• Nenhum resultado encontrado

Combate ao Panstrongylus megistus com o Malathion concentrado.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Combate ao Panstrongylus megistus com o Malathion concentrado."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

C O N C E N T R A D O *

í t a l o A . S h e r l o c k e T á c i t o M . M u n i z

O M a la th io n c o n c e n tra d o (0 -0 d im e tilfo s fo r o d itio a to de d ie t il m e rc a p tos uc cin a­ to ) f o i us ado p a ra c o m b a te r o P a n stro n g ylu s m egistus, p r in c ip a l v e c to r da doenç a de Chagas, n u m a z o n a e n d ê m ic a d o E stad o da Bahia.

A e fic á c ia d o m a la th io n n o c o n tr o le desse tr ia to m ín e o f o i co n s ta ta d a após te r sid o a p lic a d o trê s vezes, n o p e r ío d o de u m a n o e m e io , em in te rv a lo s senjestrais. A ação le ta l d o in s e tic id a ta n to se fa z s o b re as fo rm a s a m b u la n te s , c o m o s o b re os o vo s de P. m egistus. E m vista da e fic á c ia p a ra o c o n tr o le d o tr ia to m ín e o , de n ã o te re m s id o observados e fe ito s tó x ic o s c o la te ra is p a ra o h o m e m e d o c u s to o p e ra c io n a l se r re la tiv a m e n te b a ix o , os A u to re s c o n c lu e m q u e o m a la th io n é u m a a rm a valiosa p a ra uso nas cam p anh as c o n tra os tra n sm isso re s da d oe nç a d e Chagas.

É possível, através de u m p ro g ra m a bem c o n d u z id o , c o n tro la r o P. m e g is tu s c o m o B .H .C ., a u m b a ix o n ív e l p o p u la c io n a l q u e pos­ sa ser co n sid e ra d o de pequena s ig n ific â n c ia na tran sm issão d o T ry p a no ss om a c r u z i para o h o ­ m e m 3, 6 ' 7 . E n tre ta n to , além dos e fe ito s t ó x i­ cos para o h o m e m e a n im a is d o m é s tic o s , alguns fa to re s e n tre os qua is o c u s to o p e ra cio n a l re la tiv a m e n te e le vad o, causado p rin c ip a lm e n te pela necessidade da re a plicaç ã o fre q ü e n te d o in s e tic id a q u e te m o seu e fe ito re sid u a l in a tiv a - d o p e lo b a rro das paredes das casas, fa ze m c o m que se p ro c u re m o u tra s substâncias q u e possam o fe re c e r m e lh o re s re su lta d os n o c o m b a te aos ve to re s da d oe nç a d e Chagas.

E n tre o u tro s in se tic id a s, o m a la th io n fo i re- * c e n te m e n te u tiliz a d o p o r M a rtin e z e C ols.4 na A rg e n tin a , n o c o m b a te a T. in fe s ta n s o n d e os seus re su lta d o s fo ra m co n sid e ra d os s a tis fa tó ­ rios, in c lu s iv e p o r po ssu ir o in s e tic id a ação le ta l sobre os ovos de tria to m ín e o s . S o bre essa ação o v ic id a q u e con se gu im o s c o n firm a r re ce n te m e n ­ te, já p u b lic a m o s u m tra b a lh o a n te rio r8 .

E m n o v e m b ro de 197 2, a "B L E M C O " , re­ p re sen ta nte d o m a la th io n no B ra sil, através da D ire to ria do IN E R U , s o lic ito u -n o s a o rg aniza ­ ção de u m pro gram a para e x p e rim e n ta r o p ro ­ d u to no ca m p o para c o m b a te r ao P. m eg istu s, p rin c ip a l v e to r da doença de Chagas na Bahia. A p re se nta m os , neste tra b a lh o , os resultados q ue o b tiv e m o s c o m a a plicaç ã o d o m a la th io n , d u ra n te trê s anos, n u m a pequena área d o Esta­ d o da B ahia, in fe sta d a p o r P. m egistus.

A Á R E A D E T R A B A L H O

Na zona d e n o m in a d a de "R e c ô n c a v o " do E stado da B ahia, loca liza m -se as fazendas do M u n ic íp io de C a stro A lve s, o n d e trab alh am os . Os le v a n ta m e n to s para tria to m ín e o s antes re a li­ zados9 e a e x is tê n c ia de casos de doença de Chagas d e fin ira m a área c o m o e nd êm ica para a trip a no ss om os e . A ú n ic a espécie de tria to m ín e o a lí e n c o n tra d a no in te r io r das hab itaçõe s, p o r sinal a lb e rg an do elevado ín d ic e de in fe cçã o pelo T. c r u z i, fo i o P a n stro n g vlu s m eg istus, que é

* T r a b a l h o d o N ú c l e o d e P e s q u is a s d a B a h i a d o I N E R U — F O C

S a l v a d o r , B a h i a , B r a s il . " M a l a t h i o n " — p r o d u t o s i n t e t i z a d o p e l a A m e r i c a n C y a n a m i d C o m p a n y , d i s t r i b u í d o n o B r a s il c o m o n o m e c o m e r c i a l d e M a l a t o l 1 0 0 E .

(2)
(3)

in c rim in a d o c o m o o p rin c ip a l tra n sm isso r de doença n o E stado da B a h ia 1 0 .

