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maria lucinda pereira lino

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Academic year: 2021

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The incentive travel like awards and experience for the internal public: Case Natura Cosméticos S/A

Maria Lucinda Pereira Lino

Orientador:

Prof. Ms. Leandro Rodrigues Gonzalez Fernandez

RESUMO:

As empresas, percebendo que as ferramentas do marketing de incentivo podem reforçar a auto-estima dos funcionários, têm utilizado as viagens como premiação de grande importância e motivação. Analisou-se a empresa Natura Cosméticos S/A, que apresenta resultados interessantes no clima organizacional junto aos seus colaboradores. Esse estudo de caso teve início na busca do conhecimento da empresa, do entendimento das necessidades das pessoas envolvidas nos programas de incentivo, através de entrevistas e aplicando questionários. Para uma melhor compreensão sobre as viagens de incentivo realizou-se pesquisa bibliográfica e de análise de depoimento dos agraciados que já viveram esta experiência, e dos seus organizadores.

PALAVRAS-CHAVE: Motivação; Viagem de Incentivo; Evento: Convenção

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ABSTRACT:

The companies, realizing the marketing tools of encouragement can enhance self-esteem of employees, have used the travels as a reward of great importance and motivation. Was analyzed the company Natura Cosmetics S/A, which provides excellent results of the organizational climate among its employees. This article is a case study, had beggin in pursuit of knowledge of the company, understanding of the needs of people involved in incentive programs, through of interviews and applying the questionnaires. For a better understanding about the incentive travels was held one search bibliographic and analysis of testimonials of those honored who have lived this experience, and its organizers.

KEY-WORDS: Motivation; Incentive Travel; Event: Convention

1. Introdução

A competição representa o mundo corporativo no início do século 21, fazendo com que os profissionais e as empresas procurem meios de progredir e incentivar o trabalho de qualidade. De um lado os profissionais buscam um melhor preparo e de outro, visando motivar seus colaboradores, as empresas investem em treinamentos e oferecem benefícios, além de buscarem reconhecer o desempenho, incentivando a produtividade de seus colaboradores por meio de premiações, sendo um exemplo, as chamadas viagens de incentivo (GONÇALVES, 2003).

Ansarah (1997, p.58) ressalta que o primeiro registro de premiação com viagem data de 1906, da empresa National Cash Register Company of Dayton, em Ohio – Estados Unidos, quando setenta vendedores foram premiados com alfinetes de diamantes e uma viagem à matriz da empresa, sendo essa já considerada como uma viagem de incentivo.

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Atualmente, as premiações no formato de viagens ganharam destaque, caracterizando um mercado, de acordo com a autora supracitada, por viagens ofertadas pelas empresas aos seus colaboradores, vendedores, clientes, ou outras pessoas com quem tenha relações, de forma gratuita, sob condições estabelecidas antecipadamente, sendo as mesmas, parte de um programa de promoção de vendas ou de relações públicas de uma empresa.

Este estudo de caso visa, como objetivo principal, compreender o significado da viagem de incentivo como premiação para gerentes de relacionamento e para a empresa Natura Cosméticos S/A. Como objetivo específico fez-se pesquisa junto a este público, a título de conhecer a importância dessa viagem para gerentes de relacionamento no nível pessoal e no nível profissional, bem como a visão da empresa sobre a premiação.

Sallowicz (2008), diretor da empresa Duo Turismo, ressalta que as viagens de incentivo compõem um segmento crescente devido ao fato de que as empresas se preocupam com a satisfação, fidelização e motivação de seus funcionários, clientes e fornecedores, com o objetivo de fomentar o moral e a boa vontade dos seus colaboradores, ou para criar competição nas promoções internas e externas, desenvolvendo uma estratégia de marketing inerente às necessidades de cada uma delas, e de acordo com o seu método de trabalho.

Outra questão importante relacionada a este tipo de premiação é que a viagem permanece na lembrança por pelo menos dez anos, conforme ressalta Souza (2004, p. 23-27).

