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Procedimentos Medicos - Técnica e Tática

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NOTA NOTA

A Editora e os Autores não assumem qualquer responsabilidade por A Editora e os Autores não assumem qualquer responsabilidade por quaisquer danos causados ao paciente pela

quaisquer danos causados ao paciente pela aplicação dos procedimentosaplicação dos procedimentos descritos neste livro. A Editora e os Autores não apóiam ou endossam descritos neste livro. A Editora e os Autores não apóiam ou endossam a automedicação por leigos. Os

a automedicação por leigos. Os indivíduos leigos interessados em obterindivíduos leigos interessados em obter benefícios dos tratamentos descritos neste livro devem procurar benefícios dos tratamentos descritos neste livro devem procurar profissionais qualificados.

profissionais qualificados.

A E

(4)

ROCA

ROCA

ROCA

ROCA

ROCA

ROCA

ROCA

ROCA

ROCA

ROCA

 Alexandre Campos Moraes Amato

 Alexandre Campos Moraes Amato

 Diplomado pela Faculdade de Medicina de

 Diplomado pela Faculdade de Medicina de SorocabaSorocaba da Pontifícia Universidade Católica de São

da Pontifícia Universidade Católica de São PPauloaulo Cirurgião Geral pela Universidade de

Cirurgião Geral pela Universidade de Santo AmaroSanto Amaro Cirurgião V

Cirurgião Vascular do ascular do Hospital IguatemiHospital Iguatemi P

Pós-graduado em ós-graduado em Cirurgia VCirurgia Vascular ascular e Endovascular e Endovascular  na Real e Benemérita Associação

na Real e Benemérita Associação PPortuguesa de Beneficência,ortuguesa de Beneficência,  Hospital São Joaquim,

 Hospital São Joaquim, São PauloSão Paulo P

Pós-graduando do Departamento ós-graduando do Departamento de Informáticade Informática em Saúde da

em Saúde da Universidade FUniversidade Federal deederal de São Paulo/Escola P

(5)

Copyright © 2008 da 1

Copyright © 2008 da 1ªª Edição pela Editora Roca Ltda.Edição pela Editora Roca Ltda.

ISBN: 978-85-7241-746-4

ISBN: 978-85-7241-746-4

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, guardada pelo

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, guardada pelo

sistema “retrieval” ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro

sistema “retrieval” ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro

meio, seja este eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação, ou outros,

meio, seja este eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação, ou outros,

sem prévia autorização escrita da Editora.

sem prévia autorização escrita da Editora.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICA

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE TO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.LIVROS, RJ.

A524p

A524p

Amato, Alexandre Campos Moraes,

Amato, Alexandre Campos Moraes,

1979-Procedimentos médicos : técnica e tática

Procedimentos médicos : técnica e tática / Alexandre Campos Moraes Am/ Alexandre Campos Moraes Amato. –ato. –

São Paulo : Roca, 2008.

São Paulo : Roca, 2008.

Anexos Anexos Inclui índice Inclui índice ISBN 978-85-7241-746-4 ISBN 978-85-7241-746-4

1. Clínica médica. I. Título.

1. Clínica médica. I. Título.

0 088--00553399.. CCDDDD661166..007755 CDU 616-07 CDU 616-07 2008 2008

Todos os direitos para a língua portuguesa

Todos os direitos para a língua portuguesa são reservados pelasão reservados pela

EDITORA ROCA LTDA.

EDITORA ROCA LTDA.

EDITORA ROCA LTDA.

EDITORA ROCA LTDA.EDITORA ROCA LTDA.EDITORA ROCA LTDA.

EDITORA ROCA LTDA.

EDITORA ROCA LTDA.

EDITORA ROCA LTDA.

EDITORA ROCA LTDA. Rua Dr. Cesário Mota Jr., 73

Rua Dr. Cesário Mota Jr., 73

CEP 01221-020 – São Paulo – SP

CEP 01221-020 – São Paulo – SP

Tel.: (11) 3331-4478 – Fax: (11) 3331-8653

Tel.: (11) 3331-4478 – Fax: (11) 3331-8653

E-mail: vend

E-mail: vendas@editoraroca.coas@editoraroca.com.br m.br – – www.editorarocawww.editoraroca.com.br.com.br

Impresso no Brasil

Impresso no Brasil

 Printed in Brazil

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Dedicatória

Dedicatória

O anão sobre os ombros de um gigante vê um

O anão sobre os ombros de um gigante vê um

 pouco além do que o próprio gigante.

 pouco além do que o próprio gigante.

 Wilhem Stekel 

 Wilhem Stekel 

Meu avô, por ser um escritor

Meu avô, por ser um escritor apaixonado, sempre me apaixonado, sempre me incentivou a escreverincentivou a escrever..

Lembro que, quando tinha cerca de nove anos, escrevi um conto, que ele fez

Lembro que, quando tinha cerca de nove anos, escrevi um conto, que ele fez

questão de publicar. T

questão de publicar. Teve que ser traduzido, pois foi eve que ser traduzido, pois foi para um jornal japonpara um jornal japonês.ês.

Em seguida, quando escrevi outro conto, ele fez a editoração e

Em seguida, quando escrevi outro conto, ele fez a editoração e

encader-nação. Distribuí o livro para meus colegas de colégio e para a

nação. Distribuí o livro para meus colegas de colégio e para a família toda.família toda.

Ganhei até alguns trocados!

Ganhei até alguns trocados!

O tempo passou… Eu me formei em medicina, tornei-me cirurgião

O tempo passou… Eu me formei em medicina, tornei-me cirurgião

vascular

vascular. Mas o q. Mas o que aprendi com ue aprendi com meu avô não passou. Continuei meu avô não passou. Continuei escrevendoescrevendo

trabalhos científicos, artigos e capítulos de livros publicados, até que vim a

trabalhos científicos, artigos e capítulos de livros publicados, até que vim a

ser co-autor do livro

ser co-autor do livro Metodologia da  Metodologia da PPesquisa Científicaesquisa Científica, da Editora Roca,, da Editora Roca,

no qual tive a oportunidade de dissertar sobre outra paixão: a informática.

no qual tive a oportunidade de dissertar sobre outra paixão: a informática.

Passei a freqüentar agradáveis almoços na companhia de meu avô e do

Passei a freqüentar agradáveis almoços na companhia de meu avô e do

Sr. Casimiro Payá, que, após minha formação, convidou-me para escrever

Sr. Casimiro Payá, que, após minha formação, convidou-me para escrever

este livro sobre procedimentos médicos. Decidi enfrentar a empreitada.

este livro sobre procedimentos médicos. Decidi enfrentar a empreitada.

Fica aqui meu agrad

Fica aqui meu agradecimento ao meu avô, Prof. Dr. Irany Novah Moraes, queecimento ao meu avô, Prof. Dr. Irany Novah Moraes, que

participou, no início, da elaboração deste livro, trazendo, com sua experiência,

participou, no início, da elaboração deste livro, trazendo, com sua experiência,

idéias sempre inovadoras e correções precisas. Ele estimulou em mim o

idéias sempre inovadoras e correções precisas. Ele estimulou em mim o

gosto pela escrita e me fez acreditar que com trabalho atingiria meu objetivo.

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Prefácio

Prefácio

U  MA  MA F F  ALHA  ALHA P P ODE ODE C C USTARUSTAR A  A V V  IDA  IDA 

 Medicina não é ciência exata;

 Medicina não é ciência exata;

é ciência perfeita, não admite erro, pois

é ciência perfeita, não admite erro, pois

quem paga é o paciente com sua própria vida.

quem paga é o paciente com sua própria vida.

O erro, o engano, a improvisação, a distração em medicina podem custar a

O erro, o engano, a improvisação, a distração em medicina podem custar a

vida do paciente. Esse fato obriga à perfeição absoluta dos procedimentos

vida do paciente. Esse fato obriga à perfeição absoluta dos procedimentos

médicos. Não pode haver tolerância. Nada tem justificativa, não existe

médicos. Não pode haver tolerância. Nada tem justificativa, não existe

des-culpa alguma, não existe falha menor, pequena, ou que tenha sido a

culpa alguma, não existe falha menor, pequena, ou que tenha sido a

primei-ra vez. Tudo tem que ser perfeito e absolutamente correto. Se alguém, não

ra vez. Tudo tem que ser perfeito e absolutamente correto. Se alguém, não

satisfeito com o resultado, reclamar na Justiça, o caso será julgado com

satisfeito com o resultado, reclamar na Justiça, o caso será julgado com

critério

critério extremamente técnico em que a falha é consideradextremamente técnico em que a falha é considerada comoa comonegligência,negligência,

a im

a improvisação, sem sólida experiência no assunto, comoprovisação, sem sólida experiência no assunto, comoimprudênciaimprudênciae o des-e o

des-conhecimento correto do procedimento como

conhecimento correto do procedimento comoimperícia.imperícia.TTodos são odos são crimes.crimes.

