• Nenhum resultado encontrado

RELATÓRIO TÉCNICO. Oficina EVIPNet Brasil. Ferramentas SUPPORT para Políticas Informadas por Evidências. Vitória ES, 1 e 2 de março de 2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELATÓRIO TÉCNICO. Oficina EVIPNet Brasil. Ferramentas SUPPORT para Políticas Informadas por Evidências. Vitória ES, 1 e 2 de março de 2016"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Ministério da Saúde do Brasil

Secretaria de Ciência, Tecnologia, Insumos Estratégicos (SCTIE) Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit)

Coordenação Geral de Gestão do Conhecimento (CGGC)

RELATÓRIO TÉCNICO

Oficina – EVIPNet Brasil

“Ferramentas SUPPORT para Políticas Informadas por Evidências”

Vitória – ES, 1 e 2 de março de 2016

O Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde (MS), representando a Secretaria Executiva da Rede para Políticas Informadas por Evidências (EVIPNet Brasil), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo (SESA-ES) realizou a oficina de capacitação nas ferramentas SUPPORT da metodologia EVIPNet nos dias 1 e 2 de março de 2016, na SESA-ES, com carga horária de 16 horas. A oficina teve como objetivo apresentar a Rede para Políticas Informadas por Evidências às lideranças técnicas da SESA-ES e promover o desenvolvimento da capacidade de formulação e implementação de políticas informadas por evidências e contextualização para a tomada de decisão, por meio do uso das ferramentas SUPPORT.

Essa iniciativa faz parte de um conjunto de atividades desenvolvidas pela EVIPNet Brasil, no sentido de formar e matriciar redes entre governo, academia, trabalhadores, gestores e usuários de saúde e sociedade civil para fortalecer sistemas de saúde e melhorar seus resultados mediante o acesso, avaliação, adaptação e uso contextualizado de evidências de pesquisa.

(2)

1 Audiência

A oficina reuniu 12 participantes e dois facilitadores. Dentre os participantes estavam presentes 12 técnicos da secretaria de saúde de Vitória, um facilitador em treinamento da Secretaria Executiva da EVIPNet e também realizou apoio técnico.

2 Contexto

A organização de eventos de capacitação e oficinas faz parte da estratégia da EVIPNet Brasil para ampliar a rede. A Oficina EVIPNet foi organizada pela Secretaria Executiva da EVIPNet Brasil por meio da CGGC/Decit/SCTIE/MS, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Espirito Santo.

Tendo em vista a necessidade de ampliar o uso de evidências nos processos de tomada de decisão, a oficina foi proposta para aumentar a percepção dos técnicos sobre a importância da adoção de métodos sistemáticos e transparentes para incorporar o conhecimento científico como subsídio da tomada de decisão no âmbito de programas, sistemas e serviços de saúde.

3 Objetivos e Metodologia

A oficina de capacitação teve como objetivos apresentar a EVIPNet, no mundo, Américas e Brasil, capacitar técnicos nas competências e habilidades necessárias à produção de sínteses de evidências para políticas (evidence briefs for policy); além de capacitar esses profissionais na organização de diálogos deliberativos no âmbito local. Para que tais objetivos fossem alcançados seguiram-se algumas etapas estabelecidas na programação: a) Apresentação sobre a rede para políticas informadas por evidências e a importância das redes colaborativas de políticas públicas: EVIPNet no mundo, nas Américas e no Brasil; b) Dimensão estratégica da Formulação de Políticas Informadas por Evidências: o que são e quais suas vantagens; c) Elaboração de sínteses de evidências: definição e caracterização do problema; busca de evidências para caracterizar o problema e busca e caracterização das opções de políticas; d) Avaliando a qualidade das evidências sobre as opções; e) Implementação das opções; f) Avaliação das opções quanto às desigualdades e iniquidades; g) Síntese de evidências: modelos e experiências; h) Desenvolvimento da proposta de Plano de Trabalho; i) Diálogo Deliberativo e j) Avaliação da oficina. As tarefas foram executadas sob a supervisão do facilitador com apoio do técnico da secretaria executiva. O grupo teve a oportunidade de conhecer as ferramentas SUPPORT com exemplo das duas sínteses de evidências para políticas de saúde já publicadas: “reduzindo a mortalidade perinatal” e “estimulando o uso de evidências científicas na tomada de decisão”. Para o melhor desempenho das tarefas, os participantes foram divididos em três grupos de acordo com as temáticas e a afinidade de cada um. Os temas priorizados foram: a) Alto índice de absenteísmo (40% de faltas) em consultas e exames especializados no ES. Paradoxo da fila de espera grande e alto absenteísmo; b) Baixa liderança na gestão do pronto-socorro, baixo atendimento às necessidades de mudanças no serviço (choque de gestão), gestão do serviço com articulação limitada, fragmentação da gestão, baixa representatividade e baixa implementação de protocolos e superlotação do PS; e c) Persistência da mortalidade infantil neonatal precoce por causas evitáveis no ES. Foram dadas orientações quanto às buscas em bases de dados, realizadas discussões e exercícios de aplicação sobre cada etapa do processo de desenvolvimento da síntese utilizando as ferramentas SUPPORT e aplicabilidade para o contexto local.

