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Liberdade, essência e existência na psicoterapia

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(1)

r

CENTRO DE P6S-GRADUACÃO EM PSICOLOGIA

-LIBERDADE.: ESSENCIA E EXISlENCIA NA PSICOTEIW>IA

.

ELRO DA ROCHA MASULLO

FGv/rsoP/cPGP

PRAIA DE BOTAFOGO

J .

190 -

SALA

1108

(2)

CENTRO DE P6S-GRADUACÃO EM PSICOLOGIA

.

-

-.

LIBERDADE" ESSENCIA E EXISTENCIA NA PSICOTERAPlA

POR

. Eum

DA

roohセ@

MSIWLlO

DISSERTACÃO SUBMETIDA COMO REQUISITO PARCIAL PARA

,

OBTENCAO DO GRAU DE

,

.

MESTRE EM PSICOLOGIA

(3)

AGRADECIMENTOS ---

IV

RESUMO

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMセM

V

-intiroducセo@

,

01

..

-

-

セ@

CAPITULO

1:

INVESTIGACAO DAS ESSENCIAS (CONTEUDOS) NA

,

セ@

EXISTENCIA

06

-

セ@

CAPITULO 2: ENTENDIMENTOHISTORICO DOS VALORES

essenセ@

CIALISTAS E EXISTENCIALISTAS -E ALGUMAS

LLセ@

CONSEQUENCIAS NA PSICOTERAPIA -

13

セ@

-

-CAPITULO 3: ACAO E INTENCAO NO CONTEXTO DE UM CLIENTE

,

,

EM-POTENCIAL

26

...

-CAPITULO 4: A SITUACAO E O DEVENIR DO SER E O RECONHE

,

セ@ セ@

CIMENTO DAS ESSENCIAS NA EXISTENCIA

31

-

セ@

CAPITULO 5; ESCO LHA

J

CONSCIENCIA E LIBERDADE

40

-

-. -. . .

CAPITULO -6: SER., NAO-SER E O OUTRO

46

-CAPITULO 7: AS PRIMEIRAS NUANCES DA RESPONSABILIDADE

50

-CAPITULO

8:

O SER-PARA-SI E O SER-B1-SI

58

-

-CAPITULO 9: O 81PREGO DO METODO FENOMENOLOGICO

61

(4)

lHI I INlIHIA

MAE

J E AO S

MEUS

I Rf-U\OS

(5)

Agradeço aos meus orientadores,

PROF, FRANCO Lo

prestiseエセi@

NÉ-RIO E PROFA, MARIA LUIZA SEMINt

RIO,

pela colaboração prestada

no desenvolvimento deste

traba-lho.

Agradeço

ã

PROFA, MARIA

CRISTI-NA FRASCAROLI TSALLIS E A PROFA,

ROSANE CARNEIRO PORTO,

pela

。ェセ@

da carinhosa que me

prestaram

ao longo de vários anos de

con-vívio.

Agradeço

ã

PROFA, r-bNIOUE AUGRAS.I

pela colaboração teórica no sur

gimento da idéia deste

traba-lho.

Agradeço

ã TURMA DE MESTRADO

ーセ@

la colaboração.

(6)

-Este trabalho analisa os valores básicos (axiomas) da

ヲゥャッウッヲゥセ@ essencialista juntamente com o seu metodo. A final ida

de e questionar a maneira de produção de conhecimento para se

atingir os valores supremos, positivos. Como a filosofia tam-bem trata da vida humana, foi inevitável a passagem deste mesmo procedimento para a vida Íntima das pessoas, atingindo assim a psiquê humana.

Do mesmo modo, questionamos a filosofia existencialis-ta nos mesmos pontos, e traçamos argumentos que possam

eviden-ciar uma possível complementaridade entre estas duas posturas

filosóficas no que diz respeito às suas repercussoes no terreno da psicoterapia. Esses argumentos partem do reconhecimento das

essências (que tem origem na filosofia) na psicologia clínica

e sua práxis. Na psicologia, elas são os princípios, as leis

componentes da personalidade humana, que os terapeutas

essen-I ,

cialistas tendem a acentuar sua importância em detrimento da

forma do ser, da existência; ao contrário, os terapeutas exis-tencialistas tendem a enfatizar somente a forma do ser, nao con siderando a presença destes princípios, ai, na forma do ser, na existência.

Assim, este trabalho tenta mostrar um possível caminho para conciliar na psicoterapia, o tratamento nestes dois níveis: o nível das essências (conteGdo do ser) e da existência (a for-ma do ser).

(7)

-Esta tese セ@ uma tese de psicologia. セ@ prudente lembrar

que este trabalho liga a psicologia clinica

i

filosofia existen

cialista. Assim o esclarecimento de sua sustentação, de sua ba-se construtiva nesta filosofia, deve ba-ser esba-sencialmente clarifi cada na questão especifica do ser sob o ponto de argumentação

filos6fica de Sartre, pois liberdade, ・ウウセョ」ゥ。@ e ・クゥウエセョ」ゥ。@ セャゥッ@

caracteristicas humanas inexoravelmente ligadas ao ser. Mas o

que セ@ ser? Por contraposto,

cabivel perguntar o que

ê

nao-ser? Qual a profundidade, dimensão e significado disto? O que

e5te quesiionamento pode acrescentar

i

psicologia clinica? ,O

argumento que seguiremos se trata de que somente a partir do

ser poderemos compreender o homem, pois o objeto da psicologia

clinica não pode deixar de ser o pr6prio ser, que

é

ou esta no

homem. Cremos que

ê

6bvio a validade deste ponto de partida.

Não sera a psicoterapia uma psicoterapia inequivoca do ser

en-quanto homem? セ@ dificil imaginar um argumento que justificasse

uma negativa como resposta, no entanto tais possibilidades

se-rao exploradas ヲセAオイ。ュ・ョエ・@ durante o desenvolvimento deste te

(8)

te-rapia dose"r" homem "cuja liberdade lhe é inestricável. Sem

dúvi-da este ponto não é simples, pois é fatal o envolvimento dúvi-da

es-sência e daexis"tên"cia que estão entrelaçadas

ã

questão

especí-fica

、・ウエセ@ セ・イL@

até atingirmos certa inteligibilidade desta

te-matica, que requer um estudo em pormenor do que vem a se

cons-tituir a liberdade. Isto sera feito pela necessidade de

funda-mentar toda ênfase psicológica neste ancoradouro: a liberdade

sob o ponto de vista de Sartre. Tal

ー。イ・ャィ。セ@

ser e liberdade. é

que dara substância a esta tese, juntamente com os conceitos re

lativos

ã

essência e

ã

existência.

Discutir-se-a também a argumentação basica da

filoso-fia essencialista, notadamente Hegel. Realçamos como

・ョイゥアオ・」セ@

dora tal discussão ao ponto de depormos em favor não de um

due-lo entre os podue-los de uma interpretação dicotômica, mas de

uma

possível complementaridade destas duas posturas filosóficas, o

essencialismo e o existencialismo.

, Nos deparamos com urna necessidade de justificar.

