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Geoambientes da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Pomba, Minas Gerais

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Academic year: 2017

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(1)

THOMÉ VIDIGAL DE ALMEIDA

GEOAMBIENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO RIO GOMBA, MINAS GERAIS

VIÇOSA

MINASOGERAISO–OBRASIL 2014

(2)

Fichi citilográfici prepiridi peli Biblioteci Centril di Universidide Federil de Viçosi - Câmpus Viçosi

T

Almeida, Thomé Vidigal de, 1965-A447g

2014 Pomba, Minas Gerais : Geoambientes do Alto Rio Pomba /Geoambientes da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Thomé Vidigal de Almeida. - Viçosa, MG, 2014.

viii, 90f. : il. (algumas color.) ; 29 cm. Inclui anexo.

Orientador : João Luiz Lani.

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Viçosa. Referências bibliográficas: f.66-68.

1. Solo - Uso. 2. Geoambientes. 3. Bacias Hidrográficas. 4. Alto Rio Pomba (MG). I. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Solos. Programa de Pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas. II. Título.

CDD 2. ed. 631.4

(3)

THOMÉ VIDIGAL DE ALMEIDA

GEOAMBIENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO RIO GOMBA, MINAS GERAIS

APROVADA:O10OdeOnovembroOdeO2014.

Tese O apresentada O à O Universidade O Federal O de Viçosa, O como O parte O das O exigências O do Programa O de O Pós-Graduação O em O Solos O e Nutrição OdeOPlantas,OparaOobtenção OdoOtítulo deODoctor Scientiae.

______________________________ MárcioORochaOFrancelino

(Coorientador)

______________________________ GenelícioOCrusoéORocha

______________________________ KleberORamonORodrigues

______________________________ MarcosOAntonioOGomes

______________________________ OJoãoOLuizOLani

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À minha esposa Elayza, Aos meus filhos André e Tiago, Por toda compreensão a mim partilhada,

Que continuem tendo o conhecimento como meio, Focando sempre um amanhã verdadeiro, objetivo e simples.

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AGRADECIMENTOS

AODeus,OoOPai, OnaOpessoaOdeOseuOfilho OJesusOCristo,OoOvivo, OpelosOmilagres Opara completarOmaisOestaOcarreira;OtambémOporOpermitirOtudoOaquiloOqueOserviuOdeOtropeçoOna jornada,OfazendoOqueOimprimisseOmaisOdaOféOparaOpoderOdesviar,OsuportarOeOsobrepujar;OeOpor todos O aqueles O que O foram O ajudadores, O que O enxergando O minhas O limitações O estenderam O as mãos,OapontaramOoOcaminho,OmeOensinaram.

ÀO minha O mãe O NailêOVidigal O deOAlmeida O eO aO meu O pai O Raymundo O Caldoncelli O de Almeida O (In memorian)O pelo O exemplo, O incentivo O e O ensino O da O perseverança. O Aos O meus irmãos O Ranai, O Orlando, O Vladimir O e O Sérgio O Gomes O de OAlmeida O e O a O suas O famílias O pelas orações.O

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BIOGRAFIA

ThoméOVidigalOdeOAlmeida,OservoOdeODeusOsegundoOasOsuasOdocesOpromessasOda voltaOdeOseuOfilhoOJesus,OdaOressurreiçãoOdosOmortosOeOdoOarrebatamentoOdaOigreja.OFilhoOde RaymundoOCaldoncelliOdeOAlmeidaO(In memorian)OeONailêOVidigalOdeOAlmeida,OnascidoOem Resende,ORJ,OemOagostoOdeO1965.

EstudouOoOprimárioOnaOEscolaOMunicipalONossaOSenhoraOdaOGlória,OoOginásioOno ColégioOdeOAplicaçãoOJoãoOXXIII,OoOsegundoOgrauOnoOColégioOTécnicoOUniversitário,Ono cursoOdeOEletrotécnica.OTodosOnaOcidadeOdeOJuizOdeOFora,OMG.

EmO1994OingressouOnoOcursoOdeOAgronomia,Ograduando-seOemOoutubroOdeO2000;Oem agostoOdeO2003OingressouOnoOProgramaOdeOMestradoOemOEngenhariaOAgrícola,OnaOÁreaOde RecursosOHídricos,OconcluindoOemO2006;OeOemOmarçoOdeO2011OingressouOnoOProgramaOde Doutorado OemOSolosOeONutrição OdeOPlantas, Oconcluindo OemO2014.OTodosOosOcursosOpela UniversidadeOFederalOdeOViçosa,OMG.

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ÍNDICE

RESUMO...vi

ABSTRACT...viii

1. INTRODUÇÃO...1

2. MATERIAL E MÉTODOS...3

2.1. Caracterização da área...3

2.1.1. Localização e extensão...3

2.1.2. Histórico de ocupação...5

2.1.3. Geologia...8

2.1.4. Geomorfologia...12

2.1.5. Clima...15

2.1.6. Vegetação...18

2.2. Estratificação das Unidades Geoambientais...19

2.2.1. Geoprocessamento...19

2.2.2. Levantamento dos solos e amostragem...20

2.2.3. Laboratório...23

2.2.3.1. Análises físicas...23

2.2.3.2. Análises químicas...23

2.2.3.3. Análises mineralógicas...24

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...24

3.1. Evolução da paisagem...24

3.2. Unidades geoambientais...30

3.2.1. Glanalto Alto...36

3.2.3. Glanalto Baixo...42

3.2.4. Encostas...44

3.2.5. Terraços...47

3.2.6. Vales Aluviais...50

3.3. Chave de identificação de ambientes...53

3.4. Aspectos pedológicos da BHARG...56

3.4.1. Características gerais dos solos...56

3.4.2. Caracterização morfológica...58

3.4.3. Caracterização física...61

3.4.4. Caracterização química...62

3.4.5. Mineralogia...62

3.4.6. Ataque sulfúrico...63

4. CONCLUSÕES...65

5. LITERATURA CITADA...66

(8)

RESUMO

ALMEIDA, O Thomé O Vidigal O de, O D.Sc., O Universidade O Federal O de O Viçosa, O Novembro O de 2014. OGeoambientes da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, Minas Gerais. Orientador:OJoãoOLuizOLani.OCoorientador:OMárcioORochaOFrancelino.

AOBaciaOHidrográficaOdoOAltoORioOPombaO(BHARP),OcomOáreaOdeO981,25Okm2,OafluenteOdo

(9)
(10)

ABSTRACT

ALMEIDA,OThoméOVidigalOde,OD.Sc.,OUniversidadeOFederalOdeOViçosa,ONovemberO2014. Watershed of the Upper River Gomba geoenvironments, Minas Gerais.OAdviser:OJoão LuizOLani.OCo-adviser:OMárcioORochaOFrancelino.

The OWatershed O of O theO Upper O River O Pomba O (BHARP), O with O an O area O of O 981.25O km2, O the

(11)

GEOAMBIENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO RIO GOMBA, MINAS GERAIS

1. INTRODUÇÃO

AOsociedade,OemOrazãoOdosOatuaisOproblemasOambientais,ObuscaOnovosOparadigmas,Ocom vistaOaoOusoOeOmanejosOsustentáveisOdosOrecursosOnaturais.ODentreOeles,OoOsoloOocupaOextrema importância, O pois O é O o O melhor O estratificador O de O ambientes O e O o O único O que O interage O com O a biosfera,OhidrosferaOeOlitosferaO(Resende,O2007).OLogo,Oconhecer,OplanejarOeOmanejarOdeOforma adequadaOoOrecursoOSOLOOéOdeOsumaOimportância,OemOespecial,OemOambientesOtropicais.

AOZonaOdaOMata,OemOparticularOaOBaciaOHidrográficaOdoOAltoORioOPombaO(BHARP)Oao longo O de O alguns O séculos O de O uso O (1767, O ano O de O colonização), O de O forma O inadequada, praticamenteOexauriuOosOseusOrecursosOnaturais.OAsOerosões,OnasOsuasOmaisOdiferentesOformas, deOlaminarOaOvoçorocas,OocorremOdeOformaOgeral,OemOtodaOaOBHARP.O

Esta O região O passou O por O um O processo O histórico O comum O no O uso O da O terra. O Havia O uma floresta O exuberante, O classificada O como O Estacional O Semidecidual O (Floresta O Tropical Subcaducifólia).OEstaOcobriaOtodaOaOregiãoOdeOsolosOprofundosOeOaltamenteOintemperizados,Odaí aOorigemOdoOpróprioOnome,OZonaOdaOMata.ONoOentanto,OemOrazãoOdaOexpansãoOdasOlavourasOde café O (Bourbon) O e O posteriormente O da O pecuária, O destruíram O completamente O toda O a O floresta, restandoOatualmenteOapenasO8%OdaOmesmaOemOfragmentos,OdispersosOaoOlongoOdaOpaisagem.

AOformaOdeOocupaçãoOdoOsoloOfoiOaOmesma.ODerrubaOaOmachado,OqueimaOdaOmataOeOo usoOemOlavourasOcafeeirasOouOemOpastagens.OComeçou-seOpelaOmargemOdosOriosOeOcórregos,Onos melhores O solos O e O naO dependência O deO acesso O aO águaO pela O falta O deO energia O para O pulsionar O a mesma. O Posteriormente, O subiram O os O morros O e O praticamente O destruíram O toda O a O vegetação nativa.OFicaramOapenasOcapões,OondeOtodaOaOmadeiraOdeOleiOfoiOretirada.ORestaramOapenasOas denominadasOcapoeirasOouOmatasOemOregeneração.

(12)

ocupadas O pelo O sapé O (Imperata brasiliensis) O ou, O pelo O mais O facilmente O visível, O o O ruão O ou mexericoO(Clidemia urceolata),OplantaOpioneira,OagressivaOeOdeOdifícilOcontrole.

SãoOperceptíveis,OdeOocorrênciaOemOtodaOaOBHARP,OasOáreasOtotalmenteOdegradadas. São O desprovidas O completamente O de O qualquer O vegetação. O Percebe-se O que O o O horizonte OAOfoi erodido,OcomOsinaisOevidentesOdeOerosãoOemOsulcoOe,OemOalgunsOcasos,Ovoçorocas.

Atualmente, O a O pecuária O leiteira O predomina O com O o O uso O mais O intensivo O nos O solos melhores,OfundoOdeOvalesO(ArgissolosOVermelho-Amarelos)OeOnasObeirasOdosOriosOeOcórregos (NeossolosOFlúvicosOeOGleissolos).ONoOperíodoOdaOsecaO(junhoOaOsetembro)OestesOambientes proporcionamO sustento O deO melhor O qualidade O paraO o O gado, O especialmente O paraO as Ovacas O em lactação. EmOalgumasOpropriedadesOéOcomumOoOprocessoOdeOrecuperaçãoOdasOáreasOdegradadas e/ouO“pastagens”Odegradadas.OÉOfeitoOumaOgradagemOprofundaOeOemOrazãoOdosOaltosOdeclives dosOmorrosOcomOtratoresOdeOesteira.OEsteOprocessoOdeOrecuperaçãoOdeOformaOindevidaOfoiOaté proibidoOpelosOórgãosOambientais,OnoOEstadoOdoOEspíritoOSanto.OAntesOdaOgradagemOprofundaOé normalmenteOfeitaOumaOcalagem,OmasOsemOqualquerOcritérioOtécnico.OApósOaOcalagem,Oaração deOmorroOabaixoOeOcomOaOchegadaOdasOprimeirasOchuvasOdeO“verão”OéOsementeadoOoObraquiária. AOdepender O da O intensidade O das O chuvas, O que O normalmente O são O torrenciais, O há O uma O intensa erosãoOemOsulcos,OcarreandoOpraticamenteOtodoOoOhorizonteOAOouOaOcamadaOrevolvida.