(3)

4 Resultados

A oficina foi útil para sensibilizar os técnicos para a estruturação de um grupo de trabalho e adesão de colaboradores para participação das atividades futuras. Após o término das atividades, os participantes tiveram a oportunidade de avaliar a oficina com o intuito de comunicar a experiência e auxiliar na melhoria do curso. Dentre as avaliações que mais gostaram do curso foram: a) aprender sobre a metodologia; b) a forma da abordagem, mesclando a teoria com situações práticas concretas do cotidiano da gestão; e c) o domínio do tema por parte do facilitador foi imprescindível para o bom aproveitamento do conteúdo. As que menos gostaram: a) do layout, apesar da boa estrutura da ESESP, o formato em laboratório provoca distanciamento, sugestão de formato em mesa redonda com somente um computador; b) material de apoio um pouco confuso; c) pouco foco por parte dos participantes; e d) carga horária insuficiente. As recomendações para melhorar o curso incluíram: a) aumentar o tempo do curso; b) mais interatividade; c) mais informações de como dar continuidade e monitorar o desdobramento depois oficina; e d) aumentar o tempo de prática em estratégias e ferramentas de busca. Ao se manifestarem sobre o que farão diferente em face do que aprenderam no curso, os participantes expressaram os seguintes tópicos: a) pesquisar em bases de dados; b) aplicação da metodologia; c) avaliar a qualidade dos artigos; d) maior aproximação com a academia para a identificação de soluções de problemas; e) aprofundar o conhecimento sobre a EVIPNet e a metodologia; f) discutir a aplicabilidade na SESA; g) discutir as decisões com outros setores; e h) buscar evidências antes de tomar decisão.

5 Próximas atividades

Ao final da oficina, os três grupos continuarão o desenvolvimento e aperfeiçoamento de cada trabalho, de acordo com as temáticas escolhidas. Ver Quadro abaixo. Os temas priorizados foram: Grupo 1) Alto índice de absenteísmo (40% de faltas) em consultas e exames especializados no ES; Grupo 2) Baixa liderança na gestão do pronto-socorro, baixo atendimento às necessidades de mudanças no serviço (choque de gestão), gestão do serviço com articulação limitada, fragmentação da gestão, baixa representatividade e baixa implementação de protocolos e superlotação do PS; e Grupo 3) Persistência da mortalidade infantil neonatal precoce por causas evitáveis no ES.

(4)

6 Avaliação da oficina

Questão 1 - Qual é sua avaliação global do curso? n %

Excelente 2 17 Muito bom, 8 66 Bom 2 17 Mediano - -Aceitável - -Ruim - -Muito ruim - -Não responderam - - Total 12 100 Questões (2-11) em % C oncordo pl e nam e nt e C oncordo P arci al m e nt e C oncordo o co ncor do ne m di scord o D is cordo D is cordo parci al m e nt e D is cordo tot al m e nt e

