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Compilação sobre o Conjunto Gráfico II PSPHS Professor Daniel Costa do Santos

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Compilação sobre o Conjunto Gráfico II

PSPHS

Professor Daniel Costa do Santos

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I Extraído de:

Neves, F. M.; ESTUDO DO SISTEMA HIDROSSANITÁRIO APARENTE. COM RELAÇÃO À

NORMA DE DESEMPENHO. UFRGS, 2010

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26040/000755467.pdf?sequen

ce=1

5 ARQUITETURA E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS

5.1 ARQUITETURA E OS SISTEMAS HIDRÁULICOS

Os projetos dos sistemas hidráulicos possuem maior interferência no projeto

arquitetônico e no projeto estrutural. Com o objetivo de atender as melhores soluções

de interesses econômicos e necessidades técnicas, torna-se importante a interação

prévia entre os profissionais envolvidos no desenvolvimento e planejamento da

edificação, tais como, arquiteto, calculista e projetista hidráulico. Entretanto, os

resultados desta interação nem sempre chegam a resultados ideais. A prática mostra

que adaptações e correções na fase da construção ou na fase da obra pronta geram

custos desnecessários e limitações ao uso da edificação quando pronta (BOTELHO;

RIBEIRO, 1998, p. 177).

As tubulações podem ser instaladas de maneira aparente ou embutidas, conforme

apresentado a seguir.

5.1.1 Tubulações aparentes

Segundo a NBR 5626 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998, p.18),

“Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada de forma a minimizar o risco de

impactos danosos à sua integridade. Situações de maior risco requerem a adoção de

medidas complementares de proteção contra impactos.” Independentemente das

estruturas e das alvenarias, a maneira ideal é que as tubulações fiquem aparentes, ou

seja, perfeitamente inspecionáveis. Por razões arquitetônicas ou funcionais, em

edifícios comerciais ou residenciais, nem sempre é possível manter as tubulações

aparentes, mas essa é uma prática comum em instalações industriais (BOTELHO;

RIBEIRO, 1998, p. 177).

A grande vantagem das tubulações aparentes é que elas são facilmente inspecionáveis.

Dessa forma, problemas no sistema hidráulico, como vazamentos, são evidenciados de

imediato. Além disso, a manutenção será bastante facilitada e ocorrerá de maneira

confortável para os usuários em função de não haver necessidade de demolições para

acesso ao sistema danificado (BOTELHO; RIBEIRO, 1998, p. 177).

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A NBR 5626 indica que, quando a tubulação atravessa paredes ou piso através de sua

espessura, é necessário permitir a movimentação da tubulação pelas paredes ou pisos

através do uso de camisas. Esta deve garantir a integridade da tubulação que contém

apresentando a necessária resistência aos esforços a que está submetida. Entre a

camisa e a tubulação é preciso selar o espaço vazio para garantir estanqueidade à

água, evitar a passagem de insetos e impedir a passagem de fumaça (ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998, p. 18).

A NBR 15575-parte 6 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2008b, p.13)

destaca como critério de prevenção contra contaminação biológica das tubulações que

“Todo componente de instalação aparente deve ser fabricado de material lavável e

impermeável para evitar a impregnação de sujeira ou desenvolvimento de bactérias ou

atividades biológicas.”. Essa Norma também afirma que devem ser previstos

dispositivos de inspeção que possibilitem atingir qualquer ponto da tubulação

aparente de esgoto com uma haste flexível.

5.1.2 Tubulações embutidas

As tubulações podem ser embutidas total ou parcialmente, em alvenaria ou concreto.

