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Latches e Flip Flops

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Academic year: 2021

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Texto

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Introdução

Diagrama de blocos de um sistema geral digital que reúne portas lógicas combinacionais com dispositivos de memória.

(3)

Latch x Flip Flop

• Um latch é um circuito sequencial que armazena o nível lógico correspondente ao um bit.

• O Flip-flop é sensível a borda, as transições de um sinal de clock.

(4)

Latch x Flip Flop

• O latch é um tipo de dispositivo de armazenamento temporário que tem dois estados estáveis (biestável) e é normalmente colocado numa categoria separada dos flip flops.

• Os latches são similares aos flip flops porque eles são dispositivos biestáveis que podem permanecer em um dos dois estados estáveis usando uma configuração de realimentação, na qual as saídas são conectadas de volta às entradas opostas.

• A principal diferença entre os latches e os flip flops é o método usado para a mudança de estado deles

(5)

Latch com Portas NAND

• Entradas são ativas em nível BAIXO.

• Saídas mudarão quando as entradas forem pulsadas para BAIXO. • O latch da porta NAND ou simplesmente latch é um FF básico.

Entradas são SET e CLEAR (RESET):

• (a) Quando o latch é setado: Q = 1 e Q = 0

• (b) Quando o latch é limpo ou resetado: Q = 0 e Q = 1

(6)

Latch com Portas NAND

Pulsando a entrada SET para o estado 0: (a) Q = 0 antes do pulso na entrada SET. (b) Q = 1 antes do pulso na entrada SET.

Prof a: Virgínia Baroncini 6

(7)

Latch com Portas NAND

Pulsando a entrada RESET para o estado 0: (a) Q = 0 antes do pulso na entrada RESET. (b) Q = 1 antes do pulso na entrada RESET.

Prof a: Virgínia Baroncini 7

(8)

CI 74HC279

(9)

Latch com Portas NOR

Prof a: Virgínia Baroncini 9

Duas portas NOR retroalimentadas podem ser usadas como um latch porta NOR - similar para o latch NAND, com saídas Q e Q invertidas.

As entradas SET e RESET são ativas em nível ALTO. A saída Q vai mudar quando a entrada for um pulso nível ALTO.

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Resumindo

Prof a: Virgínia Baroncini 10

Latch SR com entradas ATIVO ALTA

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Latch com Portas NAND

Representação equivalente de um latch NAND e diagrama de blocos simplificado.

(12)

Aplicações

Prof a: Virgínia Baroncini 12

Interrupção do feixe de luz

(13)

Circuito Eliminado de Repique de contato

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Exercício

Se as formas de onda S e R mostradas na figura são aplicadas no latch SR com portas NAND, determine a forma de onda observada na saída Q.

Considere que Q está inicialmente em nível BAIXO.

(15)

Estado Inicial dos LATCH´s e Flip Flop

• Quando a energia é aplicada, não é possível prever o estado inicial de uma saída flip-flop, se as entradas SET e RESET estão em seu estado inativo.

• Para iniciar um latch ou Flip Flop em um determinado estado, esse deve ser alcançada pela ativação da entrada SET ou RESET, no início da operação, muitas vezes conseguida por meio da aplicação de um pulso na entrada apropriada.

(16)

Latch SR Controlado

• Um latch controlado necessita de uma entrada de habilitação, EN.

• As entradas S e R controlam o estado para o qual o latch irá quando um nível ALTO é aplicado na entrada EN.

• O latch não mudará de estado até que EN seja nível ALTO; porém enquanto essa

entrada permanecer em nível ALTO, a saída é determinada pelos estados das entradas S

e R.

• Nesse circuito o estado inválido ocorre quando S e R forem simultaneamente nível ALTO

(17)

Exercício

Determine a forma de onda da saída Q se as entrada mostradas na figura forem aplicadas no latch SR controlado que está inicialmente resetado.

(18)

Latch D

• Um outro tipo de latch controlado é denominado de latch D.

