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CAIXAGEST RENDIMENTO ORIENTE. Fundo de Investimento Alternativo Estruturado Aberto de Obrigações. Relatório e Contas

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CAIXAGEST RENDIMENTO ORIENTE

Fundo de Investimento Alternativo Estruturado Aberto de Obrigações

(2)

RELATÓRIO DE GESTÃO

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

Internacional

Segundo as estimativas intercalares de janeiro divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI),

em 2014, a economia mundial terá crescido a um ritmo idêntico ao do ano anterior, 3,3%. A evolução

do crescimento não foi, uma ve z mais, homogénea entre as principais regiões e economias.

Enquanto, por exemplo, nos EUA e no Reino Unido a atividade ganhou intensidade ao longo de 2014,

assente sobretudo na procura interna, na Área Eu ro, embora a economia tenha voltado a crescer

após dois anos de contração, o ritmo de atividade permaneceu modesto.

Apesar da notória exceção da Reserva Federal norte-americana, a qual, conforme planeado, finalizou

em outubro o seu p rograma de comp ra de ativ os, a tendên cia dominante f oi de adi ção de novo s

estímulos monetários por parte dos principais bancos centrais. O avolumar das preocupações com os

níveis muito baixos da infl ação e a ne cessidade de incentivar a concessão de crédito para indu zir

maior crescimento económico, constituiu as principais razões para as me didas tomadas. Estas

traduziram-se na d escida de taxas de juro e no uso de i nstrumentos não convencionais, como a

compra de ativos.

INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS

Taxas de variação (em %) Taxas (em %)

PIB

Inflação (b)

Desemprego (b)

2013

2014

2013

2014

2013

2014

União Europeia (a)

0,0

1,3

1,5

0,6

10,8

10,3

Área do Euro

-0,5

0,8

1,4

0,4

12,0

11,6

Alemanha

0,1

1,5

1,6

0,8

5,2

5,0

França

0,3

0,4

1,0

0,6

10,3

10,3

Reino Unido

1,7

2,6

2,6

1,5

7,6

6,3

Espanha

-1,2

1,4

1,5

-0,2

26,1

24,3

Itália

-1,9

-0,5

1,3

0,2

12,2

12,8

EUA

2,2

2,4

1,5

2,0

7,4

6,3

Japão

1,6

0,1

0,4

2,7

4,0

3,7

Rússia

1,3

0,2

6,8

7,4

5,6

5,6

China

7,7

7,4

2,6

2,3

4,1

4,1

Índia

5,0

5,6

9,5

7,8

n.d.

n.d.

Brasil

2,5

0,3

6,2

6,3

5,4

5,5

FMI: World Economic Outlook - Update - janeiro de 2015

(a) Comissão Europeia: European Economic Forecast - fevereiro de 2015

(b) FMI: World Economic Outlook - outubro de 2014 (para os países não membros da UE)

Outros fatores que mereceram a atenção dos agentes económicos e dos mercados financeiros ao

longo do ano tiveram origem em acontecimentos de ordem geopolítica. Neste âmbito, duas crises se

destacaram, a primeira entre a Ucrânia e a Rússia, a segunda decorrente dos avanços de grupos

radicais no I raque e na Síria. A outro nível, sa lienta-se a real ização de eleições antecipadas no

Japão, na sequência da decisão de postecipar a nova subida do IVA, das quai s resultou a

recondução do Primeiro-Ministro, Shinzo Abe.

(3)

Nos EUA, a pós um início de an o marcado pelo impacto negativo das condições climatéricas

adversas, que levaram o PIB a registar o primeiro trimestre de contração dos últimos três anos, os

indicadores económicos recuperaram de forma assinalável a partir da primavera. E nos doi s

trimestres seguintes assistiu-se, inclusive, ao período de maior crescimento da última década, o qual

se cifrou em 4,6% e 5,0%, em cadeia e anualizado, em cada um dos trimestres, respetivamente.

No Japão, em consequência do aumento do IVA, a economia japonesa voltou a cair em recessão

técnica, o qu e levou, co mo referido, à convocação de elei ções antecipadas e à ado ção de novas

medidas de estímulo por parte do banco central, num ano em qu e a inflação registou o segundo ano

consecutivo de variação positiva, algo a que já não se assistia desde 2008.

As economias emergentes denotaram um novo abrandamento, apesar de manterem um nível de

crescimento superior ao verificado nos países desenvolvidos. Condições menos favoráveis, quer de

natureza cíclica, quer de nature za estrutural, ditaram esse arrefecimento.Os países mais

dependentes da exporta ção de matérias-primas foram particularmente afetados pela evolução

negativa dos preços das mesmas.

No bloco asiático, onde o crescimento continua a ser mais forte, a China o bteve uma expansão de

7,4%, ainda assim o valor mais baixo dos últimos 24 anos. Por seu turno, o Brasil, principal economia

da América Latina, registou uma recessão técnica durante o primeiro semestre; não obstante, e em

consequência dos níveis elevados de inflação, o Banco Cent ral do Brasil m anteve o pro cesso de

aumentos da taxa diretora, que encerrou o ano em 11,75%. Na Rússia, o ano foi marcado por uma

elevada incerteza, decorrente da qu eda do p reço do petról eo e do abran damento da atividade

induzido pelas sanções económicas impostas ao país, o rublo registou nesse período uma

depreciação de 79,8% fa ce ao d ólar, tendo o Ban co Central d a Rússia sido obrigado a decretar

aumentos da taxa diretora em cinco ocasiões, a qual encerrou o ano em 17%.

Os níveis de desemprego a nível glob al permanecem, em termos históricos, ainda muito elevados,

apesar de te rem registado de u ma forma geral uma redução. A pressão sobre o crescimento dos

salários manteve-se, desta forma, mui to contida, o que, em co njunto com a queda do p reço das

matérias-primas, sobretudo do petróleo no segundo semestre do ano, levou a uma descida dos níveis

de inflação em diversos países desenvolvidos.

Europa

De acordo com as E stimativas do O utono da Comissão Europeia, a atividad e na Áre a Euro terá

crescido 0,8% em termos anuais, primordialmente devido ao contributo da procura doméstica. Nos

principais Estados Membros registaram-se taxas de crescimento positivas, com exceção da Itália. O

desempenho das econo mias sob pressão foi tam bém positivo, destacando-se a re cuperação da

Irlanda e, em menor magnitude, de Espanha.