2 O material do curso foi novo para mim 75 17 8 - - -

-3 O material apresentado no curso é aplicável em meu ambiente de

trabalho 50 42 8 - - -

-4 O material apresentado no curso é relevante para meu

desenvolvimento profissional 92 8 - - - -

-5 O curso contribuiu para meu entendimento sobre formulação de

política em sistema de saúde e o papel de evidência de pesquisa nesse processo

92 8 - - - -

-6 O curso desenvolveu meu entendimento sobre as diferentes

perguntas a serem respondidas para produzir melhorias nos sistemas de saúde

58 42 - - - -

-7 O curso aumentou minha consciência sobre as ferramentas e recursos

disponíveis para formuladores de políticas e outros atores sociais a fim de apoiar o uso de evidências científicas

83 17 - - - -

-8 O curso aumentou minhas habilidades em adquirir evidência científica

visando a melhor compreensão de um problema 50 33 17 - - -

-9 O curso aumentou minhas habilidades em adquirir e avaliar a

evidência científica visando a melhor compreensão das opções disponíveis para abordar um problema

42 50 8 - - -

-10 O curso aumentou minha capacidade de adquirir evidência científica

para melhor compreender como implementar mudanças 50 33 17 - - -

-11 O curso auxiliou-me desenvolver um entendimento das diferentes

abordagens para apoiar o uso de evidências em sistemas de saúde municipal no Brasil 42 42 8 - 8 - -Questões (12-15) em % Ex ce le nt e M ui to bo a B oa Nem b oa ne m rui m A ce it áv e l R ui m M ui to rui m

12 A duração da oficina foi - - 17 25 57 8 -13 A comunicação pré-oficina foi 25 33 17 - 17 8 -14 Os recursos visuais e/ou material distribuídos foram 17 50 33 - - - -15 O local da oficina foi 33 50 17 - - -

(5)

-Oficina EVIPNet – Vitória 1 e 2 de março 2016

Lista de participantes

Nome Instituição e-mail

Ana Kelly Lugon NUEDRH analugon@saude.es.gov.br

Beatriz Junqueira HEABF beatrizjunqueira@saude.es.gov.br

Carime Jabour de França GESI - SUBGESTI carimefranca@saude.es.gov.br

Elizabeth Merlo GEP - SUBGESTI elizabethmerlo@saude.es.gov.br

Fabiola Ribeiro Rios GABINETE fabiolarios@saude.es.gov.br

Francisco Silva GPDI - SUBGESTI franciscosilva@saude.es.gov.br

Jorge Otávio Maia Barreto FIOCRUZ/DF jorgeomaia@hotmail.com

Magnus Thezolin Bicalho SSAROAS magnusthezolin@saude.es.gov.br

Márcio Costa Ribeiro SSAROAS marcioribeiro@saude.es.gov.br

Mayke Armani HEABF maykearmani@ig.com.br

Renata Pimentel HEABF renatapimentel@saude.es.gov.br

Roberta Moreira Wichmann DECIT/MS roberta.wichmann@saude.gov.br

Salete Motta HEABF saletemotta@saude.es.gov.br

Referências

Documentos relacionados

Conclusão: a mor- dida aberta anterior (MAA) foi a alteração oclusal mais prevalente nas crianças, havendo associação estatisticamente signifi cante entre hábitos orais

Diferentes indicadores podem ser relevantes para determinar a magnitude do problema, e que podem ser descritos como:. • Um fator de risco ou

Política da pesquisa (OPAS) 1) Generación de investigaciones pertinentes, éticas y de gran calidad 2) Fortalecer la gobernanza y promover definición de temarios para la

Exorta os Estados Membros a estabelecer ou fortalecer mecanismos de transferência de conhecimentos para apoiar a saúde pública, os sistemas de atenção à saúde e as

Assim, é com toda a justiça e com grande agrado que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o

a) maior sensação de segurança durante toda a preparação: sabe quando você se dá conta de que não se lembra nem do que estudou na semana anterior e fica extremamente inseguro se

de informação: em primeiro lugar, detectar as hipóteses de interação de mercado, como no caso de mercados de carros usados; outra possibilidade é determinar qual das partes toma

Consolidamos as regiões de África, Europa / Eurásia, Ásia e Américas em uma única unidade comercial denominada Internacional e iniciamos o programa de gestão “Otimização