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Demonstrações Financeiras Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A.

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Demonstrações Financeiras

Nadir Figueiredo Indústria e

Comércio S.A.

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações

financeiras

Aos

Administradores, Conselheiros e Acionistas da Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Nadir

Figueiredo Indústria e Comércio S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado

abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a

elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Responsabilidade dos auditores independentes

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,

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das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa

consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting

Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Avaliação de investimento

Conforme descrito na nota explicativa 2.a), as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Reapresentação dos valores correspondentes

Conforme mencionado na nota explicativa 2.1, em decorrência da mudança de política contábil de reconhecimento dos Benefícios a Empregados, alterada pelo IAS 19/CPC 33 (R1), vigente a partir de 1 de janeiro de 2013, os valores correspondentes, individuais e consolidados, relativos aos balanços patrimoniais em 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2012 e as informações contábeis correspondentes relativas às demonstrações do resultado e das mutações do patrimônio líquido, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto.

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Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparadas sob responsabilidade da administração, cuja apresentação é requerida pela legislação

societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis tomadas em conjunto.

São Paulo, 24 de março de 2014

ERNST & YOUNG

Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6

Daniel G. Maranhão Jr. Contador CRC-1SP215856/O-5

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Relatório da Administração

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013

Senhores Acionistas:

Encerramos o ano de 2013 com o nosso desempenho melhor que anos anteriores, mesmo diante de um cenário econômico desafiador e de forte competição. Trabalhamos fortemente para consecução de melhoria de produtividade por operação industrial das novas instalações e consolidação da transferência total do nosso processo produtivo nas instalações industriais de Suzano-SP. Por oportuno, apresentamos para apreciação de

V.Sas., as Demonstrações Financeiras da Controladora e Consolidado, relativas ao

exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, acompanhada das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes, através das quais transmitimos de forma abrangente o desempenho da Companhia. Essas informações encontram-se a disposição em nossa sede, em nosso site, bem como no site da CVM, conforme previsto no artigo 25 da instrução CVM 480/09. A seguir, ressaltamos alguns fatos que julgamos importantes:

Desempenho

A receita bruta da Companhia no exercício de 2013 foi de R$ 657,2 milhões, sendo 2,27% maior em relação a 2012, a receita operacional líquida em 2013 foi de R$470,5 milhões, o lucro bruto foi de R$ 190,1 milhões e as exportações representaram 10,4% da receita bruta.

O lucro operacional antes do resultado financeiro, de impostos e de depreciações e amortizações, pelo conceito EBITDA atingiu R$ 75,9 milhões, sendo 34,7% maior em comparação ao ano anterior (R$ 46,1 milhões em 2012). Os valores corresponderam em relação a receita bruta, 11,5% em 2013 e 7,1% em 2012. Em comparação com a receita líquida, representou 16,1% em 2013 e 9,8% em 2012, respectivamente.

O lucro líquido foi de 6,1 milhões, correspondente a 0,9% da receita bruta. Em 2012 o lucro líquido foi de R$ 7,5 milhões, correspondente a 1,2% da receita bruta.

O programa de investimentos industriais efetuado pela Companhia nos últimos anos, o desenvolvimento de novos produtos, a melhoria permanente da utilização da capacidade de produção disponível e a continuidade de diversos programas de desenvolvimento gerencial e de melhoria da qualidade, que vêm sendo aplicados constantemente, proporcionaram economias e resultados positivos às operações da Companhia. O endividamento financeiro líquido (empréstimos e financiamentos, menos

disponibilidades em 31 de dezembro de 2013, totalizou R$ 228,1 milhões, montante inferior em 7,0% em comparação com o exercício anterior (R$ 245,3 milhões em 31 de dezembro de 2012).

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A distribuição do endividamento bruto (empréstimos e financiamentos) em 31 de

dezembro de 2013 corresponde a: R$ 106,5 milhões no curto prazo e R$ 163,7 milhões no longo prazo, correspondentes a 39% e 61%, respectivamente. O prazo médio de liquidação é de cinco anos, conforme demonstrado na nota nº 15 das demonstrações financeiras.

Operações e mercados

Nadir Figueiredo Indústria Comércio S.A., tem como finalidade a industrialização e comercialização de artigos de vidro, com atuação em dois segmentos:

 Produtos de utilidades domésticas, para uso em residências, hotéis, bares e

restaurantes: copos, taças, xícaras, pratos, jarras, assadeiras, saladeiras e cinzeiros;  Produtos para embalagem de alimentos industrializados e bebidas: copos, potes e

frascos.

A Receita Operacional Líquida em 2013 está representada por 89,6% e 10,4%, pelos mercados internos e externos, respectivamente. Em 2012, 87,8% e 12,2%,

respectivamente).

Os respectivos segmentos são atendidos por indústrias brasileiras e multinacionais, de portes variáveis.

O crescimento de forma equilibrada, a consolidação do processo produtivo na

unidade de Suzano, o mix de produtos e preço de venda, nos mercadosinterno e

externo, de todos os seguimentos proporcionaram um lucro bruto de R$190,7, superior em 25,7% em relação à de 2012.

