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Auditoria Externa nas cooperativas: atuação de entidade exclusiva

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Academic year: 2021

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(1)

“Auditoria Externa nas cooperativas: atuação

de entidade exclusiva”

Seminário Banco Central do Brasil sobre Governança

Cooperativa - Norte

(2)

Risco da Informação

Conflitos de Interesse

Demonstrações contábeis preparadas, possam ser intencionalmente viesadas

em favor da administração

Consequência

Usuários necessitam ter segurança que as DC

foram preparadas conforme às PCGA

Complexidade

A medida que a complexidade das operações aumenta, aumenta o risco de que as DC contenham distorções e

erros não intencionais

Distância

Distância, tempo e custo tornam impraticáveis, mesmo para os usuários

mais esclarecidos, análise das DC Risco da Informação Demonstrações contábeis incorretas, incompletas ou viesadas

(3)

Constituição

 Base regulamentar: Resolução CMN

3.442/07 de 28/02/2007 e Lei Federal 5.764/71 de 16/12/1971

 Sociedade cooperativa de 3º grau

(Confederação)

 Assembléia geral de constituição

realizada em 09 de agosto de 2007

 Autorização para funcionamento em

11 de outubro de 2007 Confederações Cooperativas Centrais Cooperativas Singulares So cie da de C oo pe ra tiva CNAC Lei 5 .764 /71

(4)

Governança

 Atender à Resolução CMN 3.198/04  Substituição periódica

 Vedada a participação de associado nas auditorias

 Vedada a contratação de auditores por um prazo de 1 ano

R e s o lu ç ã o 3 .4 4 2 /0

7  Não será aceita auditoria em

cooperativa que apresente com relação à Cnac:

(1) vínculo societário direto

(2) membro de órgão estatutário (3) empregado ou prestador de serviço

(5)

Governança

E s ta tu to S o c ia l

 Conselho de Administração formado por 3 membros efetivos (presidente, vice e vogal)

 As confederações tem assento no Conselho de Administração

 Assegurado rodízio na presidência e vice-presidência

 Atuação do Conselho com foco estratégico e institucional

 Reuniões bimestrais

 Previsão de executivo com “status” de diretor

 Requisitos para contratação do diretor e corpo gerencial

 “Blindagem” para o diretor e corpo gerencial na execução dos

trabalhos técnicos

(6)

Visão e Missão

Visão

Visão

auditoria externa de cooperativas de crédito em todo Sermos reconhecidos como a melhor entidade de o território brasileiro

Missão

Missão

Promover de forma independente e com

competência a execução dos serviços de auditoria externa para as cooperativas de crédito

(7)

Valores

Valores

Valores

 Trabalhar com honestidade e ética profissional

 Construir um ambiente de respeito e confiança

 Reconhecer e recompensar a iniciativa e colaboração

 Adotar uma comunicação transparente e objetiva

 Trabalhar com espírito de cooperação e compromisso com a qualidade

(8)

Quadro Social

848 26 3 11 1 -Outras Centrais 89 6 1 130 5 1 618 14 1 Cooperativas Singulares Cooperativas Centrais Confederações Sistemas Quadro Social Universo de Auditoria Dezembro de 2008

(9)

Auditorias Realizadas

Regiões Universo de Coop. Coop. Auditadas Norte 45 13 Nordeste 83 -Central 68 33 Sudeste 505 326 Sul 147 87 Total 848 459 Dezembro de 2008

(10)

Unidades Regionais

 São Paulo*: Rua General Jardim, nº 703,

2º andar, Conj. 22, Vila Buarque, São Paulo - SP, CEP: 01223-011, Fone: (11) 3255-9750.

 Belo Horizonte: Rua Gentios, nº 75, 1º

andar, bairro Coração de Jesus, Belo Horizonte - MG, CEP: 30.380-490, Fone: (31) 3293-2118.

 Porto Alegre: Avenida Alberto Bins, nº

600, 4º andar, Centro, Porto Alegre - RS, CEP: 90030-140, Fone: (51) 3221-7636. * Sede e Administração.