Assim O posto, O de O forma O resumida O e O sem O maiores O detalhes O técnicos, O é O nítido O ao O se exercitar O a O leitura O de O ambientes O ou O a O percepção O ambiental, O a O degradação O dos O solos O de praticamenteOtodaOaOBHARP.ONovosOcaminhosOprecisamOserObuscados,OnovosOparadigmas.OPara isso,OaOprimeiraOaçãoOéOavaliarOosOrecursosOambientais,OdentreOelesOoOsolo,OsuasOcaracterísticas físicas,OquímicasOeOmineralógicas,Orelevo,OdentroOdoOconceitoOdeOaptidãoOagrícola,OseparandoOos sítios O ou O as O glebas O segundo O a O sua O capacidade O de O uso. O Estas O podem O ser O agrupadas O em geoambientes.OAssim,OpeloOconhecimentoOpode-seOlevarOaosOagricultoresOeOaoOpoderOpúblicoOo potencial O e O as O limitações O de O cada O ambiente. O Para O isso, O a O classe O de O solos O é O o O melhor estratificador O de O ambientes. O Diante O disso, O buscou-se O meios O de O identificar O e O caracterizar O as principaisOclassesOdeOsolosOdaOBHARP,OcompreenderOosOseusOaspectosOgenéticosOcomObaseOpara elencar O novos O paradigmas O no O melhor O uso O dos O recursos O naturais O dentro O do O conceito O de sustentabilidadeOambiental,OsegurançaOalimentarOeOnasOcondiçõesOsocioeconômicas.

(13)

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Caracterização da área

2.1.1. Localização e extensão

AOáreaOdeOestudoOlocaliza-seOnaOcabeceiraOdoOrioOPomba,OafluenteOdoOrioOParaíbaOdoOSul, noOestadoOdeOMinasOGeraisO(FiguraO1).OTomou-seOcomoOlimiteOinferiorO(exutório)OaOcidadeOde RioOPomba,OtendoOcomoOúltimoOafluente,OoOrioOSãoOManoel.

ÉOdelimitadaOpelosOparalelosO21º04’03”SOeO21º23’16”SOeOosOmeridianosO43º38’25”WOe 43º07’43”W,O com O amplitude O altimétrica O de O 450 O a O 1.300 O m, O aproximadamente. OTem O como divisoresOdeOágua,OaoOnorteOaOcabeceiraOdoOrioODoce,OmaisOprecisamenteOasOnascentesOdoOseu afluente, OoOrioOXopotó;OaoOsulOoOrioOFormoso, OafluenteOdoOrioOPomba;OaOlesteOaOjusanteOdo próprio O rio O Pomba; O a O oeste O as O cabeceiras O do O rio O Grande, O na O mesorregião O do O Campo O das VertentesO(próximoOàOcidadeOdeOBarbacena).O

ApresentaOumaOboaOmalhaOviária,OtaisOcomo,OaOMG-265O(RioOPombaOaoOtrevoOdaOMG-452/448, O acesso O à O Paiva), O MG-448 O (trevo O com O a O MG-265/452 O ao O trevo O com O a O BR-040, próximoOàOBarbacena),OMG-452O(trevoOcomOaOMG-265/448OatéOpróximoOaOOliveiraOFortes)Oe MG-353O(deORioOPombaOseguindoOparaOJuizOdeOFora).

OsOmunicípiosOdeOSantaOBárbaraOdoOTugúrio,OPaiva,OAracitaba,OMercês,OSilveirâniaOe RioOPombaOestãoOinseridosOnaOáreaOdeOestudo.OSãoOpequenasOcidadesOcomOumaOinteraçãoOmuito grande O com O o O meio O rural O de O onde O vem O praticamente O toda O a O sua O economia, O baseada principalmenteOnaOpecuáriaOdeOleite.ONoOgeralOsãoOcidadesOdecadentesOemOtermosOdeOeconomia, poisOosOseusOrecursosOnaturaisOjáOestãoOemOestágioOavançadoOdeOdegradação.

(14)

BHARP Campo das Vertentes Zona da Mata Mineira 650000 650000 660000 660000 670000 670000 680000 680000 690000 690000 7 6 4 0 0 0

0 76

4 0 0 0 0 7 6 5 0 0 0

0 76

5 0 0 0 0 7 6 6 0 0 0 0 7 6 6 0 0 0 0 Sta.B.Tugúrio Paiva Aracitaba Rio Pomba Silveirânia Mercês BaciaOdoORioODoce BaciaOdoORioOFormoso Ju sa n te Od o Or io OP o m b a B ac ia Od o OR io OG ra n d e N Minas Gerais, Brasil

Escala 1:500.000 SistemaOdeOReferênciaOGeocêntricoOparaOasOAméricasO(SIRGAS-2000) SistemaOdeOProjeçãoOUniversalOTransversaOdeOMercartorO(UTM) MeridianoOCentralO45ºOW,OFusoO23K JuizOdeOFora Viçosa Barbacena CONVENÇÕES LimiteOdaOBHARP Cidade Hidrografia

5Okm 0 5 10 20Okm

(15)

2.1.2. Histórico de ocupação

PredominavaOnaObaciaOosOíndiosOCroatasOeOCropósO(Santiago,O1991).OTem-seOoOprimeiro registroOdaOcolonizaçãoOdaObaciaOaOpartirOdeO1767O(FiguraO2)OcomOaOemissãoOdaOcartaOrégia datadaOdeO28/06/1767OaoOentãoOGovernadorOdaOCapitaniaOdeOMinasODomOLuísODiogoOLoboOda Silva.OSupõe-seOqueOtalOaçãoOfoiOemOdecorrênciaOdaOcolonizaçãoOdasOpartesObaixasOdaObaciaOpelo homemObranco,OondeOosOíndiosOfugindoOdestesOsubiamOemOdireçãoOàsOnascentesOdoOrioOPombaOe comOissoOhaviaOoOconflitoOpelaOocupaçãoOdaOregião.OOsOíndios,OaliOresidentes,ObuscaramOsocorro naOCoroaOPortuguesa,OdondeOfoiOemitidaOaOcartaOrégia.

Figura 2. Vila de São Manuel do Gomba no século XIX. Mesmo naquela época já era intenso o desmatamento da região e a erosão ao longo do curso do rio Gomba, MG. (Litografia de Hermann Burmeister, 1853).

(16)

N SistemaOdeOReferênciaOGeocêntricoOparaOasOAméricasO(SIRGAS-2000) SistemaOdeOProjeçãoOUniversalOTransversaOdeOMercartorO(UTM) MeridianoOCentralO45ºOW,OFusoO23K OuroOPretoO(1652) MarianaO(1711) Piranga Caramonas RioOPomba (DezembroOdeO1767) BarbacenaO(1703) JuizOdeOForaO(1713) RioOdeOJaneiro,ORJ Parati,ORJ CONVENÇÕES BHARP CidadesOeOvilarejos Hidrologia Estrada 75Okm

25Okm 0 25 50

EscalaO=O1:1.400.000

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AOcolonização OdaOregião OdoOrioOPombaOiniciou-seOcomOoOdeclínio OdoOciclo OdoOouro (QuadroO1),OcomOaOderrubaOdaOmataOparaOaOinstalaçãoOdoOnovoOpovoadoOeOmaisOtardeOparaOa introduçãoOdoOcafé.OAsOprimeiras OlavourasOforamOimplantadasOnaOvizinhaOregiãoOdeOJuizOde Fora O em O 1828 O com O diversos O ciclos O até O a O superprodução O em O 1897. O A O partir O desta O data intensifica-seO aO produçãoO deOalimentos OeOaO pecuária. OAtualmente, OgrandeOparteO daOregião O é ocupadaOporOpastagensOdeObraquiáriaO(Brachiaria decumbens),OemOintensoOgrauOdeOdegradação eOasOpartesOmaisOaltasOeOmaisOíngremesOháOesparsosOplantiosOdeOeucalipto.OAOpecuáriaOleiteira ocupa O mais O intensamente O os O fundos O dos O vales O onde O se O encontram O os O solos O de O melhor fertilidade.OAOregiãoOencontra-seOestagnadaOeconomicamenteOeOnaObuscaOporOnovasOopçõesOde uso O da O terra. O Em O conseqüência O há O um O vazio O populacional O no O meio O rural O e O o O aumento O da criminalidadeOnasOpequenasOcidades.

(18)

2.1.3. Geologia RochasOdoOArqueanoOaoOProterozóico,OcomOaOpresençaOdoOComplexoOMantiqueiraOem maiorOproporçãoOdeOáreaO(FiguraO4OeOQuadroO2)OintegramOaOBHARP.O Ajf2en 650000 650000 660000 660000 670000 670000 680000 680000 690000 690000 7 6 4 0 0 0

0 76

4 0 0 0 0 7 6 5 0 0 0

0 76

5 0 0 0 0 7 6 6 0 0 0

0 76

6 0 0 0 0 Sta.B.Tugúrio Paiva Aracitaba Silveirânia Mercês BaciaOdoORioODoce BaciaOdoORioOFormoso Ju sa n te Od o Or io OP o m b a B ac ia Od o OR io OG ra n d e N UNIDADESOGEOLÓGICAS CONVENÇÕES LimiteOdaOBHARP Cidade Hidrografia

5Okm 0 5 10 20Okm

Escala 1:500.000 SistemaOdeOReferênciaOGeocêntricoOOparaOasOAméricasO(SIRGAS-2000) SistemaOdeOProjeçãoOUniversalOTransversaOdeOMercartorO(UTM) MeridianoOCentralO45ºOW,OFusoO23K EscalaOoriginalOdeOpublicaçãoO1:100.000 Ajf2gn Aplm Asbgn PYm-u ComplexoOJuizOdeOFora,OenderbitosO(1,77%) (EnderbitosOeOcharnockitos) ComplexoOJuizOdeOFora,OgnaissesO(4,64%) (Biotita-gnaissesOeOhornblenda-biotita-gnaisses) ComplexoOMantiqueiraO(69,54%) (Biotita-gnaissesOeOanfibólios-biotita-gnaisses) ComplexoOAlcalinoOMercês-UbariO(4,73%) (MetagranitosOalcalinosOeOmetassienitos) GranitóideOSilveirâniaO(10,39%) (Biotita-granitóide) SuíteOMetamórficaOSãoOBentoOdosOTorresO(7,94%) (Biotita-gnaisses,OmetagabrosOeOmetanoritos) Rio Pomba Ajf2en Ajf2gn Aplm Asbgn PYm-u PYs PYs

(19)

Quadro 2. Quantificação das principais unidades geológicas da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG

Fonte:OModificadoOdeOBrandaliseOeOVianaO(1993).

ExistemOentreOSantaOBárbaraOdoOTugúrioOeOMercês,OnaOmargemOesquerdaOdoOrioOPomba, váriasOextraçõesOdeOEsteatitoO(pedra-sabão)O(FiguraO5A).OAsOmelhoresOeOmaioresOpedrasOsão exportadas. OAs O menores O eO piores O são O usadas O na O fabricação O de O utensílios Odomésticos O como panelasOeOpequenosOesculturasO(FiguraO5B).

Figura 5. A: Lavra de Esteatito em Santa Bárbara do Tugúrio, MG; B: Utensílios fabricados a partir de rejeitos da pedra sabão. Artesanato em Bom Retiro, Distrito de Santa Bárbara do Tugúrio, MG.