Foram adotadas, também, diversas ações para a melhoria operacional e de resultados, com ênfase aos investimentos no processo produtivo da unidade de Suzano.

Plano de investimentos

No exercício de 2013, a Companhia manteve a continuidade dos investimentos em ativos imobilizados no montante de R$47,7 milhões. Os investimentos estão substancialmente representados pelos setores de fabricação, armazenagem e administrativo.

Os principais projetos contemplaram:

 Ampliação das instalações industriais da unidade de produção localizada no Município de Suzano-SP, cujo início da atividade ocorreu em agosto de 2009;

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Remuneração dos acionistas

O Conselho de Administração propôs aos acionistas, durante o exercício de 2013, a título de juros sobre o capital próprio, a distribuição de R$ 2.833 mil, valor líquido de imposto de renda, cujo montante corresponde a R$ 500 mil. Esse valor corresponde a R$ 0,21 por ação, ou 54,9% do lucro líquido ajustado no período, que somados aos dividendos propostos de R$ 2.567 mil a ser aprovado em AGO correspondente a R$ 0,19 por ação, perfazem R$ 0,40 por ação e atendem ao dividendo mínimo.

Responsabilidade sócio-ambiental

O envolvimento da Companhia com os públicos, interno e externo, é orientado por sua missão e estratégia de negócios, pautado pela convicção de que os resultados devem ser obtidos nas perspectivas econômica, pessoal, ética, social e ambiental.

No final do ano de 2013, Nadir Figueiredo Ind. Com. S.A. mantinha 1.759 colaboradores diretos, para os quais proporciona um ambiente de trabalho que conduz ao

aprimoramento profissional e pessoal. Foram realizados durante o ano de 2013, 155 cursos, entre internos e externos voltados para capacitação e aperfeiçoamento de nossos colaboradores, principalmente no que se refere a melhoria de nossos processos e

qualidade dos produtos.

Com o Programa de Estágio e de Aprendizes, estamos investindo nos Jovens Talentos. Cerca de 43 estudantes participaram desse programa de sucesso e mais de 50% foram efetivados, proporcionando a oportunidade real do primeiro emprego.

O investimento total em treinamento e desenvolvimento superou R$ 995 mil.

O total da remuneração paga atingiu R$ 63,3 milhões, além de R$ 35,3 milhões em encargos legais obrigatórios e R$ 16,1 milhões em benefícios diferenciados, como

alimentação, assistência médica e previdência complementar. Adicionalmente, existe uma política de remuneração variável, que inclui ações de reconhecimento e um Plano de Participação nos Resultados (PPR), extensivo a todos os colaboradores, que distribuiu, no período, R$ 3.065 mil.

Quanto à sustentabilidade no suprimento de matérias primas e otimização no consumo de recursos minerais, a Companhia utiliza em seu processo produtivo materiais reciclados, especialmente, resíduos de vidro e cacos de vidro recuperados externamente. O vidro permite intensa reutilização, sendo 100% reciclável.

Valor adicionado

O valor adicionado é representado pela diferença entre as receitas obtidas no montante de R$672,1 milhões, e os custos relacionados à aquisição de matérias-primas, serviços, depreciação, amortização e outros resultados operacionais e não operacionais no montante de R$334,8 milhões, totalizando R$337,3 milhões em 2013.

Desse montante, R$198,8 milhões corresponderam a impostos e contribuições, que representaram 30% das receitas obtidas e 59% do valor adicionado.

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Auditores independentes

Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, a Nadir Figueiredo Ind. Com. S.A. e suas controladas informam que não contrataram outros serviços da firma ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S., responsável pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Agradecimentos

Encerramento de mais um período de atividades, os resultados alcançados no ano de 2013 refletem a constante busca pela melhoria e geração de valor, o que só tem sido possível pela confiança em nós depositada por clientes e consumidores, pela dedicação e o comprometimento de nossos colaboradores, pela cooperação com fornecedores e pelo apoio dos acionistas.

São Paulo, Março de 2014 A Administração

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NADIR FIGUEIREDO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 ( Em milhares de Reais )

Notas Controladora Consolidado

ATIVO 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012

(reapresentado) (reapresentado) (reapresentado) (reapresentado)

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 20.309 2.144 3.699 29.732 5.495 4.254 Títulos e valores mobiliários 6 22.030 6.962 3.771 42.333 34.561 35.542 Contas a receber de clientes 7 95.080 106.244 110.698 99.970 122.345 125.800 Estoques 8 97.671 103.645 108.590 101.832 111.089 114.978 Impostos a recuperar 5.076 1.917 7.242 8.270 7.542 9.449 Outros créditos 9 23.037 1.456 2.909 23.057 1.554 3.869 Despesas antecipadas 747 389 9.321 747 389 9.321

Total do ativo circulante 263.950 222.757 246.230 305.941 282.975 303.213

Não circulante

Contas a receber de clientes 7 678 856 - 678 3.736 -Mútuos com partes relacionadas 13 - - - - - 714 Depósitos para recursos 19 425 398 274 425 533 446 Outros créditos 9 3.134 1.934 - 818 923 9.750 Investimentos em controladas 12 48.642 76.918 68.859 - - -Ativos mantidos para venda 11 116.461 - - 116.461 - -Imobilizado 14 282.288 430.628 346.149 282.695 431.253 346.638 Intangível 817 861 650 1.402 1.174 651