Por

que a liberdade corno elo mais relevante da pratica clínica, em

relação a filosofia existencialista, para se desenvolver

argu-mentos e questionar a relação terapêutica em função da

liberda--de do ser? Entende-se que a liberdade se constitue na

expres-sa0 maxima do ser, dele

é

o que mais aparece, dele e o que mais

pode ser notado, visto. Estas injunções ainda não esclarece e

justifica totalmente esta afirmação, mas julgamos

importante

grifar a atenção que isto merece, pois estará sempre implícito

tal pensamento no desencadeamento das idéias que surgirão;

e

(9)

de sustentação.

Outro esclarecimento indispensável em relação ao

obje-tivo central deste trabalho

セ@

relevar o grau de liberdade no bo

jo do trabalho clínico e ainda, se ela é viável como objeto de

trabalho no desenrolar do tratamento. Iremos defender que essa

questão não depende de um sim ou de um não, pois

セ@

irremediável

que a decisão subjetiva (mesmo não sendo por essência ou por ob

jetividade válida) do psicoterapeuta e do cliente, envolve

a

questão da liberdade ou não-liberdade de assumir algo

realisti-camente válido ou não, e que isto permeia qualquer relacionamen

to deste ser, o homem. Este discurso,é fundamental que se frise,

nao está no nível do objetivamente válido, entra no subterrineo

dos "enganos", do sentimento prático subjetivo que se

reflete

na açao do homem no mundo; mesmo assim, procuraremos elucidar a

verdade no terreno da intersubjetividade, ou seja, naquilo que

é comum, naquilo que eu e o outro concordamos que seja

verda-deiro. Se

セ@

verdade, e viável discutir a liberdade nestes termos

pois acreditamos que o que pensamos a respeito de uma

、・エ・イュゥョセ@

da influência no relacionamento terapêutico, que supostamente vem

da

adoção de uma determinada teoria da personalidade, não· confere

'vera-cidade plena, pois a raiz deste posicionamento está, como iremos

mostrar, na postura essencialista e na postura existencialista.

Os principais valores ou axiomas ou ainda princípios estão an

tes de tudo na filosofia. Compete dizer que todas as teorias da

personalidade que viabilizam a praxis,

。エイ。カセウ@

de um determina

do método, não são obviamente teorias filosóficas, apesar de

terem seus princípios alicerçados em alguma filosofia. Como nao

(10)

discu-tir a prixis especifjcada nos parimetros da filosofia sartrea-na, não poderemos usar, para qualquer esclarecimento, com exces sao daquela grifada intencionalmente, sob pena de causar embara ço e confusão, nenhuma palavra com significado a priori enraiza do nas teorias da personalidade que usualmente conhecemos. Da-rei um exemplo: se usissemos as palavras regressão, pulsão,

re-calcamento etc, para tornar compreensível um argumento, ッ「イゥァセ@

toriamente transportaria o leitor para o pensamento psicanalÍti

co e este então insinuará o seu pensamento para dentro desta

teoria, o que claramente descaracterizaria o sentido que o

au-tor pretende dar. Por tais razões devemos estar alertas para ・セ@

te limite. Este cuidado indispensável nao quer dizer que nao

encontraremos palavras que possam ser associadas a urna ou ou-tra teoria. As palavras ansiedade, angústia, consciência etc,

pertencem a este conjunto de vocábulos que perpassam todas as

teorias da personalidade corno também compõem o discurso filosó-fico.

,

Ao dizer que a liberdade na pritica psicoterápica po-deri ser analisada desvinculada diretamente de qualquer teoria da personalidade, reconhecemos a possibilidade do surgimento de urna prerrogativa de que a filosofia de Sartre poderia servir de

base para-esta referida pritica científica, a nao ser que, o

exercício de traçar os elos existentes 'entre psicoterapia e fi-losofia existencialista, nos obrigue a fazer um ensaio de urna

nova teoria da personalidade humana. As discussões e conclu-.

soes não devem se precipitar, pois tais possíveis asserçoes

me-recem um esclarecimento pormenorizado do conteúdo filosófico,

(11)

ca clínica, que incidiriam numa unidade: filosofia como

substi-tuto da teoria da personalidade, método e práxis; ou filosofia,

método, nova teoria e práxis.

Será impossível defender algum ponto psicológico,

so-bre o enfoque que pretendemos dar, se não houver a chance

de

entender os elos intencionados com aspectos específicos

dessa

filosofia. Isto nattiralmente criará um recorte nesta filosofia,

onde trabalharemos. A grande sobra é prescindível, servem a

ッセ@

tros fins, ,posto que até seria'cair numa pretensão absurda,

エ・セ@

tar reduzir toda a pluridimensionalidade da filosofia sartreana

a um único fim.

Seguiremos

à

tarefa da discussão de alguns argumentos

de Sartre sempre como ponto inicial a parelha ser - liberdade,

essência e existência. No entanto, considera-se importante um

entendimento sumário e previo, da postura diante do mundo e da

;

vida dos movimentos essencialista e existencialista para o

en-tendimento completo do que tentaremos promover futuramente.

A

idéia fundamental é apontar em que medida ocorre a

influência

do essencialismo e do existencialismo na prática psicoterâpica.

Isto será realizado ao se clarificar certos elos existentes

(12)

CAPITULO 1:

INVESTIGACAO DAS ESSENCIAS (CONTEUDOS) NA EXISTENCIA

,

As essências na epistemologia '. traduzem-se como os

prin-cípios responsáveis pela invariância das coisas do mundo

que

nos aparece, ou, se quisermos, pela constância das coisas, dos

objetos. Quando vi a pedra da gávea anteontem, ontem e

hoje,

não constatei diferença (não questionamos aqui as variâncias,

mi-nuscularidade da constância que sao responsáveis, contracenando

com a invariância" pela vida da n06S a percepção). Sob este

as-pecto os pensadores do princípio da era ocidental, na Grécia e

adjacências, não tiveram outra alternativa se não a de

reconhe-cer princípios responsáveis por aquilo tudo que contemplaram

ゥセ@

dagativamente. A idéia em Platão, a forma em Aristóteles e mes

mo antes deles. o conceito em Sócrates que, mesmo variando a ma

neira, eram os princípios ou as essências sendo indaga das ao ní

vel filosófico. Essas essências estavam em todo o nosso univer

so, tanto fora como em nós próprios, e assim orientavam a vida

do homem e dos objetos. No nível científico essas essênciastra

(13)

logia, isto

ê,

no terreno das ciências naturais.

Secundariamen-te foram identificadas nas ciências sociais, notadamenSecundariamen-te na

so-ciologia, economia e psicologia. Essas leis,

inquestionavelmen-te; para os essencialistas existem e orientam nossa vida e o

mundo no qual vivemos. Num terceiro nível de aparecimento, elas

estão na area do direito civil, institucional, criminal,

fami-liar que regulam todo o nosso modo de viver. Como exemplo bem

próximos de nós, estão as leis do trânsito, de condomínios etc.

Todo essa infinitá gama de pequenas leis e normas tem um

víncu-10 hereditário com as essências no campo da filosofia.