O médico sempre lutou contra a morte. Hoje, sente-s

O médico sempre lutou contra a morte. Hoje, sente-se que a cada momentoe que a cada momento

há casos em que o perigo de morte é tão grande que o médico não tem tempo

há casos em que o perigo de morte é tão grande que o médico não tem tempo

de pensar no que deve fazer. Se perder esse tempo, a morte chega antes.

de pensar no que deve fazer. Se perder esse tempo, a morte chega antes.

Aliás, nesse sentido nunca vi uma enfermeira no Pronto Socorro do Hospital

Aliás, nesse sentido nunca vi uma enfermeira no Pronto Socorro do Hospital

das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP perguntar a ninguém o queperguntar a ninguém o que

fazer ao receber um paciente

fazer ao receber um paciente em estado grave. Imediatamente o leva até umem estado grave. Imediatamente o leva até um

ponto de oxigênio, protegendo com cuidado a coluna vertebral, instala-o com

ponto de oxigênio, protegendo com cuidado a coluna vertebral, instala-o com

cateter nasal até a faringe e de imediato pega uma veia e aplica soro, para só

cateter nasal até a faringe e de imediato pega uma veia e aplica soro, para só

então indagar as instruções do médico que

então indagar as instruções do médico que assiste o caso. Esse automatismoassiste o caso. Esse automatismo

de comportamento é o que se espera atualmente dos médicos bem preparados

de comportamento é o que se espera atualmente dos médicos bem preparados

para atenderem urgências. Não precisam pensar, já sabem.

para atenderem urgências. Não precisam pensar, já sabem.

O exercício profissional do médico, visto por esse prisma, é

O exercício profissional do médico, visto por esse prisma, é

suficiente-mente forte para dar o adequado valor ao livro

mente forte para dar o adequado valor ao livro Procedimentos Médicos –Procedimentos Médicos – Técnica e Tática

Técnica e Tática, de autoria do cirurgião vascular Dr. Alexandre Campos, de autoria do cirurgião vascular Dr. Alexandre Campos

Moraes Amato.

Moraes Amato.

A obra é muito bem planejada e tem uma sistemática perfeita quanto à

A obra é muito bem planejada e tem uma sistemática perfeita quanto à

forma. No que concerne ao título, é preciso, conciso e diz todo seu conteúdo

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e apenas ele. Quanto aos itens tratados, obedecem a uma lógica bem

e apenas ele. Quanto aos itens tratados, obedecem a uma lógica bem

concatenada, de tal maneira que muita coisa é transmitida por ícones sem

concatenada, de tal maneira que muita coisa é transmitida por ícones sem

desperdiçar palavras, sabe-se quem e qual nível ocupa na equipe e o que

desperdiçar palavras, sabe-se quem e qual nível ocupa na equipe e o que

pode fazer do procedimento médico.

pode fazer do procedimento médico.

De início, cada capítulo apresenta

De início, cada capítulo apresentaConsiderações GeraisConsiderações Gerais, definindo com, definindo com

precisão do que trata o procedimento, bem como as facilidades e as

precisão do que trata o procedimento, bem como as facilidades e as

possibi-lidades de complementação do ato de

lidades de complementação do ato de maneira a dar a ele maior maneira a dar a ele maior segurança.segurança.

Esse algo mais representa parte do contingente tático existente no livro.

Esse algo mais representa parte do contingente tático existente no livro.

O item seguinte –

O item seguinte – Considerações AnatômicasConsiderações Anatômicas– é uma apresentação em– é uma apresentação em

desenho esquemático da região, com minúcias em número

desenho esquemático da região, com minúcias em número suficiente para osuficiente para o

bom entendimento do procedimento.

bom entendimento do procedimento.

A seguir, vêm suas

A seguir, vêm suas Indicações Indicações. São articuladas uma a uma e em alguns. São articuladas uma a uma e em alguns

casos, também com esquemas, mostram

casos, também com esquemas, mostram os vários tipos e os devidos cuida-os vários tipos e os devidos

cuida-dos necessários. Não falta o item

dos necessários. Não falta o item Contra-indicações,Contra-indicações, que é explícito eque é explícito e

conciso. O item

conciso. O item Material Material é completo, indicando tudo que se vai usar noé completo, indicando tudo que se vai usar no

decorr

decorrer er do procedimendo procedimento. to. AA TécnicaTécnicaé enunciada com ilué enunciada com ilustraçõestrações qus que fae falamlam

por si, mostrando com setas até mesmo certos gestos que ajudam em sua

por si, mostrando com setas até mesmo certos gestos que ajudam em sua

execução.

execução.Cuidados após o ProcedimentoCuidados após o Procedimentosempre aparecem após os proce-sempre aparecem após os

proce-dimentos. Um item relaciona as possíveis

dimentos. Um item relaciona as possíveisComplicaçõesComplicações. Quando se impõem,. Quando se impõem,

sempre há sugestões bibliográficas.

sempre há sugestões bibliográficas.

Tudo que foi exposto mostra a importância e a oportunidade dessa obra.

Tudo que foi exposto mostra a importância e a oportunidade dessa obra.

Seu conteúdo é rico e atinge plenamente os objetivos do título. Possui

Seu conteúdo é rico e atinge plenamente os objetivos do título. Possui

lin-guagem simples, direta, escorreita e erudita.

guagem simples, direta, escorreita e erudita.

Para finalizar, ressalto a importância que o autor dá à

Para finalizar, ressalto a importância que o autor dá à humanização dahumanização da medicina

medicina, pois volta e meia lembra ao leitor a necessidade de explicar ao, pois volta e meia lembra ao leitor a necessidade de explicar ao

doente o que vai ser feito e qual o benefício esperado.

doente o que vai ser feito e qual o benefício esperado.

O Dr. Alexandre, nessa obra, apresenta um trabalho de fôlego que lhe

O Dr. Alexandre, nessa obra, apresenta um trabalho de fôlego que lhe

custou numerosas madrugadas, mas, estou certo, não foi sacrifício, pois foi

custou numerosas madrugadas, mas, estou certo, não foi sacrifício, pois foi

feito com grande prazer, graças à sua vocação. Contribui para colocar a

feito com grande prazer, graças à sua vocação. Contribui para colocar a

medicina brasileira no círculo virtuoso da modernidade.

medicina brasileira no círculo virtuoso da modernidade.

Parabéns Alexandre! Seu êxito profissional está garantido

Parabéns Alexandre! Seu êxito profissional está garantido pela sua pela sua devo-

devo-ção ao trabalho. Felicidade pessoal é o melhor que posso lhe desejar.

ção ao trabalho. Felicidade pessoal é o melhor que posso lhe desejar.

Cumprimento a Editora Roca na pessoa de seu presidente Casimiro Payá

Cumprimento a Editora Roca na pessoa de seu presidente Casimiro Payá

por confiar na juventude, tendo desde já um autor dessa idade.

por confiar na juventude, tendo desde já um autor dessa idade.

P

PROFROF. D. DRR. I. IRANYRANYNNOVAHOVAH MMORAESORAES

 Diplomado pela Faculdade de Medicina

 Diplomado pela Faculdade de Medicina da Universidade de da Universidade de São PauloSão Paulo  Livre-docente de Clínica Cirúrgica da

 Livre-docente de Clínica Cirúrgica da FFaculdade deaculdade de  Medicina da Universidade

 Medicina da Universidade de São Paulode São Paulo Professor Titular de Cirurgia Vascular da Faculdade de Professor Titular de Cirurgia Vascular da Faculdade de

 Medicina da Universidade de

 Medicina da Universidade de Santo AmaroSanto Amaro

VIII

(9)

 Apresentação

 Apresentação

Quem tem um pão e o troca por outro, fica com um pão.

Quem tem um pão e o troca por outro, fica com um pão.

Quem tem uma idéia e a troca por outra, fica com duas idéias.

Quem tem uma idéia e a troca por outra, fica com duas idéias.

Provérbio árabe Provérbio árabe

Desde o internato e início da residência médica, percebi a dificuldade de

Desde o internato e início da residência médica, percebi a dificuldade de

en-contrar conteúdo literário significativo em relação aos procedimentos médicos

contrar conteúdo literário significativo em relação aos procedimentos médicos

realizados por recém-formados cursando as mais diversas especialidades.

realizados por recém-formados cursando as mais diversas especialidades.