Total do ativo não circulante 452.445 511.595 415.932 402.479 437.619 358.199

Total do ativo 716.395 734.352 662.162 708.420 720.594 661.412

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NADIR FIGUEIREDO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 ( Em milhares de Reais )

Notas Controladora Consolidado

PASSIVO 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012

(reapresentado) (reapresentado) (reapresentado) (reapresentado)

Circulante Empréstimos e financiamentos 15 86.190 65.588 40.632 86.190 67.333 40.848 Debêntures 15 20.449 20.297 - 20.449 20.297 -Fornecedores 17 28.109 82.292 70.771 28.136 84.306 71.244 Obrigações tributárias 18 18.917 9.044 1.830 21.588 12.809 4.711 Obrigações trabalhistas 16 12.396 17.166 14.071 13.032 17.973 14.596 Dividendos a pagar 21 3.054 2.016 2.658 5.962 4.773 3.816 Outras obrigações 19 31.993 5.635 13.962 33.118 5.137 17.888

Total do passivo circulante 201.108 202.038 143.924 208.475 212.628 153.104

Não circulante

Empréstimos e financiamentos 15 163.780 148.267 92.751 163.780 148.267 92.751 Debêntures 15 - 20.297 40.815 - 20.297 40.815 Fornecedores 17 - - 37.509 - - 37.509 Provisão para demandas judiciais 20 3.514 3.264 1.458 3.514 3.264 1.458 Empréstimos com partes relacionadas 13 21.450 32.245 18.089 2.916 4.114 4.834 Impostos diferidos 10 20.919 21.947 26.822 20.744 21.824 26.822 Obrigações atuariais 22 7.827 12.759 4.568 7.827 12.759 4.568

Total do passivo não circulante 217.490 238.779 222.012 198.781 210.525 208.757

Patrimônio líquido

Capital social 21 90.000 90.000 75.000 90.000 90.000 75.000 Reservas de capital 36.154 36.191 36.347 36.154 36.191 36.347 Reserva de reavaliação 8.429 8.429 8.429 8.429 8.429 8.429 Reservas de lucros 107.871 100.409 112.204 107.871 100.061 112.204 Outros resultados abrangentes 21 55.343 58.506 64.246 55.343 58.506 64.246

297.797

293.535 296.226 297.797 293.187 296.226

Participação de não controladores - - - 3.367 4.254 3.325

Total do patrimônio líquido 297.797 293.535 296.226 301.164 297.441 299.551

Total do passivo e patrimônio líquido 716.395 734.352 662.162 708.420 720.594 661.412

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Demonstrações do resultado

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013

( Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma )

Notas Controladora Consolidado

31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012

(reapresentado) (reapresentado)

Receita operacional líquida 24 470.593 467.776 486.567 495.416

Custo dos produtos vendidos 25 (280.522) (316.666) (287.822) (328.511)

Lucro bruto 190.071 151.110 198.745 166.905

Despesas de vendas 26 (109.141) (97.257) (115.844) (106.513) Despesas administrativas 26 (71.673) (58.635) (71.015) (56.571) Outras depesas 27 (245) (1.900) (245) (1.900) Outras receitas 27 17.169 20.452 17.103 20.518 Resultado de equivalência patrimonial 12 5.855 9.243 -

-Resultado antes das receitas (despesas)

financeiras 32.037 23.012 28.744 22.440

Despesas financeiras 28 (31.570) (22.334) (29.288) (20.913) Receitas financeiras 28 4.590 4.711 8.925 9.345

Receita (despesas) financeiras líquidas (26.980) (17.624) (20.363) (11.568)

Resultado antes do imposto de renda e

contribuição social 5.057 5.388 8.381 10.871

Imposto de renda e contribuição social 10 1.010 2.090 (1.524) (1.626)

Corrente 10 (1.695) - (4.281) (3.715) Diferido 10 2.705 2.090 2.757 2.089

Lucro líquido do exercicio 6.067 7.478 6.857 9.245

Lucro atribuído:

Acionistas não controladores - - (790) (2.115) Acionistas controladores 6.067 7.478 6.067 7.130

Resultado por ação atribuído aos acionistas controladores

Resultado por ação - Básico (em R$) 0,45 0,55 - -Resultado por ação - Diluído (em R$) 0,45 0,55 -

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Demonstrações do resultado abrangente Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012

(reapresentado) (reapresentado)

Lucro líquido do exercicio 6.067 7.478 6.857 9.245 Outros resultados abrangentes:

Variação na mensuração de passivos atuariais 3.475 (5.646) 3.475 (5.646) Ajustes de conversão para moeda estrangeira (389) (94) (389) (94)

Resultado abrangente do exercício 9.154 1.738 9.943 3.505 Resultado abrangente atribuível aos :

Acionistas controladores 9.154 1.738 9.154 1.390 Acionistas não controladores - - 790 2.115

(13)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Controladora

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

Capital Reservas de capital Reserva de reavaliação Reservas de lucros Lucros acumulados Outros resultados abrangentes Total Participação de acionistas não controladores Total do Patrimônio Líquido social Ativos

