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O COBRE. O cobre é um metal ecológico, totalmente reciclável e de manuseamento seguro.

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Academic year: 2021

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O COBRE

O cobre é um material nobre que tem vindo a ser utilizado desde há vários séculos em coberturas de edifícios. Para além de uma grande duração, dureza e resistência á corrosão em qualquer atmosfera, oferece-nos o atractivo valor acrescentado das suas incomparáveis e variáveis características estéticas.

O cobre é um metal ecológico, totalmente reciclável e de manuseamento seguro.

O PASSADO

O cobre foi um dos primeiros metais utilizados pelo Homem. Historicamente, a sua utilização remonta há mais de 10.000 anos, como provam os achados arqueológicos de armas, jóias e artigos domésticos deste metal.

Encontraram-se evidências da sua utilização em diversas partes do mundo como o Médio Oriente, África e China. Os antigos Egípcios extraíam cobre há mais de 4.000 anos e os Romanos extraíam-no das minas espanholas na zona que ainda hoje se explora , ao norte da província de Huelva.

Muitas das grandes Igrejas da Europa Medieval tinham as suas coberturas executadas neste material e na Alemanha algumas das coberturas em cobre das Igrejas do século XV permanecem ainda hoje intactas. As técnicas e sistemas de fixação que têm vindo a ser utilizadas situam o cobre como sendo um material isento de problemas em coberturas, revestimentos e remates, bem como na recolha e condução das aguas pluviais.

O PRESENTE

A tecnologia do cobre não se manteve imutável durante todos estes séculos. O material que hoje é utilizado é mais puro do que no passado, assegurando um bom rendimento como moderno material de construção.

Os avanços na pré-fabricação, maquinaria, agrafagem mecanizada e sistemas de fixação ajudaram a melhorar a produtividade e contribuíram para que se tenha conseguido diminuir substancialmente os custos de instalação. Tudo isto, junto com o desenvolvimento de novos produtos como perfis laminados, caleiras e tubos de queda, ampliaram grandemente o âmbito da utilização do cobre.

E O FUTURO

Com a progressiva preocupação com o meio ambiente e a crescente inquietação com a saúde e segurança daqueles que constróem e mantêm os nossos edifícios, mais do que nunca o cobre é o material do futuro para coberturas e revestimentos, para além da sua adaptabilidade e rentabilidade.

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CONSUMO

O consumo total de cobre no mundo ocidental no ano de 1997 foi de cerca de 13 milhões de toneladas; A indústria eléctrica consumiu cerca de 50 % e a da construção cerca de 14 %. Só na Europa Ocidental – com a Alemanha e a Itália à cabeça – no referido ano utilizaram-se mais de 170.000 toneladas de cobre em coberturas, revestimentos de fachadas, caleiras, tubos de queda e produtos relacionados com eles.

EXTRAÇÃO

A maior parte do cobre é extraído de minas a céu aberto e as reservas são abundantes. Exploram-se filões nos cinco continentes. O cobre é extraído de grandes volumes de mineral, principalmente de sulfuretos de cobre, por fundição passando depois por um processo de refinação em grandes cubas de electrolise.

RECICLAGEM

Uma boa parte da procura mundial de cobre é actualmente satisfeita através de cobre reciclado, uma prática sistemática estabelecida desde há muitos anos.

COBRE

Símbolo : Cu

Densidade: 8,930 Kg/dm3, equivalente ao peso de uma lâmina de 1 m2 e 1mm de espessura.

Ponto de fusão: 1083 ºC

Dilatação térmica: 0,0168 mm/m/ºC Resistência á tracção: 220-300 N/mm2

COBRE PARA COBERTURAS

Cobre desoxidado com fósforo (CuDHP), com um mínimo de pureza de 99,90%, segundo a norma EN 1172. “ Cobre e ligas de Cobre – Chapas e rolos para a indústria da Construção”

Para coberturas e revestimentos de fachadas a espessura mais utilizada é a de 0,6 mm.

