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EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 005/2017 GERÊNCIA DE ENGENHARIA ANEXO Q.4 MEMORIAL DESCRITIVO

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EDITAL DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA Nº 005/2017

GERÊNCIA DE ENGENHARIA

ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

EXECUÇÃO DE SISTEMA DE ATERRAMENTO EM ESTAÇÕES DE GÁS NATURAL DA COMPAGAS E ELABORAÇÃO DE LAUDO DE ANÁLISE DE RISCO PARA SPDA 1. Objetivo

O presente Memorial Descritivo tem por objetivo definir o escopo dos serviços de responsabilidade da CONTRATADA para execução do sistema de aterramento das estações de gás da COMPAGAS e análise de risco contra descargas atmosféricas conforme NBR 5419 (versão 2015 - parte 2).

2. Documentos de Referência

2.1 Condição de Contratação nº CD-70-911-CPG-003 – Instrução de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (Anexo Q12.6).

2.2 Desenho nº DE-65-946-CPG-001.rev00 - Tipo 1 - EMC – Aterramento de Estações. 2.3 Desenho nºDE-65-946-CPG-002.rev00 - Tipo 2 – EMC – Aterramento de Estações. 2.4 Desenho nº DE-65-946-CPG-003.rev00 - Tipo 1 - ERP Aérea, EMRP e EMGNV – Aterramento de Estações.

2.5 Desenho nº DE-65-946-CPG-004.rev00 - Tipo 2 - ERP Aérea, EMRP e EMGNV – Aterramento de Estações.

2.6 Desenho nº DE-65-946-CPG-005.rev00 - Tipo 1 - ERP Subterrânea – Aterramento de Estações.

2.7 Desenho nº DE-65-946-CPG-006.rev00 - Tipo 2 - ERP Subterrânea – Aterramento de Estações.

2.8 Desenho nº DE-65-946-CPG-007.rev00 - Tipo 1 – Conjugada – Aterramento de Estações.

2.9 Desenho nº DE-65-946-CPG-008.rev00 - Tipo 2 – Conjugada – Aterramento de Estações.

2.10 Desenho nº DE-65-100-CPG-001 – Bases de Concreto para Estações.

2.11 Desenho nº DE-65-200-CPG-001 rev.07 – Caixa para Estação Redutora de Pressão (ERP Subterrânea) – Tipo 1 – Arranjo Geral.

2.12 Desenho nº DE-65-200-CPG-002 rev.07 – Caixa para Estação Redutora de Pressão (ERP Subterrânea) – Tipo 2 – Arranjo Geral.

2.13 Desenho nº DE-75-150-CPG-001 rev.01 - Abrigo EMC.

2.14 Especificação Técnica nº ET-69-985-CPG-002 – Dispositivos de Proteção de Juntas de Isolamento.

2.15 Especificação Técnica nº ET-65-940-CPG-017 – Sinalização de Obras. 2.16 Especificação Técnica n° ET-65-940-CPG-002 - Abertura de Valas. 2.17 Especificação Técnica n° ET-65-940-CPG-010 - Reaterro de Valas. 2.18 Especificação Técnica n° ET-65-940-CPG-011 – Pavimentação.

2.19 Folha de Registro FR - 69 - 985 - CPG – 001- Relatório de aceitação do aterramento.

2.20 Procedimento nº PR-99-993-CPG-010 - Segurança no Trabalho em Espaço Confinado na Rede de Distribuição de Gás.

2.21 Procedimento nº PR-69-984-CPG-001 – Identificação e Classificação de Áreas Perigosas em Estações de Gás.

2.22 Norma ABNT NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

2.23 Norma ABNT NBR 15749/2009 – Medição de Resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento.

2.24 Norma ABNT IEC 60079 – Equipamentos Elétricos Para Atmosfera Explosiva, e suas Partes.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

2.25 Norma ABNT NBR 5418 – Instalações Elétricas em Atmosfera Explosiva.

2.26 IGEM/SR/25 Edition 2 – “Hazardous area classification of Natural Gas installations” 2.27 Norma ABNT NBR 5419 – 2015: Proteção contra descargas atmosféricas.

2.28 Norma ABNT NBR13571:1996 – Hastes de aterramento em aço cobreado e acessórios.

2.29 NBR6524 Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para instalações aéreas-Especificação

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

3. Nomenclatura

3.1 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

3.2 Área Classificada – Regiões delimitadas, próxima às instalações de gás, onde qualquer dispositivo elétrico instalado deverá ser adequado à classificação de área segundo a Norma ABNT IEC 60079 e suas Partes.

3.3 Aterramento – Conjunto de hastes e cabos conectados à estrutura metálica da estação afim de proteger o operador e os equipamentos contra transientes elétricos. 3.4 DPJI (Dispositivo de Proteção de Junta Isolante) – Equipamento elétrico do tipo “Supressor de Surto” utilizado para atuar (chavear) quando o potencial elétrico da tubulação atingir um valor determinado. Este dispositivo protege a junta de isolamento. 3.5 CONJUGADA – São assim denominadas quando em um mesmo local são encontradas 2 ou 3 estações de gás, podendo ser do tipo ERP ou EMRP.