Se questionarmos a não aceitação das leis das ciências

naturais como extenção dessas essências, e só entender a defini

çao das suas funções no terreno da filosofia (orientar, organi

zar e governar o mundo), com a função de duas leis

fisiológi-cas bem comuns: a respiração e a nutrição alimentar. Se, no

ho-mem (parte do mundo) não forem obedecidas essas satisfações bio

lógicas, o homem cria uma condição de morte. Se

questionarmos

I

sua nao aceitação no terreno das ciências sociais, da mesma

ma-neira, comparemos a função das essências na filosofia com

a

função das leis no campo da psicologia relativas

à

percepçao,

descobertas pelo gestaltismo de Koffka,

kセィャ・イ@

e Wertheimer. Es

pecifiquemos uma: percebemos sempre estruturas no modelo

de

figura

e fundo.

Neste momento abrimos parenteses: na nossa

vi-da diária, usamos nossa percepção continuamente para nos

mover-mos dentro de casa, na rua, no trabalho etc. Nessa

movimenta-çao elegemos sempre um alvo, para agirmos em direção a ele

e

realizarmos algo importante para nós. Após esta realização

ー。セ@

(14)

onde moro, preciso necessariamente intencionar que quero sair.

Isso significa que minha consciência esteja ligada ao que

ele-gi. E quando elejo, aponto um alvo, isto é, uma figura. Nesse

instante em que realizo esta necessidade, tudo que intento

a

posteriori fazer, fica no que o gestaltismo chama de fundo. Pois

bem, se quisermos viver contrariando essa lei que está em

nos,

-viveriamos sem consciência, pois ter consciência

é

ter,

como

disse Husserl (1959), consciência de algo, de alguma coisa, sob

pena de não se ter consciência na espécie humana.

Se tiro

o

algo, isto

é,

a figura, minha consciência, se é que ainda posso

falar de sua existência, ficaria somente como um fundo amorfo,

desorganizado. São inúmeros os exemplos que podemos mostrar.

No entanto, conferimos importância ao fato de que todo o nosso

desenvolvimento infantil se realiza segundo essa lei da

percep-ção e de outras que daí são retiradas. Dessa maneira conteúdo

e essência sao, principalmente do ponto de vista

ーウゥ」ッャ￳ァゥ」ッLウセ@

melhantes. Quando se fala em "material terapêutico" se fala na

evidência dessas leis ou deturpações delas próprias no

」ッューッイエセ@

mento.

No terceiro nível de aparecimento das essências, o

ní-vel do Direito veremos de modo claro, que se nao Vlvermos em

conformidade com as normas e leis de boa conduta social, pelo

menos em tese, somos obrigados a admitir, que seremos

expurga-dos do convívio social, como seres nocivos

à

própria

espeCle.

-

.

Neste caso está também presente a mesma condição: se

contrapu-sermos as leis das quais somos constituidos, em várias esferas

do nosso ser, somos fadados ao descaminho da condição de sermos

homens. Não questionamos aqui se essas leis são arbitrárias ou

(15)

nasça em qualquer grupo social, diretrizes de comportamento que

o satisfaça.

Cabe dizer que em nenhum momento penetraremos na

tare-fa de descrever os princípios da psicologia individual e social,

ou mesmo de redescobri-Ios

à

luz da influência existencialista.

Isto só se faria necessário se o presente trabalho fosse

carac-terizado como um ensaio de uma nova teoria da personalidade.

cセ@

mo, ao menos por enquanto, nao temos essa intenção, não se faz

crer como necessárias suas explicitações.

Quando se fala em conteúdo, se fala do que esta dentro

de alguma coisa, daquilo que caracteriza, do que compoe algo.

O conteúdo de uma telha é barro argiloso mais areia e talvez,

nas mais modernas, um pouco de aglomerante; sua função é fazer

parte de um telhado, cobrir e proteger uma casa ou coisa

seme-lhante, é ligada ao conteúdo que lhe da existência. No que

con-cerne

à

forma de agir da telha, lhe é impossível pois este ser

é

mas não existe, portanto não dotado de vida consciente como

por exemplo o ser homem.

Obviamente que esta exploração discri

tiva não

é

vazia, queremos enfatizar que a forma do agir

do

ser homem

é

o mais crucial de toda a nossa indagação. Por

en-quanto ficaremos somente com o conteúdo, agora translocado ao

ser que mais nos interessa: o homem. Neste, podemos dizer que

desde a pele passando pelos tecidos conjuntivos, adentrando nos

fluídos e órgãos até os ossos, sao, fisicamente falando os

con-teúdos do homem. Mas ha vida neste concon-teúdos, neles, entre

eles, o que não fazem deles em si, simples conteúdos, suas

çoes que são muito complexas e radicalmente diferentes das

(16)

lógicas, neurológicas, fisiológicas ... enfim leis 「ゥッャ￳ァゥ」。ウセ@

se explorarmos mais, encontraremos leis quimicas e fisicas inte

ragindo-se mutuamente com as leis biológicas. Tais leis sao

seus principais conteúdos, pois são elas que caracterizam a

vi-da. Dessa maneira, mais uma vez, evidencia-se a semelhança

entre conteúdo e essência. 13 bom lembrar que essas leis nao

sao essenciais como na filosofia, apenas conservam o vinculo he

reditãrio pela função que exercem, sendo assim suas イ・ーイ・ウ・ョエ。セ@

tes no terrenc das ciências.

Muitas das teorias da personalidade em seu terreno ーイセ@

tico, percorrem intencionalmente caminhos que levam o terapeuta ao encontro com tais "materiais" terapêuticos. Interagindo, tan to o terapeuta como o cliente, com esses "mat:eriais" se produz entendimentos e cresciment:b humano, produzindo assim, mais cons ciência que devém do ser. Para todas as ciências positivas, os conteúdos são as essências, que traduzem-se neste nivel como as leis de cada teoria existent:e no universo do conhecimento

huma-I

no. Part:icularmente os conteúdos psicológicos, são leis, sao

princípios que vieram do campo da epistemologia, da ヲゥャッウッヲゥ。セ@

nesta, são mais conhecidas como as essências por que são vistas

num sentido macro, universal. Esses principios psicológicos ウセ@

rao a partir de agora mencionados como conteúdo para podermos

entrar noutro campo especificamente ligado ao ser homem que e

a forma. セ@ importante recordar que reconhecemos a presença dos

principios ou das leis na ciência. Nossa argumentação se dã

neste contexto. Contudo, questionamos a forma com que esses

(17)

provável rigidez destes, sobretudo em forma de leis, pode nao

ser destes, mais sim das pessoas que o exercitam no mundo

so-cial.

Na existência (a forma) vimos que, no caso da telha,

a forma, de origem na ação autônoma do próprio objeto, não lhe

e

possível porque esta não existe. Ele não tem vida própria,não

devem, e como menciona Sartre um ser-em-si, destituido de cons-ciência. Não obstante, isso nao e verdadeiro para o ser homem.

