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119mil reais foi o quanto a Mizuno doou à Associação Bonjardinense

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A

marca de shampoos da Unilever Clear usou o Facebook e seu maior ga-roto-propaganda, o português Cristiano Ronaldo, para cutucar Neymar. E, depois de o vídeo ganhar repercussão na mídia, voltou atrás na ação. Na sexta-feira, dia 3, a empresa publicou um vídeo de 14 segundos em seu per-fil no Facebook. Sem áudio, a peça mostrava Cristiano Ronaldo em imagens de propagandas pela Clear. Após cada aparição do jogador, uma mensagem aparecia com o fundo escuro e as letras em branco, em formato que lembrava bastante o polêmico comercial que Neymar protagonizou com a Gillette no domingo anterior.

O recado era claro: “Sabe porque eu nunca caio? Porque uso Clear Queda Con-trol”. Na legenda para o vídeo, a Clear ainda cutucava a situação vivida por

Ney-O B Ney-O L E T I M D Ney-O M A R K E T I N G E S P Ney-O R T I V Ney-O

DO

EDIÇÃO 1058 - TERÇA-FEIRA, 7 / AGOSTO / 2018

POR ERICH BETING

119

mil

reais foi o quanto a Mizuno doou à Associação Bonjardinense

de Turismo pelas pré-inscrições à maratona Uphill de 2018

Clear usa Cristiano para

cutucar Neymar e recua

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mar: “Se você tem problema com queda, não precisa pedir desculpas. É só usar Clear Queda Control”. Somente na tarde de segunda-feira, quando o site especia-lizado em publicidade “AdNews” publicou reportagem sobre a provocação, que o vídeo começou a ser visto pelas pessoas. Até então, eram pouco mais de 2 mil vi-sualizações. Horas depois, porém, a postagem tinha mais de 400 mil vivi-sualizações. No fim do dia, quando tomou conhecimento do conteúdo, a reportagem da Má-quina do Esporte tentou, sem sucesso, entrar em contato com a comunicaçao de Clear e com o staff de Cristiano Ronaldo para saber se o vídeo havia sido aprovado pelo jogador. Não conseguimos, porém, obter nenhum contato com ambos.

Cristiano Ronaldo, ao longo de sua carreira, nunca se envolveu em polêmicas com outros jogadores por conta de ações comerciais. No auge de seus duelos com Messi, por exemplo, nunca houve uma publicidade que fizesse qualquer alusão de competição entre ambos. Isso reforça a sensação de que o vídeo possa ter sido feito pela marca no Brasil sem a anuência do jogador, uma vez que as imagens uti-lizadas foram as mesmas que ele havia gravado para a publicidade de lançamento da nova fórmula do shampoo e que foram publicadas pela Clear em 25 de abril.

Durante a noite, com o aumento da repercussão sobre o vídeo, a Clear retirou do ar a postagem, sem dar qualquer satisfação aos usuários ou sem enviar qualquer comunicado à imprensa para justificar a sua tomada de decisão. O portal UOL, que publicou reportagem sobre o vídeo cerca de uma hora depois do AdNews, repro-duziu a postagem em sua matéria, que pode ser acessada aqui.

C I T Y D E V E

T R O C A R N I K E

P E L A P U M A

PA L M E I R A S S E U N E A R I VA I S

E TA M B É M F E C H A C O M P E S

Falta pouco para que a Puma seja

confirmada como substituta da Nike

na camisa do Manchester City a partir

da temporada 2019/2020. O acordo

envolve os clubes controlados pelo

City Football Group, com exceção do

New York City FC, que usa Adidas

pelo acordo da Major League Soccer.

Segundo o jornal espanhol Mundo

Deportivo, além do City, passarão a

vestir Puma o Girona (Espanha), o

Melbourne (Austrália), o Yokohama

Marinos (Japão), o CA Torque

(Uru-guai) e o Guayaquil City (Equador),

todos eles pertencentes à holding City.

A marca alemã deve pagar € 50

mil-hões ao ano para o Manchester City.