Das nove fazendas in c lu íd a s no p la n o , a mais p ró x im a da C idade .de C astro A lve s distava cer­ ca de 12 km através de estrada de rodagem A lg um as fazendas, e n tre ta n to , eram bastante afastadas e loca liza da s em te rre n o s ac id en ta do s, não nos te n d o sid o possível visitá-las c o m v e í­ cu los m o to riz a d o s .

P reviam en te à a p lica çã o d o in s e tic id a em 197 3, fiz e m o s u m recenseam ento da p op u la çã o e u m m a p e a m e n to g e o g rá fico da área. O to ta l de h a b ita n te s e n c o n tra d o nesse censo fo i de 871 pessoas, as qua is v iv ia m em 1 94 casas e xis­ te ntes nas nove fazendas abrangidas p elo p ro je ­ to .

M É T O D O S DE T R A B A L H O

P ro curam os a d a p ta r o nosso p ro gra m a às co n d iç õ e s d o B ra sil, o n d e , na p rá tic a , p rin c ip a l­ m en te p o r m o tiv o s de o rd e m b u ro c rá tic a , só é possível de se re a liz a r u m p ro g ra m a de c o n tro le de v e to r se esse e x ig ir no m á x im o um a a p lica ­ ção sem estral de in s e tic id a . Por isso, o nosso pla no fo i de re a liz a r duas aplicações anuais, d u ra n te u m a no e m e io , ao c o n trá rio d o tra b a ­ lh o de M a rtin e z e C o ls.4 , c u jo in te rv a lo de a plicaç ã o d o m a la th io n para c o m b a te ao T. in fe s ta n s fo i m u ito m ais c u rto .

Por o u tr o lad o, ta m b é m levam os em co ns id e ­ ração, c o m base nos nossos dados de la b o ra tó ­ rio , q ue um a geração de P. m eg istu s não se desenvolve antes de u m p e río d o de 6 meses, e m b ora as fêm eas desse h e m íp te ro possam ov i- par c o m in te rv a lo s de p o u co s dias.

S elecionada a área, fo i fe ita um a inspeção p re lim in a r c o m d es a lo ja n te de p iriz a nas 194 casas para d e te rm in a ç ã o da den sida de de tria to - m íne os , através da m édia h o rá ria de P. m e g istus c o le ta d o s e d o ín d ic e de in fe sta çã o d o m ic ilia r p o r esse h e m íp te ro .

A área to ta l a brang id a pelas 1 9 4 casas fo i s u b d iv id id a em 3 sub-áreas, nas qu a is se p roce­ deu da segu inte fo rm a :

P la no A — Á re a c o m b o rrifa ç ã o to ta l — F o i fe i­ ta a b o rrifa ç ã o c o m m a la th io n de to d a s as casas e xiste n te s, de 6 em 6 meses. D o to ta l de 8 6 casas, 2 4

esta-vam in ic ia lm e n te infestadas p o r tria- to m ín e o s (27% ).

P lano B — Á re a c o m b o rrifa ç ã o sele tiva — Foi fe ita a b o rrifa ç ã o co m m a la th io n so­ m ente das casas que se m ostravam po sitivas nos le va ntam en to s de 6 em 6 meses co m p iriza . D o to ta l de 49 casas, 12 estavam infestadas p o r tria - to m ín e o s no in q u é rito p re lim in a r (24% ).

P lano C — Á re a c o n tro le — A penas fo ra m re a li­ zados os le va ntam en to s c o m p iriza no in íc io e no fim d o p ro je to , te n d o no le va n ta m e n to p ré vio u m to ta l de 41 casas, das quais 8 estavam in fe sta ­ das p o r tria to m ín e o s (19% ).

T o d o s os tria to m ín e o s co le ta do s fo ra m iden ­ tific a d o s e e xam in a do s para tripa no sso m as, en­ co n tra n d o -se a ú nica espécie P. m eg istu s, co m o ín d ic e g lob al de 38% de in fe cçã o n atu ra l pelo T. c ru z i.

Todas as casas fo ra m b o rrifa d a s, ta n to as paredes in te rio re s c o m o e xte rio re s, quase que re g u la rm e n te , c o n fo rm e havíam o s p ro gra m ado , te ndo -se in ic ia d o a p rim e ira b o rrifa ç ã o cerca de 3 0 dias após o le va n ta m e n to p re lim in a r. Na área seletiva, era rea liz a do um le va n ta m e n to semes­ tra l c o m p iriz a e após a p lic a d o o in se ticid a . No fin a l da pro gra m a ção , fo i fe ito um no vo levan­ ta m e n to para tria to m ín e o s em to das as três áreas. O in s e ticid a fo i a p lica d o p o r m e io da b om ba " F o n t a n " , que é d escrita a seguir na p a rte de m a te ria l. Os te to s das casas não fo ra m b o rrifa d o s p o rq u e o P. m eg istus só a c id e n ta l­ m en te o fre q ü e n ta .

P e rio d ica m e n te fo ra m d e m o lid a s algum as ca­ sas b o rrifa d a s para v e rifica çã o d o e fe ito o vicid a d o in se ticid a , cu jo s resultad os fo ra m apresenta­ dos em tra b a lh o a n te rio r, c o m o já re fe rim o s 8 .