Ávidos, buscavam o conhecimento que, no entanto, se dissolvia em vários

Ávidos, buscavam o conhecimento que, no entanto, se dissolvia em vários

livros e tratados. Para inteirar-se de um assunto, era preciso ler várias obras

livros e tratados. Para inteirar-se de um assunto, era preciso ler várias obras

diferentes, pois poucas abordavam os procedimentos médicos como um todo.

diferentes, pois poucas abordavam os procedimentos médicos como um todo.

Nesse período, li um livro que se propunha a definir os procedimentos

Nesse período, li um livro que se propunha a definir os procedimentos

médicos:

médicos: Manual de Procedimentos Médicos Manual de Procedimentos Médicos, da autoria de P.M. SURATT, da autoria de P.M. SURATT

e R.S. GIBSON, da Editora Roca, São Paulo. Muito antigo e defasado, era o

e R.S. GIBSON, da Editora Roca, São Paulo. Muito antigo e defasado, era o

que tínhamos de melhor. Esse manual passou a

que tínhamos de melhor. Esse manual passou a acompanhar-me durante asacompanhar-me durante as

visitas médicas. Sempre encontrava uma informação nova e válida para o

visitas médicas. Sempre encontrava uma informação nova e válida para o

próximo procedimento que realizaria.

próximo procedimento que realizaria.

Ao término da Residência de Cirur

Ao término da Residência de Cirurgia Geral gia Geral e Prática Cirúrgica no e Prática Cirúrgica no Hos-

Hos-pital de Aeronáutica de São Paulo, fui

pital de Aeronáutica de São Paulo, fui convidado pelo Sr. Casimiro Payá aconvidado pelo Sr. Casimiro Payá a

colocar meus conhecimentos de procedimentos médicos num livro

colocar meus conhecimentos de procedimentos médicos num livro

atuali-zado e coerente com nossa realidade.

zado e coerente com nossa realidade.

Trabalhei em hospital particular, público e militar. Conheci de perto

Trabalhei em hospital particular, público e militar. Conheci de perto

nos-sa realidade, bem como possibilidades e

sa realidade, bem como possibilidades e necessidades. Aprendnecessidades. Aprendi várias técnicasi várias técnicas

e táticas, observando diferentes médicos, com diferentes formações. Para

e táticas, observando diferentes médicos, com diferentes formações. Para

um livro de tamanha dimensão, senti a necessidade da participação de

um livro de tamanha dimensão, senti a necessidade da participação de

di-versos profissionais, e contei com a colaboração de colegas da mais alta

versos profissionais, e contei com a colaboração de colegas da mais alta

competência e que, além de se dedicarem ao cuidado do próximo,

competência e que, além de se dedicarem ao cuidado do próximo,

acredi-tam que ao escrever estão ensinando e disseminando seus conhecimentos,

tam que ao escrever estão ensinando e disseminando seus conhecimentos,

atingindo um público maior.

atingindo um público maior.

Reunindo a experiência de todos, colocamo

Reunindo a experiência de todos, colocamos, nas várias seções deste livro,s, nas várias seções deste livro,

o essencial para a realização de cada procedimento. Sempre que possível, os

o essencial para a realização de cada procedimento. Sempre que possível, os

capítulos foram classificados por ícones e padronizados com os seguintes itens:

(10)

“Considerações gerais” são informações essenciais, necessári

“Considerações gerais” são informações essenciais, necessárias para qual-as para

qual-quer médico que deseja realizar algum procedimento médico.

quer médico que deseja realizar algum procedimento médico.

“Considerações Anatômicas” são descritas com clareza, apresentando,

“Considerações Anatômicas” são descritas com clareza, apresentando,

sempre que possível, ilustrações

sempre que possível, ilustrações elucidativas.elucidativas.

“Indicações” e “Contra-indicações” dos procedimentos são listadas para

“Indicações” e “Contra-indicações” dos procedimentos são listadas para

nortear a necessidade do procedimento. Embora possam ocorrer exceções,

nortear a necessidade do procedimento. Embora possam ocorrer exceções,

devem sempre ser embasadas em artigos atualizados e clínica rigorosa.

devem sempre ser embasadas em artigos atualizados e clínica rigorosa.

O “Material” para sua realização é listado

O “Material” para sua realização é listado de maneira que não haja pos-de maneira que não haja

pos-sibilidade de falta durante a

sibilidade de falta durante a execução.execução.

“AAvaliação e Preparo do valiação e Preparo do Paciente” engloba a Paciente” engloba a anamnese, o exame físico eanamnese, o exame físico e

as orientações que devem ser feitas ao paciente.

as orientações que devem ser feitas ao paciente.

A “Técnica”, descrita sempre de maneira sucinta e seqüencial, é

A “Técnica”, descrita sempre de maneira sucinta e seqüencial, é

acompa-nhada da tática, na qual as habilidades e as manobras imprescindíveis para o

nhada da tática, na qual as habilidades e as manobras imprescindíveis para o

êxito, mas freqüentemente esquecidas em livros, também são expostas.

êxito, mas freqüentemente esquecidas em livros, também são expostas.

“Cuidados após o Procedimento” alertam

“Cuidados após o Procedimento” alertam o médico sobre eventuais cui-o médico sobre eventuais

cui-dados para o êxito completo e prolongado do procedimento.

dados para o êxito completo e prolongado do procedimento.

“Complicações” enumeram os possíveis agravos decorrentes do procedimento.

“Complicações” enumeram os possíveis agravos decorrentes do procedimento.

O médico será considerado apto a realizar um procedimento quando

O médico será considerado apto a realizar um procedimento quando entenderentender

e souber tratar as eventuais complicações que possam surgir no seu decorrer.

e souber tratar as eventuais complicações que possam surgir no seu decorrer.

“Bibliografia Recomendada” enumera artigos, livros e

“Bibliografia Recomendada” enumera artigos, livros esitessitesde fácil acessode fácil acesso

para aqueles que pr

para aqueles que pretendem se aprofundar no assunto. Ao invés de citar todosetendem se aprofundar no assunto. Ao invés de citar todos

os artigos e li

os artigos e livros utilizados para a elaboração do vros utilizados para a elaboração do capítulo – capítulo – lista freqüen-lista

freqüen-temente desprezada pelos leitores –, optou-se por uma listagem sucinta, de

temente desprezada pelos leitores –, optou-se por uma listagem sucinta, de

fontes relevantes.

fontes relevantes.

Este livro pretende ser abrangente e elucidativo, mas recomendamos

Este livro pretende ser abrangente e elucidativo, mas recomendamos

sem-pre o estudo complementar de cada a

pre o estudo complementar de cada assunto em ssunto em livro-telivro-texto e artigosxto e artigos

científicos atualizados. Para isso, apresentamos o anexo “Pesquisa na

científicos atualizados. Para isso, apresentamos o anexo “Pesquisa na

Internet”, que orientará o leitor a

Internet”, que orientará o leitor a encontrar artigos relevantes na rede mun-encontrar artigos relevantes na rede

mun-dial de computadores. Recomendamos, também, o “

dial de computadores. Recomendamos, também, o “Tratado de ClínicaTratado de Clínica Cirúrgica

Cirúrgica”, da Editora Roca.”, da Editora Roca.

Esperamos que, com a ajuda deste livro, os procedimentos médicos sejam

Esperamos que, com a ajuda deste livro, os procedimentos médicos sejam

realizados da melhor maneira

realizados da melhor maneira possível. Levpossível. Leve o livro para a enfermaria, para e o livro para a enfermaria, para oo

ambulatório e para o centro cirúrgico. Antes de um procedimento, leia e releia

ambulatório e para o centro cirúrgico. Antes de um procedimento, leia e releia

o capítulo referente a ele. Converse com médicos mais versados. Troque

o capítulo referente a ele. Converse com médicos mais versados. Troque

ex-periências. Com arrogância ou timidez, o prejudicado não será só o paciente.

periências. Com arrogância ou timidez, o prejudicado não será só o paciente.

Deixamos o site http://forum.amato.com.br como um ponto de encontro

Deixamos o site http://forum.amato.com.br como um ponto de encontro

para os leitores. Escreva sua dúvida, dica, sugestão ou comentário. Aprenda

para os leitores. Escreva sua dúvida, dica, sugestão ou comentário. Aprenda

com outros.

com outros.

O conhecimento das doenças é que faz a medicina, mas é o amor dos

O conhecimento das doenças é que faz a medicina, mas é o amor dos

doentes que faz o médico.

doentes que faz o médico.

