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Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes DNIT

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(1)

Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Laboratório de Transportes – LabTrans

Núcleo de Estudos de Tráfego – NET

Convênio 0056/2007 – Processo: 002829/2007-31

CGPERT/DNIT e LabTrans/UFSC

Elaborar diretrizes técnicas e parâmetros operacionais para que o DNIT execute

projetos de monitoramento de tráfego na Malha Rodoviária Federal

Projeto 1 – Análise e tratamento estatístico dos resultados

de contagens de tráfego

Fase 1 –

Determinação do Volume Médio Diário para o ano de 2006

Produto 1 – Relatório parcial da fase

(2)

FICHA TÉCNICA

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA E TRANSPORTES – DNIT

Luiz Antônio Pagot

Diretor Geral DNIT

Hideraldo Luiz Caron

Diretor de Infra-Estrutura Rodoviária

Luiz Cláudio dos Santos Varejão

Coordenador Geral de Operações Rodoviárias

João Batista Berretta Neto

Coordenador de Operações Rodoviárias

Elmar Pereira de Mello

Engenheiro Técnico

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL/DNIT/SC

João José dos Santos

Superintendente Regional de Santa Catarina

Edemar Martins

Supervisor de Operações

Névio Antonio Carvalho

Área de Engenharia e Segurança de Trânsito

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

Lúcio José Botelho

Reitor

Ariovaldo Bolzan

Vice Reitor

Julio Felipe Szremeta

Diretor do Centro Tecnológico

Jucilei Cordini

Chefe do Departamento de Engenharia Civil

LABORATÓRIO DE TRANSPORTES – LabTrans

Amir Mattar Valente

Coordenador Técnico do Convênio

Equipe técnica – NET

Valter Zanela Tani

Juliana Dias Wutke

Alexandre Hering Coelho

Equipe de apoio: estagiários

(3)

Determinação do Volume Médio Diário para o ano de 2006

(4)

Apresentação

Estando motivados com a constante melhoria e modernização da infra-estrutura do

trans-porte rodoviário brasileiro e tendo em vista a importância de estudos relativos à operação

das rodovias, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) e a

Uni-versidade Federal de Santa Catarina (UFSC) celebram o convênio 0056/2007 – Processo:

002829/2007-31. Este convênio conta com a participação da Coordenação Geral de

Ope-rações (CGPERT) do DNIT para a execução de dois diferentes projetos, contextualizados

na avaliação de condições de tráfego.

A UFSC, por meio do Laboratório de Transportes do seu Departamento de

Engenha-ria Civil, se sente honrada em contribuir com a realização destes dois projetos de tamanha

influência no desenvolvimento do país. As três premissas da educação universitária – o

ensino, a pesquisa e a extensão – podem se beneficiar da experiência adquirida com a

realização dos projetos. A UFSC pode com isto aprimorar a mão de obra disponibilizada à

sociedade para o desenvolvimento viário, visando melhorar a qualidade de vida dos

brasi-leiros.

Os dois projetos que constituem o convênio são os seguintes:

• Projeto I: Análise e Tratamento Estatístico dos Resultados de Contagens de

Trá-fego – quatro meses de duração;

• Projeto II: Projeto Trienal de Coleta de Tráfego – três anos de duração.

Os projetos são estruturados em fases, conforme os seus planos de trabalho, tendo

sido previsto pelo menos um produto em cada uma delas.

O Projeto I está estruturado da seguinte forma:

• Fase 1: Determinação do Volume Médio Diário para o ano de 2006

(5)

◦ Produto 1: Relatório parcial da fase

◦ Produto 2: Listagem dos postos de contagem e seus VMD para o ano de 2006

• Fase 2: Determinação da composição de tráfego para o ano de 2006

◦ Produto 3: Relatório parcial da fase

◦ Produto 4: Listagem dos postos de contagem e suas composições de tráfego

para o ano de 2006

• Fase 3: Determinação das velocidades médias de operação para o ano de 2006

◦ Produto 5: Relatório parcial da fase

◦ Produto 6: Listagem das velocidades médias de operação

(6)

Sumário

Apresentação

i

Lista de Figuras

v

Lista de Tabelas

vi

Lista de Abreviaturas

vii

1

Introdução

1

2

Objetivos

4

2.1 Objetivo geral do projeto . . . .

4

2.2 Objetivos específicos da fase . . . .

4

3

Termos e conceitos

5

3.1 Parâmetros operacionais

. . . .

5

3.2 Volume de tráfego . . . .

6

3.2.1

Variações no volume de tráfego

. . . .

7

3.2.2

Pesquisa de tráfego: contagens volumétricas . . . .

9

3.2.3

Fatores de expansão . . . .

10

3.3 Determinação de tráfego futuro: Projeção . . . .

14

3.3.1

Formulação dos modelos de projeção . . . .

14

3.3.2

Geração de viagens . . . .

15

3.3.3

Distribuição de viagens . . . .

17

3.3.4

Divisão modal de viagens . . . .

18

(7)

3.3.5

Alocação do tráfego futuro

. . . .

19

3.4 Classificação funcional de rodovias . . . .

20

3.5 Classificação volumétrica de rodovias . . . .

21

3.6 Divisão da malha rodoviária federal: trechos do PNV . . . .

21

4

Dados levantados até o momento

26

4.1 Contagem sistemática volumétrica do DNIT – 1994 a 2001 . . . .

26

4.2 Contagem classificatória do CENTRAN – nov./dez. de 2005 . . . .

27

4.3 Dados dos trechos PNV . . . .

27

5

Metodologia

29

Referências

29

A Divisão da malha federal: trechos do PNV 2006

33

(8)

Lista de Figuras

3.1 Aplicação de fatores de expansão para transformar VMD horário, semanal e

mensal (sazonal) para VMDa . . . .

11

5.1 Fluxograma resumo do método para a determinação do VMDa 2006 (

=

dados;

= processos;

= dados produzidos). Fonte: adaptado de

MELLO

(2007a) . . . .

30

(9)

Lista de Tabelas

3.1 Classificação funcional de rodovias e sua relação com parâmetros operacionais 21

3.2 Intervalos padrão de grupos de volume – áreas rurais . . . .

22

3.3 Intervalos padrão de grupos de volume – interfaces urbanas de pequeno porte 22

3.4 Intervalos padrão de grupos de volume – interfaces urbanas de médio porte

23

3.5 Intervalos padrão de grupos de volume – interfaces urbanas de grande porte

23

(10)

Lista de Abreviaturas

CENTRAN . . . Centro de Excelência em Engenharia de Transportes

CGPERT . . . Coordenação Geral de Operações – DNIT

DNIT . . . Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes

IPR . . . Instituto de Pesquisas Rodoviárias – DNIT

LabTrans . . . Laboratório de Transportes – UFSC

NET . . . Núcleo de Estudos de Tráfego – LabTrans

PNCT . . . Plano Nacional de Contagem de Tráfego

PNV . . . Plano Nacional de Viação

UFSC . . . Universidade Federal de Santa Catarina

VMD . . . Volume Médio Diário

VMDa . . . Volume Médio Diário Anual

VMDm . . . Volume Médio Diário Mensal

VMDs . . . Volume Médio Diário Semanal

(11)

Seção 1

Introdução

Os órgãos rodoviários brasileiros, assim como ocorre internacionalmente, baseiam suas

decisões sobre planejamento, projeto, construção e conservação de rodovias em pesquisas

sobre trânsito. Nestas pesquisas, por economia, muitas vezes as situações reais de tráfego

são estimadas a partir de medições e de cálculos estatísticos.

No ano de 1972 foram iniciadas no Brasil atividades relacionadas com a realização de

coletas sistemáticas de dados sobre volume de tráfego na rede rodoviária, segundo

DNER

(1981). Estas ações evoluíram até a criação do Plano Nacional de Contagem de Tráfego

(PNCT), em 1977, que foi mantido até o ano de 2001.