Caso haja uma grande necessidade de embutir as tubulações hidráulicas em elementos

estruturais, esta passagem deve ser prevista pelo calculista de estruturas. Esta situação

deve se restringir a trechos da tubulação, de maneira adequada às normas de concreto

armado e jamais a tubulação deve ser totalmente embutida em concreto. Quando

embutidas em alguns trechos, deve ser dimensionada e executada a devida folga,

evitando a fixação à estrutura, pois ela está submetida a esforços, podendo danificar

as tubulações. Além disso, é preciso haver acesso nesta passagem para uma possível

montagem e desmontagem decorrente de problemas nas tubulações. Em pilares, é

absolutamente desaconselhável o embutimento, pois a manutenção não tem

possibilidade de acessar a tubulação sem danificar o pilar e comprometer a integridade

da estrutura (BOTELHO; RIBEIRO, 1998, p. 178).

Os shafts ou dutos são espaços livres convenientemente localizados, no sentido

vertical ou horizontal, destinados à passagem das tubulações e evitar a passagem

destas entre as vigas ou elementos estruturais. Eles facilitam tanto a execução, quanto

a operação e manutenção dos sistemas hidráulicos. Verticalmente podem ser

utilizadas as paredes falsas ou paredes com uma janela para inspeção, para esconder

as tubulações e peças. Já em construções em alvenaria estrutural, pela função

portante da parede, as passagens verticais para as tubulações são obrigatórias, pois

não é permitido rasgos na alvenaria com o objetivo de alocar as tubulações (BOTELHO;

RIBEIRO, 1998, p. 177).

Os forros de gesso são importantes para eliminar os antigos rebaixos em lajes,

simplificar a execução, diminuir a carga na estrutura, reduzir custos, facilitar posterior

manutenção e dispensar rasgos na alvenaria. Eles permitem, ainda, a adoção de kits

hidráulicos, soluções padronizadas que facilitam a montagem, execução, fiscalização e

manutenção dos sistemas hidráulicos (BOTELHO; RIBEIRO, 1998, p. 178).

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II Extraído de:

Técnica ilustrada

Veja o que considerar para a execução das instalações prediais em edificações de

alvenaria estrutural

Detalhes construtivos no projeto como vistas moduladas das paredes e projetos de

produção evitam dívidas no processo executivo

Por Gustavo Coltri Edição 177 - Abril/2016

http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-

construcao/177/veja-o-que-considerar-para-a-execucao-das-instalacoes-prediais-369750-1.aspx

A maior racionalização de uma obra em alvenaria estrutural também envolve as

instalações elétricas e hidrossanitárias. A manutenção e o reparo das tubulações, no

entanto, são pontos críticos de imóveis construídos com esse sistema, por isso a

execução das instalações deve ser realizada com atenção.

"Todo o processo de produção deve ser muito bem planejado pelo arquiteto, pelo

engenheiro estrutural e pelos engenheiros de sistemas prediais. Tudo começa pelo

projeto de arquitetura, que dá origem ao projeto de modulação da alvenaria estrutural

e pela definição da primeira fiada", diz o professor de engenharia Ronaldo Suzuki, da

Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele explica que, somente depois que a primeira

fiada é definida e todos os shafts projetados, o engenheiro de sistemas prediais pode

dar início aos projetos de hidráulica e de elétrica.

As instalações elétricas podem ser feitas em paredes estruturais ou em shafts

destinados para esta função. O método de passagem dos dutos não exige a destruição

dos blocos, e há, inclusive, no mercado blocos especiais para a instalação de caixas 4 x

2 ou 4 x 4, para tomadas e interruptores. Já as tubulações hidráulicas exigem maior

cuidado, na medida em que cortes não podem ser feitos nos blocos estruturais. "Para

que não haja dúvidas no planejamento e na execução, são necessários detalhes

construtivos como vistas moduladas das paredes e projetos da produção na forma de

manuais de obra em tamanho A3 ou A4, que facilitam o manuseio em campo", explica

Suzuki.