(11)

Estrutura

Diretor Gestão Técnica Gestão Administrativa Controle de Qualidade

Assistentes Assistentes Assistentes

Auditores Auditores Auditores Auxiliar

Supervisores Supervisores Supervisores Assistente

Gerente de Auditoria

Gerente de

Auditoria Gerente de Auditoria

Gerente Administrativo Assembléia Geral Órgão Supremo Diretrizes Gerais Definição de Conselheiros Conselho de Administração Gestão Institucional Diretrizes Estratégicas Contratação de Executivos Conselho Fiscal Supervisão Cumprimento de Diretrizes

(12)

Enfoque da Auditoria Externa

Acompanhamento/ Desempenho Cooperados Entidades Fiscais e Normativas Sociedade em Geral Fornecedores, Bancos Cooperativos e Fundos Credibilidade Transparência Comparabilidade

Foco dos Trabalhos de

Auditoria Externa Contribuições Partes Interessadas

Auditoria das Demonstrações Contábeis Segurança Qualidade Independência

(13)

Abrangência e Processo Geral

Planejamento

Planejamento ExecuçãoExecução ComunicaçãoComunicação

Obtenção de entendimento dos negócios da cooperativa

Obtenção de entendimento dos negócios da cooperativa

Identificação das afirmações das demonstrações contábeis

Identificação das afirmações das demonstrações contábeis

Decisões sobre relevância/materialidade

Decisões sobre relevância/materialidade

Decisões sobre componentes do risco de auditoria

Decisões sobre componentes do risco de auditoria

Decisões sobre a estratégia de auditoria

Decisões sobre a estratégia de auditoria

Procedimentos para obtenção do entendimento de controles

internos

Procedimentos para obtenção do entendimento de controles

internos

Testes de controle

Testes de controle

Testes substantivos: (a) Revisão analítica;

(b) Detalhes de transações; (c) Detalhes de saldos.

Testes substantivos: (a) Revisão analítica;

(b) Detalhes de transações; (c) Detalhes de saldos. T es te s c om d up lo p ro pó sit o Relatório sobre as demonstrações contábeis (parecer de auditoria) Relatório sobre as demonstrações contábeis (parecer de auditoria) Relatório de avaliação da qualidade dos controles internos (sistemas e riscos)

Relatório de avaliação da qualidade dos controles internos (sistemas e riscos)

Relatório de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares Relatório de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares Relatório de avaliação do componente organizacional de ouvidoria Relatório de avaliação do componente organizacional de ouvidoria

Opinião sobre item específico dos planos de negócios

Opinião sobre item específico dos planos de negócios

(14)

Desafios



Estruturar auditorias para as demais singulares (regiões norte e

nordeste)



Atuar no processo de convergência (IASB e IFAC)



Disseminar a importância da auditoria externa



Vencer a “barreira” do custo x benefício



Estabelecer competência para ser referência em auditoria externa

(metodologia , software e capacitação)

(15)

Mensagem

Uma jornada de duzentos quilômetros começa com

um simples passo”

(16)
(17)

Obtenção de Entendimentos

 Identificação do tipo de cooperativa (livre admissão, empresários, micro e pequenos empresários, profissional liberal, empregados do setor privado, crédito rural)

 Quais são as principais operações ativas e passivas (opera fora da centralização financeira, capta depósitos à vista e a prazo, presta serviços bancários, opera com cartões de crédito, tem linhas de financiamento de longo prazo e outros)

 Estrutura geral (atuação dos conselhos, organograma, possue Pac´s e outros)

 Estrutura dos sistemas da informação (segurança, processamento, segregação de acessos a base de dados e outros)

(18)

Identificação das Afirmações

Validade Validade Integridade Integridade Registro Registro Corte Corte Valorização Valorização Apresentação Apresentação

Se todas as transações são válidas e não contem operações fictícias e/ou não-autorizadas pela Cooperativa, Central e Órgão Supervisor.

Se todas as transações que deveriam estar registradas na contabilidade assim o foram.

Se os valores registrados na contabilidade representam os valores e a forma da origem dos documentos fontes.

Se as transações que ocorreram no período foram registradas na contabilidade corretamente.

Os valores dos ativos e passivos refletem as circunstâncias dos negócios, condições econômicas e possíveis contingências.

Se as demonstrações contábeis são apresentadas de forma adequada e correta aos cooperados e órgãos supervisores.

T ra ns aç õe s S ald os

(19)

Decisões sobre Materialidade

 Omissão, erro ou classificação indevida de informação contábil, que dada as circunstâncias, torna provável que o julgamento de uma pessoa teria sido influenciado ou mudado

 A materialidade deve ser planejada em nível de demonstrações contábeis e a nível de saldo de conta e exige que o auditor considere as

circunstâncias relacionadas com as cooperativas (expectativas dos sócios e supervisores)

 Geralmente nas sociedades a materialidade é calculada com base em % nos lucros. E para cooperativas?