A importância da coleta sistemática de dados de tráfego deve-se especialmente à:

• necessidade de adequar periodicamente os sistemas rodoviários em função da real

demanda existente por transporte ou de uma consistente demanda projetada;

• crescente procura por informações precisas do comportamento do tráfego, requeridas

para a gerência dos fluxos de tráfego com objetivo de reduzir conflitos de trânsito que

decorrem das particularidades das atividades sociais e da economia local e regional;

• crescente necessidade de dados de tráfego completos e consistentes para análise de

rede na elaboração de sistemas e planos diretores do transporte rodoviário;

• demanda por dados de tráfego suficientemente detalhados para estudos e pesquisas

científicas.

(12)

Seção 1. Introdução

2

O levantamento sistemático e periódico de dados possibilita que seja feito um

acompa-nhamento da situação real e atual das rodovias, o que torna mais acurados os tratamentos

estatísticos, oferecendo maior eficácia na aplicação dos recursos e adaptando os sistemas

de transportes à real demanda imposta.

Na situação ideal, a série histórica de dados deve ser o mais abrangente possível,

sendo produzidos dados precisos através de medições regulares. Isto permite a

determi-nação mais acurada dos parâmetros operacionais desejados, que refletem a situação de

tráfego nas rodovias.

Porém, após o ano de 2001 não foi dada continuidade às medições do PNCT. Desde

então há uma lacuna no levantamento sistemático.

Em

CENTRAN

(2006) consta as seguintes considerações sobre este contexto:

Durante mais de uma década o DNER se viu impedido de levar a efeito a coleta

de dados de tráfego, oriundos de postos de contagem sistemática, que integravam o

Plano Nacional de Contagem de Tráfego – PNCT. O que motivou essa paralisação

gra-dual foram as também constantes restrições orçamentárias. Do mesmo modo, o DNIT,

seu sucessor, também se viu impedido de coletar tais dados, também em função das

restrições orçamentárias, ainda ocorrentes.

Em função dessa descontinuidade de coleta de dados, se perdeu parte da história

das rodovias federais, visto que durante esse período, de mais de uma década, muitas

foram as modificações sobre as principais características do tráfego. Essas

modifica-ções foram de ordem volumétrica e de composição de frota (tipos de veículos),

princi-palmente.

Além dos levantamentos de dados realizados sistematicamente, foram também

rea-lizados levantamentos isolados. Diferentes entidades, dentro de diferentes projetos

envol-vendo estudos de tráfego, produziram dados de contagens volumétrica global e também

classificatória.

O presente projeto visa utilizar-se de todas as informações disponíveis provenientes

de contagens de tráfego, bem como de cálculos estatísticos, relevantes para a determinação

de três parâmetros operacionais para o ano base de 2006:

(13)

Seção 1. Introdução

3

• o Volume Médio Diário Anual;

• a composição de tráfego;

• as velocidades médias de operação.

A disponibilidade e a qualidade das medições realizadas, assim como a correta

uti-lização da estatística influenciam nos resultados das projeções, expansões e inferências

realizadas no presente trabalho. Razão pela qual os resultados são válidos restritamente

para ativides de planejamento e de análises econômicas.

Esta fase 1 do projeto é voltada à determinação do Volume Médio Diário Anual

glo-bal para a malha rodoviária federal brasileira, sendo esta dividida em diferentes classes

funcionais e também em diferentes classes de volume.

(14)

Seção 2

Objetivos

2.1

Objetivo geral do projeto

Obter parâmetros operacionais rodoviários a partir de análises estatísticas, por classe

fun-cional da rodovia, em toda a malha federal, para o ano de 2006.

2.2

Objetivos específicos da fase

Têm-se como objetivos específicos desta fase do projeto:

• levantamento de dados relevantes à determinação do volume médio diário anual;

• divisão da malha rodoviária federal e classificação segundo classes funcionais de

ro-dovias e segundo faixas de volumes de tráfego;

• determinação do volume médio diário anual global (não classificado) para o ano de

2006.

(15)

Seção 3

Termos e conceitos

Nesta Seção são dadas informações sobre termos e conceitos utilizados neste relatório,

relacionados com o desenolvimento das análises propostas.

3.1

Parâmetros operacionais

Já no título do convênio é feita referência a parâmetros operacionais. Eles são um conjunto

de indicadores da condição de tráfego nas rodovias.

Segundo

BAERWALD

(1976), as características gerais do movimento do tráfego são

descritas comumente de forma quantitativa pela taxa de fluxo ou volume de veículos, pela

velocidade ou taxa de tempo do movimento e pela densidade ou concentração de veículos.

No contexto deste projeto três parâmetros operacionais são abordados, como já foi

colocado na Seção 1, que são o volume de tráfego, a composição de tráfego e a velocidade

média operacional.

Nesta fase do projeto é abordado o primeiro deles: o volume de tráfego, ou mais

especificamente, o Volume Médio Diário Anual para o ano de 2006.

(16)

Seção 3. Termos e conceitos

6

3.2

Volume de tráfego

De acordo com

BAERWALD

(1976), o volume de tráfego é definido de forma geral como a taxa

de tempo para o fluxo de tráfego e é determinado pela contagem do número de veículos

que passa por um determinado ponto em uma unidade de tempo. O volume desta forma

provê uma medição direta da

quantidade do fluxo de veículos em uma seção da via.

O volume de tráfego é definido, segundo

DNIT/IPR

(2006), como o número de veículos

que passa por uma seção de uma via em um determinado intervalo de tempo. Para os

estudos de planejamento de rodovias e estudos de tendências de crescimento do tráfego,

o intervalo de tempo dos volumes de tráfego normalmente é o dia (veiculos/dia) e os mais

freqüentemente usados são o Volume Médio Diário Anual (VMDa) e o Volume Médio Diário

(VMD).

O VMDa representa o valor médio de todos os volumes diários registrados durante

um ano em uma dada seção de uma via. A determinação do verdadeiro valor desse

pa-râmetro somente é possível por meio de contagens contínuas, ou permanentes, efetuadas

normalmente por equipamentos eletrônicos.

Já o VMD corresponde à média diária do volume de tráfego de uma determinada

seção para um período menor que um ano. Segundo

DNER

(1997), o Volume Médio Diário

(VMD) é o volume médio de tráfego que ocorre em determinada seção de uma via, de dado

conjunto de dias (período). Enquanto o VMDa utiliza-se de todos os volumes diários durante

um ano, o VMD pode ser medido para um período de seis meses, um mês, uma semana,

ou menor período, como, por exemplo, um ou dois dias.

Segundo

DNIT/IPR

(2006), são de uso corrente os seguintes conceitos de volume médio

diário:

• Volume Médio Diário Anual (VMDa): número total de veículos trafegando em um ano

dividido por 365.

• Volume Médio Diário Mensal (VMDm): número total de veículos trafegando em um

mês dividido pelo número de dias do mês. É sempre acompanhado pelo nome do

mês a que se refere.

(17)

Seção 3. Termos e conceitos

7

• Volume Médio Diário Semanal (VMDs): número total de veículos trafegando em uma

semana dividido por 7. É sempre acompanhado pelo nome do mês a que se refere. É

utilizado como uma amostra do VMDm.

• Volume Médio Diário em um Dia de Semana (VMDD): número total de veículos

trafe-gando em um dia de semana. Deve ser sempre acompanhado pela indicação do dia

de semana e do mês correspondente.

Para todos esses casos a unidade é veiculos/dia. O VMDa é o de maior importância.

Os demais são geralmente utilizados como amostras a serem ajustadas e expandidas para

determinação do VMDa.

3.2.1

Variações no volume de tráfego

O volume de tráfego varia ao longo do tempo, sendo classificado nas seguintes escalas de

variações cíclicas temporais, segundo

DNIT/IPR

(2006):

• variação sazonal que se processa mensalmente ao longo do ano;

• variação diária que ocorre através da semana;

• variação horária ao longo do dia;

• variação dentro de uma hora.

