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23 - Estágio supervisionado em regência em ciências relatos de experiência, aprendizado e reflexão

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II Jornada de Debates sobre Ensino de Ciências e Educação Matemática I Encontro Nacional de Distúrbios de Aprendizagem na Perspectiva Multidisciplinar

“Recursos Didáticos e Tecnologias de Ensino”

Estágio supervisionado em regência em ciências: relatos de

experiência, aprendizado e reflexão

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Supervised training in conducting science: experience reports, learning and reflection ___________________________________________

RAYANE SANTANA DOS SANTOS OLIVEIRA2 MARLON WENDELL OLIVEIRA DOS SANTOS3 MÁRCIO ANDREI GUIMARÃES4

Resumo:

O trabalho designa descrever relatos de experiência referentes ao Ensino de Ciências, modalidade regência em uma escola pública de Itabaiana/SE em 2011, numa turma do 8° Ano. O estágio proporcionou de forma construtiva, distinguir algumas das principais dificuldades encontradas no ensino de ciências, pois foi possível vivenciar a importância de lecionar, subsídios para a prática e de como lidar com a diversidade e comportamento de todo o enredo escolar. O docente poderá será capaz de visualizar a realidade da escola como também as necessidades de suas turmas. O estágio revelou importante experiência para o comprimento de nossas carreiras como profissionais da educação, no tocante a inúmeros aspectos: ensino/aprendizado, teoria/prática e valorização do ensino de ciências apesar de problemas no sistema educacional.

Palavras-chave: estágio, ensino-aprendizagem, regência. Abstract

Work experience reports describing means for the Teaching of Science, mode of conducting a public school Itabaiana/SE in 2011, a class of year 8 Stage. The training provided in a constructive way to distinguish some of the main difficulties encountered in teaching science, it was possible to experience the importance of teaching, practice and benefits of dealing with diversity and behavior throughout the school plot. The teacher will be able to visualize the reality of the school as well as the needs of their classes. The stage showed a significant experience for the length of our careers as professionals in education, with regard to several aspects: teaching / learning theory / practice and appreciation of science education in spite of problems in the educational system.

Keywords: training, teaching-learning, regency.

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Apoio: Universidade Federal de Sergipe (UFS) – Campus Prof. Alberto Carvalho, Itabaiana/SE

2 Universidade Federal de Sergipe – UFS – rayanesantosoliveira@yahoo.com.br 3 Universidade Federal de Sergipe – UFS – marlon-wendell@hotmail.com

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Introdução

O trabalho designa descrever relatos de experiência referentes ao Estágio Supervisionado de Ciências, na modalidade Regência de uma escola pública de Itabaiana/SE no ano de 2011, referente a alunos da 8° Ano do Ensino Fundamental. Conforme Pelozo (2007, p. 6) o estágio “garante a fundamentação teórica e consequentemente, possibilita ao aluno/estagiário o entendimento da estrutura e do funcionamento da escola. No entanto, somente a prática viabiliza a reflexão sobre o ato, tornando-o intencional e consciente”. Para isso, o estágio é necessário para que se tenha grande embasamento de ideias e de assuntos teóricos, pois com o passar do tempo estes sejam fundamentais e possíveis de se ser aplicadas na prática.

(PIMENTA, 2001), diz que o:

Estágio tem por finalidade proporcionar ao aluno uma aproximação à realidade na qual irá atuar. [...] aproximação à prática, na medida em que será consequente à teoria estudada no curso, que, por sua vez, deverá se constituir numa reflexão sobre e a partir da realidade da escola pública. É preciso que se assuma que a atividade ocorrerá, efetivamente, no momento em que o aluno for professor, na prática. Ou seja, um curso não é a prática docente, mas é a teoria sobre a prática docente e será tão mais formador à medida que as todas as disciplinas tiverem como ponto de partida a realidade escolar brasileira (p. 13).