• Esse difere do latch S-R por ter apenas uma entrada além de EN. • A entrada mencionada é denominada de entrada D (dado).

• Quando a entrada D for nível ALTO e a entrada EN for nível ALTO, o latch será setado. • Quando a entrada D for nível BAIXO e a entrada EN for nível ALTO, o latch será

resetado.

• Dito de uma outra forma, a saída Q segue a entrada D quando EN for nível ALTO

(19)

Exercício

Determine a forma de onda da saída Q se as entrada mostradas na figura forem aplicadas no latch D controlado que está inicialmente resetado.

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Pulsos Digitais

Sinais que se alternam entre os estados ativo e inativo são chamados de pulsos de onda.

Prof a: Virgínia Baroncini 20

Em circuitos reais, leva tempo para uma onda de pulso mudar de um nível para outro. A transição de BAIXO para ALTO em pulso positivo é chamada tempo de subida (tr).

A transição de ALTO para BAIXO em um pulso positivo é chamada tempo de descida (tf). Um pulso também tem duração (largura) (tw).

Um pulso positivo tem um nível lógico ALTO.

(21)

Tempo de Setup

Tempo de setup (tS) é o intervalo de tempo mínimo antes da transição CLK ativa, durante o qual a entrada de controle deve ser mantida no nível

adequado.

(22)

Tempo de Retenção

Tempo de retenção (tH) é o tempo após a transição ativa do CLK, durante o qual a entrada de controle deve mantida no nível adequado.

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Atraso de Propagação

Prof a: Virgínia Baroncini 23

entrada entrada

(24)

Duração do Pulso

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Sinais de Clock e Flip-Flop com Clock

O sinal de clock é um trem de pulsos retangulares ou uma onda quadrada. • Transição positiva (borda de subida): pulso do clock vai de 0 a 1.

• Transição negativa (borda de descida): pulso do clock vai de 1 a 0.

Prof a: Virgínia Baroncini 25

Transições também são chamadas de bordas.

(26)

Detectores de Borda

Implementação dos circuitos detectores de borda usados nos flip flops disparados por borda:

(a) de subida (b) de descida

Prof a: Virgínia Baroncini 26

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Sinais de Clock e Flip Flops com Clock

FFs com clock mudam de estado em uma das transições do sinal de clock e têm entradas de clock denominadas CLK, CK, ou CP.

Prof a: Virgínia Baroncini 27

Um pequeno triângulo na entrada CLK indica que a entrada é ativada com um borda de subida.

Uma bolha e um triângulo indicam que a entrada CLK é ativada com um borda de descida.

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Entradas de Controle

• Entradas de controle têm um efeito sobre a saída apenas na transição ativa do clock (borda de descida ou borda de subida), por isso são chamadas entradas de controle síncronos.

• As entradas de controle preparam as saídas para mudar, mas a transição ativa da entrada CLK é que dispara a mudança de estado.

(29)

Sistemas Assíncronos x Síncronos

Os sistemas digitais podem operar tanto de forma assíncrona como

síncrona.

Sistema Assíncrono - as saídas podem alterar de estado a qualquer

momento que a entrada mude.

Sistema Síncrono - as saídas podem alterar de estado apenas em um

momento específico no ciclo do clock.

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Prof a: Virgínia Baroncini 30

Um flip-flop disparado por borda muda de estado na borda positiva (borda de subida) ou na borda negativa (borda de descida) do pulso de clock e é sensível às entradas apenas nas transições do clock.

O detalhe do símbolo lógico na identificação de um flip-flop disparado por borda é o pequeno triângulo dentro do bloco na entrada de clock (C). Esse triângulo é denominado de indicador de entrada dinâmica.

(31)

Flip Flop SR

• As entradas S e R são de controle síncrono, as quais controlam o estado que o FF vai para quando o pulso do clock ocorre.

