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COMPÊNDIO DE DIREITO SINDICAL

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COMPÊNDIO DE

DIREITO SINDICAL

(2)

1ª edição — 1982 2ª edição — 2000 3ª edição — 2003 4ª edição — 2005 4ª edição — 2ª tiragem, 2006 5ª edição — 2008 6ª edição — 2009 6ª edição — 2ª tiragem, 2011 7ª edição — 2012

(3)

AMAURI MASCARO NASCIMENTO

Professor Aposentado Titular de Direito do Trabalho e Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Presidente Honorário da Academia

Nacional de Direito do Trabalho. Juiz do Trabalho aposentado. Ex-Promotor de Justiça. Acadêmico Titular da Cadeira n. 30 da Academia Paulista de Direito. Membro Instituto Latino-americano de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social. Membro do Centro Latino-americano de Direito Processual do Trabalho. Agraciado com a Ordem do Mérito Judiciário Trabalhista, do Tribunal Superior do Trabalho. Agraciado com a Ordem do

Mérito do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego. Ex-Consultor Jurídico do Ministério do Trabalho e Emprego.. Membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas. Sócio-fundador do Instituto Ítalo-brasileiro de Direito do Trabalho. Membro da Academia

Ibero-americana de Direito do Trabalho e Segurança Social.

COMPÊNDIO DE

DIREITO SINDICAL

(4)

EDITORA LTDA. R

Índice para catálogo sistemático:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Rua Jaguaribe, 571 CEP 01224-001 São Paulo, SP — Brasil Fone (11) 2167-1101 www.ltr.com.br Novembro, 2012

Todos os direitos reservados

Nascimento, Amauri Mascaro

Compêndio de direito sindical / Amauri Mascaro Nascimento. — 7. ed. — São Paulo : LTr, 2012.

Bibliografia.

1. Direito do trabalho 2. Direito do trabalho — Brasil 3. Sindicatos 4. Sindicatos — Brasil I. Título.

12-11317 CDU-34:331.88(81)

1. Brasil : Direito sindical 34:331.88(81)

Versão impressa - LTr 4677.1 - ISBN 978-85-361-2364-6 Versão digital - LTr 7454.6 - ISBN 978-85-361-2358-5

(5)

ÍNDICE

Apresentação ... 17

PRIMEIRA PARTE CONCEITO E HISTÓRIA Capítulo 1. Direito Sindical: Conceito, Divisão e Posição ... 21

1. Significado jurídico da expressão direito sindical ... 21

2. Divisão do direito sindical ... 27

3. Posição do direito sindical na ciência jurídica ... 29

Capítulo 2. O Princípio da Liberdade Sindical ... 35

1. Dimensões da liberdade sindical ... 35

2. Liberdade de associação ... 36

3. Liberdade de organização ... 37

4. Liberdade de administração ... 39

5. Liberdade de exercício das funções ... 40

6. Liberdade de filiação e de desfiliação ... 43

7. Garantias de liberdade sindical ... 46

Capítulo 3. Conceitos Básicos do Direito Sindical ... 49

1. Relações coletivas e individuais ... 49

2. Interesse coletivo e liberdade sindical ... 50

3. Sujeitos das relações coletivas ... 54

Capítulo 4. Os Precedentes do Sindicalismo ... 57

1. Características do sindicalismo e das corporações de ofício ... 57

2. Reflexos do individualismo jurídico ... 60

3. A discriminalização das coalizões ... 61

Capítulo 5. A Fase de Tolerância ... 63

1. O direito de associação sindical ... 63

(6)