D

DRR. . AALEXANDRELEXANDRECCAMPOSAMPOS MMORAESORAESAAMATOMATO

alexandre@amato.com.br

alexandre@amato.com.br X

(11)

Colaboradores

Colaboradores

Alan Luiz Eckeli.

Alan Luiz Eckeli.Neurologista. Doutorando em Neurologia pela FaculdadeNeurologista. Doutorando em Neurologia pela Faculdade

de Medicina da Universidade de São Paulo,

de Medicina da Universidade de São Paulo, campuscampusde Ribde Ribeirão Preto-SP.eirão Preto-SP.

Alexandre Martins Xavier.

Alexandre Martins Xavier.Cirurgião TCirurgião Torácico da orácico da Equipe de TransplanteEquipe de Transplante

Pulmonar do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Pulmonar do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo.

Medicina da Universidade de São Paulo.

Cássio Jerônimo Machado de Barros.

Cássio Jerônimo Machado de Barros.Cirurgião Geral. Chefe do ServiçoCirurgião Geral. Chefe do Serviço

de Cirurgia Geral do Hospital

de Cirurgia Geral do Hospital Iguatemi, São Paulo. Cirurgião do AparelhoIguatemi, São Paulo. Cirurgião do Aparelho

Digestivo. Chefe da Enfermaria de Trauma do Hospital Heliópolis, São Paulo.

Digestivo. Chefe da Enfermaria de Trauma do Hospital Heliópolis, São Paulo.

Mestre em Ciências da Saúde e Especialista em Cirurgia do Aparelho

Mestre em Ciências da Saúde e Especialista em Cirurgia do Aparelho

Di-gestivo pelo Hospital Heliópolis, São Paulo.

gestivo pelo Hospital Heliópolis, São Paulo.

Fernando Campos Moraes Amato.

Fernando Campos Moraes Amato.Doutorando da Universidade FederalDoutorando da Universidade Federal

de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.

de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.

Fernando Carlos M. Leitão Calabria.

Fernando Carlos M. Leitão Calabria.Otorrinolaringologista.Otorrinolaringologista.

Flávia Silveira.

Flávia Silveira.Residente da Otorrinolaringologia da Faculdade de Medi-Residente da Otorrinolaringologia da Faculdade de

Medi-cina da Universidade de São Paulo,

cina da Universidade de São Paulo, campuscampusde Ribeirão Preto-SP.de Ribeirão Preto-SP.

Gabriel Amato Filho.

Gabriel Amato Filho. Doutor em Anatomia pelo Instituto de CiênciasDoutor em Anatomia pelo Instituto de Ciências

Biomédicas da Universidade de São

Biomédicas da Universidade de São Paulo. Cirurgião Bucomaxilofacial doPaulo. Cirurgião Bucomaxilofacial do

Hospital das Clínicas da

Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.Universidade de São Paulo.

Irany Novah Moraes.

Irany Novah Moraes.Médico pela FaculMédico pela Faculdade de Medicina da Universidaddade de Medicina da Universidadee

de Sã

de São Paulo Paulo. Livre-docente de Clínica Cirúrgica da o. Livre-docente de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina daFaculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo. Professor Titular de Cirurgia Vascular da Faculdade

Universidade de São Paulo. Professor Titular de Cirurgia Vascular da Faculdade

de Medicina da

de Medicina da Universidade de Santo Amaro, São Paulo.Universidade de Santo Amaro, São Paulo.

Juliana Lelis Spirandeli.

Juliana Lelis Spirandeli. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelaEspecialista em Ginecologia e Obstetrícia pela

Universidade de Santo Amaro, São Paulo, pela Associação Médica

Universidade de Santo Amaro, São Paulo, pela Associação Médica

Brasi-leira e pela Federação BrasiBrasi-leira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

leira e pela Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Pós-graduada em Reprodução Humana pela Faculdade de Medicina da

Pós-graduada em Reprodução Humana pela Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo.

(12)

XII

XII – Colaboradores – Colaboradores

Laert de Oliveira Andrade Filho.

Laert de Oliveira Andrade Filho.Cirurgião TCirurgião Torácico do orácico do Hospital IsraelitaHospital Israelita

Albert Einstein, São Paulo.

Albert Einstein, São Paulo.

Leandro Souza Rosa.

Leandro Souza Rosa.Pneumologista da Universidade Federal de São Pneumologista da Universidade Federal de São Pau-

Pau-lo/Escola Paulista de Medicina.

lo/Escola Paulista de Medicina.

Lisa Aquaroni Ricci.

Lisa Aquaroni Ricci.Hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba-SP.Hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba-SP.

Marcelo

Marcelo B. TojarB. Tojar..Oftalmologista.Oftalmologista.

Marcelo Campos Moraes Amato.

Marcelo Campos Moraes Amato. Médico formado pela Faculdade deMédico formado pela Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo,

Medicina da Universidade de São Paulo, campuscampus de Ribeirão Preto. Resi-de Ribeirão Preto.

Resi-dente de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

dente de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo,

Universidade de São Paulo, campuscampusde Ribeirão Preto.de Ribeirão Preto.

Márcio Ricardo Bartalotti.

Márcio Ricardo Bartalotti. Cirurgião Geral do Conjunto Hospitalar doCirurgião Geral do Conjunto Hospitalar do

Mandaqui, São Paulo.

Mandaqui, São Paulo.

Marcos Galan Morillo.

Marcos Galan Morillo. Mestre pela Universidade Federal de São Paulo/ Mestre pela Universidade Federal de São Paulo/ 

Escola Paulista de Medicina. Médico Assistente da Clínica Chek-up MED.

Escola Paulista de Medicina. Médico Assistente da Clínica Chek-up MED.

Marisa

MarisaCampos Moraes Amato.Campos Moraes Amato.Livre-docente em Cardiologia pela Facul-Livre-docente em Cardiologia pela

Facul-dade de Medicina da UniversiFacul-dade de São Paulo. Mestre em Ciências pelo

dade de Medicina da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências pelo

Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Doutora

Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Doutora

pela Faculdade de Medicina da Un

pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-doutorada naiversidade de São Paulo. Pós-doutorada na

Alemanha, como bolsista da Fundação Alexandre von Humboldt.

Alemanha, como bolsista da Fundação Alexandre von Humboldt.

Maurício Fernandes de Oliveira.

Maurício Fernandes de Oliveira.Mestre em Neurologia pela Mestre em Neurologia pela UniversidadeUniversidade

de São Paulo. Membro Titular da Academia Brasileira de

de São Paulo. Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia. Espe-Neurologia.

Espe-cialista em Neurofisiologia pela Academia Brasileira de Neurologia.

cialista em Neurofisiologia pela Academia Brasileira de Neurologia.

Miguel Angelo Hyppolito.

Miguel Angelo Hyppolito.Doutor em Ciências Médicas pela UniversidadeDoutor em Ciências Médicas pela Universidade

de São Paulo. Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São

de São Paulo. Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo,

Paulo,campuscampusde Ribeirão Preto (Departamentos de Oftalmologia, de Otorri-de Ribeirão Preto (Departamentos de Oftalmologia, de

Otorri-nolaringologia e de Cabeça e Pescoço).

nolaringologia e de Cabeça e Pescoço).

Nilton Crepaldi Vicente.

Nilton Crepaldi Vicente.Especialista em Cirurgia Pediátrica pela Socie-Especialista em Cirurgia Pediátrica pela

Socie-dade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Coordenador e Preceptor da

dade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Coordenador e Preceptor da

Residência no Serviço de Cirurgia Pediátrica e Professor de Cirurgia

Residência no Serviço de Cirurgia Pediátrica e Professor de Cirurgia

Pediátrica da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica,

Pediátrica da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica,

Campinas-SP.

Campinas-SP.

Petrúcio A. Sarmento.

Petrúcio A. Sarmento. Cirurgião Torácico. Médico Assistente de CirurgiaCirurgião Torácico. Médico Assistente de Cirurgia

T

Torácica da Universidade Federal de orácica da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.Medicina.

Rafael Trevisan Ortiz.

Rafael Trevisan Ortiz. Médico Assistente do Instituto de Ortopedia eMédico Assistente do Instituto de Ortopedia e

Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Uni-versidade de São Paulo. Preceptor do Hospital Cruzeiro do Sul,

(13)

Colaborador

Colaboradores es ––XIIIXIII Rames Mattar Júnior.

Rames Mattar Júnior. Livre-docente da Faculdade de Medicina da Uni-Livre-docente da Faculdade de Medicina da

Uni-versidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Mão do Departamento de Ortopedia

versidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Mão do Departamento de Ortopedia

e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Ricardo Santos de Oliveira.

