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BIOSSEGURANÇA E NORMAS DE CONDUTA EM LABORATÓRIO

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Academic year: 2021

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BIOSSEGURANÇA

E NORMAS DE CONDUTA EM

LABORATÓRIO

Atitude

Bom Senso

Comportamento

Conhecimento

BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL

(2)

Conhecer a classificação dos níveis de biossegurança; Cuidados necessários recomendados aos membros

do setor e estudantes

Conhecer as regras e riscos;

Treinamento específico na área que visa atuar;

Evitar trabalhar sozinho com microrganismos - a companhia é recomendada para ajuda nos socorros em casos de acidentes;

Limitar o acesso ao laboratório de pessoas e visitantes leigos;

BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL

Biossegurança:

“Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços resultantes de uma exposição a um agente de risco.”

(3)

RESPONSABILIDADES

Conhecer práticas gerais de segurança laboratorial  Conhecer os equipamentos de proteção coletiva e

individual

Proibido:

comer, beber, fumarAvental nos refeitóriosarmazenar alimentos

em geladeiras, freezers ou estufas.

NORMAS DE SEGURANÇA GERAL

Não é permitido na área laboratorial:

CriançasRádioPlantasAnimais

(4)

EPI

 São ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde de

pessoas que estão expostas aos riscos biológicos;

 Redução da exposição humana aos agentes infecciosos;  Redução de danos ao corpo provocados por riscos físicos ou

mecânicos;

 Redução da exposição a produtos e materiais tóxicos;  Redução da contaminação de ambientes

“Todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”

EPI

Um equipamento adequado de proteção individual deve ser usado todas as vezes que o trabalho com materiais de risco for realizado

Jaleco

Proteção para os olhos e o rosto

Luvas

(5)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 Elas podem ser descartáveis ou não;

 Seu armazenamento deve ser em local seco e limpo;  Se usados de forma inadequada podem ser uma

fonte de contaminação.

• Máscara: Objetivo do uso é evitar a inalação de produtos

(6)

ÓCULOS/ VISEIRA FACIAL

• Protege os olhos e rosto contra respingos

durante o manuseio de materiais, aplicações de medicamentos e procedimentos.

• Risco de impacto por procedimentos que

gerem projéteis;

• Devem ter a maior transparência possível e

não distorcer as imagens.

• Devem proporcionar conforto ao usuário e

permitir o uso simultâneo da máscara se necessário.

JALECOS

• São confecções em tecido de algodão e apropriadas para

proteger o corpo de respingos (sangue, secreção), evitando o contato direto com a pele.

• Devem ser preferencialmente claros, para reduzir absorção

de calor.

• Eficácia como barreira, resistência na penetração dos

patógenos;

• Resistência a cortes; • Desenho ergonômico;

(7)

PROTEÇÃO PARA OS PÉS

PRO PÉ

X

X

CABELOS

PRESOS

SEM GEL

(8)

Prender cabelos longos

Proteger barba

Evitar o uso de calçados abertos

Manter unhas cortadas

Não se maquiar dentro do laboratório

Não usar jóias como: anéis, pulseiras, cordões longos, durante os trabalhos laboratoriais

Evitar o manuseio de lentes de contato durante os procedimentos.

NORMAS DE SEGURANÇA GERAL



TOUCA

• Descartável. Protege o couro cabeludo e os cabelos de

(9)

LUVAS

• Três tipos: cirúrgicas, procedimentos, utilidade geral; • Devem ser impermeáveis a qualquer produto;

• De vários tamanhos;

• Um dos equipamentos mais importante, pois protege uma das

partes do corpo com maior risco de infecção - as mãos;

• Serve como barreira de proteção dérmica para reduzir a

exposição a sangue, fluidos do corpo, produtos químicos e a outros riscos físicos, mecânicos, elétricos e de radiação;

EPC

 LAVA-OLHOS

• Devem estar localizados dentro do laboratório.

Deve ser verificado semanalmente para o correto funcionamento.

• Quando ocorrer acidente com derrame de material nos olhos,

(10)

EPC

 DUCHA DE SEGURANÇA

• Deve estar montada dentro da área do laboratório em local de

fácil acesso por todos os setores.

• O acionamento deve ser fácil para que funcionários mesmo com

os olhos fechados possam acioná-la. Devem ser checadas mensalmente para seu correto funcionamento.

EPC

 CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR

Devem ser utilizadas para proteção contra material volátil ou proteção microbiológica respectivamente.

As câmaras de fluxo laminar podem ser utilizadas na proteção do operador ou do material no seu interior dependendo da rotina efetuada.