Saldo em 1 de janeiro de 2012 (Original) 75.000 36.347 8.429 113.311 - 66.154 299.241 3.325 302.566 Outros resultados abrangentes - - (1.107) - (1.908) (3.015) -

-Saldo em 1 de janeiro de 2012 (Reapresentado) 75.000 36.347 8.429 112.204 - 64.246 296.226 3.325 299.551

Lucro líquido do exercício - - - - 7.478 - 7.478 2.115 9.593 Efeito de conversão de moeda estrangeira - - - - - (94) (94) (96) (190)

Constituição de reservas - (156) - 1.241 (1.085) - - - -Juros sobre o capital próprio - - - - (3.367) - (3.367) - (3.367) Dividendos - - - - (1.634) - (1.634) (1.090) (2.724) Aumento de Capital 15.000 - - (15.000) - - - - -Reversão de lucro não realizado nos estoques - - - 572 - - 572 - 572 Lucro não realizado nos estoques - - - - - - - - -Retenção de lucros - - - 1.392 (1.392) - - - -Outros resultados abrangentes - - (5.646) (5.646) - (5.646)

Saldo em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado) 90.000 36.191 8.429 100.409 - 58.506 293.535 4.254 297.789

Lucro líquido do exercício - - - - 6.067 - 6.067 790 6.857 Efeito de conversão de moeda estrangeira - - - - - (389) (389) (372) (761)

Constituição de reservas - (37) - 37 - - - - -Juros sobre o capital próprio - - - - (3.333) - (3.333) - (3.333) Dividendos - - - - (2.567) - (2.567) (1.305) (3.872) Reversão de dividendos propostos no exercicio anterior - - - - 1.009 - 1.009 - 1.009 Retenção de lucros - - - 7.425 (7.425) - - - -Realização do custo atribuido - - - - 6.249 (6.249)

-Outros resultados abrangentes - - 3.475 3.475 - 3.475

Saldo em 31 de dezembro de 2013 90.000 36.154 8.429 107.871 - 55.343 297.797 3.367 301.164 Atribuível aos acionistas controladores

(14)

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA ( Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma )

Controladora Consolidado

31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012

FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro do exercício 6.067 7.478 6.857 9.245 Ajustes para conciliar o resultado às

disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:

Depreciação e amortização 43.891 23.110 43.891 23.298 Imposto de renda e contribuição social diferidos (2.705) (2.090) (2.757) (2.089) Resultado de equivalência (5.855) (9.243) - -Despesa de juros sobre empréstimos 15.865 17.879 15.865 17.879 Provisão demandas judiciais 250 1.875 250 1.875

Movimentação da perda estimada para créditos de liquidação duvidosa 2.146 (560) 2.146 (560)

Movimentação da perda estimada para estoques obsoletos 929 214 929 214 Variações monetárias e cambiais líquidas 14.720 8.701 12.426 9.133 Valor residual alienado e baixado 25.983 2.523 25.983 2.523

101.291

49.888 105.589 61.518

Variação nos ativos e passivos

(Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários (15.068) (3.191) (7.772) 981 (Aumento) Redução em contas a receber de clientes 9.255 4.158 23.346 279 (Aumento) Redução em estoques 5.046 4.731 8.329 3.675 (Aumento) Redução em impostos a recuperar (3.159) 5.325 (728) 1.907 (Aumento) Redução em outros ativos (22.587) 8.327 (21.648) 19.988 Aumento (Redução) em fornecedores (54.183) (25.988) (56.170) (24.447) Aumento (Redução) em obrigações trabalhistas (4.855) 3.095 (4.941) 3.377 Aumento (Redução) em obrigações tributárias 9.430 7.214 8.779 8.098 Aumento (Redução) em outros passivos 21.402 (9.089) 21.564 (15.171)

CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 46.573 44.471 76.348 60.204 FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Adições ao imobilizado (47.386) (109.975) (47.386) (110.227) Adições ao intangível 44 (347) 44 (347) Recebimento pela Venda do Ativo Imobilizado 17.700 2.259 17.700 2.259

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (29.642) (108.063) (29.642) (108.315) FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Captação de empréstimos e financiamentos 98.199 106.938 98.199 108.415 Pagamentos de empréstimos e financiamentos (principal e juros) (113.106) (53.474) (113.106) (53.474) Pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos (3.383) (5.583) (3.383) (5.583) Recebimento (pagamentos) de empréstimos com partes relacionadas 19.524 14.156 (4.179) (6)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE E/OU APLICADO NAS ATIVIDADES DE

FINANCIAMENTO 1.234 62.037 (22.469) 49.352

Aumento (redução) de caixa e equivalentes 18.165 (1.555) 24.237 1.241

Caixa e equivalentes no início do exercício 2.144 3.699 5.495 4.254 Caixa e equivalentes no final do exercício 20.309 2.144 29.732 5.495

Aumento (redução) de caixa e equivalentes 18.165 (1.555) 24.237 1.241

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ( Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma )

Controladora Consolidado

31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012

Reapresentado Reapresentado

RECEITAS 672.148 661.414 690.015 692.452

Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 657.116 642.535 675.064 673.516 Outras Receitas 17.118 18.319 17.052 18.386 Perda estimada para crédito de liquidação duvidosa (2.087) 560 (2.100) 550