(4)

M A T E R IA L

0 m a la th io n c o n c e n tra d o é u m in s e tic id a líq u id o s in te tiz a d o pela "A m e ric a n C ya n a m id C o m p a n y " e lançado c o m e rc ia lm e n te em 195 2, te n d o sido u tiliz a d o p o r vá rio s países para c o n ­ tro le de diversas pragas da a g ric u ltu ra e ta m b é m em cam panhas de c o m b a te a m o s q u ito s s .

Q u im ic a m e n te é o 0 ,0 — d im e til fo s fo ro d i- tio a to de d ie til m e rc a p to s u c c in a to , c o m um a pureza de 96% no p ro d u to c o m e rc ia l. É estável p o r u m p e río d o ilim ita d o se g ua rd ad o em re c i­ pientes vedados em te m p e ra tu ra a m b ie n te (2 5 °C ) e p ro te g id o da luz . E n tre ta n to , não pe r­ siste p o r m u ito s dias no so lo ou água, sendo p o r isso de e fe ito tó x ic o a c u m u la tiv o quase n u lo para o h o m e m . O o d o r, após a p lic a d o , é desa­ gradável, le m b ra n d o c o u ro p od re .

A d o s e le t a l o ra l para ra to s é L D 5 0 m g / k g = 1 . 0 0 0 e a c u t â n e a L D 50 m g /k g = 4 .4 4 4 , p o rta n to m u ito baixa , em co m p araç ã o co m o B H C e D D T , cujas doses orais e cutâneas L D 50 m g /k g , são re sp ec tiva ­ m ente de 4 3 0 -6 9 0 e 1 1 8 -2 .5 1 0 S.

O líq u id o q ue u tiliz a m o s nos fo i g e n tilm e n te fo rn e c id o pela "B le m c o Im p o rta d o ra e E x p o r­ ta d o ra ", sua re p re se n ta n te no B ra sil.

Segunda a nossa observação pessoal, parece que a ação do m a la th io n so bre o tr ia to m ín e o é fe ita p rin c ip a lm e n te p o r c o n ta c to . A o la d o de seu e fe ito letal para as fo rm a s a m b u la n te s do h e m íp te ro , te m p o te n te ação o v ic id a , im p e d in ­ d o o d e s e n v o lv im e n to e m b rio n á rio 4' 8 . O seu e fe ito residu al é m u ito c u rto , a tin g in d o pro va ve lm e n te , no ca m p o , u m m á x im o de 15 dias, após b o rrifa d o e e x p o s to às co nd içõ es n a tu ra is 8 .

N ão observam os, através de sinais e sin to m a s c lín ic o s , e fe ito s co la te ra is tó x ic o s im p o rta n te s ta n to para o h o m e m c o m o para a n im a is d om és­ tico s, d u ra n te o nosso p ro g ra m a em to d a s as aplicações d o m a la th io n . E n tre ta n to , d u ra n te a aplicaçã o é irrita n te para as m ucosas re s p ira tó ­ rias e o c u la r, p ro v o c a n d o tosse e la crim e ja m e n - to . Por isso, aconselham os o uso de máscara e a re tira d a dos m orado re s, d u ra n te a ap licaç ã o d o in se ticid a .

Para m elhores e scla re cim e ntos q u a n to aos e fe ito s tó x ic o s para o h o m e m , e m b o ra nas nos­ sas observações a grosso m o d o , não os te n h a ­ m os v e rific a d o , su gerim os a c o n s u lta d o tra b a ­ lh o de C u lv e r2, o nd e p o d e m ser e n co ntra da s observações deta lha da s a re sp e ito .

Para a a plicaçã o d o m a la th io n u tiliz a m o s a b om ba F O N T A N R 11 c o m b ic o de 0 ,8 m m m ov id a a gasolina, c o m m ecanism o de v e n to

i-nhas que g ira m cerca de 7 .0 0 0 r.p .m . e dão um a saída de 5 1 0 m 3/h o ra de in se ticid a , c o m a v e lo ­ cida de de 9 5 m /seg un d o. A carga m á x im a da vasão da b o m b a é de 0 ,1 3 8 litro s p o r m in u t o 1

(Figs. 1 a 4 ).

O c o m b u s tív e l para m o v im e n ta r a b o m b a é um a m is tu ra de ó le o de 2 te m p o s co m gasolina, na razão de 1 /2 5 , sendo o c o n su m o a p ro x im a d o de 1,2 litro s p o r h ora de tra b a lh o . O reservató­ r io de c o m b u s tív e l é de 1,2 litro s .

A ca pa cidade de a rm a ze n a m e n to de ma­ la th io n é de 10 litro s . Na p rá tic a , v e rific a m o s que, para a b o rrifa ç ã o de 1 24 m 2 de s u p e rfíc ie de parede, d u ra n te 5 m in u to s , fo ra m gastos 3 0 8 m l de m a la th io n .