O Euro registou em 2014 um ano de depreciação face à generalidade das moedas, fruto do reforço

do caráter expansionista da política monetária na Área Euro, decorrente da conjuntura de descida da

inflação para valores considerados muito baixos, e manutenção de um ritmo de crescimento lento.

TAXAS DE CÂMBIO DO EURO

Valores médios mensais

USD

GBP

JPY

Dezembro de 2011

1,3179

0,8441

102,55

Dezembro de 2012

1,3120

0,8130

110,02

Dezembro de 2013

1,3704

0,8364

141,68

(4)

A moeda única perdeu 10,0% face ao dólar norte-americano, fruto da atuação divergente dos

respetivos bancos centrais, com a Fed a concluir do programa de aquisição de ativos, enquanto o

BCE reforçava os estímulos monetários. Contra o iene, o euro apreciou pelo terceiro ano consecutivo,

desta feita de 3,8%, tendo, no final do ano, alcançado o valor mais elevado em mais de seis anos

(144,85 ienes por euro).

O desemprego na região registou uma ligeira re dução em 2014, após d ois anos consecutivos d e

aumento. A taxa de desemprego mé dia, até novem bro, fixou-se em 11,6 %, menos 0 ,4 pontos

percentuais do que o registado em 2013.

Na Área Eu ro, a evolu ção dos preços acentuou os receios de um prolongado período de inflação

muito baixa ou mesmo de deflação O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), registou

uma variação média de 0,4%, um ponto percentual abaixo do verificado em 2013, apenas superior ao

valor observado em 2009, quando a referida taxa média foi de 0,3%.

O Banco Central Europeu (BCE) revelou-se particularmente ativo ao lo ngo do ano. A ev olução da

conjuntura levou a que decidisse reduções das taxas de referência, em junho e em setembro, tendo

fixado, pela primei ra vez na históri a, a taxa de depósito em terreno negativo. Adicionalmente,

anunciou novas Operações de Refinanciamento de Prazo Alargado Direcionadas, com o propósito de

incentivar a disponibilização de crédito bancário às empresas não financeiras e às famílias, e ainda

dois programas de compra de títulos de dívida em mercado secundário.

As taxas de juro praticadas desceram em 2014, em sintonia com o comportamento das taxas Euribor

e com a redução dos custos de financiamento das instituições financeiras nos mercados de capitais.

TAXAS EURIBOR

Os progressos efetuados no que co ncerne à União Bancária, nomeadamente o ent endimento

alcançado no Parlamento Europeu e no Conselho Europeu no que respeita ao Mecanismo Único de

Resolução, e a con clusão do processo de análise da qualidade dos ativos (Asset Quality Review) e

do teste de stress, no âm bito da assunção pelo BCE das suas competências ao nível do Mecanismo

Único de Supervisão, foram fatores adicionais na contínua melhoria do sentimento na região.

0,0% 0,2% 0,4% 0,6% 0,8% 1,0% 1,2% 1,4% 1,6% 1,8% 2,0%

2011-12

2012-12

2013-12

2014-12

1m 3m 6m 12m

(5)

ECONOMIA PORTUGUESA

A economia portuguesa registou em 2014, segundo as projeções divulgadas pelo Banco de Portugal

no seu Boletim Económi co de dezem bro de 2 014, um cre scimento positivo, o que su cedeu pela

primeira vez em quatro anos. Esta evolução ficou a dever-se ao comportamento da procura interna,

dado que, diferentemente do verificado no passado recente, o contributo do comércio externo para o

PIB em 2014 foi negativo, uma vez que o aumento das importações suplantou o das exportações.

De acordo com o banco central, em 2014 as exportações interromperam a tendência de aumento de

quota que se observou durante os três a nos anteriores, uma evolu ção que foi, contudo,

significativamente afetada pela comp onente dos bens energéticos, refletindo o encerramento

prolongado de uma unidade de refinação durante o primeiro trimestre do ano.

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

taxas de variação homóloga em %

2012

2013

2014 (a)

Produto Interno Bruto

)

-3,3

-1,4

0,9

Consumo privado

-5,2

-1,4

-1,8

Consumo público

-4,3

-1,9

-0,6

FBCF

-15,0

-6,3

1,5

Procura Interna (b)

-6,9

-2,4

1,4

Exportações

3,1

6,4

3,7

Importações

-6,6

3,6

4,7

Taxa de Inflação (IHPC)

2,8

0,3

-0,3

Rácios

Taxa de desemprego

15,8

16,4

14,1

Défice do SPA (em % do PIB)

-5,5

-4,9

-4,8

Dívida Pública (em % do PIB)

124,8

128,0

127,2

Fonte: INE

(a) OE: Relatório Orçamento de Estado para 2015 - outubro de 2014, exceto quando identificados (*) (b) Contributo para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

Na frente orçamental continuaram os esforços no sentido de redução do défice que se estima que se

tenha situado abaixo da meta definida pelo G overno. Para esta evolução cont ribuiu, sobretudo, o

crescimento da receita fiscal acima do esperado acompanhado por um decréscimo da despesa

pública.

Em sintonia com o ve rificado na generalidade dos países da Área do E uro, o índice de preços

português decresceu visivelmente registando, em 2014, uma taxa de variação média de -0,3%, após

0,3% em 2013.

Em 2014 a taxa de desemprego desceu nos três primeiros trimestres de 2014, altura em que atingiu

13,1%, o registo mais baixo em 4 anos, sendo a população desempregada de 688,9 mil indivíduos, o

que representa um decréscimo de 16% face a igual trimestre de 2013.

Em maio, Portugal concluiu com sucesso o Programa de Assistência Económica e Financeira sem

que tenha sido considerado necessário qualquer conjunto de medidas de natureza cautelar.

(6)

MERCADO DE CAPITAIS

Em 2014 o desempenho dos mercados de capitais foi, uma vez mais, pautado em grande medida

pela atuação dos b ancos centrais, numa co njuntura de gradual melhoria das economias

desenvolvidas, sobretudo dos EUA, e moderação das economias emergentes mais relevantes.

A queda da cotação de diversas matérias-primas, em particular do preço do petróleo no segundo

semestre de 2014, teve um impacto negativo nos países exportadores destes bens, mas constituiu

um fator adicional de suporte ao crescimento dos países importadores.