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (290.970) (358.670) (296.406) (374.392)

(Inclui os Valores dos Impostos - ICMS e IPI)

Custo dos Produtos Vendidos (85.526) (71.196) (85.525) (72.430) Materiais, Energia, Serviços De Terceiros E Outros (205.912) (287.260) (211.349) (301.748) Perdas/Recuperação de Valores Ativos 468 (214) 468 (214)

VALOR ADICIONADO BRUTO 381.177 302.744 393.609 318.060

DEPRECIAÇÃO (43.891) (23.110) (43.891) (23.298)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 337.286 279.634 349.717 294.762

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 10.504 14.297 8.984 9.689

Resultado de Equivalência Patrimonial 5.855 9.243 - Receitas Financeiras 4.590 4.711 8.925 9.345 Outras 59 343 59 343

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 347.791 293.931 358.702 304.451

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 347.791 293.931 358.702 304.451

.Pessoal

- Remuneração Direta 80.240 71.038 86.286 71.470 - Benefícios 17.166 14.220 17.560 14.640 - F.G.T.S. 10.097 6.598 10.494 7.132 .Impostos, Taxas e Contribuições

- Federais 127.944 108.061 132.999 115.834

- Estaduais 69.844 60.065 69.841 60.090 - Municipais 1.083 1.025 1.598 1.635 .Remuneração de Capitais de Terceiros

- Juros 31.815 22.433 29.533 21.013

- Aluguéis 3.330 2.885 3.330 2.915 - Outras 205 128 207 129 .Remuneração de Capitais de Terceiros

- Juros s/Capitais Próprios 3.333 3.367 3.333 3.367 - Dividendos 2.067 1.634 2.067 1.634 - Lucros Retidos 667 2.477 667 2.477 - Participação dos Não-Controladores nos Lucros - - 790 2.115

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

1. Contexto operacional

A Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. ("Nadir" ou "Companhia"), estabelecida à Avenida Morvan Dias de Figueiredo nº 3535, na cidade de São Paulo, é uma Companhia anônima de capital aberto, contando com instalações industriais no estado de São Paulo, nas cidades de São Paulo e Suzano. Os principais objetivos da Companhia são: indústria, comércio, exportação e importação de produtos de vidro, cristal, cerâmica e louça, destinados às utilidades domésticas e embalagens de alimentos e bebidas, e participações em outras empresas.

1.1 Incorporação da controlada Multividro Indústria e Comércio S.A. Em 31 de outubro de 2013 a controlada Multividro Indústria e Comércio S.A. foi incorporada pela sua Controladora Nadir Figueiredo Industria e Comércio S.A. pelo acervo patrimonial líquido contábil de R$67.334, sendo então extinta. Segue abaixo o resumo dos saldos incorporados:

A incorporação da Multividro faz parte do projeto de reestruturação societária da Controladora que visa a racionalização das atividades do Grupo. A simplificação da estrutura trará vantagens para os acionistas e consideráveis benefícios as próprias empresas do Grupo Controladora, de ordem administrativa financeira e econômica, com melhor aproveitamento de recursos e perspectivas de expansão dos seus negócios.

31/10/2013

Ativo circulante 3.710 Ativo não circulante 66.100 Passivo circulante (-) (496) Passivo não circulante (-) (7.480) Acervo patrimonial incorporado 61.834 Investimento incorporado 61.834

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

2. Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das

principais práticas contábeis

a) Base de apresentação e elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas

O Conselho de Administração da Companhia tem o poder de alterar as

demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia, após a sua emissão. Em 24 de março de 2014, o Conselho de Administração aprovou as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia e autorizou sua divulgação.

As demonstrações financeiras individuais, identificadas como “controladora”, e consolidadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013, foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Especificamente as demonstrações financeiras consolidadas estão preparadas em conformidade com as normas internacionais de relatórios financeiros (Internacional Financial Reporting Standard - IFRS), emitidas pelo Internacional Accounting Standard Board – IASB.

As políticas contábeis da Companhia foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário.

As demonstrações financeiras foram elaboradas no curso normal dos negócios. A Administração efetua uma avaliação da capacidade da Companhia de dar

continuidade as suas atividades durante a elaboração das demonstrações

financeiras. A Companhia está adimplente em relação às cláusulas de dívidas na data da emissão dessas demonstrações financeiras e a Administração não identificou nenhuma incerteza relevante sobre a capacidade da Companhia de dar continuidade as suas atividades nos próximos 12 meses.

As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando em conformidade com as IFRS, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo valor justo ou pelo custo.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

b) Demonstrações financeiras consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (“International Financial Reporting Standards - IFRS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB” e as interpretações do Comitê de Interpretações das Normas

Internacionais de Contabilidade (‘International Financial Reporting Interpretations Committee - IFRIC”) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado.

As Demonstrações financeiras consolidadas da Companhia incluem as

informações financeiras da Companhia e de suas controladas diretas e indiretas. O controle sobre essas empresas é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar suas políticas financeiras e operacionais e tem a capacidade para auferir benefícios e estar exposta aos riscos de suas atividades. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que o controle deixe de existir.