3.6 ERP (Estação de Redução de Pressão) – Conjunto de válvulas de reguladoras, alívio e proteção que reduzem a pressão de determinado ramal para valores pré-estabelecidos, bem como controlam a pressão para não exceder os limites.

3.7 EMRP (Estação de Medição e Redução de Pressão) – Equipamento similar ao descrito no item 3.4, porém possui um medidor de gás e um corretor de vazão que são utilizados para faturamento do cliente.

3.8 EMC (Estação de Medição Comercial) – Equipamento similar ao descrito no item 3.5, no entanto, possui menor capacidade de vazão.

3.9 EMGNV (Estação de Medição de GNV) – Conjunto de tubulação, acessórios e equipamentos mecânicos e eletroeletrônicos que realizam o condicionamento e a medição do gás natural em postos clientes do segmento GNV.

3.10 Estação – Termo utilizado para referir-se a ERP, EMRP e EMGNV de propriedade da COMPAGAS.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

4. Dados Gerais das Estações de Gás: 4.1 Localização:

4.1.1 As estações de gás estão localizadas no estado do Paraná nos seguintes municípios separados em 3 regiões:

• Região 1: Região Metropolitana de Curitiba (RMC) - Araucária, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Quatro Barras, São José dos Pinhais e São Mateus do Sul;

• Região 2: Região dos Campos Gerais - Castro, Carambeí, Palmeira, e Ponta Grossa;

• Região 3: Região Noroeste - Cambé, Londrina e Rolândia.

4.2 Características Elétricas

4.2.1 As estações de medição de gás são instaladas em terreno particular, em local especificado pelo cliente da COMPAGAS. Alguns clientes possuem um sistema de captação instalado para proteção contra descargas atmosféricas, o qual não necessariamente está protegendo a estação de gás da COMPAGAS contra descargas atmosféricas diretas. Em caso de haver um sistema de proteção instalado pelo cliente, é escopo da análise de risco do SPDA verificar se a estação está interna ou externa ao raio de proteção deste sistema.

4.2.2 Na entrada das estações, alimentadas por tubulação de aço, são instaladas juntas monobloco de isolamento elétrico (nas estações alimentadas por tubo PEAD não se faz necessária está instalação pois o material da tubulação é isolante). Estas juntas tem capacidade de isolação para surtos de tensão de até 3KV e são instaladas por dois motivos principais, a saber:

4.2.2.1 Permitir maior controle e monitoramento da proteção catódica ao seccionar trechos da tubulação de aço.

4.2.2.2 Isolar a estação de modo a não permitir a passagem de surtos de tensão perigosos à segurança humana pela tubulação de aço (tensão de toque e tensão de passo).

4.2.3 Nas estações já aterradas, estão instalados Dispositivos Protetores de Juntas Isolantes (DPJI) conforme ET-69-985-CPG-002.

4.2.4 Os DPJI’s são equipamentos de chaveamento elétrico que fecham contato quando ocorre um surto de tensão na tubulação de aço. Em caso de surto com valor de tensão acima do especificado, o equipamento conduz a corrente pela tubulação de aço (“by

pass” da JI), protegendo a junta de isolamento elétrico contra o rompimento do seu

dielétrico.

4.2.5 Os DPJI’s instalados na RDGN são do tipo Falha segura pois em caso de defeitos são equivalentes a um curto circuito entre os pontos a montante e a jusante da JI.

4.2.6 Os DPJI’s são classificados para atmosferas explosivas. Estes equipamentos são instalados em paralelo com as juntas monobloco existentes assim que o sistema de aterramento é concluído. O fornecimento do DPJI é de responsabilidade da COMPAGAS.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

4.3 Características Operacionais das Estações

4.3.1 As estações de gás natural que se encontram em operação funcionam com pressões de até 35 kgf/cm² (as estações novas não estarão operando no momento da instalação do sistema de aterramento).

4.3.2 As estações da COMPAGAS são classificadas em zonas de acordo com a presença de atmosfera explosiva no procedimento interno PR-69-984-CPG-001 – item 2.21 – baseado na norma ABNT NBR IEC 60079 – Parte 10. Segundo o procedimento, para condições normais de operação:

4.3.2.1 As estações aéreas são áreas com possibilidade de formação de atmosfera explosiva em operação normal, contendo áreas classificadas dos tipos Zona 1 e Zona 2.

4.3.2.2 As estações subterrâneas, além de serem espaço confinado, são áreas com possibilidade de formação de atmosfera explosiva, sendo classificadas como do tipo Zona 1.

4.3.3 Os itens 4.3.2.1 e 4.3.2.2 são fatores importantes para a análise de risco do sistema de proteção contra descargas atmosféricas – Exemplo: Zona 0/Zona 1 apresentam maior risco de explosão tendo uma descarga como fator de ignição do que a Zona 2.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

5 Escopo de Trabalho:

5.1 Laudo de análise de risco para SPDA nas estações de gás – parte 2 da NBR

5419 (2015)

5.1.1 As estações que serão submetidas a esta análise poderão não ser as mesmas

onde será instalado o sistema de aterramento.

