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Relatório Final. Consorciação de milho com forrageiras: produção de silagem e palhada

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“Julio de Mesquita Filho”

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Relatório Final

Consorciação de milho com forrageiras: produção de silagem e palhada

Projeto Agrisus N°: PA 670/10

________________________________________ MESTRANDA: Veridiana Zocoler de Mendonça

________________________________________ ORIENTADOR: Prof. Dr. Luiz Malcolm Mano de Mello

Ilha Solteira – SP Agosto/2011

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RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA

Projeto Agrisus N°: PA 670/10

Título da Pesquisa: Consorciação de milho com forrageiras: produção de silagem e palhada Interessado (Coordenador do Projeto): Prof. Dr. Luiz Malcolm Mano de Mello

Instituição: Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”/Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (UNESP/FEIS); Av. Brasil, 56, Centro, 15385-000, Ilha Solteira, SP; (18) 3743-1077; spg@adm.feis.unesp.br

Local da Pesquisa: Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE) da FEIS/UNESP Valor financiado pela Fundação Agrisus: 16 x R$ 1.200,00 = R$19.200,00

Vigência do Projeto: 01/05/2010 a 30/08/2011

RESUMO

Este trabalho* teve como objetivo avaliar a consorciação de quatro cultivares de forrageiras com milho outonal, em três modalidades de semeadura, com ênfase para a produção de silagem e formação de palha para semeadura de soja no verão, e avaliar os efeitos desses tratamentos sobre as culturas do milho e da soja e as variações nos atributos do solo. O consórcio não influenciou a produção de silagem de milho comparado ao milho solteiro, bem como a produtividade de grãos de soja não sofreu influencia dos tratamentos anteriores. A cobertura do solo pelas forrageiras e nos tratamentos experimentais de milho solteiro foi satisfatória devido ao manejo de plantio direto há dez anos na área experimental. A modalidade que proporcionou maior produção de massa seca de palha das forrageiras foi na linha de semeadura do milho. De modo que o consórcio entre o milho e as forrageiras não tenha influenciado as características de interesse de produção, silagem de milho e grãos de soja, aconselha-se o consórcio de milho com quaisquer uma das espécies forrageiras estudadas na modalidade na linha a fim de obter maior produção de massa seca da forrageira que servirá como cobertura do solo ou para alimentação animal.

*O projeto resultará na dissertação (mestrado) que será apresentada ao Programa de Pós-graduação em Agronomia da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP.

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1. INTRODUÇÃO

Na região Oeste do Estado de São Paulo e nas regiões mais baixas do Cerrado, a distribuição irregular das chuvas dificulta a implantação de culturas de outono/inverno, quer seja para grãos, silagem ou para formação de palha para o plantio direto. A integração agricultura-pecuária é um sistema que integra as duas atividades com os objetivos de maximizar racionalmente o uso da terra, minimizar custos e agregar valores aos produtos através dos recursos e benefícios que uma atividade proporciona à outra (MELLO et al., 2004). Esse sistema pode tornar-se uma alternativa para o agricultor ou pecuarista, frente à baixa disponibilidade hídrica e irregularidade na precipitação pluvial no período outono/inverno encontrada em muitas regiões do Brasil acarretando no insucesso do cultivo da safrinha (ZANINE et al., 2006).

O sistema plantio direto (SPD) constitui-se em um conjunto de tecnologias que proporciona melhor conservação dos solos, manutenção da umidade, melhoria das estruturas físicas, químicas e da biota do solo, maior acúmulo de matéria orgânica e consequentemente melhor resposta das culturas a serem instaladas nesse sistema. A integração lavoura-pecuária mostra-se como uma alternativa para consolidar o sistema plantio direto (PACHECO et al., 2008).

No consórcio de milho com forrageiras, a forrageira pode ter dupla finalidade, servindo como alimento para a exploração pecuária, a partir do final do verão até início da primavera e, posteriormente, para formação de palha para realização do SPD. Existe a possibilidade da utilização da forrageira exclusivamente como planta produtora de palha, proporcionando cobertura permanente do solo até a semeadura da safra de verão sequente (BORGHI e CRUSCIOL, 2007).

A formação e manutenção de cobertura do solo, nas condições edafoclimáticas do Cerrado, mostra-se como um grande desafio em razão da elevada taxa de decomposição dos resíduos vegetais, mesmo no sistema plantio direto com inverno seco (CERETTA et al., 2002). Nesse contexto, a formação de palhada na produção de silagem torna-se de extrema importância, pois devido à

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exportação do material vegetal pelo corte, o problema de formação de palhada para continuidade do plantio direto é agravado.

Em condição de área irrigada, por motivos econômicos, dificilmente os agricultores aceitam a implantação de cultura formadora de palha que não gerem receita direita. Nessa condição devemos sempre pensar em formação de palhada utilizando culturas produtoras de grãos ou silagem para geração de receita. O consórcio de milho com forrageiras permite, após um período de pousio depois do corte, o restabelecimento das forrageiras para produção de palhada. A semeadura da forrageira pode ser realizada em diferentes épocas, inclusive simultaneamente com a cultura do milho, misturada com o fertilizante, sendo que a época e a disposição das sementes da forrageira poderão influenciar de maneira negativa a produtividade de palha visando o plantio direto e até mesmo o desenvolvimento da cultura do milho (PANTANO, 2003). No entanto, há carência de estudos para estabelecer qual a melhor modalidade de consórcio, época de semeadura e espécie forrageira à empregar nesse sistema (BORGHI e CRUSCIOL, 2007).

Este trabalho teve como objetivo avaliar a consorciação de quatro cultivares de forrageiras com milho outonal, em três modalidades de semeadura, com ênfase para a produção de silagem e formação de palha para semeadura de soja no verão, e avaliar os efeitos desses tratamentos sobre as culturas do milho e da soja e as variações nos atributos do solo.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O projeto foi conduzido no ano agrícola de 2010/11 na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da FEIS/UNESP, localizada a 51º 22’ de longitude Oeste de Greenwich e 20º 22’ de latitude Sul, com altitude de 335 m, em um Latossolo Vermelho Distrófico típico argiloso (EMBRAPA, 2006), o clima da região, segundo classificação de Köppen (1948), é do tipo Aw, caracterizado como tropical úmido com estação chuvosa no verão e seca no inverno. A área experimental vinha sendo conduzida

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em sistema plantio direta há dez anos e possuía como cultura antecessora a soja. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial com 13 tratamentos e quatro repetições. As parcelas experimentais foram constituídas de sete linhas de milho no outono e sete linhas de soja no verão, espaçadas a 0,45 m com 18 m de comprimento e carreadores de 15 m para manobras das máquinas entre os blocos experimentais (Figura 1).

Os dados foram submetidos ao Teste F no programa Assistat Versão 7.6 beta 2011 e realizado o Teste de Tukey (p<0,05) para comparação das médias dos fatores e para comparação dos tratamentos com a testemunha utilizou-se o Teste de Dunnett (p<0,05). As análises de regressão foram realizadas no Software Excel 2007.

FIGURA 1. Área experimental na safra de outono/inverno (A); Tubo de PVC utilizado na avaliação da cobertura do solo (B); Área experimental após a colheita do milho (C); Avaliação dos nutrientes remanescentes – “litter bag” – na cultura da soja (D). Selvíria-MS, 2010/11.

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2.1 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Para condução e instalação do projeto de pesquisa foram utilizados: - Trator de pneus 4 x 2 TDA com 77,28 kW de potência no motor.

- Trator de pneus 4 x 2, com potência de 54,4 kW no motor.

- Pulverizador de acoplamento ao engate de 3 pontos, com barra de 12 m de comprimento, provida de 24 pontas tipo leque 110-02 espaçadas de 0,50 m e tanque com capacidade de 600 litros.

- Semeadora-adubadora de precisão, de distribuição pneumática de sementes, de arrasto, configurada com disco de corte frontal, sulcador para deposição de adubo do tipo haste e discos duplos desencontrados para deposição de sementes, com sete linhas espaçadas de 0,45 m.

2.2 SAFRA DE OUTONO/INVERNO 2.2.1 DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS

Na safra de outono/inverno os tratamentos foram constituídos por quatro espécies forrageiras: E1- Brachiaria brizantha; E2- Brachiaria ruzizienses; E3- Panicum maximum cv. Tanzânia e E4- Panicum maximum cv. Áries e três modalidades de cultivo das forrageiras com milho: M1- Milho com forrageira na linha de semeadura, misturada com o adubo; M2- Milho com forrageira a lanço em área total no mesmo dia da semeadura do milho; M3- Milho com forrageira a lanço na época de adubação de cobertura do milho, no estádio V4; e MS- milho sem consorciação.