Esclarece Panico (2010), da Travel Idea Agência de Viagens de Incentivo, em entrevista, que agregando valor à viagem de incentivo, os agraciados, recebem tratamento especial, desde a recepção no aeroporto até o seu retorno, já que estas viagens são pensadas de forma personalizada, além de incluir atividades complementares que integrarão todo o grupo. O melhor hotel, o melhor receptivo, os melhores restaurantes, passeios inesquecíveis, tudo é previamente reservado e preparado para atender ao grupo. Também são incluídos jogos esportivos, shows musicais, mais homenagens e outras premiações, fazendo com

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que os premiados sintam-se verdadeiramente campeões, pessoas especiais. E é com este espírito, que retornam para suas casas, com o emocional e o psicológico trabalhados e prontos para o engajamento em mais um desafio que a empresa apresentar, dispostos a trabalhar e produzir de forma a atingir os objetivos propostos.

Por apresentar resultados interessantes junto aos seus colaboradores, destacando-se diversas vezes como uma das melhores empresas para se trabalhar, e derivando também, excelentes resultados econômico-financeiros, e, sabendo-se existir esta prática de premiação com as Gerentes de Relacionamento, que compõem as Gerências de Vendas, é que selecionou-se a empresa Natura Cosméticos S/A para entender todo este processo e contribuir com este estudo de caso para a comunidade acadêmica.

Com familiaridade pela vivência com o tema em questão, percebeu-se que poderia contribuir para o esclarecimento de um nicho ainda pouco explorado pelo mercado e também pela comunidade acadêmica, que não encontra estudos ou bibliografias específicas, incentivando assim a pesquisa exploratória, no intuito de trazer elementos para estudo e disseminação.

Este trabalho de conclusão de curso se baseou em pesquisas bibliográficas para um melhor entendimento das viagens de incentivo, bem como do trato com a questão motivacional na prática e do clima organizacional. Utilizou-se ainda de pesquisas em revistas, artigos, internet, entrevistas e questionários à população envolvida nas promoções de incentivo.

Para entender o sentimento de satisfação dos funcionários e o porquê do incentivo à produtividade por parte dos gestores da empresa, realizaram-se entrevistas abertas com a Gerente de Eventos, Alessandra Pinheiro, com duas Gerentes de Relacionamento, Solange Horta e Lucéia Lima da Natura Cosméticos S/A e com o gerente da Agência Travel Idea, Evandro Tadeu de Souza Panico, empresa responsável pelo planejamento e organização da convenção anual da Natura Cosméticos S/A, há catorze anos.

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Nas entrevistas buscou-se conhecer o envolvimento destes profissionais com a empresa, suas atribuições, suas vivências e percepções do programa de incentivo oferecido pela empresa, também suas visões das premiações e o que tudo isto gera de sentimento pela empresa e as interferências em seu trabalho. No caso específico da Gerente de Eventos, em conversa, esta esclareceu os diversos aspectos que envolvem o Programa de Incentivo e deu um panorama geral da empresa, sugerindo ainda a busca de mais informações no site da empresa, e, posteriormente respondeu a um questionário com questões dirigidas de acordo com o foco no estudo de caso.

O mesmo procedimento ocorreu com os demais entrevistados, com a diferença pertinente a situação de cada um dentro do contexto. Assim, por ter sido recebida uma gama extraordinária de informações e riqueza de detalhes, que não cabiam para esta finalidade, extraiu-se destas conversas e preparou-se uma entrevista em forma de questionário que estes responderam e constam nos anexos.

2. A Empresa

Para compreender como a viagem de incentivo atua na dinâmica da empresa é importante elucidar aspectos inerentes ao seu funcionamento tais como: surgimento, ramo de atuação e funções exercidas por seus funcionários.

O ano de fundação da Natura Cosméticos S/A remete-se a 1969, conforme Lafay (2009, p. 141):

Em 1969, Antonio Luiz Seabra criou a Natura segundo princípios inéditos de ética social, ambiental e de administração, imbuídos com uma preocupação humanista e uma consciência das “relações” – com a natureza, com os produtores, os fornecedores, os assalariados, etc. – que ele alimentava com um vínculo singular ao pensamento dos filósofos gregos e franceses. Quarenta anos mais tarde, esse fabricante brasileiro de cosméticos, conta com 700 mil pessoas, atuando na venda direta, tem um faturamento de 1,17 bilhões de euros e demonstra que o “sonho” de uma economia e de uma empresa “diferentes” não é uma quimera. Uma lição que ele quer fertilizar na França, eleita como “cabeça de ponta” de seu desenvolvimento na Europa.