A b o m b a vazia pesa 9 ,4 kg; e n tre ta n to , ca r­ regada c o m o c o m b u s tív e l e c o m o in se ticid a , pesa cerca de 2 0 kg, sendo este po ss iv elm en te u m dos ú n ic o s in co n ve n ie n te s para o seu uso na ro tin a de ap licaç ã o de inse ticidas. D evem os te r em m en te que, na nossa zona ru ra l, as casas fic a m afastadas um as das o u tra s, as vezes de d if íc il acesso, sendo necessário o d e slo ca m e n to a pé, através de m o rro s e serras, para as rea liz a ­ ções das b o rrifa ç õ e s . E n tre ta n to , pela rap id e z co m que se consegue fa ze r a b o rrifa ç ã o das casas, é va n ta jo so o seu uso ta n to para a e co n o ­ m ia de te m p o c o m o de verb a, d a n d o assim um a e x ce le n te p ro d u tiv id a d e . Os p ró p rio s guardas b o rrifa d o re s a co n sid e ra ra m co m algum as va n ta ­ gens, apesar d o peso, sobre as bom ba s H ud so n x P ert e B le m co , que são usadas a tu a lm e n te nas cam panhas d o M in is té rio da Saúde.

O in s e tic id a fo i a p lic a d o c o m o p la n e ja d o , algum as vezes, no e n ta n to , co m d is c re to atraso de dias. Seis meses após a ú ltim a b o rrifa ç ã o , fo i fe ito u m le v a n ta m e n to para tria to m ín e o s , q u a n ­ do fo ra m o b tid o s os res u lta d os q ue a seguir apresentam os.

R E S U L T A D O S

P la no A — B o rrifa ç ã o sem es tral de to da s as casas.

Na Tabela I v e rific a m o s que nas 4 fazendas co m p re e n d id a s nesse p ro je to , e x is tia m , pre via ­ m e n te à a p lica çã o do m a la th io n , 9 6 casas, das quais 8 6 fo ra m investigadas, havend o 24 infes­ tadas p o r tria to m ín e o s (27 % ). A den sida de g lo ­ bal de tria to m ín e o s para essa área fo i de 7,2 tria to m ín e o s p o r hora.

(5)

91 fo ra m e n tã o investigadas, estando e n tre elas 8 infesta das p o r tria to m ín e o s , d a n d o um a d e n ­ sidade g lo b a l de 1,7 tria to m ín e o s p o r hora. H ouve, p o rta n to , um a queda m u ito d rá stica no ín d ic e de in fe sta çã o das casas e na den sidade de tria to m ín e o s .

E n tre ta n to , algum as casas se m a n tiv e ra m po ­ sitivas, e m b o ra c o m den sidade de tria to m íe n o s m u ito m ais baixas q ue as o b tid a s p re via m e n te à ap licação de m a la th io n , c o m o a fazen da Caco que, antes d o tra b a lh o , possuia 53% das casas infestadas e 1 8 ,4 tria to m ín e o s p o r hora, acusan­ do , no fin a l da observação, 18% de casas in fe s­ tadas e um a den sidade de 5,7 tria to m ín e o s p o r h ora. Vê-se, p o rta n to , q ue o m a la th io n teve p o te n te ação c o n tra os tria to m íe n o s , e ficácia a in da m ais e v id e n te se os res u lta d os fo ra m c o m ­

parados c o m os o b tid o s na área " C o n tr o le " . Nesta, in ic ia lm e n te às observações, e x is tia m 19,5 % de casas infesta da s e 3 ,2 tria to m ín e o s p o r ho ra , e n q u a n to q ue no in q u é rito fin a l essas ta xas su b ira m para 27% de casas infestadas e um a m éd ia h o rá ria de 5 ,3 tria to m ín e o s p o r •hora.

P la no BB o rrifa ç ã o se m e s tra l s e le tiva das ca­ sas p o s itiv a s .

Nesta área, c u jo s dad os ta m b é m estão nas Tabelas I e II, in ic ia lm e n te e x is tia m 5 0 casas

das quais 4 9 fo ra m investigadas co m piriza, havendo 24% infestadas co m um ín d ic e de 14,1 tria to m ín e o s p o r hora.

N o fin a l d o tra b a lh o , seis casas haviam sido d e stru íd a s pelos h ab ita n te s; e n tre ta n to , não fo ­ ra m as p os itivad as in ic ia lm e n te , de m o d o que os resu lta d os não estão mascarados. C o n tu d o , três das casas p os itiva s in ic ia lm e n te , d u ra n te o curso do tra b a lh o , tiv e ra m d e m o lid o s e re c o n s tru íd o s os seus q u a rto s de d o rm ir, para a ve rifica çã o do e fe ito o v ic id a d o m a la th io n . Essa d e m o liçã o , assim c o m o os le va ntam en to s semestrais ce rta ­ m ente in flu e n c ia ra m para b a ix a r o ín dice de in fe sta çã o das casas e p rin c ip a lm e n te a densida­ de de tria to m íe n o s nessa área, d a n d o a im p res­ são de um a m a io r e ficácia do in se ticid a neste p ro gram a se letiv o.

N o fin a l d o p ro gra m a, os dad os g lob ais o b t i­ dos após 3 aplicações d o m a la th io n d u ra n te um ano e m ero e a avaliação fin a l após seis meses da ú ltim a b o rrifa ç ã o , d e m o n stra ra m ain da 10% de casas infesta das e um a densidade de 1,3 tr ia to ­ m íe n o s p o r hora, e n tre ta n to in fe rio re s às c ifra s o b tid a s no in íc io d o p ro je to , c o n fo rm e se v e rifi­ ca nas Tabelas I e II. Da mesma m aneira que a co n te ce u no p ro je to a n te rio r, em algum as das casas, m esm o num a em que fo ra d e m o lid o e re c o n s tru íd o o q u a rto de d o rm ir, o P. m e g istus não fo i e rra d ic a d o .