3. O Código prussiano ... 64

4. As origens na França ... 64

5. O início do sindicalismo na Itália ... 65

Capítulo 6. Liberalização e Controle ... 67

1. A concepção do tipo liberal ... 67

2. A concepção do tipo soviético-leninista ... 68

Capítulo 7. O Corporativismo de Estado ... 70

1. A concepção do tipo corporativista estatal ... 70

2. Os meios de implementação ... 71

Capítulo 8. O Sindicalismo após a Segunda Guerra Mundial ... 75

1. Itália: a substituição do intervencionismo pela liberdade sindical ... 75

2. As reformas na Espanha: a representatividade ... 79

3. O sistema de Portugal: inovações de 2003 ... 81

4. O sindicalismo alemão: cogestão e sindicato ... 82

5. O sindicalismo norte-americano: o local ... 82

6. O sistema da Argentina: influência do peronismo ... 83

7. O sistema do Uruguai: desregulamentação ... 84

8. O sistema da Inglaterra: laissez-faire coletivo ... 84

Capítulo 9. Os Novos Paradigmas ... 87

1. Globalização e desemprego ... 87

2. A discussão sobre o futuro do sindicato ... 90

3. As perspectivas contemporâneas ... 92

Capítulo 10. Fundamentos do Direito Brasileiro: Origens do Sistema Legal ... 99

1. Primeiras formas associativas ... 99

2. Legislação precursora ... 101

3. A influência do anarcossindicalismo ... 102

4. A ação sindical ... 103

Capítulo 11. Fundamentos do Direito Brasileiro: O Corporativismo Estatal de 1937 ... 106

1. As primeiras manifestações ... 106

2. A ineficácia da lei pluralista de 1934 ... 109

3. A construção e a consolidação do corporativismo sindical ... 111

(7)

Capítulo 12. A Ruptura da Ordem Legal nos Governos Militares ... 116

1. O reaparecimento das Centrais ... 116

2. As modificações no plano legal ... 116

Capítulo 13. A Constituição de 1988 ... 119

1. A Assembleia Nacional Constituinte ... 119

2. Os princípios constitucionais ... 120

3. A reforma do Judiciário de 2004 (EC n. 45) e o direito sindical ... 121

4. A situação atual (2008) ... 124

5. O sindicato por instituições ou empresas ... 126

6. O futuro das Centrais ... 127

7. Dissociação de sindicatos ... 128

8. Categorias do quadro e extraquadro ... 129

Capítulo 14. A Organização Internacional do Trabalho ... 132

1. A defesa do direito de fundar sindicatos ... 132

2. A Convenção n. 87, sobre liberdade sindical ... 133

3. Outras Convenções e Recomendações ... 135

4. O Comitê de Liberdade Sindical ... 136

Capítulo 15. O Sindicalismo do Tipo Comunitário ... 138

1. A União Europeia ... 138

2. O Mercosul e a Declaração Sociolaboral do Mercosul (1998) ... 139

SEGUNDA PARTE CONSTITUCIONALISMO, PRINCÍPIOS E SISTEMAS Capítulo 16. Características do Constitucionalismo Sindical ... 147

1. Constitucionalismo do tipo sintético ... 147

2. Constitucionalismo do tipo amplo ... 149

Capítulo 17. As Constituições Brasileiras ... 155

1. O intervencionismo como princípio ... 155

2. Avanços, continuísmo e conceitos indeterminados da Constituição de 1988 ... 156

3. A liberdade sindical e o modelo brasileiro ... 162

Capítulo 18. Concepções Fundantes da Autonomia Sindical ... 166

(8)

2. A teoria do direito social ... 167

3. A teoria da autonomia coletiva dos particulares ... 168

Capítulo 19. Decorrências dos Princípios Organizativos ... 175

1. Associação ... 175

2. Organização ... 177

3. Administração ... 178

4. Garantias ... 179

5. Limites à liberdade sindical ... 180

Capítulo 20. Os Sistemas quanto à Existência de Regulamentação Legal ... 184

1. Os sistemas de tipo institucional ... 184

2. Os sistemas de tipo legislado ... 187

Capítulo 21. Os Sistemas quanto à Limitação Legal do Número de Sindi-catos: Unicidade, Unidade e Pluralidade ... 191

1. Unicidade legal ... 191

2. Unidade sindical ... 192

3. Pluralidade sindical ... 193

4. O sistema brasileiro ... 195

Capítulo 22. Os Sistemas quanto ao Grupo Representado ... 201

1. O sindicalismo de categorias ... 201

2. O sindicalismo de profissões ... 208

3. O sindicalismo de empresa ... 211

4. Representação e representatividade sindical ... 213

5. O sindicalismo do setor público ... 215

6. O problema da Contribuição Sindical dos Servidores Públicos ... 217

7. O sindicalismo do setor rural ... 220

8. O sindicalismo do setor patronal ... 221

TERCEIRA PARTE TIPOS DE ORGANIZAÇÕES SINDICAIS Capítulo 23. Entes Sindicais de Cúpula ... 227