A Konami aumentou ainda mais a briga pelo

merca-do brasileiro merca-dos games de futebol. Após fechar com São

Paulo e ampliar a parceria com o Corinthians, a empresa

confirmou o Palmeiras como mais um time exclusivo no

PES 2019. Assim, é mais um time entre os de maior

tor-cida do país a deixar o rival Fifa, da EA Sports.

Além do acerto com o clube, o atacante Dudu será

embaixador do jogo, ao lado de Philippe Coutinho, do

Barcelona, Gabigol, do Santos, e Nenê, do São Paulo.

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O P I N I Ã O

Ética deve pautar

atuação no digital

O

descaso com que a Clear tratou a provocação feita a Neymar em suas

redes sociais beira o inacreditável. Ontem, quando nos deparamos com

a postagem da marca em seu Facebook, levamos cerca de meia hora

para concluirmos que, de fato, não era um perfil falso que havia feito a brincadeira.

O meio do esporte é completamente permissivo para a brincadeira. Gostamos

de provocar, tirar sarro, fazer graça com a desgraça alheia. Mas, em hipótese alguma,

esse comportamento pode se estender para os profissionais que atuam com o esporte.

O mais absurdo da brincadeira da Clear com Neymar não é tanto a marca se

apropriar de um debate que ganhou o mundo. Mas é fazer isso usando a imagem de

Cristiano Ronaldo para a ação. É completamente inconcebível imaginar que CR7

te-nha se prestado ao ridículo de querer ridicularizar Neymar. Não existe, publicamente,

qualquer rusga entre ambos, que já foram,

juntos, estrelas da capa do videogame PES

no começo da carreira do brasileiro.

Além disso, se Neymar não foi bem

na Copa do Mundo, Cristiano até foi

eli-minado numa fase anterior com Portugal,

o que inviabilizaria alguma provocação

di-reta do craque português ao brasileiro.

Pior ainda é, conhecendo o

históri-co de CR7, imaginar que ele tenha dado

qualquer permissão para usar sua imagem

numa ação do gênero. Imagine se fosse

Mbappé o garoto-propaganda da Clear? Qual seria o clima dentro do vestiário do

PSG após uma ação como essa ter ido para o ar? Será que a Clear não imagina isso?

Foi, no final das contas, uma péssima ideia, executada de forma inconveniente

e sem anuência do principal personagem da ação. Uma completa falta de propósito.

Mas o caso precisa servir para que as pessoas sejam minimamente mais racionais

ao utilizarem suas redes sociais e, mais ainda, das empresas. A maior revolução

pro-vocada pelo digital foi a possibilidade de dar voz às minorias. Qualquer um pode se

manifestar que terá a chance de ser percebido. Mas isso trouxe junto outro problema.

Não podemos confundir liberdade de expressão com liberdade de agressão.

Uma marca não pode denegrir a imagem de outra sem ser minimamente

res-ponsável por aquilo que publica. Curiosamente, existe essa preocupação quando uma

empresa pensa em atuar na publicidade tradicional, mas não quando está no digital.

É preciso, de uma vez por todas, entender que o meio digital também precisa de

uma atuação ética. Por mais que seja legal brincar com o outro no esporte.

Imagine se a ação da Clear fosse com

Mbappé? Como seria a reação dentro

do ambiente de trabalho do PSG?

POR ERICH BETING

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Mizuno assegura

aporte a maratona

de SP até 2020

Os patrocínios nas camisas dos

20 clubes que disputarão a

tempo-rada 2018/2019 da Premier League

chegaram a US$ 473,1 milhões e

bateram recorde histórico.

Os números são de um relatório

da revista Sporting Intelligence e

não incluem os contratos com os

fornecedores de material esportivo.

De acordo com o relatório, US$

412,5 milhões dos US$ 473,1

mil-hões são gerados pelo patrocínio

máster de cada time. O resto (US$

60,6 milhões) vem dos aportes para

a manga esquerda dos clubes.

O líder é o Manchester United,

que receberá US$ 60,8 milhões da

Chevrolet. Depois vem o City, com

US$ 58,2 mi da Etihad Airways.