5.1.2 A COMPAGAS definirá a ordem pela qual as estações devem ser submetidas a esta análise conforme cronograma específico para análise de risco.

5.1.3 No valor máximo proposto já estão contempladas todas as despesas e custos indiretos da visita inicial para levantamento de dados in loco.

5.1.4 Cada estação deve ser analisada como um caso particular (estação por estação). A

CONTRATADA deve realizar uma visita técnica prévia in loco a fim de identificar todas as

características físicas da estação e as variáveis do local de instalação (e seu entorno) que influenciam no cálculo do risco a ser realizado. A COMPAGAS atuará como facilitadora para solucionar dúvidas em relação aos aspectos construtivos e de operação da estação de gás natural.

5.1.5 Devem ser identificadas todas as fontes de eventos perigosos relacionados às descargas atmosféricas que cada estação está sujeita (descargas na própria estrutura – S1, descargas próximas à estrutura S2, descargas nas linhas que entram na estrutura S3 e descargas próximas às linhas que entram nas estruturas S4).

Nota 1: Os riscos relacionados as fontes S3 e S4 são de grande importância quando a

tubulação de entrada ou saída da estação é de aço carbono (metal condutor).

5.1.6 Devem ser calculados os riscos (R1, R2, R3 e R4) referentes a cada perda (L1, L2, L3 e L4) as quais as estações podem estar sujeitas (conforme NBR 5419-2) através de simulação computacional.

5.1.7 O software utilizado deve ser identificado no laudo a ser entregue e o mesmo deve usar a metodologia sugerida pela norma NBR 5419-2 (2015).

5.1.8 Ao final do estudo deve ser apresentada uma conclusão na qual cada risco total

relativo a cada perda é comparado com o seu respectivo risco tolerável (conforme

NBR 5419-2 e legislação vigente) nas seguintes condições: Condição 1: risco calculado < risco tolerável

A CONTRATADA deve considerar a estação protegida. Condição 2: risco calculado > risco tolerável

A CONTRATADA deve sugerir à COMPAGAS a instalação de um sistema de proteção de descargas atmosféricas e qual o nível de proteção que deverá ser adotado para um futuro projeto. Em caso de já haver algumas medidas de proteção instaladas devem ser sugeridas novas.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

5.1.9 Para cada estação, objeto desta análise, deve ser elaborado e entregue um laudo

de análise de risco específico contendo: os dados do levantamento “in loco” de cada

estação que serão usados como entrada da análise, o estudo realizado (o software deve gerar uma memória de cálculo e a mesma deve ser comentada pela CONTRATADA de modo que facilite o entendimento do relatório por parte da COMPAGAS) e a conclusão se existe ou não a necessidade de instalação de um sistema de SPDA (ou melhoria do existente).

5.1.10 Deve ser recolhida uma ART de profissional habilitado para cada relatório entregue e aprovado pela equipe técnica da COMPAGAS.

5.2 Sistema de Aterramento

O sistema de aterramento de cada estação será dividido em 3 etapas principais: Revisão do projeto, Instalação e entrega da documentação do sistema de aterramento.

5.2.1 Revisão dos Projetos

5.2.1.1 Caberá à CONTRATADA as revisões dos projetos a serem realizadas sempre antes do início de qualquer instalação de aterramento.

5.2.1.2 A COMPAGAS fornecerá os projetos padrões do sistema de aterramento por tipo de estação à CONTRATADA (o desenho da estação em si é meramente ilustrativo). 5.2.1.3 Serão fornecidas duas opções de desenho das malhas de aterramento para cada tipo de estação, sendo eles: tipo 1 (opção 1 - preferencial) e tipo 2 (opção 2). Os desenhos do sistema de aterramento estão sumarizados na tabela abaixo:

5.2.1.4 Para a revisão de projeto, assim como as demais atividades subsequentes, em clientes residenciais, comerciais ou industriais, a COMPAGAS fornecerá os dados de contato do proprietário do imóvel. Caberá à CONTRATADA o contato com o cliente para fins de integração (esta integração deve ser realizada para toda a equipe durante a execução do sistema de aterramento).

5.2.1.5 A CONTRATADA será responsável por todos os levantamentos de campo que se façam necessários para a adequada revisão do projeto padrão às características locais de onde a estação se encontra instalada, bem como, o levantamento em campo de

todas as interferências existentes. Deve-se realizar um contato prévio com o

responsável pelo setor de utilidades dos clientes COMPAGAS para evitar danos a outras

TIPO DA ESTAÇÃO DESENHO

EMC DE-65-946-CPG-001.rev00 - Tipo 1 DE-65-946-CPG-002.rev00 - Tipo 2 ERP AEREA, EMGNV,

EMRP

DE-65-946-CPG-003.rev00 - Tipo 1 DE-65-946-CPG-004.rev00 - Tipo 2 ERP Subterrânea DE-65-946-CPG-005.rev00 - Tipo 1 DE-65-946-CPG-006.rev00 - Tipo 2 ERP Conjugada DE-65-946-CPG-007.rev00 - Tipo 1 DE-65-946-CPG-008.rev00 - Tipo 2

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

linhas subterrâneas (em caso de danos as instalações dos clientes COMPAGAS, como por exemplo, tubulações de água, durante a instalação do aterramento as despesas decorrentes seguirão por conta da CONTRATADA).

