é possível reduzir em

média 60 a 90% o câncer invasivo na população.9 O câncer

do colo do útero é um exemplo do impacto positivo da detecção precoce na morbi-mortalidade, conforme verificado em países que organizaram programas efetivos

de rastreamento populacional (8).

O efeito citopático pelo HPV e a lesão intraepitelial cervical grau I compreendem as LSIL, e o método Papanicolaou detecta somente as alterações induzidas por HPV e não o vírus propriamente dito,

possuindo baixa sensibilidade. Apenas métodos

moleculares são capazes de identificar o vírus, como a

captura híbrida e a reação em cadeia da polimerase (9).

Com uma melhor compreensão da biologia de infecções pelo HPV, a vacina contra HPV tem sido uma ferramenta utilizada em vários países para prevenção do

HPV e câncer do colo do útero (10).

Sua incorporação no Programa Nacional de Imunizações permanece em discussão pelo MS e pode se tornar uma das ferramentas para o controle do câncer do colo do útero no Brasil, sobretudo em mulheres jovens. Pesquisadores franceses ao estudar a eficácia da vacina contra HPV para prevenir o câncer cervical concluíram que aumentar a cobertura vacinal em mulheres ou vacinar meninas antes dos 14 anos mostrou um melhor impacto sobre a incidência deste câncer. A vacinação em homens melhora apenas moderadamente o efeito sobre a incidência de câncer cervical, em comparação com as

estratégias adotadas para a população feminina (11).

A estratégia de rastreamento adotada no Brasil é a oferta do exame de Papanicolaou para a população feminina na faixa etária de 25 a 59 anos, considerada como de maior risco. É recomendado que as mulheres com vida sexual ativa, especialmente nesta faixa, realizem o exame com periodicidade de três anos após dois resultados normais consecutivos, com intervalo de um ano

(11).

O sucesso de um programa de rastreamento está relacionado a vários fatores, como: cobertura efetiva da

população de risco, qualidade na coleta e interpretação do material, tratamento e acompanhamento adequados.

A avaliação da adequabilidade da amostra, pelo Sistema Bethesda, é disposta em um sistema binário "satisfatório e insatisfatório" para caracterizar a visão microscópica da colheita. São consideradas "satisfatórias" as amostras que apresentam quantidade representativa de células bem distribuídas, fixadas e coradas, de modo a facilitar o diagnóstico. "Insatisfatórias" são as amostras cujas leituras são prejudicadas pela escassez celular ou presença de sangue, piócitos, artefatos de dessecamento, superposição celular e presença de contaminantes

externos (12).

Diversos autores em seus estudos evidenciam que há muitos fatores que contribuem para o aumento do câncer de colo de útero. Contudo, três aspectos podem ajudar a compreender melhor o problema e merecem destaque: a cobertura do exame Papanicolaou, seu desempenho e o estadiamento no qual os casos são diagnosticados. Isso é evidenciado porque as mesmas mulheres que deixam de realizar o exame preventivo de Papanicolaou são certamente as que estão morrendo

vítimas de câncer do colo do útero (13).

CONCLUSÃO

A pesquisa possibilitou conhecer a quantidades de exames realizados no estado do Maranhão, nos anos de estudo, onde constatou- se um significativo déficit na atualização das notificações dos exames. Observou-se que as informações do DataSus/SisColo, sobre o câncer de colo uterino têm melhorado ao longo dos anos, mas ainda apresentam falhas no preenchimento da ficha de investigação pelos profissionais de saúde e na vinculação dos casos na própria coordenação do programa, o que dificulta o nosso entendimento e consequentemente a realização de pesquisas desta natureza.

Tendo em vista o grande impacto socioeconômico e cultural causado pelo câncer de colo uterino em nosso meio, vemos a necessidade de avaliação continua desses dados através de levantamentos que revelem a situação real dos municípios, para que estes sirvam de base para mudanças positivas e contínuas no perfil.

Verificou-se que a Vigilância Epidemiológica do Município de Caxias não prioriza a alimentação dos dados no SISCOLO, impossibilitando assim o acesso por parte da

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ReonFacema. 2017 Jan-Mar; 3(1):361-3367.

população em geral, profissionais de saúde e pesquisadores. Vale ressaltar que esses dados são de domínio público, fato que serviria de bases para programação de promoção a saúde da mulher.

A qualidade da informação no Sistema e o estabelecimento de rotinas para a avaliação periódica e contínua dos dados devem ser priorizados pelos gestores, a fim de qualificar as ações de rastreamento do câncer de colo do útero no contexto da atenção integral à saúde da mulher.

REFERÊNCIAS

1. Feitosa TMP e Almeida RT. Perfil de produção do exame citopatológico para controle do câncer do colo do útero em Minas Gerais, Brasil, em 2002 Cad. Saude Publica 2007; 23(4):907-917

2. World health organization (WHO). International Agency for Research on Cancer. Globocan 2012. Lyon, 2012. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa. Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores: 2013-2015. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

4. Navarro C, Fonseca JÁ, Sibajev A. Cobertura do rastreamento do câncer de colo de útero em região de alta incidência. Rev. Saúde Pública vol.49 São Paulo, 2015. 5. Lima-Costa, M, BARRETO S. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia Serviço Saúde, Brasília, v. 12, n. 4, p. 189-201, 2013.

6. Thuler LCS, Bergmann A, Casado L. Perfil das Pacientes com Câncer do Colo do Útero no Brasil, 2000-2009: Estudo de Base Secundária. Rev Brasileira de Cancerologia 2012; 58(3):351-357.2

7. World health organization (Who). International Agency for Research on Cancer. Globocan 2012. Lyon, 2012. 8. Leinonen MK, et al. Detection rates of precancerous and cancerous cervical lesions within one screening round of primary human papillomavirus DNA testing: prospective randomised trial in Finland. BMJ 2012; 345:e7789.

9. Boone JD, Erickson BK, Huh WK. New insights into cervical cancer screening. J Gynecol Oncol 2012; 23(4):282-287.

10. Ribassin-Majed L., Lounes R., Clemencon S. Efficacy of vaccination against HPV infections to prevent cervical cancer in France: present assessment and pathways to improve vaccination policies. PLoS One 2012; 7(3):e32251. 11. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero. [Rio de Janeiro]: Inca, 2011.

12. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa. Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores: 2013-2015. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

13. Almeida MM et al. Prevenção e diagnóstico das neoplasias do colo do útero: uma revisão integrativa de literatura. ReonFacema. [Internet]. Abr-Jun; 2(2):202-206,2016.Available

from:www.facema.edu.br/ojs/index.php/ReOnFacema/a

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