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Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Finanças Empresariais I

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Academic year: 2021

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(1)

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA

Aprovação do Conselho Pedagógico 9/11/2016

Aprovação do Conselho Técnico-Científico 23/11/2016

Ficha de Unidade Curricular (FUC) de

Finanças Empresariais I

Curso(s): Mestrado em Análise Financeira

Ano Curricular: 1ºano

Semestre curricular: 2º Semestre

Ano lectivo: 201617

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Unidade Curricular

Designação: Finanças Empresariais I

Curso(s): Mestrado em Análise Financeira

Ano curricular: 1ºano

Semestre curricular: 2º Semestre

Número de ECTS: 3

Horas de contacto: 15

1.Corpo Docente

***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC.

Nome: Mário Jorge Sacramento dos Santos Gabinete: 3.16

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2.Funcionamento

a) Objectivos:

Sensibilizar o aluno para um conjunto de temas essenciais das finanças empresariais, em concreto:

(i) a política de estrutura de capital. Existe uma estrutura de capital "ótima", ou seja, uma combinação ideal entre dívida e capital próprio?

(ii) A política de dividendos. Quais os principais factores que a condicionam? Como se tem revelado o efeito da actual crise económica e financeira na politica de distribuição de resultados?

(iii) O que se entende por Corporate Governance? Como é que a Corporate Governance condiciona a capacidade de criar valor nas empresas? Será que a estrutura de capital e a política de distribuição de resultados não são

condicionadas pela governação das empresas?

b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação:

É exigida uma assiduidade igual ou superior a 75% (na impossibilidade a avaliação será baseada exclusivamente no exame final).

Serão utilizados, os seguintes instrumentos de avaliação:

a) Revisão Bibliográfica de um dos temas abaixo sugeridos (4 alunos por grupo) relevando as capacidades de análise e de síntese, com eventual apresentação oral (60%). A Revisão Bibliográfica deverá ter cerca de 20 páginas A4. A revisão bibliográfica deve suportar-se em pelo menos 10 artigos publicados em revistas/jornais listadas na SCOPUS com as excepções abaixo consideradas.

O texto deverá ser apresentado em fonte Times New Roman, tamanho 12. O espaçamento entre linhas deverá ser de 1,5 e o texto alinhado nas duas margens (justificado), com avanço de 0,75 cm na primeira linha de cada parágrafo. Nas citações longas (superiores a 40 palavras), notas de rodapé, figuras, quadros e outros elementos ilustrativos (legendas, fontes e outras informações), deverá ser utilizado um tamanho de letra inferior e espaçamento simples. b) Teste (40%)

Propostas de trabalhos

1. ESTRUTURA DE CAPITAL E DIMENSÃO DAS EMPRESAS

Ramalho, J.J.S., and SILVA, J.V. (2009). A Two-Part Fractional Regression Model for the Capital Structure Decisions of Micro, Small, Medium and Large Firms. Quantitative Finance, Vol. 9, No. 5, pp. 621-636

Esperança, J.P., Gama, A.P.G., and Gulamhussen, M.Z. (2003). Corporate debt policy of small firms: an empirical (re)examination. Journal of Small Business and Enterprise Developmen.t Vol. 10, Nº 1, pp. 62 - 80

Serrasqueiro, Z. and Caetano, A. (2012). Trade-Off Theory versus Pecking Order Theory: Capital Structure Decisions in a Peripheral Region of Portugal. Journal of Business Economics and Management. Forthcoming. Serrasqueiro, Z. and Maçãs Nunes, P. (2011). The Capital Structure of Portuguese SMEs: Empirical Evidence Using Dynamic Panel Data. Transformations in Business and Economics, Vol. 10, Nº1 (22), pp. 62-80. 2. A ESTABILIDADE DAS POLITICAS DE ESTRUTURA DE CAPITAL E DIVIDENDOS

Javakhadze, D., Ferris, S.P. and Sen, N. (2014). An international analysis of dividend smoothing. Journal of Corporate Finance, Vol. 29, Nº C, pp. 200-220

DeAngelo H. and Roll, R. (2015). How Stable Are Corporate Capital Structures? The Journal of finance. Vol. 70, Nº 1, pp. 373-418

3. DIVIDENDOS

Breuer, W., Rieger, O., and Soypak, K. (2014). The behavioral foundations of corporate dividend policy a cross-country analysis. Journal of Banking & Finance, Vol. 42, Nº C, pp. 247-265

Farinha, J., and Óscar López-de-Foronda (2009). The relation between dividends and insider ownership in different legal systems: international evidence. The European Journal of Finance, Vol. 15, Nº 2, pp. 169-189

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B. Villalonga, Raffi Amit, M. A. Trujillo, A. Guzman (2015), Governance of Family Firms, Annual Review of Financial Economics, (forthcoming).