5.2.1.6 A dimensão da base de concreto armado para as estações EMC, EMRP/ERP ÁEREA/EMGNV, e ERP CONJUGADA está tabelada no desenho DE – 65 – 100 – CPG – 001. A caixa de concreto armado para ERP subterrânea é espaço confinado variando de 2 a 3 acessos através de tampões metálicos (CPG-005.rev00 e DE-65-946-CPG-006.rev00).

5.2.1.7 Somente um tipo de malha deve ser instalado em cada estação. O tipo 1 é o

desenho preferencial por promover maior proteção relativa à tensão de passo e

deve ser usado em todos os casos a menos que haja alguma condição impeditiva de execução. Estas condições que impedem a execução do projeto do tipo 1 nas estações devem ser identificadas durante a fase de Revisão de Projetos e ser informada à fiscalização da COMPAGAS.

5.2.1.8 Nos casos em que não for possível a instalação do desenho do tipo 1, faz-se a instalação do tipo 2. Casos excepcionais a estes serão discutidos entre COMPAGAS e a

CONTRADADA individualmente.

5.2.1.9 A CONTRATADA será responsável por toda e qualquer adaptação que se faça necessária aos projetos padrões por tipo de estação apresentados pela COMPAGAS, bem como, deverá contemplar todas as solicitações oriundas de órgãos externos responsáveis pela autorização dos serviços.

5.2.1.10 Toda e qualquer incompatibilidade identificada em qualquer dos projetos

revisados apresentados deverá ser corrigida e submetida a COMPAGAS para

aprovação.

5.2.1.11 O projeto executivo revisado pela CONTRATADA deverá ser aprovado pelo setor de Engenharia da COMPAGAS.O registro das aprovações deve ser realizado através do formulário Folha de Controle das Aprovações - Revisão de Projeto de Aterramento (FR-59-946-001). A CONTRATADA deve executar o sistema de

aterramento exatamente de acordo com o projeto revisado e aprovado pela COMPAGAS.

5.2.1.12 Malha de Aterramento - Desenho tipo 1:

O arranjo do aterramento nos desenhos do tipo 1 é o condutor horizontal enterrado ao redor da base, afastada da mesma em aproximadamente 1 m. A tabela abaixo fornece a quantidade de hastes e o número de caixas de inspeção a serem instaladas por tipo de estação:

TIPO DA ESTAÇÃO QTD DE HASTES QTD DE CXAS

EMC 4 1

EMRP/ERP/EMGNV 6 2

ERP SUBTERRÂNEA 6 2

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

5.2.1.13 Malha de Aterramento - Desenho tipo 2:

O arranjo do aterramento é composto por módulos triangulares de condutores horizontais e hastes verticais localizada em área externa próxima a estação. Cada módulo é composto por 3 hastes espaçadas de 3 m entre si e uma caixa de inspeção. A tabela abaixo fornece o número de módulos triangulares que devem ser instaladas por tipo de estação:

TIPO DA ESTAÇÃO Nº DE MODULOS

EMC 1

EMRP/ERP/EMGNV 2

ERP SUBTERRÂNEA 2

ERP CONJUGADA 2

5.2.1.14 Os materiais utilizados na instalação devem estar conforme as normas da ABNT que constam no campo referências deste memorial (especificamente para as hastes e cabos de cobre nú aplicam-se os itens 2.28 e 2.29, respectivamente).

5.2.2 Instalação do sistema de aterramento

5.2.2.1 Todos os materiais (exceto o DPJI) e equipamentos necessários para instalar o sistema de aterramento serão de responsabilidade de fornecimento da CONTRATADA. Estão inclusos os equipamentos necessários para escavação e reconstituição do piso original, seja ele, terreno natural, calçada tipo petit-pave, peiver, asfalto, etc.

5.2.2.2 O tipo e a localização da estação no estado do Paraná foram considerados na composição do preço máximo. Portanto já estão contempladas no preço máximo todas as despesas indiretas de deslocamento para realização do serviço. Não serão aceitas cobranças posteriores a contratação com relação a qualquer tipo de despesa adicional. 5.2.2.3 As instruções e procedimentos de segurança do trabalho, bem como os Equipamentos de Proteção Individual – EPI necessários para execução dos serviços devem seguir o Anexo Q12 e seus sub-anexos, parte integrante desse Edital.

Nota 2: Os EPIs e demais equipamentos de segurança devem ser fornecidos pela CONTRATADA aos seus colaboradores e serão objeto de fiscalização por parte da COMPAGAS.