2.2.2 INSUMOS

A área experimental foi dessecada com 1,92 Kg ha-1 de glifosato (i.a.) em 10/05/2010 para eliminação das plantas daninhas. O experimento foi semeado, no dia 19/05/2010 com sementes do híbrido simples precoce da marca comercial DKB 390 YG, em plantio direto. Na consorciação foram utilizadas sementes certificadas das forrageiras. As sementes de milho foram tratadas com

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imidacloprido (i.a) 34 g kg-1 semente e tiodicarbe (i.a.) 113 g kg-1 semente.

A adubação mineral, no sulco de semeadura foi com 300 kg ha-1 da fórmula comercial 08-28-16 e a adubação de cobertura foi realizada quando as plantas de milho atingiram o estádio V4, utilizando-se 120 kg de KCl ha-1 e 300 kg Uréia ha-1.

Para o controle das plantas infestantes, foi aplicado 1 kg ha-1 de atrazina (i.a.) e 174 g ha-1 de 2,4-D (i.a). Para o controle de lagartas do cartucho foi realizada aplicação de inseticida com 172 g ha -1 de metomil (i.a) e 29 g ha-1 triflumurom (i.a) em 01/07/2010.

2.2.3 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DA CULTURA DO MILHO No milho foram avaliados:

- Estande inicial e final (no de plantas/ha): para estas avaliações foram contados o número de plantas em duas linhas centrais de três metros de cada parcela.

- Altura de plantas e Diâmetro do colmo: essas avaliações foram efetuadas em dez plantas por parcela com auxílio de régua graduada com precisão de 0,1 cm para a altura de plantas e paquímetro com precisão de 0,1 mm para o diâmetro de colmo.

- Produção silagem: foram coletadas as plantas da área útil de cada parcela (6,75 m2), no estádio fenológico R5 a 20 cm do solo, as plantas foram pesadas e os valores transformados para determinação da produção de massa verde (kg ha-1) e em seguida trituradas e retirada uma amostra, a qual foi pesada (massa úmida) e colocada em estufa com circulação de ar forçada a 65°C por 72 horas, sendo novamente pesada a massa seca para cálculo da produção de silagem em kg MS h -1.

2.3 SAFRA DE VERÃO

2.3.1 DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS

Na safra de verão a cultura da soja foi implantada sobre a palhada dos tratamentos anteriores (consórcios de milho com as forrageiras), constituindo 12 combinações e a testemunha. O experimento seguiu o delineamento de blocos casualizados com 13 tratamentos e quatro repetições em esquema fatorial.

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2.3.2 INSUMOS

A soja foi semeada em 20/11/2010, em semeadura direta sobre a palhada dos consórcios de milho com forrageiras. A cultivar utilizada foi a M-SOY 7908 RR, com 16 sementes por metro no espaçamento entre linhas de 0,45 m. Para o tratamento das sementes de soja foram utilizados 60 g de carboxina (i.a.) e 60 g de tiram (i.a.) para cada 100 kg de sementes e o inoculante turfoso Masterfix Soja 100 g 50 kg-1 de semente.

Foi realizada adubação mineral de 250 kg ha-1 da fórmula comercial 02-20-20 na semeadura e adubação de cobertura com 100 kg ha-1 de cloreto de potássio a lanço no estádio V4. O controle de plantas infestantes foi realizado com 1,44 Kg ha-1 de glifosato (i.a.). Para o controle de lagarta da soja e percevejos foram feitas aplicações de metomil (i.a.) na dosagem de 107 g ha-1 em 09/12/2010 e 172 g ha-1 em 24/01/2011, beta-ciflutrina (i.a.) 6,25 g ha-1 e imadacloprido (i.a.) na dosagem de 50 g ha-1 em 07/01/2011 e 24/01/2011 e reaplicação na dosagem de 12,5 g ha-1 beta-ciflutrina (i.a.) e 100 g ha-1 de imadacloprido (i.a.) em 25/02/2011. Para controle da ferrugem da soja foram feitas aplicações azoxistrobina (i.a.) na dosagem de 140 g ha-1 e 56 g ha-1 de ciproconazol (i.a.) em 07/01/2011 e 27/01/2011.

2.3.3 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DA SOJA Na soja foram determinadas as seguintes características:

- Estande inicial e final (no de plantas/ha): foram contados o número de plantas em duas linhas centrais de três metros cada.

-Altura de planta e inserção de primeira vagem: foram obtidas através da medição, com régua milimetrada, de cinco plantas aleatórias por parcela experimental.

- Número de vagens/planta: foi avaliado na época de maturação (estádio R8) contando-se o número de vagens presentes em cinco plantas escolhidas aleatoriamente na área útil de cada parcela.

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- Massa de 1000 grãos: para determinação desta variável, foram contadas, ao acaso, oito repetições de 100 sementes (BRASIL, 2009), cujas massas foram pesadas e ajustadas para 13% de teor de água, possibilitando estimar a massa de 1000 grãos.

- Produção de grãos (kg ha-1): para esta avaliação foram coletadas as plantas da área útil de cada parcela e submetidas à trilha mecânica, e após a debulha foram pesados os grãos. A massa de grãos foi corrigida para o grau de umidade de 13% à base úmida e transformada para kg ha-1.

2.4 AVALIAÇÕES NAS FORRAGEIRAS Nas forrageiras foram avaliados:

- Cobertura do solo (%): foi utilizado um tubo de PVC com 60 pontos equidistantes de 5,0 cm, na diagonal das parcelas. Cada ponto em contato com a palha presente no solo foi considerado como cobertura, obtendo a percentagem de cobertura. As amostragens foram realizadas mensalmente sendo a primeira avaliação 30 dias após a semeadura das forrageiras à lanço dos tratamentos em V4 do milho até a colheita da soja.

- Produção de massa seca (kg ha-1): obtida através da amostragem da parcela, por meio de um quadrado de área conhecida (0,5 m x 0,5 m), coletando toda forragem presente dentro do quadrado e determinando a quantidade de massa fresca, o material coletado foi levado à estufa a 65ºC durante 72 horas para determinar a porcentagem de umidade, obtendo uma relação de massa seca/massa fresca. Essa avaliação foi realizada na época de colheita do milho.

2.5 EXTRAÇÃO DE NUTRIENTES E NUTRIENTES REMANESCENTES

Para avaliação da extração de nutrientes das forrageiras e do milho foram trituradas amostras previamentes secas em estufas a 65°C por 72h. O material foi encaminhado para o Laboratório de Análise de Plantas. A avaliação de nutrientes remanescentes das forrageiras, foi realizada utilizando o método descrito por Kliemann et al. (2006). As amostras de material vegetal das espécies forrageiras,

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após trituradas, foram acondicionadas em saquinhos de náilon (litter bag) com dimensão de 20 cm x 10 cm. As quantidades de palha (base seca a 65ºC), colocadas dentro de cada saquinho, foram proporcionais à massa seca produzida por área, pelas respectivas coberturas (tratamentos experimentais). Foram distribuídos sobre o solo quatro saquinhos por parcela e retirados mensalmente. Estes eram secos em estufa (65°C por 24 horas) para posterior pesagem e avaliação da liberação de nutrientes pela palhada realizada em laboratório.

Foram determinados, na palha, os macronutrientes: nitrogênio, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e enxofre, pelo método proposto por Malavolta et al. (1997).

2.6 DETERMINAÇÃO DOS ATRIBUTOS DO SOLO

Foi realizada a caracterização do solo da área experimental (Tabelas 1 e 2) e coletadas amostras de química e física do solo após a colheita do milho consorciado com as forrageiras (08/11/2010) e após a colheita da soja (05/04/2011).

- Atributos químicos: Os atributos químicos do solo foram determinados, nas camadas de 0,0-0,1 m, 0,1-0,2 m e 0,2-0,3 m, segundo a metodologia proposta por Raij e Quaggio (1983) e realizadas no Laboratório de Fertilidade do Solo. Os atributos determinados foram: pH, P, K, Ca, Mg, H+Al e Al. - Atributos físicos: Os atributos físicos do solo foram determinados com monólitos indeformados, coletados em anéis de volume conhecido, retirados com amostradores de Uhland adaptados, nas camadas de 0,0-0,1 m, 0,1-0,2 m e 0,2-0,3 m, segundo a metodologia da EMBRAPA (1997). Para as determinações de macroporosidade e microporosidade utilizou-se o método da mesa de tensão (EMBRAPA, 1997), realizadas no Laboratório de Física do Solo. A porosidade total foi calculada pela soma dos valores de macroporosidade e microporosidade do solo.