A forma e oriunda da sua própria açao e caracteriza assim sua

existência. Já mencionamos anteriormente que a forma das essên

cias

e

a existência, que no ser homem atinge uma

individualida-de única, e por isso, diferente individualida-de qualquer outra e disto resul ta o que chamamos personalidade. Há muito já existe uma teoria da personalidade de origem psicanalítica, isto e, a Análise do Caráter de W. Reich (1972), cujo metodo de tratamento terapêuti co começa rigorosamente pela forma, como o indivíduo está sen-do, sua maneira de agir, de ser, isto e, seu caráter. A orienta

çao e no sentido de não interpretar materiais (essências)

in-conscientes (isso podia resultar num fracasso por aumentar a re

sistência) mas sim trabalhar a resistência, que e uma maneira

-peculiar de se estar sendo. Sabemos que o como, o modo, a

ma-neira, são pertencentes

à

forma do ser de estar no mundo e,

so-mente pela interação como estes aspectos constituintes da forma,

isto

e,

da exisLência, poderemos atingir os materiais, que sao

(18)

esfor-ço para enfatizar o como, o modo com que o indivíduo está e

en-cara o mundo. No entanto, na maioria dos métodos

psicanalíti-cos tende-se para a exclusão da .forma, do modo, do caráter, da

existência. A ênfase maior são nas essências, nas leis, nos

princípios da psicologia infantil e adulta. Quando o cliente se mostra, mostra primeiro sua existência, seu modo de ver, de

agir. Mesmo aSSlm, os praticantes desta postura tendem a nao

valorizar a forma, e sim gastar suas energias para ver o que e!

tá por detrás, isto

é,

as leis da psicologia do inconsciente.

Ao contrário, as teorias da chamada terceira força da psicolo-gia, tendem a valorizar somente a forma, o modo, o como o

indi-víduo se porta no mundo. Agem sem qualquer a priori, não

reco-nhecendo as essências, e por causa disso cometem o mesmo erro

que os psicanalistai' tradicionais. Os primeiros tendem a

des-prezar a existência, os segundos tendem a desdes-prezar as

(19)

CAPITULO 2:

ENTENDIMENTO

HISTORICO DOS VALORES ESSENCIALISTAS E

,,-EXISTENCIALISTAS E ALGUMAS CONSEQUENCIAS

NA

PSICOTERAPIA

No movimento essencialista Dartigues (1973), onde ai

se inclui Platão, Aristóteles, Kant, Descartes, Comte, Leibniz, Hegel etc, tenta-se criar um caminho para o encontro cOm os

va-lores positivos tais como virtude, saber, felicidade, alegria,

saúde etc. Isto se daria através do descobrimento das

essen-cias que comandam a vida tal como o axioma nos diz: "a essência

precede a existência."

O

instrumento utilizado é o intelecto

dotado exclusivamente de razao. Aqui, notar-se-á a supressao

da expressão emocional. Nunca foi dito pelos filósofos, com

grande dose de afirmação e concretude, que o homem não deveria

sentir; sentir alguma coisa como o frio, o medo, o calor, o

vento ou mesmo dor, contudo, sabemos que a filosofia trata da

vida e tambem dos modos da cientificidade do saber. Mas saber o

que? Saber o desconhecido pela mente humana? Certamente sim.

Todavia seria esquecimento não incluir no desconhecido as melho

res condutas para estarmos no mundo; entre as melhores

(20)

o homem esteja com suas necessidades de nutrição, de afeto, de

amor satisfeitas. E não se pode deixar de fora o sentimento

prazeroso que isto trás. Pois assim, é inevitável que

reconhe-çamos que as tarefas da filosofia no concernente

ã

vida e a

cientificidade do conhecimento, se confundem inequivocamente. A construção de uma filosofia nao vem de um único ho-mem, este consuma um compêndio de pensamentos e valores onde a origem se localiza na massa social. Tais pensamentos e valores

não são o que se elabora a nível de conteúdo do saber mais da

maneira como se produz o saber, da forma que molda e conduz os conteúdos. Trata-se pois, da atitude do filósofo e da filoso-fia por ele produzida perante a vida. Não está em questão o fa-to de que o dever seja fundamental para o homem como diz Kant,

mas o que se discute é a forma como ele é exercido, o que pode

modificar tudo, inclusive ser subordinado

ã

nossa vontade e nao

a uma obrigação externa ou a vontade de outrem, o que caracte-rizaria uma obediência cega, escura, sem consciência. Mesmo que se obedecesse e se assentisse ao dever e o resultado disso fos-se um acerto (objetivamente falando), no fos-sentido subjetivo (pois

é o que vale), tiraria de mim o aprendizado que o "erro" traz

para a minha autonomia e independência. Quando "erro" tenho a

possibilidade mais próxima de criar consciência de como estou

no mundo, e ter a ・クセエ。@ noção do meu ser e das conseqUências

do que faço. Sinto dor, sofro, passo por dificuldades mas

a-prendo a me conduzir independentemente sem me tornar um peso ーセ@

ra ninguém e harmonicamente viver. Assim quando me deparo ヲイ・セ@

te

ã

uma decisão, sob uma imperatividade de um dever interno,

(21)

exter-nas que têem outro contexto e necessidades que nao sao

às minhas, fortaleço o ser homeD através do meu ser.

iguais

Em psicoterapia é comum acontecer solicitações por pa!

te do cliente à manutenção desse hábito de obedecer ao que

-

e

"correto" quando ele pede ao terapeuta como decidir frente a

uma dificuldade qualquer. A raiz desse hábito é filosófica, es tá na civilização desde Aristóteles ou mesmo antes. Voltando ao aspecto central, o filósofo elabora as formas para devolvê-las de onde vieram e sedimentar tais atitudes no mundo sob forma de filosofia. O filósofo, sob este enfoque, é uma via de expres-são social, Hegel e o seu panracionalismo onde tudo que é real

é racional e a sua indiscriminalidade entre ser e ー・ョウ。ュ・ョエッLイセ@

duz o homem a exclusiva atividade do pensar. Assim, posso resol

ver o que me aflige, simplesmente pensando. Hegel, dessa manei

ra, não concede espaço ao direito da emoção, da sensação no re lacionamento com o real. O homem hegeliano evita sentir, o con

trário trará inevitavelmente emocionalidade. Além disso, o

constructo descrito para alcançar os valores supremos,

positi-vos, captados na origem social o impede ainda mais, visto que somente se concede espaço a razão, aos produtos do intelecto.

Em psicoterapia é também comum que o cliente, frente

às dificuldades nas realizações dos ウ・セウ@ desejos mostre a vonta

de de recorrer ao controle racional, à intelectualização das

suas sensaçoes e emoçoes. Nestes casos, que são freqUentes e

às vezes permeiam todo o processo de cura, ele procura solucio

nar suas ansiedades pensando. Chegam a sofisticação de

(22)

fanta-sias contaminadas pelos desejos de satisfação ou pelo desejo de

evitar frustrações, decepções etc ... Cria-se conjecturas

até

a partir de um ato errado em cima do ato criado sem base

nas

evidências reais, que muito provavelmente serão

impossíveis,

pois tem chances mínimas de ganharem existência; o seu

prede-cessor, vai ainda acontecer ou nao, isto é, baseando-se no ato

criado proveniente e conseqtiente do ato anterior fantasioso, se

cria outro ato, este por sua vez dá nascimento a um novo ato e

assim sucessivamente, de modo que, os últimos atos, sao os mais

irreais. Assim quando a pessoa se encontra com a situação

ver-dadeira onde, tudo o que foi planejado "irá acontecer", a situa

ção real dificilmente coincidirá com a imaginada. O resultado

disso é uma profunda lástima de que nada dá certo, e um cansaço

e confusão de pensamentos inevitáveis.