5.2.2.4 A CONTRATADA deverá sinalizar o local da obra durante a execução dos serviços. O modelo e requisitos das placas encontram-se na Especificação Técnica nº ET-65-940-CPG-017 – “Sinalização de Obras”.

Nota 3: Caso haja requerimentos específicos das Secretarias de Obras Municipais, os

mesmos devem ser atendidos pela CONTRATADA.

5.2.2.5 A CONTRATADA deverá seguir as ET-65-940-CPG-017 – Sinalização de Obras, ET-65-940-CPG-002 – Abertura de Valas, ET-65-940-CPG-010 – Reaterro de Valas.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

5.2.2.6 A malha de aterramento é composta por condutor horizontal de cobre nú #50 mm² e Haste de aterramento 5/8" x 3m alta camada. O condutor horizontal deve ser colocado em uma valeta com 0,5m de profundidade e 0,3 m de largura.

5.2.2.7 As hastes devem ser cravadas ao solo por percussão e ligadas ao condutor horizontal através de solda exotérmica. A caixa de inspeção deve ter tampa em ferro fundido e dimensões de 300 x 300 x 300 mm.

5.2.2.8 O aterramento deve prever a conexão da malha de aterramento, em no

mínimo dois pontos com a armadura da estrutura de concreto, para equipotencialização da mesma.

5.2.2.9 Os cabos conectados ao “skid” metálico da Estação devem ser embutidos no concreto/alvenaria, não deixando o cabo exposto (conforme desenhos COMPAGAS). 5.2.2.10 O preenchimento da valeta deve ser com solo local compactado de maneira

que o pavimento anteriormente presente a escavação da valeta deve ser reconstituído (Recomposição do terreno e recomposição do piso ou alvenaria - acabamento).

5.2.2.11 Devem ser realizados registros fotográficos das situações “antes”/“depois” e serem submetidos à aprovação da fiscalização da COMPAGAS.

5.2.2.12 Todas as partes metálicas da estação devem ser interligadas entre si e a malha de aterramento. Não podem ser realizadas emendas em nenhum dos condutores que realizam as ligações descritas abaixo. O trajeto dos condutores deve ser o mais curto possível e interligado a estrutura de ferro do concreto.

5.2.2.13 Depois de finalizada a execução do sistema de aterramento da estação, deve-se proceder a instalação do dispositivo protetor da junta isolante. Este dispositivo é próprio para atmosfera explosiva e será fornecido pela COMPAGAS (Este é o único material que será de fornecimento da COMPAGAS).

5.2.2.14 A COMPAGAS disponibilizará o DPJI no seu almoxarifado, devendo a

CONTRATADA retirá-lo antes de deslocar-se para realizar o aterramento de uma

determinada estação. Os possíveis danos ocasionados ao dispositivo, durante esse transporte será de responsabilidade da CONTRATADA.

5.2.2.15 A fixação dos cabos elétricos dos DPJI’s deverá ser realizada através dos parafusos de aço inoxidável M8x40mm, os quais já se encontram soldados na junta de isolamento.

5.2.2.16 A execução do sistema de aterramento das estações consiste então nas seguintes atividades básicas:

i. Escavar a valeta onde será colocado o condutor horizontal de cobre nú #50 mm² ii. Cravar as hastes de aterramento por percussão

iii. Colocar o condutor horizontal na valeta iv. Realizar as soldas exotérmicas hastes-cabo

v. Instalar caixa de inspeção

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

vii. Para as ERP’s subterrâneas, deve-se fazer um furo na parede lateral da caixa de concreto enterrada de modo a permitir a passagem do cabo que vem do skid à malha em torno da estação.

viii. Equipotencializar as estruturas metálicas internas da estação.

ix. Reconstituir a valeta com solo local e todos os serviços de acabamento das estruturas afetadas.

x. Instalar o DPJI em cada junta monobloco presente na estação.

5.2.2.17 Pertence ao escopo da CONTRATADA as adequações de construção civil

necessária para execução do projeto, principalmente as tarefas de quebra e

reconstrução do concreto e alvenaria para passagem de cabos e conexão dos mesmos à malha de ferro do concreto armado.

5.2.2.18 A CONTRATADA deve utilizar as melhores práticas para execução da instalação afim de evitar problemas de qualidade, os quais se ocorrerem serão notificados pela fiscalização da COMPAGAS e devem ser reparados sem ônus adicional. 5.2.2.19 Após instalado o sistema de aterramento, deve-se proceder então a medição da resistência de terra conforme norma ABNT NBR 15749/2009 pelo método da queda de potencial ou dos três pontos. De acordo com o resultado da medição tem-se os dois casos seguintes:

a) Resistência menor ou igual 20 ohms – Resistência da malha de terra adequada.

b) Resistência acima de 20 ohms – Deve-se fincar mais hastes com o maior espaçamento possível afim de se obter uma menor resistência de aterramento. Estas hastes adicionais serão remuneradas em um item específico da PPU.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

5.2.3 Entrega da documentação do sistema de aterramento da estação:

5.2.3.1 A CONTRATADA será tecnicamente responsável pela emissão de todos os documentos e devem estar em conformidade com as Especificações Técnicas da

COMPAGAS e as normas da ABNT.

