Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Câmara Municipal Chaves)

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Relatório de Estágio - Câmara Municipal de Chaves - Gabinete de Protocolo e

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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Discente

Nome: Cidália Patrícia Dias Pires

Número: 6326

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda - Escola Superior de Educação,

Comunicação e Desporto

Grau: Obtenção do Grau de Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas

Estágio

Professor Orientador: Carlos Jorge Gonçalves Brigas

Instituição de Estágio: Câmara Municipal de Chaves

Gabinete: Gabinete de Protocolo e Comunicação

Coordenador de Estágio na Instituição: Dra. Cândida Alexandra Costa Monteiro

Morada: Câmara Municipal de Chaves

Praça de Camões 5400-150 Chaves

Contacto: 276340500

Fax: 276327724

Início do estágio: 15 de Fevereiro de 2011

Conclusão do estágio: 15 de Maio de 2011

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II

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EDICATÓRIA

À minha mãe pelo amor, carinho e incansável apoio ao longo desta viagem;

À minha família, pela extraordinária virtude de acreditarem em mim;

Ao Carlos por estar sempre presente em todos os momentos;

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III "Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."

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GRADECIMENTOS

Agradeço ao Instituto Politécnico da Guarda e à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto pelo acolhimento institucional ao longo do meu percurso académico. Aos professores da ESECD, pelos ensinamentos ao longo do curso.

Ao meu Orientador de estágio na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, o professor Carlos Brigas, por não me ter deixado desamparada, pela disponibilidade e acompanhamento contínuo.

Agradeço ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Chaves, Dr. João Batista, por ter permitido que o meu estágio curricular fosse possível.

À minha Orientadora na Instituição, do Gabinete de Protocolo e Comunicação, Dr.ª. Alexandra Monteiro, pela paciência e dedicação, por ter acompanhado sempre de perto o meu desenvolvimento, e me encorajar a produzir sempre mais e melhor.

A todos os funcionários da Câmara Municipal com quem tive o prazer de me cruzar e que me trataram e receberam muito bem.

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LISTA DE SIGLAS

ACISAT–Associação Empresarial do Alto Tâmega

CMC–Câmara Municipal de Chaves

GPC–Gabinete de Protocolo e Comunicação

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ÍNDICE

Introdução ... 1

Capítulo I -Local de estágio 1.1- Introdução ... 3

1.2- Concelho de Chaves ... 3

1.3- Actividade empresarial na região flaviense ... 7

1.4- Câmara Municipal de Chaves ... 9

1.4.1- Estrutura orgânica da autarquia ... 9

1.4.2- Públicos Municipais ... 11

1.4.2.1- Público Interno ... 11

1.4.2.2- Público externo ... 11

1.4.3- Imagem e Comunicação ... 12

1.4.3.1- Identidade Visual da autarquia ... 12

1.4.3.2- Comunicação ... 15 1.4.3.2.1- Comunicação interna ... 16 1.4.3.2.2- Comunicação Externa ... 16  Boletim Municipal ... 17  Cartazes ... 17  Sítios do Município ... 18  Agenda Cultural ... 20  Comunicação Social ... 20 Capítulo II-O estágio 2.1 – Introdução ... 21 2.2- Objectivos e estratégias ... 21

2.3- O Gabinete de Protocolo e Comunicação ... 22

2.4- Actividades desenvolvidas ... 23

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2.4.2- Apresentação de livros... 26

2.4.3- Programa de Rádio “Chaves em Revista” ... 27

2.4.4- Eventos ... 29

2.4.5- Press release ou comunicado de imprensa ... 31

2.4.6- Reportagens Fotográficas ... 32

2.4.7- Actualização do clipping da Eurocidade ... 33

2.4.8- Índice dos press releases (via e-mail) ... 34

2.4.9- Tradução de textos ... 34 2.4.10- Outras tarefas ... 34 2.5- Reflexão Crítica ... 35 Conclusão ... 36 Bibliografia ... 37 Lista de Anexos

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Mapa das freguesias do Município ... 4

Figura 2 – Ponte Romana…... ... 5

Figura 3 – Torre de Menagem ... 5

Figura 4 - Museu da Região Chaves ... 6

Figura 5 - Estrutura Orgânica do Município ... 10

Figura 6 - Logótipo do Município de Chaves ... 13

Figura 7 - Brasão do Município de Chaves ... 15

Figura 8 - Cabeçalho do Boletim Municipal da Autarquia Flaviense ... 17

Figura 9 - Cartaz do Município para a feira “Sabores e Saberes” ... 18

Figura 10 - Site do Município ... 19

Figura 11 - Site do Município/Eurocidade ... 19

Figura 12 - Agenda Cultural da Eurocidade ... 20

Figura 13 – Cabeçalho da folha de Rosto do Press Release da autarquia ... 32

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IX

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – população empregada na região flaviense ... 8

ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 - Cronograma das actividades realizadas ... 24

Quadro 2 - Cronograma da apresentação de livros ... 26

Quadro 3 - Cronograma da gravação dos programas de rádio ... 29

Quadro 4 - Cronograma dos eventos/actividades em que cooperei ... 29

Quadro 5 - Cronograma das reportagens fotográficas ... 33

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INTRODUÇÃO

O presente relatório pretende descrever, de uma forma clara e concisa, todas as actividades desenvolvidas ao longo dos três meses de estágio curricular realizado no Gabinete de Protocolo e Comunicação da Câmara Municipal de Chaves (GPC-CMC), de Fevereiro a Maio de 2011.

No curso de Comunicação e Relações Públicas (CRP) é solicitado a elaboração de um projecto ou a realização de um estágio curricular numa empresa ou instituição, com o objectivo de permitir aos discentes aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. No meu caso, nunca equacionei optar pelo projecto pois o estágio, iria permitir-me um contacto mais próximo e directo com a vida profissional.

O estágio apresenta-se como uma etapa essencial na vida do estudante, somos postos à prova, e por vezes existe a necessidade de recorrer a manuais e apontamentos, para que desta forma as dúvidas sejam esclarecidas e os objectivos propostos alcançados eficazmente.

O presente relatório divide-se em dois capítulos, sendo que, no primeiro capítulo, faço uma abordagem de alguns factores importantes no concelho, tais como o termalismo e o património. No mesmo capítulo descrevo o funcionamento da autarquia, abordando os públicos; a sua identidade visual; a comunicação interna e externa e a sua estrutura orgânica.

No segundo capítulo apresento as actividades desenvolvidas ao longo do meu estágio no GPC, enumerando e descrevendo o mais pormenorizadamente possível, as tarefas desenvolvidas, sempre com empenho e satisfação.

Este período de três meses no GPC proporcionou-me, um bom ambiente de trabalho, e melhoria dos meus conhecimentos, que foram adquiridos ao longo do curso de CRP e que no estágio me foi permitido fomentá-los ainda mais.

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Capítulo I

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1.1- INTRODUÇÃO

Este capítulo apresenta um conjunto de factores identitários da região e do concelho flaviense, abordando temas deveras fulcrais para o mesmo, como o termalismo, que tem uma grande afluência no concelho durante todo o ano, principalmente na época balnear; o património, hotéis, assim como o Museu da Região flaviense, símbolos de conquistas em tempos remotos, que diariamente tem muitos visitantes oriundos de outros países. É também feita uma breve abordagem sobre os tipos de empresas patentes em Chaves. Seguidamente irei descrever alguns aspectos da Câmara Municipal de Chaves, a sua estrutura orgânica, os públicos Municipais e a política de comunicação da Instituição.