(20)

Quadro 3. Grincipais unidades geológicas da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG

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(22)

2.1.4. Geomorfologia

AOregiãoOestudadaOfoiOintensamenteOdissecadaOaoOlongoOdaOsuaOformação.OApresentaOna sua O porção O superior, O na O divisa O com O o O município O de O Barbacena O exposição O de O rochas O e ambientesOcomOacentuadaOdeclividade.OAoOlongoOdaObaciaOemOrazãoOdaOpresençaOdeOcachoeiras verificam-se O vales O com O fundo O achatados O onde O ocorrem O ambientes O mais O amplos O e O menos dissecadosO(FiguraO6).

Figura 6. As cachoeiras e a geologia permitem vales amplos na forma de “U’ onde ocorrem solos hidromórficos, várzeas inundáveis nas enchentes e os Terraços. O uso do fundo do vale é intenso com pastagens até próximo ao leito do rio.

Verifica-seOqueOesteOprocessoOdeOdissecaçãoOaindaOéOcontínuo,OpoisOaoOlongoOdoOcurso do O rio, O entre O cachoeiras, O há O uma O grande O intensidade O de O dissecação O do O próprio O Terraço formandoOinclusiveOvoçorocasO(FiguraO7).O

(23)

Figura 7. A intensidade de erosão (dissecamento da paisagem) é intensa inclusive há voçorocas no Terraço produzindo altas quantidades de sedimentos.

(24)

A O BHARP O está O inserida O na O Província O Geotectônica O Mantiqueira O que O remonta O ao ArqueanoO(4,0OaO2,5OGa).OFoiOinfluenciadaOporOdiversosOciclosOtectônicosO(RADAMBRASIL, 1983;O Brandalise O eOViana, O 1993;O Saadi, O 1993 O eO 1995;O Heilbron, O 1995 O eO 2004;OAlmeida O& Carneiro,O1998;OLima,O2000;OHasui,O2010).ONaOReativaçãoOMesozóicaO(Sul-Atlantiana)Ogerou-seOaOmodelagemOgeomorfológicaOatualOdenominadaOdeODepressãoOdoOrioOPomba.OOsOriosOque deramOorigemOaOestaOdepressãoOatravessamOperpendicularmenteOalinhamentosOdeOcristasONE-SW,OacompanhamOfraturasOdeOdireçãoONW-SE.OEssaObarreiraOdeOcristasOlaterais,OemOrazãoOda erosãoOremontanteOaoOlongoOdosOvales,OproporcionouOaOampliaçãoOdaObaciaOdeOdrenagemOparaOo interior,OrecuandoOaOescarpaOdaOMantiqueiraOparaOoesteO(sentidoOaOBarbacena).

EstaOregiãoOéOidentificadaOporOAb’SaberO(1996)OcomoOaOdeOMarOdeOMorros.OCaracteriza-se O por O uma O profunda O decomposição O das O rochas O e O máxima O preEstaOregiãoOéOidentificadaOporOAb’SaberO(1996)OcomoOaOdeOMarOdeOMorros.OCaracteriza-sença O de O mamelonização topográfica,OemOcaráterOregionalO(FiguraO9).O

Figura 9. Vista geral da parte de baixo em direção aos contrafortes da serra de Santa Bárbara do Tugúrio, MG. Mamelonização da paisagem.

(25)

profundos,OaltamenteOintemperizadosOcomoOosOLatossolos,OcomOpredominânciaOdosOLatossolos Vermelho-AmarelosOcomOvalesOencaixantesO(valesOemO“V”)OondeOnaOsuaOparteOsuperiorOmais íngreme O predomina O os O Cambissolos O Latossólicos, O intensamente O erodidos O e/ou O fundo O chato (valesOemO“U”)OondeOpredominaOoOTerraçoO(ArgissoloOVermelho-Amarelo)OeOpróximoOàOcalha dosOrios,OGleissolosOeONeossolosOFlúvicos.

As O altitudes O são O muito O variáveis, O com O 450 O mO naO cidade O deO Rio O Pomba O a O 1.300 O m próximoOàOBarbacena,OcomOdistânciaOaproximadaOentreOestasOcidadesOdeO60Okm,OemOlinhaOreta. ÉOobservadoOalinhamentosOdeOcristas.OCorrêaO(1984)OsupõeOaOpresençaOdeOumOantigoOchapadão emOrazãoOdaOcoincidênciaOdasOcotasOdeOtopo,OondeOoOmesmoOfoiOdissecadoOintensamente.

Na O parte O superior O é O comum O a O presença O de O pedoformas O convexa-convexa O que caracterizamOsolosOmaisOintemperizadosO(Latossolos)OeOaoOladoOdessesOaOpedoformaOcôncava-côncavaOondeOseOidentificamOosOArgissolos.OAoOladoOdosOLatossolos,OnaOparteOsuperior,Onas partesOmaisOdissecadasOnormalmenteOemOáreasOintensamenteOdegradadas,OemOpedoformaOplano-inclinadaOidentificam-seOosOCambissolosOLatossólicos.ONoOterçoOinferiorOdaOencostaOéOcomumOa presença O dos O Argissolos O que O vão O se O limitar O onde O o O vale O é O mais O amplo O com O o O Terraço (Argissolo O Vermelho-Amarelo). O Estes O por O sua O vez, O apresentam O na O sua O maioria, O uma diferenciaçãoOaltimétricaObemOevidenciadaOemOrelaçãoOaosONeossolosOFlúvicosOeOGleissolos.

Logo,OpelaOpedoformaOéOpossívelOsepararOdiversasOclassesOdeOsolosOeOemOalgunsOcasos, com O outros O indicadores O como O cor O e O localização, O pode-se O pela O chave O de O identificação O de ambientes O separar O os O diferentes O ambientes O da O BHARP O e O com O isso O compreender O o O seu comportamentoOeOmanejarOdeOformaOadequadaOaoOseuOpotencialOprodutivo.

2.1.5. Clima

EmOrazãoOdaOamplitudeOaltimétricaOentreOosOvalesOeOoOtopoOdasOescarpasOéOperceptívelOa mudança O da O temperatura. O Esta O desigualdade O do O clima O na O BHARP O dentro O de O uma O mesma estaçãoOpodeOserOobservadoOnoOQuadroO6.

(26)

Quadro 6. Grecipitação e temperatura médias mensais observadas na região da Zona da Mata, Minas Gerais

Verifica-seOaOnítidaOdiferençaOdeOtemperaturaOentreOosOambientesO(FigurasO10OeO11).ONa parteObaixaOaOmédiaOdoOmêsOmaisOquenteO(janeiro)OéOdeO23,5OºC,OpoucoOoscilandoOaoOlongoOdo ano O à O exceção O dos O meses O mais O frios O como O os O de O maio O a O julho. O Por O outro O lado O a O parte montanhosa,OmaisOamena,OatingeOaOmédiaOdeO17,3OºCOnoOmêsOdeOfevereiroOeOtemperaturasObem maisObaixasOdeOabrilOaOsetembro,OatingindoO12,7OºCOnoOmêsOdeOjunho.OEstaOvariaçãoOtérmica ambientalOcaracterizaOtipicamenteOdoisOgrandesOambientes:OQuenteOeOmaisOsecoOnaOparteObaixa daObaciaOeOfrioOeOúmidoOnaOsuaOparteOsuperiorO(BaruquiOetOal.,O2006OeOSáOJúnior,O2009).

OOvolumeOanualOdeOchuvaOéOmaiorOnaOparteOmaisOalta.OApesarOdisto,OéOnaOparteOmais baixaOqueOacontecemOasOenchentes,OdevidoOaoOmaiorOvolumeOdeOáguaOdosOrios.

(27)

Figura 10. Grecipitação pluviométrica média anual da região da Zona da Mata Mineira. Fonte: Sá Júnior (2009).

Figura 11. Temperatura média anual da região da Zona da Mata Mineira. Fonte: Sá Júnior (2009).

(28)

InseridaOnoObiomaOMataOAtlânticaOéOcompostaOpelasOformaçõesOexuberantesOdeOFloresta Estacional O Semidecidual O (Floresta O Tropical O Subcaducifólia). O Encontram-se O exemplares (disjunção)OdeOFlorestaOOmbrófilaOMistaO(FlorestaOdeOAraucária)OeOdeOSavana,OnasOpartesOaltas daOBHARP,OondeOocorreOassim,OumaOáreaOdeOtensãoOecológicaOdoOtipoO“encrave”.

AOFlorestaO Estacional O Semidecidual O Submontana O (100O aO 500O m) OeOMontanaO(500O – 1.000 O m O de O altitude), O atualmente O com O a O maior O parte O de O sua O área O dizimada O e O ocupada O por pastagem O e O urbanização. O Está O condicionada O pela O dupla O estacionalidade O climática O na O área tropical,OumaOmaisOchuvosaOeOaOoutraOsecaO(IBGEO1992;O2004a;OeO2004b).

Nas O partes O mais O altas O encontram-se O exemplares O da O Floresta O Ombrófila O Mista (Araucária angustifolia)OeOdeOSavanaO–OGramíneo-LenhosaO–OCampoOlimpoOdeOCerradoO(sigla SgOnoOMapaOdeOVegetaçãoOdoOIBGE,O2004b),OqueOdeuOnomeOàOregiãoOdoOCampoOdasOVertentes (emOtornoOdeOBarbacena).O

GrandeOparteOdaOMataOAtlânticaOfoiOintensamenteOdestruída.ODesta,Oencontra-seOapenas 8%OemOcapõesOisoladosOaoOlongoOdaObaciaO(QuadroO7).OPraticamenteOtodaOaOmadeiraOdeOleiOfoi retiradaOeOaOmaioriaOdaOvegetaçãoOoriginalOéOdeOflorestasOemOregeneraçãoO(capoeirasOouOmatas secundárias).

Quadro 7. Área remanescente de Mata Atlântica nos municípios da BHARG

Percebe-seOqueOoOmunicípioOqueOapresentaOmaiorOquantidadeOdeOáreasOremanescentesOé oOdeOSilveirânia,Oprovavelmente,OemOrazãoOdaOsuaOmaiorOquantidadeOdeOsolosOmaisOfrágeisOe maisOdissecados,OoOqueOgeraOmaiorOdeclividadeOe,Oportanto,OdificuldadeOdeOmanejo.

(29)

OOtrabalhoOdeOestratificaçãoOdasOunidadesOgeoambientaisOdaOBHARPOteveOinícioOcomOo processamentoOdasOcartasOtopográficasOeOimagensOdeOsatéliteOdaOárea,OdefinindoOosOlocaisOde coleta O de O solo, O bem O como O produzindo O o O Modelo O Digital O de O Elevação O Hidrologicamente ConsistenteO(MDEHC)OeOoOmapaOdeOdeclividadeO(FiguraO12).O

Figura 12. Fluxograma de trabalho para a estratificação geoambiental.

2.2.1. Geoprocessamento

ParaOaOestratificaçãoOdoOmeioOfísicoOemOunidadesOgeoambientaisOforamOavaliados Oos aspectosOpedogeomorfológicosOconformeOTricartO&OKiewietdejongeO(1992),OSchaeferO(1997)Oe BrandãoOetOal.O(2010).