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Profundidade (m) Atributos (m 3 m-3)

Macroporosidade Microporosidade Porosidade Total

0,0 -0,1 0,096 0,445 0,541

0,1 - 0,2 0,098 0,445 0,543

0,2 - 0,3 0,116 0,462 0,578

TABELA 2. Caracterização química do solo da área experimental. Atributos Profundidade

(m)

P resina MO pH Cl2Ca- K Ca Mg H+Al Al SB CTC V m (mg/dm3) (g/dm3) ---(mmol c/dm3)--- --(%)--0,0 -0,1 29 23 5,0 3,2 18 11 35 3 32,3 67,4 47 11 0,1 - 0,2 21 20 4,7 2,1 11 7 39 7 20,4 58,9 35 24 0,2 - 0,3 11 19 4,9 1,9 11 7 30 3 20,8 50,2 41 14 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 SAFRA DE OUTONO/INVERNO

Dentre as características avaliadas na cultura do milho, verifica-se resultado significativo pelo Teste F apenas para a interação entre espécies e modalidades para produção de silagem (Tabela 3).

TABELA 3. Valores de F e níveis de significância das características altura de planta (AP) em metro, diâmetro do colmo (DC) em milímetros, estande inicial (EI) e estande final (EF) em número de plantas ha-1 e produção de silagem de milho (PS) em kg MS ha-1, avaliadas no milho consorciado com espécies forrageiras em diferentes modalidades de semeadura e no milho solteiro.

Fator de variação GL AP DC EI EF PS Espécies (E) 3 1,6442ns 0,1297ns 0,3739ns 2,7740ns 0,1368ns Modalidades (M) 2 0,5980ns 0,9270ns 2,7881ns 0,5924ns 0,4430ns Interação ExM 6 1,2782ns 0,4202ns 1,4023ns 1,1458ns 2,5228* Fatorial x Testemunha 1 0,9142ns 0,4654ns 0,7462ns 0,1435ns 0,1922ns CV (%) 3,115 4,995 16,647 13,099 14,131 ** (p<0,01); * (p<0,05); ns (não significativo).

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As médias dos tratamentos referentes aos fatores estudados, espécies e modalidades de semeadura, estão apresentadas na Tabela 4. Os resultados obtidos para estande, inicial e final, de plantas estão de acordo com os encontrados por Mello et al. (2007) que trabalharam com consorciação de milho com braquiária, em dois espaçamentos e diferentes modalidades de semeadura, e não observaram diferenças significativas nos valores de população de plantas de milho em função das modalidades de semeadura. Chioderolli (2010) trabalhando na mesma região de origem deste trabalho não obteve diferenças significativas quando comparou estande final de milho consorciado com diferentes cultivares de braquiária.

TABELA 4. Valores médios obtidos para altura de planta (AP) em metro, diâmetro do colmo (DC) em milímetros, estande inicial (EI) e estande final (EF) em número de plantas ha-1 e produção de silagem de milho (PS) em kg MS ha-1 em consórcio de milho com quatro espécies forrageiras em três modalidades de semeadura.

Fator de Variação AP DC EI EF PS Espécies B. brizantha 2,65 24,403 64.814,92 62.963,08 20.433,17 B. ruzizienses 2,59 24,618 66.203,75 62.037,25 20.067,50 P. maximum cv. Tanzâ-nia 2,66 24,642 64.351,92 58.950,67 20.420,83 P. maximum cv. Áries 2,62 24,416 65.278,00 59.259,42 20.820,50 Modalidades Linha 2,63 24,637 60.059,63 58.333,44 20.358,75 Lanço 2,62 24,184 69.097,38 61.342,75 20.948,56 Lanço V4 2,65 24,738 64.583,38 59.953,69 19.999,19 DMS Espécies 0,090 1,348 11.882,510 8.601,770 3.165,385 Modalidades 0,071 1,059 9.335,388 6.757,905 2.486,857

Para o atributo altura de planta não houve diferença significativa tanto para as espécies como para as modalidades de consórcio. Esses resultados corroboram com os obtidos por Tsunanuma (2004) em trabalho realizado com três espécies de braquiária, B. brizantha, B. decumbens e B. ruzizienses, semeadas na entrelinha no mesmo dia da semeadura do milho, na entrelinha na época de adubação de cobertura do milho e milho sem consórcio, não obtendo diferença estatística na altura de planta para os tratamentos estudados, mostrando a inexistência da influência da presença das braquiárias, mesmo daquelas semeadas junto com o milho, no

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desenvolvimento da cultura. O parâmetro avaliado diâmetro do colmo também não apresentou diferenças entre os tratamentos estudados.

Para produção de silagem de milho não houve diferença na análise dos fatores isolados e sim na interação. No entanto, apesar do valor de F ser significativo está muito próximo da não significância não havendo diferença entre as médias na aplicação do Teste de Tukey (Tabela 5), esta é uma limitação entre os Testes F e de Tukey (PIMENTEL-GOMES, 1987). Os resultados obtidos neste trabalho encontram-se acima dos valores encontrados por Rosa et al. (2004) avaliando diferentes híbridos de milho, no qual seus resultados foram 12471 kg ha-1 para o híbrido AG-5011, 7201 kg ha-1 para o XL-344 e 8150 kg ha-1 para o C-806. Segundo Freitas et al. (2005) a modalidade de semeadura da B. brizantha em consórcio com milho não influenciou a produção de silagem em biomassa seca, sendo a produção de 11,43 t ha-1 para o consórcio de duas linhas de braquiária na entrelinha do milho, 12,11 t ha-1 para a braquiária semeada a lanço no plantio e 11,66 t ha-1 para a forrageira semeada 30 dias após o plantio do milho. Em experimento realizado por Chioderoli (2010) na mesma área de estudo com consórcio de milho e três espécies do gênero Brachiaria em três modalidades de cultivo, a produção de silagem não sofreu influencia.

TABELA 5. Efeito da interação entre espécies forrageiras e modalidade de semeadura para produção de silagem de milho (kg MS ha-1).

Espécies Modalidade

Linha Lanço Lanço V4

B. brizantha 22.438,75 aA 19.319,25 aA 19.541,50 aA B. ruzizienses 17.148,25 aA 21.778,00 aA 21.276,25 aA P. maximum cv. Tanzânia 20.223,75 aA 22.991,75 aA 18.047,00 aA P. maximum cv. Áries 21.624,25 aA 19.705,25 aA 21.132,00 aA DMS coluna 5.482,6070 DMS linha 4.973,7140

Médias seguidas de mesma letra, maiúsculas nas linhas e minúsculas nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

Na análise do estudo em fatorial (12 tratamentos de consórcios) versus o milho solteiro (testemunha) não foram observadas diferenças dos tratamentos em relação à testemunha, as médias submetidas ao teste de Dunnett (p<0,05) estão apresentadas na Tabela 6.

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TABELA 6. Valores médios obtidos para altura de planta (AP) em metro, diâmetro do colmo (DC) em milímetros, estande inicial (EI) e estande final (EF) em número de plantas ha-1 e produção de silagem de milho (PS) em kg MS ha-1 em consórcio de milho com quatro espécies forrageiras em três modalidades de semeadura e no milho solteiro.

Tratamentos

Espécies Modalida-des

AP DC EI EF PS B. brizantha Linha 2,65 24,67 59.722,25 62.037,25 22.438,75 B. brizantha Lanço 2,64 24,31 63.889,25 62.963,25 19.319,25 B. brizantha Lanço V4 2,67 24,24 70.833,25 63.888,75 19.541,50 B. ruzizienses Linha 2,61 24,92 59.722,25 48.148,00 17.148,25 B. ruzizienses Lanço 2,51 23,76 69.444,50 57.407,50 21.778,00 B. ruzizienses Lanço V4 2,66 25,18 70.833,25 59.259,25 21.276,75 P. maximum cv. Tanzâ-nia Linha 2,66 24,48 61.111,50 61.111,25 20.223,75 P. maximum cv. Tanzâ-nia Lanço 2,69 24,31 65.278,00 57.407,50 22.971,75 P. maximum cv. Tanzâ-nia Lanço V4 2,63 25,14 59.722,50 58.333,50 18.047,00

P. maximum cv. Áries Linha 2,60 24,49 77.777,75 62.037,25 21.624,00

P. maximum cv. Áries Lanço 2,63 24,36 56.944,50 67.592,25 19.705,25

P. maximum cv. Áries Lanço V4 2,63 24,40 56.944,50 58.333,25 21.132,00

Milho solteiro 2,67 24,96 69.444,50 58.333,25 19.778,25

DMS 0,1693 2,5295 22.301,32 16.143,97 5.940,86

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

3.2 SAFRA DE VERÃO

Para as avaliações da cultura da soja apenas a avaliação da massa de mil grãos apresentou significância na interação entre os fatores (Tabela 7).