Por meio do estágio o futuro docente adquiri ênfases bastante relevantes e verdadeiras, pois, quando este volta às lembranças do estágio verifica a insuficiência da prática; o licenciado acaba por perceber que seu ensaio prévio com a sala de aula, se bastou como um embasamento para que se consiga lidar com a diversidade futuramente. O estágio proporciona de forma significativa e construtiva, distinguir algumas das principais dificuldades encontrados no ensino-aprendizagem pertencentes ao enredo escolar, e assim, analisar de forma sucinta as primeiras observações e evidências cotidianas da sala de aula e seu contexto escolar.

A prática de ensino é um dos momentos de maior importância na formação docente, ao caracterizar-se na oportunidade de ir a campo (a sala de aula), a partir desse se familiarizar com a realidade escolar, ao aplicar os métodos teóricos de práticas da universidade, pondo a partir da vivência em sala de aula como alunos universitários e/ ou semi-docentes a abrangência às vezes complicada do mundo escolar e do próprio aluno. (SILVA, 2009, p. 253) e

Ao estagiar, este passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos

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alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem. Com isso faz-se uma nova leitura do ambiente (escola, sala de aula, comunidade), procurando meios para intervir. (JANUARIO, 2008, p. 3).

O profissional de ensino tem que destacar em sua profissão, que necessita ter uma boa teoria e saber aplicar de forma diferenciada dos demais educadores os conteúdos adquiridos e aplicáveis, e não se acomodará com apenas aquilo que estudou durante a graduação, mas tentará se aperfeiçoar em práticas oferecidas em diversos cursos.

O professor deve se servir de um caráter bastante geral como também específico, no que se recorre a algumas habilidades que este deva possua, como cita Pimenta (2010), algumas técnicas a serem desenvolvidas e aplicadas, por meio de valores ao profissional e para com o ensino-aprendizagem de seus alunos, são elas:

espontaneidade (estar confortável com o seu papel de professor); tempo (utilizar esse quando disponível ao máximo, para construção de situação para o alcance de todos os alunos); variar os estímulos (utilizar diversos recursos didáticos); perguntar (calma, nessa hora!, saiba como e quando perguntar); reforço (mostrar ao aluno a importância dele em sala de aula). (p.53)

Como aborda (PIMENTA, 2010) o estagiário passa por muitas adversidades e conturbações, com o seu primeiro contato em sala de aula, e assim:

a primeira revelação de muitos alunos é sobre o pânico, a desorientação e a impotência com o espaço escolar. No início das atividades e na chegada à escola,..., são constantes os problemas relacionados com a falta de organização de recursos materiais, de integração entre a escola e os estagiários, além de indisciplina e violência perante os alunos (p.103).

vai se deparar com muitos professores insatisfeitos, desgastados pela vida que levam, pelo trabalho que desenvolvem e pela perda dos direitos historicamente conquistados, além dos problemas do contexto econômico-social que os afeta. Assim é comum os estagiários serem recebidos na escola com apelações do tipo: “Desista enquanto é tempo!” e “O que você tão jovem, está fazendo aqui?”. (p.104)

Segundo afirmações acima, é possível assegurar que alguns estagiários fiquem desestimulados, pois o enredo escolar que deveria motivá-los acaba por mostrar apenas o lado negativo e desgastante, como também momentos ao qual o professor-veterano passa ou passou, demonstrando insatisfação; e isso para o licenciando se mostra uma carga conflituosa de atitudes, pois quem participa da comunidade escolar possivelmente achar isso, o que será do início da carreira do aluno-estagiário, então, pode-se notar que:

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Uma das razões mais importantes apontadas para a necessidade de uma ação orientadora dos especialistas, é que os professores em exercício resistem às mudanças, porque sua prática docente é permeada pelas teorias implícitas, valores e crenças pessoais, que são inadequadas ao manejo do contexto escolar. (FREITAS e VILLANI: 2002, p. 216)

Um relato bastante agradável de discutir é o que (JUNIOR, 2009), enfatiza como um pouco desanimador, para um professor iniciante:

Muitas são as metas perseguidas na formação de um professor, entre elas: satisfazer exigências curriculares, adequar o conteúdo a ser ensinado com vista às conquistas científicas e às mudanças na concepção de ciência, satisfazer exigências governamentais e sociais, etc. Mas cumpridas estas metas será que o professor está apto a

exercer a docência? (p. 29)

O professor que deseja ensinar possui em sua mente ideias claras de como quer ministrar suas aulas, e também deve percorrer alguns meios fundamentais para conceder um aprendizado de qualidade para seus alunos. Como diz Santos (2008), “ser professor

não é algo considerado como um dom, nem algo espontâneo; porém constituído ao longo da vida profissional, por meio da formação inicial e da formação continuada”,

para que este consiga associar e produzir sua ética profissional e sabiamente valores na prática.