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Pode-se aplicar debaixo de qualquer temperatura ambiente; no entanto, é aconselhável proceder à agrafagem das chapas quando estas se encontrem a temperaturas superiores a 5ºC.

Para este efeito utilizam-se chapas ou rolos mas também perfis pré-fabricados, remates, telhas, caleiras e tubos de queda.

Uma cobertura usual requer uma base de suporte, por exemplo em madeira ou contraplacado marítimo.

Utilizando o sistema de montagem adequado, fixações permitindo dilatações, e todos os requisitos aconselháveis, é um sistema adequado para pendentes desde os 3º aos 90º.

O cobre, tanto em chapa como em rolo, apresenta várias durezas, conforme o tratamento térmico a que tenha sido submetido. Para recuperar a maleabilidade que tinha antes de ser laminado há a necessidade de o recozer em fornos apropriados. Pode ser fornecido nas qualidades de duro e semi-duro, conforme a aplicação a que se destina.

LEVE

O cobre é um revestimento que pesa, incluindo o suporte, metade de outras alternativas metálicas e apenas uma quarta parte do peso de uma cobertura cerâmica, geralmente com uma economia garantida na estrutura de suporte e materiais utilizados.

PEQUENAS VARIAÇÕES TÉRMICAS

Com uma dilatação térmica 25% menor do que a de outros materiais metálicos, as coberturas em cobre correctamente desenhadas e instaladas minimizam os movimentos causados pelas alterações de temperaturas, evitando a deterioração da cobertura. Além do mais, o alto ponto de fusão do cobre assegura que este não se deforme como acontece com outros metais.

LONGA DURAÇÃO

Existem referências de aplicações de Cobre em coberturas com mais de um século de existência mantendo-se ainda hoje em boas condições, sendo que normalmente são os suportes e não o cobre que se deterioram em primeiro lugar. O cobre exposto ao exterior autoprotege-se criando com o tempo uma patina que se autoregenera quando danificada, assegurando assim uma longa durabilidade e resistência á corrosão em praticamente qualquer tipo de atmosfera.

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SEM MANUTENÇÃO

O Cobre não necessita de nenhuma limpeza ou manutenção. Por isto mesmo é um material indicado para superfícies de acesso difícil ou perigoso.

RENTÁVEL

Devido á sua longa vida e ás suas excelentes características estéticas, a cobertura de cobre é a eleita para a aplicação em importantes edifícios, sendo considerado tradicionalmente um material de grande qualidade.

Considerando os custos ao longo do seu ciclo de vida, as investigações revelam o cobre como sendo um material altamente rentável quando comparado com outros materiais utilizados em coberturas e revestimentos. Isto fica-se a dever, não só á sua longa vida – mais de 60 anos -, mas também á sua natureza, livre de manutenção e ao seu aproveitamento final para reciclagem.

Com o crescente interesse pelas aplicações em cobre por parte dos arquitectos, os instaladores têm cada vez mais que se familiarizar com a pré-fabricação de painéis, a agrafagem mecanizada e com outras técnicas de poupança de custos, tornando o cobre num material plenamente adequado para um amplo leque de estilos e de edifícios.

SEGURO DE SER TRABALHADO

O cobre é um material totalmente natural presente em todas as plantas, animais e seres humanos. Ao contrário de outros metais o cobre não é tóxico, não se acumula no organismo e não apresenta riscos ao contacto prolongado.

Além do mais, sempre que se trabalhe a chapa a temperaturas superiores a 5 ºC, o cobre não se torna quebradiço nem se parte formando bordes cortantes, bem pelo contrario, mantém inalterada a sua superfície e a sua maleabilidade.