1.2- CONCELHO DE CHAVES

Localizado na Região de Trás-os-Montes distrito de Vila Real, o concelho flaviense abrange uma superfície territorial de 591,32 Km2, subdividida em 51 freguesias (Fig. 1), e com uma estimativa de 44 039 habitantes. Chaves fixa-se no extremo Norte do país, na fronteira com a Espanha, é limitada a Norte com a Galiza e a Oriente pelos municípios de Vinhais e Valpaços; a Sul por Vila Pouca de Aguiar e a Oeste por Montalegre e Boticas.1

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4 Fig.1 - Mapa das freguesias do Município

Fonte: Arquivo CMC

Considerada uma cidade monumental e termal, cuja sua fundação remonta ao Sec.I d.C. pelos Romanos que, nesse tempo, descobriram e exploraram as suas famosas nascentes termais. Aquae Flaviae foi o nome que o imperador de Roma, Flávio Vespasiano, no ano de 78 d.C., deu à Cidade e ao seu Município. Desses tempos, ficou a famosa Ponte Romana, sobre o rio Tâmega, construída entre o fim do século I e o início do século II d.C. 2.

Como pontos de passagem obrigatória, Chaves oferece a quem a visita vários monumentos, dos quais se destacam os Fortes de São Francisco e de São Neutel, assim como as igrejas com

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5 características dos períodos românico e barroco, construções apalaçadas e museus temáticos (arqueologia, arte sacra e militar).

A cidade flaviense destaca-se ainda pelas ruas estreitas, tipicamente medievais, onde as varandas se impõem como imagem de marca, assim como, os inúmeros vestígios que, ao longo dos tempos, foram deixados em Chaves pelos povos que ocuparam a cidade desde épocas remotas: Calaicos, Celtas, Romanos e Árabes3.

De salientar, também, alguns monumentos históricos como a Torre de Menagem que era o centro militar, político e administrativo de Chaves; o pelourinho, símbolo da justiça municipal; a igreja matriz, conhecida por Igreja de Santa Maria Maior, com uma arquitectura religiosa, românica/renascença e um portal românico da fachada principal e portal renascença da fachada Norte, são outros pontos de passagem para quem visita Chaves.4

Fig. 2 – Ponte Romana Fonte: Arquivo da CMC

Fig. 3 – Torre de Menagem Fonte: Arquivo da CMC

Um dos pontos obrigatórios para uma visita é o Museu da Região Flaviense, criado em Maio de 1929. Este museu resultou de recolha de peças, durante vários anos por arqueólogos da região, muitas das peças foram oferecidas por filantropos e beneméritos. O museu possui um

3_{Documentação disponível na revista “Um mundo para Descobrir. Alto Tâmega e Barroso”, editada pela CMC,}

consultado em 28/04/2011.

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6 espólio valioso, recolhido de trabalhos arqueológicos levados a cabo na região, que permitiu testemunhar a passagem de ibéricos, romanos e árabes na região.5

Fig.4 - Museu da Região Flaviense Fonte: http://www.portugalromano.com/?p=487

O artesanato tem, igualmente, uma expressão importante no concelho e respectivas freguesias, porém, em Chaves as actividades artesanais que ainda perduram nos dias de hoje, são a cestaria, a tanoaria, a tecelagem (lã, linho e burel) e os trabalhos em ferro e madeira.

As Termas de Chaves, descobertas e valorizadas pelos Romanos, são o ex-líbris da cidade. São das mais conceituadas estâncias termais de Portugal, possuindo uma das mais quentes águas termais da Europa. As suas águas são reconhecidas mundialmente pelas suas propriedades terapêuticas e representam um potencial e inestimável no turismo de saúde6. “São águas alcalinas com um PH aproximado de 7,3, bicarbonatadas-sódicas, mesomineralizadas - 2,6 gramas de sais por litro, gaso-carbónicas e hipertermais, bacteriologicamente puríssimas. São as águas mais silicatadas do país, o que lhes confere capacidades especiais nos tratamentos de pele. Por serem carbo-gasosas são igualmente recomendadas para problemas das vias respiratórias. São as águas bicarbonatas sódicas mais

5_{Consultado em 28/04/2011 em http://cidadechaves.no.sapo.pt/frame01.htm,} 6

Documentação disponível na revista “Um mundo para Descobrir. Alto Tâmega e Barroso”, editada pela CMC, consultado em 28/04/2011.

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7 quentes da Europa, vêm de uma profundidade de cerca de 3 quilómetros, e brotam em 3 fontes.”7

.

Todos estes tratamentos são feitos á base de banhos de imersão, de jacto e de chuveiro, para as doenças internas e procede-se à ingestão em doses determinadas por prescrição médica, as restantes. Durante todo o ano, são uma referência na rota do termalismo, onde milhares de pessoas encontram tratamento para reumatismo, doenças de nutrição, doenças do estômago, rins, perturbações funcionais do fígado, intestinos, vias respiratórias, hipertensão, vias respiratórias, tratamentos de manutenção, e, ainda, recuperação física e beleza.

Situado junto ao rio Tâmega, uma zona de jardins e espaços verdes, rodeado de cafés, bares, hotéis e restaurantes, o balneário termal oferece um leque dos mais variados tratamentos, tais como serviços de balneoterapia, banhos de imersão, hidromassagem computorizada, banho de duche simples e de vichy, banhos de vapor, banhos de agulheta, duche subaquático, banho turco, sauna bertholet e inalações, aerossóis, mecanoterapia, electroterapia e crenoterapia.

As duas estâncias termais do concelho – Chaves e Vidago encontram-se inseridas em espaços naturais protegidos, proporcionando um constante contacto com o que a natureza tem de melhor.8

Os principais factores de atracção turística no concelho de Chaves, além do turismo termal, são as festas populares e religiosas, seguindo-se a parte histórica (monumentos e arquitectura) e o interesse paisagístico, a peregrinação e a actividade de caça e pesca.

1.3- ACTIVIDADE EMPRESARIAL NA REGIÃO FLAVIENSE

Chaves possui um leque variado de empresas com sede na região, ligadas à construção, ao comércio e à restauração, onde o sector terciário, se impõem, com um maior número de trabalhadores, seguindo-se o sector secundário e por último o primário. Relativamente à

7

consultado em 28/04/2011, em http://cidadechaves.no.sapo.pt/frame01.htm,.

8_{Documentação disponível na revista “Um mundo para Descobrir. Alto Tâmega e Barroso”, editada pela CMC,}

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8 repartição por sexos nestes mesmos sectores, o primário e o secundário detém mais pessoas do sexo masculino, enquanto que o terciário emprega mais pessoas do sexo feminino. No gráfico que se segue (gráfico 1) podemos verificar a população empregada na região flaviense nos diferentes sectores.