Filtro tipo HEPA (High Efficiency Particulate Air ) Bancada de aço inox

Janela de proteção

Não aconselhável manuseio de substância

(11)
(12)

A CSB Classe II tipo B3 é igual a CSB Classe II tipo A, mas possui duto de exaustão para o exterior do ambiente laboratorial.

(13)
(14)

Nível de biossegurança 1

 Nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de

ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a  Classe de risco 1.

 A classificação de risco de um determinado microorganismo

patogênico baseia-se em diversos critérios que orientam a avaliação de risco e está principalmente orientada pelo potencial que oferece ao indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente.

Classe de Risco 1 o risco individual e p/ a comunidade é ausente, ou seja, são microorganismos que tem baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais.

EX: Bacillus subtilis,Lactobacillus,Micrococos

Laboratório NB1: não é requerida nenhuma característica de desenho,além de um bom planejamento espacial e a adoção de boas práticas laboratoriais.

Nível de biossegurança 2

Diz respeito ao laboratório em contenção,onde são manipulados

microrganismos da Classe de risco 2.

Classe de Risco 2  o risco individual é moderado e p/ a comunidade é baixo.

São microrganismos que podem provocar infecções, porém ,dispõe-se de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, ,dispõe-sendo o risco de propagação limitado.

Ex:Schistossoma mansoni,Vírus da Febre Amarela,Leptospira,HVA,

HVB, HVC, Herpes, Rubéola .

 Se aplica aos laboratórios clínico ou hospitalares de níveis primários

de diagnóstico,sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias como cabine de segurança

(15)

Nível de biossegurança 3

 Destinado ao trabalho com microorganismos da Classe de risco 3

ou p/ manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microorganismos da Classe de risco 2.

Classe de Risco 3 o risco individual é alto e p/ a comunidade é

limitado. O patógeno pode provocar infecções graves no homem e nos animais podendo propagar de indivíduo p/ indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia.

Ex:Mycobacterium tuberculosis,Encefalite Equina

Venezuelana,Bacillus anthracis,Clostridium botulinum,HTVL,HIV .

 Obs:p/ este nível de contenção são requeridos além dos itens

referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais.

 Deve ser mantido o controle rígido quanto a operação, inspeção e

manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança p/ manipulação destes microorganismos.

Nível de biossegurança 4

 Laboratório de contenção máxima,destina-se a manipulação de

microrganismo da Classe de risco 4,onde há o + alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas.

Classe de Risco 4  o risco individual e p/ a comunidade é elevado.

São microrganismos que representam sério risco p/ o homem e p/ os animais,sendo altamente patogênicos,de fácil propagação,

 não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas.Ex:Vírus Ebola.

Obs:estes laboratórios requerem,

além dos requisitos físicos e

operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3,barreiras de contenção

[instalações, desenho, equipamentos de proteção] e procedimentos especiais de segurança.

(16)

Procedimentos em caso de derramamento

de material infectado

• Cobrir o local com papel toalha

• Colocar a solução desinfetante sobre o papel (hipoclorito de

sódio 1%)

• Deixar agir por 30 minutos

• Remover o papel toalha e os cacos com o auxílio de escova e

pá (ou algodão umedecido para cacos pequenos)

• Colocar em saco plástico e lacrar, identificando-o e descartar

como perfurocortante

• Recolocar a solução desinfetante sobre a área atingida • Deixar agir por mais 10 minutos

• Esfregar a área com pano limpo embebido na solução

desinfetante

• Esterilizar o pano e todo o material utilizado, antes do descarte.

Nunca pipetar com a boca os reagentes – usar pipetadores, pêras e pipetas automáticas para transporte de volumes

(17)

Nunca ter pressa para realizar as atividades intermediárias e/ou finais, pois a pressa pode causar um acidente;

Nunca atender o telefone, teclar em computador de uso comum (fora do laboratório), tocar na mão de alguém desprotegido; abrir portas ou tocar as maçanetas usando luvas contaminadas;

Não reutilizar a luva usada que se retirou em algum momento; Apresentando ferimento nas mãos, deve-se

utilizar duas luvas (uma dentro da outra).