Em 31 de dezembro 2013 e 2012, as Demonstrações Financeiras consolidadas incluem a consolidação das seguintes empresas, respectivamente:

Participação no capital total (%)

31/12/13 31/12/12

Controladas Direta Indireta Direta Indireta

Multividro Industria e Com. Ltda. - - 91,83 8,16 Mineração Rosicler Ltda. 99,97 - 99,97 - Ridan Empreendimentos Imob. Ltda. 100,00 - 1,58 98,42 Distribuidora Brasim S.A. (a) 50,00 - 50,00 - Colorex Com. Desenvolv. Produtos 99,99 - 99,99 -

(a) A Controladora possui o controle da Controlada devido a controlar as políticas financeiras e operacionais, principalmente pelo fato da Controladora ser uma revendedora exclusiva, e só vender os produtos adquiridos da Controlada. As práticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as

controladas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas, consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. Sempre que necessário, são realizados ajustes de modo a adequar as práticas contábeis às da Companhia. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de apresentação da controladora, exceto as demonstrações financeiras da controlada Distribuidora Brasim S.A., sediada na Argentina, cujo exercício é

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

encerrado em 31 de janeiro de cada ano, sendo utilizadas as demonstrações financeiras de 30 de novembro de 2013 para a consolidação.

Os saldos das contas patrimoniais, as receitas e despesas e lucros (prejuízos) não realizados, oriundos de transações entre partes relacionadas, são eliminadas por completo, líquidos dos efeitos tributários, quando aplicável. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido. O resultado do exercício e cada componente dos outros resultados abrangentes, reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, são atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores. Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo. Apresentamos, a seguir, a reconciliação entre as demonstrações financeiras da controladora e as consolidadas:

Lucro líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de Patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2013 2012 2013 2012 Na controladora 6.067 7.478 297.797 293.535

Lucros não realizados (*) - (348) - (348)

No consolidado 6.067 7.130 297.797 293.187

(*) Os lucros não realizados referem-se a vendas da controladora a controlada de produtos de vidro, destinados às utilidades domésticas.

c) Base de mensuração

As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando informado de outra forma, conforme descrito no resumo de práticas contábeis. O custo histórico geralmente é baseado no valor das contraprestações pagas em troca de ativos.

d) Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da controladora. Cada entidade do Grupo determina sua própria moeda funcional, e naquelas cujas moedas funcionais são diferentes do Real, as demonstrações financeiras são traduzidas para o Real na data do fechamento.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

Todas as informações financeiras apresentadas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

Transações e saldos

As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço e todas as diferenças são registradas na demonstração do resultado.

Empresas do Grupo

Os ativos e passivos das controladas no exterior são convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data do balanço, e as correspondentes demonstrações do resultado são convertidas pela taxa média de câmbio mensal. As diferenças cambiais resultantes da referida conversão são contabilizadas separadamente no patrimônio líquido na conta de ajustes de avaliação patrimonial. No momento da venda de uma controlada no exterior, o valor diferido acumulado reconhecido no patrimônio líquido, referente a essa controlada no exterior, é reconhecido na demonstração do resultado.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

e)

Estimativas e julgamentos

i) Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como a divulgação de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem vida útil do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para perda de estoques, provisão para redução ao valor recuperável de ativos, impostos diferidos ativos, provisão para demandas judiciais e de instrumentos financeiros. ii) Estimativas e premissas

As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, que podem resultar em valores diferentes quando da liquidação, são discutidas a seguir:

Revisão da vida útil

A Companhia revisa anualmente a estimativa de vida útil dos itens do ativo imobilizado levando em consideração as condições de uso/desgaste, obsolescência tecnológica, manutenção e política de substituição. As estimativas de vida útil são realizadas internamente pelo departamento de engenharia.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada em uma quantia considerada suficiente para cobrir as perdas estimadas decorrentes de cobranças das duplicatas a receber. Para reduzir o risco de crédito, a Companhia adota como prática a análise individualizada da situação

patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecendo um limite de crédito e acompanhamento permanente do seu saldo devedor. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi calculada com base na análise individual de riscos dos créditos, que contempla histórico de perdas, a situação

individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos e é

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber.

Perdas históricas e condições econômicas atuais podem não ser

necessariamente um indicativo de perdas futuras, e o impacto de condições econômicas em cada um de seus clientes é difícil de ser estimado. As quantias incobráveis futuras não refletidas nas estimativas atuais, alterará a provisão para créditos de liquidação duvidosa por meio de registro na demonstração do resultado.

Provisão para perda de estoques

A Companhia revisa periodicamente o valor líquido de realização e a demanda de seus estoques para garantir que os estoques registrados são demonstrados pelo menor valor entre o custo de aquisição ou produção e o valor líquido de realização, assim como estoques obsoletos.

Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstancias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para

desvalorização, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essas perdas são lançadas ao resultado do exercício quando identificadas. O valor contábil de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa.

Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que

melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuro esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

Perda por redução ao valor recuperável de ativos não

financeiros--Continuação

O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes.