• A entrada CLK é o gatilho (disparo) que faz com que o FF altere de estado de acordo com os níveis lógicos nas entradas S e R.

• FF SET-RESET (ou SET-CLEAR) muda os estados nas bordas do clock de subida ou de descida.

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Flip Flop SR com clock

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Flip-Flop S-R com clock acionado pela borda de subida de um sinal do clock.

As entradas S e R controlam o estado do FF da mesma maneira descrita anteriormente para a latch da porta NOR, mas o FF não responde a estas entradas até a ocorrência da borda de subida do sinal do clock.

(33)

Flip Flop SR com clock

Prof a: Virgínia Baroncini 33

Tanto os FFs disparados por borda de subida quanto os de descida são usados em sistemas digitais.

(34)

Flip Flop SR com clock

Prof a: Virgínia Baroncini 34

Características de um circuito flip-flop S-R disparado por borda: Um Latch de porta NAND básico formado por NAND-3 e NAND-4. Um circuito direcionador de pulso formado por NAND-1 e NAND-2. Um circuito detector de borda.

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Flip Flop JK com Clock

Prof a: Virgínia Baroncini 35

Opera como o FF S-R. J é SET, K é CLEAR.

Quando J e K são ambos ALTO, a saída é alternada para o estado oposto.

O gatilho do clock pode ser positivo ou negativo.

Muito mais versátil do que o flip-flop SR, já que não tem estados ambíguos.

Tem a capacidade de fazer tudo o que o FF SR faz, além de operar em modo de alternância.

(36)

Flip Flop JK com Clock

Prof a: Virgínia Baroncini 36

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Flip Flop JK com Clock

Flip-flop JK com clock que responde apenas à borda de descida do clock.

Prof a: Virgínia Baroncini 37

(38)

Exercício

As formas de onda mostradas na Figura abaixo são aplicadas nas entradas J,

K e clock conforme indicado. Determine a saída Q, considerando que o

flip-flop esteja inicialmente resetado.

(39)

Exercício

As formas de onda mostradas na Figura abaixo são aplicadas nas entradas J,

K e clock conforme indicado. Determine a saída Q, considerando que o

flip-flop esteja inicialmente resetado.

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Exercício

Determine a saída Q, considerando que o flip-flop esteja inicialmente resetado.

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• Quando uma forma de onda retangular é aplicada na entrada de clock de um flip-flop J-K que é conectado no modo comutação (J = K = 1), a saída Q é uma onda quadrada com metade da frequência do sinal na entrada de clock.

(41)

Exercício

Determine a saída Q, considerando que os flip-flops estejam inicialmente resetados.

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• Divisões posteriores da frequência de clock podem ser conseguidas usando a saída de um flip-flop como entrada de clock de um segundo flip-flop.

• Conectando flip-flops dessa forma, obtemos uma divisão de frequência por 2n, onde n é o

(42)

Flip Flop D com Clock

• A saída muda para o valor da entrada tanto no gatilho positivo quanto no negativo do relógio.

• Pode ser implementado com um FF J-K ligando a entrada J à K, através de um INVERSOR.

• É útil para transferência de dados em paralelo.

(43)

Flip Flop D com Clock

Flip-flop D acionado apenas em transições positivas.

(44)

74HC74 – dois Flip-Flops D

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Flip Flop D com clock

• Implementação

• Um flip-flop D disparado por borda é implementado pela adição de um único INVERSOR flip-flop J-K disparado por borda.

• O mesmo pode ser feito para converter um flip-flop S-R para um flip-flop D. • Flip-flop D disparado por borda implementado a partir de um flip-flop J-K.

(46)

Aplicação do Flip Flop D com clock

Prof a: Virgínia Baroncini 46

Transferência paralela de dados:

saídas X, Y, Z serão transferidos para FFs Q1 , Q2 e Q3 para armazenamento.

Utilizando D flip-lops, os atuais níveis de X, Y e Z serão transferidos para Q1, Q2 e Q3, mediante a aplicação de um pulso TRANSFERÊNCIA às entradas CLK comuns.