Os mercados de capitais foram ainda pontualmente condicionados, em 2014, por fatores de ordem

geopolítica, com destaque para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e a con tínua instabilidade na

região do Médio Oriente.

Mercado Acionista

Em 2014, os principais índices acionistas registaram valorizações, embora menores do que em 2013.

Apesar de, genericamente, se ter assistido a novos estímulos monetários e a resultados empresariais

favoráveis, os principais índices de ações registaram ao lon go do ano correções pontuais, que

contribuíram para que o índice glo bal da Morgan Stanley tivesse re gistado um ganho de apenas

2,9%, valorização inferior aos 24,1% de 2013.

ÍNDICES BOLSISTAS

2013

2014

Índice

Variação

Índice

Variação

Dow Jones (Nova Iorque)

16.576,7

7,3% 17.823,1

7,5%

Nasdaq (Nova Iorque)

4.176,6

15,9%

4.736,1

13,4%

FTSE (Londres)

6.749,1

5,8%

6.566,1

-2,7%

NIKKEI (Tóquio)

16.291,3

21,0% 17.450,8

7,1%

CAC (Paris)

4.296,0

15,2%

4.272,8

-0,5%

DAX (Frankfurt)

9.552,2

29,1%

9.805,6

2,7%

IBEX (Madrid)

9.916,7

-4,7% 10.279,5

3,7%

PSI-20 (Lisboa

6.558,9

2,9%

4.799,0

-26,8%

A primeira fase de correção aconteceu logo no final de janeiro, motivada po r receios associados à

redução dos estímulos monetários pela Federal Reserve e ao abrandamento económico da China. No

início de ag osto, uma n ova correção foi despolet ada pela ten são entre a Rússia e a Ucrânia,

intensificada pela incerteza quanto ao impacto da forte queda do preço do petróleo nalgumas

economias e por sinais de um novo enfraquecimento da Área Euro. Perto do final do ano, o mercado

registou um novo período de queda, devido ao reaparecimento de incertezas políticas na Grécia, e

pelo acentuar da queda do preço das matérias-primas.

Em 2014, o mercado bolsista dos EUA obteve o sexto ano consecutivo de valorização, com o s

principais índices a ence rrar o ano perto de máxi mos históricos. O índi ce de referência S&P500

valorizou 11,4%, enquanto que o índice tecnológico NASDAQ averbou a terceira valorização anual

consecutiva subindo 13,4% e encerrando acima 4700 pontos, o registo mais elevado desde 2000.

O índice japonês Nikkei225 valorizou 7,1%, após ter apre sentado no ano ante rior a segunda maior

(7)

valorização de sempre (56,7%), encerrando num nível mais elevado desde 2007. A depreciação de

13,7% do iene face ao dólar terá contribuído para este comportamento.

Na Europa, o com portamento do m ercado de ações foi p articularmente diverso. A pra ça irlandesa

destacou-se positivamente, com um g anho de 15,1%. Substancialmente mais modestos foram o s

ganhos de 3,7% e de 2,7% do IBEX espanhol e do DAX alemão que permitiram leituras dos mesmos

acima dos 10 000 pontos e dos 9 800 pontos, respetivamente, num ano em que a bolsa italiana não

registou qualquer variação e o índice francês caiu marginalmente, -0,5%.

Pela negativa, destacou-se o PSI20 portugu ês, o qual, após ter estado a g anhar 18% no início de

abril, encerrou o a no a cair 26,8%, tendo registado a nível mundial um dos piores re sultados. O

comportamento evidenciado pelo índice português correspondeu ao terceiro pior desempenho da sua

história, afetado, em especial, pela situação do GES e pela PT SGPS.

Também o desempenho dos mercados acionistas emergentes foi heterogêneo. Pela negativa, para

além da forte queda do mercado russo, -45,2%, sa lientou-se o índice Bovespa brasileiro, que caiu

2,9%, neste ca so pelo segundo ano suce ssivo. Pela positiva, destaque para as valorizações d e

29,9% e de 52,9% dos mercados da Índia (Sen sex) e da Chi na (Shangai). O índice d a Morgan

Stanley para os mercados emergentes averbou em 2014 uma queda de 4,6%.

Mercado Obrigacionista

Em 2014, as taxas de rendibilidade da dívida soberana registaram uma forte redução na Europa. No

caso da Alemanha, referencial para a região, a diminuição esteve associada à descida da inflação na

Área Euro e às intervenções do Banco Central Europeu. Na periferia europeia, a tendência de queda

de taxas em 2014, já patente no ano anterior, foi ace ntuada, tendo o s spreads face à Alemanha

registado um estreitamento significativo. A Gré cia foi uma exceção, já que as taxas sofreram uma

subida no ano transato.

A evolução favorável do prémio de risco dos emitentes periféricos foi consistente ao longo do ano,

beneficiando de uma conjuntura de regresso do crescimento económico e do suporte providenciado

pelo Banco Central Europeu, e também pela redução dos desequilíbrios das contas públicas e das

contas externas, bem co mo do reforço dos me canismos de go vernação europeus, destacando-se

neste âmbito, o entendimento alcançado no Parlamento Europeu e no Conselho Europeu em matéria

de União Bancária.

As yields dos prazos mais longos dos EUA voltaram a descer em 2014, movimento que se deveu, por

um lado, à descida da s expetativas de inflação, associada à queda acentuada do preço do petróleo

no segundo semestre e à postura paciente da Reserva Federal na transição para um ciclo de subida

de taxas diretoras.

No cômputo anual, a taxa a 10 anos norte americana registou uma descida de 85,7 p.b., encerrando

a 2,17%. Na Alemanha, a taxa para aquela maturidade desceu 138,8 p.b. para um mínimo histórico

de 0,54%. Na periferia europeia, Portugal foi o país que obteve a maior redução da sua taxa a 1 0

anos, com uma queda de 344 p.b. para 2,69%. Do me smo modo, a Itáli a e a Espan ha também

obtiveram descidas assinaláveis de, respetivamente, 224 p.b. para 1,89% e 254 p.b. para 1,61%. Em

todos os casos atingiram os níveis mais reduzidos de sempre.

O mercado primário de dívida, por seu lado, superou as expetativas e reg istou um acréscimo do

volume de emissões, quer de emitentes financeiros quer de não financeiros. Em pa rticular, no

segmento de não financeiras registou-se um acréscimo anual do volume de emissões de +33,3% face

ao ano precedente.