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Natura é uma empresa brasileira de cosméticos, que atua no setor de produtos de tratamento para o rosto e o corpo e em 2010 está presente no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e França.

De acordo com o Relatório Anual Natura 2007, no Brasil, a Natura é a indústria líder no mercado de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal, assim como no setor da venda direta. Companhia de capital aberto desde 2004, tem suas ações listadas no Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O desempenho da Natura, em 2007, mostra uma receita bruta consolidada de R$ 4,3 bilhões, crescimento de 10,6% sobre o ano anterior. O lucro líquido consolidado foi de R$ 462,3 milhões, gerando um retorno sobre o patrimônio líquido inicial de 72,1%.

Conforme informações da Revista Época obtidas em seu site, a empresa é comprometida historicamente com a preservação do meio ambiente. Em 1983, foi a primeira empresa a introduzir refis no setor de cosméticos brasileiro. Em 2007 passou a fornecer a seus consumidores produtos de carbono neutro graças ao seu Programa Carbono Neutro, destinado a reduzir e compensar as emissões de gases geradores do efeito estufa (GEEs), desde a atividade de extração de matérias-primas até a disposição final do produto no meio ambiente. No mesmo ano, foi pioneira ao disponibilizar a seus clientes a Tabela Ambiental: um quadro informativo impresso nas embalagens dos produtos, que apresenta dados técnicos sobre as formulações e embalagens. Inspirada na tabela nutricional de produtos alimentícios, traz informações como o percentual de ingredientes de origem vegetal renovável e número recomendado de refilagens.

A marca Natura vem sendo bem avaliada por institutos de pesquisa e veículos de comunicação brasileira. Foi classificado em quinto lugar no ano de 2009 com o prêmio "As marcas mais valiosas do Brasil 2008" pela Revista Isto É Dinheiro. Ganhou o prêmio de Empresa Mais Admirada no Brasil pela Revista Carta Capital em 2009. Ainda em 2009 foi premiada como a marca mais lembrada na categoria produtos de beleza e conquistou o prêmio Top of Mind Internet da UOL.

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A Natura trabalha com o modelo da venda direta, conforme informações constantes no site da empresa mantido na internet. É por meio das vendedoras e vendedores, que na Natura são denominados consultoras e consultores, que os produtos chegam às mãos dos clientes. Estimuladas a estabelecer relações de qualidade, baseadas no entendimento e no atendimento das necessidades dos clientes, faz parte da atividade da consultoria o conhecimento, a utilização e a vivência dos benefícios dos produtos Natura antes de oferecê-los, a parentes, amigos e conhecidos. A empresa estimula, também, o desenvolvimento pessoal, material e profissional das consultoras e dos consultores e os encoraja a se tornarem agentes de transformação, contribuindo para a disseminação do conceito do “bem estar bem” e para a construção de uma sociedade mais justa.

Conforme cita Seabra em entrevista concedida a Lafay (2009, p.145) o modelo empresarial da Natura “esforça-se para suplantar a gestão “estreita” dos negócios, fixando para si próprio um objetivo mais elevado, menos egoísta, menos cínico, mais nobre”, e, é nesse modelo que a Natura tenta engajar seus funcionários. Desse modo, a preocupação com o elemento humano, com o seu bem estar e seu desenvolvimento é praticado de uma maneira mais intensa em seu departamento de recursos humanos.

Por meio do Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos (PDRH), a Natura anualmente analisa e define o melhor desenho organizacional1, identifica suas competências atuais e futuras, define e verifica seus processos, políticas e sistemas de gestão, com a intenção de buscar o processo mais adequado na busca de seus objetivos estratégicos.

Neste processo também está inserido um planejamento para desenvolvimento de sucessores dentro da empresa.

Ainda em busca de identificar performances diferenciadas e estimular uma cultura de alto desempenho, utilizam o Processo de Gerenciamento de

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É uma ferramenta básica para alcançar as situações almejadas pela empresa, é o instrumento básico para concretização do processo organizacional.

Fonte:

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Desempenho (PGD), bem como de treinamento e desenvolvimento, pois acreditam que a evolução contínua dos indivíduos é fundamental para o crescimento.