5.2.3.2 Durante a elaboração dos documentos, estes serão submetidos a COMPAGAS para comentários ou aprovação. Caso sejam necessárias revisões, estas serão executadas pelo CONTRATADA, quantas vezes forem necessárias, sem ônus para a

COMPAGAS.

5.2.3.3 Cabe a CONTRATADA a entrega da seguinte documentação do sistema de aterramento:

• Relatório Fotográfico “antes/depois” das áreas afetadas.

“As built” da instalação: Devem ser entregues a COMPAGAS nos formatos magnéticos DWG e PDF, assim como impressos (tamanhos padronizados, em escalas compatíveis com a clareza desejada), acompanhado da ART de execução do sistema de aterramento.

• Laudo de medição da resistência da malha de terra – FR - 69 - 985 - CPG – 001- Relatório de aceitação do aterramento.

5.2.3.4 Para o “As built”, a CONTRATADA deverá utilizar o modelo de carimbo apresentado em anexo (Anexo I). Para documentos técnicos descritivos, os quais devem ser gerados em DOC e PDF, a CONTRATADA deverá utilizar também, o modelo de capa apresentado em anexo (Anexo II).

5.2.3.5 É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de todo equipamento e material, tais como computadores, impressoras, plotters, programas gerais de computador e programa específico para elaboração dos desenhos finais (Autodesk AutoCad versão 2002 ou superior).

5.2.3.6 A aprovação dos documentos pela COMPAGAS não exime a CONTRATADA das responsabilidades civis e criminais previstas em Lei.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

6 Prazos e Organização dos Trabalhos

6.1 A elaboração e entrega do laudo de análise de risco para o SPDA com ART tem um prazo de no máximo 15 dias para ser entregue contados a partir da emissão da autorização de serviço específica.

6.2 A revisão de projeto, instalação e entrega da documentação do sistema de aterramento com ART de execução tem um prazo máximo de 8 dias corridos contados a partir da emissão da autorização de serviço específica.

6.3 No prazo disposto nos itens 6.1 e 6.2 está incluso o período de integração nas empresas e as despesas das mesmas já foram considerados na composição dos custos. Neste prazo devem ser consideradas situações adversas, chuvas e feriados prolongados. Situações extraordinárias deverão ser formalizadas junto a COMPAGAS, a fim de que a mesma julgue necessária a prorrogação do prazo.

6.4 A instalação de Aterramento nas Estações obedecerá à ordem disposta no cronograma apresentado pela COMPAGAS, ou outra ordem em caso de necessidade da

COMPAGAS.

6.5 Para análise de risco do SPDA será fornecido o contato com o cliente e o agendamento da visita “in loco” será de responsabilidade da CONTRATADA.

6.6 Para o sistema de aterramento, além do contato com o cliente, será fornecido o projeto padrão de acordo com o tipo de estação. O agendamento da visita e o atendimento dos requisitos para realização das atividades do sistema de aterramento dentro das dependências do cliente da COMPAGAS serão de responsabilidade da

CONTRATADA.

6.7 Para estações localizadas em vias públicas é de responsabilidade da

CONTRATADA a obtenção do (s) alvará (s) de construção junto às Prefeituras

envolvidas, com a respectiva adaptação dos projetos que se façam necessários, visando contemplar solicitações identificadas neste (s) alvará (s).

6.8 A CONTRATADA deverá recolher as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), para cada análise de risco entregue e para cada sistema de aterramento instalado, vinculada a ART principal.

6.9 A entrega da ART da análise de risco deve ser em conjunto com o laudo. A ART do aterramento deve ser entregue junto com a documentação do sistema de aterramento. Caso uma determinada ART não seja entregue, o mesmo não será remunerado até que tal condição seja regularizada por parte da CONTRATADA.

6.10 A COMPAGAS não reembolsará, sendo de responsabilidade da CONTRATADA, as despesas com deslocamentos da equipe, combustíveis, estacionamentos, alimentação, telefonia e eventuais outras despesas incidentes sobre a prestação dos serviços.

6.11 Nas estações em operação, a COMPAGAS fará a liberação dos serviços através de permissão de trabalho (PT) certificando-se que não existe presença de atmosfera explosiva. Esta leitura de explosividade será feita da seguinte forma:

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

6.11.1 Estações AÉREAS – Neste tipo de estações, o monitoramento pela

COMPAGAS ocorrerá apenas 1 vez, sendo realizada antes da liberação da PT.