Além das variações temporais, existe uma tendência de crescimento dos volumes

de tráfego em longo prazo. É de se esperar que esta tendência seja positiva, no sentido

de ser um acréscimo progressivo, o qual reflete o próprio crescimento da economia ou o

crescimento populacional.

Variação anual

Como reflexo das mudanças na economia do país, o fluxo de tráfego normalmente se altera

de ano a ano. Este efeito faz com que seja necessário um cuidado especial na utilização

(18)

Seção 3. Termos e conceitos

8

de dados antigos, uma vez que podem levar a uma avaliação errônea da importância da

ro-dovia. As variações anuais costumam ser mais acentuadas nas vias rurais, principalmente

nas de acesso a áreas de recreio (

DNIT/IPR

, 2006).

Variação mensal ou sazonal

As mudanças contínuas dos valores dos volumes de tráfego ao longo dos meses de um ano

são, primeiramente, em função do tipo de rodovia (rural, urbana ou turística) e do tipo de

atividades sócio-econômicas da área servida pela via. De maneira geral, a variação mensal

é mais intensa nas rodovias rurais do que nas vias urbanas, sendo que nessas últimas

as alterações dos volumes são mais significativas durante os períodos de férias escolares.

No caso de rodovias rurais, as variações decorrem de influências de safras agrícolas, de

épocas de comercializações, etc. Quanto às rodovias turísticas, existem as influências de

estações do ano e de férias escolares, criando variação volumétrica mais severa ao longo

do ano (

GOMES

, 2004).

Variação semanal

As variações diárias do volume também estão relacionadas com o tipo de rodovia.

Percebe-se que no padrão urbano os volumes são aproximadamente constantes, durante os dias da

semana, e que existe um leve declínio nos fins de semana e feriados, sendo o volume

do domingo mais baixo que o do sábado. Esse comportamento pode existir em muitas

rodovias rurais. O outro padrão de variação de volume é normalmente encontrado em áreas

rurais com grande quantidade de viagens turísticas, onde se observa um volume constante

durante a semana, seguido de um aumento do tráfego nos fins de semana. (FHWA, 2001

apud

GOMES

(2004).

Variação horária

Os volumes de tráfego também variam ao longo do dia, apresentando pontos máximos

acentuados, designados por picos. A compreensão destas variações é de fundamental

importância, uma vez que é no horário de pico que necessariamente deverão ocorrer os

(19)

Seção 3. Termos e conceitos

9

eventos mais relevantes. Na expansão de contagens de algumas horas para o dia todo, a

precisão da estimativa dependerá sempre do conhecimento dos padrões de flutuação dos

volumes (

DNIT/IPR

, 2006).

Variações na distribuição do tráfego

A distribuição por sentido também é uma característica importante do volume.

Normal-mente, em vias urbanas, o sentido principal se inverte nos picos da manhã e da tarde. A

variação dos volumes de tráfego entre as faixas de uma rodovia apresenta pouca

uniformi-dade, dependendo do tipo de rodovia e da sua localização. A distribuição do tráfego em

uma via expressa, por exemplo, é afetada pelo número de faixas, pelas eventuais

restri-ções relativas a circulação de veículos pesados em certas faixas, localização de ramos de

acesso e hábitos locais.

Quando há mais de uma faixa de tráfego, a distribuição dos veículos dos diversos

tipos depende de vários fatores. Por exemplo, em vias urbanas os carros tendem a evitar

a faixa em que há muitas paradas de coletivos e de táxis, que agravam as interferências

provocadas por movimentos de giros nas travessias e acessos à mesma. Se há duas faixas

tendem a usar a da esquerda; se há três, preferem a do meio (

DNIT/IPR

, 2006).

Segundo

GOMES

(2004), essa variabilidade nos volumes de tráfego reflete o

compor-tamento das atividades sócio-econômicas da área servida pela via e apresenta uma

con-formação cíclica em qualquer dos tipos de variação considerada, embora a magnitude dos

valores difira em escala. Deve-se ressaltar que, além de determinar os padrões de

varia-ção temporal e espacial do volume, o gestor deve compreendê-los para melhor entender a

demanda de tráfego.

3.2.2

Pesquisa de tráfego: contagens volumétricas

A contagem volumétrica consiste em quantificar o volume de veículos que trafega por um

determinado trecho da rodovia, durante um determinado intervalo de tempo. Essas

infor-mações podem ser usadas em análises de capacidade, avaliação das causas de

congesti-onamento e de elevados índices de acidentes, dimensicongesti-onamento do pavimento, projetos de

(20)

Seção 3. Termos e conceitos

10

canalização do tráfego e outras melhorias. Segundo

DNIT/IPR

(2006), as contagens

volumé-tricas para estudos em áreas rurais classificam-se em:

Contagens globais

São aquelas em que é registrado o número de veículos que circulam por um trecho de

via, independentemente de seu sentido, grupando-os geralmente pelas suas diversas

clas-ses. São empregadas para o cálculo de volumes diários, preparação de mapas de fluxo e

determinação de tendências do tráfego.

Contagens direcionais

São aquelas em que é registrado o número de veículos por sentido do fluxo e são

empre-gadas, por exemplo, para cálculos de capacidade, determinação de intervalos de sinais,

justificação de controles de trânsito, estudos de acidentes e previsão de faixas adicionais

em rampas ascendentes.

Contagens classificatórias

Nessas contagens são registrados os volumes para os vários tipos ou classes de veículos.

São empregadas para o dimensionamento estrutural e projeto geométrico de rodovias e

interseções, cálculo de capacidade, cálculo de benefícios aos usuários e determinação dos

fatores de correção para as contagens mecânicas.

3.2.3

Fatores de expansão

Os dados das contagens classificatórias ou globais podem ser obtidos de contagens

ininter-ruptas (24 horas durante todo o ano), ou contagens periódicas de cobertura, com as quais

são obtidos dados durante, por exemplo, 12, 24 ou 48 horas, 3 dias, uma semana ou um

mês. Em outras palavras, os dados sobre o tráfego podem ser constituídos por variações

ao longo das horas do dia, dos dias da semana e/ou dos meses do ano. Com o auxílio de

fatores de expansão é possível relacionar estes valores de volumes entre si.

(21)

Seção 3. Termos e conceitos

11

Em

DNIT/IPR

(2006) são apresentados o fator de expansão horária, o fator de expansão

diária e o fator de expansão mensal. Estes fatores de expansão estão sempre relacionados

com cálculos de volumes de tráfego

estimados.

A Figura 3.1 ilustra, por exemplo, como os dados sobre volume de tráfego disponíveis

para intervalos de tempo inferiores a um ano podem ser convertidos para VMDa.

Figura 3.1: Aplicação de fatores de expansão para transformar VMD horário, semanal e mensal

(sazonal) para VMDa

De acordo com

VALENTE

(1994), para se determinar tais fatores, há que se dispor

das curvas de variação de tráfego. Estas podem ser encontradas a partir de contagens

anteriores realizadas ao longo do ano. Se o trecho em questão não dispõe de tais

infor-mações, deve-se escolher outro trecho que as tenha e que possa servir como referência.

Obviamente, tal trecho deve possuir características de sazonalidade semelhantes às do

segmento em estudo.

Os fatores de expansão são descritos com mais detalhes na seqüência, conforme

DNIT/IPR

(2006).

Expansão horária

Se os dados dos volumes tiverem sido obtidos por amostragem, é necessário expandir a

amostra para as 24 horas do dia em que a pesquisa foi realizada. Essa expansão deve

ser feita para cada tipo de veículo considerado na pesquisa, além de ser repetida para

(22)

Seção 3. Termos e conceitos

12

cada uma das 24 horas do dia, para que represente o conjunto de veículos desse dia. As

informações colhidas em cada hora i são então multiplicadas pelos respectivos fatores de

expansão horária, para representar todos os veículos entrevistados no dia.