(30)

FoiOcriadoOumOmodeloOdigitalOdeOelevaçãoO(MDE),OaOpartirOdasOcartasOtopográficasOdo IBGE,OcomOresoluçãoOdeO10OmO(pixelsOdeO10x10Om)OutilizandoOoOinterpoladorOTopo to Raster,

ferramentaOpresenteOnoOsoftwareOArcGisO10.1.OPosteriormente OesteOMDEOfoiOcorrigido Opela ferramenta OFill, O se O tornando O um O modelo O hidrologicamente O consistente O (MDEHC). O Neste trabalhoOforamOutilizadasOseisOcartasOtopográficasOdoOIBGE,OnaOescalaOdeO1:50.000,OcomOcurvas deOnívelOcotadasOdeO20Ometros.OOOinterpoladorOfoiOprojetadoOparaOmelhorOrepresentarOasOáreas de O depressões O e O vales O de O escoamento O hídrico O que O delimitam O as O áreas O mais O prováveis O de ocorrênciaO deOzonas OdeO drenagemOdentro OdaObacia, O garantindo OaOintegridade OdoO decliveO do terrenoOnaOdireçãoOdoOescoamentoOsuperficial.OOOMDEHCOgeradoOserviuOdeOfonteOdeOdados paraOprodutosOgeomorfológicosOqueOserãoOutilizadosOnesteOestudo.

AOclassificaçãoOdaOcoberturaOdoOsoloOfoiOrealizadaOvisandoOmelhorOdescreverOoOatualOuso desteO na O BHARP.O Utilizando O o OArcGis O 10.1 O foiO criado O um OModel BuilderO paraO otimizar O a classificaçãoOdasOcenasOdoORapideye.OOOModel BuilderOéOumOaplicativoOpresenteOnoOArcGisOque é O utilizado O para O criar, O editar O e O gerir O modelos. O Os O modelos O são O fluxos O de O trabalho O que encadeiamOseqüênciasOdeOferramentasOdeOgeoprocessamentoOdeOformaOautônoma.ONesteOestudo foiOutilizadoOaOferramentaOIso Cluster Unsupervised Classification.OEstaOferramentaOclassificou padrões O nas O cenas O que O foram O posteriormente O manualmente O reclassificados O e O reagrupados. Desse O modo O toda O a O bacia O foi O mapeada O e O classificada O em O sete O classes O de O uso: O agricultura, construção O urbana, O mata, O pasto, O pasto O sujo, O silvicultura O e O solo O exposto O em O uma O escala O de 1:15.000.OForamOutilizadasOseteOcenasOdoOrapideyeOcomOresoluçãoOdeO5OmetrosOnasOtrêsObandas do O visível, O além O da O composição O de O bandas O NDVI O para O melhor O diferenciar O mata O nativa O de silvicultura.

2.2.2. Levantamento dos solos e amostragem

(31)

650000 650000 660000 660000 670000 670000 680000 680000 690000 690000 7 6 4 0 0 0

0 764

0 0 0 0 7 6 5 0 0 0

0 76

5 0 0 0 0 7 6 6 0 0 0

0 76

6 0 0 0 0 BaciaOdoORioODoce BaciaOdoORioOFormoso Ju sa n te Od o Or io OP o m b a B ac ia Od o OR io OG ra nd e N CONVENÇÕES LimiteOdaOBHARP Cidade Hidrografia

5Okm 0 5 10 20Okm

Escala 1:500.000 ReferênciaOGeocêntricaOparaOasOAméricasO(SIRGAS-2000) SistemaOdeOProjeçãoOUniversalOTransversorOdeOMercartorO(UTM) MeridianoOCentralO45ºOW,OfusoO23K Sta.B.Tugúrio Paiva Aracitaba Rio Pomba Silveirânia Mercês P7 P4 P3 P8 P5 P6 P2 P51 LocalOdeOcoletaOdosOperfis P1/100 P22/117 P12/118 PerfisOextras

(32)

Quadro 8. Características ecogeográficas dos locais onde foram abertos os perfis de solos na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG

(33)

2.2.3. Laboratório

AsOamostrasOcoletadasOforamOsecasOaoOar,OdestorroadasOeOpassadasOemOpeneiraOdeO2Omm de O abertura O de O malha, O obtendo-se O desta O maneira, O a O terra O fina O seca O ao O ar O (TFSA), O que O foi submetidaOàsOanálisesOlaboratoriais.

2.2.3.1. Análises físicas

AOanáliseOgranulométricaO OfoiOrealizadaOsegundoOEMBRAPA,O(2011)OmodificadaOpor Ruiz,O(2005).O

2.2.3.2. Análises químicas

O O pH O em O água O e O em O solução O de O KCl O 1 O mol O L-1O foram O medidos O utilizando-se O as

proporçõesOdeO1:2,5O(peso/volume)OdeOsolo:solução;OoOcálcioO(Ca2+),OoOmagnésioO(Mg2+)OeOa

acidez O trocável O (Al3+) O foram O extraídos O comO solução O deO KCl O 1 O mol O L-1, O sendo O queO os O dois

primeirosOquantificadosOporOespectrofotometriaOdeOabsorçãoOatômicaOeOoOAl3+OporOtitulaçãoOcom

soluçãoONaOHO0,025OmolOL-1OusandoOcomoOindicadorOoOAzulOdeOBromotimol;OoOpotássioO(K+)Oe

oOfósforoOdisponívelO(P)OforamOextraídosOcomOsoluçãoOdeOHClO0,05OmolOL-1O +OH

2SO4O 0,0125

molOL-1O(Mehlich-1)OeOquantificadosOporOfotometriaOdeOchamaOeOcolorimetria,Orespectivamente

(BragaO&ODefellipo,O1974);OaOOacidezOpotencialO(H+Al)OfoiOextraídaOcomOsoluçãoOdeOacetatoOde cálcioO0,5OmolOL-1O ajustadaOaOpHO7,OsendoOdeterminadaOporOtitulaçãoOcomOsoluçãoOdeONaOH

0,025 O mol O L-1, O usando O como O indicador O a O Fenolftaleína; O o O carbono O orgânico O total O (C) O foi

determinado OporOoxidaçãoOdaOmatériaOorgânica, OporOviaOúmida, OcomOdicromato OdeOpotássio 0,1667OmolOL-1O semOaquecimentoO(WalkleyO&OBlack,O1934)OeOaOtitulaçãoOfoiOrealizadaOcom

sulfatoOferrosoO1OmolOL-1;OoOfósforoOremanescenteO(Prem)OfoiOdeterminadoOemOsoluçãoOdeOCaCl 2

0,01OmolOL-1OcontendoO60OmgOL-1OdeOPO(KH

2PO4),OnaOrelaçãoOsolo/soluçãoO1:10,OcomOagitação

(34)

O O ataque O sulfúrico O foi O realizado O segundo O EMBRAPA, O (2011), O para O determinar O os teoresOdeOSiO2,OAl2O3OeOFe2O3.OAOleituraOdoOataqueOsulfúricoOfoiOrealizadaOnoOEspectrômetroOde

EmissãoOÓtica,OnoOLaboratórioOdeOElementosOtraçosOdoODepartamentoOdeOSolosOdaOUFV.OCom baseOnosOresultadosOforamOcalculadosOosOíndicesOmolecularesOKiOeOKr.

2.2.3.3. Análises mineralógicas

As O análises O mineralógicas, O das O frações O areia, O silte O e O argila O foram O realizadas O por difratometriaOdeOraios-XOnoOLaboratórioOdeOMineralogia,OpeloOaparelhoOPANalytical,OX’Pert PRO,OsendoOque,OareiaOeOsilteOporOlâminaOescavadaOeOargilaOnaturalOemOlâminaOorientada.OOs difratogramas O foram O obtidos O na O velocidade O 2º O 2Θ O min-1, O na O amplitude O 2Θ O de O 5 O a O 70º. O O

difratômetro,OequipadoOcomOtuboOdeOcobaltoO(lka1O =O1,78897),OfoiOoperadoOaO25OmAOeO35OkV.

ComOestesOdadosOfoiOcalculadaOaOdistânciaOdosOplanosOcristalográficosO(d)OdosOmineraisOpelaOLei deOBragg,ObemOcomo,OproduzidoOosOgráficosOdoOdifratograma,OutilizandoOoOaplicativoOExcelOda empresaOMicrosoft.OObtidoOoO“d”Oidentificou-seOosOminerais.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Evolução da paisagem

(35)

Figura 14. Modelado da Depressão da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, Minas Gerias, em contato de rochas do GréãCambriano.

Verifica-se O uma O interação O entre O as O suas O diferentes O geologias O e O as O reações O do O meio ambienteOaoOusoOdosOrecursosOnaturais.ONosOgranitóides,OdeOocorrênciaOemOSilveirânia,OéOnítido a O presença O deO voçorocas O e O são O eles O os O grandes O produtores O de O areia, O extraída O por O diversas empresas O ao O longo O do O curso O do O rio. O Na O ocorrência O dos O metassienitos O verifica-se O que O no dissecamento O da O paisagem O há O a O formação O de O vales O bem O mais O amplos O com O a O presença O de maioresOáreasOdeOsolosOhidromórficosOeOdaOpresençaOdoOTerraço.

O O Paleoplanalto O (Planalto O Alto) O comporta O os O solos O mais O antigos O (Latossolos). O À medidaOqueOaOfrenteOdeOerosãoOavança,OasObordasOdosOmorrosOvãoOsendoOerodidasOdandoOorigem aosOCambissolosOlatossólicos,OidentificadosOpelaOcoloraçãoOróseaOouOesbranquiçadaOdoOsolo, quando O exposto. O Tem O como O embasamento O cristalino O o O Complexo O São O Francisco O e Mantiqueira, O com O relevo O predominantemente O suave O ondulado, O clima O ameno O e O vegetação campestreOcomOsurgimentoOdeOAraucárias.

(36)

relevo O para O o O sopé O da O montanha, O revela-se O no O Terço O Inferior O dos O morros O os O Argissolos Vermelho-Amarelos.

OOnívelOmaisObaixoO(Vale)OéOumOambienteOdeOtopografiaOmaisOaplainada,OdeOvalesOem “U”,OreceptorOdeOsedimentosO(coluvialOeOaluvial),OatualOe/ouOpretéritoO(Quaternário),OdeOvárzeas amplasOconstituídasOporOTerraçosOeOLeitosOMaiores.

As O diferenças O climáticas O influenciam O nas O características O mineralógicas O da O fração argila, O basicamente O caulinítica O e O oxídica. O A O proporção O de O gibbsita O (maior O grau O de intemperismo) O seO acentuaO comO aO altitude, O ouO pelo O maior O teor O deO matéria O orgânica O no O solo complexandoOoOalumínioOouOpelaOmaiorOpluviosidadeOdaOárea,OlixiviandoOasObasesOeOaOsílicaOdo solo.

PorOoutroOlado,OéOtambémOperceptívelOosOmovimentosOorogenéticosOnaOdireçãoOleste-oesteOondeOpercebe-seOoOalinhamentoOdaOdrenagemO(rioOPomba).OEsteOserveOcomoOnívelOdeObase deOdissecamentoOdaOpaisagem.OEstaOéOmaisOouOmenosOintensificadaOdeOacordoOcomOaOpresença de O cachoeiras. O Na O ocorrência O dessas, O há O uma O neutralização O da O energia O (ponto O zero). O A montante O dessas O ocorrem O alvéolos O onde O se O identifica O os O Gleissolos O (menos O expressivos), NeossolosOFlúvicosOeOosOArgissolosOVermelho-Amarelos.OEstesOúltimosOsãoOmaisOextensosOa dependerOdaOformaOdoOrelevo,OvalesOemO“V”OouOemO“U”.