6.11.2 Estações SUBTERRÂNEAS - Nestas estações deverá ser seguido o Procedimento PR-99-993-CPG-010 (Anexo Q12.7), sendo o monitoramento inicial será realizado pela COMPAGAS antes da emissão da PET. O monitoramento da atmosfera da caixa subterrânea deverá ser feito continuamente pela CONTRATADA. Para isto, a CONTRATADA deverá possuir seu próprio medidor de explosividade calibrado (aparelho detector de gases). Caso necessário, o CONTRATADO deverá fornecer e utilizar insuflador de ar.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

7 Critérios de Medição

7.1 Os pagamentos serão realizados mensalmente, de acordo com a medição realizada neste período, através de “Boletim de Medição” (BM). O dia de fechamento do BM será acordado no dia da Reunião Inicial.

Nota 4: Os preços propostos deverão contemplar todo o fornecimento de material (exceto

DPJI), deslocamentos, mão de obra e custos decorrentes de encargos sociais, horas-extras, adicionais noturnos e/ou de periculosidade, impostos, seguro dos profissionais, alimentação pessoal, hospedagem, deslocamentos e transporte, bem como quaisquer outras despesas que possam vir a onerar o preço dos serviços.

7.2 O pagamento da análise de risco do SPDA será realizado por estação analisada, sendo 40% do valor pago na entrega do relatório fotográfico da instalação sob estudo e 60% do valor pago após a entrega e aprovação do laudo.

7.3 O pagamento do sistema de aterramento será feito por estação aterrada, sendo pago da seguinte maneira:

• 20% do valor corresponde a revisão do projeto. O serviço será considerado finalizado para fins de medição quando o projeto revisado da estação for entregue e a folha de registro FR-59-946-CPG-001 estiver preenchida e aprovada por todos os responsáveis.

• 60% do valor corresponde a instalação do sistema de aterramento. O serviço será considerado finalizado para fins de medição quando o sistema estiver instalado no cliente e a folha de verificação FR - 69 - 985 - CPG – 001 estiver preenchida e aprovada por todos os responsáveis.

• 20% do valor corresponde a entrega da documentação. O serviço será considerado finalizado para fins de medição quando o book da estação for entregue e o mesmo deve conter: relatório fotográfico (5%), laudo de medição da malha de terra (10%) e “As built” (5%).

7.4 As hastes adicionais serão remuneradas por item específico da PPU e devem estar representadas no “As built” e serem aprovadas pela fiscalização de campo da

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

8 Profissionais envolvidos e equipe técnica

8.1 A CONTRATADA deverá dispor de um Engenheiro Eletricista ou Civil que seja seu funcionário próprio ou sócio/proprietário, que terá a função de coordenar a equipe de trabalho. Tal engenheiro será o responsável técnico junto ao Contrato e deverá recolher as ART’s correspondentes aos serviços executados (global e vinculadas), bem como deverá acompanhar a execução dos serviços.

8.2 Além do Engenheiro Eletricista ou Civil descrito acima, caberá a CONTRATADA, o dimensionamento da sua equipe, para a execução do escopo de trabalho em atendimento aos prazos contratuais definidos.

8.3 Como equipe mínima necessária ao desenvolvimento dos serviços, dentro dos prazos definidos, caberá a CONTRATADA dispor de forma integral, dos seguintes profissionais:

01 Engenheiro Responsável

01 Eletricista – deve possuir Certificado de Treinamento para trabalhadores autorizados

a intervir em instalações elétricas conforme NR-10 (original ou cópia autenticada).

– deve possuir Certificado de Treinamento em Espaço Confinado, dentro do prazo de validade conforme NR-33 (treinamento inicial ou capacitação periódica) (certificado original ou cópia autenticada).

02 Ajudantes de obra – devem possuir Certificado de Treinamento em Espaço

Confinado, dentro do prazo de validade conforme NR-33 (treinamento inicial ou capacitação periódica)(certificado original ou cópia autenticada).

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

9 Disposições Gerais

9.1 A CONTRATADA somente poderá executar os serviços descritos na primeira Autorização de Serviço (AS) após o cumprimento integral dos requisitos gerais que serão listados nos subitens abaixo. Para tal, após assinatura do Contrato, a CONTRATADA terá um prazo máximo de 15 (quinze) dias para a devida apresentação e aprovação dos documentos junto a COMPAGAS, ocasião a partir da qual a mesma encontrar-se-á apta a executar os serviços solicitados (durante esse período não deverá ser emitida qualquer AS por parte da COMPAGAS). Havendo quaisquer comentários e/ou solicitações de ajustes por parte da COMPAGAS, caberá a CONTRATADA as devidas adaptações que se façam necessárias até a correspondente aprovação final do (s) documento (s) comentado (s). Pela apresentação e aprovação desses documentos, não será pago qualquer valor em separado.

9.1.1 Após a assinatura do Contrato, o CONTRATADO deverá entregar, em até 10 dias úteis, a lista dos trabalhadores envolvidos neste Contrato e os respectivos certificados de pessoal e de equipamento, conforme o Anexo Q12.1 – Tabela de Documentos de Saúde, Meio Ambiente e Segurança.

Se necessário, a CONTRATADA deverá revisar e/ou adaptar os respectivos documentos, tantas quantas vezes for necessário, sem qualquer ônus adicional a

COMPAGAS. Durante as integrações nos clientes COMPAGAS outras

documentações SMS específicas podem ser exigidas cabendo a CONTRATADA atender estas exigências de imediato.