Impostos

Existem incertezas em relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. A Companhia e suas controladas estão sujeitas no curso normal dos seus negócios a investigações, auditorias, processos judiciais e procedimentos

administrativos em matérias tributária e trabalhista.

Dependendo do objeto das investigações, processos judiciais ou procedimentos administrativos que seja movido contra a Companhia e controladas, podem as mesmas ser adversamente afetados,

independentemente do respectivo resultado final.

Realização do imposto de renda diferido

O reconhecimento inicial e as posteriores avaliações do imposto de renda diferido ocorre quando seja provável que o lucro tributável dos próximos anos esteja disponível para ser usado na compensação do ativo fiscal

diferido, com base em projeções de resultados, elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que possibilitem a sua utilização total, ou parcial se for constituído o crédito integral.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

Provisões para demandas judiciais

A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, trabalhistas e cíveis. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das

evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados internos e externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo da sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente.

2.1. Reapresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras de 31 de dezembro e 1° de janeiro de 2012, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas em razão da mudança do critério de contabilização dos

benefícios a funcionários, nos termos descritos pelo CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados. Até 31 de dezembro de 2012, o reconhecimento dos ganhos e das perdas atuariais seguia o “método do corredor”, conforme parágrafo 92 do CPC 33. A partir de 2013, foi aplicada a norma revisada do CPC 33 aprovada pela Deliberação CVM n° 695/12, e os ganhos e perdas atuariais decorrentes de ajuste pela experiência e nas mudanças das premissas atuariais são registrados, respectivamente, como ativos ou passivos nas demonstrações financeiras, liquidas dos efeitos tributários, tendo como contrapartida o patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes, quando ocorrerem. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir:

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2013

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro forma)

(a) Os ajustes registrados referem-se a obrigações atuariais dos planos de pensão, previdência e seguro saúde, decorrentes da adoção da nova prática contábil conforme a Deliberação CVM n° 695/12, liquida dos efeitos tributários.

Controladora

Original ajustado Ajuste Reapresentado Original Ajuste Reapresentado Ativo

Circulante 222.757 - 222.757 246.230 - 246.230 Não Circulante 513.148 513.148 415.932 415.932 Total do Ativo 735.905 - 735.905 662.162 - 662.162 Passivo e Patrim ônio Líquido

Circulante 202.161 - 202.161 143.924 - 143.924 Não Circulante (a) 234.803 5.406 240.209 218.997 3.015 222.012 Patrimônio Líquido (a) 298.941 (5.406) 293.535 299.241 (3.015) 296.226

Total do Passivo e do

Patrim ônio Líquido 735.905 - 735.905 662.162 - 662.162 Dem onstração do Resultado

Despesas administrativas 58.999 364 59.363 -Impostos diferidos 2.214 (124) 2.090

Lucro líquido do exercício 7.238 240 7.478 Dem onstração dos fluxos de caixa

Lucro líquido do exercício 58.999 364 59.363 Impostos diferidos 2.214 (124) 2.090

Consolidado

Original ajustado Ajuste Reapresentado Original Ajuste Reapresentado Ativo

Circulante 282.975 - 282.975 303.213 - 303.213 Não Circulante 439.172 - 439.172 358.199 358.199 Total do Ativo 722.147 - 722.147 661.412 - 661.412 Passivo e Patrim ônio Líquido

Circulante 217.196 217.196 153.104 3.015 156.119 Não Circulante (a) 202.104 5.317 207.421 205.742 205.742 Patrimônio Líquido dos

Acionistas minoritários 4.254 3.325

Patrimônio Líquido (a) 298.593 (5.317) 293.276 299.241 (3.015) 296.226 Total do Passivo e do

Patrim ônio Líquido 722.147 - 722.147 661.412 - 661.412 Dem onstração do Resultado

Despesas administrativas 56.935 364 57.299 Impostos diferidos 2.757 (124) 2.633 Lucro líquido do exercício 9.005 240 9.245 Dem onstração dos fluxos de caixa

Lucro líquido do exercício 9.005 364 9.369 Impostos diferidos 2.757 (124) 2.633

31 de Dezem bro de 2012 1º de Janeiro de 2012

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3.

Sumário das principais políticas contábeis

As políticas contábeis abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a) Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros e incluem, principalmente, caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, contas a receber, empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras dívidas. Os

instrumentos financeiros que não sejam reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado, são acrescidos dos custos de transação diretamente atribuíveis.

Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros são mensurados conforme descritos a seguir:

(i) Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Um instrumento é classificado pelo valor justo por meio do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do

reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. (ii) Instrumentos financeiros disponíveis para venda

Para instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda, a Companhia avalia se há alguma evidência objetiva de que o investimento é recuperável a cada data do balanço. Após mensuração inicial, os ativos

financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente dentro dos outros resultados abrangentes, quando aplicável; com exceção das perdas por redução ao valor recuperável dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do período.

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Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com

pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo

amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa no resultado.

a) Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

Caixa e equivalentes de caixa incluem substancialmente depósitos a vista

denominados em Reais, com alto índice de liquidez de mercado e vencimentos não superiores a 90 dias, ou para os quais inexistem multas ou quaisquer outras restrições para seu resgate imediato, junto ao emissor do instrumento.