Se a pesquisa for feita apenas em um período de h horas do dia, deve-se calcular o

fator de expansão diário pela Equação 3.1:

f

P

d

=

V

P

24

V

P

h

(3.1)

onde:

f

P

d

= fator de expansão diário;

V

P

24

= volume de carros de passeio durante as 24 horas do dia;

V

P

h

= volume de carros de passeio durante as h horas de pesquisa.

Na formação do conjunto de informações do dia, essa expansão diária deve ser

distri-buída entre as horas em que não se realizaram pesquisas na proporção de seus volumes

horários.

Expansão semanal

Estudos de tráfego mostram que, independente da época do ano, as variações relativas ao

tráfego por dia da semana são mais ou menos constantes. Desta forma, para determinar o

fator de expansão semanal é necessário avaliar todas as contagens disponíveis de 7 dias

consecutivos e determinar os fatores de expansão médios por dia da semana.

O fator de expansão semanal correspondente a um dia específico da semana, para

um determinado tipo de veículo, pode ser obtido pela Equação 3.2:

f

P

s

=

V

P

s

V

P

d

(3.2)

onde:

f

P

s

= fator de expansão semanal de um dia específico da semana;

V

P

s

= volume de carros de passeio durante os 7 dias da semana;

V

P

d

= volume de carros de passeio durante o dia determinado.

(23)

Seção 3. Termos e conceitos

13

Se a pesquisa for feita durante uma semana deve-se calcular a média diária dessa

semana, somando os números de informações de cada tipo de veículo, para cada dia da

semana e dividindo por 7. Esse número médio de informações de cada tipo de veículo será

considerado representativo do mês em que situa a semana.

Se a pesquisa não cobrir uma semana e se dispuser da variação semanal, deve-se

inicialmente corrigir os valores de cada dia em que se fez a pesquisa para a média da

semana. Em seguida calcula-se a média dos valores obtidos. Essa média representará

a semana. As médias dos valores obtidos para VMD semanais representarão os VMD

mensais, que serão então utilizados na expansão sazonal.

Expansão sazonal

O tráfego varia durante todos os dias do ano, o que torna necessário expandir os

levanta-mentos efetuados em determinada época. Para obter a expansão anual é necessário

ana-lisar as pesquisas existentes realizadas ao longo do ano. Para isso são utilizados postos

que tenham sido efetivamente contados ao longo do ano. Definidos os postos que devem

ser considerados como representativos por zona de tráfego, são calculadas as relações do

tráfego em cada mês com o tráfego médio diário do ano. A seguir os demais postos são

relacionados com estes postos representativos e expandidos para se obter o tráfego médio

diário em cada trecho. Os fatores de expansão anual, se possível, devem ser determinados

por zona de tráfego, uma vez que dependem da atividade econômica, que é variável por

região.

A expansão anual é feita usando os fatores de ajustamento sazonal, obtidos para cada

tipo de veículo pela Equação 3.3:

f

a

=

V M Da

V M Dm

(3.3)

onde:

f

a

= fator de expansão sazonal;

V M Da

= Volume Médio Diário Anual;

V M Dm

= Volume Médio Diário Mensal.

(24)

Seção 3. Termos e conceitos

14

3.3

Determinação de tráfego futuro: Projeção

Segundo

DNIT/IPR

(2006), as projeções dos volumes de tráfego são feitas com dois objetivos:

• fornecer elementos para o dimensionamento do projeto;

• fornecer elementos para a análise da viabilidade econômica do investimento.

Para proporcionar um nível de serviço aceitável durante sua vida útil, as rodovias

de-vem apresentar o volume e a distribuição de tráfego com o maior grau de exatidão possível.

Para fins de análise econômica, o Manual de Estudos de Tráfego (

DNIT/IPR

, 2006) faz

distinção entre vários tipos de tráfego, uma vez que os benefícios resultantes da

implanta-ção do projeto serão diferentes para cada um deles. Tem-se assim:

• Tráfego existente ou normal: definido como sendo aquele que já se utiliza de um

determinado trecho, independente da realização ou não do investimento.

• Tráfego desviado: definido como sendo aquele que, por razão das melhorias

introdu-zidas em um trecho, é desviado de outras rotas para o trecho em questão.

• Tráfego gerado: definido como sendo aquele constituído por viagens criadas pelas

obras realizadas no trecho.

• Tráfego induzido: definido como sendo aquele criado por modificações

socioeconômi-cas da região de influência do trecho.

Dependendo das circunstâncias, é possível ter todos os tipos de tráfego, apenas

al-guns ou combinações diversas desses tipos.

3.3.1

Formulação dos modelos de projeção

A formulação do modelo consiste no estabelecimento de relações matemáticas que

permi-tam quantificar as correlações estabelecidas entre o comporpermi-tamento de cada tipo de tráfego

e as variáveis socio-econômicas.

(25)

Seção 3. Termos e conceitos

15

A etapa de determinação da projeção do tráfego divide-se normalmente em seus

qua-tro aspectos principais, conforme

DNIT/IPR

(2006):

• geração de viagens por zona de tráfego,

• distribuição de viagens entre pares de zonas,

• divisão modal de viagens entre pares de zonas,

• alocação de viagens na rede viária.

3.3.2

Geração de viagens

Ao processo de produção ou atração de veículos em movimento pela via é dada a

deno-minação de Geração de viagens, considerando-se viagem cada percurso realizado por um

veículo, uma pessoa ou uma mercadoria.

É preciso distinguir geração de viagem que se refere ao movimento de veículos e que

se refere à movimentação de pessoas. Dependendo da relação entre uma ou outra, do

meio de transporte em que se realizam essas viagens e de sua extensão. As viagens feitas

por automóveis produzem mais quantidade de tráfego na rodovia do que aquelas feitas em

ônibus (

DNIT/IPR

, 2006).

Em geral, supõe-se que a demanda depende apenas dos valores que possam ocorrer

nas variáveis de caráter econômico, como por exemplo, população, renda, frota de veículos

e produção.

Dependendo da dimensão e especificidade do estudo, os modelos de geração podem

ser determinados para movimento de pessoas e de veículos, para tráfego de curta e longa

distância e para tipos de viagem. Preferencialmente, o tráfego gerado, definido como as

viagens atraídas e produzidas pelas zonas de tráfego, deve ser analisado através de

méto-dos econométricos, de modo a selecionar as variáveis econômicas que melhor explicam o

seu comportamento (

DNIT/IPR

, 2006).

Assim, através dos dados de Origem/Destino coletados, determina-se o tráfego

ge-rado por zona e mediante uma análise desses dados e de outros anteriores, são realizadas

(26)

Seção 3. Termos e conceitos

16

regressões lineares com algumas variáveis econômicas, como por exemplo, o Produto

In-terno Bruto (PIB).

Análise de regressão

Consiste em um dos principais métodos de obtenção de taxas de geração de viagens,

esta-belecendo funções matemáticas capazes de representar o relacionamento existente entre

duas ou mais variáveis. Segundo

DNIT/IPR

(2006), há dois tipos de análise de regressão a

considerar: regressão simples e regressão múltipla.

• Regressão simples: consiste na determinação de uma função envolvendo apenas

duas variáveis: variável independente e variável dependente, e que melhor se ajuste

a um conjunto de pares de valores dados.

• Regressão múltipla: consiste na determinação de uma função envolvendo mais de

duas variáveis, sendo uma dependente e as demais independentes, e que melhor se

ajuste a um conjunto de grupos de valores dados.

Dentre as funções que se revelaram de maior utilidade nos estudos de tráfego, convém

destacar a função linear.