É nesse sentido que (MORETTO, 2001), enfatiza que:

Para considerarmos o ensino como sucesso, é preciso que o professor estabeleça claramente seus objetivos, ao preparar suas aulas. Estabelecer objetivos para o ensino é de fundamental importância para que as estratégias de ensino sejam adequadamente escolhidas e para que o processo de ensinar seja sistematicamente realizado pelo professor. (p.6)

Segundo os PCNs, os temas transversais de estudo e as atividades de Ciências Naturais, devem ser organizadas para que os alunos ganhem progressivamente as seguintes capacidades: reconhecer, valorizar, compreender e confrontar no aprendizado social e escolar.

O estágio não deve ser apenas um escorro para a formação dos futuros professores: pois apenas analisar aulas e ministrá-las, observar a estrutura escolar e conversar com outros docentes, não lhes darão subsídios suficientes para a prática de lecionar; pois o estágio apenas se foca e/ou centraliza-se como um ensaio propriamente dito, e não será apenas com esta mínima experiência que o estagiário será capaz de lidar com a diversidade e

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conturbações, sejam em momentos bons ou ruins do meio escolar, e sim com anos de experiência o novo docente se tornará capaz de visualizar a realidade da escola como também tentar perceber as necessidades de suas turmas.

1. Metodologia

1. 1. A Escola, a Turma e o Capítulo escolhido

Foi escolhida a mesma instituição de ensino ao qual foi feito o estágio de observação, possui já se conhecia a estrutura da instituição escolar, sendo mais fácil a aceitação perante os alunos, como disponibilidade e satisfação perante os estagiários.

A turma-campo escolhida foi o 8º Ano “A” do período matutino. O assunto escolhido é referente ao livro Ciências: O Corpo Humano de Carlos Barros e Wilson Paulino, ano 2011; da Unidade III – As Funções de Nutrição, com o seguinte capítulo 9, referidos a importância dos alimentos e o que eles contêm; a água; os sais minerais; as proteínas; os carboidratos; os lipídios; as vitaminas; relacionando as carências e possíveis doenças; o desperdício e a fome no mundo; ao qual foi confeccionado um resumo com os principais pontos sugeridos no livro, com outros materiais complementares e exercícios, como também atividades extracomplementares por meio de testos referentes a lendas indígenas e um breve histórico da alimentação desde os primórdios à sociedade atual.

2. Resultados

2. 1. Cronograma de atividades desenvolvidas

As observações das aulas tiveram a duração de 27 horas, concluídas em 6 dias não sequenciados, e para assim ter um controle do que ocorria em sala de aula, onde foi possível ter um controle de quem era ministrada a aula, e qual o assunto era abordado em aula

Em parte o estágio foi afetado bem no meio de nossas atividades, e todos os planos de aula tiveram que serem remodelados, quando se retornou as aulas. De forma geral e bastante suficiente, conseguiu-se confrontar o modo de lecionar com as atividades sugeridas por meio da ajuda estágio de observação.

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Na Tabela 1 foram apresentadas as informações referentes às datas e os conteúdos abordados pelo professor e durante o processo de regência dos estagiários. É possível perceber todos os tipos de atividades ministradas.