Os principais produtos do Processo de Gerenciamento de Desempenho (PGD) são o direcionamento e construção dos planos de desenvolvimento, o acompanhamento do desenvolvimento profissional do colaborador, a avaliação anual do seu desempenho face aos objetivos negociados, a avaliação comparativa dos recursos humanos da companhia, e o feedback constante com foco no desenvolvimento esclarece o site da empresa Natura.

Conforme o Relatório Anual de Responsabilidade Corporativa da Natura do ano 2000, a Natura é uma empresa que mantém seu portfólio de produtos amplo, e oferece diversas oportunidades e benefícios, não possui um público específico, e se preocupa em promover o bem estar de todos os seus colaboradores, clientes e fornecedores. O processo de Recrutamento e Seleção, busca valorizar a diversidade como forma de estimular as contribuições dadas por pessoas de diferentes culturas, raças, religiões, e experiências anteriores, sejam elas pessoais ou profissionais.

A empresa procura oferecer benefícios para valorização e motivação do seu funcionário, como plano de saúde, restaurante ou ticket alimentação, vale transporte, clube no local, participação nos lucros e receita (PLR), produtos com desconto especial, e, para a área comercial em especial, são lançados programas de incentivo.

3. Programa de Incentivo

Em entrevista concedida pela gerente de eventos da empresa,

[...]A Convenção Anual de Vendas, versão Natura, é a maior premiação em forma de viagem de incentivo, oferecida pela empresa aos colaboradores da área comercial, composta por gerentes de vendas e gerentes de relacionamento chegando a setecentas pessoas premiadas.

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A campanha para esta viagem e suas regras, é lançada em um evento especial que ocorre no mês de março, denominado Encontro Regional. Este encontro se dá em um hotel e recebe os colaboradores da área de vendas, divididos por regiões estratégicas dimensionadas pela Natura, permanecendo por três dias e três noites.

Para esclarecer o motivo da abordagem da Convenção Anual de Vendas da Natura em sua versão diferenciada das demais, pelos detalhes, é necessário que se explique à classificação dentre todos os eventos, do que vem a ser uma convenção, que segundo informações levantadas por Walter Ferreira (ANSARAH, 1999, p. 57), é:

[...] um tipo de evento em que se discute um tema específico,

podendo, eventualmente, tratar de assunto correlato. É organizado por entidades empresariais ou políticas e se destina ao público interno da organização, com o objetivo de treinamento, informação, troca de experiências, integração e, principalmente, motivação. A convenção se desenvolve com diferentes tipos de reuniões e modalidades de lazer, com shows, campeonatos, atividades turísticas, etc.

De acordo com Panico (2010), da empresa Travel Idea, especializada em viagens de incentivo, há quinze anos no mercado, desde 1996 planejando e organizando as viagens de incentivo da Natura, esclareceu-se que as peculiaridades desta convenção em comparação com as promovidas por outras empresas para as quais trabalham, e, considerando-se a classificação dada para este evento por vários autores, esta convenção se diferencia especialmente por não se tratar de trabalho ou de treinamento, mas sim, exclusivamente de uma premiação por metas atingidas, objetivos superados, de acordo com um programa de incentivos desenvolvido pelo marketing da empresa, e ainda mais pela riqueza de detalhes no que concerne ao tratamento dado aos agraciados, por toda a estrutura oferecida e por seu formato de congraçamento, interatividade e lazer. Trata-se de um momento muito especial para as pessoas que conquistaram a premiação, e que se diferenciaram no decorrer do ano superando suas metas e que na convenção recebem o seu reconhecimento.

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Para chegar à premiação máxima que é a conquista da ida à convenção anual de vendas, outros incentivos são lançados em forma de viagem, como parte da estratégia. Estas viagens secundárias são prêmios entregues durante a Convenção quando ocorrem os reconhecimentos.

O prêmio Convenção Anual de vendas consiste numa viagem para resort, local fechado com exclusividade para o grupo que permanece por quatro dias e três noites, com shows artísticos e programação inovadora para 60% da força de vendas (gerentes de relacionamento e gerentes de vendas totalizando setecentas pessoas). Sua versão é composta de outras premiações, reconhecimentos e lazer. Os prêmios secundários são entregues e/ou divulgados durante a Convenção, como o prêmio por equipe, que premia a melhor gerencia de vendas de cada mercado (Exemplos: Mercado São Paulo Capital; São Paulo Interior; etc.), onde duzentos e cinqüenta gerentes de relacionamento mais os respectivos gerentes de vendas são agraciados com uma viagem para destinos no Brasil ou exterior. Também como incentivo, é oferecida uma viagem internacional para sessenta gerentes de relacionamento com melhor resultado em volume de vendas.