Assim pois, a realização dos anseios humanos

tendem

fortemente a não acontecerem. Esta realização que poria a

pes-soa ao alcance dos valores supremos, positivos, que são a

ale-I

gria, o contentamento, a felicidade etc (note-se que o prazer,

um dos valores mais importantes para o

ser

foi notoriamente ex-:

cluído da relação de valores positivos criados pelos

essencia-listas e até mesmo pelos existenciaessencia-listas) falece, pelo

meio

através do qual a civilização tenta se realizar, e este meio

-

e

exatamente o meio proposto pela postura essencialista na busca

dos mesmos valores. Por esses motivos o homem da primeira meta

de do século vinte derrocou. As provas mais eminentes são

a

primeira e a segunda guerra mundial, pois antes da primeira

a-contecer (1914) a humanidade tinha já em seu poder o

caminho,

(23)

valores positivos. セ@ importante notar que o constructo do es-sencialismo para o alcance desses valores, excluindo-se do cami nho a opinião, os sentimentos, a fé, a intuição, ultrapassou a

elite intelectual e caiu no comportamento da massa social. qオ。セ@

do o homem não consegue viver o prazer dos valores supremos,ele

tende a se destruir e, do mesmo modo, a civilização. A eXlgen-.

-cia da filosofia para a 」ゥセョ」ゥ。@ de que é necessirio descrever,

prever, explicar e controlar os fenômenos da natureza, atingiu

não somente as 」ゥセョ」ゥ。ウ@ sociais corno o pensamento, o

compúrta-mento social cotidiano e a vida íntima. Este questionacompúrta-mento do

modelo essencialista e suas ゥョヲャオセョ」ゥ。ウ@ na vida social,

ê

feito

com a intenção de tornar mais vivo e mais próximo da nossa 」ッョセ@

ciência, o que julgamos mais importante desta postura filosófi

ca, para se tornar mais inteligível algumas ゥョヲャオセョ」ゥ。ウ@ e

alte-raçoes na psiquê humana. Assim o terapeuta essencialista 。ーッゥセ@

-do nas teorias clínicas também essencialistas, tenderi a buscar a solução das dificuldades do cliente usando a razao, o raciocí

nio te a anilise lógica através da comunicação verbal e tenderi

a racionalizar todas as emoções e sentimentos.

A propósito, a moderna psicologia experimental e

beha-viorista Lundin (1974), tem em suas prerrogativas as necessida des de descrição, previsão, explicação e controle; sem os quais

o produto jamais seri considerado científico. セ@ bom lembrar que

(24)

Seria precipitado um entendimento de que esta passagem tivesse sido elaborada intencionalmente pelos filósofos essen-cialistas. O fato é uma constatação e um julgamento seria per-da de energia; o mais premente é reconhecer esta passagem. Com

efeito, não implica que os colaboradores e essencialistas

te-nham trabalhado em vao, que todos os esforços não tete-nham louváveis.

sido

Dado um quadro resumo de alguns aspectos importantes

do essencialismo, passemos ao que concerne ao existencialismo

nos mesmos pontos. Neste ocorre uma inversão quanto

à

origem

das essências, enquanto em um se procura as essências num espa-ço fora da existência, onde os achados tanto governariam o que

está fora da existênc{a quanto a pr6pria,; no existencialismo

tais princípios são descobertos no terreno da subjetividade, da existência. Deste novo procedimento saiu outra postura epistê-mica "a existência precede a essência". Mas antes mesmo de se crer assim, crê-se antes, no que vem a ser o seu axioma mais profundo "o homem jamais pode se tornar completamente

conheci-do". Heidegger (1986), oferece a argumentação necessária para

tornar isto compreensíve.l em sua obra Ser

y

el Tempo. Todo o

trabalho desta obra volta-se para este axioma.' Quanto a

...

meta

dos valores positivos, o existencialismo inclui a intuição e a

'substância emocional, que pode ser tráduzida também como 。ョァセ@

tia, ansiedade, tedio, melancolia, dor, etc. Trata-se nao so-mente da inserção do sentir mas ainda a sua aceitação, a aceita çio da emocional idade como fator inexcluível para se atingir a expressio total da autenticidade do ser. No trabalho terapêuti

(25)

motivos pelos quais o indivíduo nao se dá o direito ou nao acei

ta em si o seu sentimento não idealizado, isto é, todo o senti

mento escondido do público, dos amigos e até de si próprio. Pa-rece óbvio que se trabalhe neste sentido, porém o que diferen-cia é a real aceitação sensitiva e não racional, o que muda com

pletamente o resultado. Desta maneira, atingiremos a

existên-cia pura, a forma do ser de que tanto vamos falar; o conteúdo

(as essências), é trabalhado depois ou concomitantemente em

al-guns momentos. Todo ser inclinado

à

maneira essencialista ten

de a forçar-se a ser o mais próximo possível do ideal, do mode-lo de pessoa que já detém consigo os vamode-lores positivos.

Aprendemos que é feio chorar, reclamar, ser tímido, ser fraco, ser frágil, que devemos obedecer as autoridades, os mais velhos, que a sexualidade em boa parte é promíscua, portanto o

prazer ligado a isto também etc. Todos estes aprendizados e

muitos outros que nao enumerei, evitam sentir alguma coisa, ou

seja, o sentimento de chorar, de reclamar, de ser tímido, de

,

ser fraco, de ser frágil e assim por diante. Para substituir es

tes sentimentos vem: o sentimento de disfarçar o choro e até

rir, de prender a vontade de reclamar, de se extroverter, de

mostrar que e o "bom" apesar do medo da fraqueza, de obedecer

inclusive quando o que imprime a obediência for inadequado, de

obedecer sem saber o que faz e não criár nenhuma condição de

ver a sua pr6pria verdade etc etc etc. Com isto o indivíduo

nao sente o original e, em lugar deste, implanta o artificial

que

é

justamente o mais pr6ximo, no seu julgamento, do mais

aceito. セ@ tão forte estes aprendizado que um ser pode passar

(26)

--

.

ele proprlo. Passa a ser o que ele pensa que Dsoutros

querem

dele sempre. Existe algo mais lamentavel que isto?

Quando o cliente sente que as coisas sempre

evitadas

sao verdadeiramente aceitas pelo terapeuta, ele começa a

abrir-se vagarosamente. Ao atingir uma ótima confiança, abrir-se abre

com-pletamente e tem condições de desenvolver-se, pois além de

vi-ver a sua originalidade aprende a defendê-la. Pode

tornar-se

completamente digno chorando em público. Se o homem atinge

a

sua plenitude na ação, como sustenta Sartre, isto é,

consegue

sê-lo na sua mais completa realidade, significaria

entrar em

contato com as correntes sensitivo-psicológicas do corpo e

vi-ver o próprio organismo "irracional" (entre aspas pois que ele

mesmo possui racionalidade por possuir uma irracionalidade lógi

ca). Neste momento, o homem abre o intelecto para o nada, pois

nao se move no nível restrito de funcionalidade dele mesmo,

is-to é, do ser-em-si, mas sim ativa o ser-para-si, dotado de

」ッョセ@

ciência. Isto descontrola e diminui sua atividade estritamente

f

racionalizadora em termos de pura lógica, de uma maneira

tal,

que promulga também o interesse do sensório. O homem

alcança

assim outro estado de equilíbrio e dissolve os sentimentos

"ne-gati vos". Segundo o existencial ismo de SéJren Kierkgaard

(1984),

a angústia, que é profilatica, é vista como a maior amiga do ho

mem pois avisa o ser quando este se afasta de si mesmo.