F U T E B O L I N G L Ê S

FAT U R A Q U A S E

M E I O B I L H Ã O E M

PAT R O C Í N I O S

A companhia aérea Emirates vai

deixar de patrocinar o Paris

Saint-Germain a partir de 2019. A

confir-mação foi dada pela empresa à

Agên-cia France Press. O motivo é a recusa

da marca em pagar € 80 milhões pelo

patrocínio máster do clube francês.

O valor foi estipulado pelo PSG

como o ideal para ter uma marca no

espaço mais nobre da camisa. Para

isso, o clube tem mantido conversas

com empresas da China, onde foi

realizada a pré-temporada do PSG.

E M I R AT E S

C O N F I R M A Q U E

VA I S A I R D O

P S G E M 2 0 1 9

POR REDAÇÃO

A disputa das marcas esportivas pelas principais provas de corrida de rua do Brasil fez a Mizuno fechar um patrocínio recorde para a SP City Marathon, maratona criada em 2016 e que tem se consolidado como uma das mais cobiçadas do mercado, tendo em 2018 superado o número de concluintes da Maratona Internacional de São Paulo, que já tem 24 anos.

A Mizuno seguirá, até 2020, como marca esportiva da va. O acordo prevê o uso da prova como ferramenta de pro-moção da marca. Neste ano, a empresa montou um time formado por sete corredores amadores com o objetivo de terminar o percurso em menos de três horas. Apesar de al-guns chegarem bem perto, a meta não foi alcançada. Mesmo assim, a ideia ganhou repercussão nas redes sociais e ajudou a ganhar engajamento para a marca e para a prova.

A entrada da Mizuno deu fôlego à SP City Marathon em sua terceira edição. No primeiro ano da prova, a Asics foi a marca esportiva da corrida, inclusive dando seu nome a ela. No ano seguinte, porém, com a mudança no comando da marca no Brasil, o patrocínio foi retirado. Agora, a prova fechou com a concorrente Mizuno e estendeu o vínculo até 2020.

A meta da Iguana Sports, organizadora da corrida, é de que, no ano de encerramento do contrato, a SP City Mara-thon tenha 20 mil pessoas, com 10 mil corredores da distân-cia de 42km e outros 10 mil na de 21km. Neste ano foram 4.011 que cruzaram a linha de chegada da maratona e 8.920 que conseguiram completar a distância de meia maratona.

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POR ERICH BETING

U

ma das principais propriedades comerciais da Arena Corinthians parece, enfim, sair do papel. As chamadas PSL (Licença Pessoal de Assento) tive-ram um dos setores esgotados pelos torcedores.

O clube paulista anunciou nesta segunda-feira (6) que o espaço central das ca-deiras, que é também o setor mais caro, teve as vendas esgotas. Em comunicado, o Corinthians afirmou que o setor das cadeiras mais nobres do estádio já gera R$ 5 milhões anuais ao time, além do arrecadado com a denda do ingresso.

O aumento da venda só foi possível porque o clube mudou a estratégia no início deste ano. O setor deixou de oferecer um serviço de alimentação aberto aos tor-cedores e sofreu uma mudança de preço. Quando o local foi aberto pela primeira vez, o plano mais caro do PSL chegava a R$ 10 mil por ano.

Neste ano, o setor mais caro, já esgotado, foi vendido a R$ 3.840 por ano, em parcelas de R$ 320. Há ainda disponíveis cadeiras laterais, a R$ 3.180, e cadeiras ‘corner’, no canto do gramado, a R$ 2.520. Foram comercializados 1.600 assentos.

Quem paga a anuidade ainda tem que comprar o ingresso de cada jogo, mas o valor do tíquete é a metade do ingresso mais barato. Normalmente, isso repre-senta algo em torno de R$ 20 por jogo. Os torcedores da PSL ainda contam com uma série de benefícios, como acompanhar o aquecimento dos jogadores, visita ao gramado antes de a bola rolar e participação nos desafios do intervalo.

A próxima medida da diretoria corintiana para o setor deverá ser a disponibili-dade de um sistema em que o torcedor possa ceder a cadeira antes dos jogos em que ele não comparecerá. A prática é bastante comum nos clubes europeus.

Corinthians, enfim,

desencalha cadeiras

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