Raffi Amit, Y. Ding, B. Villalonga, H. Zhang (2015), The role of institutional development in the prevalence and performance of entrepreneur and family-controlled firms, Journal of Corporate Finance, (forthcoming)

5. EMPRESAS FAMILIARES E DIVIDENDOS

Setia-Atmaja, L., Tanewski, G. A., Skully, M. (2009). The role of dividends, debt, and board structure in the governance of family controlled firms. Journal of Business Finance and Accounting, Vol. 36, pp. 863-898. Pindado, J., Requejo, I., and Chabela de la Torre. (2012). Do Family Firms Use Dividend Policy as a Governance Mechanism? Evidence from the Euro zone. Corporate Governance: An International Review, Vol. 20, Nº 5: pp. 413-431

Isakov, D., Weisskopf, J. P. (2015). Payout policies in founding family firms. Journal of Corporate Finance, forthcoming.

Attig, Najah; Narjess Boubakri, Sadok El Ghoul and Omrane Guedhami (2015) The Global Financial Crisis, Family Control, and Dividend Policy, Working paper (February 2015)

6. EMPRESAS FAMILIARES E ESTRUTURA DE CAPITAL

Anderson, Ronald C., Sattar A. Mansi, and David M. Reeb (2003). Founding family ownership and the agency cost of debt, Journal of Financial Economics, Vol. 68, pp. 263-285.

King, M. R. & Santor, E. (2008). Family values: Ownership structure, performance, and capital structure of Canadian firms. Journal of Banking & Finance, Vol. 32, pp. 2423-2432.

Santos, M; Carrizo, A and Vieira, E (2014). Ownership concentration, contestability, family firms, and capital structure. Journal of Management & Governance , Vol. 18, Nº 4, pp. 1063-1107

7. OS DIREITOS DE CREDORES E A ESTRUTURA DE CAPITAL

Seong-Soon Cho, and others (2014). Creditor rights and capital structure: Evidence from international data. Journal of Corporate Finance. Vol. 25, pp. 40-60

Roberts, M.R. and Amir, s. (2009). Control Rights and Capital Structure: An Empirical Investigation. The Journal of Finance. Vol. 64, Nº. 4 pp. 1657-1695

8. BLOCKHOLDERS E CRIAÇÃO DE VALOR

Ruiz-Mallorquí, M. and Santana-Martín, D. (2011). Dominant Institutional Owners and Firm Value, Journal of Banking & Finance, Vol. 35, No. 1, pp.118-129.

Mário S. Santos, António C. Moreira & Elisabete S. Vieira (2015). Governance with complex structures: evidence from Western European countries. Journal of Business Economics and Management, Vol. 16, Nº 3, pp. 542-557. Renders, A. Gaeremynck, A. and Sercu, P. (2010). Corporate - Governance Ratings and Company Performance: A Cross- European Study, Corporate Governance: An International Review, Vol. 18, No. 2, pp.87-106.

9. BLOCKHOLDERS E ESTRUTURA DE CAPITAL

Ampenberger, M. and others (2013). Capital structure decisions in family firms - Empirical evidence from a bank-based economy. Review of Managerial Science. Vol. 7, Nº3, pp. 247-275.

Serrasqueiro, Z., P.M. Nunes, J.V. Silva (2012). Are financing decisions of family-owned SMEs different? Empirical evidence using panel data. Journal of Management & Organization, Vol. 18, Nº 3, pp. 363-382. Santos, M; Carrizo, A and Vieira, E (2014). Ownership concentration, contestability, family firms, and capital structure. Journal of Management & Governance , Vol. 18, Nº 4, pp. 1063-1107

10. CORPORATE GOVERNANCE and CRISIS

Van Essen, M. Engelen, P. and Carney, M. (2013). Does "Good" Corporate Governance Help in a Crisis? The Impact of Country and Firm level Governance Mechanisms in the European Financial Crisis. Corporate Governance: An International Review, Vol. 21, No. 3, Pp.201-224.

Crespí, R. and Martín-Oliver, A., (2015). Do Family Firms have Better Access to External Finance during Crises?. Corporate Governance: An International Review, (Forthcoming).

11. CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO

Wang, C. (2012). Board Size and Firm Risk-Taking. Review of Quantitative Finance and Accounting, Vol. 38, No. 4, Pp. 519-542.

Upadhyay, A. Bhargava, R. and Faircloth, S. (2014). Board Structure and Role of Monitoring Committees. Journal of Business Research, (Forthcoming).

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12. DETERMINANTES OF OWNERSHIP CONCENTRATION

Bena, J. and Xu, T. (2015). Competition and Ownership Structure, WORKING PAPER, 2015

Weiss, C. and A. Richter (2013). Determinants of ownership concentration: the importance of firm-, industry- and country level factors, International Review of Law and Economics, Vol. 33, pp. 1-14

13. ESTRUTURAS COMPLEXAS E CRIAÇÃO DE VALOR

Laeven, L. & Levine, R. (2008). Complex ownership structures and corporate valuations. Review of Financial Studies. Vol. 21, pp. 579-604.