1. Centrais sindicais ... 227

2. União orgânica e unidade de ação ... 229

(9)

4. As centrais sindicais e o sistema legal brasileiro ... 231

5. A legalização das Centrais em 2008 ... 236

6. Confederações e federações ... 243

Capítulo 24. Entes Sindicais de Base ... 249

1. Natureza jurídica do sindicato brasileiro ... 249

2. Sindicatos: conceito ... 251

3. Estrutura interna ... 256

4. Categorias ... 258

5. Associação, sindicato e delegacia ... 261

Capítulo 25. Fundação de sindicatos ... 264

1. Observações iniciais ... 264

2. Atos pré-constitutivos ... 267

3. Estatuto ... 270

4. Edital de convocação da assembleia ... 270

5. Assembleia de fundação ... 271

6. Ata da assembleia ... 273

7. Número de dirigentes ... 273

8. Garantias dos dirigentes: estabilidade sindical e inamovibilidade ... 276

Capítulo 26. Registro de sindicatos ... 283

1. O registro como ato Cadastral ... 283

2. O registro sindical e o procedimento perante o Ministério do Trabalho e Emprego ... 286

3. Cadastro Nacional de Entidades Sindicais ... 299

4. Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas ... 299

5. Certidão de Registro ... 300

6. Impugnação administrativa ... 301

7.Impugnação judicial ... 303

Capítulo 27. Representatividade sindical ... 304

1. Significados da expressão ... 304

2. Representatividade quanto à força de atuação do sindicato ... 305

3. Base territorial de atuação e desmembramento ... 306

Capítulo 28. Enquadramento sindical ... 308

1. Observações iniciais ... 308 2. Alteração judicial do enquadramento do Ministério do Trabalho e Emprego . 311

(10)

3. Investidura sindical ... 312

4. Avaliação da experiência brasileira ... 313

Capítulo 29. Funções do Sindicato ... 321

1. Defesa dos direitos e interesses dos representados ... 321

Capítulo 30. Financiamento do Sindicato ... 325

1. Observações gerais ... 325

2. Contribuições compulsórias ... 325

3. Contribuições facultativas ... 328

Capítulo 31. Eleições sindicais ... 330

1. Princípio básico ... 330

2. Diretrizes ... 330

3. Capacidade de votar e ser votado ... 331

4. O voto ... 332

5. Comissão eleitoral ... 332

6. Competência da Justiça do Trabalho ... 333

Capítulo 32. O Sindicato perante o Judiciário ... 336

1. Legitimação processual ... 336

Capítulo 33. Entes Não Sindicais de Base ... 338

1. Representação dos trabalhadores no local de trabalho ... 338

2. Legislação brasileira ... 341

Capítulo 34. Os Sindicatos e a Crise Econômica de 2009 ... 343

1. Crise econômica ... 343

2. Instrumentos do nosso ordenamento jurídico ... 344

3. Crise e dispensas coletivas ... 346

4. A solução da Europa ... 348

5. A solução na Itália ... 348

6. A solução na Espanha ... 349

7. A solução da França ... 350

8. A solução de Portugal ... 351

9. Conclusões sobre a dispensa coletiva ... 352

10. As dificuldades da Justiça do Trabalho ... 354

(11)

Capítulo 35. Alternativas para os Despedimentos Visando à Proteção dos

Empregos ... 356

1. Suspensão negociada dos contratos de trabalho ... 356

2. Redução negociada da jornada e do salário prevista pela Lei n. 4.923/65, art. 2º ... 359

3. Redução salarial por acordo coletivo (CF, art. 7º, inciso VI) ... 360

4. Programa de Dispensa Voluntária — PDV ... 361

5. Férias coletivas (CLT, art. 139) ... 363

6. Conclusões ... 363

Capítulo 36. O Sindicato Brasileiro e a Liberdade Sindical ... 364

1. Evolução do modelo brasileiro ... 364

Capítulo 37. Os Sindicatos e a Flexibilização do Direito do Trabalho ... 368

1. Leis flexibilizadoras ... 368

QUARTA PARTE CONFLITOS COLETIVOS E FORMAS DE SOLUÇÃO Capítulo 38. Conflitos Coletivos ... 385