Lem-bravamos a pouco da dificuldade que o ser homem tem de sentir

sua originalidade. Isto atinge uma dimensão maior ainda porque

o que antecede o sentir, é justamente a angústia; esta

também

não é aceita, apesar de ser impossível de se estirpar do ser.

(27)

teria a mesma função da dor, que da mesma forma o avisa quando este sofre uma agressão externa ou interna; se me distraio e es queço minha mão em cima de um fogo e se nao existe o que conhe-cemos resumidamente como dor, perderia a minha mão, pois quando

me desse conta, ela talvez nem existisse mais. Contudo, apesar

do homem na grande maioria das vezes viver a dor com dificulda-de, ela existe, e o processo e de tal forma eficiente que uma pequena alteração de temperatura seria o bastante para que eu

a retirasse de cima do fogo, pela presença de um reflexo

ins-tantâneo. Da mesma maneira quando o ser sofre qualquer ameaça,

a angústia se estabelece como um aviso de que este ser esta sob condições inadequadas de conforto ou se afastando dele mesmo, ou 。ゥョ、。セ@ de outra maneira, perdendo contato consigo mesmo. Ela

se torna presente no mesmo grau que a gravidade da ameaça. Des-te modo, o Des-terapeuta de base exisDes-tencial Des-tenderá a viver emoti-vamente a relação terapêutica com consciência psico-emocional e

será favoravel que o cliente viva sua angústia, sua ansiedade,

aceitando-as como benévolas, pois sua ・クセ・イゥ・ョ」ゥ。￧ ̄ッ@ abrirá as

portas para a originalidade do seu ser. Não se trata de uma de

finição metodológica rígida, muitas vezes o cliente nao pode

aceitar suas emoçoes naquele momento. セ@ necessário por parte

do terapeuta o respeito a este estado, ser livre é também ser

seus pr6prios limites. Caso aconteça,neste aspecto,uma 、ゥウウゥョエセ@

nia entre terapeuta e cliente, ocorrerá um ato de inadequação ュ・エセ@

(28)

"estarmos certos" no enfoque clínico nao implica que o

clien-te clien-tenha a obrigação de segui-la. Se ele não pode,

é

preciso

esperar, esperar e esperar. Enquanto "esperamos" haverá uma

verdadeira riqueza de vida surgindo da agonia do cliente para

aceitar-se do jeito que ele está podendo acontecer, e isto pode

significar o seu desenvolvimento de uma forma mais plena. No ュセ@

todo fenomeno16gico existencial, o atingimento dos valores posi tivos passa pela agonia, pela experienciação e aceitação da an-gústia e de tudo aquilo que se qualifica a priori de "negativo".

Sabemos que estamos ligando a filosofia e seus concei

tos com níveis de abstração elevado,

ã

esfera psicol6gica do

ser e isto não deve ser visto como desnecessário e, justo por

isso, feito de maneira indefinida, pois a distância entre

filo-sofia, passando pela psicologia do comportamento social, até

atingir a psicologia individual

é

longa. Pela enorme distância

e pela complexidade de seus trâmites

é

necessário muita atenção

para não perdermos as ligações desses extremos. Apesar da

in-tenção, não esperamos estudar todos os elos, nem todos os seus trâmites, porque fugirá ao intento traçado. Estudaremos

somen-te alguns que tocam

ã

esfera da liberdade, da essência e da

existência.

o

existencialismo nao refuta a intenção de atingir e

consumar os valores positivos, ao contrário, segundo Sartre nos

solta um otimismo. Otimismo este nublado pelo exagerado

"nega-tivismo" atribuído ao existencialismo Sartre (1984). Este an-seio resulta do princípio que nos mostra que a existência surge

(29)

de se considerar o homem como um ser livre no que diz respeito

à forma. Se este produz o reconhecimento em sua existência dos

seus princípios, é fatal que seja livre e responsável. Se

ao

consulente lhe

é

reservado o direito de seguir suas

intuições

é "errar", pela postura do terapeuta que o favorece,

abrem-se

possibilidades de reconhecimento sensitivo de todas as

conse-qUências. Com esta presença sensível, fica mais fácil produzir

consciência, também sensível, da sua liberdade e da sua

ineren-te responsabilidade.

セ@

bom lembrar que a responsabilidade

do

ser e sempre dele, trata-se apenas de conhecê-la e aceitá-la.

Se se trabalha com o intento de evidenciar que é o próprio

con-sulente que escolhe uma certa alternativa, fica mais ao incalço

dele mesmo, a responsabilidade resultante de cada ato

escolhi-do. O que nubla a responsabilidade do cliente

é

sua ilusão de

que nao é ele que escolhe. Sartre (1984), esclarece em seu

li-vro El ser

y

la nada, que as essências não são negadas,

elas

existem em sua completa integridade, porém pertencem à situação

humana;

f

em outras palavras, nos consti tuem e sem elas não

ーッ、セ@

ríamos ser seres humanos, contudo, o nosso modo de viver

duran-te a vida, adquire uma enorme importância caracduran-terizando a

for-ma como lidamos com a essência através da existência. Não

se

discute que somos mortais, que nascemos sob a forma de

homem,

que perfazemos uma trajetória, que vivemos como ser biológico e

psicológico e que assim vivemos segundo suas leis intrínsecas,

porém a forma com que vivemos é que sao inteiramente

construí

-das por nos a vida inteira. Somos livres no que diz respeito a

existência, a forma. Então diríamos: nao somos livres no que

(30)

a presença das essências

é

o próprio homem. Ele é um conjunto

infinito de essências e só podemos reconhecê-las através da

forma, da nossa existência, da nossa subjetividade. Este

sujei-to é o ser homem. Não podemos nem pensar sem elas, pois que es

tas somos nós, isto é, a nossa condição: só podemos estar no

mundo desta maneira. Sendo ser homem, inevitavelmente, nos

si-tuamos nesta condição que nos caracteriza. Nela, só poderemos

ter uma tarefa: lidar conosco mesmos, com esse conjunto de

es-sências que somos, da maneira como quisermos. Temos toda possi

bilidade de sermos o que queremos. Sartre admite isto na

medi-da em que afirma a existência precede a essência. Notemos: ele jamais diria a existência precede o vazio, ou coisa alguma. E, se ele diz a existência precede a essência, é porque ele conce-be a presença desta última.