Além de respeitar a NBR 15.575: 2013 - Edificações Habitacionais - Desempenho (no

caso de moradias) e as normas técnicas referentes especificamente às instalações,

como as NBR 7.198: 1993 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente,

NBR 5.626: 1998 - Instalação Predial de Água Fria e NBR 5.410: 2004 Versão Corrigida:

2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, a construtora deve conhecer as

especificações dos blocos que serão adotados. Os produtos cerâmicos são

regulamentados pela NBR 15.270-2: 2005 - Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos

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Cerâmicos para Alvenaria Estrutural - Terminologia e Requisitos; e os produtos de

concreto devem seguir as determinações da NBR 15961-2: 2011 - Alvenaria Estrutural -

Blocos de Concreto - Parte 2: Execução e Controle de Obras.

Veja, a seguir, como são executadas as instalações elétricas e hidráulicas.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1.

Prumadas

As prumadas de elétrica que sobem do centro de medição, de telefonia, de TV a cabo,

de internet e tubulações de incêndio devem passar por shafts nas áreas comuns do

edifício. De acordo com Suzuki, todos os shafts devem prever forma de acesso para

manutenção, podendo ser vedados com drywall ou outro tipo de mecanismo que

permita o acesso às instalações.

2.

Dutos

Os dutos verticais devem passar pelos furos de blocos que não receberão graute - não

são permitidos cortes horizontais para a interligação de pontos. Já os eletrodutos

horizontais devem ser embutidos nas lajes ou nos pisos. Se existirem "esperas" de

eletroduto sobre a laje, os dutos devem ser passados pelos furos dos blocos conforme

esses elementos vão sendo assentados, até a altura de instalação das caixas de

elétrica. No entanto, se o projeto exige a passagem de eletrodutos de cima para baixo,

a concretagem da canaleta e de eventuais vergas e contravergas deve prever a

passagem de esperas de eletrodutos, que servirão de guias. Só após a execução da

alvenaria e da concretagem da canaleta, os dutos são passados.

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3.

Caixas de interruptor

As caixas de interruptores e tomadas (4 x 2 ou 4 x 4) podem ser fixadas previamente

em blocos especiais que já contêm um espaço reservado para elas - caso o fabricante

não disponibilize blocos já cortados, a construtora pode realizar o corte com serras de

discos diamantados. O posicionamento das caixas de passagem deve ser previsto em

projeto e ocorrer de acordo com os desenhos das vistas das paredes.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

4. Posicionamento

A proximidade entre a cozinha, o banheiro e a área de serviço do apartamento é

importante para racionalizar as instalações, garantindo o menor número possível de

prumadas e shafts. Nesse sentido, o boxe do banheiro é um local conveniente para o

posicionamento dos shafts.

5. Tubulações verticais

Shafts internos e/ou externos devem ser usados para tubulações verticais de maior

diâmetro. É possível também prever no projeto a execução de paredes de vedação,

não estruturais, para a passagem de tubulações de hidráulicas embutidas - neste caso,

a largura dos blocos é um limitador para o uso de canos. Uma terceira opção é deixar a

tubulação aparente, cobrindo-a com uma carenagem plástica.

6. Tubulações horizontais

Os tubos horizontais podem passar junto ao piso ou ao teto, encobertos por sancas de

gesso. Além disso, podem ficar aparentes.

7. Blocos hidráulicos

Há no mercado blocos especiais que permitem a instalação de tubulações verticais em

reentrâncias existentes na face externa dos blocos. De acordo com Suzuki, os tubos de

água fria, água quente ou de esgoto podem ser instalados na vertical, e qualquer

manutenção futura pode ser feita sem quebrar as paredes dos blocos.