1. Conceito e função ... 385

2. Conflitos individuais ou coletivos ... 386

3. Conflitos econômicos ou jurídicos ... 387

Capítulo 39. Formas de Composição ... 388

1. Introdução ... 388 2. Autocomposição e heterocomposição ... 388 3. Arbitragem ... 389 4. Jurisdição ... 390 5. Mediação ... 392 6. Conciliação ... 394 QUINTA PARTE A AUTONOMIA NEGOCIAL DAS PARTES Capítulo 40. A Negociação Coletiva e as Estruturas Normativas do Direito do Trabalho ... 399

1. Negociação coletiva e plurinormativismo ... 399

(12)

3. Contratação coletiva e jurisdição ... 405

4. Convenção e pacto social ... 406

5. Convenção e contrato individual de trabalho ... 407

6. A natureza jurídica das convenções coletivas ... 409

7. Sujeitos ... 410

8. Modelos de contratação coletiva ... 412

9. A Organização Internacional do Trabalho ... 413

10. A União Europeia ... 415

11. A América Latina ... 417

12. Outros aspectos dos modelos de negociação coletiva ... 418

13. O modelo italiano e o espanhol ... 419

14. O modelo norte-americano ... 424

15. Procedimento da negociação ... 425

16. Cláusulas obrigacionais ou normativas ... 430

17. As funções da negociação coletiva ... 433

18. Efeitos das cláusulas ... 438

19. Cláusulas in mellius e in pejus ... 442

20. Hierarquia ... 444

Capítulo 41. O Sistema Legal Brasileiro ... 448

1. Evolução da legislação ... 448 2. A doutrina ... 454 3. A jurisprudência ... 459 4. A Administração Pública ... 461 5. As convenções coletivas ... 461 6. Os acordos coletivos ... 464

7. O contrato coletivo de trabalho ... 468

8. Tipos de cláusulas ... 470

9. O procedimento ... 473

10. Prorrogação, revisão, denúncia ou revogação ... 475

11. Efeitos das cláusulas ... 477

12. Eficácia no tempo e no espaço ... 479

(13)

SEXTA PARTE DIREITO DE GREVE

Capítulo 42. A Concepção Democrática ... 489

1. A greve no Direito do Trabalho pós-corporativista ... 489

2. Conceito ... 507

3. Atos coletivos não enquadrados no conceito ... 507

4. Causas material, formal e final ... 509

5. Natureza jurídica ... 512

6. Greves típicas e atípicas ... 525

Capítulo 43. Atividades Essenciais ... 530

1. O problema das atividades essenciais ... 530

2. Limites e abuso do direito ... 531

3. Responsabilidade civil ... 533

4. Organização Internacional do Trabalho ... 534

Capítulo 44. A Greve na Legislação Brasileira ... 536

1. Evolução da legislação ... 536

2. Definição ... 544

3. Atividades essenciais e serviços inadiáveis ... 547

4. Limites legais e abuso do direito ... 551

5. Procedimento ... 559

6. Caducidade do aviso prévio ... 561

7. Trabalhadores avulsos, autônomos, eventuais e temporários ... 561

8. Servidores públicos ... 562

9. Condições para o exercício do direito ... 563

10. Direitos e obrigações recíprocos ... 564

11. Salários dos dias de paralisação ... 565

12. Solução do conflito ... 566

13. Locaute ... 569

14. Penalidades ... 570

SÉTIMA PARTE A REFORMA SINDICAL DO FÓRUM NACIONAL DO TRABALHO (2004) Capítulo 45. Necessidade de Reformar o Sistema Sindical ... 573

1. A desorganização posterior a 1988 ... 573

(14)