TABELA 7. Valores de F e níveis de significância das características altura de planta (AP) em metro, inserção da primeira vagem (IV) em metro, número de vagens por planta (NV), estande inicial (EI) e estande final (EF) em número de plantas ha-1, massa de mil grãos (MG) em kg e produção de grãos (PG) em kg ha-1, avaliadas na cultura da soja sob os tratamentos de consórcio com milho e espécies forrageiras..

Fator de variação GL AP IV NV EI EF MG PG Espécies (E) 3 0,8031ns 0,9220ns 1,7047ns 0,6885ns 0,5429ns 0,3503ns 2,0051ns Modalidades (M) 2 2,7223ns 0,0449ns 0,6864ns 1,6927ns 0,6337ns 1,3642ns 0,5057ns Interação ExM 6 1,2681ns 0,9088ns 1,1660ns 0,8816ns 1,2259ns 0,1965* 1,2877ns Fatorial x Teste-munha 1 0,2553ns 0,2350ns 0,1212ns 0,1140ns 0,5472ns 0,7139ns 2,0140ns CV (%) 7,550 13,703 23,620 12,712 17,590 4,604 10,547 ** (p<0,01); * (p<0,05); ns (não significativo).

(16)

As demais avaliações realizadas não apresentaram diferenças em relação aos fatores estudados conforme as médias dos tratamentos apresentadas na Tabela 8.

TABELA 8. Valores médios obtidos para altura de planta (AP) em metro, inserção da primeira vagem (IV) em metro, número de vagens por planta (NV), estande inicial (EI) e estande final (EF) em número de plantas ha-1, massa de mil grãos (MG) em kg e produção de grãos (PG) em kg ha-1, avaliadas na cultura da soja sob os tratamentos de consórcio com milho e espécies forrageiras.

Fator de Variação Médias

AP IV NV EI EF MG PG Espécies B. brizantha 0,797 0,182 76,17 227.160,50 187.037,00 0,157 3.828,83 B. ruzizienses 0,820 0,180 78,42 237.345,60 183.950,70 0,159 3.917,08 P. maximum cv. Tan-zânia 0,833 0,180 90,58 232.098,90 198.765,50 0,157 4.074,33 P. maximum cv. Áries 0,829 0,177 75,08 220.987,80 196.604,80 0,158 3.672,42 Modalida-des Linha 0,792 0,178 84,31 218.518,50 181.481,50 0,155 3.869,75 Lanço 0,826 0,181 76,56 235.879,60 190.277,70 0,158 3.801,88 Lanço V4 0,842 0,180 79,31 233.796,40 203.009,30 0,159 3.947,88 DMS Espécies 0,068 0,027 20,846 32.026,49 37.222,70 0,008 451,614 Modalidades 0,053 0,021 16,378 25.161,33 29.243,69 0,006 354,807

Carvalho et al. (2004) em estudo de soja em sucessão a adubos verdes, não encontraram diferenças para população final de plantas, altura de plantas, inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos e produção de soja em relação aos adubos verdes empregados. Esses dados corroboram com os obtidos neste trabalho, os quais as características avaliadas não apresentaram diferenças significativas evidenciando que não houve influência dos tratamentos da safra de outono/inverno exceto para a interação entre espécies e modalidade para a massa de mil grãos (Tabela 9).

Resultados obtidos por Broch (1997) evidenciaram o aumento da produção de grãos de soja para os cultivares FT Líder, em palhada de B. brizantha, atingindo produções de 3,0 t ha-1, discordando dos resultados obtidos por Chioderolli (2010), onde a produção de grãos da cultivar MSOY 7908 RR foi menor sobre palhada de B. brizantha. Chioderolli (2010) também destacou que, de forma geral, a produção de grãos atingiu valores acima da média regional para lavoura de

(17)

alta tecnologia, com média geral de 4114 kg ha-1, considerada alta quando comparada com as médias de produção de soja consorciada com braquiárias (KLUTHCOUSKI et al., 2000; PORTELA; COBUCCI, 2002). Neste estudo a média geral de produção de grãos de soja foi de 3900 kg ha-1.

TABELA 9. Efeito da interação do consórcio de milho e espécies forrageiras em diferentes modalidades de semeadura na massa de mil grãos de soja (kg MS ha-1).

Espécies Modalidade

Linha Lanço Lanço V4

B. brizantha 0,1545 aA 0,1570 aA 0,1583 aA

B. ruzizienses 0,1588 aA 0,1588 aA 0,1600 aA

P. maximum cv. Tanzânia 0,1545 aA 0,1580 aA 0,1578 aA

P. maximum cv. Áries 0,1535aA 0,1598 aA 0,1615 aA

DMS coluna 0,0138

DMS linha 0,0125

Médias seguidas de mesma letra, maiúsculas nas linhas e minúsculas nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

As unidades experimentais da safra de verão sob os tratamentos de consórcio de milho com forrageiras não apresentaram diferença em relação à testemunha que havia sido cultivada o milho solteiro (Tabela 10).

TABELA 10. Valores médios obtidos para altura de planta (AP) em metro, inserção da primeira vagem (IV) em metro, número de vagens por planta (NV), estande inicial (EI) e estande final (EF) em número de plantas ha-1, massa de mil grãos (MG) em kg e produção de grãos (PG) em kg ha-1, avaliadas na cultura da soja sob os tratamentos de consórcio com milho e espécies forrageiras e a testemunha.

Tratamentos

Espécies Modalida-des

AP IV NV EI EF MG PG B. brizantha Linha 0,744 0,179 84,25 219.962,75 165.740,75 0,155 3.843,00 B. brizantha Lanço 0,795 0,185 70,50 224.074,00 201.851,75 0,157 3.975,25 B. brizantha Lanço V4 0,854 0,182 73,75 244.444,75 193.518,50 0,158 3.668,25 B. ruzizienses Linha 0,784 0,192 82,50 212.963,00 175.000,25 0,159 3.803,25 B. ruzizienses Lanço 0,866 0,180 68,25 262.036,75 173.148,00 0,159 3.606,00 B. ruzizienses Lanço V4 0,809 0,169 84,50 237.037,00 203.703,00 0,160 4.342,00 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 0,800 0,164 101,50 225.000,00 182.407,50 0,155 4.122,00 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço 0,833 0,191 79,50 233.333,00 183.333,25 0,158 4.081,75 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço V4 0,867 0,185 90,75 237.963,00 230.555,75 0,158 4.019,25

(18)

P. maximum cv. Áries Linha 0,841 0,178 69,00 223.148,00 202.277,50 0,154 3.710,75

P. maximum cv. Áries Lanço 0,809 0,167 88,00 224.074,00 202.277,75 0,160 3.544,50

P. maximum cv. Áries Lanço V4 0,839 0,185 68,25 215.740,00 184.259,00 0,162 3.762,00

Testemunha 0,804 0,178 83,50 227.777,00 204.629,75 0,155 4.179,50

DMS 0,127 0,051 39,125 60.107,94 69.860,29 0,015 847,598

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05). 3.3 ATRIBUTOS DO SOLO

3.3.1 ATRIBUTOS FÍSICOS

Na Tabela 11 verifica-se significância para macroposidade em relação à espécie na camada de 0,1-0,2 m nas duas épocas de avaliação e para camada de 0,0-0,1 m apenas na safra de verão. Para microporosidade houve significância na camada de 0,1-0,2 m na interação E x M e na interação dos tratamentos fatorial e a testemunha (milho solteiro) na análise referente à safra de outono/inverno e na safra de verão houve diferença significativa para a interação E x M na camada de 0,0-0,1 m. Os dados de porosidade total apresentaram diferença apenas na camada de 0,0-0,1 m para a interação E x M.