Attig, N.; Ghoul, S. El, Guedhami, O. 2009. Do Multiple Large Shareholders Play a Corporate Governance Role? Evidence from East Asia. Journal of Financial Research, Vol.32, Nº 4, pp.395-422.

Santos, Mário S.; António C. Moreira & Elisabete S. Vieira (2015). Governance with complex structures: evidence from Western European countries. Journal of Business Economics and Management, Vol.16, Nº:3, pp. 542-557, 14. ESTRUTURAS COMPLEXAS E ESTRUTURA DE CAPITAL

Paligorova, T. and Xu, Z. (2012). Complex ownership and capital structure. Journal of Corporate Finance. Vol. 18, pp. 701-716

Santos, M. S., and others (2014). Ownership concentration, contestability, family firms, and capital structure. The Journal of Management and Governance. Vol. 18, Nº 4, pp. 1063-1107

15. CORPORATE GOVERNANCE AND LAW

Djankov, Simeon, Rafael La Porta, Florencio Lopez-de-Silanes, and Andrei Shleifer, 2008, The law and economics of self-dealing, Journal of Financial Economics Vol. 88, pp. 430-465.

. Spamann, H. (2010). The "Antidirector Rights Index" revisited. The Review of Financial Studies, Vol. 23, pp. 467-486.

16. DIVIDENDOS: CATERING

Baker, M., Wurgler, J., 2004a. A catering theory of dividends. Journal of Finance, Vol. 59, pp. 1125-1165. Baker, M., Wurgler, J., 2004b. Appearing and disappearing dividends: The link to catering incentives. Journal of Financial Economics, Vol. 73, pp. 271-288.

Baker, M., Greenwood, R., Wurgler, J., 2009. Catering through nominal share prices. Journal of Finance, Vol. 64, pp. 2559-2590.

Kulchania, M. (2013). Catering Driven Substitution in Corporate Payouts. Journal of corporate Finance, Vol.21, pp. 180-195

Neves, Elisabete D. (2014). Ownership Structure and Investor's Sentiments for Dividends. International Journal of Financial Research, Vol.5, Nº 2, pp. 35 - 58.

Neves, Maria E. D. (2014). Institutional Factors and Investors Sentiments for Dividends. Journal of Applied Finance & Banking, Vol. 4, Nº 3, pp. 19 - 45

17. CAPITAL STRUCTURE UNDERINVESTMENT AND OVERINVESTMENT

Morgado, A; Pindado, J. (2003). The Underinvestment and Overinvestment Hypotheses: an Analysis Using Panel Data, European Financial Management, Vol. 9, Nº 2, pp. 163-177.

Pawlina, G. (2010). Underinvestment, capital structure and strategic debt restructuring. Journal of Corporate Finance, Vol. 16, Nº 5, pp. 679-702

c) Programa:

Estrutura de Capital: 1. Irrelevância da Estrutura de Capital: Modigliani-Miller; 2. Estrutura de Capital com

Impostos; 3. Modelos de "Trade-off" (estático e dinâmico); 4. A "Pecking Order Theory"; 5. Custos de agências e a estrutura de capital.

Política de Dividendos: 1. A Problemática da Irrelevância dos Dividendos; 2. Teorias Alternativas da Política de Dividendos; 3. Fatores determinantes da política de dividendos.

Governação de empresas: 1. O conceito de Corporate governance; 2. Principais, mecanismos de governação; 3. Corporate governance e o contexto institucional e de desenvolvimento de mercados; 4. O papel central da governação na explicação das problemáticas de estrutura de capital e de distribuição de resultados.

d) Bibliografia:

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of Business Paper No. 1227. Available at SSRN: http://ssrn.com/abstract=2400618 orhttp://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2400618 2) Goergen, Marc (2012) International Corporate Governance. 3) Robertson, C. Diyab, A. and Al-Kahtani, A. (2013). A Cross-National Analysis of Perceptions of Corporate Governance Principles, International Business Review, Vol. 22, No. 1, Pp.315-325. 4) Soro, M. e Farinha, J. (2012). Dividendos e Recompra de Ações. Editora Vida Económica. 5) Código de Governo das Sociedades (2014) Instituto Português de Corporate Governance. 6) Regulamento da CMVM n.º 4/2013, Governo das Sociedades. 7) Relatório, Índice e Rating de Governo Societário Católica/AEM 2014. 8) As aulas serão acompanhadas por PowerPoints construídos pelo docente e/ou disponibilizados por autores como por exemplo Aswath Damodaran.

Referências

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