Capítulo 46. Meios Institucionais Preconizados ... 578

1. A estrutura do Fórum Nacional do Trabalho ... 578

2. Os documentos produzidos pelo FNRT ... 580

Capítulo 47. Diretrizes Gerais ... 582

1. Bases do sistema ... 582

Capítulo 48. Entidades Sindicais de Trabalhadores ... 586

1. Níveis ... 586

2. Requisitos ... 586

3. Direito de votar e ser votado ... 588

4. Garantias aos dirigentes sindicais ... 588

Capítulo 49. Entidades Sindicais de Empregadores ... 590

1. Níveis ... 590

2. Requisitos ... 590

3. Direito de votar e ser votado ... 592

Capítulo 50. Exclusividade de Representação ... 593

1. Substituição da unicidade pela exclusividade ... 593

2. Registro anterior à lei e adaptação do estatuto ... 593

Capítulo 51. A proposta de financiamento ... 595

1. Contribuições atuais ... 595

2. Novas contribuições ... 595

3. Contribuição associativa ... 595

4. Contribuição de negociação coletiva ... 596

5. Outras fontes de receitas ... 599

Capítulo 52. Prestação de Contas pelas Entidades Sindicais ... 600

1. Lançamentos contábeis ... 600

2. Responsabilidade solidária dos dirigentes das entidades sindicais ... 600

Capítulo 53. Representação de Trabalhadores nos Locais de Trabalho .. 601

1. Origens da proposta ... 601

2. Bases da representação ... 601

3. Objetivos ... 602

4. Controle sindical ... 602

(15)

6. Eleições ... 603

7. Garantias dos representantes ... 605

8. Negociação coletiva pela representação ... 606

9. Conciliação prévia dos conflitos individuais ... 607

Capítulo 54. Negociação Coletiva e Contrato Coletivo de Trabalho ... 608

1. Princípios básicos ... 608 2. Níveis de negociação ... 609 3. Procedimento ... 609 4. Reserva de matéria ... 610 5. Aplicação ... 610 6. Forma ... 611 7. Vigência ... 611 8. Compromisso arbitral ... 611

Capítulo 55. Direito de Greve ... 612

1. As regras anteriores ... 612

2. As novas regras ... 612

3. Garantias aos grevistas ... 613

4. Salários ... 613

5. Estabilidade ... 613

6. Solução das controvérsias ... 613

7. Equipes para manutenção dos serviços ... 613

8. Caracterização dos serviços essenciais e atividades inadiáveis ... 614

9. Locaute ... 615

10. Responsabilidade pelos atos ilícitos e atuação jurisdicional ... 615

11. Extinção do dissídio coletivo ... 617

Capítulo 56. Conselho Nacional de Relações de Trabalho ... 618

1. Estrutura e composição ... 618

2. Atribuições ... 619

3. Fundo Solidário de Promoção Sindical — FSPS ... 621

Capítulo 57. Tutela Jurisdicional nos Conflitos Coletivos Decorrentes das Relações de Trabalho ... 623

1. Introdução ... 623

2. Ações coletivas ... 623

(16)

4. Medidas de urgência ... 625

5. Liquidação-execução ... 627

6. Efeitos da decisão genérica ... 627

7. Ação por prática de ato antissindical ... 628

Capítulo 58. Arbitragem ... 630

1. Antecedentes ... 630

2. Tipos e compromisso arbitral ... 630

3. Procedimento ... 630

Capítulo 59. Ações de Anulação, Declaração e Revisão de Norma Coletiva . 633 1. Quadro anterior ... 633

2. Nova disciplina ... 633

Capítulo 60. Período de Transição ... 635

1. Adaptação das entidades sindicais ... 635

2. Extinção da contribuição sindical e assistencial ... 636

3. Setor público ... 637

4. Proporcionalidade provisória das comissões de empresas ... 637

5. Instalação do CNRT ... 638

6. Normas de eficácia da lei no tempo e regras processuais ... 638

7. Extinção das Comissões de Conciliação Prévia ... 638

Capítulo 61. Aspectos Constitucionais ... 640

1. Necessidade de Emenda Constitucional ... 640

2. Modificações ... 640

Conclusões ... 643

(17)

APRESENTAÇÃO

Atualizamos esta edição com as novas disposições resultantes não tanto das leis, que não foram muitas, mas da jurisprudência e das Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego, dando ênfase ao estudo da fundação dos sindicatos e às exigências do nosso ordenamento jurídico, questão pouco discutida e que, no entanto, apresenta diversos aspectos que justificam o destaque que foi dado neste livro.