(8)

MERCADO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

Em 31 de Dezembro de 2014, o valo r dos fundos mobiliários geridos pelas sociedades gestoras

portuguesas situava-se em 11.525 Milhões de Euros (M€), o que correspondeu a um decréscimo de

6,7%.

No final do ano, o saldo líquido acumulado das subscrições menos os resgates foi negativo, no valor

de 838 milhões de euros, apesar de ter sido muito positivo no primeiro semestre.

As categorias de fundos que maiores perdas sofreram, em termos homólogos, foram os fundos de

Tesouraria que registaram uma redu ção de 1015 M€ (-23%), os fundos de Capital Protegido q ue

desceram 174 M€ (-33%) e os Fundos de Obrigações que diminuíram 107 M€ (-4%). Registaram-se

aumentos nos montantes sob gestão apenas nas categorias dos Fundos Mistos, 758 M€ (130%) e

dos fundos PPR, 24 M€ (2%).

MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios

Ao longo do ano foram constituídos 11 novo s fundos, sobretudo Fundos de Fund os. Contudo, o

número de fundos mobiliários portugueses em atividade baixou de 244 para 2 11, devido à elevada

quantidade de fundos liquidados, 44, na su a grande maioria, fundos com pequ ena dimensão ou

fundos de Capital Assegurado.

No final do ano, as cinco maiores sociedades gestoras portuguesas concentravam 84% do mercado e

a Caixagest geria o maior volume de activos, com uma quota de 31,8%.

0 M€ 2.000 M€ 4.000 M€ 6.000 M€ 8.000 M€ 10.000 M€ 12.000 M€ 14.000 M€ 16.000 M€ 2010 2011 2012 2013 2014

Tesouraria Obrigações Mistos

Flexíveis Acções Nacionais Acções Internacionais

(9)

ACTIVIDADE DO FUNDO

Caracterização

O Fundo de Investimento Alternativo Estruturado Aberto de Obrigações CAIXAGEST RENDIMENTO

ORIENTE iniciou a sua atividade em 3 de Dezembro de 2007 e terminará no dia 4 de Deze mbro de

2017, se entretanto não ocorrer a sua liquidação antecipada.O seu objetivo principal é proporcionar

aos participantes a distribuição de rendimentos trimestrais correspondentes à taxa Euribor 3 meses

acrescida de 0,68% (TANB). Até 4 de Dezembro de 2012, o fundo distribuiu rendimentos de: 4,2% no

1º ano, 4,30% no 2º ano, 4,40% no 3º ano, 4,50% no 4º ano e um rendimento indexado à valorização

do fundo Caixagest Ações Portugal, no 5º ano.

De acordo com o Regulamento de Gestão e por decisão da Sociedade Gestora, o Fu ndo pode

liquidar antecipadamente em todos os trimestres após 4 de Dezembro de 2012, , se as obrigações

subordinadas pertencentes ao património inicial do Fundo forem alvo de re embolso antecipado por

parte do emitente. No entanto, na sequência do despacho nº 8840-C/2012 do Ministério das Finanças

de 28 de Ju nho de 20 12, relativo ao plano de re capitalização da CG D, o reemb olso daquelas

obrigações só deverá ocorrer na data de vencimento das mesmas, 4 de Dezembro de 2017.

Estratégia

Com o objectivo de dar cumprimento à garantia inerente à política de investimento, o Fundo mantém

em carteira um conjunto de obrigações de dívida, emitidas pela Caixa Geral de Depósitos ao abrigo

do programa European Medium Term Notes (EMTN) com maturidade coincidente com a data d e

liquidação do Fundo e com rendimentos ajustados aos objectivos do Fundo.

Avaliação do desempenho

Em 31 de Dezembro de 2014, o valor líquido global do fundo CAIXAGEST RENDIMENTO ORIENTE

ascendia a 28.711.943 euros, repartidos por 6.000.000 unidades de participação e detidas por 1.679

participantes. A rendibilidade anual líquida do fundo em 2014 foi de 11,72% e a volatilidade 5,87%.

Dados Históricos

Valores em euros

Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade Classe de Risco

2007 29.823.869,69 6.000.000,0000 4,9706 € 2008 29.534.194,92 6.000.000,0000 4,9224 € 2,65% 2 2009 30.172.781,34 6.000.000,0000 5,0288 € 5,93% 2 2010 24.136.026,44 6.000.000,0000 4,0227 € - 16,34% 2 2011 27.229.447,90 6.000.000,0000 4,5382 € 12,85% 2 2012 23.076.515,65 6.000.000,0000 3,8461 € - 15,17% 6 2013 25.917.329,16 6.000.000,0000 4,3196 € 13,20% 6 2014 28.711.942,71 6.000.000,0000 4,7853 € 11,72% 4

* Dados relativos a 31 de Dezembro, a Rendibilidade e a Classe de Risco referem-se aos últimos doze meses. Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP)

(10)

As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo)

Valores em euros 2011 2012 2013 2014 Proveitos 5.197.434 9.005.754 5.328.141 4.411.404 Custos 2.104.012 13.158.686 2.255.728 1.375.591 Resultado Líquido 3.093.421 -4.152.932 3.072.414 3.035.814 Valores em euros

Custos suportados pelo fundo 2011 2012 2013 2014

- Impostos 3.634 2.970 90.727 92.491

- Comissão de Gestão 6.001 5.505 0 0

- Comissão de Gestão variável 0 0 0 0

- Outras Comissões 0 0 0 0

- Comissão de Depósito 6.000 5.504 0 0

- Comissões e Taxas indiretas 0 0 0 0

- Taxa de Supervisão 0 0 0 0

- Custos de Auditoria 0 0 0 0

- Custos de Transação 0 0 0 0

Valores em euros

Custos suportados pelos participantes 2011 2012 2013 2014

- Comissões de Subscrição 0 953 729 0

- Comissões de Resgate 8.116 9.458 114 0

As comissões de subscrição e de resgate constituem um proveito do próprio fundo, desde 7 de outubro de 2013.