FORMAS DA COBERTURA

O cobre é um material utilizado em coberturas e revestimentos, que se agrafa com facilidade de forma mecânica ou manual, na obra ou na oficina, de forma a se adaptar a qualquer forma incluindo curvas e remates complexos. Aplica-se, como se disse anteriormente, em pendentes a partir de 3º e por se tratar de um metal fino e muito maleável com grande aptidão a se obter juntas muito finas, permite que coberturas e revestimentos de grandes dimensões e de diferentes formas geométricas sejam executadas com grande qualidade e pareçam superfícies contínuas. Com este material o arquitecto tem uma enorme liberdade, sem quase limitação alguma para criar os efeitos

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COR

A formação natural da patina, com cores variáveis entre o dourado ao castanho chocolate e finalmente ao característico verde claro, é uma das propriedades únicas do cobre. O conhecimento completo deste processo é importante para os arquitectos.

PATINA

Quando é exposto aos agentes atmosféricos, formam-se películas de conversão de óxido de cobre que em poucos dias mudam a cor da superfície do cobre variando do rosa salmão ao castanho avermelhado. Com a continuação desta exposição ao ar ao longo dos anos, as partículas de conversão de sulfuroso cuproso e cúprico misturam-se com a película inicial de óxido escurecendo cada vez mais a superfície até atingir uma coloração castanho chocolate. Mais tarde a película de sulfuroso converte-se na patina de sulfato básico de cobre que, uma vez terminada a reacção, se manifesta pela característica cor verde claro das velhas coberturas em cobre. Nos ambientes marítimos, a superfície da patina terá também uma certa quantidade de cloreto de cobre. É necessário uma certa quantidade de água da chuva para formar a patina verde sendo verdade que o processo leva mais tempo em superfícies verticais, devido à rapidez de escoamento.

COBRE PRÉ-PATINADO

Quando se considere esteticamente importante que a patina verde esteja presente desde o primeiro momento da aplicação, estão disponíveis hoje em dia, processos especiais de produção que disponibilizam chapa de cobre pré-patinada para coberturas e revestimentos. Isto é conseguido submetendo as chapas

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BASES

As coberturas de que temos estado a falar requerem uma base que as suporte por baixo de toda a sua superfície. O melhor material será a madeira, ainda que qualquer base que permita a correcta fixação das presilhas de sustentação do cobre, seja admissível.

É recomendável colocar uma lâmina de separação entre a base e o cobre como forma de facilitar os movimentos térmicos e para proteger a base durante o período de montagem, bem como para compensar alguma irregularidade da base de apoio.

VENTILAÇÃO

A corrosão pela parte inferior não afecta o cobre da mesma forma que afecta outros metais, de forma que é um material que se pode utilizar em coberturas não ventiladas. Deve ser aplicada uma lâmina “barreira de vapor” nos locais adequados e ter todas as juntas fechadas.

Nas coberturas ventiladas a ventilação realiza-se através de orifícios de entrada e de saída na parte inferior e superior da cobertura.

CORROSÃO E COMPATIBILIDADE

Como metal nobre que é, o potencial eléctrico do cobre é naturalmente elevado e normalmente não é afectado por outros metais do exterior dos edifícios. No entanto o cobre pode ser causa de corrosão de outros metais como por exemplo, ferro, alumínio e zinco, se existir contacto directo entre eles e quando na presença de um electrólito (água).

Mais ainda, se a água da chuva correr, após passar por coberturas ou revestimentos de cobre, sobre outros metais com um potencial eléctrico mais baixo, pode existir interacção, a menos que tenham sido protegidos e cuidados especiais mediante a utilização de métodos comprovados tenham sido utilizados. O chumbo, o aço inoxidável e o latão são metais que não são afectados pela situação acabada de mencionar. Estes metais podem inclusive estar em contacto directo com o cobre sem nenhum problema de corrosão.

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PROTEÇÃO CONTRA RAIOS

Devido á sua boa conductividade eléctrica e resistência á corrosão, o cobre desempenha um papel importante nas aplicações contra raios. A alta conductividade do cobre facilita a transmissão rápida da energia do raio, oferecendo a via de menor resistência e evitando danos na estrutura do edifício. As coberturas em cobre podem ser utilizadas como parte de um sistema de protecção contra raios já que as coberturas, as caleiras e os tubos de queda podem ser unidos e ligados a uma tomada de terra.

Referências

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