Gráfico 1 - População empregada na região de Chaves

Fonte: Documentação interna fornecida pela ACISAT referente ao ano 2004

Assim, numa analise geral ao gráfico pode-se concluir que o sector primário é o que detém um menor número de população empregada com um total de 1959 trabalhadores (homens e mulheres) em contrapartida o sector terciário que envolve um total de 10 mil trabalhadores. O sector secundário que se encontra entre os outros dois sectores abrange um total de 3 mil e 628 trabalhadores. Desta forma, os três sectores empregam no concelho 15 mil e 598 trabalhadores. Sectores Nº d e p ess o as e m p reg ad as

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1.4- CÂMARA MUNICIPAL DE CHAVES

De acordo com Eduardo Camilo (1998:48) os municípios são “comunidades sociais inseridas num determinado espaço territorial. Estas comunidades visam a satisfação dos seus próprios interesses e necessidades colectivas. São entidades que resultam das relações de vizinhança que se geram nas populações, isto é, da vida em colectividade nos locais (daí o seu carácter público) e são constituídos por órgãos representativos dos respectivos habitantes.”

Desta forma, o objectivo da autarquia flaviense visa, sobretudo, alcançar um entendimento entre a instituição e a sua população, salvaguardando os interesses da sociedade. Por essa razão a CMC, procura constantemente, melhorar os serviços prestados à sua população e comunidades dispondo eficaz e eficientemente dos meios que possui, satisfazendo, assim, as necessidades dos seus munícipes.

1.4.1- ESTRUTURA ORGÂNICA DA AUTARQUIA

A Câmara Municipal de Chaves encontra-se estruturada de forma organizada e hierarquizada. O Organograma de uma empresa ou Instituição “Destina-se a fixar e a reorganizar os princípios gerais, os objectivos e a organização dos vários serviços da autarquia, ao nível de departamentos, divisões, secções e sectores e definir as respectivas atribuições e competências e tem por finalidade obter a melhoria das condições de trabalho, de eficácia e eficiência de todos os serviços.”9

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10 Fig.5 - Estrutura Orgânica do Município

Fonte: Câmara Municipal de Chaves (CMC)

O organograma presente na figura 5 é de fácil percepção, revelando uma organização vertical que se traduz na supremacia dos órgãos de poder mais elevado em relação à base. Todas as ordens são desencadeadas pela Presidência e direccionadas para os diferentes departamentos. Cada divisão representada no organograma responde directamente ao chefe de departamento, que reporta a situação ao responsável máximo, neste caso os membros da presidência. É possível distinguir as posições em termos de autoridades e responsabilidades. Assim, esta instituição encontra-se dividida em diferentes sectores, cada um com responsabilidades diferentes, embora trabalhem em prol do mesmo objectivo, isto é, todos as divisões e sectores actuam em benefício do município.

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11 No que diz respeito ao Gabinete de Protocolo e Comunicação este está directamente ligado à presidência, isto é, tudo o que se faz no Gabinete tem de ser do conhecimento da mesma e ter o seu aval.

1.4.2-PÚBLICOS MUNICIPAIS

J. Caetano e L. Rasquilha (2007:41) definem os públicos de uma instituição “como um grupo de pessoas que interessam a essa instituição, estando com ela directa ou indirectamente relacionados e para quais o trabalho de Relações Públicas se desenvolve.”

A Autarquia de Chaves, por ser uma instituição cujo principal objectivo é servir o público, abrange todos os munícipes, assim como outras pessoas ou entidades, porque por público municipal pode designar-se todos os indivíduos, com residência no concelho ou fora dele, que são alvo de acções específicas de comunicação municipal.

1.4.2.1- PÚBLICO INTERNO

Podemos classificar como público interno aquele que é mais próximo da instituição, neles estão incluídos todos aqueles que trabalham directamente na autarquia, em diferentes departamentos pois, “toda a instituição é uma comunidade de trabalho, o que faz dela um organismo vivo.” (Caetano et al., 2007:43).

Este tipo de público é “somente os empregados afectivos da empresa, que são geralmente divididos em três grupos: de cúpula; de nível médio e de base” (Lampreia, 1991:96).

“De cúpula pertencem toda a administração e patronato; no nível médio pertencem os que têm qualquer função de chefia, sem pertencerem ao grupo da cúpula (directores, chefes de secção, etc.); por fim os de base que, são todos os restantes empregados constituindo o núcleo de maior volume” (Lampreia, 1991:96).

1.4.2.2- PÚBLICO EXTERNO

Relativamente ao público externo, de acordo com J. Martins Lampreia “a sua divisão é muito variada, havendo a considerar, regra geral, quatro públicos-chave, adaptáveis a qualquer tipo

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12 de actividade: público governamental; órgãos de comunicação social; comunidade e consumidores” (Lampreia, 1991:97).

Assim, e explicando cada um, o público governamental é essencialmente constituído pelos funcionários da função pública. Os órgãos de comunicação social são todos aqueles que estão ligados aos órgãos de informação. No patamar da comunidade estão inseridos todos os elementos que vivem ou convivem na área da Instituição. Por fim, os consumidores, os chamados utentes no caso de serviços públicos, é o chamado público que faz viver a Instituição.

14.3- IMAGEM E COMUNICAÇÃO

A imagem e a comunicação são dois componentes deveras importantes para uma Instituição ou Empresa, visto que ambas interagem com os públicos promovendo a sua imagem, tanto a nível da identidade visual, como através da comunicação. O município flaviense utiliza estas duas componentes de forma a implementar nos seus munícipes uma imagem digna e de sucesso.

1.4.3.1- IDENTIDADE VISUAL DA AUTARQUIA

Define-se imagem como “um suporte da comunicação visual que materializa um fragmento do mundo perceptivo (contexto visual) susceptível de resistir ao tempo e que constitui um dos componentes essenciais dos mass media” (Ramos, 2007: 22).

Falar na Identidade Visual do Município de Chaves é falar numa imagem transmitida pelo mesmo, para os diversos públicos, porque, “a identidade visual deverá fazer parte do elemento organizacional por estar relacionada de perto com a estrutura da empresa”, (…) “a identidade de qualquer instituição começa, em termos de comunicação, pelo seu nome, pelo seu logótipo e também pelo seu slogan, que são os elementos primários para a identificação e reconhecimento desta junto do público” (Lampreia, 1998:48).

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13 Visto que, a imagem é “um conjunto de formas e figuras dotado de unidade e significado”, a autarquia flaviense possui um logótipo e um brasão para se identificar nas mais diversas utilizações, porém, no Gabinete de Protocolo e Comunicação, é utilizado principalmente o brasão, nomeadamente nas folhas de Rosto do Pres Release.

O nome tem de reunir os detalhes da identificação, ou seja, é “a relação entre a própria instituição ou entidade como o modo de a denominar, ao mesmo tempo que a descreve e caracteriza” (Ramos, 2007: 27). Desta forma, a criação da identidade visual de uma organização tem por base a concepção de alguns elementos que irão estabelecer a representação psicossociológica da realidade institucional da empresa.

Fig.6 - Logótipo do Município de Chaves Fonte: Câmara Municipal de Chaves (CMC)

O logótipo do Município de Chaves - aqui presente na figura 6 - foi concebido pelo pintor Flaviense Nadir Afonso. No entanto, não há nenhuma análise relativa ao logótipo, desta forma, apresento de seguida a minha própria análise semiótica do mesmo.

Considerado como ”um conjunto dos símbolos gráficos que identificam uma marca, produto ou empresa”, (Ramos, 2007:27), o logótipo da CMC é facilmente entendido e reconhecido elevando a notoriedade e legibilidade necessárias para a afirmação de uma marca, produto, Instituição ou empresa.