O nome “Compêndio”, como já mostramos, parece-nos corresponder melhor ao objetivo da obra, à reunião, de modo objetivo e didático, do material existente sobre cada tema, de modo a permitir ao leitor o conhecimento dos dados e das opiniões básicas para o domínio dos aspectos jurídicos das relações coletivas.

Uma razão de ordem histórico-cultural, o modelo sindical corporativista influiu no desequilíbrio, em nosso país, entre direito coletivo e direito individual de trabalho. Aquele foi desfavorecido e este passou a ter maior espaço em nosso ordenamento jurídico.

Esse fato contribuiu para que os estudos da organização sindical e da negociação coletiva não acompanhassem a evolução do tempo.

No período contemporâneo, todavia, esse problema está sendo resolvido, desde a Constituição de 1988 que deu ao direito coletivo a importância que merece ter.

Espero, dessa forma, estar contribuindo de algum modo, ainda que diminuto, para o desenvolvimento desses estudos em nosso país.

(18)
(19)

PRIMEIRA PARTE

(20)
(21)

CAPÍTULO 1

DIREITO SINDICAL:

CONCEITO, DIVISÃO E POSIÇÃO

1. SIGNIFICADO JURÍDICO DA EXPRESSÃO DIREITO SINDICAL

A opinião que defendemos nesta parte é a de que o sindicato comporta um estudo não apenas sociológico, por mais que se pretenda restringi-lo a esse âmbito, mas, também, jurídico, como ficará mostrado ao longo desta exposição. Este livro destina-se ao estudo do direito sindical. Propõe-se, como o nome indica, a tratar da questão sindical sob o ângulo jurídico e não sob outro prisma, como o sociológico, o econômico ou o político, cuja importância não exige nenhuma explicação, conhecida que é pelos especialistas, não só das respectivas áreas de conhecimento, como, também, pelo jurista, atento que sempre deve estar aos fenômenos que ocorrem na vida social, dos quais a norma jurídica é um pedaço, mais precisamente a tradução enunciativa do dever-ser social, abrangente de todos esses aspectos da realidade social. O direito, ao contrário do que possa parecer, não os despreza, na medida em que essas dimensões se integram, não se excluem, como é próprio da experiência jurídica e de suas perspectivas, dialeticamente implicadas, no processo de formação e de interpretação da norma jurídica.

Para que melhor se compreenda o objeto das suas cogitações, impõe--se iniciar definindo direito sindical.

A expressão tem um sentido subjetivo e um sentido objetivo, o primeiro designando os direitos do sindicato no desempenho das suas atribuições legais, o segundo significando um setor do direito do trabalho que tem como objeto o estudo da organização e da ação sindical. Fala-se em direito sindical, na Itália (Giugni), para determinar os poderes ou faculdades reconhecidos aos sindicatos, dentre os quais o direito de reunião em assembleia, o direito de referendum, o direito de filiação sindical — embora esta expressão refira--se melhor ao direito de cada pessoa de ingressar ou não num sindicato —, o direito de cobrar contribuições etc.

Evidentemente, não é exatamente esse o sentido que agora está sendo dado, mas, apenas, o significado objetivo; procura-se definir um setor do direito do trabalho.

(22)

Há dois grupos de definições.

O primeiro reúne os juristas que levam em conta, preponderantemente, os aspectos subjetivos. É a posição do eminente prof. Cesarino Júnior, na teoria da hipossuficiência, segundo a qual é fundamental a posição dos sujeitos. Assim, “ao conjunto de leis sociais que consideram os empregados e empregadores coletivamente reunidos, principalmente na forma de entidades sindicais” dá-se o nome de direito coletivo do trabalho.

O segundo congrega os adeptos dos aspectos subjetivos e objetivos. Dão relevo a ambos, aos sujeitos e objeto. Preferem conceituar o nosso ramo como a “parte do direito do trabalho que estuda as organizações sindicais, a negociação coletiva e os conflitos coletivos (Russomano) ou o “setor do direito do trabalho que disciplina as relações entre os sujeitos que defendem os interesses coletivos”, dando à expressão interesse coletivo conotação subjetivo-objetiva, indissociável dos dois aspectos.