Ricardo Santos de Oliveira. Neurocirurgião Pediátrico do Hospital dasNeurocirurgião Pediátrico do Hospital das

Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo,

Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, campuscampusde Ribeirão Preto.de Ribeirão Preto.

Pós-doutorado no Hospital Necker-Enfants Malades, Paris.

Pós-doutorado no Hospital Necker-Enfants Malades, Paris.

Ricardo Virgínio dos Santos.

Ricardo Virgínio dos Santos. Especialista pela Sociedade Brasileira deEspecialista pela Sociedade Brasileira de

Angiologia e

Angiologia e Cirurgia VCirurgia Vascular. Pós-graduando da ascular. Pós-graduando da Universidade de São Universidade de São Paulo.Paulo.

Rogério Fortunato de Barros.

Rogério Fortunato de Barros. Especialista em Cirurgia Pediátrica pelaEspecialista em Cirurgia Pediátrica pela

Pontifícia Universidade Católica, Campinas-SP e em Cirurgia Geral pelo

Pontifícia Universidade Católica, Campinas-SP e em Cirurgia Geral pelo

Hos-pital Municipal Dr. Mário Gatti, C

pital Municipal Dr. Mário Gatti, Campinas-SPampinas-SP. Médico Assistente de . Médico Assistente de CirurgiaCirurgia

Pediátrica do

Pediátrica do Hospital Universitário de Hospital Universitário de Jundiaí-SPJundiaí-SP..

Ronaldo Jorge Azze.

Ronaldo Jorge Azze. Professor Titular do Departamento de Ortopedia eProfessor Titular do Departamento de Ortopedia e

Traumatologia e Professor Emérito da Faculdade de Medicina

Traumatologia e Professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universi-da

Universi-dade de São Paulo.

dade de São Paulo.

Salvador José de Toledo Arruda Amato.

Salvador José de Toledo Arruda Amato. Professor Titular de CirurgiaProfessor Titular de Cirurgia

V

Vascular da Faculdade de ascular da Faculdade de Medicina de Santo Amaro, São Paulo. Doutor Medicina de Santo Amaro, São Paulo. Doutor emem

Ciências pelo Instituto de Ciências

Ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.Biomédicas da Universidade de São Paulo.

Sidnei José Galego.

Sidnei José Galego.Doutor em Doutor em Cirurgia VCirurgia Vascular pela ascular pela UniversidaUniversidade Fe-de

Fe-deral de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Professor de Cirurgia

deral de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Professor de Cirurgia

V

Vascular da Faculdade ascular da Faculdade de Medicina de Medicina do ABC, São Paulo. Médico Assistentedo ABC, São Paulo. Médico Assistente

do Hospital São Joaquim

do Hospital São Joaquim da Real e da Real e Benemérita Benemérita Associação Portuguesa deAssociação Portuguesa de

Beneficência de São Paulo.

(14)

Índice

Índice

SEÇÃO 1

SEÇÃO 1

Assepsia e

Assepsia e

T

T

écnicas Gerais

écnicas Gerais

... 11

1

1.. AsAsssepepssiaia, P, Prreepaparraaçãção e Po e Paarramameentntaaçção ão dda Ea Eququiipe pe CCiirrúrúrggicicaa ... 33

F

Fernando Campos ernando Campos Moraes AmatoMoraes Amato

2.

2. TTécécninicacas ds de Coe Contntenençãção eo em Pem Pedidiatatririaa... 1515

 Rogério Fortunato de Barros • Nilton Crepaldi Vicente  Rogério Fortunato de Barros • Nilton Crepaldi Vicente

3.

3. AneAnestestesia sia LocLocalal... 2222

 Renato Santiago Longo  Renato Santiago Longo

4.

4. SedSedaçãaçãoo ... 2626

 Renato Santiago Longo  Renato Santiago Longo

SEÇÃO 2

SEÇÃO 2

Vias de Administração

Vias de Administração

... 2929

5.

5. InjInjeçãeção o IntIntramramuscuscularular... 3131

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

6.

6. InjInjeçãeção o EndEndovovenoenosasa... 3939

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

7.

7. InjInjeçãeção o SubcSubcutâutânea....nea... 4343

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

SEÇÃO 3

SEÇÃO 3

Cardiovascular

Cardiovascular

... 4747

8.

8. AceAcesso sso VVenoenoso so CenCentratrall... 4949

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

9.

9. AcAcesesso so VVasascuculalar por Dr por Dississececçãção Vo Venenososaa... 6161

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

10

10.. MeMedidida da da da PrPresessãsão o VVenenososa Ca Cenentrtralal ... 6969

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

11

11.. AcAcesesso Vso Venenososo o em em PePedidiatatririaa... 7777

 Rogério Fortunato de Barros • Nilton Crepaldi Vicente  Rogério Fortunato de Barros • Nilton Crepaldi Vicente

12

12.. MoMoninitotoraraçãção Io Innvavasisivva da da Pa Preressssão ão ArArteteririalal... 9999

 Rogério Fortunato de Barros • Alexandre Campos Moraes Amato •  Rogério Fortunato de Barros • Alexandre Campos Moraes Amato •  Nilton Crepaldi

(15)

XVIII

XVIII – Índice – Índice

13.

13. GasGasomeometritria Artera Arterialial... 105105

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

14

14.. HoHoltlter – Moer – Moninitotoraraçãção Ao Ambmbululatatororiaial do Ell do Eletetrorocacardrdioiogrgramamaa ... 111166

 Marisa Campos Moraes Amato •

 Marisa Campos Moraes Amato • Marcos Galan MorilloMarcos Galan Morillo

15.

15. MoMoninitotoraraçãção Amo Ambubulalatotoririal da Preal da Pressssão Aão Artrtereriaiall... 121222

 Marcos Galan Morillo  Marcos Galan Morillo

16.

16. TTesteste Ergoe Ergométmétricricoo ... 126126

 Marisa Campos Moraes Amato  Marisa Campos Moraes Amato

17.

17. FíFíststulula Arta Artererioiovevenonosa para Hemsa para Hemododiáiálilisese ... 131377

 Alexandre Campos Moraes Amato • Salvador José de Toledo  Alexandre Campos Moraes Amato • Salvador José de Toledo  Arruda Amato

 Arruda Amato

18.

18. CaCatetetetereres de s de TTrarajejeto Sto Sububcucutâtâneneo po parara Hea Hemomodidiálálisisee... 141466

 Ricardo Virgínio dos Santos  Ricardo Virgínio dos Santos

19.

19. PerPericaicardirdioceocententesese... 157157

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

20.

20. FilFiltro de Vtro de Veia Caveia Cavaa ... 162162

 Alexandre Campos Moraes Amato • Sidnei

 Alexandre Campos Moraes Amato • Sidnei José GalegoJosé Galego

SEÇÃO 4

SEÇÃO 4

Hematologia

Hematologia

... 173173

21.

21. AspAspirairado do e e BióBiópsipsia a de de MedMedula ula ÓssÓsseaea... 175175

 Lisa Aquaroni Ricci  Lisa Aquaroni Ricci

SEÇÃO 5

SEÇÃO 5

Tórax e Pneumologia

Tórax e Pneumologia

... 181181

22.

22. IntIntubaubação Endção Endotrotraquaquealeal... 183183

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

23.

23. TToraoracoccocententeseese... 192192

 Alexandre Martins Xavier •

 Alexandre Martins Xavier • PPetrúcio A. Sarmentoetrúcio A. Sarmento

24.

24. BióBiópsipsia a PlePleuraurall ... 197197

 Alexandre Martins Xavier • Leandro Sousa Rosa  Alexandre Martins Xavier • Leandro Sousa Rosa

25.

25. DreDrenagnagem Tem Toráoráciccicaa ... 203203

 Alexandre Martins Xavier • Laert de Oliveira Andrade Filho  Alexandre Martins Xavier • Laert de Oliveira Andrade Filho

SEÇÃO 6

SEÇÃO 6

Gastroenterologia

Gastroenterologia

... 211211

26.

26. SonSondagdagem Naem Nasoesoententeralral... 213213

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

27.

27. SonSondagdagem em NasNasogáogástrstricaica ... 218218

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

(16)

Índice – Índice –XIXXIX

28

28.. BaBalãlão Gaso Gastrtroeoesosofáfágigico de Sco de Senengsgstatakeken-n-BlBlakakememororee... 222255

 Márcio Ricardo Bartalotti  Márcio Ricardo Bartalotti

29.

29. ParParaceacententesese... 231231

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

30.

30. LaLavavagem gem PerPeritoitoneaneal l DiaDiagnógnóstisticaca... 239239

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

31.

31. MedMedida ida de de PrePressãssão o IntIntra-ra-abdabdomiominalnal... 245245

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

32.