9.1.2 Confirmação da totalidade da Equipe Técnica apresentada nos documentos de Licitação, apresentando os respectivos curriculum, certificados e demais documentos comprobatórios. Havendo necessidade de eventual(ais) substituição(ões), caberá a CONTRATADA, a apresentação de novos profissionais com qualificação equivalente em termos de experiência e com comprovação das exigências apresentadas em Edital. Ficará a cargo da COMPAGAS a análise deste (s) profissional (ais), podendo se necessário, não aceitar a utilização do mesmo, independentemente de qualquer justificativa.

9.1.3 Recolhimento e apresentação das ARTs (NÃO efetuar o recolhimento antecipado de qualquer ART, mas somente após a verificação e aprovação por parte da COMPAGAS) dos profissionais aprovados pela COMPAGAS (inicialmente o Engenheiro Eletricista ou Engenheiro Civil). Este profissional deverá ter visto no CREA-PR, bem como, apresentar cópia de seus respectivos registros e anuidades para a COMPAGAS.

9.1.4 Apresentação em quantidade mínima suficiente, de uniformes e EPIs, necessários para o desenvolvimento das Obras. Sob qualquer hipótese, poderá o pessoal de campo trabalhar sem o uso destes componentes.

9.1.5 Apresentação dos fornecedores dos materiais considerados na instalação da malha de aterramento. Caberá a COMPAGAS a aprovação destes fornecedores, preliminarmente, a efetiva aquisição de qualquer componente por parte da

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

9.1.6 Apresentação do profissional responsável pela retirada do DPJI junto ao

Almoxarifado da COMPAGAS. A retirada de qualquer material deverá ser feita com a utilização de documento específico chamado MDM (Movimentação de Materiais), a ser disponibilizado pela COMPAGAS.

9.1.7 Definição entre as partes, do horário de trabalho diário a ser cumprido pela

CONTRATADA. Situações específicas de trabalhos nos finais de semana deverão

ser previamente autorizados pela COMPAGAS.

9.1.8 Definição entre as partes, da maneira, forma de emissão e aprovação dos RDOs (Relatório Diário de Obra), a frequência de entrega desses documentos. Caberá a Fiscalização paralisar a obra, caso ocorram atrasos na entrega destes documentos.

9.1.9 Apresentação dos equipamentos compatíveis com as necessidades da obra, tais como terrômetros para medição da resistência da malha de terra.

9.2 Serão emitidas separadamente 1 Autorização de Serviço (AS) para cada estação objeto da análise de risco e 1 Autorização de Serviço (AS) para cada estação aonde será instalado o sistema de aterramento.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

10 Estações Típicas da COMPAGAS:

10.1 EMC – Estação de Medição Comercial

As EMC’s são estações instaladas em propriedades dos consumidores e tem como função reduzir a pressão de entrada assim como medir o consumo de gás natural dos clientes. São construídas em abrigos de alvenaria conforme desenhos (DE – 75 – 150 – CPG – 001, DE – 75 – 150 – CPG – 002, DE – 75 – 150 – CPG – 003) e na parte frontal são dotadas de portas metálicas com venezianas.

Figura 1 Instalação típica EMC 10.2 EMRP – Estação de Medição Redução de Pressão

As EMRP’s são estações aéreas, instaladas em terreno de clientes de gás natural, normalmente cercadas com alambrado ou paredes de alvenaria. A Figura 2 apresenta uma instalação típica de uma EMRP. As ERP’s AÉREAS e as EMGNV’s têm instalação similar.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

10.3 ERP - ERP Subterrânea

As ERP’s SUBTERRÂNEA estão localizadas dentro de caixas subterrâneas de concreto, as quais são instaladas em áreas públicas, tais como ruas, praças e calçadas. As caixas subterrâneas possuem duas ou três entradas (acessos) com diâmetro de 60 cm, sendo configurado espaço confinado (NR-33). A Figura 3 apresenta uma instalação típicas de ERP’s SUBTERRÂNEAS.

Figura 3 Instalação Típica ERP SUBTERRÂNEA 10.4 ERP – ERP Conjugadas

Estações CONJUGADAS são estações aéreas, instaladas em terreno de clientes de gás natural, cercadas com alambrado ou paredes de alvenaria, conforme Figura 4. Neste sentido, quando for referido estação CONJUGADA, o projeto e instalação de aterramento deve realizado contemplando todas as estações envolvidas.

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

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ANEXO Q.4 – MEMORIAL DESCRITIVO

ANEXO II – Modelo de capa para documentos gerais

FOLHA DE CAPA

TÍTULO

NÚMERO ORIGINAL NÚMERO FOLHA

1 / n CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTAFOLHA

REVISÃO 0 REVISÃO REVISÃO

FOLHAS FOLHAS FOLHAS

1 0 2 0 3 0 4 0 . . . . n 0 CONTROLE DE REVISÕES

REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO

CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO

PR – PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG – REVISÃO GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO

Referências

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