TABELA 11. Valor de F e níveis de significância para os atributos físicos do solo macroporosidade, microporosidade e porosidade total avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Fator de Variação GL

Após a colheita do milho

consorciado Após a colheita da soja

0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m 0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m Macroporosidade (m3 m-3) Espécies (E) 3 0,5887ns 0,0648* 0,8993ns 2,9544* 0,0655* 1,3924ns Modalidades (M) 2 3,0945ns 1,7919ns 0,3058ns 0,3903ns 2,2195ns 1,8460ns Interação ExM 6 2,0617ns 0,6770ns 1,8909ns 0,8826ns 1,0590ns 1,0971ns Fatorial x Testemu-nha 1 0,0419 ns 0,0019ns 0,0201ns 0,2820ns 0,3276ns 0,3300ns CV (%) 27,490 21,690 18,677 25,221 15,444 12,342 Microporosidade (m3 m-3) Espécies (E) 3 0,4707ns 0,3660ns 2,0511ns 0,2398ns 0,4575ns 0,3152ns Modalidades (M) 2 2,7777ns 1,3842ns 1,5320ns 0,2590ns 0,5042ns 0,2197ns Interação ExM 6 1,7835ns 3,4979** 1,9512ns 2,5692* 0,6531ns 0,2176ns Fatorial x Testemu-nha 1 0,0508 ns 4,7886* 0,1968ns 1,4927ns 3,5661ns 0,4427ns CV (%) 2,797 1,885 2,279 2,216 1,835 3,425 Porosidade Total (m3 m-3)

(19)

Espécies (E) 3 0,7041ns 0,1228ns 2,7869ns 4,0959* 0,0970ns 0,7130ns Modalidades (M) 2 1,0944ns 1,5558ns 1,3655ns 0,6088ns 1,4607ns 0,4250ns Interação ExM 6 2,7561* 1,7292ns 2,0670ns 0,5051ns 0,7769ns 0,7825ns Fatorial x Testemu-nha 1 0,1722 ns 1,3770ns 0,1614ns 1,3535ns 0,2408ns 0,9750ns CV (%) 3,665 2,804 3,418 3,758 2,983 3,494 ** (p<0,01); * (p<0,05); ns (não significativo).

A análise dos fatores isolados, espécies e modalidades, não foram significativas para microporosidade. Para macroporosidade o fator espécie apresentou significância para a camada de 0,0-0,1 m na safra de verão, sendo que as unidades experimentais com os tratamentos de P. maximum cv. Áries apresentaram maior valor diferenciando-se dos tratamentos com a presença de B. ruzizienses (Tabela 12). A porosidade total também evidenciou o mesmo efeito, nos quais os tratamentos com P. maximum cv. Áries apresentaram maior média comparada aos tratamentos de B. ruzizienses. Para ambos os casos, macroporisdade e porosidade total, as espécies B. brizantha e P. maximum cv. Tanzânia não se diferenciaram das espécies anteriores.

(20)

TABELA 12. Valores médios para os atributos físicos do solo macroporosidade, microporosidade e porosidade total avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Fator de Variação

Após a colheita do milho

consorciado Após a colheita da soja

0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m 0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m Macroporosidade (m3 m-3) Espécies B. brizantha 0,067 0,059 0,092 0,072 ab 0,071 0,085 B. ruzizienses 0,061 0,059 0,082 0,059 b 0,073 0,093 P. maximum cv. Tan-zânia 0,058 0,060 0,085 0,073 ab 0,077 0,085 P. maximum cv. Áries 0,630 0,061 0,085 0,080 a 0,069 0,086 Modalida-des Linha 0,053 0,063 0,085 0,073 0,077 0,091 Lanço 0,066 0,055 0,089 0,068 0,069 0,083 Lanço V4 0,670 0,062 0,085 0,071 0,072 0,088 DMS Espécies 0,019 0,014 0,177 0,020 0,012 0,012 Modalidades 0,015 0,011 0,139 0,015 0,010 0,009 Microporosidade (m3 m-3) Espécies B. brizantha 0,329 0,333 0,341 0,328 0,328 0,339 B. ruzizienses 0,329 0,335 0,336 0,328 0,328 0,336 P. maximum cv. Tan-zânia 0,331 0,332 0,337 0,326 0,326 0,335 P. maximum cv. Áries 0,333 0,333 0,333 0,327 0,327 0,338 Modalida-des Linha 0,335 0,331 0,334 0,328 0,327 0,336 Lanço 0,329 0,335 0,338 0,327 0,329 0,339 Lanço V4 0,327 0,334 0,338 0,326 0,327 0,336 DMS Espécies 0,010 0,007 0,008 0,008 0,007 0,013 Modalidades 0,008 0,005 0,007 0,006 0,005 0,010 Porosidade Total (m3 m-3) Espécies B. brizantha 0,396 0,392 0,433 0,400 ab 0,400 0,425 B. ruzizienses 0,390 0,394 0,418 0,387 b 0,402 0,429 P. maximum cv. Tan-zânia 0,389 0,393 0,411 0,398 ab 0,399 0,420 P. maximum cv. Áries 0,395 0,393 0,418 0,408 a 0,399 0,424 Modalida-des Linha 0,388 0,394 0,418 0,401 0,404 0,427 Lanço 0,395 0,390 0,427 0,395 0,398 0,422 Lanço V4 0,394 0,397 0,423 0,398 0,398 0,423 DMS Espécies 0,016 0,012 0,016 0,016 0,013 0,016 Modalidades 0,124 0,010 0,012 0,013 0,010 0,013

(21)

As interações obtidas entre E x M estão apresentadas nas Tabelas 13, 14 e 15. Na Tabela 14 a significância evidenciada no Teste F não pode ser identificada pelo Teste de Tukey, pois o F significativo estava próximo da não significância, neste caso, pelo teste de Tukey (p<0,05) não foram detectadas diferenças para a interação dos fatores.

TABELA 13. Efeito da interação do consórcio de milho e espécies forrageiras em diferentes modalidades de semeadura como antecessor à cultura da soja no verão na microporosidade do solo (m3 m-3) na camada de 0,0-0,1 m.

Espécies Modalidade

Linha Lanço Lanço V4

B. brizantha 0,332 aA 0,328 aA 0,323 aA B. ruzizienses 0,325 aA 0,331 aA 0,327 aA P. maximum cv. Tanzânia 0,333 aA 0,322 aA 0,322 aA P. maximum cv. Áries 0,322 aA 0,328 aA 0,333 aA DMS coluna 0,0138 DMS linha 0,0125

Médias seguidas de mesma letra, maiúsculas nas linhas e minúsculas nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

Para a microporosidade da safra de outono/inverno na camada de 0,1-0,2 m (Tabela 14) foram identificadas relações na interação dos fatores para a espécie P. maximum cv. Áries na qual a modalidade na linha de semeadura do milho apresentou maior microporosidade diferindo-se da modalidade a lanço. Para esta mesma espécie a modalidade a lanço no estádio V4 do milho manteve-se na mesma média das demais modalidades de semeadura.

TABELA 14. Efeito da interação do consórcio de milho e espécies forrageiras em diferentes modalidades na microporosidade do solo (m3 m-3) na camada de

0,1-0,2 m.

Espécies Modalidade

Linha Lanço Lanço V4

B. brizantha 0,328 aA 0,338 aA 0,334 aA

B. ruzizienses 0,329 aA 0,336 aA 0,340 aA

P. maximum cv. Tanzânia 0,330 aA 0,339 aA 0,329 aA

P. maximum cv. Áries 0,438 aA 0,327 aB 0,335 aAB

DMS coluna 0,0119

DMS linha 0,0108

(22)

diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

Na análise da porosidade total na camada de 0,0-0,1 m na coleta após o milho consorciado (Tabela 15), foram detectadas diferenças para a modalidade a lanço em V4 em que os tratamentos com B. brizantha apresentaram maiores médias de porosidade total diferindo-se da espécie P. maximum cv. Áries. B. ruzizienses e P. maximum cv. Tanzânia não se diferiram entre a maior e menor média. Para o fator espécies, P. maximum cv. Áries apresentou maior valor na modalidade à lanço na semeadura do milho e menor à lanço em V4.

TABELA 15. Efeito da interação do consórcio de milho e espécies forrageiras em diferentes modalidades na porosidade total do solo (m3 m-3) na camada de 0,0-0,1 m.

Espécies Modalidade

Linha Lanço Lanço V4

B. brizantha 0,384 aA 0,397 aA 0,406 aA

B. ruzizienses 0,390 aA 0,388 aA 0,393 abA

P. maximum cv. Tanzânia 0,379 aA 0,387 aA 0,400 abA

P. maximum cv. Áries 0,400 aAB 0,408 aA 0,378 bB

DMS coluna 0,0275

DMS linha 0,0248

Médias seguidas de mesma letra, maiúsculas nas linhas e minúsculas nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

Na análise comparativa do experimento fatorial e a testemunha, não houve diferença dos tratamentos estudados em relação ao controle para macroporosidade (Tabela 16) e porosidade total (Tabela 18). A única diferença ocorrida em relação à testemunha se deu para microporosidade na camada de 0,1-0,2 m na coleta após o consórcio de milho e as forrageiras, no qual o tratamento de B. ruzizienses semeado a lanço no dia da semeadura do milho apresentou menor microporosidade em relação ao controle (Tabela 17).