32. RedReduçãução do de He Hérnérnia ia IngInguinuinalal... 250250

Cássio Jerônimo Machado de

Cássio Jerônimo Machado de BarrosBarros

33.

33. ColColangangiogiografrafiaia... 255255

Cássio Jerônimo Machado de

Cássio Jerônimo Machado de BarrosBarros

34.

34. TrTrombombectectomiomia a HemHemorrorroidoidáriáriaa... 261261

 Alexandre Campos Moraes Amato • Cássio

 Alexandre Campos Moraes Amato • Cássio JerJerônimoônimo  Machado de Barros

 Machado de Barros

SEÇÃO 7

SEÇÃO 7

Geniturinário

Geniturinário

... 267267

35.

35. SonSondagdagem em VVesiesical....cal... 269269

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

36.

36. RedReduçãução do de Pe Paraarafifimosmosee... 276276

 Rogério Fortunato de

 Rogério Fortunato de Barros • Nilton Barros • Nilton Crepaldi VCrepaldi Vicenteicente

SEÇÃO 8

SEÇÃO 8

Ginecologia e Obstetrícia

Ginecologia e Obstetrícia

... 282833

37.

37. ParParto to NorNormalmal... 285285

 Juliana Lelis Spirandeli  Juliana Lelis Spirandeli

38.

38. ColColposposcopcopiaia... 290290

 Juliana Lelis Spirandeli  Juliana Lelis Spirandeli

39.

39. CitCitoloologia gia OncOncótióticaca ... 295295

 Juliana Lelis Spirandeli  Juliana Lelis Spirandeli

40.

40. DisDispospositiitivo vo IntIntra-ra-uteuterinrinoo ... 300300

 Juliana Lelis Spirandeli  Juliana Lelis Spirandeli

41

41.. AbAbscscesesso da Glânso da Glândudula de Bartla de Barthoholilinn ... 303033

 Juliana Lelis Spirandeli  Juliana Lelis Spirandeli

SEÇÃO 9

SEÇÃO 9

Dermatologia

Dermatologia

... 305305

42.

42. DreDrenagnagem em de de AbsAbscescesso so CutCutâneâneoo ... 307307

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

43.

43. BióBiópsipsiasas... 314314

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

(17)

XX

XX – Índice – Índice

SEÇÃO 10

SEÇÃO 10

Musculoesquelético

Musculoesquelético

... 329329

44.

44. FraFraturturas, as, LuxLuxaçõações es e e ImoImobilbilizaizaçõeçõess ... 331331

 Ronaldo Jorge Azze •

 Ronaldo Jorge Azze • Rafael TrRafael Trevisan Ortizevisan Ortiz

45.

45. AsAspipiraraçãção Ao Artrticiculular e ar e AnAnálálise dise do Líqo Líquiuido Sdo Sininovoviaiall... 343411

 Ronaldo Jorge Azze •

 Ronaldo Jorge Azze • Rafael TrRafael Trevisan Ortizevisan Ortiz

46

46.. PoPontnto-o-gagatitilhlho (o (Trigger Point Trigger Point ) ) e e PoPontnto o DolDolororososoo ... 343455  Ronaldo Jorge Azze •

 Ronaldo Jorge Azze • Rafael TrRafael Trevisan Ortizevisan Ortiz

47.

47. ReiReimplmplantantes es e e ReRevavascuscularlarizaizaçõeçõess... 348348

 Rames Mattar Júnior •

 Rames Mattar Júnior • Ronaldo Jorge AzzeRonaldo Jorge Azze

SEÇÃO 11

SEÇÃO 11

Neurologia

Neurologia

... 365365

48.

48. PunPunção Loção Lombambarr ... 367367

 Marcelo Campos Moraes Amato • Ricardo Santos de Oliveira  Marcelo Campos Moraes Amato • Ricardo Santos de Oliveira

49.

49. MoMoninitotoraraçãção o da Presda Pressãsão o InIntrtracacraraniniananaa ... 373711

 Marcelo Campos Moraes Amato • Ricardo Santos  Marcelo Campos Moraes Amato • Ricardo Santos

de Oliveira de Oliveira

50.

50. EleEletrotroencencefaefaloglogramramaa ... 375375

 Marcelo Campos Moraes Amato • Alan Luiz Eckeli  Marcelo Campos Moraes Amato • Alan Luiz Eckeli

51.

51. EleEletrotroneuneuromromiogiografrafiaia ... 380380

 Marcelo Campos Moraes Amato •

 Marcelo Campos Moraes Amato • Maurício FernandesMaurício Fernandes de Oliveira

de Oliveira

SEÇÃO 12

SEÇÃO 12

Cabeça e Pescoço

Cabeça e Pescoço

... 387387

52.

52. CriCricotcotireireoidoidostostomiomiaa... 389389

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

53.

53. ReReduduçãção do de Le Luxuxaçação ão da da ArArtiticuculalaçãção To Temempopororomamandndibibulular...ar... 393966

Gabriel Amato Filho Gabriel Amato Filho

SEÇÃO 13

SEÇÃO 13

Otorrinolaringologia

Otorrinolaringologia

... 409409

54.

54. LaLavavagegem, m, IrIrririgagaçãção o OtOtolológógicica a – – ReRemomoçãção o de de CeCerurumeme ... 414111

Flávia Silveira • Miguel Angelo Hyppolito Flávia Silveira • Miguel Angelo Hyppolito

55.

55. EpiEpistastaxexe... 415415

F

Fernando Carlos M. Leitão ernando Carlos M. Leitão CalabriaCalabria

56.

56. CorCorpo po EstEstranranho ho em em OtoOtorrirrinolnolariaringongologlogiaia... 425425

F

Fernando Carlos M. Leitão ernando Carlos M. Leitão CalabriaCalabria

SEÇÃO 14

SEÇÃO 14

Oftalmologia

Oftalmologia

... 429429

57.

57. CoCorprpo o EsEstrtrananho ho em em OfOftatalmlmolologogiaia ... 434311

 Marcelo B. Tojar   Marcelo B. Tojar 

(18)

Índice – Índice –XXIXXI

Anexos

Anexos

... 435435

1 Fór

1 Fórmulasmulas... 437437

2

2 RotRoteieiro pro parara Ela Elababororaçação dão do Pro Pronontutuárário Mio Médédicicoo... 444444

 Alexandre Campos Moraes Amato • Irany Novah Moraes  Alexandre Campos Moraes Amato • Irany Novah Moraes

3

3 ÍndÍndice de Rice de Riscisco Ciro Cirúrúrgicgicoo... 453453

 Marcos Galan Morillo • Alexandre Campos Moraes Amato  Marcos Galan Morillo • Alexandre Campos Moraes Amato  Marisa Campos Moraes Amato

 Marisa Campos Moraes Amato

4

4 RecomeRecomendaçõendações de Cuis de Cuidados dados após Prapós Procedimocedimentosentos

em

em IdososIdosos ... 458458

 Marcos Galan Morillo • Alexandre Campos Moraes Amato  Marcos Galan Morillo • Alexandre Campos Moraes Amato

5

5 PesPesquisquisa a na na IntInternernetet... 460460

 Alexandre Campos Moraes Amato  Alexandre Campos Moraes Amato

6

6 TTermermo o de de ConConsensentimtimentento o InfInformormado....ado... 474474

7

7 PrProfofililaxaxia para Endia para Endococarardidite Infete Infeccccioiosasa ... 474755

 Marisa Campos Moraes Amato  Marisa Campos Moraes Amato

Índice Remissivo

(19)

Seção

Seção

3

3

CARDIOVASCULAR 

CARDIOVASCULAR 

A Ammaattoo__0088..pp6655 4747 0707..0033..0088,,1144::2299

(20)

A

(21)

Capítulo

Capítulo

8

8

Acess

Acess

o V

o V

enos

enos

o Ce

o Ce

ntra

ntra

l

l

 Alexandre Campos Moraes Amato

 Alexandre Campos Moraes Amato

Considerações Gerais

Considerações Gerais

Sven-Ivar Seldinger descreveu, em 1953, a técnica para

Sven-Ivar Seldinger descreveu, em 1953, a técnica para a realização de arte-a realização de

arte-riografia percutânea. Essa técnica é utilizada para a maioria das punções

riografia percutânea. Essa técnica é utilizada para a maioria das punções

arteriais, podendo, também, ser empregada em determinadas pu

arteriais, podendo, também, ser empregada em determinadas punções veno-nções

veno-sas centrais, com algumas modificações.

sas centrais, com algumas modificações.