Em O toda O a O BHARP, O em O suas O bordas, O foi O possível O identificar O o O dissecamento O do Latossolo,OnaOsuaOmaioria,OVermelho-AmareloO(5YR).OPelaOdissecaçãoO(erosão)OháOreduçãoOdo horizonte O Bw,O que O tende O a O se O transformar O em O Bi O (B O < O 50 O cm), O com O o O “afloramento” O do horizonteO“C”,OidentificávelOpelaOcorOrósea,Ogeralmente,OeOpelosOmaioresOteoresOdeOsilte.

EmOrazãoOdessaOenergiaOdosOcursosOd’água,OatualOouOpretérita,Oobservam-seOpontosOde extraçãoOdeOareiaO(FiguraO15).OEmboraOsejaOaOmesmaOgeologiaOeOpraticamenteOosOmesmosOsolos daOregiãoOdeOViçosa,Onesta,OnãoOseOobservaOextraçãoOdeOareia.

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Figura 15. Gonto de extração de areia, para a construção civil, no rio Gaciência, próximo ao município de Mercês, MG (21°12'40.67"S ã 43°20'5.35"O, WGS84).

(38)

ValesOemO“V”OquandoOencachoeiradosOpromovemOoOestrangulamentoOdoOcursoOd’água, promovendo OenchentesOaOmontante. OAOCachoeiraOdoOPassaOCinco O(FiguraO17),OaOjusanteOda cidadeOdeORioOPomba,OpodeOconcentrarOgrandeOquantidadeOdeOáguaOeOcomOissoOasOenchentesOsão recorrentes.

Figura 17. Vale em “V”, represando naturalmente o rio Gomba, na Cachoeira do Gassa Cinco, Guarani, MG (21°19'1.55"S ã 43° 8'18.33"O, WGS84).

HáOumaOrelaçãoOentreOaOpaisagemO(topossequência),OaOpedoformaOeOoOsolo.OAmbientes exportadores O (sedimentos) O como O os O de O topo O de O morro O tendem O a O ser O latossólicos O e cambissólicos. O Áreas O de O colúvio O tendem O a O ser O podzolizadas, O enquanto O os O argilúvios O têm característicasOdeONeossoloOFlúvicoOouOGleissolosO(FiguraO18).

(39)

EmOalgunsOambientesOexisteOcontradiçãoOenteOoOusoOdoOsoloOeOoOaspectoOdaOpreservação dos O recursos O naturais. O Nos O topos O dos O morros, O geralmente O mais O aplainados O e O propícios O ao cultivoOdoOmilho,Oeucalipto,OpastagemOeOfumo,OestãoOasOáreasOdeOrecargaOdoOlençolOfreático, onde O deveria O estar O a O mata O nativa. O As O encostas O declivosas O deveriam O estar O recobertas adequadamente,OoOqueOpoucoOaconteceOemOáreasOdeOpastagem.OOOfundoOdosOvalesO(TerraçosOe LeitosOMaiores),OmaisOeutrofizados,OpropíciosOàOmecanizaçãoO(Terraço)OeOaoOcultivoOdeOgrãos, necessitaOdeOcuidadosOespeciais,OprincipalmenteOnasObordasO(ÁreasOdeOPreservaçãoOPermanente – O APP). O Um O cuidado O básico O seria, O evitar O a O mecanização O para O que O possa O ser O revegetada, formandoOmatasOciliaresOeOcorredoresOparaOaOfauna.OMasOcomOissoOoOprodutorOperdeOespaço.

As O matas O (em O regeneração) O foram O deixadas O nos O piores O solos, O em O Cambissolos O e LatossolosOdaOparteOsuperior.OEstesOsolosOsãoOmaisOpobresOeOmaisOsecos.OPreponderou-seOcomOo desmatamentoOaOnoçãoOempíricaOdaOAptidãoOAgrícolaO(RamalhoOFilhoO&OBeek,O1995).

No O contato O do O divisor O da O bacia O com O o O município O de O Barbacena, O ou O seja, O no GeoambienteOdaOEscarpaOCristalina,OoOdissecamentoOdaOpaisagemOfoiOmaisOintensoOeOcomOisto houveOoOafloramentoOrochosoOeOoOsurgimentoOdosOCambissolosOtípicos.ONestesOporOteremOmaior disponibilidadeOdeOnutrientes,OespecialmenteOdeOpotássio,OassociadoOaOaltitudesOmaisOelevadas, maisOpluviosas,OsãoOusadosOintensamenteOcomOaOculturaOdaObananaO(regiãoOdeOSantaOBárbaraOdo Tugúrio). EmOalgunsOtrechosOaOenergiaOdaOáguaOéOtãoOintensaOqueOseOpercebeOumOdesnívelOmuito grandeOentreOoOTerraçoOeOoOLeitoOMaiorO(GleissolosOeONeossolosOFlúvicos).OEsteOestáOsendo dissecadoO(erodido)OondeOseOapresentaOvoçorocasOintensasOeOemOgrandesOquantidades. AOperguntaOqueOseOfazOé:OSeOháOumaOgrandeOenergiaOdosOriosOeOestesOsóOdeixamOnosOseus leitosO(menorOeOmaior)OaOareia,OparaOondeOfoiOaOargilaOeOoOsilte?OComOcertezaOemOpontosOmais abaixo O daO cidadeO deO Rio O Pomba. O Como O aO montante O os O solos O sãoO pobres, O certamente O estes sedimentosOtambémOsãoOpobresOeOirãoOassorearOosOaluviaisOaOjusante.ODianteOdisso,OaOdissecação daOpaisagemOtendeOaOseOintensificarOeOcomOissoOaOproduçãoOdeOsedimentos.

Pelo O manejo O incorreto O do O solo O a O paisagem O e O certamente O os O ambientes O se O alteram também.OEvoluemOparaOumOquadroOcríticoOdeOsustentabilidade.

(40)

deixando O de O ser O consideradas O áreas O de O pastagens O degradadas, O se O tornando O áreas O a O serem recuperadas.

Figura 19. Solo exposto (pelados) pelos diversos usos. A: Aração na vertical (encosta); B: Antigo eucaliptal e abandono da área; C: Antigo eucaliptal com erosão em sulcos; D: Gastejo intensivo.

3.2. Unidades geoambientais

PeloOusoOdeOferramentasOdeOgeoprocessamentoOeOosOmapasOgeradosOporOelasO(FiguraO20 eO21),OassociadasOaoOlevantamentoOdeOsolosO(QuadroO9)OfoiOpossívelOidentificarOseisOunidades geoambientaisOnaOBHARPO(FiguraO22OeOQuadroO10),OaOsaber:O

• PlanaltoOAlto;O

• EscarpasOCristalinas;O • PlanaltosOBaixos;O • Encostas;O

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Figura 20. Modelo Digital de Elevação da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG.

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(43)
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Quadro 10. Geoambientes identificados na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG

(45)

AOrelaçãoOsolo/geoambientesOacompanhaOaOevoluçãoOdaOpaisagemOaoOlongoOdosOtempos. OsOsolosOmaisOintemperizadosO(Latossolos),OgibbsíticosOeOprofundos,Oencontram-seOnoOPlanalto Alto,OantigoOchapadão.O AOpartirOdesteOgeoambiente,OseguindoOparaOleste,OnaOBHARP,Otem-seOaOregiãoOdaObacia propriamenteOdita,OaODepressãoOdoOAltoORioOPomba,OondeOháOocorrênciaOdeOáreasOdeOplanaltos, masOdeOcotasOmaisObaixas.OEstesOPlanaltosOBaixosOpodemOserOevidênciasOdeOumOúnicoOnível maisOaltoOnoOpassado,OqueOseOabateu.ONãoOtãoOgibbsíticoOcomoOoOPlanaltoOAlto,OdevidoOaOmenor cargaOdeOprecipitaçãoOpluviométrica.O EsseOgigantescoOmovimentoOdeOmassaOseOdeuOdesnudandoOasOescarpasOeOrevelandoOo Cristalino O do O Pré-Cambriano. O De O solos O rasos, O essas O Escarpas O Cristalinas O dão O suporte O à sociedade O pelos O mananciais O de O água, O com O Neossolos O Litólicos O e O Cambissolos O rasos (epieutróficos), O suportam O o O cultivo O da O banana O e O outras O frutíferas. O Nestas O escarpas O estão inseridasOrodoviasOcomoOaOMGO448,OaOcidadeOdeOSantaOBárbaraOdoOTugúrioOeOmuitosOsítios.

AsOencostas,OquaseOtãoOdeclivosasOquantoOasOEscarpasOCristalinas,OtemOaltitudesOmais baixas, O com O climas O mais O quentes O e O menos O chuvosos. O Os O solos O são O mais O profundos O e O dão suporteOàOagropecuáriaOeOaOsilvicultura.ONaOparteOaltaOdaOencostaOpode-seOencontrarOoOLatossolo Vermelho-Amarelo, O bem O como O o O Cambissolo O Háplico O típico. O No O sopé, O ou O seja, O no O Terço InferiorOdaOencosta,Oencontra-seOoOArgissoloOVermelho-Amarelo.OEmOalgumasOgeologias,Ocomo oOGranitóideOSilveirânia,OosOsolosOsãoObemOvoçorocados.

OsOvales,OnasOpartesOdeOmenoresOcotasOdaOBHARP,OapresentamOdoisOgeoambientesOde importante O significado O econômico, O os O Terraços O e O os O Leitos O Maiores. O Estes O primeiros apresentamOArgissolosOVermelho-Amarelo;OaOáguaOdeOinundaçãoOjáOnãoOosOalcançaOmais;Osão planosOaOsuaveOondulados,OpropíciosOàOmecanização.ONaOregiãoOdoOGranitóideOSilveirâniaOse encontramOcomOalturaOsignificativaOeOemOalgunsOlugares,ObastanteOvoçorocados.

OsOLeitosOMaioresOiniciamOnoOsopéOdasOescarpas,OlogoOaOjusanteOdeOSantaOBárbaraOdo Tugúrio.OEstesOgeoambientesOsãoObastanteOespaçados,OenquantoOosOTerraçosOquaseOinexistem. São O ambientes O sujeitos O a O inundação, O e O apresentam O Neossolos O Flúvicos O e O Gleissolos. O Estes últimosOnasOáreasObrejosas.OOOcapimObraquiáriaOéOamplamenteOdisseminadoOeOaOpecuáriaOse sobressaiOdeOoutrasOeconomias.

(46)

somamOaproximadamenteO76%,OouOseja,OquaseO80%OdaOBHARPOéOinviávelOàOmecanização,Oa culturasOanuaisOeOaOurbanização.

O O ambiente O naturalmente O aponta O o O caminho O para O o O uso O do O solo, O confirmando O a filosofiaOdoOTetraedroOEcológico,OouOseja,OoOambienteO(solo-relevo,OclimaOeOorganismos)OéOa baseOdasOatividadesOeconômicasOeOsociais.OAOintroduçãoOdaOsilviculturaOnasOencostasOeOtoposOde morros O abaulados O pareceO viávelO doO ponto OdeOvistaO ambiental, O resgatando O oO pretérito OusoO e ocupaçãoOdoOsoloOdestaOárea.

3.2.1. Glanalto Alto

EstaOunidadeOgeoambientalOpossuiOumaOáreaOtotalOdeO73,35Okm2O (7,48%).OSuaOmaior

expressãoOéOaOoesteOdaOBHARP.OAbrigaOasOnascentesOdosOriosOPombaOeOPaciência.O

(47)

AOatividadeOeconômicaOpredominanteOéOaOpecuáriaOdeOleiteO(HolandêsOPO).OHáOtambém áreasOdeOcultivoOdeOfrutíferasOdeOclimaOtemperadoO(amora,Onectarina,Opêssego,Omorango,Ocaqui eOmaçã),Orosa,Ohortaliças,OpinhãoOeOeucalipto.