Em trabalho realizado por Chioderolli (2010) na mesma área de estudo, o autor observou significância para os valores de macroporosidade avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m e 0,2 – 0,3 m. Os dados apresentados corroboram com os de Pantano (2003) obtidos na área de estudo deste ensaio

(23)

em consórcio de milho e B. brizantha, os quais não foram significativos.

TABELA 16. Valores médios para o atributo físico do solo macroporosidade avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Macroporosidade (m3 m-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 0,052 0,066 0,099 0,067 0,075 0,091 B. brizantha Lanço 0,071 0,058 0,104 0,067 0,070 0,087 B. brizantha Lanço V4 0,078 0,053 0,074 0,082 0,069 0,079 B. ruzizienses Linha 0,053 0,061 0,073 0,061 0,076 0,095 B. ruzizienses Lanço 0,058 0,051 0,089 0,059 0,064 0,090 B. ruzizienses Lanço V4 0,074 0,066 0,085 0,057 0,079 0,094 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 0,051 0,061 0,086 0,072 0,074 0,086 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço 0,054 0,053 0,079 0,072 0,074 0,084 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço V4 0,068 0,067 0,089 0,075 0,072 0,086

P. maximum cv. Áries Linha 0,058 0,063 0,081 0,095 0,084 0,092

P. maximum cv. Áries Lanço 0,082 0,058 0,084 0,074 0,067 0,074

P. maximum cv. Áries Lanço V4 0,048 0,063 0,092 0,072 0,068 0,092

Testemunha 0,060 0,060 0,087 0,066 0,076 0,091

DMS 0,035 0,027 0,033 0,037 0,023 0,022

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

TABELA 17. Valores médios para o atributo físico do solo microporosidade avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Microporosidade (m3 m-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 0,332 0,328 0,338 0,332 0,330 0,338 B. brizantha Lanço 0,327 0,338 0,340 0,328 0,330 0,341 B. brizantha Lanço V4 0,329 0,334 0,344 0,323 0,325 0,338 B. ruzizienses Linha 0,337 0,329 0,330 0,325 0,326 0,337 B. ruzizienses Lanço 0,331 0,336 0,339 0,331 0,332 0,335 B. ruzizienses Lanço V4 0,319 0,340* 0,340 0,327 0,328 0,337

(24)

zânia

P. maximum cv.

Tan-zânia Lanço 0,334 0,339 0,344 0,322 0,325 0,340

P. maximum cv.

Tan-zânia Lanço V4 0,332 0,329 0,336 0,322 0,326 0,335

P. maximum cv. Áries Linha 0,343 0,338 0,338 0,322 0,325 0,340

P. maximum cv. Áries Lanço 0,326 0,327 0,330 0,328 0,328 0,339

P. maximum cv. Áries Lanço V4 0,330 0,335 0,331 0,333 0,328 0,336

Testemunha 0,329 0,326 0,338 0,323 0,322 0,341

DMS 0,019 0,013 0,016 0,015 0,012 0,024

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

TABELA 18. Valores médios para o atributo físico do solo porosidade total avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Porosidade Total (m3 m-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 0,384 0,394 0,437 0,399 0,405 0,429 B. brizantha Lanço 0,397 0,396 0,443 0,395 0,400 0,428 B. brizantha Lanço V4 0,406 0,387 0,418 0,405 0,394 0,417 B. ruzizienses Linha 0,390 0,310 0,402 0,386 0,402 0,431 B. ruzizienses Lanço 0,389 0,386 0,427 0,391 0,396 0,424 B. ruzizienses Lanço V4 0,393 0,406 0,425 0,384 0,407 0,430 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 0,379 0,391 0,416 0,403 0,400 0,416 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço 0,387 0,392 0,423 0,394 0,399 0,424 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço V4 0,400 0,396 0,425 0,397 0,398 0,419

P. maximum cv. Áries Linha 0,400 0,401 0,418 0,416 0,410 0,431

P. maximum cv. Áries Lanço 0,408 0,386 0,414 0,402 0,395 0,414

P. maximum cv. Áries Lanço V4 0,378 0,398 0,423 0,405 0,395 0,427

Testemunha 0,389 0,387 0,426 0,389 0,397 0,432

DMS 0,030 0,023 0,030 0,031 0,024 0,031

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

3.3.2 ATRIBUTOS QUÍMICOS

Para as avaliações de química do solo houve significância pelo Teste F para os valores de pH na coleta do milho consorciado e para a interação E x M na coleta após a cultura da soja na camada de 0,0-0,1 m. Para acidez potencial (H+Al) foram detectadas diferenças na camada de 0,2-0,3 m nas

(25)

duas épocas de avaliação. Para os teores de Al houve diferença significativa na camada de 0,0-0,1 m na segunda época de avaliação para o fator modalidades (Tabela 19).

TABELA 19. Valore de F e níveis de significância para os atributos químicos do solo pH, H+Al e Al avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Fator de Variação GL

Após a colheita do milho

consorciado Após a colheita da soja

0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m 0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m pH (CaCl) Espécies (E) 3 1,3965ns 1,3439ns 1,7549ns 0,1158ns 1,039ns 0,7539ns Modalidades (M) 2 4,0082* 1,8428ns 1,9585ns 0,0537ns 0,1841ns 0,9267ns Interação ExM 6 0,5937ns 0,5939ns 1,0002ns 0,1780* 0,8769ns 0,7100ns Fatorial x Testemu-nha 1 0,3541 ns 0,0094ns 0,3994ns 0,0263ns 1,4211ns 0,2841ns CV (%) 5,278 5,313 4,449 5,518 3,957 4,580 H+Al (mmolc dm-3) Espécies (E) 3 0,6148ns 1,3253ns 1,1950ns 1,1803ns 0,7071ns 2,2530ns Modalidades (M) 2 2,0354ns 0,6559ns 0,788ns 0,1092ns 0,1754ns 2,7764ns Interação ExM 6 0,4120ns 0,2129ns 0,5061ns 0,7228ns 0,6249ns 0,6713ns Fatorial x Testemu-nha 1 0,1535ns 0,0041ns 4,9305* 0,0300ns 0,8356ns 0,0007* CV (%) 17,083 16,011 16,166 19,490 15,508 14,000 Al (mmolc dm-3) Espécies (E) 3 0,4474ns 1,6691ns 2,6319ns 0,1231ns 0,9080ns 1,3198ns Modalidades (M) 2 1,8936ns 1,5803ns 1,0091ns 0,0072* 0,1941ns 1,0408ns Interação ExM 6 0,6190ns 0,2605ns 1,4635ns 0,4994ns 0,6654ns 0,8977ns Fatorial x Testemu-nha 1 0,9546 ns 0,0655ns 0,0490ns 0,0139ns 0,9997ns 0,0619ns CV (%) 135,038 55,657 58,155 106,288 49,493 60,922 ** (p<0,01); * (p<0,05); ns (não significativo).

(26)

relação ao milho solteiro (Tabela 20). Para o K houve diferença na primeira época de avaliação para os fatores espécies e modalidades na camada de 0,0-0,1 m e 0,1-0,2 m respectivamente. O Ca apresentou diferença na análise entre o fatorial versus a testemunha na coleta após o milho consorciado e para modalidade na coleta após a cultura da soja, ambas as diferenças na camada de 0,2-0,3 m. Para o elemento Mg houve diferença para modalidade na camada de 0,0-0,1 m e para a interação dos fatores E x M na profundidade de 0,2-0,3 m na primeira coleta de solo.

TABELA 20. Valor de F e níveis de significância para os atributos químicos do solo P, K, Ca e Mg avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Fator de Variação GL

Após a colheita do milho

consorciado Após a colheita da soja

0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m 0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m P (mg dm-3) Espécies (E) 3 2,6050ns 0,6662ns 0,0901ns 0,4809ns 0,0778ns 0,8076ns Modalidades (M) 2 1,9037ns 2,9966ns 1,0892ns 0,3970ns 1,2190ns 0,1123ns Interação ExM 6 1,1615ns 0,6962ns 1,4059ns 1,5947ns 1,3070ns 0,7915ns Fatorial x Testemu-nha 1 3,3758 ns 2,7500ns 0,0472ns 1,1948ns 0,3476ns 0,2008ns CV (%) 44,244 49,238 45,748 51,355 40,741 47,595 K (mmolc dm-3) Espécies (E) 3 3,2754* 1,2766ns 0,8693ns 0,5448ns 0,9838ns 1,9761ns Modalidades (M) 2 0,5528ns 3,7821* 2,6514ns 2,1144ns 2,9690ns 0,9880ns Interação ExM 6 0,7657ns 0,6266ns 0,6071ns 0,9346ns 1,4412ns 0,9913ns Fatorial x Testemu-nha 1 3,8478 ns 1,7217ns 1,1024ns 0,0015ns 0,2595ns 0,2560ns CV (%) 32,531 40,051 46,380 28,024 35,665 39,655 Ca (mmolc dm-3) Espécies (E) 3 1,9733ns 1,0847ns 0,8798ns 0,6867ns 0,6636ns 0,1939ns Modalidades (M) 2 2,5825ns 0,8819ns 1,6842ns 0,4562ns 0,9054ns 0,0253* Interação ExM 6 1,0110ns 0,2565ns 1,2820ns 1,1290ns 0,4217ns 0,8243ns Fatorial x Testemu-nha 1 0,0634ns 0,6322ns 7,1950* 1,6160ns 2,3142ns 0,2767ns CV (%) 30,826 34,829 26,373 26,123 26,426 30,937 Mg (mmolc dm-3) Espécies (E) 3 0,4234ns 1,2729ns 1,1312ns 0,6679ns 0,8787ns 0,1874ns Modalidades (M) 2 4,6278* 0,2312ns 0,6078ns 0,8303ns 0,4862ns 0,1874ns Interação ExM 6 0,7858ns 0,1979* 1,2831ns 1,2379ns 0,4760ns 1,3265ns