Conforme Panico (2010), são quatro empresas envolvidas diretamente, a empresa de Viagens de Incentivo, a Produtora, empresa responsável pela contratação dos shows que ocorrerão durante a convenção, bem como da infra-estrutura de imagem, som, iluminação e cenografia, o Hotel e a Natura. Além destas, no destino e durante o evento, conta-se ainda com a empresa que faz o “transfer”. Calcula-se uma média de duzentas pessoas envolvidas, fazendo o evento acontecer.

A elaboração de uma viagem, com a finalidade de premiação, deve ser feita com o máximo rigor, considerando-se toda a logística, o destino, o transporte, o meio de hospedagem, o lazer e o entretenimento, para que seja inesquecível. Cada passo deste processo é importante, inclusive o receptivo na destinação deve estar muito bem preparado para envolver estas pessoas com atrações que as surpreendam, para que o sucesso da viagem não fique comprometido. As

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atividades que complementam o prêmio, e acontecem nos dias em que permanecerão no destino escolhido, é que literalmente farão toda a diferença, encantando e surpreendendo os premiados.

4. Relação entre a Viagem de Incentivo, a Pirâmide das Necessidades de Maslow e sua Influência no Clima e Cultura Organizacional

A viagem de incentivo, em especial, é avaliada por Sheldon (1995, p.4) como:

"[...] uma moderna ferramenta de gerenciamento utilizada para alcançar os objetivos comuns à empresa e ao funcionário por meio da concessão de uma experiência extraordinária de viagem para o cumprimento destes desejos divididos".

Verifica-se que a viagem que uma companhia estabelece a fim de motivar, incentivar e recompensar seus empregados é chamada de incentivo. A viagem de incentivo é a recompensa final de uma campanha que prima pela excelência e qualidade. Seu apelo é emocional, é o fruto registrado na memória do premiado que pode durar por até 10 anos (SOUZA, 2004) e, assim, marcar sua vida e de seu acompanhante, garantindo uma fonte de progresso no relacionamento pessoal, comercial e maiores ganhos para a empresa. Não é uma opção de compra do viajante, mas sim uma conquista, e, como tal, deve ser agenciada pelos decisores da empresa, e sobretudo, por empresas especializadas em viagens de incentivo, habilitadas e licenciadas, que são inteiramente diferentes de uma agência de viagens, de uma agência de viagens corporativas regulares e de operadoras de excursões.

A principal característica de uma viagem de incentivo é o seu modo exclusivo, delineado e customizado de maneira especial para os ganhadores em todos os detalhes. A responsabilidade na escolha da operadora de viagens de incentivo é importante, pois cuidará dos mais importantes e valorosos funcionários, gerentes de negócios e relacionamento, distribuidores e

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revendedores, para que lhes permita a viagem de sonhos, pois isso refletirá efetivamente no sucesso da corporação.

Nas viagens de incentivo, normalmente os contemplados viajam para um destino preestabelecido, sendo o roteiro desenvolvido notadamente para este fim, são produtos diferenciados, planejados sob medida conforme o perfil social, econômico e cultural que melhor se ajuste à organização.

De acordo com a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow (1968), as necessidades humanas estão dispostas em uma série de níveis ou estágios, definidas como necessidades primárias e necessidades secundárias, sendo as necessidades primárias as fisiológicas e as de segurança e necessidades secundárias são as sociais, de estima e de auto-realização.

No nível inferior encontram-se as necessidades fisiológicas (fome, sede, sono, sexo). Maslow supôs que, quando uma pessoa conquista esses elementos essenciais, passa ao nível das necessidades de segurança (defesa, proteção, salário, casa própria, seguro-saúde, aposentadoria, emprego). Ao atingí-lo e sentir-se segura quanto á proteção contra ferimentos e danos, a pessoa sobe ao próximo nível: o das necessidades sociais (relacionamento, amor, pertencer a um grupo). Neste terceiro nível, a aceitação e a afeição dão origem a um quarto estágio, definido como o das necessidades de estima (auto-estima, reconhecimento, status, prestígio). No topo da escala, encontra-se a necessidade de auto-realização. Essa última etapa representa a realização de potencialidades e a expressão do crescimento pessoal. (MASLOW, 1968)

De acordo com Maslow (apud CHIAVENATO, 1995), á medida que as necessidades são atendidas em cada nível, o indivíduo volta sua atenção ao próximo estágio.