A punção venosa central pode ser feita com cateter simples com protetor

A punção venosa central pode ser feita com cateter simples com protetor

de agulha tipo Intracath

de agulha tipo Intracath®®, cateter de duplo ou , cateter de duplo ou triplo lúmen tipo Shiley, pelatriplo lúmen tipo Shiley, pela

técnica de Seldinger modificada.

técnica de Seldinger modificada.

Cateteres de longa permanência tunelizáveis, tipo PermCath

Cateteres de longa permanência tunelizáveis, tipo PermCath®®e cateterese cateteres

com introdutores removíveis por sistema de separação bilateral (“Pell away”)

com introdutores removíveis por sistema de separação bilateral (“Pell away”)

serão descritos em outro capítulo (ver Cap. 18).

serão descritos em outro capítulo (ver Cap. 18).

Considerações Anatômicas

Considerações Anatômicas

A escolha do local de punção para o acesso venoso central deve se basear

A escolha do local de punção para o acesso venoso central deve se basear

em algumas variáveis, tais como as condições clínicas do paciente, a

em algumas variáveis, tais como as condições clínicas do paciente, a

habi-lidade e a experiência do médico. A técnica pode ser aplicada em diversas

lidade e a experiência do médico. A técnica pode ser aplicada em diversas

localizações (Fig. 8.1), podend

localizações (Fig. 8.1), podendo cateterizar diferentes vasos, como subcláviaso cateterizar diferentes vasos, como subclávias

(Fig. 8.2), jugulares internas e externas, femorais e

(Fig. 8.2), jugulares internas e externas, femorais e outras.outras.

978-85-7241-746-4 978-85-7241-746-4

Figura 8.1

Figura 8.1– Anatomia vascular de tórax e pescoço, evidenciando estruturas– Anatomia vascular de tórax e pescoço, evidenciando estruturas

anatômicas importantes.

anatômicas importantes.

Veia jugular externa

Veia jugular externa

Artéria subclávia

Artéria subclávia

Plexo braquial

Plexo braquial

V

Veia eia subcláviasubclávia

Veia axilar

Veia axilar

Plena

Plena

V

Veia jugular eia jugular internainterna

Artéria braquiocefálica

Artéria braquiocefálica

A

(22)

50

50 – Cardiovascular – Cardiovascular

A disposição anatômica da veia jugular interna direita, bem como seu

A disposição anatômica da veia jugular interna direita, bem como seu

fácil acesso no pescoço, tornou-a a primeira opção para punção venosa e a

fácil acesso no pescoço, tornou-a a primeira opção para punção venosa e a

veia jugular interna esquerda a segunda, seguida pelas veias subclávias

veia jugular interna esquerda a segunda, seguida pelas veias subclávias

di-reita e esquerda e, por último, as veias femorais didi-reita e esquerda (Quadro

reita e esquerda e, por último, as veias femorais direita e esquerda (Quadro

8.1). Estas são o acesso preferencial da cirurgia endovascular (Fig. 8.3).

8.1). Estas são o acesso preferencial da cirurgia endovascular (Fig. 8.3).

Deve-se considerar também o lado em

Deve-se considerar também o lado em que será realizada uma fuque será realizada uma futura fístulatura fístula

arteriovenosa e se há ou não trombose ou estenose de algum segmento. A

arteriovenosa e se há ou não trombose ou estenose de algum segmento. A

experiência do médico também deve ser levada em conta, pois se ele for

experiência do médico também deve ser levada em conta, pois se ele for

Protetor Protetor da agulha da agulha Clavícula Clavícula

Linha imaginária do feixe esternal do

Linha imaginária do feixe esternal do

músculo esternocleidomastóideo músculo esternocleidomastóideo Bissetriz Bissetriz Linha Linha imaginária imaginária clavicular clavicular Veia Veia  jugular  jugular interna interna V

Veia eia jugularjugular

externa externa Músculo Músculo esternocleidomastóideo esternocleidomastóideo A A BB C C DD Figura 8.2

Figura 8.2– (A) – (A) Intersecção da bissetriz formada pelas linhas Intersecção da bissetriz formada pelas linhas clavicular e feixe esternalclavicular e feixe esternal

do músculo esternocleidomastóideo, com a borda lateral do feixe clavicular desse

do músculo esternocleidomastóideo, com a borda lateral do feixe clavicular desse

músculo é o ponto de entrada para o acesso da veia jugular interna via posterior, sendo

músculo é o ponto de entrada para o acesso da veia jugular interna via posterior, sendo

que a agulha deve ser direcionada anteriormente e para o mamilo contralateral ou

que a agulha deve ser direcionada anteriormente e para o mamilo contralateral ou

fúrcula. (B) O acesso da veia jugular via central é feito com a introdução da agulha no

fúrcula. (B) O acesso da veia jugular via central é feito com a introdução da agulha no

ângulo dos feixes esternal

ângulo dos feixes esternal e clavicular do e clavicular do músculo esternocleidomastóideo direcionadamúsculo esternocleidomastóideo direcionada

para o mamilo ipsilateral. (C) Cateter já posicionado, fixado e com seu protetor de

para o mamilo ipsilateral. (C) Cateter já posicionado, fixado e com seu protetor de

agulha. (D) Curativo oclusivo.

agulha. (D) Curativo oclusivo.

978-85-7241-746-4 978-85-7241-746-4

A

(23)

Acesso Venoso Central – Acesso Venoso Central – 5151

Figura 8.3

Figura 8.3– Vista anterior das referências anatômicas de tórax e pescoço.– Vista anterior das referências anatômicas de tórax e pescoço.

mais experiente com o acesso via subclávia, seu índice de complicações na

mais experiente com o acesso via subclávia, seu índice de complicações na

tentativa de um acesso jugular

tentativa de um acesso jugular certamente será maior.certamente será maior.

Para determinar o local, a direção e o método de punção:

Para determinar o local, a direção e o método de punção:

• JuJugugulalar r iintnterernana

– VViia poa poststererioiorr I

I Identificar a inserção esternal do músculo esternocleidomastóideoIdentificar a inserção esternal do músculo esternocleidomastóideo

e traçar uma linha imaginária desse feixe. Identificar a clavícula e

e traçar uma linha imaginária desse feixe. Identificar a clavícula e

traçar-lhe uma linha imaginária. Com a união das duas linhas

traçar-lhe uma linha imaginária. Com a união das duas linhas

ima-ginárias, traçar sua bissetriz (Fig. 8.2,

ginárias, traçar sua bissetriz (Fig. 8.2, A A), o local de inserção da), o local de inserção da

agulha será onde essa bissetriz encostar na

agulha será onde essa bissetriz encostar na margem lateral do feixemargem lateral do feixe

clavicular do músculo esternocleidomastóideo. Palpar esse ponto e

clavicular do músculo esternocleidomastóideo. Palpar esse ponto e

verificar a posição da artéria carótida. Introduzir a agulha num

verificar a posição da artéria carótida. Introduzir a agulha num

ân-gulo de 30

gulo de 30°°em relação à pele, avançando caudalmente e por baixem relação à pele, avançando caudalmente e por baixoo

do feixe clavicular do músculo esternocleidomastóideo. Direcionar

do feixe clavicular do músculo esternocleidomastóideo. Direcionar

a agulha para a fúrcula esternal. Manter aspiração na seringa.

a agulha para a fúrcula esternal. Manter aspiração na seringa.

978-85-7241-746-4 978-85-7241-746-4

Quadro 8.1

Quadro 8.1 – Distribuição das regiões para acesso venoso central em – Distribuição das regiões para acesso venoso central em

relação à escolha de

relação à escolha de indicaçãoindicação

• Região do acesso Região do acesso  •• Escolha de indicação Escolha de indicação  –

– VVeeiia a jjuugguullaar r iinntteerrnna a ddiirreeiittaa –– PPrriimmeeiirraa –

– VVeeiia a jjuugguullaar r iinntteerrnna a eessqquueerrddaa –– SSeegguunnddaa  –

 – VVeeiaias ss suubcbclláváviias as didirereitita/a/eesqsquuererdada –– TTeercrceieirraa – – VVeeiiaas s ffeemmoorraaiis s ddiirreettaa//eessqquueerrddaa –– QQuuaar tr taa Artéria subclávia Artéria subclávia Clavícula Clavícula seccionada seccionada V

Veia eia subcláviasubclávia

Veia cava superior

Veia cava superior

Átrio direito Átrio direito Segunda costela Segunda costela Primeira costela Primeira costela Nó supra-esternal Nó supra-esternal

Músculo escaleno anterior

Músculo escaleno anterior

A

(24)

52

52 – Cardiovascular – Cardiovascular

I

I Identificar a margem lateral do músculo esternocleidomastóideo.Identificar a margem lateral do músculo esternocleidomastóideo.