T A B E L A I

R e s u l t a d o d o L e v a n t a m e n t o c o m D e s a l o j a n t e P i r i z a a n t e s a a p l i c a ç ã o d e M a l a t h i o n ( j a n e i r o d e 1 9 7 3 )

C a s a s P e s q u is a d a s T r i a t o m í n e o s

P la n o L o c a l i d a d e s

E x i s t - P e s q . C o m T r i a t . %

A d . N i n f . T o t a l H o r a s G a s t a s

M é d i a H o r á ­

r ia

P o s i t iv a s

G r a v ie l 2 4 2 2 5 2 3 , 2 8 4 3 2 5 , 6 , 5 , 7 2 0 , 3 , 2 , 1 8 , 1 .

.8 o S 10

C a c o 2 0 1 7 9 5 3 5 3 3 0 8 3 4 , 5 1 8 , 4 1 8 , 1 9 , 1 7 , 2 ,

3 , 1 5 , 1 2 , 4 . < £ S

t • " m

A l t o 2 3 2 1 3 1 4 7 2 9 4 , 6 1 , 0 1 6 , 1 7 , 1 8 .

R i a c h o S ê c o 2 9 2 6 7 2 7 , 1 8 8 2 6 5 , 9 4 , 4

1 5 , 2 0 , 1 9 , 2 3 , 2 , 9 , 3 .

S u b - T o t a l 9 6 8 6 2 4 2 7 1 0 6 4 4 1 5 0 2 0 , 6 7 , 2

C a j u e i r o 1 9 1 9 4 2 1 2 6 2 6 5 2 3 , 4 1 5 , 2 1 8 , 5 , 8 , 1 1 .

. § Sf 5

_ c j

-C o q u e i r o 1 4 1 3 2 1 5 4 4 8 1 , 7 4 , 7 1 0 , 6 .

CQ q>

i * M . G e n i p a p o 1 0 1 0 3 3 0 1 3 6 1 9 2 , 0 9 , 5

5 , 1 0 , 9 .

M o r r o 7 7

.

3 4 3 1 9 4 2 3 1 , 5 1 5 , 3 3 , 1 , 5 .

S u b - T o t a l 5 0 4 9 1 2 2 4 6 2 4 0 1 0 2 7 . 2 1 4 ,1

C o n t r o l e M . A f o n s o 4 8 4 1 8 1 9 , 5 2 0 7 2 7 8 , 4 3 , 2 1 3 , 1 9 , 2 3 , 2 9 ,

3 0 , 3 2 , 2 , 3 3 , 4 1

(6)

T A B E L A I I

R e s u lt a d o d o L e v a n t a m e n t o c o m O e s a l o j a n t e P i r i z a , s e is m e s e s a p ó s a ú l t i m a d a s 3 a p li c a ç õ e s c o m i n t e r v a l o s s e m e s t r a is , d e M a l a t h i o n , ( m a r ç o d e 1 9 7 5 )

C a s a s P e s q u is a d a s T r i a t o m í n e o s C a p t u r a d o s

N ú m e r o d a s C a s a s P l a n o L o c a l i d a d e

E x is t . P e s q . C o m T r i a t .

% A d . N i n f . T o t a l H o r a s G a s t a s

M é d i a H o r .

P o s it iv a s

G r a v ie l 2 4 2 2 3 1 4 . 4 0 4 5 , 0 0 , 8 2 , 5 , 1 8 .

o «CO

O 8 "<5

C a c o 1 7 > 1 7 3 1 8 5 1 2 1 7 3 , 0 5 , 7 6 , 1 7 , 1 8 .

< ^ o t I

-o A l t o 2 3 2 3 2 9 4 5 9 4 , 0 2 , 2 6 , 1 8 .

R ia c h o S ê c o 2 9 2 9 , 0 0 , 0 0

,

0 0 6 , 0 0 , 0

-S u b - T o t a l 9 3 9 1 8 9 1 3 1 7 3 0 1 8 , 0 1 , 7

C a j u e i r o 1 6 1 6 0 0 , 0 0 0 0 2 , 0 0,0

-B

B

o

r

r

if

ic

a

ç

ã

c

S

e

le

ti

v

a

C o q u e i r o 1 2 1 1 0 0 , 0 0 0 0 1 , 5 0 , 0

-M . G e n i p a p o 1 0 7 2 2 8 , 5 2 3 5 1 , 4 3 , 5 5 , 1 0 .

M o r r o 6 6 2 3 3 2 1 3 1 , 3 2 , 3 3 , 5 .