Levando-se em conta as entrevistas feitas junto aos colaboradores envolvidos na premiação, pôde-se observar que os participantes deste prêmio se encontram justamente no quarto estágio das necessidades, onde visa à auto-estima, o reconhecimento, o status e também prestígio. Os que se destacaram durante a campanha e foram contemplados com a viagem para a convenção anual

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conseguem atingir o topo da pirâmide que é o de auto-realização, desenvolvimento pessoal e conquista . Isso pode ser notado a partir do trecho transcrito de uma das entrevistas com a gerente Lucéia Lima (2010):

“Ter a oportunidade de estar perto de pessoas tão interessantes, que admiro cultural e artisticamente, por exemplo: Fernanda Montenegro; Gal Costa; Tribalistas. Frequentar hotéis de primeira linha, viajar a países nunca imaginados como EUA, África do Sul, México, Peru, dificilmente experimentaria, por isso me empenho para conquistar estas possibilidades.”

Figura 1 - Pirâmide das necessidades de Maslow

Fonte: CHIAVENATO, 2006 p. 67

Mas, para chegar ao topo da pirâmide são necessários alguns fatores de colaboração da empresa e de seus funcionários. A Natura aponta na pesquisa de relatório anual de responsabilidade corporativa, alto nível de motivação, reconhecimento, critérios claros para avaliação de desempenho, boa percepção

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sobre a competitividade da remuneração e benefícios; sentimento de valorização e recompensa, mobilizando e engajando a organização como um todo para alavancar esse processo de conquista. Levando isso em conta a empresa acredita que o fator fundamental para esse sucesso é o clima organizacional, que se manteve estável durante o ano de 2008 (NATURA.NET, 2008).

As pesquisas nos levam a considerar o clima organizacional da empresa Natura. Assim, faz-se necessário um melhor entendimento sobre o clima organizacional.

Lima & Albano (2002) afirmam que, antes de explanar sobre clima organizacional, é imprescindível conceituar o termo organização. Pode-se dizer que organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas onde, devido a limitações pessoais, os indivíduos são levados a cooperarem uns com os outros para alcançar certos objetivos que a ação individual isolada não conseguiria. Portanto, as organizações se constituem nessa interação que faz com que elas sejam dinâmicas e complexas, ou seja, um organismo vivo.

De acordo com Cunha (2007), o indivíduo busca, ao ingressar em um sistema organizacional produtivo, pertencer a um grupo social e se auto-realizar. Porém estes objetivos nem sempre são alcançados, considerando-se os inúmeros fatores que permeiam as relações de trabalho influenciando diretamente na satisfação dessas necessidades. Contribuem ainda para o sucesso ou não, as motivações, os interesses, valores e a história de vida de cada pessoa, que influencia todo o grupo. Confirmando essa visão, Moscovici (1997, p.70) afirma que:

A maneira de lidar com as diferenças individuais cria um certo clima entre as pessoas e tem forte influência sobre toda a vida em grupo, principalmente nos processos de comunicação, relacionamento interpessoal no comportamento organizacional e na produtividade.

Sendo assim, o relacionamento interpessoal e o clima dos grupos podem trazer satisfações ou insatisfações pessoais ou grupais, repercutindo na organização em sua totalidade (LIMA & ALBANO, 2002).

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Neste sentido, complementa Cunha (2007), é que o conjunto de preceitos, políticas administrativas, valores e crenças dão forma ao modo especial e único de como as pessoas agem e interagem dentro de uma organização e conseqüentemente colaboram para o estabelecimento de uma cultura e clima organizacional.

O clima organizacional é definido por Abbey & Dickson (1983, p.362-368) como a qualidade de um ambiente interno de uma organização, que resulta do comportamento e conduta dos seus membros, serve como uma base para interpretar a situação e age, também, como uma fonte de pressão direcionando as atividades.