セ@ relevante discutir essa mesma questão na

psicotera-pia. Quando um terapeuta representante de alguma teoria da エ・セ@

ceira força da psicologia

é

contra, no seu procedimento

metodo-,

lógico, interpretar; isto significa muito: nao se afirma clara

mente, mas essas teorias entendem que não se deve interpretar,

pois o conteúdo desta, nunca

é

verdadeiro para o cliente, tanto

セ@

e que ele rejeita esta conduta na grande maioria dos casos. Sa-bemos que a interpretação tem como conteúdo, algum princípio da

psicologia, isto é, alguma essência.

-

セ@

O que se rejeita nao e a

ineficácia da interpretação, mas sim o seu conteúdo, a proprla

-

.

essência traduzida no campo da psicologia. Usualmente, por ・セ@

(31)

dera as essências. O que se condena, é que se imponha, através

da interpretação, a essência

à

existência. A maneira correta, é deixar que o conteúdo das interpretações seja consentido,

pe-lo movimento natural do ser, na sua existência.

Todo ser que vive neste processo de aceitação do

sen-tir, dissolve pela vivência, os sentimentos contrapostos e

ina-dequados a urna verdadeira racionalidade holista, e consagra a

condição profilãtica de não ser traído por si próprio, e poder

assim, num estado inacessível

à

impurezas, produzir real

conhe-cimento e saber. Se isto conduz

à

verdade, podemos promover a inserção da nossa força em relação ao nosso próprio destino e

hist6ria. A este consentimento

i

que se atribue o otimismo de

concretizar a verdadeira condição positiva da vida humana. A es

se propósito, perguntar-nos-iamos: que intenta urna pessoa ao

procurar psicoterapia que não seja o próprio alcance dos

(32)

CAPITULO 3:

ACAO E INTENCAO NO CONTEXTO DE UM CLIENTE EM POTENCIAL

,

,

Urna pessoa comum, usualmente inserida no contexto so-cial cotidiano quando concebe no pensamento a idéia de que

po-de recorrer à psicoterapia, ela tem um turvo sentido

multidi-mensional mais aguçado da sua vida. Todos os desajustes ocorri

dos nas relações micro-sociais durante o desenvolvimento da pe! soa e suas extensões para outras instâncias ficam mais ativos.

o

sentido

é

incompleto pois não alcança a verdadeira clareza

dos fatos que se sucederam ao longo de sua existência. Não con-segue articulá-los de modo que tenha a viabilidade de traçar os elos, de atingir os significados e de identificar as conseqUên-cias; isto, ainda que pelo esforço de tentar obter pelo menos

uma resposta às suas indagações, pode ser compreendido de uma

maneira reducionante, e às vezes mecânica. Alguns elos podem

até ser atados, e geralmente são feitos não de uma maneira em

que prevaleça o sentido do todo pela percepção dos seus efeitos e de suas extensões, mas sim de uma maneira entrecortada, onde

se perde a seqUência. Não se sabe o que um fato registrado,

(33)

alte-ra o modo de agir e de pensar 。セオ。ャN@ Têm-se a sensaçao da

pro-cura ーイ・ウ・ョセ・@ nos momentos que fazem o cotidiano. Pode ocorrer

que um dado pensamento, a qual a história pessoal atribue

rele-vância, ultrapasse os próprios ャゥュゥセ・ウ@ e servir para elucidar e

atribuir sentido a outros assuntos com os quais nao tem haver.

Se uma pessoa que foi, 、オイ。ョセ・@ sua história, ュオゥセッ@ セッャィゥ、。@

den-tro de casa em relação

à

。」・ゥセ。￧ ̄ッ@ da expressão de qualquer emo

çao mais forte, ao se dar o 、ゥイ・ゥセッ@ de sentir, pode induzir em

seu ーイッ」・、ゥュ・ョセッL@ a ー。イセゥイ@ de um dado ゥョウセ。ョエ・@ significativo H」セ@

mo por exemplo um rompimento amoroso), emoção forte para tudo

que faça. Ainda que algo se descubra, a procura por uma ゥョセ・ャゥ@

gibilidade ュオャセゥ、ゥュ・ョウゥッョ。ャ@ continuará de uma maneira ou de

ou-tra.

Ao procurar pela ーウゥ」ッセ・イ。ーゥ。L@ isto NセL@ a açao

cons-tituinte deste ato, e a primeira expressão significativa

-

de

liberdade que antecede a relação psicoterápica ou mesmo já

fa

-ra parte dela. Sartre diz "a primeira condição da açao e a

liberdade" ao afirmar que "uma ação セL@ por princípio,

intencio-nal" Sartre (1984). Bem neste caso, o que pode ser ゥョセ・ョ」ゥッM

nal? Compreende-se bem que uma pessoa ao se comunicar com um

psicoterapeuta pela primeira vez e solicitar uma consulta, 、・ウセ@

ja "se sentir bem", "resolver os seus problemas", "deixar de セッ@

mar fôrmacos" , "arranjas um companheiro ou companheira",

"dei-xar de ser tímido", "resol ver os confl i tos na sua família", "ser

mais feliz" e assim por 、ゥ。ョセ・N@ Qualquer dessas perspectivas

se parecem com um fim que se quer alcançar, mesmo que isto mude durante o tratamento ou mesmo que a perspectiva mencionada

(34)

pri-meiro contato com o psicólogo ou médico, ela sabe, mesmo de for ma incompleta, que aquilo que procura é um tratamento psico16gi

co, que é feito num determinado lugar, que é conduzido, pelo ュセ@

nos na sua baie, por um profissional, e que demandará um certo

custo financeiro etc. Sabe também, mesmo nebulosamente que o-correra um relacionamento com um outro ser humano, que esse re-lacionamento, embora humano, é profissional e por fim pode

im-plicar um envolvimento emocional etc. Não

é

raro que, quando

a necessidade de tratamento estiver dependendo da solução de

outras necessidades da vida da pessoa, ocorrera, muito provavel

mente a resolução dessas necessidades que a antecedem. Indica

uma planificação, uma hierarquização de atitudes revelando um

meio a percorrer. Então não poderemos praticar uma ação sem in tenção? Se a resposta for positiva, corno se explica que eu to-me um barco, que tem uma evidência indiscutível de fragilidade,

e tente atravessar um rio atormentado pelas correntes 、・ウ」。イエ。セ@

do a intenção de querer morrer? Pois veja, se dada as

condi-t çoes do tempo nao me

ê

aconselhável atravessar e eu percebo

is-so, que possível intenção terei, embora seja provavel um 。」ゥ、・セ@

te, se nao a de atingir a outra margem? Mas se esquece que ao intencionar, não significa que eu tenha a noçao de todas as con

seqUência? do ato. Neste mesmo caso, embora esteja claro que

eu nao quero sofrer nenhum dano, me escapa a real possibilida-de disso. A experiência possibilida-de vida aponta que muitas vezes evita mos muitos pequenos incidentes, intuindo possibilidades de ocor

rerem fatos indesejados se tomarmos uma determinada ação .

E

fre-qUente nesses casos que ja tenhamos passado pelo mesmo caminho

(35)

ja-mais evitará o imprevisível, quando por exemplo escolho ter a

medicina como profissão. Eu sei que muitos fatos advirão como

conseqUência, e aceito mesmo que isto possa significar um

ris-co de modificar inteiramente minha história.