Assim, numa breve análise semiótica do logótipo da autarquia, podemos verificar que se trata de um logótipo simples, mas bastante simbólico. Integra como figura central a torre de

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14 menagem, remetendo para uma ascensão, assim como, os arcos que, identificam a célebre ponte romana, a mais antiga da cidade flaviense. Estas duas figuras simbolizam a história da cidade e as suas conquistas. No cimo da torre podemos verificar curvas quebradas com ângulo agudo, o que revela uma certa agressividade, que em tempos assolou a cidade.

Relativamente às cores do logótipo, predominam o branco, significado de pureza, devido ao ar puro e paz, que após batalhas dolorosas os flaviense encontraram a apaziguamento. Constam ainda o azul que nos remete para a tranquilidade que a cidade pode proporcionar a quem a visita; o vermelho pode remeter para o sangue derramado em batalhas longínquas; o preto remete para o luxo e distinção; o amarelo para a hospitalidade do povo flaviense, para o calor e expansão.

O nome, “Município de Chaves”, consta por baixo do logótipo e de acordo com J. Martins Lampreia enquadra-se como nome individual das sete categorias de nomes, assim, o nome “reúne os detalhes de identificação, ou seja, relaciona a instituição ou a entidade com o modo de a denominar, ao mesmo tempo que a descreve e caracteriza” (Ramos, 2007: 27).

Contudo, a Identidade Visual de uma organização não se limita unicamente ao nome e logótipo, é evidente também a utilização, do brasão que é o seu primeiro elemento.

A figura 7 ilustra o brasão da cidade de Chaves que foi aprovado na Assembleia Municipal a sete de Outubro de 1987, possuindo um significado que, representa e muito bem, a cidade flaviense.

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15 Fig.7 - Brasão do Município flaviense

Fonte: Câmara Municipal de Chaves (CMC)

Assim, “as Armas – escudo de azul, ponte de três arcos de prata, movente dos flancos, lavrada de negro, saínte de um contra – chefe ondado de prata azul; em chefe; escudo de prata carregado de cinco escudetes de azul postos em cruz, carregado cada um de cinco besantes de prata e com uma bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro, acompanhada de duas chaves de ouro, estando a da dextra volvida em cortesia. Escudo cercado pelo colar da Ordem Militar da Torre e Espada do valor, lealdade e mérito. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco com a legenda: “CIDADE DE CHAVES”, a negro. O brasão é envolvido aos lados e em baixo pelo colar da ordem da Torre e Espada.”10

1.4.3.2- COMUNICAÇÃO

Entende-se por comunicação “pôr em comum uma informação, partilhar uma opinião um sentimento, uma atitude, um comportamento”, tudo isto, “com o objectivo de convencer, persuadir (de mudar de opinião, adoptar um comportamento diferente).” Este objectivo assenta na consecução de outros como informar, formar, motivar e integrar (Caetano et al., 2007:20).

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1.4.3.2.1- COMUNICAÇÃO INTERNA

De acordo com Caetano e Rasquilha, na sua obra, “Gestão e Planeamento de Comunicação”, (2007:76) “a comunicação dentro da empresa é bastante diversificada. Conhecidos os públicos internos, suas expectativas, ambições e interesses, é necessário fazer adaptações no conteúdo, forma e instrumentos a utilizar.” De facto, é inegável a importância que o processo comunicativo tem na vida do ser humano, porque Comunicar é „pôr algo em comum‟ é partilhar conhecimentos e, acima de tudo, é o que permite que o ser humano possa viver em sociedade.

A comunicação interna da autarquia flaviense é feita essencialmente através da intranet de um modo rápido e eficaz. Grande parte dos funcionários da Instituição possui um computador pessoal com acesso à intranet, “poupando” desta forma deslocações e perdas de tempo. A partir da intranet os funcionários e demais colaboradores podem ter acesso a toda a informação importante e necessária. Para além disso, também, podem disponibilizar material digital para que outro funcionário possa aceder sem qualquer dificuldade.

Para além deste sistema, existe também o correio electrónico que permite aos funcionários trocarem as informações necessárias entre si. Cada funcionário tem um endereço electrónico com o seu nome e a designação do município (por exemplo: alexandra.monteiro@cm-chaves.pt), facilitando, desta forma, a comunicação e a identificação de quem está a enviar a mensagem.

1.4.3.2.2- COMUNICAÇÃO EXTERNA

Para além da comunicação interna, as actividades relativas à comunicação devem ser exercidas não só na Instituição mas também fora dela. A comunicação externa é toda a comunicação que é feita de dentro da Instituição para o exterior. De acordo com Caetano e Rasquilha (1999:91) “o contacto que qualquer Instituição estabelece com os seus públicos, através do departamento de comunicação, deve pautar-se pelo diálogo, pela informação, pelo esclarecimento e pela compreensão.”

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17 A comunicação é feita através dos mais variados meios para chegar ao público externo, desta forma, também, a CMC utiliza alguns desses meios para chegar ao seu público. De seguida apresento alguns meios utilizados na CMC:

 BOLETIM MUNICIPAL

O boletim tem como objectivo divulgar todos os aspectos de relevo da actividade da Câmara e que pretende ser um elo, quer entre os colaboradores da Autarquia, quer entre esta e os munícipes em geral. É um meio de comunicação informativo, não só para os munícipes mas também para os visitantes, que podem aceder ao mesmo gratuitamente em vários pontos da cidade. Os boletins podem servir para comunicar com os públicos externos e internos. Bem usadas, as publicações organizacionais podem contribuir para a socialização, a vinculação, a informação, a corporização, a motivação

Fig.8 - Cabeçalho do Boletim Municipal da Autarquia Flaviense Fonte: http://www.cm-chaves.pt/Default.aspx?ID=235

 CARTAZES

Os cartazes são um excelente meio de comunicação externa, servem para divulgar um evento ou acontecimento promovido pela Câmara Municipal de Chaves. Na sua estrutura, estes devem ter pouco texto e ser apelativo visualmente, por isso os cartazes são expostos nos pontos mais importantes da cidade. Segundo Jorge Pedro Sousa (Sousa, 2003:90). “os cartazes são meios eficazes de transmitir uma mensagem a pessoas que circulam repetidas vezes pelos locais onde são expostos.” Abaixo apresento um exemplo de um cartaz do município relativamente à feira “Sabores & Saberes” Chaves 2011.

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18 Fig.9 - Cartaz do Município para a feira “Sabores e Saberes”

Fonte: Gabinete de Protocolo e Comunicação

 SÍTIOS DO MUNICÍPIO

O sítio da CMC (Figura 10) e da Eurocidade Chaves-Verín11 (Figura 11) são uma das ferramentas mais utilizadas para divulgação de informação. Esta divulgação está a cargo da GPC, assim como, o sítio da Eurocidade (versão portuguesa). Desta forma também permite que a autarquia tenha mais um meio para a divulgação institucional e para a construção da reputação. Este permite acelerar a transmissão de informações essenciais e aproximar a organização do seu público.

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Eurocidade é um projecto de cooperação transfronteiriça aprovado no âmbito do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha - Portugal (POCTEP), com a participação financeira da União Europeia (co-financiamento FEDER).

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19 Fig.10 - Site do Município

Fonte: http://www.cm-chaves.pt/Default.aspx

Fig.11 - Site do Município/Eurocidade Fonte: http://www.eurocidadechavesverin.eu/

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20  AGENDA CULTURAL

Esta agenda cultural é mensal e visa não só os turistas portugueses como também os estrangeiros. Aqui encontram-se divulgados todos os eventos de Chaves e de Verín, no âmbito do projecto Eurocidade.