O método com base em análise de regressão procura estabelecer uma relação

fun-cional entre os volumes de viagens geradas pelas zonas de tráfego e as características

socioeconômicas das zonas. Segundo

DNIT/IPR

(2006), a função linear múltipla tem-se

re-velado como adequada para esse fim.

Para determinação dos parâmetros desta função, utiliza-se uma regressão linear

múl-tipla, com base em análises estatísticas envolvendo variáveis socioeconômicas que

efe-tivamente contribuem para a geração de viagens. A variável dependente é o volume de

viagens, e as independentes, aquelas identificadas nos estudos socioeconômicos.

Segundo

DNIT/IPR

(2006), a validade estatística da análise de geração de viagens

ob-tida através da regressão linear, pode ser avaliada utilizando os testes estatísticos padrões:

(27)

Seção 3. Termos e conceitos

17

• Coeficiente de determinação r

2

: indica o grau de associação entre as variáveis

de-pendentes e indede-pendentes. Quanto mais próximo a 1, maior será a confiabilidade da

correlação testada.

• Erro padrão da estimativa p: indica o grau de variação dos dados em relação à linha

de regressão obtida; matematicamente, é a medida do erro esperado ao se calcular a

variável dependente a partir das variáveis independentes da equação proposta.

• Teste t: indica a significância do coeficiente de regressão de cada variável

indepen-dente na equação de regressão; em geral, t deve ter um valor no mínimo de 2 para

significância; o valor de t é calculado pela divisão do coeficiente de regressão pelo

seu erro padrão. As variáveis que possuam um t menor do que 2 não têm uma

re-lação significativa com a variável dependente e, portanto, não contribuem para uma

correlação confiável.

Assim, a escolha do modelo consiste em testar regressões com diversos

agrupamen-tos das variáveis socioeconômicas consideradas, até que se obtenha uma equação

esta-tisticamente aceitável para explicar a série histórica utilizada na regressão. Esta equação

será a utilizada para projeção do tráfego futuro em cada zona de tráfego considerada.

Convém ressaltar que no desenvolvimento de equações de regressão deve-se tomar

cuidado para não incluir como independentes variáveis que sejam correlacionadas entre si

(colineares). O coeficiente de determinação r

2

deve ser usado somente como um indicador

geral da validade estatística total da equação.

O teste mais importante da validade estatística é determinar se os valores dos

coefici-entes de regressão parcial são estatisticamente significantes. Os valores dos parâmetros e

sinais de uma equação de regressão devem estar sujeitos a avaliações empíricas simples

para assegurar que eles são razoáveis.

3.3.3

Distribuição de viagens

Uma vez concluído o processo de geração de viagens é necessário efetuar a distribuição do

tráfego de forma a se identificar os volumes entre cada zona de origem e as demais zonas

da área de estudos.

(28)

Seção 3. Termos e conceitos

18

Segundo

DNIT/IPR

(2006), existem basicamente duas linhas de modelos para efeito de

distribuição das viagens. A primeira relacionada com taxas de crescimento, as quais são

aplicadas ao movimento atual entre pares de zonas. A segunda relacionada com “modelos

sintéticos”, onde se procura detectar certas leis na distribuição de viagens. Na primeira

linha os modelos mais conhecidos são o de Fratar e o Detroit e na segunda os modelos

gravitacionais e de regressão múltipla.

3.3.4

Divisão modal de viagens

Segundo

DNIT/IPR

(2006), a análise de divisão modal visa identificar as frações das viagens

entre um par de zonas que serão atendidas por cada um dos diferentes modos ou meios de

transportes alternativos. Geralmente a escolha de um determinado modo de viagem é feita

considerando os seguintes fatores:

• características da viagem, como distância e hora do dia em que a viagem é realizada,

propósito da viagem;

• características do usuário, como nível de renda, propriedade de veículo e status social;

• características do sistema de transportes, como tempo de viagem, custo,

acessibili-dade e conforto.

Dependendo do nível de detalhe requerido para o estudo da divisão modal, quatro

tipos básicos de modelos podem ser utilizados (

DNIT/IPR

, 2006):

• modelos de geração direta;

• modelos de pré-distribuição de viagens;

• modelos de pós-distribuição de viagens;

• modelos comportamentais.

(29)

Seção 3. Termos e conceitos

19

3.3.5

Alocação do tráfego futuro

A alocação de tráfego é o processo pelo qual um dado conjunto de movimentos interzonais

é alocado a rotas definidas de um modo de transporte. O procedimento de alocação de

tráfego consiste, essencialmente, no carregamento da rede matemática elaborada, com

as matrizes resultantes dos modelos de geração e distribuição de viagens. A alocação do

tráfego futuro, nas redes atual e futura, tem os seguintes objetivos, segundo

DNIT/IPR

(2006):

• identificar as deficiências do atual sistema de transportes pela alocação dos

movimen-tos futuros no sistema existente;

• avaliar os efeitos de melhoramentos no sistema de transportes pela alocação de

mo-vimentos futuros na rede que inclui estes melhoramentos;

• estabelecer escala de prioridades de intervenções pela alocação de movimentos

futu-ros;

• testar as alternativas propostas;

• fornecer os volumes de tráfego para o projeto dos diversos elementos do sistema.

Para qualquer viagem de uma zona a outra há, usualmente, várias rotas alternativas

que podem ser escolhidas pela pessoa que faz a viagem. Cada rota tem uma resistência à

viagem – ou impedância – própria, resultante de características tais como distância, tempo

de viagem, custo, velocidade e grau de saturação (

DNIT/IPR

, 2006). Estas características são

avaliadas ou não pelo motorista, antes de uma determinada rota ser escolhida. Deste modo,

uma rota com uma resistência à viagem muito alta, isto é, uma via muito movimentada com

paradas de ônibus, estacionamentos de carros, numerosas interseções e pedestres, não

será usada por tantos motoristas quanto uma rota que tenha uma resistência à viagem

menor. Este conceito de resistência à viagem ou impedância, é usado em alguns modelos

de alocação de tráfego, como por exemplo, o modelo “tudo ou nada”.

O modelo tudo ou nada admite que todas as viagens entre um par de zonas são feitas

pelo caminho de menor impedância, desprezando assim outros caminhos alternativos.

(30)

Seção 3. Termos e conceitos

20

De posse das árvores de caminho mínimo de todas as zonas, carregam-se estas

árvores com os valores de viagens entre cada par. Faz-se uma análise dos carregamentos

obtidos em cada ligação, para verificar se eles ultrapassaram a capacidade estimada. Se

superada a capacidade, parte-se então para o estudo de medidas a serem impostas no

sistema, a fim se ter valores próximos à capacidade estimada (

DNIT/IPR

, 2006).

Embora o método de alocação tudo ou nada seja de fácil aplicação, existem

algu-mas desvantagens associadas ao seu uso, como o fato de que ela não leva em conta os

acréscimos de tempo de viagem que ocorrem devido ao aumento de volume de tráfego.

3.4

Classificação funcional de rodovias

Segundo

DNER

(1999) a classificação funcional procura agrupar as rodovias pelo caráter do

serviço que elas devem prestar. As classes funcionais, segundo

DNER

(1999), podem ser

agrupadas basicamente dentro de três sistemas, o

Sistema arterial, o Sistema coletor e

o

Sistema local. Do primeiro para o último cresce o nível de acesso e decresce o nível de

mobilidade.

Os dois primeiros sistemas possuem ainda sub-divisões, que estão relacionados com

intervalos de valores de porcentagem de malha rodoviária total, porcentagem de

veículos-quilômetros

1

, extensão média e velocidade de operação.

A Tabela 3.1 apresenta os três sistemas principais, as suas sub-divisões e os valores

associados, segundo o que especifica

DNER

(1999).

Em

DNER

(1999) a clasificação funcional é apresentada pelos autores como sendo

um preâmbulo para a classificação técnica, ou

classificação de projeto, por haver uma

correlação entre suas características.