A respeito do clima organizacional, Barçante & Castro (1999, p. 11-17) afirmam que:

Clima organizacional é a atmosfera resultante das percepções que os funcionários têm dos diferentes aspectos que influenciam seu bem-estar e sua satisfação no dia-a-dia de trabalho.

Mudanças na cultura organizacional são mais profundas, levam mais tempo para acontecer. Já o clima é mais fácil de ser assimilado, apresentando uma natureza mais transitória, podendo ser administrado tanto a curto quanto em médio prazo.

5. Objetivos da Empresa com a Viagem de Incentivo

A Natura conta com uma Gerente de Eventos no Departamento de Marketing Comercial, que elucidou em entrevista estruturada, haver na empresa um programa intenso de premiações com intuito motivacional.

Ainda conforme informado pela gerente de eventos, o programa de premiação com viagem de incentivo da Natura Cosméticos S/A, que norteia este estudo de caso, é uma forma de manter os colaboradores da área comercial, especificamente as gerentes de relacionamento, mais motivadas, envolvidas, incentivadas, valorizadas, reconhecidas, de forma a desempenharem suas tarefas

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e atingirem suas metas e objetivos designados pela empresa, cujos benefícios manifestam-se na qualidade e quantidade de trabalho realizado pelo empregado.

Ressalta Maximiano (2004) que a motivação para o trabalho resulta de uma interação entre os motivos internos das pessoas e os estímulos da circunstância ou lugar. Explica ainda Maximiano que os motivos internos (capacidades, empenhos, valores e outros), fazem com que uma pessoa alcance ou não determinada empreitada e que os motivos externos, são apresentados pelo ambiente em forma de estímulo ou incentivos propiciando uma condição favorável ao desenvolvimento do trabalho.

De acordo com Immich (2007), um funcionário motivado pode ser estimado um capital intelectual dotado de intangibilidade, com valor imensurável.

6. Motivação e Satisfação dos Colaboradores

Por meio de depoimentos colhidos junto às gerentes de relacionamento, verificou-se que há um consenso quanto a se sentirem especiais e valorizadas, entrosadas com a empresa. A pesquisa relata ainda que a cultura organizacional é motivo de admiração por parte das entrevistadas, que se orgulham em fazer parte da empresa e que se sentem privilegiadas com as premiações oferecidas no programa de incentivo. Questionadas sobre preferências, a escolha pela viagem representa unanimidade. O aspecto de maior favorecimento pela escolha prende-se ao fato da experiência que agrega conhecimento além do que lhes é propiciado em termos de tratamento diferenciado, com a recepção e mimos dispensados, fazendo com que as motivem a alcançar e até mesmo superar os objetivos estabelecidos.

O programa de incentivo da empresa oferece no decorrer do ano prêmios como bolsas, malas, aparelhos eletrônicos de última geração, vale compras, e algumas viagens que de acordo com o alcance das metas podem variar de uma a quatro viagens, sem levar em conta as viagens para encontro de trabalho.

Os prêmios mais concorridos e desejados são as viagens, que permitem às premiadas, sem qualquer custo, conhecer outras culturas, belas paisagens e uma

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experiência singular, explicitam algumas gerentes de relacionamento que já tiveram a oportunidade de conhecer lugares como África do Sul, Cancun, Orlando, Chile, Paris e mais lugares dentro do país como Porto de Galinhas, Natal, Ilhéus, Salvador, Angra dos Reis, Curitiba, Florianópolis, Parintins e tantos outros.

Para que se tenha um melhor entendimento dos programas de incentivo, Chiavenato (1995) define como um “[...] processo consecutivo de satisfação de necessidades particulares”. Ainda segundo o mesmo autor, a motivação funciona nos indivíduos como anseio e medo, tendo cada pessoa precisões, importâncias sociais e objetivos diferentes, sendo que o resultado causa um comportamento diferenciado em cada ser humano.

Acredita-se que a motivação deve ser agregada na cultura organizacional, ou seja, um estímulo exercido quotidianamente nas relações com as pessoas abrangidas no processo.

Segundo Castro (2002, p.137):

... a motivação, é um dos temas mais estudados e discutidos na prática organizacional, é a ação ou efeito de motivar, é a origem de causas, motivos, sentidos ou razões para que uma pessoa seja mais feliz e eficaz em suas relações. É o processo que provoca estímulos e interesses para a vida das pessoas e estimula comportamento e ações. É o mecanismo que releva, explica, estimula, caracteriza e precipita fatos. É um determinado conjunto de motivos que determina um conseqüente conjunto de ações.