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31-Dez-13

Código Notas Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código Passivo Notas 31-Dez-14 31-Dez-13

OUTROS ACTIVOS CAPITAL DO FUNDO

32 Activos Fixos Tangíveis das SIM - - - 61 Unidades de Participação 1 30.000.000 30.000.000

33 Activos Intangíveis das SIM - - - 62 Variações patrimoniais 1 0

-TOTAL DE OUTROS ACTIVOS DAS SIM - - - 64 Resultados transitados 1 (4.082.671) (6.923.484)

65 Resultados distribuídos 1 (241.200) (231.600)

CARTEIRA DE TÍTULOS 67 Dividendos antecipados -

-21 Obrigações 3 29.925.000 - (1.251.535) 28.673.465 25.875.485 66 Resultado Liquido do Exercício 1 3.035.814 3.072.413

22 Acções - - - TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 28.711.943 25.917.329

23 Outros Títulos de Capital - - - -

-24 Unidades de Participação - - - 48 PROVISÕES ACUMULADAS

25 Direitos - - - 481 Provisões para encargos -

-26 Outros Instrumentos de divida - - - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS -

-TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 29.925.000 - (1.251.535) 28.673.465 25.875.485

TERCEIROS

OUTROS ACTIVOS 421 Resgates a pagar aos participantes -

-31 Outros Activos da Carteira - - - 422 Rendimentos a pagar aos participantes -

-TOTAL DE OUTROS ACTIVOS - - - 423 Comissões a pagar 5 60.000 60.000

424+…+429 Outras contas de credores - 160

TERCEIROS 43+12 Empréstimos obtidos -

-411+…+418 Contas de devedores - - - 44 Pessoal -

-TOTAL DE VALORES A RECEBER - - - 46 Accionistas -

-TOTAL DOS VALORES A PAGAR 60.000 60.160

DISPONIBILIDADES

11 Caixa - - - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

12 Depósitos à ordem 3 82.260 - - 82.260 83.134 55 Acréscimos de custos -

-13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - 56 Receitas com proveito diferido -

-14 Certificados de depósito - - - 58 Outros acréscimos e diferimentos -

-18 Outros meios monetários - - - 59 Contas transitórias -

-TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 82.260 - - 82.260 83.134 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS -

-ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimo de Proveitos 5 16.217 - - 16.217 18.862

52 Despesas com custo diferido - - - -

-53 Outros acréscimos e diferimentos - - - -

-58 Outros acréscimos e diferimentos 5 1 - - 1 8

59 Contas Transitórias - - - -

-TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 16.218 - - 16.218 18.870

TOTAL DO ACTIVO 30.023.478 - (1.251.535) 28.771.943 25.977.489 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 28.771.943 25.977.489

Número total de unidades de participação em circulação 1 6.000.000 6.000.000 Valor unitário da unidade de participação 1 4,7853 4,3196 Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões.

(Montantes expressos em Euros)

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Código CUSTOS E PERDAS Notas 31-12-2014 31-12-2013 Código PROVEITOS E GANHOS Notas 31-12-2014 31-12-2013

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

711+…+718 De Operações Correntes - - 812+813 Da carteira de títulos e outros activos 5 330.227 322.063

719 De Operações Extrapatrimoniais - - 811+814+817+818 De operações correntes 5 98 47

819 De operações extrapatrimoniais -

-Comissões e Taxas Rendimentos de títulos e outros activos

722+723 Da carteira de títulos e outros activos - - 822+…+824+825 Da carteira de títulos e outros activos -

-724+…+728 Outras operações correntes - - 829 De operações extrapatrimoniais -

-729 De Operações Extrapatrimoniais - - Ganhos em operações financeiras

832+833 Na carteira de títulos e outros activos 5 4.081.079 4.996.214

Perdas em Operações Financeiras 831+838 De operações correntes -

-732+733 Na carteira de Títulos e Outros Activos 5 1.283.100 2.165.001 839 Em operações extrapatrimoniais -

-731+738 Outras Operações Correntes - - Reposição e Anulação de Provisões

739 De Operações Extrapatrimoniais - - 851 Provisões para encargos 9 - 9.181

87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 9 - 636

Impostos

7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimonia 9 92.491 90.727 TOTAL DE PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 4.411.404 5.328.141

7412+7422 Impostos indirectos -

-7418+7428 Outros Impostos - - 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM -

-TOTAL DE OUTROS PROVEITOS E GANHOS DAS SIM (D) -

-Provisões do exercício

751 Provisões para encargos - - PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

77 Outros Custos e Perdas - - 881 Recuperação de Incobráveis -

-882 Ganhos Extraordinários -

-TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 1.375.591 2.255.728 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores -

-888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais -

-79 Outros Custos e Perdas das SIM - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (F) -

-TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS DAS SIM (C) -

-CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

781 Valores Incobráveis -

-782 Perdas Extraordinárias -

-783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores -

-788 Outros Custos e Perdas Eventuais -

-TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (E) -

-63 Impostos sobre o rendimento do exercício -

-66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 3.035.814 3.072.413 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) -

-TOTAL 4.411.404 5.328.141 TOTAL 4.411.404 5.328.141

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31-12-2014 31-12-2013 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

Recebimentos:

Subscrições de unidades de participação 2.245.235 592.627

Comissão de resgate Pagamentos:

Resgates de unidades de participação (2.245.235) (592.627)

Rendimentos pagos aos participantes (241.200) (231.600)

Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (241.200) (231.600)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos:

Juros e proveitos similares recebidos 240.408 231.120

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 240.408 231.120

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 78 26

Comissões de resgate - 19

Comissões de subscrição - 617

Pagamentos:

Impostos e taxas (160)

-Fluxo das operações de gestão corrente (82) 662

Saldo dos fluxos monetários do período (874) 182

Depósitos à ordem no início do período 83.134 82.952

Depósitos à ordem no fim do período 82.260 83.134

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

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(Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

O Fundo de I nvestimento Alternativo Estruturado Aberto de Obrigações “CAIXAGEST RENDIMENTO ORIENTE” (adiante igualmente designado por “Fundo”) foi autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 8 de Novembro de 2007. Este Fundo foi constituído por um período de 10 anos, com início em 3 de Dezembro de 2007 e liquidação no dia 4 de Dezembro de 2017.