(27)

Fatorial x

Testemu-nha 1 0,1425

ns 0,0236ns 2,8403ns 1,6409ns 0,5616ns 0,4848ns

CV (%) 23,228 26,593 21,516 23,637 25,860 25,425

** (p<0,01); * (p<0,05); ns (não significativo).

As médias dos atributos químicos do solo pH, H+Al e Al estão apresentados na Tabela 21. A diferença nos valores de pH para o fator modalidade ocorre entre as modalidades na linha e à lanço que obtiveram a maior e a menor média respectivamente. A modalidade a lanço em V4 não se diferiu.

TABELA 21. Valores médios para os atributos químicos do solo pH, H+Al e Al avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Fator de Variação

Após a colheita do milho

consorciado Após a colheita da soja

0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m 0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m pH (CaCl) Espécies B. brizantha 5,18 4,54 4,77 4,98 4,57 4,83 B. ruzizienses 5,05 4,72 4,80 4,93 4,44 4,69 P. maximum cv. Tan-zânia 5,15 4,72 4,96 4,93 4,48 4,77 P. maximum cv. Áries 4,98 4,68 4,85 4,94 4,48 4,76 Modalida-des Linha 5,24 a 4,57 4,84 4,94 4,47 4,79 Lanço 4,99 b 4,69 4,76 4,91 4,51 4,70 Lanço V4 5,04 ab 4,73 4,93 4,93 4,49 4,70 DMS Espécies 0,296 0,272 0,237 0,298 0,196 0,239 Modalidades 0,232 0,214 0,186 0,235 0,154 0,188 H+Al (mmolc dm-3) Espécies B. brizantha 29,17 36,92 27,08 38,83 41,33 29,33 B. ruzizienses 28,25 33,33 27,33 34,83 44,17 33,92 P. maximum cv. Tan-zânia 28,67 33,58 24,33 34,00 42,33 30,42 P. maximum cv. Áries 30,83 36,42 26,33 34,83 44,83 31,58 Modalida-des Linha 27,36 35,69 26,63 35,75 43,44 30,69 Lanço 30,94 35,75 27,00 36,13 43,69 33,63 Lanço V4 29,36 33,75 25,19 35,00 42,38 30,00 DMS Espécies 5,502 6,171 4,735 5,620 7,315 5,079 Modalidades 4,322 4,848 3,720 5,986 5,747 3,990 Al (mmolc dm-3)

(28)

Espécies B. brizantha 0,92 7,75 4,67 1,75 5,25 3,25 B. ruzizienses 1,50 5,08 4,25 1,75 6,83 4,75 P. maximum cv. Tan-zânia 1,67 5,33 2,33 1,42 6,08 3,25 P. maximum cv. Áries 1,67 5,58 3,75 1,50 7,08 4,50 Modalida-des Linha 0,75 7,00 4,13 1,56 a 6,44 3,75 Lanço 2,00 5,88 4,00 1,63 a 5,94 4,63 Lanço V4 1,56 4,94 3,13 1,63 a 6,56 3,44 DMS Espécies 2,030 3,611 2,384 1,864 3,300 2,652 Modalidades 1,592 2,837 1,873 1,465 2,592 2,083

Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

A interação E x M para pH não foi significativa pelo Teste de Tukey (p<0,05) apesar da significância apontada no Teste F (Tabela 22).

TABELA 22. Efeito da interação do consórcio de milho e espécies forrageiras em diferentes modalidades como antecessor a cultura da soja no verão nos valores de pH (CaCl) na camada de 0,0-0,1 m.

Espécies Modalidade

Linha Lanço lanço V4

B. brizantha 4,85 aA 4,93 aA 4,88 aA B. ruzizienses 5,03 aA 4,88 aA 4,90 aA P. maximum cv. Tanzânia 4,95 aA 4,88 aA 4,98 aA P. maximum cv. Áries 4,93 aA 4,95 aA 4,95 aA DMS coluna 0,5169 DMS linha 0,4689

Médias seguidas de mesma letra, maiúsculas nas linhas e minúsculas nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

As médias da análise de fertilidade do solo de P, K, Ca e Mg estão presentes na Tabela 23. O K na profundidade de 0,1-0,2 m apresentou diferença em relação à modalidade sendo que na modalidade a lanço o teor deste elemento foi maior comparado a lanço em V4, já a modalidade na linha de semeadura do milho não se diferenciou das demais.

(29)

TABELA 23. Valores médios para os atributos químicos do solo P, K, Ca e Mg avaliados nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Fator de Variação

Após a colheita do milho

consorciado Após a colheita da soja

0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m 0,00 - 0,10 m 0,10 - 0,20 m 0,20 - 0,30 m P (mg dm-3) Espécies B. brizantha 40,25 16,75 6,00 34,17 20,00 8,17 B. ruzizienses 32,25 15,33 5,75 30,42 19,58 9,83 P. maximum cv. Tan-zânia 43,58 20,00 6,25 38,33 18,50 7,50 P. maximum cv. Áries 27,92 17,58 6,25 37,08 19,17 9,33 Modalida-des Linha 41,75 17,44 5,38 33,19 21,75 8,94 Lanço 35,00 21,00 6,81 33,63 18,69 8,88 Lanço V4 31,25 13,81 6,00 38,19 17,50 8,31 DMS Espécies 16,951 9,125 3,036 19,318 8,730 4,516 Modalidades 13,318 7,169 2,385 15,177 6,859 3,548 K (mmolc dm-3) Espécies B. brizantha 2,95 1,41 1,18 3,08 1,66 1,40 B. ruzizienses 4,42 1,20 0,94 2,76 1,68 1,30 P. maximum cv. Tan-zânia 3,34 1,63 1,23 2,76 1,33 0,97 P. maximum cv. Áries 2,38 1,36 1,03 3,04 1,63 1,40 Modalida-des Linha 2,93 1,37 ab 1,09 2,64 1,33 1,15 Lanço 2,79 1,68 a 1,31 2,86 1,58 1,25 Lanço V4 2,60 1,15 b 0,90 3,23 1,82 1,40 DMS Espécies 0,967 0,634 0,549 0,896 0,622 0,556 Modalidades 0,759 0,474 0,431 0,704 0,489 0,477 Ca (mmolc dm-3)

(30)

Espécies B. brizantha 25,25 7,08 6,17 22,25 10,75 10,58 B. ruzizienses 22,17 8,33 6,42 25,33 9,25 10,08 P. maximum cv. Tan-zânia 22,50 9,17 7,17 22,50 9,75 11,00 P. maximum cv. Áries 18,50 8,58 7,08 22,70 9,83 10,92 Modalida-des Linha 25,25 7,50 6,25 24,13 9,50 10,75 Lanço 20,88 8,69 6,50 23,38 10,63 10,69 Lanço V4 20,19 8,69 7,38 22,13 9,56 10,50 DMS Espécies 7,511 3,209 2,001 6,575 2,921 3,596 Modalidades 5,901 2,521 1,572 5,166 2,295 2,825 Mg (mmolc dm-3) Espécies B. brizantha 14,75 6,00 5,33 13,50 6,92 6,58 B. ruzizienses 14,42 7,17 5,83 14,92 5,83 6,33 P. maximum cv. Tan-zânia 13,92 7,33 6,17 13,17 6,42 6,83 P. maximum cv. Áries 13,33 6,92 6,17 14,08 6,25 6,67 Modalida-des Linha 16,00 6,63 5,88 14,38 6,19 6,82 Lanço 13,81 7,06 5,63 14,31 6,69 6,50 Lanço V4 12,50 6,88 6,13 13,06 6,19 6,50 DMS Espécies 3,613 2,006 1,410 3,571 1,820 1,832 Modalidades 2,838 1,576 1,107 2,806 1,430 1,439

Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

A interação dos fatores para o Mg detectada no Teste F não visualizada no Teste de Tukey como apresentado na Tabela 24.