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(49)

3.2.2. Escarpa Cristalina

Localiza-seOnaOporção OoesteOdaOBHARP,OcomOuma OáreaOaproximada OdeO129,55Okm2

(13,20%)OentreOasOaltitudesOdeO900O–O1.000Om,OcomOdeclividadeOentreO0,75O–O1,00OmOm-1.

O O cristalino O é O formado O pelo O Complexo O Mantiqueira O e O São O Francisco. O O O gnaisse apresenta O o O mesmo O grau O de O inclinação O do O declive O da O bacia O (Figura O 25), O o O que O facilita O a percolaçãoOdaOáguaOdoOperfil,OpermitindoOqueOoOsoloOsejaObastanteOlixiviado,OdessilicificandoOos minerais,OfazendoOcomOqueOestesOtenhamOumOcaráterOgibbsítico.

Figura 25. Gnaisse inclinado, localizado na escarpa, a 200 m após o Chalé do Leitão, pela rodovia MG 448, sentido à Barbacena, do lado esquerdo.

É O possível O observar, O nos O solos O adjacentes O a O esta O rocha, O a O presença O de O óxido O de manganês,OnaOformaOdeOmangãsO(revestimentosOdescontínuos)OpretosOeObrunados,OnaOsuperfície deOagregadosOeOpreenchendoOporos,OformandoOconcreçõesOeOnódulosO(FiguraO26).OAOpresençaOde manganêsOprecipitadoOvemOcorroborarOcomOoOfatoOdoOambienteOsofrerOalternânciaOdeOprocessos deOoxidaçãoOeOredução,OqueOmodificamOaOprecipitaçãoOeOaOmobilidadeOdoOMn,Orespectivamente. AOconcentraçãoOdeOMn,Oatual,OqueOseOvêOnoOsoloOpodeOserOoriundaOdeOumaOcondiçãoOredox pretérita.

Óxidos O de O Mn O combinado O com O outros O elementos O formam O minerais, O ocorrendo O em pequenasOquantidadesOnoOsolo,OmasOcomOinfluênciaOnasOpropriedadesOquímicas,OondeOpodem promoverOaOsorçãoOdeOmetaisOpesadosO(CarvalhoOFilhoOetOal.,O2011).

(50)

Figura 26. Óxido de manganês em solo gibbsítico, localizado na escarpa, a 200 m após o Chalé do Leitão, pela rodovia MG 448, sentido à Barbacena, do lado direito.

Os O solos O identificados O foram O os O Cambissolos O Háplico O Tb O Distróficos O típicos epieutróficos O ouOnãoO eO osOArgissolosOAmarelos ODistróficosO típicos. OEstes Oúltimos O emO terço inferiorOdaOelevação.OAOrochaOéOperceptívelOnestasOáreas,OocupandoOgrandesOporções.O

NosOCambissolosOfoiOidentificadoOoOmaiorOteorOdeOcarbonoOeOdeOsaturaçãoOporObasesOno horizonteOAO(epieutróficos),OemOcomparaçãoOaosOoutrosOambientes.OOOprimeiroOfatoOseOdeveOàs temperaturasOmaisOamenas,OdiminuindoOaOaçãoOdosOmicrorganismosOdoOsoloOsobreOaOmatéria orgânica,ObemOcomo,OaOmaiorOpluviosidadeOnoOverão,OondeOoOsoloOrasoOmantémOmaisOaltoOo lençol O freático, O favorecendo O o O acúmulo O de O matéria O orgânica O devido O o O ambiente O se O tornar temporariamenteOmaisOredutor.O

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(52)

3.2.3. Glanalto Baixo

Localiza-se O em O três O porções O a O norte/nordeste O da O BHARP O conforme O o O grau O de dissecaçãoOdoOterrenoO(FiguraO28)OeOtotalizaOáreaOdeO303,55Okm2O(30,94%),OcomOcotasOqueOvão

deO750OaO900Om.OOcorreOemOrelevoOsuaveOondulado,OnasOextremidadesOnorteOeOnordeste,Oaté relevosOmontanhososOnaOregiãoOcentro-sul.

Na O porção O menos O dissecada O encontra-se O o O distrito O de O São O José O da O Soledade, O no municípioOdeOSilveirânia,OnaOcabeceiraOdoOrioOSãoOManoel.OAOsubunidadeOgeoambientalOdeOgrau deOdissecaçãoOintermediárioOlocaliza-seOnaOcabeceiraOdoOribeirãoOEspíritoOSanto.OAOporçãoOmais dissecadaOlocaliza-seOaoOnorteOdoOmunicípioOdeOMercês,OnaOregiãoOdoOBananal.

ApesarO dasOdeclividades OdasO duasOunidades Ogeoambientais, O Planalto OAlto OeOPlanalto Baixo, O em O grande O parte O das O áreas, O serem O da O mesma O classe, O estes O ambientes O são O distintos devidoOàOdiferençaOconsiderávelOdeOaltitudeOe,Oportanto,OdaOdiferençaOdeOclimaOeOdeOsolos.

OOOclimaOéOoOCwaOsegundoOaOclassificaçãoOdeOKöppenOcomOtemperaturasOmaisOelevadas eOcomOmenorOpluviosidadeOemOrelaçãoOaoOCwbOdoOPlanaltoOAltoOeOEscarpaOCristalina.

Apresenta O maciços O arbóreos O cobrindo O maiores O áreas O de O superfície O e O de O árvores O de maiorOporte.

Os O solos O identificados O nesta O unidade O são O os O Cambissolos O Háplicos O Tb O Distróficos latossólicos.OAOerosãoOemOsulcos,OaoOnívelOdeOvoçorocasOéObemOpeculiar.

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3.2.4. Encostas

Localizam-seO no O sopéO dos O Planaltos O baixos. O Faz O aO ligação O destes Ocom O os O vales, O na porção O norte/sul O e O oeste O da O BHARP O (Figura O 29). O Somam O uma O área O de O aproximadamente 308,80Okm2O(31,46%).OAOregiãoOdeOmaiorOquantificaçãoOdestasOéOondeOosOPlanaltosObaixosOestão

sendoOmaisOerodidos.ODiferemOgeoambientalmenteOdasOEscarpasOAltasOporOestaremOemOcotas maisObaixas,OapesarOdeOpossuíremOasOmesmasOclassesOdeOdeclives.

AOunidade O geológica O Complexo O Mantiqueira, O onde O boa O parte O deste O geoambiente O se localiza,OéOdeOmaiorOresistênciaOàOerosãoOqueOasOdemaisOunidadesOgeológicasOdaObacia,Oonde estãoOosOvales.OIstoOéOvisívelOquandoOseOsobrepõemOoOmapaOgeológicoOaoOMDE.OApesarOdeObem dissecado O nestasOencostas, OoO Complexo OMantiqueira Omantém Ocotas OemOtorno OdeO 700OmOde altitude.

OsOsolosOlevantadosOnesteOgeoambienteOsãoOLatossoloOVermelho-AmareloODistrófico cambissólico,OLatossoloOVermelho-AmareloOÁcricoOtípicoOeOCambissoloOHáplicoOTbOEutrófico. Este O último O domina O a O paisagem O mais O movimentada, O enquanto O os O Latossolos O Vermelho-AmarelosOpermanecemOnosOtoposOmaisOconservados.

EconomicamenteOpredominaOaOpecuáriaOdeOleiteOcomOaOpastagemOextensivaOdeOcapim braquiariaOqueOatualmenteOsubstituiOoOgorduraO(Melinis minutiflora)OeOqueOoutroraOsubstituiuOo café.

O O sistema O de O uso O das O encostas O apresenta O um O histórico O conturbado, O iniciando O no passadoOcomOboasOproduçõesOdeOcafé,OdeclinandoOparaOoOcultivoOdaOgramíneaOdeOpastagem, com O isso O muitos O solos O se O tornam O expostos O (pelados) O e O culminando O com O a O tentativa O de retomadaOdaOvegetaçãoOnaturalOpelaOinstalaçãoOdoORuãoO(Clidemia urceolata)O(FiguraO30).

Atualmente O a O degradação O das O encostas O causa O problemas O de O diversos O aspectos. O O

produtorOabandonaOoOcampo,OpoisOaOterraOnãoOrespondeOàsOexpectativas;OosOcursosOd’águaOvão

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3.2.5. Terraços

Localizam-seOentreOasOaltitudesOdeO420O–O600OmOcomOdeclividadeOentreO0O–O3OmOm-1,Oem

áreas O não O mais O inundáveis O pelas O enchentes. O Ocupam O a O parte O centro-leste O da O BHARP O e acompanhamOaOcalhaOdosOcursosOd’águaOatéOencontrarOasOencostas.O

OsOexemplaresOdeOvegetaçãoOarbóreaOcomumOdestasOáreasOsão OCaesalpinia echinata

(Pau-brasil),OCarinianaO(Jequitibá)OeOaOParatecoma peroba (PerobaOdoOcampo).

Nestes O ambientes O se O desenvolvem O a O maior O parte O das O atividades O humanas O como O a pecuária,OplantioOdeOculturasOanuaisOcomoOoOmilhoOeOoOfeijãoOeOboaOparteOdasOedificaçõesOrurais eOurbanas.OOsOterraçosOsãoOantigasOplaníciesOdeOinundaçãoO(antigosOleitosOmaiores).O

Identificou-se O neste O ambiente O o O Argissolos O Vermelho-Amarelos O Eutrófico O Típico, médioOaOargiloso.OOOcaráterOeutróficoOvemOdaOrelaçãoOSB/TOserOmaiorOqueO50%.OEsteOvalorOé altoOnãoOporqueOaOSBOéOelevada,OmasOporqueOaOacidezOpotencialOéOmenorOnesteOsolo.

Na O região O do O município O de O Silveirânia, O onde O predomina O a O unidade O geológica O do GranitóideOSilveirâniaO(Biotita-granitóides), OoOTerraçoOencontra-seOaOumaOalturaOdeO4OmOdo LeitoOMaiorO(FiguraO31),OpodendoOseOaproximarOdosO25OmOondeOsofreOintensoOvoçorocamento. OOrioOSãoOManoelOapresentaOumaOenergiaOconsiderávelOparaOpoderOformarOumOterraçoOdesta magnitude.OObserva-seOnesteOambienteOumOleitoOmaiorObemOlargo,OevidênciaOdeOacúmuloOde sedimentoOdeOcolúvioOeOaflúvio.O

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3.2.6. Vales Aluviais

DoisO geoambientes O compõem O os OVales OAluviais. OUmOmais O seco,O inundável, O comO os NeossolosOFlúvicos,OoOoutro,OmalOdrenado,OcomOosOGleissolos.OEncontram-seOnosOníveisOmais baixosOdaOtopografia,OemOáreasOqueOmargeiamOosOcursosOd’água.OSãoOconhecidosOcomoOLeito Maior O (Figura O 33). O Estes O ambientes O começam O aparecer O a O jusante O do O município O de O Santa BárbaraOdoOTugúrio.ONestaOregiãoOsãoOconsideravelmenteOalargados.

Figura 33. Leito Maior extenso e largo, a jusante de Santa Bárbara do Tugúrio, MG 21°14'35.21"S ã 43°32'34.37"O, WGS84).