Nos termos do regulamento de gestão do Fundo, este garante ao participante o capital inicialmente investido e um rendimento bruto:

. No final do primeiro ano de 4,5%; . No final do segundo ano de 4,6%; . No final do terceiro ano de 4,7%;

. No final do quarto ano de 5,0%, caso a valorização do fundo “Caixagest Acções Oriente – Fundo de Acções” seja igual ou superior a 15% desde a data de constituição do Fundo; e

. No final do quinto ano de 50% da performance média mensal do fundo “Caixagest Acções Oriente – Fundo de Acções” calculada desde a data de constituição do Fundo, se positiva, com um limite máximo de 10%. O Fundo pode ser liquidado antecipadamente no final do quinto ano ou em qualquer data de distribuição trimestral de r endimentos posterior a 3 de D ezembro de 2012, no caso de uma das cinco emissões de obrigações subordinadas distintas que c ompõem a s ua carteira de ac tivos ter sido sujeita a r eembolso antecipado, total ou parcial, por parte do emitente.

Caso não s eja efectuada a l iquidação antecipada, até à dat a de m aturidade do F undo será distribuído um rendimento trimestral correspondente à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,85%. Este rendimento é calculado sobre o valor base da unidade de participação à data de constituição do Fundo.

O património inicial do Fundo foi constituído por cinco emissões de obrigações de dívida emitidas pela Caixa Geral de D epósitos, S.A. (CGD) ao abrigo do seu programa de European Medium Term Notes (EMTN) com maturidade coincidente com a data de liquidação do Fundo e rendimento ajustado aos seus objectivos.

Após o período inicial, o Fundo poderá deter outras obrigações emitidas pela CGD, com rendimento ajustado aos objectivos descritos anteriormente, bem como outros activos de curto prazo, nomeadamente bilhetes do tesouro, certificados de depósito, depósitos bancários, papel comercial, fundos de investimento de tesouraria e aplicações nos mercados interbancários.

O Fundo é adm inistrado, gerido e r epresentado pela Caixagest - Técnicas de G estão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A..

BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 63-A/2013 de 10 de Maio.

PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILISTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

• Especialização de Exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com a especialização do exercício, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do seu recebimento e pagamento.

Os juros das aplicações são reconhecidos na dem onstração dos resultados do per íodo em que s e vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o R endimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na dem onstração dos resultados do período na rubrica “Impostos sobre o rendimento“(Nota 9).

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(Montantes expressos em Euros)

• Valorização da unidade de participação

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do F undo pelo número de uni dades de par ticipação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apur ado deduzindo à s oma dos valores que o i ntegram, o m ontante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.

Na valorização diária dos ativos que i ntegram o pat rimónio do F undo, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas de cada dia útil.

• Carteira de títulos

A valorização dos ativos integrantes do património do Fundo e o c álculo do valor da unidade de participação são efetuados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, observando-se o seguinte:

a) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos admitidos à cotação ou negociação em mercado regulamentado, são valorizados ao último preço verificado no momento de referência, difundido através da Bloomberg ou da Reuters.

b) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos admitidos à cotação ou negociação em mais do que um mercado regulamentado são valorizados aos preços praticados no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela entidade responsável pela gestão. c) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos admitidos à cotação ou negociação em mercado regulamentado, que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva avaliação são equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorimetria. d) Os valores mobiliários não admitidos à cotação ou negociação em mercado são valorizados ao valor de oferta de compra firme de ent idades financeiras credíveis, difundidas diretamente ou at ravés de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na indisponibilidade deste, ao valor médio das ofertas de compra, difundidas pelos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a R euters, ou out ra que não s e encontre em relação de dom ínio ou de grupo com a Entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21. º do C ódigo dos Valores Mobiliários e, cujas médias que não i ncluam valores resultantes de of ertas das entidades referidas nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos.

e) Os valores em processo de admissão a um mercado regulamentado são valorizados tendo por base a avaliação de v alores mobiliários da mesma espécie emitidos pela mesma entidade e que se encontrem admitidos à negociação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

f) As unidades de participação, são avaliadas ao último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade responsável pela gestão, ou se aplicável ao último preço do mercado onde se encontrarem admitidos à negociação. O critério adotado terá em conta o preço considerado mais representativo, no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela entidade responsável pela gestão. g) As posições cambiais são avaliadas em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência de valorização da carteira difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters, ou pelo Banco de Portugal.

h) Os instrumentos financeiros derivados OTC são valorizados ao valor de oferta de compra ou venda firme (consoante, se trate, respetivamente, de posições longas ou curtas) de entidades financeiras credíveis, difundidas diretamente ou at ravés de m eios de i nformação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na indisponibilidade deste ao valor médio das ofertas de compra, difundidas pelos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters, ou outra que não se encontre em relação de domínio ou de grupo com a Entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21. º do C ódigo dos Valores Mobiliários e, cujas médias que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades referidas nos artigos 20.º e 21.º do C ódigo dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos.

i) Na impossibilidade da aplicação das alíneas d) ou h), a Entidade responsável pela gestão recorre à aplicação de modelos teóricos que considere mais apropriados atendendo às características do ativo, sem prejuízo dos casos particulares abaixo indicados:

a. instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 di as do prazo de vencimento, pode a entidade responsável pela

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(Montantes expressos em Euros)

i. os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido;

ii. a det enção dos instrumentos do m ercado monetário até à m aturidade seja provável ou, caso esta situação não s e verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor;

iii. Se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%.

b. os contratos forwards cambiais, serão considerados para o apur amento do s eu valor, a respetiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo das respetivas moedas e o prazo remanescente do contrato.

• Comissão de Gestão, de Depositário e Outros Encargos

A título de r emuneração de s erviços a s i prestados, o F undo encontra-se isento do pagamento à entidade responsável pela gestão, uma comissão nominal fixa anual de 0,02%, calculada, até 03/12/2012, diariamente sobre o valor do património líquido inicial do F undo, liquidada no qui nto dia útil subsequente à dat a de liquidação do F undo. A partir de 03/12/2012 (exclusive), o F undo não pagar á à ent idade responsável pela gestão comissão de gestão.

A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagará ao depositário, uma comissão nominal fixa anual de 0,02%, calculada, até 3/12/2012, diariamente sobre o v alor do pat rimónio líquido inicial do F undo, liquidada no quinto dia útil subsequente à dat a de l iquidação do F undo. A partir de 3/12/2012 (exclusive), o Fundo não pagará ao depositário comissão de depósito.

Os custos de auditoria obrigatórios são pagos pela entidade responsável pela gestão, que suportará igualmente a taxa de supervisão à CMVM, liquidada mensal e postecipadamente, calculada sobre o valor líquido global do Fundo, correspondente ao último dia do mês.