S u b - T o t a l 4 4 4 0 4 1 0 4 4 8 6 , 0 1 , 3

-C o n t r o l e M . A f o n s o 3 8 3 7 1 0 2 7 3 2 0 3 2 6 , 0 5 , 3

1 , 1 3 , 2 1 , 2 9 , 3 0 3 2 , 3 3 , 3 7 , 3 9 , 4 0

T o t a l : 1 7 5 1 6 8 2 2 1 3 4 9 2 1 7 0 3 0 , 0 2 , 3

— um a d iá ria d o guarda b o rrifa d o r C r$ 4 2 ,0 0 — m eia d iá ria d o m o to ris ta C r$ 2 1 ,0 0 — um a d iá ria d o su p e rv iso r té c n ic o C r$ 1 2 1 ,0 0 — gasolina e o u tra s despesas C r$ 3 0 ,0 0 — m a la th io n (5 ,2 5 litro s ) C r$ 1 8 4 ,0 0 C usto para b o r rifa r 15 casas C r$ 3 9 8 ,0 0 C usto para b o r rifa r 01 casa C r$ 2 6 ,5 0 O c u s to de v in te e sete c ru z e iro s para a b o rrifa ç ã o de um a casa está elevado. Devem os, p o ré m , levar em c o n ta q ue os c á lc u lo s fo ra m fe ito s c o m a in clu são das despesas de u m su per­ viso r té c n ic o , o q u a l n o rm a lm e n te não é neces­ sário nos tra b a lh o s de ro tin a . Dessa fo rm a , o cu sto o p e ra c io n a l real para a b o rrifa ç ã o de um a casa c o m m a la th io n será a p ro x im a d a m e n te de d e z o ito c ru ze iro s.

E m b o ra o p re ço de u m k ilo de B H C esteja cu sta n d o quase a m eta de d o p re ço de u m litr o de m a la th io n , o cu sto o p e ra c io n a l a tu a l, co m base nos m esm os gastos gerais para a b o rrifa ç ã o de u m a casa c o m B H C , é de tr in ta e q u a tro c ru ze iro s, p o rta n to quase o d o b ro d o c u s to do m a la th io n .

C U S TO O P E R A C IO N A L

Na p rá tic a , para a b o rrifa ç ã o de 1 42 m 2 de paredes de um a casa, gastam os c in c o m in u to s e fo ra m co n su m id o s 3 0 8 c m 3 de m a la th io n .

Para a b o rrifa ç ã o de 1 0 3 casas p o r d o is guar­ das, d u ra n te trê s dias, fo ra m gastos 4 0 litro s de m a la th io n .

Pode-se d e d u z ir q ue o v o lu m e m é d io de inse­ tic id a gasto p o r casa, que te m um a área m édia de 1 5 0 m 2 , fo i de 3 5 0 c m 3 de m a la th io n . Por dia, fo i possível a b o rrifa ç ã o de 15 casas p o r u m guarda, na área ru ra l. E m cidades e vilas a q u a n tid a d e de casas q ue se p o d e m b o r rifa r é ce rta m e n te m a io r, d e v id o à p ro x im id a d e das mesmas.

Para d e te rm in a r o p reço a tu a l de u m a b o r r i­ fação co m m a la th io n , p od em os nos basear nos seguintes dados.

(7)

C O M E N T Á R IO S E C O N C LU S Õ E S

O m a la th io n , pelos dados q ue apresentam os, m o s tro u p o te n te e fic á cia no co m b a te ao P. m e- gistus, p rin c ip a l v e to r da D oença de Chagas no E stado da Bahia. A o lad o da ação letal sobre as fo rm a s a m b u la n te s do in se to , a e fic ác ia do inse­ tic id a para o c o n tro le do tria to m fe n o , fo i ta m ­ bém , sem d ú vid a , em grande parte , d evida a sua ação o vic id a .

Os nossos dados m o stra ra m que h ou ve uma queda d rá stica no ín d ic e de in fe sta çã o d o m ic i­ lia r e na den sida de d o m ic ilia r de tria to m ín e o s , ta n to na área c o m o aplicações sem estrais s e le ti­ vas das casas p o sitiva s c o m o na área de b o r rifa ­ ção to ta l. Deve-se te r em m e n te , e n tre ta n to , que a e ficá cia na área sele tiva não é tã o boa c o m o parece, po is deve-se levar em c o n ta que, a lém de te r sido a p o p u la çã o de tria to m ín e o s , espoliada p e rio d ic a m e n te pelos in q u é rito s se­ m estrais c o m p iriz a , ta m b é m trê s das 12 casas dessa área, in ic ia lm e n te infestadas, tiv e ra m seus d o rm itó rio s d e m o lid o s e re c o n s tru íd o s . Isto ce rta m e n te m ascarou o ín d ic e de in fe sta çã o que se o b te ria so m e nte c o m o em p reg o d o m a­ la th io n , te n d o sid o assim exagerada a e ficácia do in s e tic id a c o m esse m é to d o se letivo de b o r ri­ fação.