TABELA 24. Efeito da interação do consórcio de milho e espécies forrageiras em diferentes modalidades nos valores de Mg (mmolc dm-3) na camada de 0,1-0,2 m.

Espécies Modalidade

Linha Lanço lanço V4

B. brizantha 6,00 aA 6,00 aA 6,00 aA

B. ruzizienses 6,75 aA 7,25 aA 7,50 aA

P. maximum cv. Tanzânia 7,25aA 7,25 aA 7,50 aA

P. maximum cv. Áries 6,50 aA 7,75 aA 6,50 aA

DMS coluna 3,4750

DMS linha 3,1520

Médias seguidas de mesma letra, maiúsculas nas linhas e minúsculas nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

As análises para comparação dos tratamentos em fatorial com a testemunha estão apresentadas nas tabelas a seguir (Tabelas 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31).

(31)

TABELA 25. Valores médios para pH do solo avaliado nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

pH (CaCl)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 5,25 4,50 4,85 4,85 4,45 4,75 B. brizantha Lanço 5,15 4,55 4,70 4,93 4,65 4,80 B. brizantha Lanço V4 5,15 4,58 4,75 4,88 4,60 4,93 B. ruzizienses Linha 5,20 4,63 4,73 5,03 4,50 4,78 B. ruzizienses Lanço 4,95 4,63 4,78 4,88 4,48 4,65 B. ruzizienses Lanço V4 5,00 4,90 4,93 4,90 4,35 4,65 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 5,35 4,63 5,00 4,95 4,50 4,83 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço 4,90 4,75 4,75 4,88 4,45 4,75 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço V4 5,20 4,78 5,13 4,98 4,48 4,73

P. maximum cv. Áries Linha 5,18 4,53 4,78 4,93 4,43 4,80

P. maximum cv. Áries Lanço 5,95 4,83 4,88 4,95 4,45 4,60

P. maximum cv. Áries Lanço V4 4,83 4,68 4,90 4,95 4,55 4,88

Testemunha 5,18 4,68 4,78 4,90 4,60 4,70

DMS 0,555 0,511 0,444 0,561 0,367 0,444

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

TABELA 26. Valores médios para H+Al do solo avaliado nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

H+Al (mmolc dm-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 28,00 37,00 25,75 38,50 44,25 30,50 B. brizantha Lanço 30,25 36,75 27,75 36,25 38,50 30,00 B. brizantha Lanço V4 29,25 37,00 27,50 41,75 41,25 27,50 B. ruzizienses Linha 26,25 33,25 28,00 33,50 43,50 32,75 B. ruzizienses Lanço 29,25 35,75 28,75 36,50 45,50 38,25 B. ruzizienses Lanço V4 29,25 31,00 27,75 34,50 43,50 30,75 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 27,00 34,50 25,50 33,00 39,50 29,00 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço 32,50 34,50 24,75 35,75 44,75 31,25 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço V4 26,50 31,75 24,50 33,25 42,75 31,00

P. maximum cv. Áries Linha 28,25 38,00 21,75* 38,00 46,50 30,50

P. maximum cv. Áries Lanço 31,75 36,00 27,25 36,00 46,00 35,00

P. maximum cv. Áries Lanço V4 32,50 35,25 26,25 30,50 42,00 30,75

Testemunha 30,25 35,25 25,50 35,00 40,00 31,50

(32)

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

TABELA 27. Valores médios para Al do solo avaliado nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Al (mmolc dm-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 0,75 8,25 3,75 1,50 6,25 4,50 B. brizantha Lanço 1,00 7,75 4,75 1,25 3,75 3,50 B. brizantha Lanço V4 1,00 7,25 5,50 2,50 5,75 1,75 B. ruzizienses Linha 1,00 6,50 5,50 1,25 6,25 3,50 B. ruzizienses Lanço 1,50 5,75 4,25 2,50 6,25 6,25 B. ruzizienses Lanço V4 2,00 3,00 3,00 1,50 8,00 4,50 P. maximum cv. Tanzâ-nia Linha 0,75 6,00 2,00 1,50 5,00 2,50 P. maximum cv. Tanzâ-nia Lanço 3,25 5,50 4,00 1,50 6,75 3,25 P. maximum cv. Tanzâ-nia Lanço V4 1,00 4,50 1,00 1,25 6,50 4,00

P. maximum cv. Áries Linha 0,50 7,25 5,25 2,00 8,25 4,50

P. maximum cv. Áries Lanço 2,25 4,50 3,00 1,25 7,00 5,50

P. maximum cv. Áries Lanço V4 2,25 5,00 3,00 1,25 6,00 3,50

Testemunha 0,50 5,50 3,50 1,50 4,75 4,25

DMS 3,803 6,777 4,475 3,499 6,193 3,978

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

TABELA 28. Valores médios para P do solo avaliado nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

P (mg dm-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 43,00 12,75 4,25 26,25 26,00 7,50 B. brizantha Lanço 31,50 21,50 5,50 34,25 15,00 8,75 B. brizantha Lanço V4 46,25 16,00 8,25 42,00 19,00 8,25 B. ruzizienses Linha 45,25 17,00 4,50 29,75 15,50 12,50 B. ruzizienses Lanço 31,00 18,00 8,25 25,75 22,75 10,00 B. ruzizienses Lanço V4 20,50 11,00 4,50 35,75 20,50 7,00 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 52,00 17,75 5,75 50,75 20,50 7,25 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço 42,50 25,75 7,00 39,25 18,00 8,25 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço V4 36,25 16,50 6,00 25,00 17,00 7,00

P. maximum cv. Áries Linha 26,75 22,25 7,00 26,00 25,00 8,50

(33)

P. maximum cv. Áries Lanço V4 22,00 11,75 5,25 50,00 13,50 11,00

Testemunha 21,25 10,25 5,75 25,00 21,75 7,75

DMS 31,815 17,127 5,697 36,256 16,385 8,476

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

TABELA 29. Valores médios para K do solo avaliado nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

K (mmolc dm-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 3,18 1,30 1,08 2,58 1,05 0,98 B. brizantha Lanço 2,70 1,55 1,45 3,33 1,95 1,58 B. brizantha Lanço V4 2,98 1,38 1,03 3,33 1,98 1,65 B. ruzizienses Linha 2,63 1,33 1,10 2,88 1,83 1,35 B. ruzizienses Lanço 2,83 1,60 1,10 2,50 1,45 1,03 B. ruzizienses Lanço V4 1,75 1,68 0,63 2,90 1,75 1,53 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 3,73 * 1,73 1,35 2,03 0,85 0,78 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço 3,10 1,90 1,50 2,73 1,28 1,15 P. maximum cv. Tan-zânia Lanço V4 3,20 1,28 0,85 3,53 1,88 0,98

P. maximum cv. Áries Linha 2,18 1,13 0,83 3,08 1,60 1,50

P. maximum cv. Áries Lanço 2,50 1,68 1,18 2,90 1,63 1,25

P. maximum cv. Áries Lanço V4 2,48 1,28 1,10 3,15 1,68 1,45

Testemunha 1,88 1,03 0,83 2,93 1,73 1,40

DMS 1,814 1,133 1,030 1,682 1,167 1,044

*Diferem-se da testemunha pelo Teste de Dunnett (p<0,05).

TABELA 30. Valores médios para Ca do solo avaliado nas camadas de 0,0 – 0,1 m, 0,1- 0,2 m e 0,2 – 0,3 m em duas épocas de avaliação.

Ca (mmolc dm-3)

Tratamentos Após a colheita do milho consorciado Após a colheita da soja

Espécies Modalida-des 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 - 0,10 m0,00 - 0,20 m0,10 - 0,30 m0,20 -

B. brizantha Linha 27,00 7,25 6,75 26,75 10,25 10,00 B. brizantha Lanço 23,75 6,50 5,00* 21,75 11,50 10,25 B. brizantha Lanço V4 25,00 7,50 6,75 18,25 10,50 11,50 B. ruzizienses Linha 28,00 7,50 5,25* 25,00 9,00 11,50 B. ruzizienses Lanço 22,25 9,00 6,50 27,75 10,75 10,75 B. ruzizienses Lanço V4 16,25 8,50 7,50 23,25 8,00 8,00 P. maximum cv. Tan-zânia Linha 26,50 8,00 7,00 24,25 10,00 11,50

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