Esse é um exemplo de transferência paralela de dados binários, os três bits X, Y e Z são transferidos simultaneamente.

(47)

Resumo dos latches e flip-flops

(48)

Entradas Assíncronas

• Há muitas entradas que dependem do relógio (clock), elas são

chamadas entradas síncronas.

• A maioria dos FFs com clock tem entradas assíncronas que não dependem do relógio.

• Os nomes PRESET e CLEAR são usadas para as entradas assíncronas. • As entradas assíncronas ativas em nível BAIXO terão uma barra sobre os

rótulos e bolhas de inversão.

• Se as entradas assíncronas não são usadas eles serão presos ao seu estado inativo.

(49)

Flip Flop JK com entradas assíncronas

(50)

Designações das Entradas Assíncronas

• Fabricantes de CIs não concordam sobre a nomenclatura para as entradas assíncronas.

As designações mais comuns são PRE (PRESET) e CLR (CLEAR). • Distinguem-se claramente das entradas SET e RESET.

• Rótulos como SD (SET direto) e RD (RESET direto) também são

utilizados.

(51)

Entradas Assíncronas

Flip-flop J-K que responde a uma borda de descida em sua entrada de clock e tem entradas assíncronas ativas em nível BAIXO.

(52)

74HC112 – dois flip-flops JK

(53)

Considerações sobre Temporização de Flip Flops

Principais parâmetros designados pelos fabricantes de CIs:

Atraso de propagação - tempo para um sinal na entrada ser exibido na

saída (tPLH e tPHL).

Frequência máxima do clock - mais alta frequência de clock que mantém

um disparo confiável (fMÁX).

Pulso do clock nos níveis ALTO e BAIXO - tempo mínimo de duração

entre as mudanças ALTO e BAIXO (tW (L); tW (H)).

Largura ativa de pulso - largura mínima antes de cada transição

Tempo de transição do clock - o parâmetro geral fornecido é de menos de 50 ns para dispositivos TTL ou de 200 ns para dispositivos CMOS.

(54)

Considerações sobre Temporização de Flip Flops

Prof a: Virgínia Baroncini 54

Valores Atuais de CIs

Valores de tempo para FFs retirados dos

manuais do fabricante. Todos os valores listados são mínimos, exceto atrasos de propagação, que são valores

(55)
(56)

Principais CI com Flip Flops

(57)

Principais CI com Flip Flops

(58)

Aplicações com Flip Flops

• Exemplos de aplicações: Contagem.

Armazenamento de dados binários. Transferência de dados entre locais.

• Muitas aplicações FF são continuamente categorizadas.

As saídas seguem uma sequência predeterminada de estados.

(59)

Sincronização de Flip Flops

• A maioria dos sistemas são sistemas síncronos em operação, em que as mudanças dependem do clock.

• Operações síncronas e assíncronas muitas vezes são combinadas,

frequentemente por meio de entradas realizadas pelos operadores humanos.

• A natureza aleatória das entradas assíncronas podem resultar em resultados imprevisíveis.

(60)

Sincronização de Flip Flops

O Flip-flop D de borda sincroniza a habilitação da porta AND com a borda de descidas do clock.

(61)

Detectando uma Sequência de Entrada

• Em muitas situações, as saídas se ativam somente quando as entradas

se ativam em determinada sequência, o que pode requerer a

característica de armazenamento de FFs.

• Flip-flop D com clock usado para responder a uma determinada sequência de entradas.

Prof a: Virgínia Baroncini 61

Para funcionar corretamente, A deve ser ALTO, antes de B, pelo menos por uma quantidade de tempo igual ao tempo de configuração de FF.

(62)

Operação de Transferência Síncrona

(63)

Operação de Transferência Paralela

(64)

Registrador de Deslocamento

(65)

Transferência Serial

(66)

Contador Assíncrono

Referências

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