Conceituado jurista, radicado durante parte da sua vida na Argentina, Guillermo Cabanellas, em Compendio de Derecho Laboral (1968), afirma que os conceitos subjetivo ou pessoal e objetivo ou regulador apoiam-se no fenômeno sindical dentro de um sistema normativo que proclame e respeite a liberdade de sindicalização, seja no texto constitucional, seja numa lei ordinária. Outro não menos conceituado especialista da área jurídica, Carro Igelmo, em Introducción al sindicalismo (1971), define direito sindical como “o ramo da Ciência Jurídica referente à estrutura e organização das instituições resultantes do exercício da faculdade de associação profissional, assim como as normas emanantes de tais agrupamentos”.

Ambos fazem referência às normas jurídicas, e não poderia deixar de ser assim, uma vez que o estudo do direito não pode prescindir da relevância atribuída às normas jurídicas e às relações jurídicas.

Essa perspectiva nos leva, sem pretender esgotar o tema, a definir direito sindical. É o ramo do direito do trabalho que tem por objeto o estudo das normas e das relações jurídicas que dão forma ao modelo sindical. Como as normas jurídicas preveem os tipos de organizações sindicais e as relações que podem manter no exercício da ação que as legitima, é nas normas que o jurista deve ir buscar a matéria-prima para o ângulo de estudo pertinente à sua área de conhecimento. Comparando-as entre si, e com a realidade instituída na vida social, pode mostrar como deve ser um sistema sindical para estar em conformidade com a estrutura jurídica e os princípios que a fundamentam.

Não há dúvida de que a expressão não é aceita de modo pacífico entre os doutrinadores. Muitos preferem direito coletivo. Sustentam que as relações

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coletivas de trabalho não são apenas sindicais, no que estão certos. Há relações coletivas de trabalho nas quais o sindicato pode não estar envolvido. Existem representações de trabalhadores, na empresa, não sindicais. Porém, é preciso convir que as relações coletivas, das quais o sindicato participa, não só ocupam a quase totalidade do espaço das relações coletivas do direito do trabalho, com o que, pelo critério da preponderância, justifica-se a expressão direito sindical, como, ainda, é o sindicato o centro de gravidade desse setor a que muitos dão o nome direito coletivo do trabalho, o que leva à mesma conclusão. É possível, e justificado, designar esse campo do direito do trabalho pela sua nota característica mais importante, que é a organização e a ação sindical, motivos, portanto, que abonam a escolha pela expressão “direito sindical”, que valoriza o movimento sindical, principal artífice das relações coletivas de trabalho.

Optaram por ela, entre outros, na Itália, Gino Giugni, que deu ao seu livro o nome Diritto Sindacale; Ghezzi e Romagnoli, com Il diritto sindacale, Riva Sanseverino, com Diritto sindacale; na Espanha, Ojeda Avilés, cuja obra denomina-se Derecho sindical, Abellan, com Introducción al derecho sindical; no Brasil, Oliveira Viana, com Problemas de direito sindical, José Martins Catharino, com Tratado elementar de direito sindical, Russomano, com Direito sindical: princípios gerais, Romita, com Direito sindical brasileiro, Régis Teixeira, com Introdução ao direito sindical.

Ojeda Avilés observa que o direito sindical compreende a análise jurídica das relações coletivas de trabalho, mas não é o antigo direito coletivo do trabalho. Não o considera a segunda parte do direito do trabalho ou um apêndice do direito individual do trabalho. Prefere reconhecê-lo como um segmento jurídico da macrodisciplina das relações industriais. Ao empregar o termo “relações industriais”, não considerou, no entanto, apesar da sua utilização, as transformações ocorridas na organização produtiva, não mais restrita, na atualidade, à produção industrial.