A classificação técnica recebe uma numeração de 0 a IV sendo assim estabelecidas

cinco classes principais. Ela se destina ao projeto de novos trechos de rodovia e requer

uma aquisição mais cuidadosa e detalhada de dados, quando comparada com a divisão em

1

Unidade de densidade de tráfego, obtida pela multiplicação da quantidade de veículos pelas distâncias

em km por eles percorrida. É possível ser estabelecida uma relação entre veículos-quilômetros e VMDa,

conforme o conteúdo dos dados disponíveis.

(31)

Seção 3. Termos e conceitos

21

Tabela 3.1: Classificação funcional de rodovias e sua relação com parâmetros operacionais

Sistema

Sub-divisão

% da rede

% de veículos-quilômetros

Extensão média

Velocidade de oper.

Sistema arterial

Principal

2,0 a 3,5%

30 a 35%

120km

60 a 120km/h

Primário

1,5 a 3,5%

15 a 20%

80km

50 a 100km/h

Secundário

2,5 a 5,0%

10 a 20%

60km

40 a 80km/h

Sistema coletor

Primário

4,0 a 8,0%

8 a 10%

50km

30 a 70km/h

Secundário

10 a 15%

7 a 10%

35km

30 a 60km/h

Sistema local

65 a 80%

5 a 30%

20km

20 a 50km/h

classes funcionais utilizada para a organização de parâmetros que descrevem a situação

atual de rodovias existentes.

No contexto do presente projeto somente a classificação funcional é relevante.

3.5

Classificação volumétrica de rodovias

As Tabelas 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5, obtidas em

MELLO

(2007b), adaptadas de

U.S. Department of

Transportation

(2005), trazem uma relação de 13 classes de volume com os respectivos níveis

de confiabilidade e erros absolutos. As quatro tabelas são empregadas respectivamente

para áreas rurais e interfaces urbanas de pequeno, médio e grande porte.

3.6

Divisão da malha rodoviária federal: trechos do PNV

Todo o desenvolvimento das análises realizadas neste relatório, bem como no projeto como

um todo, é baseado na divisão rodoviária oficial especificada pelo DNIT no PNV.

Segundo

BRASIL

(1973), em seu Anexo:

"Entende-se pela expressão "Plano Nacional de Viação", mencionada no art. 8

o

, item

XI, da Constituição Federal, o conjunto de Princípios e Normas Fundamentais,

enume-rados no art. 3

o

desta lei, aplicáveis ao Sistema Nacional de Viação em geral, visando

atingir os objetivos mencionados (art. 2

o

), bem como o conjunto particular das

infra-estruturas viárias explicitadas nas Relações Descritivas desta lei, e correspondentes

estruturas operacionais..."

(32)

Seção 3. Termos e conceitos

22

Tabela 3.2: Intervalos padrão de grupos de volume – áreas rurais

Áreas rurais

Grupo de VMD

Arteriais Principais

Arteriais Primárias

Arteriais Secundárias

Coletores Primários, Secundários e Locais

(90-5)

(90-5)

(90-10)

(80-10)

01

0 - 9999

0 - 4999

0 - 2,499

0 - 2,499

02

10,000 - 19,999

5,000 - 9999

2,500 - 4,999

2,500 - 4,999

03

20,000 - 29,999

10,000 - 14,999

5,000 - 9,999

5,000 - 9,999

04

30,000 - 39,999

15,000 - 19,999

10,000 - 19,999

10,000 - 19,999

05

40,000 - 49,999

20,000 - 29,999

20,000 - 29,999

20,000 - 29,999

06

50,000 - 59,999

30,000 - 39,999

30,000 - 39,999

30,000 - 39,999

07

60,000 - 69,999

40,000 - 49,999

40,000 - 49,999

40,000 - 49,999

08

70,000 - 79,999

50,000 - 59,999

50,000 - 59,999

50,000 - 59,999

09

80,000 - 89,999

60,000 - 69,999

60,000 - 69,999

60,000 - 69,999

10

90,000 - 104,999

70,000 - 84,999

70,000 - 79,999

70,000 - 79,999

11

105,000 - 119,999

85,000 - 99,999

80,000 - 89,999

80,000 - 89,999

12

120,000 - 134,999

100,000 - 114,999

90,000 - 99,999

90,000 - 99,999

13

≥ 135,000

≥ 115,000

≥ 100,000

≥ 100,000

Tabela 3.3: Intervalos padrão de grupos de volume – interfaces urbanas de pequeno porte

Interfaces urbanas de pequeno porte (2000 ≤ habitantes ≤ 10000)

Grupo de VMD

Arteriais Principais

Arteriais Primárias

Arteriais Secundárias

Coletores Primários, Secundários e Locais

(90-5)

(90-5)

(90-10)

(80-10)

01

0 - 9999

0 - 4,999

0 - 2,499

0 - 999

02

10,000 - 19,999

5,000 - 9,999

2,500 - 4,999

1,000 - 1,999

03

20,000 - 29,999

10,000 - 14,999

5,000 - 9,999

2,000 - 4,999

04

30,000 - 39,999

15,000 - 19,999

10,000 - 14,999

5,000 - 9,999

05

40,000 - 49,999

20,000 - 24,999

15,000 - 19,999

10,000 - 14,999

06

50,000 - 59,999

25,000 - 29,999

20,000 - 24,999

15,000 - 19,999

07

60,000 - 69,999

30,000 - 34,999

25,000 - 29,999

20,000 - 24,999

08

70,000 - 79,999

35,000 - 39,999

30,000 - 34,999

25,000 - 29,999

09

80,000 - 89,999

40,000 - 44,999

35,000 - 39,999

30,000 - 34,999

10

90,000 - 104,999

45,000 - 54,999

40,000 - 49,999

35,000 - 44,999

11

105,000 - 119,999

55,000 - 64,999

50,000 - 59,999

45,000 - 54,999

12

120,000 - 134,999

65,000 - 74,999

60,000 - 69,999

55,000 - 64,999

13

≥ 135,000

≥ 75,000

≥ 70,000

> or = 65,000

(33)

Seção 3. Termos e conceitos

23

Tabela 3.4: Intervalos padrão de grupos de volume – interfaces urbanas de médio porte

Interfaces urbanas de médio porte (10000 ≤ habitantes ≤ 150000)

Grupo de VMD

Arteriais Principais

Arteriais Primárias

Arteriais Secundárias

Coletores Primários, Secundários e Locais

(80-10)

(80-10)

(90-10)

(80-10)

01

0 - 24,999

0 - 2,499

0 - 2,499

0 - 999

02

25,000 - 49,999

2,500 - 4,999

2,500 - 4,999

1,000 - 1,999

03

50,000 - 74,999

5,000 - 9,999

5,000 - 9,999

2,000 - 4,999

04

75,000 - 99,999

10,000 - 14,999

10,000 - 14,999

5,000 - 9,999

05

100,000 - 124,999

15,000 - 19,999

15,000 - 19,999

10,000 - 14,999

06

125,000 - 149,999

20,000 - 24,999

20,000 - 24,999

15,000 - 24,999

07

150,000 - 174,999

25,000 - 34,999

25,000 - 34,999

25,000 - 34,999

08

175,000 - 199,999

35,000 - 44,999

35,000 - 44,999

35,000 - 44,999

09

200,000 - 224,999

45,000 - 54,999

45,000 - 54,999

45,000 - 54,999

10

225,000 - 249,999

55,000 - 69,999

55,000 - 69,999

55,000 - 69,999

11

250,000 - 274,999

70,000 - 84,999

70,000 - 84,999

70,000 - 84,999

12

275,000 - 299,999

85,000 - 99,999

85,000 - 99,999

85,000 - 99,999

13

≥ 300,000

≥ 100,000

≥ 100,000

≥ 100,000

Tabela 3.5: Intervalos padrão de grupos de volume – interfaces urbanas de grande porte