• Regime Fiscal

Rendimentos obtidos em território português, que não sejam mais-valias

Os juros das obrigações e dos depósitos bancários estão sujeitos a r etenção na fonte, à taxa de 28%. Nos casos de r endimentos não s ujeitos a r etenção na f onte, a t ributação é aut ónoma, à taxa de 25%, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano. Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em Fundos que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação. Rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias

Tratando-se de rendimentos de t ítulos de dí vida e de r endimentos provenientes de f undos de i nvestimento constituídos no estrangeiro, a tributação é autónoma, à taxa de 20%. Para rendimentos de outra natureza, aplica-se a taxa de 25%.

Mais-valias obtidas em território português ou fora dele

A diferença positiva entre as mais e menos valias obtidas em cada ano é tributada, autonomamente, à taxa de 25%.

No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do f im da isenção de t ributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de I nvestimento Mobiliário em acções detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no di a 7 de F evereiro de 2013 a obr igatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de A bril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013, independentemente da ex istência, ou não, de m ais ou m enos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente aos ganhos potenciais líquidos gerados até 31 de Março de 2013, o respectivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com ganhos potenciais líquidos gerados após 1 de Abril de 2013, o Fundo passou a r egistar impostos diferidos passivos sobre aqueles ganhos assumindo a c ompensação de ganhos e per das potenciais em unidades de par ticipação. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas “Provisões do exercício –

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(Montantes expressos em Euros)

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 06/2013 emitido pela CMVM em 12 de Setembro de 2013.

As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

NOTA 1 - CAPITAL DO FUNDO

O Património do Fundo é constituído por unidades de participação, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam. O movimento ocorrido no capital do Fundo durante os exercícios de 2013 e 2014 foi o seguinte:

Resultado

Saldo em Resultados líquido do Saldo em

31.12.2013 Subscrições Resgates Distribuídos Transferências período 31.12.2014

Valor base 30.000.000 2.347.835 (2.347.835) - - 30.000.000

Diferença para o valor base - (102.600) 102.600 - - 0

Resultados distribuídos (231.600) - - (241.200) 231.600 - (241.200)

Resultados acumulados (6.923.484) - - 2.840.813 - (4.082.671)

Resultado líquido do exercício 3.072.413 - - (3.072.413) 3.035.814 3.035.814

25.917.329 2.245.235 (2.245.235) (241.200) - 3.035.814 28.711.943

Número de unidades de

participação em circulação 6.000.000 469.567 -469.567 0 0 0 6.000.000

Valor unitário da unidade

de participação 4,3196 4,7815 4,7815 - - - 4,7853

O valor líquido global do F undo, em termos globais e uni tários, assim como o núm ero de uni dades de participação em circulação no último dia de cada trimestre dos exercícios de 2012 a 2014 é apresentado da seguinte forma:

Valor líquido Valor da Número de unidades de

Ano Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação

2014 Março 28.499.846 4,7500 6.000.000 Junho 28.940.070 4,8233 6.000.000 Setembro 29.245.796 4,8743 6.000.000 Dezembro 28.711.943 4,7853 6.000.000 2013 Março 24.327.785 4,0546 6.000.000 Junho 24.873.108 4,1455 6.000.000 Setembro 24.004.664 4,0008 6.000.000 Dezembro 25.917.329 4,3196 6.000.000 2012 Março 29.408.856 4,9015 6.000.000 Junho 16.817.577 2,8029 6.000.000 Setembro 19.574.168 3,2624 6.000.000 Dezembro 23.076.516 3,8461 6.000.000

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(Montantes expressos em Euros)

O número de par ticipantes em função do v alor líquido global do fundo à data de 31 de D ezembro de 2014 detalha-se da seguinte forma:

Escalões 31.12.2014 31.12.2013 10%<=Ups<25% 1 1 2%<=Ups<5% - 1 0.5%<=Ups<2% 2 2 Ups<0.5% 1.676 1.751 1.679 1.755

NOTA 2 – VOLUME DE TRANSACÇÕES

Durante os exercícios de 2013 e 2014, não foram realizadas quaisquer transacções sobre a c arteira de

títulos.

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, os pedidos de subscrição e resgate recebidos até às 16 horas e 30 m inutos de Lisboa, dos dias 7, 14, 21 e 28 ( ou no dia útil anterior) são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado nos dias 14, 21 e 28 (ou no dia útil seguinte) do mês ou no dia 7 (ou no dia útil seguinte) do mês subsequente, respectivamente. Os pedidos de subscrição e resgate recebidos após as 16 horas e 30 minutos de Lisboa, dos dias 7, 14, 21 e 28 (ou no dia útil anterior) são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado nos dias 21 e 28 (ou no dia útil seguinte) do mês ou nos dias 7 e 14 (ou no dia útil seguinte) do mês subsequente, respectivamente. O pedido de subscrição/resgate é, portanto, efectuado a preço desconhecido, podendo o s ubscritor ter de aguar dar uma a duas semanas, consoante os casos, para conhecer o v alor da uni dade de par ticipação pelo qual será efectuada a subscrição/resgate.

A subscrição só se concretiza quando a importância correspondente ao preço de emissão é incorporada no património do Fundo.

Na subscrição de unidades de participação é cobrada ao participante uma comissão de 5% sobre o montante subscrito. Durante o período de subscrição inicial, os investidores encontravam-se isentos desta comissão. No resgate de uni dades de par ticipação é cobrada ao participante uma comissão de destinada a cobrir os custos de r esgate. Esta comissão será deduzida ao montante resgatado, variando em função da dat a de resgate das unidades de participação (0,00% a partir de 3/12/2012).

No apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO, ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a ser consideradas para efeitos de resgate.