QuandoOoOlençolOfreáticoOseOencontraOelevadoO(Gleissolos)OaOvegetaçãoOdeOgrandeOporte não O se O estabelece. O O O plantio O de O árvores O para O recomposição O de OAPPOnãoO dever O ser O feito O a reveria, O como O para O um O ambiente O como O o O Terraço O e O as O encostas, O onde O os O solos O são O mais profundos.OAOvegetaçãoOencontradaOnesteOgeoambienteOconsisteOdeOplantasOdoOgêneroOTabebuia

(Ipês), OCalophyllum brasilienseO (Jacareúba), OTapirira guianensis (Copiúva), OIngá spO (Ingá),

Guarea guidonia (Carrapeta), O entre O outras, O caracterizadas O como O Floresta O Estacional SemidecidualOAluvial.OSãoOáreasOmaisOférteis,OpropíciasOàOpecuária,OaoOarrozOeOaoOcultivoOde forrageirasOcomoOoOcapimOelefanteOouOnapiêO(Pennisetum purpureum).O

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(62)

NestasOáreasOinundáveis,Omesmo OqueOoOsedimento OsejaOpobreOemOnutrientes,Opela rocha O de O origem O pobre, O há O deposição O de O partículas O coloidais O com O a O enchente, O o O que aumentaOaOCTCOdoOsolo.ODosOtrêsOelementosOdoOtriânguloOecológicoO(Luz/energia,Onutrientes eOágua),OoOquesitoOnutrientesO(elementosOessenciais)OpodeOapresentarObaixosOvaloresOoOque nestesOambientesOsãoOcompensadosOpelaOmaiorOquantidadeOdeOáguaOeOpossivelmenteOdeOluz.

Neste O geoambiente, O o O P-rem O apresenta O maior O valor O em O relação O aos O demais ambientes.OEsteOcritérioOestáOrelacionadoOàOtexturaOdoOsoloOeOàOqualidadeOdeOargila.ODentreOos possíveisOfatoresOqueOlevamOumOsoloOaOserOmenosOpropícioOaOabsorçãoOdeOP,Otem-se:Ocaráter maisOarenosoOou,OserOcompostoOdeOargilasOmenosOintemperizadasO(cauliníticasOouO2:1).OOOKi desteOsoloOnãoOoOdistingueOcomoOsendoOmaisOcauliníticoOouOdeOpossuirOargilaOdeOatividade alta.OPortanto,OoOcritérioOqueOmaisOinfluiOparaOqueOoOvalorOdeOP-remOsejaOmaisOaltoOéOoOfatoOda texturaOserOmaisOtendenciosaOaoOcaráterOarenoso.OApresentaOumOvalorOdeOareiaOfinaOmaiorOdo queO40OdagOkg-1,OoOqueOoOdistingueOdosOdemaisOambientes.

AOocupaçãoOindevidaOpelaOurbanizaçãoOcausaOperdasOemOmunicípiosOcomoOMercêsOe RioOPombaOporOocasiãoOdasOcheiasO(FiguraO35).

(63)

3.3. Chave de identificação de ambientes

AOchaveOdeOidentificaçãoOdeOambientesO(geoambientes)OéOumaOferramentaOemOforma deOesquema,OqueOauxiliaOoOusuárioOnãoOespecialistaOOnaOdecodificaçãoOdaOinformaçãoOtécnica para O a O linguagem O usual, O acerca O principalmente O das O classes O de O solos. OAo O se O observar O a paisagemOpode-seOinferirOsobreOaOclasseOdeOsoloOeOdaíOobter-seOumaOserieOdeOinferênciasOa respeitoOdoOuso,OmanejoOeOdoOpróprioOcomportamentoOdaqueleOambiente.

Na O tentativa O de O melhor O usar O os O recursos O naturais O de O forma O mais O sustentável O é precisoOcompreenderOaOnaturezaOOeOiniciarOaOtransferênciaOdesseOOconhecimentoOparaOoOnível básico.OAOlinguagemOtécnica,OsejaOelaOdeOqualOáreaOfor,OéOherméticaOparaOosOnãoOespecialistas. UmOdosOobjetivosOdestaOchaveOéOfornecerOinformaçõesOparaOatenderOaoOpúblicoOdaOeducação ambiental,OqueOdeveOcomeçarOnoOprocessoOdeOalfabetização.

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Portanto,Oprocurou-seOatravésOdeOumaOchaveOsimplificada,OidentificarOasOclassesOde solosOlevantadasOnaOBHARP.OAOchaveO(QuadroO11)OéOestruturadaOdeOformaOescalonada,Ocomo quemOobservaOaOpaisagem.ODeOcimaOparaObaixoOtem-seOoOtopoOdoOmorro,OplanoO(baixadão),Oa parteOgeralmenteOabauladaOdaObordaO(convexa);OaOencosta;OeOoOsopéOdoOmorro.OAOseguirOvem aOparteOplana,OnãoOmaisOinundávelO(Terraço);OeOemOumOnívelOabaixoOaOparteOinundávelO(Leito Maior).O

FoiOpossívelOidentificarOnaOBHARPOcomObaseOnoOrelevo,OemOlinguagemOsimples,Oo Topo,OEncosta,OTerraçoOeOVárzea.OCompartimentosOdaOpedopaisagemOondeOemOumOprocesso simplesOéOpossívelOsepararOosOsolos.

Quadro 11. Chave simples de identificação de ambientes para não especialistas, da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, Minas Gerais

(65)

calha O dos O cursos O d’água, O no O Leito O Maior, O ocorrem O dois O ambientes, O um O constantemente inundado, O conhecido O como O brejo, O temO como O classeO deO solos, O os O GleissolosO (G) O e O outra somente O inundada O na O época O das O cheias, O os O Neossolos O Flúvicos O Tb O Distróficos O típicos (RYbd).

Para O um O uso O eficiente O do O solo, O é O necessário O o O conhecimento O adequado O de O seus recursosOnaturaisOemOescalaOcompatível.ONesteOcontexto,OResendeOetOal.O(1983)Oenfatizam queOoOusoOdasOinformaçõesOdosOlevantamentosOdeOsolos,OcomoObaseOparaOestratificaçãoOde ambientesOéOdeOgrandeOvalia,OumaOvezOqueOpossibilitamOindicadoresOambientaisOmaisOamplos eOconsistentes.O

ÉOimportanteOassociarOàsOclassesOdeOsolosOaoOseuOpotencialOeOlimitaçãoOdeOuso.OPara a O classe O dos O Cambissolos, O um O cuidado O que O se O deve O ter O é O não O expor O o O horizonte O C, geralmenteOdeOcorOmaisOrosadaOouOesbranquiçadaO(FiguraO36),OqueOàsOvezesOtrazOtraçosOda rochaOdeOorigem.O

Figura 36. Gerfil de solo expondo o horizonte “C” profundo, na Unidade Geológica Granitóide Silveirânia. Chamaãse a atenção para o contraste entre o horizonte B e C de forma abrupta o que pode induzir a um depósito. Observaãse também a erosão em sulcos mais pronunciada no horizonte “C”.

(66)

agregadosOdeOsolosOnãoOestãoObemOestruturados.OAoOreceberemOasOgotasOdaOchuva,OouOaOforça daOenxurrada,OfacilmenteOseOdesfazemOprovocandoOerosãoOemOsulcosO(caneluras).

3.4. Aspectos pedológicos da BHARG

3.4.1. Características gerais dos solos

ÉOnítidaOaOseparaçãoOdosOsolosOemOtrêsOgrandesOestratosOambientaisO(QuadroO9).ONa parte O superior, O em O altitudes O em O torno O de O 1.000 O m, O há O predominância O de O Latossolos Vermelho-Amarelos O Distróficos O típicos O (LVAdT, O P22/117), O muito O intemperizados,

associados O à O Cambissolos O Háplicos O Tb O Distróficos O (hipodistróficos) O típicos O (CXbdT-2,

P12/118) O O com O horizontes O C O profundos, O proveniente O possivelmente O da O dissecação O dos Latossolos.O

Nas O altitudes O próximas O a O 800 O m O predomina O os O Latossolos O Vermelho-Amarelos Distróficos O cambissólicos O (LVAdC, O P5), O Latossolos O Vermelho-Amarelos O Ácricos O típicos

(LVAw,OP3)OeOosOCambissolosOHáplicosOTbOEutróficosO(CXbe,OP51).ONaObaseOdaOmontanha, especificamente O no O Terço O Inferior O predominam O os O Argissolos O Vermelho-Amarelos DistróficosOtípicosO(PVAd)OeOosOArgissolosOAmarelosOdistróficosO(PAd,OP1/100).ONestes,Oem razãoOdaOmaiorOquantidadeOdeOáguaOpeloOfluxoOlateral,OapresentaOnormalmenteOpastagensOde melhorOqualidadeOeOmenosOdegradadas.

Nas O partes O baixas O da O BHARP, O surgem O os O vales O em O “U”, O com O os O Argissolos Vermelho-AmarelosOEutróficosOtípicoO(PVAe,OP2),OnosOTerraços,OeOosONeossolosOFlúvicos TbODistróficosOtípicosO(RYbd,OP8)OnosOLeitosOMaiores.

Assim, O com O o O predomínio O de O solos O de O baixa O fertilidade, O os O imóveis O rurais O que apresentamOvalesOcolmatadosOdeOfundoOchatoO–O“U”O(TerraçoOeOLeitoOMaior)OpossuemOmaior potencialOeconômicoOemOrazãoOdaOpresençaOdoOlençolOfreáticoOmaisOelevado,OapesarOdaObaixa fertilidadeOdosOsolos,OpropiciandoOumaOvegetaçãoOdeOmelhorOqualidadeO(braquiariaOdoObrejo eOcolonião),OqueOseOrecuperamOmaisOfacilmente,OsendoOaObaseOdaOpecuáriaOleiteira.

(67)

(adubação).OTentarOfecharOoOciclo OentreOoOestercoOdoOcurralOeOaOaplicaçãoOdoOmesmoOem capineirasOpodeOserOumaOformaOdeO“adubar”OdeterminadasOáreasOdeOusoOmaisOintensivo.

ÉOnítidoOnaOparteOmontanhosaOoOaltoOnívelOdeOdegradaçãoOdasOpastagens.OChamaOa atençãoOparaOaOpresençaOdoOruão,OmexiricoOouOpixiricoO(Clidemia urceolata)O(FiguraO37). Planta O de O ambientes O altamente O degradados, O ela O é O um O indicador O ambiental O de O solos exauridos.O

MirandaOetOal.O(2011)OaoOestudarOOosOambientesOdeOpreferênciaOdoOruãoOconcluíram que,OestesOseOmostraramOmaisOfreqüentesOnasOpedoformasOcôncavas,OnosOterçosOmédiosOe inferiorOdaOtopossequência,OnaOfaceOdeOexposiçãoOsudeste,OsulOeOsudoeste,OemOdeclividadeOde 8 O aO 45%O eO altitudes O entreO 432 O aO 525 O m. O EstesO ambientes O portanto, O quando Odegradados, apresentamOcondiçõesOmaisOfavoráveisOàOrestauraçãoOecológica.

Figura 37. Gresença da Clidemia urceolata em reboleiras. Indicadora de pastagens com alto índice de degradação na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG.

(68)

AlgunsOproprietáriosOruraisOtentamOreverterOestaOsituaçãoOcomOaOaraçãoOeOgradagem verticalO(FiguraO38)OutilizandoOprincipalmenteOoOtratorOdeOesteira,OcomOouOsemOaplicaçãoOde calcárioOeOsemeioOdaObraquiaria.OAOdependerOdoOdecliveOeOdaOintensidadeOdaOaração,Oocorre umaOintensaOerosão,OcarreandoOtodoOoOhorizonteO“A”OparaOasOpartesObaixas,OdeixandoOsulcos deOerosãoObemOnítidosOnaOpaisagem.