P o rta n to , o m é to d o de b o rrifa ç ã o a ser esco­ lh id o n um a ca m pa nha de c o m b a te aos tr ia to ­ m ín e o s c o m m a la th io n deverá ser o de b o rrifa ­ ção de to d a s as casas, o q u a l, além de te r m o s tra d o m a io r e ficá cia , irá cu star m enos em verba, tra b a lh o e te m p o d o q u e u m a ca m panha fe ita c o m o m é to d o de a plic aç ã o seletiva do in se ticid a , is to é, só nas casas p e rio d ic a m e n te de m on stra d as p os itiva s pela p iriz a , que é u m p ro d u to caro . A lé m d o m ais, c o m o sabem os6 , a n eg ativid a d e de um a casa ins pecio nad a c o m p i­ riza não s ig n ific a que essa casa, o b rig a to ria m e n ­ te, não esteja infes ta da p o r tria to m íe n o s . A liá s, é nossa o p in iã o , que o m é to d o de b o rrifa ç ã o de to da s as casas, p elo m enos d u ra n te os d o is p ri­ m eiros anos, deva ser o m é to d o de escolha para as cam panhas c o m q u a lq u e r tip o de in s e tic id a e não só co m o m a la th io n 8 .

E n tre ta n to , c o m o o m a la th io n não d es o d o ri- zado, após alguns dias de a p lica çã o , d e ix a u m desagradável o d o r de m a té ria o rg ân ic a em de­ c o m p o siç ã o , e esse o d o r desagradável p e rd u ra p o r a lg u m te m p o , ta lv e z seja interes sa nte que, c o n tro la d o o tr ia to m ín e o a u m n ív e l in s ig g ifi- ca nte de den sidade, as ap licações de m a n u te n ­ ção desse in s e tic id a possam ser fe ita s apenas nas casas q ue c o n tin u a sse m p o sitiv a s nos reco ­

n h e cim e n to s p os te rio re s co m p iriz a , na fase de vig ilâ n c ia . A liás , para sanar esse in co nv e nie nte, é possível a ind a empregar-se o m a la th io n deso- d o riz a d o , ou seja o C ity o n , bem mais caro, no e n ta n to , que o m a la th io n sim ples.

Q u a n to ao cu sto o p e ra cio n a l do m a la th io n vim o s que não é tã o elevado e M a rtin e z e co ls.4 o c a lcu la ra m cerca do 1 /4 do custo d o BHC. A tu a lm e n te , na Bahia, o cu sto o pe ra cio n a l para a b o rrifa ç ã o de um a casa co m BH C é de trin ta e q u a tro cru ze iro s, e n q u a n to que, com o m a­ la th io n , ca lcu la m os a p ro x im a d a m e n te d e zo ito c ru ze iro s. O cu sto o p e ra cio n a l é m u ito mais b a ix o , p o r causa do m é to d o de a plicaçã o, pois o te m p o gasto co m o m a la th io n é cerca de 50% m en o r do que o .te m p o e x ig id o p elo B H C para a b o rrifa ç ã o do m esm o n ú m e ro de casas, ou seja, a b o rrifa ç ã o p o r h om em dia é de 15 casas com o m a la th io n e 6 casas c o m o BHC.

In fe liz m e n te , apesar da eficácia d o ma­ la th io n através de sua ação le ta l sobre fo rm a s am ­ b ulan te s e ovos, o P. m eg istus resistiu a ser e rra d ic a d o do d o m ic ílio h u m a n o , o que ta m ­ bém v e rific a m o s co m o u tro s in se ticid a s7 . T a l­ vez seja esta a ex plicaç ã o para u m fa to que é a tu a lm e n te b asta nte c o m e n ta d o no Sul do Bra­ sil, ou seja, o da "s u b s titu iç ã o e s p e c ífic a " de T. in fe s ta n s p elo P. m e g istus ou o u tra s espécies de tria to m ín e o s , após as m edidas p ro filá tic a s com B H C . É provável que esteja have ndo um a in te r­ p re tação errôn ea para esse fa to , o qual na re a li­ dade rep resenta apenas a m a io r resistência que o P. m egistus te m d e m o n s tra d o aos inseticidas para ser e rra d ic a d o dos d o m ic ílio s , em co m p a ­ ração c o m T. in fe s ta n s e o u tro s . Dessa fo rm a , os rem anescentes d o P. m e g istus que fic a ra m es con dido s nas frestas das paredes e resistem a lí a p ro lo n g a d o p e río d o de je ju m , seriam os repo- vo ad ore s responsáveis pela reinfes ta çã o das casas tra ta d as, e m b ora ao lado deles possa o co rre r, ta m b é m , o fa to de que exem pla res vin d os do e x te rio r ta m b é m c o n trib u a m para o repovoa- m e n to e co lo n iz a ç ã o do d o m ic ílio h u m a n o .'

(8)

A G R A D E C IM E N T O S

Não po dem os d e ix a r de re g istra r os nossos agrade cim entos aos d irig e n te s da " B L E M C O " e n tre os qua is o D r. M ilto n M archesi, p o r nos ' te re m fo rn e c id o o in se ticid a e c o la b o ra d o c o m

parcela fin a n c e ira para a rea lização das observa­ ções de ca m p o. Os a gra d e cim e n to s são especiais ao e ng enh eiro a g rô n o m o dessa C o m p a n h ia , D r. M arcelo D o w sle y, q u e - m u ito nos a ju d o u nos tra b a lh o s de ca m p o .

S U M M A R Y

C o n c e n tra te d M a la th io n was u se d a g a in s t P a n stro ng ylus m egistus, th e p r in c ip a l lo c a l v e c to r o f C hagas' Disease, in a n e n d e m ic area in th e S ta te o f B a hia , B rasil.