A partir de 7 de Setembro de 2013, as comissões de subscrição passaram a constituir proveito do Fundo. Durante os exercícios de 2014 e 2013, o valor dos resgates e das subscrições e o v alor das respectivas comissões cobradas aos participantes, foram os seguintes:

Valor Comissões Cobradas

2014 2013 2014 2013

Resgates 2.245.235 592.627 - 114

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(Montantes expressos em Euros)

NOTA 3 - CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES

Em 31 de Dezembro de 2014, a carteira de títulos tem a seguinte composição:

Preço de Mais Menos Valor da Juros Soma

aquisição valias valias carteira Corridos

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS Mercado de Bolsa de Estados Membros UE

Obrigações diversas REND.ORIENTE B1/2017 5.985.000 - (250.307) 5.734.693 3.243 5.737.936 REND.ORIENTE B2/2017 5.985.000 - (250.307) 5.734.693 3.243 5.737.936 REND.ORIENTE B3/2017 5.985.000 - (250.307) 5.734.693 3.243 5.737.936 REND.ORIENTE B4/2017 5.985.000 - (250.307) 5.734.693 3.243 5.737.936 REND.ORIENTE B5/2017 5.985.000 - (250.307) 5.734.693 3.243 5.737.936 29.925.000 - (1.251.535) 28.673.465 16.217 28.689.682

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades, no primeiro semestre de 2014 foi o seguinte: Saldo inicial

31.12.2013 Aumento Reduções 31.12.2014 Saldo final

Depósitos à ordem 83.134 --- --- 82.260

83.134 - - 82.260

---- Dada a natureza da rubrica, não foi efectuada a decomposição por aumentos e reduções.

Em 31 de Dezembro de 2014, os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na Caixa Geral de Depósitos e são remunerados a 80% da Euribor a 1 mês/Base 360 dias.

NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Com referência a 31 de D ezembro de 2014 , o Fundo tem em carteira as cinco obrigações subordinadas pertencentes ao património inicial do fundo.

Conforme descrito na política contabilística, as obrigações são valorizadas diariamente, sendo que o valor de mercado é fornecido pela CGD e divulgado no portal da Reuters. Para apuramento do valor de mercado das obrigações, na componente de risco de crédito, a CGD utiliza uma curva de taxa de juro equivalente à da dívida pública emitida pela República de Portugal (emissões de Bilhetes do Tesouro para prazos inferiores a 1 ano e emissões de Obrigações do Tesouro para prazos superiores a 1 ano).

Os juros das aplicações são reconhecidos na dem onstração dos resultados do per íodo em que s e vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o R endimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na dem onstração dos resultados do período na rubrica “Impostos sobre o rendimento“.

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(Montantes expressos em Euros)

NOTA 5 – COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as rubricas de proveitos têm a seguinte composição:

Ganhos com Cáracter de Juro Mais valias potenciais Mais valias efectivas Total Juros vencidos Juros

decorridos Total Total

Obrigações diversas 4.081.079 - 4.081.079 314.010 16.217 330.227 4.411.306

Depósitos - - - 97 1 98 98

4.081.079 - 4.081.079 314.107 16.218 330.325 4.411.404

Ganhos de Capital

2014

Ganhos com Cáracter de Juro Mais valias potenciais Mais valias efectivas Total Juros vencidos Juros decorridos Total de juros Total Obrigações diversas 4.996.214 - 4.996.214 303.201 18.862 322.063 5.318.277 Depósitos - - - 39 8 47 47 4.996.214 - 4.996.214 303.240 18.870 322.110 5.318.324 2013 Ganhos de Capital

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as rubricas de custos têm a seguinte composição: Juros e comissões suportados Menos valias potenciais Menos valias potenciais Total de menos valias potenciais Juros vencidos e

comissões decorridosJuros

Total de juros e comissões Total Operações à vista: Obrigações diversas 1.283.100 - 1.283.100 - - - 1.283.100 1.283.100 - 1.283.100 - - - 1.283.100 2014 Perdas de Capital

Juros e comissões suportados Menos valias potenciais Menos valias potenciais Total de menos valias potenciais Juros vencidos e

comissões decorridosJuros

Total de juros e comissões Total Operações à vista: Obrigações diversas 2.165.001 - 2.165.001 - - - 2.165.001 2.165.001 - 2.165.001 - - - 2.165.001 2013 Perdas de Capital

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(Montantes expressos em Euros)

NOTA 9 - IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Em conformidade com o artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário são tributados da seguinte forma:

Os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são tributados por retenção na fonte à taxa de 28%. Adicionalmente, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros são tributados autonomamente à taxa de 20% e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 25%;

.

No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do f im da i senção de t ributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de I nvestimento Mobiliário em acções detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no di a 7 de F evereiro de 2013 a obr igatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de A bril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013, independentemente da ex istência, ou não, de m ais ou m enos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente aos ganhos potenciais líquidos gerados até 31 de Março de 2013, o respectivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com ganhos potenciais líquidos gerados após 1 de Abril de 2013, o Fundo passou a registar impostos diferidos passivos sobre aqueles ganhos assumindo a c ompensação de ganhos e per das potenciais em unidades de par ticipação. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas “Provisões do exercício – Provisões para encargos” ou “Reposição e anul ação de pr ovisões – Provisões para encargos”, por contrapartida da rubrica do balanço “Provisões para encargos”.

Em 31 de Dezembro de 2014, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31.12.2014 31.12.2013

Pagos em Portugal

Imposto sobre o rendimento

Juros 92.491 90.568

Outros rendimentos - 159

92.491 90.727

NOTA 12 - EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2014, os prazos residuais até à data de vencimento dos títulos de taxa fixa, bem como as operações extrapatrimoniais efectuadas para a c obertura do r isco de t axa de juro apresentam a seguinte composição:

2014 2013

Maturidade

Valor Global Valor Global

De 1 a 3 anos 28.673.465 - De 3 a 5 anos - 25.875.485 28.673.465 25.875.485

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(Montantes expressos em Euros)

NOTA 15 - CUSTOS IMPUTADOS

31.12.2014 31.12.2013

% Valor % Valor

médio líquido médio líquido

Custos Valor global do Fundo Valor global do Fundo

Comissão de gestão fixa - 0,0000% - 0,0000%

Comissão de depósito - 0,0000% - 0,0000%

Taxa de supervisão - 0,0000% - 0,0000%

Custos de Auditoria - 0,0000% - 0,0000%

Outros Custos Correntes - 0,0000% 4 0,0000%

- 4

Valor médio líquido global do Fundo 28.600.610 24.615.186

Taxa global de custos (TGC) 0,0000% 0,0000%

Conforme referido no capítulo – Principais Politicas Contabilísticas - deste Anexo, foi deliberado que desde 2 de Dezembro de 2012 o Fundo não pagará comissão de gestão e de depositário.

Adicionalmente, os custos de audi toria obrigatórios são pagos pela entidade responsável pela gestão, que suportará igualmente a taxa de supervisão à CMVM, liquidada mensal e postecipadamente, calculada sobre o valor líquido global do Fundo.

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Referências

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