Estamos diante de uma sociedade pós-industrial, como diz Domenico de Masi, em A sociedade pós-industrial, rotulada de várias outras formas, de acordo com os estágios evolutivos da transição. Esses rótulos, para o mesmo prestigiado sociólogo, são mais de trezentos: “sociedade em impasse” (M. Crozier); “sociedade despreparada” (D. Michael); “idade do equilíbrio” (L. Mumford); “consciência III” (C. Reich); “século casual” (M. Harrington); “estado de entropia” (H. Henderson); “sociedade narcisista” (Ch. Lasch); “sociedade programada” (Tourraine e Z. Mead); “sociedade pós-civil” (K. Boulding); “sociedade pós-capitalista” (R. Dahrendorf); “sociedade pós-materialista” (R. Inglehart); “sociedade dos serviços” (J. Gershuny e W. Rosengren); “era da descontinuidade” (Drucker) e outros.

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Não é demais dizer que a expressão “direito sindical” pode receber a crítica daqueles que entendem que a organização e a ação sindical não comportam análise jurídica. Seriam não um problema jurídico, mas, apenas, um tema sociológico. Não deveriam ser focalizadas sob o aspecto jurídico.

Essa visão é respeitável. Coincide, em parte, com a proposta de desregulamentação do direito do trabalho. Mas, por maiores que sejam as razões que a favoreçam, é difícil imaginar o movimento sindical sem conflitos. Há conflitos de disputas de representatividade, de defesa dos interesses antagônicos coletivos e outros. Mostram que sempre será indispensável uma regra de organização ou comportamento, sem a qual não haverá como dirimi-los. Esses conflitos, sem uma regra jurídica, seriam resolvidos pela força. Não é essa a visão do Estado de Direito. O aspecto que deve ser enfrentado é outro: a que ponto as leis devem interferir na organização e na ação sindical. Há leis repressivas e leis de respaldo à liberdade sindical. Os dois tipos correspondem a concepções diferentes, o primeiro a uma organização política autoritária, o segundo a uma concepção de sindicalismo democrático. A liberdade sindical é fundamentada em normas jurídicas, internacionais, constitucionais e infraconstitucionais. A repressão à conduta antissindical também. A aversão ao jurídico, no âmbito sindical, é fruto de desinformação sobre o significado do Estado de Direito. Justificou-se como protesto contra leis repressivas ao sindicalismo. Mas também foram as leis que garantiram ao sindicalismo a estabilidade do dirigente sindical no emprego, a liberdade de organização de sindicatos, o direito de greve e a autonomia coletiva dos particulares.

Desse modo, o movimento sindical pode ser analisado sob a perspectiva sociológica, mas, também, sob a jurídica. Inúmeros são os estudos jurídicos do direito sindical(1). A atividade desenvolvida pelos sindicatos traduz-se numa

ampla rede de relações jurídicas coletivas.

(1) A importância do Direito Sindical foi mostrada na obra coletiva Direito sindical brasileiro, em homenagem a Arion Sayão Romita, coordenada por Ney Prado, São Paulo, LTr, 1998, na qual os temas analisados, e respectivos autores, foram os seguintes: Contrato coletivo, convenção coletiva e acordo coletivo, Amauri Mascaro Nascimento; Unidade e pluralidade sindical, Antônio Álvares da Silva; Os direitos sindicais nos tratados internacionais, Arnaldo Lopes Süssekind; Categorias econômicas e profissionais, Cássio Mesquita Barros Jr.; Outorga judicial do consentimento negado pelo sindicato, Estêvão Mallet; Liberdade sindical individual, Everaldo Gaspar Lopes de Andrade; Evolução histórica do sindicalismo brasileiro, Floriano Corrêa Vaz da Silva; Contribuições sindicais e liberdade sindical, Georgenor de Sousa Franco Filho; Níveis da negociação coletiva, Hugo Gueiros Bernardes; A representação dos trabalhadores na Constituição de 1988, Irany Ferrari; Dissídio coletivo, Ives Gandra da Silva Martins Filho; O sistema confederativo, João de Lima Teixeira Filho; O representante dos trabalhadores e o delegado sindical na convenção internacional n. 135, José Augusto Rodrigues Pinto; Autonomia sindical, José Francisco Siqueira Neto; O conceito moderno de negociação coletiva, Luiz Carlos Amorim Robortella; A negociação coletiva no

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