Não percamos de vista que estamos examinando as

condi-ções em que se situa uma pessoa, que pensa ou está prestes a

procurar um profissional de ajuda, no caso um psicoterapeuta.

Ela ainda pode nem ter tido contato real com a pessoa do ーイッヲゥセ@

sional e já ser obrigada a se si tuar de uma forma tal que

exami-nará com incrível habilidade tudo aquilo a que está se subme

tendo e também aquilo que provavelmente acontecerá. Que isto ーセ@

de acontecer e acontece muitas vezes não se tem dúvida, mas há

os imprudentes, os impulsivos, que não pensam no que fazem e

agem assim que lhes dê vontade, sem realizar o mínimo de

plane-jaTjlento. No entanto, apesar de isto parecer verdadeiro, nao se

pode negar que esta decisão de procurar um psicoterapeuta leva

pelo menos um dia, o que se mostra suficiente para pensar,

mes-mo às escondidas, o que se intenta. O que

é

realmente questio-nável é o fato de que as conseqUências desse ato, correm o

ris-co de nao ser sequer reris-conhecida ris-como existência provável. Sar

tre HQセXTIL@ denomina esta atitude humana como negatividade, ou

seja, a atitude de negar o inconfundivelmente provável de

acon-tecer.

Um consulente no início do tratamento pode mostrar-se

surpreso com a percepção de que ali na situação terapêutica

fa-laria de si; pode pensar que seria perguntado sobre as coisas

(36)

seria uma delas? Outra pessoa pode no inicio do tratamento, surpreender-se com a nao gratuidade das sessões, porém pode re-velar que não pensara que o tratamento seria gratuito. Tais acog tecimentos são óbvios demais para nao serem considerados. Um ou

tro consulenie, após anos de tratamento pode dar-se conta que

construira um elo muito profundo dele em direção

ã

pessoa do te

rapeuta. Embora queira 、・ウヲ。コセセャッ@ não consegue. Mais tarde

po-de revelar que este fato fôra percebido, que muito antes ・ウー・イセ@

va seu acontecimento e mais, era intensamente desejado. Esta ョセ@

gatividade intencional tenta eliminar o rumo da objetividade,

(37)

CAPITULO 4:

A SITUACAO E O DEVENIR DO SER E O

,

RECONHECIMENTO DAS ESSENCJAS NA EXISTENCIA

o

ser se encontra, como sempre, numa situação. Encon

tramos duas necessidades de questionamento e discussão.

Trata-se da questão do Trata-ser como categoria filosófica geral na visão

de Heidegger e o ser como pessoa, e a questão da situação

hu

-mana na visão de Sartre. Explicitemos a primeira: o ser e,

pa-ra um entendimento mais simples, tudo aquilo que podemos ver:

um livro, uma caneta, uma moeda, um lenço, uma árvore etc. Tudo

-aquilo que pudermos imaginar que podemos ver, sera um ser. Sua

natureza real

é

indubitável. Mas quando perguntamos onde está

o ser de uma caneta, ficamos sem rumo para caracterizá-lo. No

entanto temos a certeza que ele está presente

à

nossa frente.

Se tentarmos esmiuçar o objeto, chegaremos a todos os detalhes, funções e características, mas ainda assim fracassaremos,

por-que este conjunto de coisas do objeto não

é

e nem se resume ao

ser que ali esta. Sendo assim, o . ser

é

intocável, nao

pode-mos sequer apontá-lo Heidegger (1967) está ali!! Ele

é

(38)

um ser.

Todos os objetos sao mas nao existem, o unlCO ser que

-

.

ê

e existe e o homem. Portanto, estamos nos referindo, nesta discussão, ao ser mais complexo que esta a nossa frente, e ao

único que existe. Segundo pensamos, e em relação a este

ser

que Heidegger se refere mais apropriadamente quando descreve o

eterno devenir, o constante devir e o desvelamento do ser.

Ne-hum

ser

e tão inconstante quanto o homem. Ele muda uma mínima

fração de tempo existente externa e internamente.

E

necessário

compreendermos as qualidades do ser homem, para nao perdermos

sua importância e podermos verificar as condições do

consulen-te que pensa ou esta em ajuda psicoconsulen-terápica. Podemos inconsulen-tervir e

questionar: o que tem a ver as qualidades do ser heideggeriano

com um consulente? Cremos que alguns elos já podem ser vistos

"

e os que restam irão ser traçados a medida que examinarmos o as

sunto. Pois bem, o verbo desvelar tem em seu significado um

ato de vigília, cuidado, o que insere um sentido de alerta,

co-mo se não pudesseco-mos parar, desligar. Isso, segundo o próprio

princípio fenomen01ógico de voltar'ãs coisas mesmas, nos conduz

a uma impossibilidade de pararmos de uma ou de outra maneira:

temos a tarefa de existir, e, para isso nao podemos não

desve-lar. No verbo devenir, há no seu significado, o ato

per-petuo de vir, de chegar, fazer-se acontecer, suceder-se con

tinuamente, vir a ser; e quando começamos a Vlr, o que es

tá vindo Ja nao .

-

está, se transforma num outro estado que si

.

-

-

assim de modo sucessivo. Ser signifi

por Ja nao e, e pessoa,

ca lidar com essas mudanças constantemente: se uma pessoa diz

(39)

amando agora. Ao mesmo tempo que disto vem uma

produtividade

infinita, pela incrivel variaçio de atividade do ser, confere a

este mesmo ser, uma tarefa de exercitar-se durante a vida toda

para manter-se, intencionando um equilibrio o mais satisfatório

possível. Ao contrário, quando se cai na mesmice em suas ativi

dades, o ser desvirtua o devenir e assim o vazio

セ@

inevitável.

Sabemos como

セ@

importante para o homem essas qualidades da vi-o

da, dai a relevância do tema, mesmo porque um dos motivos mais

freqUentes, de quem procura ajuda psicoterápica

セ@

a

insatisfa-çio generalizada. Seguindo o exame das qualidades do ser, veri

ficamos uma

ー・イーセエオ。@

metamorfose Heidegger (1967), que nos poe

num completo estado de risco pois, por um lado não podemos

ー。イセ@

lisar, e por outro lidamos com o futuro a conhecer, e sem saber

mos o que virá. FreqUentemente témos a ilusão, que somente as

coisas mudam, e isto, pelo menos em termos de possibilidade, su

gere o medo que temos de consentir a nossa própria mudança.

n・セ@

te instante, lembramos da pessoa que está num processo

psicote-rápico, a fim de que se entenda que as mudanças fara de uma

re-lação terapêutica já

セ@

difícil, imagine no interior dela; onde,

pelas próprias condições dessa relação, acelera o devenir,

o

aparecimento genuino do ser. Muitas vezes o cliente, antes de

se tratar, tolheu muito a sua auto-expressão proveniente do seu

devenir e, quando terapeuticamente a

、セウ「ャッアオ・ゥ。L@

desencadeia o

que pedia passagem. Tomado pela consciência que,em virtude

、ゥセ@

50,

fora desrespeitado, invadido, prejudicado etc; ou que

dei-xou de fazer muitas coisas por nio saber como exprimir suas von

tades, se lança numa pressa de recuperar tudo que foi perdido,

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