 Considera-se para cooperativas de crédito 5% do PR, considerando uma análise das sobras

(20)

Risco de Auditoria

Risco de Auditoria

É o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar adequadamente seu parecer sobre as demonstrações contábeis que

contêm erros ou classificações indevidas materiais

RA = RI x RC x RD

Risco Inerente É a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classificação indevida material, supondo que não haja controles

Risco de Controle

É o risco de erro ou classificação indevida que possam constar em uma afirmação não sejam evitados ou detectados tempestivamente

pelos controles internos

Risco de

(21)

Teste de controle

Estratégia de Auditoria

(1) Abordagem de ênfase em testes de detalhes Procedimentos de revisão analítica Teste de detalhes de transações e saldos (2) Abordagem de um nível mais baixo de controle Teste de detalhes de transações e saldos Procedimentos de revisão analítica Teste de controle (3) Abordagem de ênfase em revisão analítica Teste de controle Procedimentos de revisão analítica Teste de detalhes de transações e saldos (4) Abordagem de risco inerente e revisão analítica Teste de detalhes de transações e saldos Procedimentos de revisão analítica Teste de controle Risco de inerente Estratégia de obtenção de segurança Riso de auditoria

(22)

Evidências de Auditoria

Obtida por fotocópias, faxes ou similares

Obtida de documentos originais

Não existe forma documental apenas de forma oral

Existe em forma documental, eletrônica ou outra forma

Obtida indiretamente por interferência, como por exemplo uma investigação A evidência obtida diretamente de

contador mediante observação ou aplicação de controles

Gerada internamente e os controles não são efetivos

Gerada internamente e os controles são efetivos

Obtidas de fontes internas Obtidas de fontes independentes

Menos confiável quando: Mais confiável quando:

(23)

Procedimentos de Auditoria

 Inspeção de registros ou documentos - consiste em examinar registros ou documentos internos ou externos, em forma impressa, eletrônica ou outros meios

 Inspeção de ativos tangíveis - consiste no exame físico de ativos, que o de proporcionar evidência confiável a respeito de sua existência

 Observação - consiste em observar processos ou procedimentos que são executados

 Investigação - consiste em buscar informações de pessoas operacionais, estratégicas ou outras fontes

 Confirmação - consiste em confirmar diretamente de um terceiro, uma informação sobre uma condição existente

(24)

Demonstrações Contábeis

 Relatório (parecer) expressando sua opinião sobre as demonstrações contábeis e respectivas notas explicativas, inclusive quanto a adequação às normas contábeis emanadas pelo Conselho Monetário Nacional e

Banco Central do Brasil

 Demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado (Sobras ou Perdas), Demonstração das Mutações do

Patrimônio Líquido e Demonstração dos Fluxos de Caixa (cooperativas com PL superior a R$ 2 milhões)

 Carta de gerência e/ou súmula de ajustes que suportam a opinião das demonstrações contábeis

(25)

Avaliação de Controle Interno

 Relatório de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos, inclusive sistemas de processamento eletrônico de dados e de gerenciamento de riscos, evidenciando as deficiências identificadas

 Para a elaboração do relatório anterior deve se aplicar no nível

corporativo e conforme a estrutura da cooperativa/sistema organizado as estruturas de controles internos COSO (foco processos e gestão) e Cobit (tecnologia da informação)

 Relatório de revisão dos critérios adotados quanto a classificação dos níveis de risco e de avaliação do provisionamento nas demonstrações contábeis das operações de crédito (Resolução CMN 2.682/99)

 Avaliação do cumprimento dos limites operacionais e de alocação de capital (Basiléia II) e a forma de divulgação das estruturas de

(26)

Descumprimento Legais e Normativos

 Relatório de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, que tenham, ou possam a vir ter reflexos relevantes nas demonstrações contábeis ou nas operações da entidade auditada

 Desafio dos dispositivos emitidos CMN e Bacen sobre a convergência às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB

 Os relatórios devem ser elaborados considerando o mesmo período e data-base das demonstrações contábeis a que se referirem

(27)

Ouvidoria

 Relatório de asseguração limitada sobre a estrutura, sistemas e

procedimentos do componente organizacional de ouvidoria (Comunicado Técnico Ibracon n°02/2008)

 Enviar na data-base de 30 de junho e 31 de dezembro ao Bacen relatório das atividades do componente organizacional de ouvidoria e

tempestivamente sempre que identificar ocorrência relevante

 Aderência a Resolução CMN 3.477/07 e normas complementares, principalmente quando da opção de terceirização dos serviços de atendimento e assessoramento.

(28)

Planos de Negócios

 Opinar em item específico do relatório referente ao cumprimento de dispositivos legais e regulamentares sobre a adequação do plano de negócios e estudo de viabilidade protocolados no Bacen

 Opinião deve acontecer nos três primeiros exercícios sociais da

autorização de funcionamento e/ou transformação das cooperativas, devendo em caso de inadequação ser apresentado justificativas

fundamentadas e medidas corretivas com prazos para seu estabelecimento

 Avaliação deve abranger a aderência ao estudo de viabilidade,

compatibilidade entre o previsto x realizado, alterações significativas de cenários e os ajustes tempestivos dos planos de negócios.

Referências

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