Interfaces urbanas de grande porte (> 150000 habitantes)

Grupo de VMD

Arteriais Principais

Arteriais Primárias

Arteriais Secundárias

Coletores Primários, Secundários e Locais

(90-10)

(90-10)

(90-10)

(80-10)

01

0 - 24,999

0 - 2,499

0 - 2,499

0 - 999

02

25,000 - 49,999

2,500 - 4,999

2,500 - 4,999

1,000 - 1,999

03

50,000 - 74,999

5,000 - 9,999

5,000 - 9,999

2,000 - 4,999

04

75,000 - 99,999

10,000 - 14,999

10,000 - 14,999

5,000 - 9,999

05

100,000 - 124,999

15,000 - 19,999

15,000 - 19,999

10,000 - 14,999

06

125,000 - 149,999

20,000 - 24,999

20,000 - 24,999

15,000 - 24,999

07

150,000 - 174,999

25,000 - 34,999

25,000 - 34,999

25,000 - 34,999

08

175,000 - 199,999

35,000 - 44,999

35,000 - 44,999

35,000 - 44,999

09

200,000 - 224,999

45,000 - 54,999

45,000 - 54,999

45,000 - 54,999

10

225,000 - 249,999

55,000 - 69,999

55,000 - 69,999

55,000 - 69,999

11

250,000 - 274,999

70,000 - 84,999

70,000 - 84,999

70,000 - 84,999

12

275,000 - 299,999

85,000 - 99,999

85,000 - 99,999

85,000 - 99,999

13

≥ 300,000

≥ 100,000

≥ 100,000

≥ 100,000

(34)

Seção 3. Termos e conceitos

24

No art. 2

o

de

BRASIL

(1973), consta o seguinte sobre os objetivos do PNV:

"O objetivo essencial do Plano Nacional de Viação é permitir o estabelecimento da

infra-estrutura de um sistema viário integrado, assim como as bases para planos globais

de transporte que atendam, pelo menor custo, às necessidades do País, sob o múltiplo

aspecto econômico-social-político-militar".

Através do PNV as rodovias brasileiras, sob jurisdições federal, estadual e municipal,

são divididas em trechos. Os trechos são caracterizados pela ação modificadora que os

seus extremos exercem no tráfego.

Os trechos PNV recebem uma codificação específica. Os critérios para a

codifica-ção de trechos de rodovias federais são determinados pelo DNIT. Em

DNIT

(2006) há uma

descrição destes critérios, que são os seguintes:

• o código é composto por 10 (dez) dígitos;

• os três primeiros dígitos indicam o número da rodovia;

• o quarto dígito (B) indica trecho pertencente a rodovia federal;

• o quinto e sexto dígitos indicam a unidade da Federação na qual o trecho se localiza;

• os quatros últimos dígitos indicam o número do trecho.

Desta forma, por exemplo, o trecho de código 282BSC0110 traz as seguintes

informa-ções:

282: o trecho se encontra na BR-282;

B: o trecho pertence a uma rodovia federal;

SC: o trecho se encontra no Estado de Santa Catarina;

0110: o número do trecho é 0110.

Como foi colocado, através do PNV as rodovias brasileiras são divididas em trechos.

Esta divisão é adotada neste projeto como sendo a divisão da malha federal no conjunto

de nós e ligações. Estes dados, como foi colocado na Seção 4.3, estão disponíveis no sítio

do DNIT. A breve descrição textual sobre os locais de início e fim caracterizam os nós e

(35)

Seção 3. Termos e conceitos

25

o percurso entre eles são as ligações. Ao total são 6099 registros de trechos no conjunto

do ano de 2006. A relação com as informações sobre os trechos do PNV se encontra no

Apêndice A.

(36)

Seção 4

Dados levantados até o momento

Nesta Seção são apresentados os dados utilizados para a determinação do VMDa para o

ano de 2006. Eles são apresentados separadamente por fontes, sendo descritas as suas

características.

4.1

Contagem sistemática volumétrica do DNIT – 1994 a 2001

Como principal fonte de dados é utilizado o levantados sistemático realizado pelo

CGPERT/-DIR, composto de contagens de tráfego volumétricas globais, efetuadas em 256 postos no

período de 1994 a 2001 em rodovias federais. Estes dados estão agregados mensalmente

(VMD globais por posto e por mês). Os dados são disponibilizados em planilhas

eletrôni-cas e podem ser obtidos no sítio do DNIT, no endereço

http://www1.dnit.gov.br/rodovias/

contagem/volumetrica/pesquisa.asp.

A planilha traz os seguintes dados, agrupados por unidade da federação e organizados

por trechos do PNV:

• código da rodovia seguido da sigla da unidade da federação (por exemplo BR-101/RJ);

• número da rodovia (por exemplo 101);

• código PNV do trecho;

• km de localização do posto de cotagem;

26

(37)

Seção 4. Dados levantados até o momento

27

• valores de VMDa de 1994 a 2001.

4.2

Contagem classificatória do CENTRAN – nov./dez. de 2005

Contagens volumétricas classificatórias efetuadas pelo CENTRAN em 109 postos

localiza-dos nos principais corredores de transporte das rodovias federais, no mês de novembro de

2005. Estes trabalhos de contagem se encontram relatados em

CENTRAN

(2006).

Os dados se encontram organizados em planilhas eletrônicas e apresentam um grande

número de detalhes. Os relevantes para esta fase do projeto são os seguintes:

• sigla da unidade da federação;

• número da rodovia;

• código PNV do trecho;

• km de localização do posto de cotagem;

• VMD global.

As contagens foram realizadas em períodos de 12 horas (6:00 - 18:00hs) nos dias 26,

27, 28, 29 e 30 de novembro e nos dias 1 e 2 de dezembro de 2005.

4.3

Dados dos trechos PNV

Os dados sobre os trechos PNV das rodovias federais para o ano de 2006 são

disponibiliza-dos em forma tabular no sítio do DNIT, no endereço

http://www.dnit.gov.br/menu/rodovias/

rodoviasfederais/arquivos/PNV2006.zip

e são constituídos por:

• unidade da federação (UF);

• número da rodovia (BR);

• código PNV;

(38)

Seção 4. Dados levantados até o momento

28

• breve descrição textual sobre os locais de início e fim;

• km de início;

• km de fim;

• extensão em km;

• situação física da superfície de rolamento;

• entre outros que são aqui suprimidos.

(39)

Seção 5

Metodologia

A metodologia para a determinação dos VMDa na rede rodoviária federal, por trecho do

PNV, está sendo desenvolvida de forma conjunta entre o LabTrans/UFSC e o IPR/DNIT. Tal

metodologia tem como base estudos técnicos feitos pelo DNIT, bibliografia internacional na

área e discussões entre o LabTrans/UFSC e o IPR/DNIT.

A determinação dos VMDa é baseada em

estimativa, uma vez que os dados

existen-tes possuem lacunas e que devem por isso ser utilizados procedimentos de expansão e de

projeção. O método para a determinação dos VMDa segue o fluxograma da Figura 5.1.

Neste momento a concentração dos trabalhos está voltada para:

• a preparação e organização dos dados levantados e estudo da sua estruturação no

TransCAD, tendo em vista o que consta em

MELLO

(2007a);

• relacionamento entre a evolução do PIB e a evolução do tráfego;

• agrupamento em classes funcionais e volumétricas;

• determinação do VDMa para os trechos do PNV.

Nas próximas etapas, que constarão no relatório final da fase (Produto 2), serão

apre-sentados o método adotado, os cálculos envolvidos e os resultados, contendo a listagem

dos postos de contagem e seus VMDa para o ano de 2006.

(40)

Seção 5. Metodologia

30

Figur

a

5.1:

Fluxog

rama

resumo

do

método

par

a

a

deter

minação

do

VMDa

2006

(

=

dados;

=

processos;

=

dados

produzidos).