Tabela 1. Calendário de Aulas Observadas e Ministradas Tabela

Dia/Mês/2011 Maio Junho Julho

05/05 1ªAula de Ciências/ Observação: Correção de exercício 11/05 Aula de Ciências: correção do exercício 12/05 Aula de Ciências: Restante da correção do exercício pela prof.ª

18/05 Paralisação 19/05 Paralisação 25/05 1ª Aula de Ciências /Regência: Capítulo 9: A Importância dos Alimentos – Água e Sais Minerais 26/05 Páscoa da escola 01/06 GREVE 02/06 GREVE 08/06 GREVE 09/06 GREVE 15/06 GREVE 16/06 GREVE 22/06 FÉRIAS 23/06 FÉRIAS 29/06 FÉRIAS 30/06 FÉRIAS 06/07 2ª Aula de Ciências /Regência: Capítulo 9: A Importância dos Alimentos – Carboidratos, Lipídeos, Proteínas e Vitaminas

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2. 2. Aulas de Amostra

Primeiramente fomos para sala de aula para observar como os alunos se comportavam durante a aula e também como a professora trabalhava os conteúdos com os alunos. Foi possível observar a interação dos alunos com a professora e o conteúdo abordado. A professora fazia analogia com o cotidiano para facilitar o aprendizado, pois assim ficaria mais fácil citando exemplos como, o tema sobre os epitélios de revestimento, possível notar que a maioria dos alunos prestava atenção na aula, porém uma minoria nem se importava com a correção do exercício como a professora falava as respostas para depois copiar no quadro ela perdia muito tempo, pois a aula observada possuía apenas um horário, não dando tempo de responder todo o exercício. professora os liberou, falando que a próxima aula seria dada por nós.

2. 3. Aulas de Regência

A turma era formada em média por eram 41 alunos, em sua maioria do sexo feminino. Numa faixa etária entre 13 a 14 anos, indicando que a idade é adequada a respectiva série. A seguir, são apresentados trechos retirados dos relatos de experiência e observação dos cinco dias de aulas assistidas e ministradas.

Estagiário 1 – Fiquei um pouco constrangido, pensando como os alunos nos iriam receber, pois possuíamos a dúvida se conseguiríamos desempenhar com exatidão o trabalho corretamente.

Estagiário 2 – Os alunos nos receberam tão bem que o nosso pessimismo foi afastado, deixando nosso trabalho fluir naturalmente.

Estagiário 1 – Executamos a chamada pelo nome, não apenas com o intuito de marcar presença dos alunos e sim de conhecer a fisionomia e um pouco do caráter e personalidade de cada um.

Estagiário 2 – Iniciamos a aula a com a historinha ou lenda indígena, com o tema A Lenda da Mandioca, por Ronaldo Rossi e foi citado por alto a lenda do guaraná.

Estagiários 1 e 2 – Pedimos para cada aluno ler um trecho da historinha, e logo no final falar o que entendeu, mostrando a moral da história, e os alunos se mostraram bastante interessados e curiosos a cerca do assunto.

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Estagiário 1 – Introduzimos sobre os seguintes temas presentes no resumo apostilado, confeccionado pelos estagiários e distribuídas cópias para cada aluno em sala.

Estagiário 2 – Pediu como sempre que todos lessem um trecho do material, e ao que se refere o assunto descrito acima, a maioria dos alunos prestavam atenção ao que os estagiários explicavam no decorrer do assunto, não ocorrendo quase nenhuma conversa (talvez por ser a nossa primeira aula), e assim os alunos citavam exemplos sobre o seu cotidiano, retratando quais alimentos comiam pela manhã e também exemplos de seus familiares de acordo com as referidas carências de substâncias contidas até então, no material da primeira aula; Estagiários 1 e 2 – Ficamos bastante estimulados nessa primeira aula ;com o relato de uns alunos “Ah! Poxa. Quando a aula é boa acaba logo!”, mostrando que o nosso trabalho enquanto estagiários estava valendo à pena, e como também estávamos seguindo o caminho certo de dedicação e entusiasmo para com os alunos e vice-versa.

Em virtude da greve ocorrida, esta nos negativou bastante sobre o ensejo do aprendizado perante os alunos, que se mostravam bastante curiosos e interessados em aprender. Com o suposto final da greve, logo depois de concretizado o início das férias, que teve a duração por volta de duas semanas, assim retornamos a nossa segunda aula.