Os equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros na categoria empréstimos e recebíveis e estão registrados pelo valor original acrescido dos

rendimentos auferidos até as datas de encerramento das demonstrações financeiras, apurados pelo critério "pro rata temporis", que equivalem aos seus valores de mercado, não havendo impacto a ser contabilizado no patrimônio líquido da Companhia.

Os títulos e valores mobiliários incluem fundos de investimentos não exclusivos cujos valores de mercado se aproximam dos valores contábeis.

b) Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes são contabilizadas pelos seus valores nominais, ajustados a valor presente quando houver efeito relevante, em contrapartida de receitas, quando da transferência de propriedade das mercadorias.

A perda estimada para créditos de liquidação duvidosa foi constituída com base na análise individual dos recebíveis, em montante considerado suficiente pela

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c) Estoques

Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. Os estoques de matéria-prima, materiais de embalagem e materiais de almoxarifado são avaliados pelo custo médio de aquisição e os estoques de produtos acabados pelo custo de produção. Os custos dos produtos acabados compreendem matérias-primas, insumos, mão-de-obra direta, outros custos diretos e indiretos de fabricação com base na capacidade normal de produção. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As provisões para perdas com estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.

d) Investimentos

A Companhia detém o controle sobre uma empresa quando possui o poder de controlar suas políticas financeiras e operacionais e tem a capacidade para auferir benefícios e estar exposta aos riscos de suas atividades. Os investimentos nas controladas são registrados na controladora pelo método de equivalência patrimonial para fins de demonstrações financeiras individuais, sendo os investimentos em controladas eliminados para fins de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, e o efeito das variações cambiais na conversão dos investimentos no exterior, os quais são reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido

A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor contábil e a participação das perdas em controladas, e reconhece a parcela residual com passivo a descoberto de

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Imobilizado

O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido dos impostos compensáveis, quando aplicável, e da depreciação acumulada.

Adicionalmente, com base na opção exercida pela Companhia na adoção inicial dos novos Pronunciamentos, foram avaliados a valor justo os custos dos terrenos da Controladora, com base na adoção do custo atribuído aos ativos desta classe. A Companhia utiliza o método de depreciação linear definida com base na vida útil estimada de cada ativo. A avaliação da vida útil estimada dos ativos é revisada anualmente e ajustada, se necessário, podendo variar com base na atualização tecnológica de cada unidade. As vidas úteis dos ativos da Companhia são

demonstradas na nota explicativa 14. Melhorias nos bens existentes são acrescidas ao imobilizado, e custos de manutenção e reparo são lançados no resultado, quando incorridos. Os custos dos empréstimos são capitalizados aos custos de ativos construídos pela própria Companhia até que esses projetos sejam concluídos. e) Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os

empréstimos e financiamentos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata

temporis”). Os custos dos empréstimos são reconhecidos como despesas, de acordo com o regime contábil de competência, exceto quando atribuíveis a um ativo

qualificável.

f) Fornecedores e outros ativos e passivos circulantes e não circulantes

Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus

benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor nominal e que equivale ao valor justo e,

subsequentemente, quando aplicável, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

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Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos, cujas contrapartidas são lançadas no resultado do exercício. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Quando aplicável, os ativos e passivos circulantes e não circulantes são registrados ao valor presente com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

g) Imposto de renda e contribuição social

Corrente - A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição

social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência. Ou seja, de forma composta, a Companhia se sujeita a uma alíquota teórica de impostos sobre renda equivalente a 34%.

Os impostos e as contribuições sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto para os casos em que estiverem diretamente relacionados a item registrados diretamente no patrimônio liquido ou na reserva de ajustes de avaliação patrimonial que já são reconhecidos líquidos destes efeitos.

As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo ou passivo circulante e não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.

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Diferido - Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são

reconhecidos, através do método do passivo, sobre prejuízos fiscais, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seus valores contábeis. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas total, ou parcial mediante a constituição de uma reserva para a não realização do saldo. O imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais acumulados não possui prazo de prescrição, porém a sua compensação é limitada a 30% do montante do lucro tributável de cada exercício. As controladas que optam pelo regime de lucro presumido não podem compensar prejuízos fiscais de um exercício com lucros gerados em anos subsequentes, e por esse motivo não são contabilizados tributos diferidos.

A Companhia avalia anualmente o valor contábil do imposto de renda e contribuição social diferidos ativos em relação ao seu desempenho operacional e o lucro tributável futuro projetado e, quando necessário, reduz o seu montante ao valor de realização esperado.

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados quando existe um direito legalmente executável de compensar ativos fiscais correntes contra passivos fiscais correntes.

h) Receita de vendas

A receita de vendas é apresentada líquida dos impostos incidentes, descontos e abatimentos concedidos. As receitas decorrentes de venda de produtos ou

mercadorias são reconhecidas quando a entidade transfere ao comprador os riscos e benefícios significativos inerentes à propriedade dos produtos e mercadorias, a entrega foi realizada, não existe direito de retorno e os preços são mensuráveis na data da venda e quando é provável que sejam gerados benefícios econômicos associados à transação em favor da Companhia.

i) Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência.

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