F

onte:

adaptado

de

MELLO

(2007a)

(41)

Referências

BAERWALD, J. E. (Ed.). Transportation and traffic engineering handbook. USA: The

Institute of Traffic Engineers, 1976. ISBN: 0-13-930578-5.

BRASIL. LEI No 5.917, DE 10 DE SETEMBRO DE 1973. 1973.

http://www.planalto.gov.

br/CCIVIL/leis/L5917.htm

.

CENTRAN. Plano diretor nacional estratégico de pesagenm – PDNEP, Volume 2 –

Pesquisa de tráfego. [S.l.], junho 2006.

DNER. Relatório Estatístico, Contagem Mecanizada, Contagem Classificatória. Rio de

Janeiro, 1981.

DNER. Glossário de termos técnicos rodoviários. Rio de Janeiro, 1997. 296p. (IPR Publ.,

700).

DNER. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro, 1999.

DNIT. Apresentação PNV versão 2006. [S.l.], 2006. Disponível no sítio

http://www.dnit.

gov.br/menu/rodovias/rodoviasfederais/arquivos/Apresentacao_PNV_v2006.pdf.

DNIT/IPR. Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro, 2006. 384 p. (IPR. Publ., 723).

GOMES, M. J. T. L. Volume Horário de Projeto para as Rodovias Estaduais do ceará

-Análise e Contribuição. Dissertação (Mestrado) — Programa de Mestrado em Engenharia

de Transportes. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. CE., 2004.

MELLO, E. P. de. Estimativa de VMDa global na rede rodoviária federal – Ano base 2005.

Rio de Janeiro, 2007. Notas técnicas.

MELLO, E. P. de. Roteiro para estimativas de tráfego. Rio de Janeiro, 2007. Notas técnicas.

31

(42)

Referências

32

U.S. Department of Transportation. Highway Performance Monitoring System. [S.l.], 2005.

Disponível no sítio

www.fhwa.dot.gov/policy/ohpi/hpms/index.htm.

VALENTE, A. M. Informações Práticas para Realização de Estudos de Tráfego em Projetos

de Engenharia Rodoviária. Florianópolis, SC, 1994.

(43)

Apêndice A

Divisão da malha federal: trechos do

PNV 2006

UF BR CÓDIGO LOCAIS DE INÍCIO E FIM INÍCIO FIM EXT. SUP.

RO 174 174BRO0150 DIV MT/RO - ENTR BR-364(B)/RO-399 (VILHENA) 0.00 14.00 14.00 PAV RO 174 174BRO0160 ENTR BR-364(B)/RO-399 (VILHENA) - FIM DA PAVIMENTAÇÃO 14.00 34.00 20.00 PAV

RO 174 174BRO0170 FIM DA PAVIMENTAÇÃO - DIV RO/MT 34.00 74.00 40.00 IMP

RO 319 319BRO0310 DIV AM/RO - INÍCIO TRAVESSIA RIO MADEIRA 0.00 17.90 17.90 PAV RO 319 319BRO0330 INÍCIO TRAVESSIA RIO MADEIRA - FIM TRAVESSIA RIO MADEIRA 17.90 18.60 0.70 TRV RO 319 319BRO0350 FIM TRAVESSIA RIO MADEIRA - PORTO VELHO *TRECHO URBANO* 18.60 20.90 2.30 PAV RO 319 319BRO0351 PORTO VELHO - ENTR BR-364 (TREVO DO ROQUE) *TRECHO URBANO* 20.90 25.90 5.00 PAV RO 364 364BRO1030 ENTR BR-174(A) (DIV MT/RO) - ENTR BR-174(B)/RO-399(A) (VILHENA) 0.00 14.00 14.00 PAV RO 364 364BRO1050 ENTR BR-174(B)/RO-399(A) (VILHENA) - ENTR RO-399(B) 14.00 26.20 12.20 PAV

RO 364 364BRO1070 ENTR RO-399(B) - ENTR RO-391 26.20 106.80 80.60 PAV

RO 364 364BRO1090 ENTR RO-391 - MARCO RONDON 106.80 140.70 33.90 PAV

RO 364 364BRO1110 MARCO RONDON - ENTR RO-010/387(A) (PIMENTA BUENO) 140.70 196.60 55.90 PAV RO 364 364BRO1120 ENTR RO-010/387(A) (PIMENTA BUENO) - ENTR RO-387(B) 196.60 202.10 5.50 PAV RO 364 364BRO1130 ENTR RO-387(B) - ENTR RO-383(A) (RIOZINHO) 202.10 225.90 23.80 PAV RO 364 364BRO1150 ENTR RO-383(A) (RIOZINHO) - ENTR RO-383(B) (CACOAL) 225.90 245.80 19.90 PAV RO 364 364BRO1170 ENTR RO-383(B) (CACOAL) - ENTR BR-429(A)/RO-377 245.80 311.40 65.60 PAV RO 364 364BRO1171 ENTR BR-429(A)/RO-377 - ENTR RO-477 (PRESIDENTE MÉDICI) 311.40 316.80 5.40 PAV RO 364 364BRO1180 ENTR RO-477 (PRESIDENTE MÉDICI) - ENTR RO-472 316.80 346.60 29.80 PAV RO 364 364BRO1190 ENTR RO-472 - ENTR BR-429(B) (JI PARANÁ) 346.60 353.30 6.70 PAV RO 364 364BRO1210 ENTR BR-429(B) (JI PARANÁ) - ENTR RO-470 (OURO PRETO) 353.30 390.90 37.60 PAV RO 364 364BRO1230 ENTR RO-470 (OURO PRETO) - ENTR RO-464(A) 390.90 423.90 33.00 PAV

RO 364 364BRO1240 ENTR RO-464(A) - JARÚ 423.90 433.60 9.70 PAV

RO 364 364BRO1245 JARÚ - ENTR RO-464(B) 433.60 437.20 3.60 PAV

RO 364 364BRO1250 ENTR RO-464(B) - SERINGAL SETENTA 437.20 456.10 18.90 PAV

RO 364 364BRO1270 SERINGAL SETENTA - NOVA VIDA 456.10 480.70 24.60 PAV

RO 364 364BRO1290 NOVA VIDA - ENTR BR-421/RO-257 (ARIQUEMES) 480.70 523.70 43.00 PAV RO 364 364BRO1310 ENTR BR-421/RO-257 (ARIQUEMES) - RIO PRETO DO CREPO 523.70 578.10 54.40 PAV

RO 364 364BRO1330 RIO PRETO DO CREPO - JAMARÍ 578.10 611.50 33.40 PAV

RO 364 364BRO1350 JAMARÍ - RIO JAMARÍ 611.50 630.10 18.60 PAV

RO 364 364BRO1370 RIO JAMARÍ - ACESSO USINA DE SAMUEL 630.10 675.40 45.30 PAV RO 364 364BRO1380 ACESSO USINA DE SAMUEL - CANDEIAS 675.40 700.60 25.20 PAV RO 364 364BRO1390 CANDEIAS - ENTR BR-319/RO-010(A) (PORTO VELHO) 700.60 720.90 20.30 PAV RO 364 364BRO1410 ENTR BR-319/RO-010(A) (PORTO VELHO) - ENTR RO-010(B) (TEOTÔNIO) 720.90 740.70 19.80 PAV RO 364 364BRO1430 ENTR RO-010(B) (TEOTÔNIO) - JACÍ PARANÁ 740.70 805.10 64.40 PAV RO 364 364BRO1450 JACÍ PARANÁ - ENTR RO-257 (MUTUM PARANÁ) 805.10 880.40 75.30 PAV RO 364 364BRO1470 ENTR RO-257 (MUTUM PARANÁ) - ENTR BR-425(A) 880.40 914.30 33.90 PAV Continua na próxima página

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