O ponto de punção deve estar aproximadamente 5cm acima da

O ponto de punção deve estar aproximadamente 5cm acima da

cla-vícula ou exatamente acima do ponto onde a veia jugular externa

vícula ou exatamente acima do ponto onde a veia jugular externa

cruza o músculo. Palpar esse ponto e verificar a posição da artéria

cruza o músculo. Palpar esse ponto e verificar a posição da artéria

carótida. Introduzir a agulha num ângulo de 30

carótida. Introduzir a agulha num ângulo de 30°° em relação à pele,em relação à pele,

avanç

avançando caudalmente. Direcionar a agulha ando caudalmente. Direcionar a agulha para a para a fúrcula esternal.fúrcula esternal.

Manter aspiração na seringa.

Manter aspiração na seringa.

– VViia ca ceentntrralal I

I Identificar a inserção clavicular e esternal do músculo esternIdentificar a inserção clavicular e esternal do músculo esternocleido-

ocleido-mastóideo.

mastóideo. Assinalar o ápice do triangulo formado pelas duas inserçõAssinalar o ápice do triangulo formado pelas duas inserções,es,

que deve estar aproximadamente 3cm acima da clavícula. Palpar a

que deve estar aproximadamente 3cm acima da clavícula. Palpar a

artéria carótida medialmente a esse ponto para verificar sua

artéria carótida medialmente a esse ponto para verificar sua

posi-ção. Introduzir a agulha num ângulo de 30

ção. Introduzir a agulha num ângulo de 30°°com a pele, dirigindo-acom a pele, dirigindo-a

ao mamilo homolateral, avançando caudalmente.

ao mamilo homolateral, avançando caudalmente.

• SSuubbcclláávviiaa

– InInfrfracaclalavivicuculalarr I

I Introduzir a agulha 1 a 2cm caudalmente à clavícula e um poucoIntroduzir a agulha 1 a 2cm caudalmente à clavícula e um pouco

medialmente a seu ponto médio, de form

medialmente a seu ponto médio, de forma que ela possa passar soba que ela possa passar sob

a clavícula (Fig. 8.4,

a clavícula (Fig. 8.4, A A). Avançar com a agulha paralelamente à). Avançar com a agulha paralelamente à

Figura 8.4

Figura 8.4– Via infraclavicular. (A) Introdução da agulha pouco medianamente ao– Via infraclavicular. (A) Introdução da agulha pouco medianamente ao

ponto médio da clavícula e 1 a 2cm caudalmente, passando sob a clavícula. (B)

ponto médio da clavícula e 1 a 2cm caudalmente, passando sob a clavícula. (B)

Introdução do cateter e retirada da agulha. (C) Colocação do protetor de agulha e

Introdução do cateter e retirada da agulha. (C) Colocação do protetor de agulha e

fixação do cateter. (D) Curativo oclusivo.

fixação do cateter. (D) Curativo oclusivo.

978-85-7241-746-4 978-85-7241-746-4 A A D D Protetor Protetor de agulha de agulha C C B B Cateter

Cateter AgulhaAgulha

A

(25)

Acesso Venoso Central – Acesso Venoso Central – 5353

parede anterior do tórax e o mais próximo possível da borda inferior

parede anterior do tórax e o mais próximo possível da borda inferior

da clavícula, em direção à fúrcula esternal.

da clavícula, em direção à fúrcula esternal.

– SuSuprpracaclalavivicuculalarr I

I Inserir a agulha na fossa supraclavicular 1cm lateral à inserçãoInserir a agulha na fossa supraclavicular 1cm lateral à inserção

clavicular do músculo esternocleidomastóideo e 1cm posterior à

clavicular do músculo esternocleidomastóideo e 1cm posterior à

cla-vícula. A agulha deve ser orientada a 45

vícula. A agulha deve ser orientada a 45°°do plano sagital e 10 a 15do plano sagital e 10 a 15°°acimaacima

do plano horizontal, direcionando-se ao

do plano horizontal, direcionando-se ao mamilo contralateral (Fig. 8.5).mamilo contralateral (Fig. 8.5).

• FFeemmoorraall

– IdentifIdentificar o pulicar o pulso femorso femoral, inseal, inserir a agulrir a agulha mediaha medialmente a elmente a esse pulsosse pulso,,

numa angulação de 45

numa angulação de 45°° e em direção cefálica.e em direção cefálica.

Indicações

Indicações

• AdminisAdministrar trar rapidamrapidamente ente líquidolíquidos em s em pacientpacientes hes hipovipovolêmicolêmicos.os.

• NutNutririção pação parerentntereral proal prolonlongagada.da.

978-85-7241-746-4 978-85-7241-746-4   1   1    2    2    3    3    4    4    5    5 C C

Músculo escaleno anterior Músculo escaleno anterior Artéria subclávia Artéria subclávia Ápice pleural Ápice pleural Veia subclávia Veia subclávia Clavícula Clavícula 1ª Costela 1ª Costela Músculo peitoral Músculo peitoral Pleura Pleura Figura 8.5

Figura 8.5– (A e B) Acesso– (A e B) Acesso

à veia subclávia via

à veia subclávia via

supraclavicular. (C) Corte

supraclavicular. (C) Corte

sagital evidenciando a

sagital evidenciando a

relação anatômica da veia

relação anatômica da veia

subclávia com importantes

subclávia com importantes

estruturas próximas. O

estruturas próximas. O

conhecimento dessa área é

conhecimento dessa área é

essencial para minimizar as

essencial para minimizar as

complicações da técnica. A

complicações da técnica. A

via subclávia é separada da

via subclávia é separada da

artéria pelo músculo

artéria pelo músculo

escaleno anterior. escaleno anterior.   1   1    2    2   3   3   4   4   5   5 B B Clavícula Clavícula

Veia jugular interna Veia jugular interna

1    1    2    2    3    3    4    4    5    5    A A Mamilo Mamilo contralateral contralateral 10-15 10-15°° Veia Veia subclávia subclávia Músculo Músculo esternocleidomastóideo esternocleidomastóideo A Ammaattoo__0088..pp6655 5353 0707..0033..0088,,1144::2299

(26)

54

54 – Cardiovascular – Cardiovascular

• AcessAcesso venoo venoso quaso quando não ndo não houvhouver poser possibilsibilidade idade de obtde obter um aer um aces-

ces-so periférico.

so periférico.

• AcessAcesso venoso venoso quando o quando as extas extremidaremidades estdes estiviverem coerem compromemprometidas tidas porpor

trauma, frio intenso, queimaduras ou lesões cutâneas extensas,

trauma, frio intenso, queimaduras ou lesões cutâneas extensas,

infectadas ou não.

infectadas ou não.

• MarMarca-ca-passpasso o carcardíadíaco co proprovisvisóriório.o.

• CaCateteteter de Sr de Swawan-n-GaGanznz..

• HeHemodmodiáiálilise ose ou plu plasasmamaférféreseese..

• AdminisAdministrar trar medicammedicamentos entos que nãque não posso possam ser am ser ministministrados rados perifeperiferica-

rica-mente, como drogas vasoativas, soluções irritantes ou hiperosmolares.

mente, como drogas vasoativas, soluções irritantes ou hiperosmolares.

Contra-indicações

Contra-indicações

• TTeraperapia antia anticoicoagulagulante oante ou fibru fibrinolinolítiítica.ca.

• DeformiDeformidades podades por cirurr cirurgia prégia prévia ou qvia ou queimadurueimaduras que aas que alterem lterem a rea região agião a

ser puncionada.

ser puncionada.

• ImpossiImpossibilidade bilidade de tolde tolerar erar um pneum pneumotórax umotórax por pnpor pneumopatieumopatia. Ria. Risco masco maiorior

de pneumotórax em pacientes em ventilação mecânica ou pressão

de pneumotórax em pacientes em ventilação mecânica ou pressão

expi-ratória final positiva (PEEP).

ratória final positiva (PEEP).

Figura 8.6

Figura 8.6– Cateter de duplo-lúmen que, diferentemente do cateter de lúmen único,– Cateter de duplo-lúmen que, diferentemente do cateter de lúmen único,

não é inserido através de

não é inserido através de agulha e, sim, pelo fio-guia.agulha e, sim, pelo fio-guia.

Conectores Luer Lock

Conectores Luer Lock ®  ® 

Oclusores

Oclusores

Abas para sutura

Abas para sutura

Ponta flexível Ponta flexível 978-85-7241-746-4 978-85-7241-746-4 A Ammaattoo__0088..pp6655 5454 0707..0033..0088,,1144::2299

Referências

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