(18)

Ao lavar as mãos, lembrar de fechar a torneira com o papel toalha protegendo assim a mão de tocar na mesma torneira que

se tocou com a luva / mão suja (isto vale inclusive para a utilização das pias de sanitários não residenciais);

(19)

Não levar alimentos e água para consumo para o interior de

laboratórios;

Ao sair do laboratório para outro setor com menor possibilidade

de contaminação, retirar as luvas e lavar as mãos;

A mão em ambiente não domiciliar nunca está limpa;

Retirar a luva e lavar as mãos para tocar em cabelos, pele, boca

etc;

(20)

Nunca levar para casa as canetas, lápis, materiais manipulados no setor ou próximo a fluidos biológicos;

Os aventais que sofrerem respingos de fluidos devem ser

colocados em balde com água sanitária na unidade/setor de lavagem, antes de ser transportado para casa, e no momento do trabalho deve ser substituído por um limpo, disponível para este fim;

Colocar o avental para ser lavado separado da roupa

doméstica e de peças íntimas;

Não misturar os livros de registro que saem do laboratório

para outros setores. Se possível, apoiar os registros em bancada onde não são manipulados os fluidos e amostras.

Limpar…desinfetar ??

Qual o melhor produto??

Como diluir o produto escolhido??

(21)

Os anti-sépticos descritos como microbicidas ou microbiostáticos recomendados para utilização na pele, mucosa e ferimentos, que são permitidos, abrangem as soluções:

 alcoólicas (atuam por desnaturação de proteínas);  iodadas e iodóforos;

 soluções contendo clorexidina (atua por ruPtura da parede

celular).

Desinfecção da maioria dos microrganismos, incluindo protozoários, helmintos e bactérias.

Para inativação da maioria dos vírus // fungos: Soluções de uso comum em ambientes de laboratórios:

-fenol 5% -formol 4% -álcool 70%

- hipoclorito de sódio 0,5 - 1%

Preconiza-se realizar a limpeza

com água e sabão ou detergente de todas as superfícies fixas em todas as áreas, como forma de promover a remoção de sujeira e, reduzir a população microbiana na área.

(22)

A solução de Hipoclorito de Sódio deve ser diluída na

hora do uso e trocada a cada 24 horas. Se a água

estiver muito suja, trocar e diluir uma novamente para

(23)

Observar o rótulo do produto antes do uso, pois existem produtos com concentrações de 2,0 a 2,5% até 13% e a diluição final de uso está em torno de 0,5 a 1%.

 Não reutilizar a embalagem vazia  Manter o produto no frasco original

 Proteger contra o sol e calor

 Não misturar com produtos à base de amônia  Manter fora do alcance de animais e crian

Validade de 6 meses

(24)

LIMPEZA DESINFECÇÃO

DESINFETANTE MATERIAL TEMPO DE EXPOSIÇÃO MODO DE PREPARO

Hipoclorito de

Sódio

2,0 a 2,5%

-Ambiente: piso,

parede, vaso

sanitário.

- Materiais de

limpeza: luvas, botas

15-20 min

½ litro de

Hipoclorito

+

1 litro de água

Álcool 70%

- Materiais metálicos:

válvula da descarga,

15-20 min

750 mL de

álcool 92 INPM

(25)

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

RESOLUÇÃO RDC Nº 306, 07/12/2004-ANVISA

GERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

⇒ Atendimento à saúde humana e animal, assistência domiciliar e trabalhos

em campo, Laboratórios analíticos de produtos para saúde,

⇒ Necrotérios, funerárias, serviços relacionados a embalsamento, serviço

de medicina legal,

⇒ Drogarias, farmácias, e de manipulação, distribuidora de produtos

farmacêuticos, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem,

⇒ Estabelecimento de ensino e pesquisa na área de saúde, centros de

zoonoses, distribuidores de produtos para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento.

Classificação dos Resíduos do Serviço de Saúde, segundo a resolução RDC 306/2004, ANVISA

Tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de saúde. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, 2005 – CONAMA 358

(26)

O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos;

O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR-7500 da ABNT, e com discriminação de substância químicae frases de risco;

O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO;

O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.

Resíduo do Grupo A–Potencialmente Infectante

Resíduo com a possível presença de agente biológico que por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção

􀂙 Acondicionados em sacos de material resistente a ruptura e vazamento,

de cor branca, com o símbolo de infectante.

(27)

Resíduo do Grupo E –Perfurocortante

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório e outros similares.

􀂙 Descartados separadamente, em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificado, norma NBR 13853/97 da ABNT, sendo expressamente o esvaziamento e reutilização. Não re-encapar as agulhas.

Tratamento Interno

Autoclave exclusiva para material contaminado

(28)

TRANSPORTE INTERNO DOS RSS

É EXPRESSAMENTE PROIBIDO ARMAZENAR OS SACOS DE RESÍDUOS DO GRUPO A, B E E NO CHÃO

HORÁRIO DO TRANSPORTE Carros coletores com tampa e pedal - símbolo

(29)

Fonte : LACEN/PR

Armazenamento Externo

(30)

Referências

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