Sentido geral dos sulcos da aração

Sentido geral dos sulcos da erosão

A

B

Figura 38. Aração vertical. A: Curva feita pelo arado; B: Reta feita pela erosão pluvial (21°13'27.80"S ã 43°13'42.72"O, WGS84).

3.4.2. Caracterização morfológica

Os O perfis O dos O solos O apresentam O horizontes O subsuperficiais O Bi, O Bt, O Bw O e O C, O com coresOindicativasOdeOpresençaOdeOóxidosOdeOferroOnaOformaOdeOgoethita,OhematitaOeOausência ouObaixaOquantidadeOdessesOóxidosOnoOambienteOEscarpasOCristalinas,OdevidoOaOcorOgleizada (acinzentadaOescura)OdoOsoloO(QuadroO12). OsOsolosOavaliadosOapresentaramOemOsuaOquaseOtotalidadeOmatizesOdeO5YROaO7,5YR. NãoOfoiOdetectadaOnosOsolosOaOpresençaOdeOhematitaOemboraOseOfaçaOpresenteOemOrazãoOda própriaOcor.OSegundoOResendeO(1976),OKämpfO&OSchwertmannO(1983)OeOLaniO(1987)Ohá relaçãoOestreitaOentreOaOcorOdoOsoloOeOaOpresençaOdeOhematita.OSolosOmaisOhematíticosOsão maisOavermelhados.

(69)
(70)

Quadro 12. Características morfológicas dos perfis modais das principais classes de solos identificadas na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG

Textura: ArnO–OArenosa,OSltO-OSiltosa,OArgO–OArgilosa,OFO–OFranco.OOOEstrutura:OGrO–OGrauO(sO–OsemOunidade estrutural,OfcO–Ofraca,OmO–Omoderada,OftO–Oforte),OTmO–OTamanhoO(mpO–OmuitoOpequena,OpO–Opequena,OmO– média),OTpO–OTipoO(bsaO–OblocosOsubangulares,OgO–Ogranular);OConsistência: DO–ODurezaO(sO–Osolta,OmO–Omacia, ldO–OligeiramenteOdura,OdO–Odura),OFO–OFriabilidadeO(sO–Osolta,OmfO–OmuitoOfriável,OfO–Ofriável),OPlO–OPlasticidade (npO–OnãoOplástica,OlpO–Olevemente Oplástica,OpO–Oplástica) O O,OPgO–OPegajosidade O(npO–OnãoOpegajoso,OlpO– levementeOpegajoso,OpO–Opegajoso)O.O1

RADAMBRASILO(1983);O2

(71)

3.4.3. Caracterização física

A O granulometria O dos O perfis O levantados O na O BHARP O apresentou O as O seguintes característicasO(FiguraO39).O

Figura 39. Classificação textural dos principais horizontes diagnósticos dos solos de ocorrência na Bacia Hidrográfica do Alto rio Gomba, Minas Gerais.

(72)

Os O Cambissolos O Háplicos, O não O latossólicos, O perfis O 51 O e O 12/118, O apresentaram texturaOmédioOargilosaOeOmédio-arenosa,OdiferentesOdoOCambissoloOHáplicoOlatossólicoO(P1) queOapresentouOtexturaOargilosa,OnosOhorizontesOAOeOB.O

A O consistência O plástica O e O pegajosa O é O evidente O no O LVAd O (P22/117) O de O textura argilosa,ObemOcomoOnosOdeOtexturaOmédio-argilo-arenosaO(PAd,OP1/100).OOOperfilO1O(CXbd-l)OeO5O(LVAd-c)OdeOtexturaOargilosaOapresentaramOconsistênciasOvariandoOdesdeOligeiramente plásticoOeOnãoOpegajosoOaOnãoOplásticoOeOnãoOpegajoso.

3.4.4. Caracterização química

AOdessilificaçãoOeOaOlixiviaçãoOdeOnutrientesOdosOsolosOéOintensaOemboraOtenha-se umaOdiversidadeOdeOunidadesOgeológicasOemOtodaOaOBHARP.OOsOsolosOapresentamObaixos valoresOdeOpH,OsomaOeOsaturaçãoOporObasesO(CFSEMG,O1999)OeObaixaOatividadeOdaOfração argila.

O O valores O de O pH O variam O de O 4,5 O a O 5,0. O Alguns O horizontes O subsuperficiais O de Latossolos O Vermelho-Amarelos O Ácricos O típicos O (P3 O e O P6) O e O do O Argissolo O Amarelo DistróficoOtípicoO(P1/100)OapresentaramOcargaOlíquidaO(∆OpH)Opositiva.OOOqueOindicaOsolos comOavançadoOgrauOdeOintemperismo,OdeOcaráterOoxídicos.

OsOvaloresOdeOPOdisponívelOsãoObaixos,ObemOcomoOosOdeOcarbonoOorgânico.O

NoOP7O(CXbd),OemOáreaOdeOcultivoOdeObanana,OsobreOinfluênciaOdeOáguaO(maiores precipitações O e O lençol O freático O alto) O e O da O altitude O O (clima O ameno), O o O valor O de O carbono orgânicoOteveOumOnívelOclassificadoOcomoObom.OOOteorOdeOcarbonoOorgânicoOnoOsoloOtendeOa aumentarOcomOaOaltitude.

3.4.5. Mineralogia

(73)

Figura 40. Difratograma de raiosãX da fração argila dos horizontes diagnósticos dos principais solos avaliados na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG.

3.4.6. Ataque sulfúrico

OsOdadosOdemonstramOqueOosOvaloresOdeOKiOeOKr,OparaOaOmaioriaOdosOhorizontesOdo solo,OestãoOentreO0,75O–O1,75O(FiguraO41).OOOqueOindicaOOsolosOintemperizadosO(KiO<O2,2),Ode característicasOoxídico-cauliníticasO(KiOeOKrO>O0,75)O(IBGE,O2007).OIssoOcomprovaOoOalto intemperismo O dos O solos O analisados, O pois O até O o O horizonte O C O do O O Latossolo O Vermelho DistróficoOcambissólicoOapresentouOvaloresOdeOKrOmenorOdoOqueO0,75.

O O O Cambissolo O Háplico O Tb O Eutrófico O (P51) O apresentou, O em O todos O os O seus horizontes,OcaracterísticasOcauliníticasO(KiOpróximoOdeO2).

OOOCambissoloOHáplicoOTbOTípicoO(P12/118)OapresentouOhorizontesOOcomOKiO>O2,2. SugerindoOaOpresençaOdeOmineraisOprimáriosOfacilmenteOintemperizáveisOoOqueOsãoOtípicos dosOCambissolos.OAOpresençaOdaOrochaObemOpróximaOjustificaOestaOmineralogia.

OutraOinformaçãoOimportanteOéOqueOpredominaOnosOsolosOdaOBHARPObaixosOteores deOFe2O3O O(FiguraO42)OO(IBGE,O2007;OEMBRAPA,O2013).OSomenteOdoisOperfisOapresentaram

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Figura 41. Relação molecular Ki e Kr de todos os horizontes dos principais solos avaliados na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG.

Figura 42. Teor de óxido de ferro obtido pelo ataque sulfúrico de todos os horizontes dos principais solos avaliados na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG.

EstesOdadosOtalvezOexpliquemOaOaltaOdegradaçãoOquantoOaOerosãoOlaminarOnaOBHARP ondeOseOpercebeOaOretiradaOdoOhorizonteOAOeOaOexposiçãoOdoOhorizonteOB.OOsObaixosOteores deOFe2O3OassociadosOaOpresençaOdeOcaulinitaOlevamOosOsolosOaOumaOaltaOcoesãoOeOemOespecial

(75)

o O estabelecimento O da O vegetação O ainda O que O seja O aO pioneira. O Baixos Oteores O de O nutrientes, selamentoOoOqueOdificultaOaOpenetraçãoOdeOáguaOeOoOpróprioOestabelecimentoOdasOplantasOpela penetração OdoOsistemaOradicular OeOpelaOprópriaOfixaçãoOdasOsementesOàOsuperfície.OOutra sugestão O seria O buscar O atender O a O aptidão O dos O solos O que O são O para O silvicultura O tentando associarOcomOasOpastagensO(silvipastoril).

4. CONCLUSÕES

• O O levantamento O pedológico O com O o O auxílio O de O ferramentas O de O geoprocessamento

possibilitouOestratificarOaOBHARPOemOseisOunidadesOgeoambientais;

• OOcomplexoOsortivoOdemonstraOaOpobrezaOquímicaOextremaOdosOsolosOdaOBHARP,

comOumaOligeiraOmelhoraOnosOníveisOdeOfertilidadeOdoOsoloOnoOambienteOEscarpado. AOquantidadeOdeOnutrientesOnestesOambientesOdecresceOcomOaOprofundidade;

• A O mineralogia, O à O exceção O dos O Cambissolos O e O alguns O Neossolos O Flúvicos, O que

apresentamOmicaO(biotitaOeOmuscovita),OosOdemaisOsolosOsãoOcauliníticosOeOoxídicos, oOqueOconfirmaOoOaltoOintemperismoOdosOmesmos;

• AOmaiorOparteOdaOáreaOdaOBHARPOéOpropensaOnaturalmenteOàOvegetaçãoOdeOFloresta,

comoOantesOdaOcolonização.OTaisOcaracterísticasOpedoambientaisOfavoráveis,OjáOestão eOpodemOserOexploradasOcomOmaiorOintensidadeOpelaOsilvicultura;

• É O intensa O a O degradação O ambiental O da O BHARP O com O exposição O de O áreas

(76)

5. LITERATURA CITADA AB’SABER,OA.N.OOOdomínioOdosOMaresOdeOMorrosOnoOBrasil.OSãoOPaulo,OHabitatOEditora Ltda,O1996. ALMEIDA,OF.F.M.O&OCARNEIRO,OC.D.R.OOrigemOeOevoluçãoOdaOSerraOdoOMar.OR.OBras. Geociências,O28:135-150,O1998. ALVAREZOV.,OV.H.;ONOVAIS,OR.F.;ODIAS,OL.E.O&OOLIVEIRA,OJ.A.ODeterminaçãoOeOusoO doOfósforoOremanescente.OBol.OInf.OSoc.OBras.OCi.OSolo,O25:27-32,O2000.

BARUQUI, O A.M.; O NAIME, O U.J.; O MOTTA, O P.E.F. O & O CARVALHO O FILHO, O A. LevantamentoOdeOreconhecimentoOdeOmédiaOintensidadeOdosOsolosOdaOZonaOCamposOdas VertentesO–OMG.OEmbrapaOSolos,ORioOdeOJaneiro,O2006.O326p.

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BRANDALISE, O L.A. O & O VIANA, O H.S. O Programa O levantamentos O geológicos O básicos O do Brasil, O Rio O Pomba, O Folha O SF.23-X-D-I, O Estado O de O Minas O Gerais. O Brasília, NUTEC/CPRM,O1993.O176p.

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Imagem

Figura 1. Localização da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba (BHARG), MG.
Figura 2. Vila de São Manuel do Gomba no século XIX. Mesmo naquela época já era intenso o desmatamento da região e a erosão ao longo do curso do rio Gomba, MG
Figura   3.   Estrada   Real   representada   pelo   Caminho  Velho   e   Caminho   Novo;   rota   de colonização da região de Rio Gomba (setas vermelhas); e localização da Bacia do Alto Rio Gomba (BHARG), MG.
Figura 4. Distribuição das principais unidades geológicas da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Gomba, MG
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