7. Considerações Finais

Conforme os exemplos da Natura Cosméticos S/A analisados neste trabalho e a análise da bibliografia, infere-se que mudando o comportamento nas organizações, as viagens de incentivo trouxeram motivação e satisfação no trabalho influenciando forte, direta e positivamente o clima organizacional e assim, tornaram-se uma ferramenta importantíssima para que as empresas envolvam, motivem e alcancem os seus objetivos.

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A pesquisa efetuada permite afirmar que a viagem de incentivo é altamente motivadora para os funcionários a ponto de transformar e influenciar o clima e a cultura organizacional.

Uma pesquisa realizada para o Guia VOCÊ S/A-EXAME da Editora ABRIL por SANTOS, CODA e SHIBAO (2008), aponta que há um crescimento substancial nas vendas da empresa e que estaria relacionado ao clima organizacional. Esta pesquisa parte do pressuposto de que empregados satisfeitos produzem mais e, em conseqüência, havendo aumento de produção ou da eficiência poderá haver um resultado no lucro líquido. Partindo desta premissa, conclui-se que uma empresa com uma cultura organizacional voltada para o reconhecimento e motivação dos seus colaboradores levam a um bom resultado do clima organizacional que pode levar a resultados melhores nos indicadores de vendas e lucro líquído.

O estudo de caso abordado neste artigo, revelou-nos que o clima organizacional da empresa Natura Cosméticos S/A, sofre fortes influências decorrentes do programa de incentivos que apresenta no mínimo três viagens anuais, e que faz parte da sua cultura organizacional, trazendo além do sentimento do “bem estar bem”2, o sentimento de orgulho em fazer parte de uma empresa que valoriza, reconhece e incentiva seus colaboradores. A viagem de incentivo, pesquisada neste artigo, intitulada de Convenção Anual de Vendas da Natura, torna possível a realização de sonhos, conforme diz uma das entrevistadas:

Trabalhar motivada é um privilégio e, receber um prêmio como uma viagem, onde terei tratamento vip, representa para mim a coroação do meu trabalho, o reconhecimento pelo meu desempenho além de me permitir uma vivência diferente de tudo que eu poderia ter se tivesse que partir sózinha para viver uma experência tão enriquecedora! Não tem premiação melhor, pois em um único momento eu tenho uma experiência singular que me

2 “bem estar bem” é a razão de ser da Natura Cosméticos S/A. Bem-Estar é a relação harmoniosa agradável do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Estar Bem é a relação empática, bem sucedida, prazerosa do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte, com o todo.

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traz um enriquecimento cultural, com desembolso zero e mais o reconhecimento por minha dedicação!

A entrevistada cujo depoimento pode-se ler acima, qualifica-se ainda como uma colaboradora feliz e motivada pelos incentivos e reconhecimentos que a empresa oferece e acrescenta que mesmo àquelas que não atingem a premiação maior que é a viagem para a convenção anual, esforçam-se para atingir suas metas para no ano seguinte conquistar a premiação. Com este investimento permanente em programas de incentivos, a Natura Cosméticos S/A garante o empenho e dedicação dos seus colaboradores e consequentemente se destaca no mercado como uma das melhores empresas para se trabalhar e uma das marcas mais queridas pelo consumidor.

REFERÊNCIAS

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PINHEIRO, Alessandra – Gerente de Eventos - Natura Cosméticos S/A – 2010 – Depoimento e Entrevista.

ANSARAH, M. G. dos Reis. Turismo: Segmentação de Mercado, Turismo de Incentivo. P. 57-58. 1997.

BARÇANTE, Luiz César & CASTRO, Guilherme Caldas de. Ouvindo a voz do cliente interno.Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1999. 3ª edição – p.11-17.

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ANEXOS

Entrevista com Alessandra Pinheiro, Gerente de Eventos da empresa Natura Cosméticos S/A.

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Entrevista com Evandro Tadeu de Souza Panico, representante da Agência Travel Idea Viagens de Incentivo.

Entrevistas com Gerentes de Relacionamento da empresa Natura Cosméticos S/A, Lucéia Lima e Solange Horta.

Referências

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