Estagiário 1 e 2 – Os alunos se mostravam não muito comprometidos com o retorno das aulas, tendo alguns que conversavam bastante, mas conseguimos que eles parassem de conversar, ao pedir que lessem um trecho da apostila e depois a explicasse o que entenderam, quando a maioria estava em silêncio, não pedíamos mais que lessem, e explicávamos o assunto; de certa forma impomos que ficassem em silêncio e quem sabe prestassem atenção;

Estagiário 1 – O mais notório, foi que ao pedir com mais constância, enfatizamos que os alunos que estavam conversando e um pouco desmerecendo a aula lesse alguns trechos do resumo; foi constatado que uma grande maioria nem se quer sabia o que estava lendo, como outros nem haviam trazido o material de consulta, e quando liam não entendia dos termos (mesmo que alguns fossem novos), mas outros desses termos de padrão comum e social, nem ao

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menos conseguiam ler corretamente, mostrando a deficiência em pronunciação fonológica;

Estagiário 2 – Talvez seus professores anteriores, não enfatizavam a leitura em sala de aula;

Estagiário 1 – Conseguimos lidá-los com bastante destreza e responsabilidade, mostrando que não estávamos lá à frente da aula para brincar e sim, mostrar compromisso com a classe e passar os assuntos da forma mais clara e precisa no decorrer da aula; como também conseguir uma possível a amizade e respeito para com os alunos e vice-versa.

Estagiário 1 e 2 – Infelizmente, devido a greve proferida pelos professores no período entre 30 de maio a 1 de julho, junto com as férias a qual foram acopladas, não conseguimos o mérito de ter aplicado ou ter iniciado novas práticas metodológicas, para facilitar o aprendizado dos alunos, utilizando do lúdico, algo a mais na carreira acadêmica dos alunos, visto que aplicaríamos um jogo que seria confeccionados pelos próprios alunos, como também utilizaríamos paródias, músicas, exposições, utilizaríamos a tabela de composição dos alimentos da Unicamp e finalizaríamos o nosso estágio com uma feira de Ciências sobre o assunto ministrado em especial as vitaminas.

Considerações Finais

Hoje nos encontramos como estagiários e futuros professores, e a partir de agora devemos estar atentos com as diversidades e costumes de acordo a cada aluno, pois uma aula nem sempre agrada a todos os alunos, e só com o decorrer da experiência é que o futuro professor poderá dinamizar, fazer novas metodologias e aplicar materiais didáticos diferentes, ao qual iniciamos a aula com historinha e também ao confeccionar um resumo apostilado, não seguindo apenas o livro do aluno e/ou professor, mas sim buscando novas referências, outros artigos, e até livros de outros níveis, como livros de outras editoras, para fazer a confluência de assuntos segundo vários autores. Concretizando, assim, “um chamado” a mais, dos alunos para vida cotidiana relacionando outros assuntos, puxando para o lado pessoal e familiar. A participação dos alunos debatendo o tema nos motiva mais a querer seguir esta carreira tão bonita que infelizmente está sendo desvalorizada, isso não deve ser motivo para que nos

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desanimes e somos nós professores que devemos fazer um diferencial para formar futuros cidadãos.

A regência em sala de aula no 8º ano A, proporcionou uma experiência maravilhosa e apreciativa de novas metodologias a serem aplicadas, pois adquiridos a vivacidade de um novo aprendizado com maior contato com os alunos e a escola-campo, a partir da grande gama de teoria e experiência que levaremos para todas nossas vidas. O estágio significou o início de uma grande experiência profissional, ocasionando em transformações positivas em nossos estudos, por meio dele possibilitou a nós a valorização do qual o nosso papel enquanto futuros professores, como o compromisso com os alunos sempre os auxiliando sempre que necessário. Apesar do período de estágio ter sido bastante curto, ele ainda nos revelou um inicial para o comprometimento de nossas carreiras para o profissional da educação no tocante a inúmeros aspectos: ensino/aprendizado, teoria/prática, pouco da dificuldade de aprendizado dos alunos, a equipe diretiva e a incipiente experiência para conosco os estagiários. Dessa forma a sala de aula, representou para nós o espaço onde percebemos os reais enfrentamentos e dificuldades com que os professores, alunos e a escola pública se deparam.

Referências Bibliográficas

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Referências

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