Fig.12 - Agenda Cultural da Eurocidade

Fonte: http://www.chaves.pt/files/Filer/CmChaves/genda-cultural/2011/MAI/MAIO.pdf

 COMUNICAÇÃO SOCIAL

A CMC interage directa e indirectamente com os órgãos de Comunicação Social, estes englobam os jornais; as rádios e os meios audiovisuais. Aquando da necessidade de divulgar um evento, uma acção, actividades e/ ou conferencias de imprensas, é enviado os press releases, assim como convites para que estes possam comparecer na respectiva acção e posteriormente divulgar o que é do interesse da autarquia. De salientar que os meios de comunicação recebem todas as semanas os press releases para divulgar as notícias relacionadas com a autarquia. Assim, este meio de comunicação assume uma importância acentuada, pois o Município preocupa-se em manter o seu público informado, salvaguardando os seus interesses.

Quanto à televisão, o Município só recorre a este meio de comunicação quando, no Concelho, decorrem eventos de grande dimensão, nacional e internacional, devido aos elevados custos que estes meios acarretam. Temos como exemplo, a feira de “Sabores e Saberes” de Chaves, na qual acorrem visitantes de todo o país e não só. Contudo. A Câmara Municipal de Chaves tem um programa de rádio “Chaves em Revista” que passa semanalmente na única rádio local da cidade.

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Capítulo II

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2.1–INTRODUÇÃO

No dia 15 de Fevereiro, apresentei-me na Câmara Municipal de Chaves para dar início ao meu estágio curricular. Antes de começar o estágio em concreto, foi-me apresentada a minha orientadora na Instituição, a Dr.ª. Alexandra Monteiro que me integrou dentro dos assuntos e me apresentou ao Presidente da Câmara, Dr. João Batista.

O meu estágio foi realizado no Gabinete de Protocolo e Comunicação. Logo no primeiro dia foi-me explicado pela minha orientadora na Instituição quais seriam as principais tarefas que iria desempenhar, podendo, no entanto, surgir outras ao longo dos três meses. O estágio é um marco muito importante para qualquer aluno, e como tal, a ansiedade, o receio de não saber fazer ou de errar e a incerteza do que nos espera faz-nos sentir um tanto apreensivos no primeiro dia.

Durante o meu estágio tive a oportunidade de desempenhar tarefas que se enquadram na área de Relações Públicas, destacando a elaboração de press releases, a gravação de notícias na rádio local, a realização de reportagens fotográficas e de clipping e participação em eventos.

Neste capítulo irei descrever o mais pormenorizadamente todas as actividades por mim desenvolvidas durante este período, as quais me permitiram crescer a nível pessoal e profissional, considerando desta forma, o estágio uma experiência única.

2.2- OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS

Uma das minhas grandes dúvidas era saber se seria capaz de atingir mais esta meta, contudo, estava disposta a dar o meu melhor, esforçando-me a produzir sempre mais e melhor, atingindo o meu principal objectivo: fazer um estágio produtivo e aplicar e desenvolver conhecimentos, assim como, aperfeiçoar e adquirir competências na minha área.

Para que tal se concretizasse observei, investiguei e questionei sobre as diferentes actividades que me iam sendo delegadas, procurando também ser explícita, persuasiva, mostrando sempre uma postura correcta, humilde e disponibilidade para a realização das tarefas que me foram delegadas.

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22 Este estágio permitiu-me aplicar as técnicas e as teorias que adquiri no âmbito do Curso de Comunicação e Relações Públicas. Assim, com o que já tinha aprendido anteriormente e observando a minha orientadora na instituição, juntamente com a vontade de aprender mais, consegui ultrapassar as barreiras que me surgiram ao longo dos três meses.

2.3- OGABINETE DE PROTOCOLO E COMUNICAÇÃO

Na Câmara Municipal de Chaves existe um Gabinete de Protocolo e Comunicação (GPC), - onde foi realizado o meu estágio - que se situa no edifício adjacente ao edifício principal do Município, que para além destes, também tem outros edifícios dispersos pela cidade com os demais departamentos e funções. Estes encontram-se separados devido à falta de espaço.

Dirigido pelo Director do Departamento Sócio-Cultural, Dr. António Ramos, este Gabinete está dividido em duas áreas: a do Protocolo, que funciona no edifício do Centro Cultural, e a área da Comunicação, esta a cargo da Técnica Superior, Dr.ª. Alexandra Monteiro, local onde efectuei o meu estágio.

O Gabinete em si trata de toda a comunicação externa da autarquia através das mais variadas formas, tais como:

 A promoção e divulgação da Autarquia, através de um trabalho de assessoria de imprensa - assegurando a coordenação de todas as acções no domínio da Comunicação Social, interagindo directa ou indirectamente com os respectivos órgãos de comunicação, estabelecendo contactos entre membros da Autarquia e jornalistas;  Elaboração de press releases relacionados com eventos ou projectos ligados ao

município;

 Organização das conferências de imprensa;

 Realização do clipping de toda a informação noticiada, tanto a nível local como nacional, organizando dois recortes de imprensa (clipping) um deles em papel e o outro em formato digital;

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23  Edição do Boletim Municipal, com a periodicidade bimestral, assim como, compilar e coordenar toda a informação do Boletim, textos e imagens, dentro dos prazos estabelecidos para a sua difusão.

 Actualização das páginas de internet do Município e da Eurocidade Chaves-Verín

 Estruturar o alinhamento do programa radiofónico “Chaves em Revista”, emitido na rádio local da cidade;

 Garantir à população a divulgação das actividades culturais, desportivas, educativas, sociais, entre outras e serviços municipais, de forma rigorosa e permanente (através do Boletim Municipal, das páginas de internet do Município e da Eurocidade Chaves-Verín e do Programa Radiofónico), assegurando a veracidade e brevidade de todas as informações.12

2.4- ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

O meu plano de estágio (anexo I) foi elaborado pela minha orientadora na Instituição, Dr.ª. Alexandra Monteiro, na primeira semana. O plano foi um documento orientador das principais tarefas que executei no decorrer do estágio, contudo sempre me disponibilizei para outras tarefas que surgissem eventualmente. Assim, evitou-se que o estágio se tornasse numa rotina de tarefas diárias.

O cronograma que se segue apresenta as actividades desenvolvidas ao longo dos meus três meses de estágio.

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24 Quadro 1 – Cronograma das actividades realizadas

Nos pontos seguintes irei descrever de uma forma pormenorizada as tarefas que desenvolvi entre Fevereiro e Maio do decorrente ano na Câmara Municipal de Chaves. Foi com muito afinco e vontade que realizei todas as tarefas que me foram propostas. A vontade de aprender cada vez mais, de realizar um estágio produtivo e de certa forma, dar os primeiros passos na vida profissional foi um grande impulso para a realização deste estágio.