The e ffic a c y o f m a la th io n in th e c o n tr o le o f th is tria to m in a e was d e m o n s tr a te d a fte r th re e a p p lic a tio n s s ix m o n th s a p a rt. T he in s e c tic id e is le th a l to a li stages o f v e c to r in c lu d in g th e eggs.

In v ie w o f its e ffe c tiv e n e s s in th e c o n tr o l o f th e tr ia to m in e , th e absence o f a n y n o tic e a b le signs o f in t o x ic a t io n in th e p e rs o n n e l a p p ly in g th e in s e c tic id e a n d in re s id e n ts o f th e tre a te d houses o r d o m e s tic a n im a is , a n d th e r e la tiv e ly lo w o p e ra tio n a l c o s t, th e A u th o r s c o n c lu d e th a t m a la th io n is a va lu a b le w ea pon in ca m p aig ns to c o n tr o l th e v e çtors o f Chagas Disease.

R E F E R Ê N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S

1. A L A N IA , R .l. & G O N Z A L E S , F .F . - A d a p ta c io n de Ia m a q u in a p u lv e riz a d o ra a m o c h ila m o to r " C a p r i" para Ia a p lic a c io n de m a la th io n a u ltra b a jo v o lu m e n . A p re ­ senta do nas "J o rn a d a s fito -s a n itá ria s da Fa­ cu ld ad e de A g ro n o m ia da U n ive rsid ad e de Buenos A ires. M im io g ra fa d o , 197 1.

2. C U L V E R , D., C A P L A N , P. & B A T C H E - L O R , G.S. — S tud ie s o f H u m a n E xp o su re D u rin g A e ro so l A p p lic a tio n o f m a la th io n and C h lo rth io n . A .M .A . A rc h iv e s o f In d u s ­ tr ia l H e a lth 7 3 :3 7 -5 0 , 195 6.

3. L E A L , J .M ., S H E R L O C K , I.A . & S E R A ­ F IM , E .M . — O bservações sobre o c o m b a te aos tria to m ín e o s d o m ic ilia re s c o m B H C em S alvador, Bahia. Rev. B ra sil. M atar. D. T rop. 17 :6 5 -7 3 , 196 5.

4. M A R T IN E Z , A ., C H IC H E R O , J .A ., A L A ­ N IA , I.R . & G O N Z A L E S , F .F . - C o n tro l o f T ria to m a in fe s ta n s w ith m a la th io n c o n ­ c e n tra te d . J. M ed. E n t. 11 £ 5 3 -6 5 7 , 19 7 5. 11 :6 5 3 -6 5 7 , 19 75.

5. P u b lic H e a lth Pesticides — R e p rin te d fr o n Pest C o n tro l — th e H arvest P u b lish in g C o m p a n y. 21 pp. U .S .A ., 197 3.

6. S H E R L O C K , I.A . — F ie ld e v a lu a tio n o f in se ticid e s. In te rn a tio n a l S y m p o s y m o n n e w app roa ch es in A m e ric a n T ry p a n o s o - m iásis research. P .A .H .O . — B. H o riz o n te , B ra zil 18-21 M arch , 19 7 5.

7. S H E R L O C K , I.A . & M U N IZ , R .M . - Observações so bre o c o m b a te ao P. m eg is­ tu s co m B H C em área in fe sta d a d o E stado da B ahia, B rasil. R ev. B ra sil. M alar. D. T rop. vol. 2 6 (em p u b lic a ç ã o ).

8. S H E R L O C K , I.A ., M U N IZ , T .M . & G U IT - T O N , N. — A ação do m a la th io n sobre os ovos de tria to m ín e o s ve to re s de d oe nça de Chagas. Rev. Soc. B ra sil. M ed. T ro p . (em p u b lic a ç ã o ).

9. S H E R L O C K , I.A . & S E R A F IM , E .M . - Fauna T ria to m in a e d o E stado da Bahia, Brasil. I. — A s espécies e d is trib u iç ã o geo- g ra fica. Rev. Soc. B ra sil. M ed. T rop . 6 :2 6 3 -2 8 9 , 19 72.

Referências

Documentos relacionados

Allan de Freitas de Assis. Rua João Frederico Foerster, 273, Pinheirinho, Curitiba - PR. Esse estudo tem como objetivo mostrar se há diferença no nível de ativação elétrica do

brevivido durante o curso da evolução. Dos fatôres exógenos ou ambientais capazes de agir.. Um baixo teor de umidade pode afetar o índice de nata lidade nas

SIDE is a portal based on information systems architecture to support teaching, academic management of courses and the learning process, in order to support the needs of

1 Trypanosoma cruzi infection among Panstrongylus megistus collected in a captive-primate unit at Brasília zoo, Federal District, Brazil.. megistus specimens

Os seguintes parâmetros foram observados: tempo de vida, período de pré-ovipostura, fecundidade, fertilidade, número de ovos férteis que eclodiram, e número de acasalamentos

Triatoma sordida,  um por Panstrongylus megistus  e um por Rhodnius neglectus. sordida  deu­se, ao que

RESUMO: Relata-se o encontro de Panstrongylus megistus no sítio Shimada, localizado no município de Cambé, Estado do Paraná.. Caracteriza-se ecologica- mente a área e

I — Observações sôbre o Panstrongylus megistus e suas relações com focos naturais da infecção, em área urbana da cidade de São Paulo,