2.4.1- CLIPPING OU RECORTES DE IMPRENSA

O clipping consiste numa recolha sistemática quotidiana da informação, directa ou indirectamente, que se relacione com a organização e a sua missão. Este serve para que os superiores hierárquicos tenham acesso rápido a toda a informação vinculada pelos media que, directa ou indirectamente, interferem com a organização. Esta recolha de informação poderá, também, ser utilizada pela organização para nos termos da lei exigir pedidos de rectificação por considerar que a informação julgada é injuriosa, deturpada e infundada, contribuindo

Actividades Desenvolvidas

MÊS / SEMANA

Fevereiro Março Abril Maio

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

Clipping/ Press Book

Apresentação de livros Programa de Rádio "Chaves em Revista” Eventos/ Actividades Press – Releases Organização do Clipping da Eurocidade 2007-2011 Reportagens fotográficas Lista de Press Releases via

e-mail

Tradução de Textos (Espanhol – Português)

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25 dessa forma para denegrir o bom nome, a integridade e a imagem da organização. Além destas, o clipping serve também para nos apercebermos ao longo do tempo como é que os media se referem à Empresa ou Instituição (imagem positiva ou imagem negativa).13

Sendo o clipping um recorte de imprensa que assume quatro categorias, (imprensa, audiovisual, formato digital e on-line). No GPC são feitos dois dossiers de imprensa: um deles em papel e o outro em formato digital. Para o formato em papel são seleccionados dois jornais diários (Público e Jornal de Notícias), três semanários locais (Noticias de Chaves; A Voz de Chaves e Semanário Transmontano (este último encerrado actualmente)) e quatro quinzenais (Ecos de Basto; Douro Hoje; Negócios de Valpaços e Notícias de Vila Real). Para além destes dois tipos de clipping é também feito um para a Eurocidade14 (versão portuguesa).

Durante o meu estágio, esta era sempre a minha primeira tarefa do dia. Para a elaboração do

clipping, primeiramente, era efectuada a leitura dos jornais e seleccionadas as notícias de

interesse da instituição, de seguida fotocopiavam-se as páginas dos jornais, eram arquivadas e separadas por mês/ano, colocadas por ordem cronológica em dois dossiês, um para os jornais nacionais e jornais regionais e outro para os jornais locais (este último sozinho devido ao volume de noticias publicadas). As clipping da Eurocidade, visto que, as notícias eram mais escassas, eram aglomeradas todas juntas e igualmente divididas, cronologicamente. Todos os recortes de imprensa estão arquivados em dossiês com lombadas devidamente identificadas. No decorrer do estágio, alguns dos comunicados de imprensa elaborados por mim foram publicados na íntegra pela imprensa escrita local: “Notícias de Chaves” (anexo II a) e “A Voz de Chaves” (anexo II b) e posteriormente colocados no clipping do município e Eurocidade.

13_{Informação baseada nos apontamentos da unidade curricular de Planeamento e Comunicação do 3º ano,}

consultado em 30/Maio de 2011

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2.4.2- APRESENTAÇÃO DE LIVROS

No que respeita a esta actividade, cooperei em quatro apresentações de livros, três dos quais de escritores flavienses e um outro de uma escritora galega, como se pode verificar na tabela abaixo representada. Apresentados sempre na Biblioteca Municipal, o principal objectivo era promover o livro do autor e também, desta forma, demonstrar que a autarquia se importa com os seus munícipes, os seus trabalhos e com a cultura flaviense.

No que concerne à minha tarefa, esta consistia em anotar o que de mais importante era dito nessa mesma apresentação. Posteriormente, elaborava o press release, (anexo III) divulgando o nome do livro, do autor(a), as partes mais importantes da apresentação, fazendo uma breve alusão ao que foi dito.

Esta actividade era sempre realizada fora do horário laboral. Desde o início mostrei sempre disponibilidade para participar nestas actividades, visto que, para mim, era uma mais-valia, uma forma de aprender e diversificar as actividades a realizar.

Título Livro

Autor(a)

Local

Dia/Hora

“A Gata Pataniscas

e Outros Contos” João Chaves

Biblioteca Municipal

de Chaves 18/Fevereiro (18h30)

“Diário de uma

Vida” Ana Ribeiro

de Chaves 25/ Março (18h30)

“As Maias entre

Mitos e Crenças” Jorge Lage

de Chaves 29/Abril (18h30)

“Madeira de

Mulher” Adela Figueroa

de Chaves 12/Maio (18h30) Quadro 2 – Cronograma de apresentação de livros

De referir que, nas duas primeiras apresentações, fui acompanhada pela minha orientadora na instituição que me explicou todo o procedimento. Ir sozinha a este tipo de eventos foi uma

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27 forma de eu me sentir mais confiante e sobretudo sentir que confiavam em mim e no meu trabalho.

2.4.3- PROGRAMA DE RÁDIO “CHAVES EM REVISTA”

A rádio teve desde a sua origem uma expansão muito rápida, “Hoje, 95% da população com mais de 15 anos possui um receptor” (Lampreia, 2007:57). Tal como a imprensa, na rádio as notícias também devem dar entrada na redacção de informação com tempo suficiente para poderem ser transmitidos à hora desejada, dentro de um prazo razoável, para que desta forma não fiquem desactualizadas.

Emitido pela primeira vez no dia 4 de Março de 2005, o programa “Chaves em Revista” é da responsabilidade da autarquia, e tem como o principal objectivo informar os munícipes das mais diversas actividades e acções realizadas pela Câmara Municipal de Chaves. É emitido todas as Quartas-feiras pelas 19h00, com repetição às Sextas e Sábados, pelas 13h00, e Segundas-feiras, às 11h00.

Gravado semanalmente, todas as Quartas-feiras, na Rádio local, “Rádio Larouco”, esta foi uma tarefa que me foi delegada desde o início. Nas duas primeiras semanas tive o acompanhamento da pessoa responsável pela gravação das notícias, que me explicou todo o processo, para que a partir da terceira semana realizasse esta tarefa sozinha (Anexo IV). Desde logo apercebi-me que esta tarefa era da máxima importância e que tinha de requerer certos cuidados da minha parte, principalmente com a voz que tinha de ser bastante perceptível para os ouvintes. O programa utilizado na rádio, o Adobe Audition, era-me familiar, graças a unidades curriculares leccionadas ao longo do curso, que me permitiram adquirir conhecimentos e técnicas que me facilitaram esta tarefa.

Assim, numa primeira fase, como já referido, os textos eram editados para o programa de rádio. Os textos resultavam dos press releases enviados para os meios de comunicação social, contudo, a maneira como eram adaptados era muito básica, visto que somente era retirado o título da notícia e algumas palavras do corpo de texto que se podiam omitir, porque como era

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28 um programa da autarquia, era de importante que estes fossem lidos na sua totalidade, não respeitando assim, a forma “normal” de edição de notícias.

A linguagem radiofónica é composta por palavras, músicas, efeitos sonoros e silêncio e deve conter uma linguagem simples, concisa (pequenas frases, uma ideia), uma voz activa (intensidade e velocidade), frases curtas, deve utilizar-se o presente do indicativo e deve ser uma informação em círculo, ou seja, a leitura deve ser feita de forma a que o ouvinte consiga criar na sua mente imagens do que se está a dizer.15

O programa de informação, era composto pelas notícias, uma música de fundo denominada por “malha” e um jingle intitulado “Chaves em Revista”, que passava intercalado entre cada notícia. Contudo, visto que é um programa que visa abranger como público-alvo todos os munícipes sem excepção, este não segue todas as normas da linguagem radiofónica, porque o gabinete adaptou as suas próprias normas. O município tem um Protocolo com a rádio para a realização do programa e, como tal, não tem um timing específico, este dura consoante o número de notícias que tem na semana em questão.

Estas normas já estavam implementadas aquando da minha chegada, e continuaram assim, apesar de num certo momento ter abordado a forma como as notícias eram editadas para o programa. Todavia, visto que o aval dos press releases, é dado muito em cima da hora, tanto para o envio aos meios de comunicação, como para o programa de rádio, e desta forma, não há tempo para que os textos possam ser editados e adaptados correctamente.

Esta foi uma tarefa que me deu imensa satisfação, pela experiência que ganhei, tornando-se enriquecedora, na medida em que pude aperfeiçoar conhecimentos leccionados em unidades curriculares durante o curso. Apresento de seguida uma lista (Quadro 3) com os dias em que foram gravados os programas durante os três meses de estágio.

15_{Informação baseada nos apontamentos da Unidade Curricular de Comunicação Radiofónica, consultada em}

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Relatório de Estágio - Câmara Municipal de Chaves - Gabinete de Protocolo e Comunicação

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29 Mês Dia Fevereiro 16, 23 Março _2,9,16,23,30 Abril 6,13,20,27 Maio 4,11

Quadro 3 – Cronograma da gravação dos programas de Rádio 2.4.4- EVENTOS

Define-se evento como um “acontecimento, ocorrência, sucesso, um facto que cause impacto e seja razão para notícia”, (Caetano; Christiani, Pedro; Rasquilha, 2005:13) tendo uma data de realização, hora de início e de fim e o local. Deve realizar-se de modo a que seja recordado pela positiva.

Aquando da minha chegada ao estágio, fui informada deste tipo de eventos que poderiam ocorrer durante os três meses. Desta forma, disponibilizei-me sempre para cooperar nestas actividades, pois era uma forma de aprender e também progredir em diferentes aspectos. Assim, no decorrer do estágio participei num conjunto alargado de eventos (ver quadro 4).

Eventos/actividades Nome Local Dia/Hora

Seminário "Igualdade Social Sem _{Fronteiras”} Auditório do Centro Cultural de Chaves 17/Fevereiro (09h00) Palestras de Podologia e Nutrição

A Podologia: A saúde dos seus Pés" Auditório das Termas de Chaves 14/Março (15h00) “A importância da rotulagem nos

alimentos”, 15/Março (15h00)

"Calçado ideal para os seus pés" 21/Março (15h00) "Água: 80% do nosso corpo" 22/Março

(15h00) Workshop "Existe literatura Infantil?" Biblioteca Municipal

de Chaves 06/Abril (18h30) Comemorações "Comemorações do 37º Aniversário do 25 de Abril Paços do Concelho/ Ponte Pedonal 25/Abril (10h00) Música Noite de Fado Amador Auditório do Centro

Cultural de Chaves

28/Abril (21h30) Exposição "IX Bienal de Pintura Eixo

Atlântico Sala Multiusos do Centro Cultural 29/Abril (21h00) I Fórum da Educação

"Os Jovens, a saúde e a Cidadania"

Auditório do Centro Cultural de Chaves

4/Maio (09h30) Quadro 4 – Cronograma dos eventos/actividades em que cooperei

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30 Assim, logo na primeira semana participei no seminário “Igualdade Social Sem Fronteiras”, que teve lugar no Auditório do Centro Cultural. Este seminário aconteceu no âmbito do projecto Eurocidade Chaves-Verín. Este projecto nasceu da necessidade de unir os dois territórios fronteiriços vizinhos, de forma a fixar e atrair população, de criar e consolidar políticas de emprego e, ainda, de garantir um desenvolvimento continuado e sustentável. Só começou a dar os seus frutos aquando da entrada do município de Verín no Eixo Atlântico. Desde então são vários os projectos que unem os dois lados da fronteira de modo a estabelecer as linhas directrizes de desenvolvimento que possam satisfazer as expectativas de todos os eurocidadãos.

Posteriormente a este seminário elaborei um press release, (anexo V) onde abordei o tema em si e salientei o que de mais importante foi dito. Todo o ele foi falado em espanhol, excepto a comunicação do presidente da Câmara de Chaves, o que requeria da minha parte bastante atenção e uma boa escuta activa. Posteriormente a este seminário recebi um certificado de participação no mesmo (anexo VI).

As Palestras de Podologia e Nutrição foram outras das actividades em que cooperei. Ao todo foram quatro e que tiveram lugar no Auditório das Termas de Chaves – Spa do Imperador. Dirigidas por um Nutricionista e uma Podologista, estas palestras tinham como objectivo esclarecer e explicar os principais cuidados a ter com os pés e com o organismo. Estas palestras tinham sempre bastante adesão por parte do público e a minha função mais uma vez era reter as principais ideias para elaborar posteriormente o press release (anexo VII).

O workshop sobre literatura infantil, dirigido pelo escritor flaviense Manuel Araújo, teve lugar na Biblioteca Municipal, onde estiveram presentes docentes das diversas escolas da região. Tal como nos anteriores retive as ideias principais para a elaboração do press release. (anexo VIII)

Com intuito de comemorar o 37º aniversário do 25 de Abril, o município flaviense promoveu diversas actividades, e como tal foi necessário elaborar um press release para que este dia tivesse bastante aderência pelo público (anexo IX a). Participei em todas as actividades de uma forma autónoma, pois foi uma tarefa que me foi delegada no período em que estive sozinha no gabinete, e para tal, uma das formas de conseguir mais informação para além

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31 daquela que vi foi fazer questões pertinentes sobre o evento. Posteriormente a esta actividade elaborei mais uma vez o press release (anexo IX b), com o balanço desse dia.

Relativamente aos outros três eventos, nos quais participei, “Noite de fado amador” (anexo X); IX Bienal de Pintura Eixo Atlântico” (anexo XI) e o fórum “os Jovens a Saúde e a Cidadania (anexo XII), tentei sempre ser o mais profissional possível, demonstrando sempre vontade de aprender mais e melhor. Todos eles requeriam da minha parte bastante atenção e empenho, reflectindo isso posteriormente nos press releases.

2.4.5- PRESS RELEASE OU COMUNICADO DE IMPRENSA

Comunicados de Imprensa ou press releases significam o mesmo e funcionam como meio de contacto com os órgãos de comunicação social. De acordo com J. Martins Lampreia (Lampreia, 2007: 97) o comunicado de imprensa tem como objectivo “contar um facto, sob a forma de notícia para que as tarefas dos jornalistas sejam facilitadas”. Desta forma, é necessário que a pessoa que escreva o comunicado possua conhecimentos da área do jornalismo.

No Gabinete de Protocolo e Comunicação, a maior parte do tempo era dedicado à elaboração dos press releases, que resultavam maioritariamente das deliberações das reuniões de Câmara, que ocorrem quinzenalmente. Estas reuniões tratam de assuntos que são aprovados pelo executivo municipal e dos diferentes departamentos que informam o gabinete de alguma acção ou evento.

Depois de elaborados os press releases, são revistos pelos responsáveis da Divisão a quem compete a acção ou evento e posteriormente são levados para o Presidente da Câmara, Dr. João Batista, para validação final. Os textos são enviados para os jornais juntamente com imagens, se possível sempre até às Quartas-feiras de cada semana, coincidindo com o fecho dos mesmos. Depois de todo este processamento os textos são colocados na página oficial do Município e os referentes à Eurocidade no respectivo site, para que todos os cidadãos possam ter acesso a informações sobre o concelho e sobre o projecto Eurocidade Chaves-Verín. Todos os press releases elaborados por mim eram corrigidos pela minha orientadora na instituição antes de seguirem para os restantes responsáveis.

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32 Os press releases são elaborados em duas folhas de Rosto distintas: uma relativa à autarquia (anexo XIII) e outra sobre a Eurocidade (anexo XIV).

Fig. 13 – Cabeçalho da folha de Rosto do Press Release da autarquia Fonte: Fornecido pelo Gabinete de Protocolo e Comunicação

Fig. 14 - Cabeçalho da folha de Rosto do Press Release da Eurocidade Fonte: Fornecido pelo Gabinete de Protocolo e Comunicação

No que concerne à folha de rosto da Eurocidade, esta é utilizada em acções que advêm do projecto Eurocidade Chaves-Verín, no qual vou explicar melhor no ponto 2.4.9

2.4.6- REPORTAGENS FOTOGRÁFICAS

No que respeita a esta actividade, durante o meu estágio foi-me solicitado algumas vezes tirar fotografias (anexo XV) sobre alguma actividade ou acção que estava a decorrer.

Todas as fotografias eram posteriormente enviadas para a comunicação social, acompanhadas dos comunicados de imprensa, para que estes possam divulgá-las juntamente com o texto. As fotografias são uma forma de dar mais ênfase ao texto aquando da sua divulgação. O quadro que se segue apresenta todas as actividades e acções em que foi necessário tirar fotografias

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33 para posterior divulgação junto com os press releases assim como nas páginas de internet do município e da Eurocidade.

Tipo Designação Local

Palestras

"A Podologia: A Saúde dos seus pés Auditório das Termas de Chaves

"Água: 80% do nosso corpo" Auditório das Termas de Chaves

Actividades

Desfile de Carnaval Ruas da cidade

"Um património vivo" Museu da Região Flaviense "Férias Lúdico-Desportivas da

Páscoa" Piscinas Municipais

"Férias da Páscoa no Museu" Museu da Região Flaviense Comemorações 37º Aniversário do 25 de Abril Paços do Concelho; Ponte

Pedonal e Pavilhão Municipal Música "Noite de Fado Amador" Auditório do Centro Cultural Apresentação de

Livro "As Maias entre Mitos e Crenças Biblioteca Municipal Exposição de

Pintura

"IX Bienal de Pintura do Eixo Atlântico

Sala Multiusos do Centro Cultural

Fórum

I Fórum de Educação "Os Jovens, a

Saúde e a Cidadania" Auditório do Centro Cultural Mercado "Mercadinho do Folar Mercado Municipal

Assinatura Assinatura de Protocolo Auditório das Termas de Chaves

Escola "Agrupamento Vertical Nadir Afonso" Instalações da Escola Apresentação de

Livro "Madeira de Mulher" Biblioteca Municipal Quadro 5 – Cronograma das reportagens fotográficas

2.4.7- ACTUALIZAÇÃO DO CLIPPING DA EUROCIDADE

Visto que o projecto Eurocidade Chaves-Verín começou a dar os primeiros passos em 2007, havia assim, a necessidade de elaborar um clipping individual, (versão portuguesa) para este projecto. Desta forma, a minha orientadora da Instituição solicitou-me a organização/actualização do mesmo. Apesar de já existir, desde esse mesmo ano, algumas notícias estavam em falta, com efeito, para poder actualizá-lo usei os clipping´s do Município.

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34 Cada notícia existente no recorte de imprensa do município verificava se também esta constava no da Eurocidade, caso isso não acontecesse, tirava uma fotocópia da notícia em questão e colocava-a no da Eurocidade. Apesar de parecer uma tarefa fácil, foi demorada, visto que, tive de rever todos os clipping´s do município desde 2007.

2.4.8- ÍNDICE DOS PRESS RELEASES (VIA E-MAIL)

No GPC existe um dossier onde é arquivado todos os e-mails enviados para a comunicação social. Para melhor identificação de cada e-mail enviado, existe um índice onde consta a data de envio, assim como, o assunto de cada notícia.

Desta forma, foi-me solicitado pela minha orientadora na Instituição que elaborasse o índice de 2010 e de 2011 até ao mês de Março (anexo XVI), seguindo a ordem dos anos anteriores.

2.4.9- TRADUÇÃO DE TEXTOS

Visto que o município flaviense tem em parceria com a câmara de Verín vários projectos (Eurocidade), a congénere de Verín, envia por várias vezes press releases em espanhol para serem enviados para a comunicação social. Desta forma esses comunicados de imprensa têm de ser traduzidos para português, de modo a que sejam divulgados pela comunicação social portuguesa.

Desta forma, no período do meu estágio traduzi alguns desses textos, (anexo XVII) o que para mim foi bastante útil, na medida em que pude aperfeiçoar também os conhecimentos da língua espanhola.

2.4.10- OUTRAS TAREFAS

No período de três meses, colaborei embora, que indirectamente, na elaboração do Boletim Municipal e das páginas Web do município e da Eurocidade com a redacção de textos e captação de fotos. O Boletim Municipal tem uma periodicidade bimestral. Na edição número

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35 44 colaborei com três textos e fotos (anexo XVIII), assim como a respectiva revisão ortográfica dos textos, títulos e fotos.

Da mesma forma, colaborei semanalmente, na elaboração de conteúdos para as páginas Web do município (anexo XIX). e da Eurocidade (anexo XX).

2.5- REFLEXÃO CRÍTICA

O meu estágio curricular, foi extremamente produtivo e enriquecedor, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Deu-me a oportunidade de reutilizar a teoria adquirida ao longo do meu percurso académico e permitiu-me adquirir novos conhecimentos.

Ao início um pouco apreensiva, tentava captar toda a informação que me pudesse ajudar a compreender o funcionamento do GPC, evitando fazer lacunas, mas com o passar do tempo senti-me bastante integrada pois a minha orientadora na instituição informava-me de tudo o que se passava à minha volta.

De salientar também que, durante o período de estágio, estive uma semana sozinha a gerir o gabinete, o que para mim foi bastante satisfatório, na medida em que senti a confiança da minha orientadora, na Instituição, em me ter delegado tal responsabilidade. Durante essa semana, administrei o meu tempo da melhor forma, cooperei nos eventos e nas actividades existentes, independentemente da hora, elaborei os comunicados de imprensa, muito importante foi o facto de me sentir bastante útil e de saber que o meu trabalho foi reconhecido por parte da minha orientadora.

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CONCLUSÃO

O meu estágio traduziu na prática os conhecimentos que adquiri no decorrer do curso, dando resposta a uma série de situações com que me deparei durante os três meses. Terminar o curso com a realização de um estágio foi uma mais-valia, visto que senti que funcionou como instrumento-chave de transição de uma aprendizagem pedagógica para uma profissional.

Este estágio contribuiu bastante para a minha realização pessoal e profissional, proporcionou-me executar tarefas que proporcionou-me obrigaram e proporcionou-me ajudaram, de certa modo, a desenvolver várias competências como a autonomia, a criação/imaginação, e o contacto pessoal.

Em suma, o estágio no Gabinete de Protocolo e Comunicação, na CMC, foi uma experiência que se revelou muito gratificante, uma vez que pude verificar que todas as tarefas desenvolvidas por mim ao longo dos três meses se reflectiram positivamente no desenvolvimento da Instituição, mostrando-me quais os pontos a aperfeiçoar no futuro. Tentei sempre da melhor forma alcançar todos os objectivos dando o meu melhor, com as ferramentas que tinha ao meu alcance.