Apoio técnico: Pauluzzi Blocos Cerâmicos, Manual Técnico "Execução de Alvenaria

estrutural racionalizada em blocos cerâmicos" - Melo Soluções em Alvenaria, professor

Ronaldo Suzuki, da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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III Extraído de:

VIOLANI, M.A.F. As instalações prediais no processo construtivo de alvenaria

estrutural. Semina Ci. Exatas/Tecnol.,Londrina, v. 13, n. 4, p. 242-255, dez. 1992.

a

a Observação: As figuras citadas no extrato a seguir estão no presentes no texto

original na página file:///C:/Users/home/Downloads/3197-10647-1-PB%20(4).pdf

3 - CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS NOS EDIFÍCIOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

3.1 - A RACIONALIZAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 3.1.1 - Distribuição de Água

A distribuição de água em edifícios normalmente se dá de forma indireta, ou seja, a água da rede pública é armazenada em reservatórios enterrados, daí recalcada para reservatórios elevados e distribuída aos pontos de consumo por gravidade. Em edifícios de alvenaria estrutural, onde os apartamentos nascem do térreo, a cisterna é externa ao edifício e o sistema de recalque deve dispor de 2 conjuntos de motobombas, um interruptor automático de bóia no reservatório superior e uma chave magnética de proteção na cisterna. Este sistema de distribuição é completada pelo reservatório superior e pelo barrilete.

Em conjunto de edifícios a alternativa mais racional é a de se prever um reservatório elevado único, do tipo castelo, com distribuição direta aos pontos de consumo, eliminando-se os reservatórios elevados dos edifícios, que além de representar um item caro da obra, pois depende entre outras coisas de uma impermeabilização eficiente, além de concentrar uma carga alta no centro do edifício.

Outra economia desta proposta é que um único reservatório enterrado com seu sistema de recalque e proteções é suficiente para alimentar todo o conjunto de edifícios. Outra vantagem é que a manutenção de todo o sistema de armazenamento e distribuição de água é externo aos edifícios não causando transtornos aos usuários.

3.1.2. - Ramais de distribuição e prumadas de água fria ,

As possibilidades de posicionamento das tubula- ções de instalação hidráulica no edifício de alvenaria estrutural são:

a) Em paredes hidráulicas.

No edifício de alvenaria estrutural as paredes onde estarão instalados os aparelhos hidráulicos e sanitários são as chamadas paredes hidráulicas que são paredes que não desempenham função estrutural e que portanto podem ser seccionadas se necessário for.

A fim de se obter uma maior racionalização no processo de execução, o projeto deve convergir para soluções que permitam que as instalações sejam executadas depois de elevada a alvenaria. Uma alternativa para a execução das paredes hidráulicas é a utilização de um bloco especial chamado bloco hidráulico [Figura 1) que é fabricado com ranhuras verticais

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8 especialmente para facilitar o rasgo da parede onde serão embutidas as tubulações que podem ser de até 75 mm de diâmetro. O bloco hidráulico permite também a passagem de tubos na horizontal com diâmetro máximo de 50 mm em uma cavidade deixada especialmente para isso na sua fabricação.

Normalmente as tubulações que ficam embutidas na parede hidráulica são as de alimentação aos pontos de consumo (chuveiro, torneiras, vasa sanitário de caixa acoplada e bidê) de diâmetro máximo 25 mm, as prumadas de alimentação devem preferencialmente ser posicionadas em "shafts", solução que será apresentada mais adiante. A seqüência de execução de uma parede hidráulica seria então a seguinte: durante a fase de elevação de alvenaria, as paredes que receberão instalações hidráulicas serão construídas com blocos hidráulicos como sendo uma parede estrutural, após curada a argamassa de assentamento a equipe de instalação hidráulica procederá os rasgos e as embutiduras das tubulações, metais sanitários e a conexão dos ramais de alimentação às prumadas (embutidas em "shafts"). b) Em "shafts" :

O "shaft" é uma galeria vertical, por onde passam as tubulações verticais, que pode estar apenas no plano da parede ou em outras situações como o "shaft" cuja espessura seja maior que a da parede ou o "shaft" perpendicular ao plano da parede que pode servir simultaneamente dois recintos que utilizem uma parede comum. A grande vantagem da utilização do "shaft" é que ele permite que as tubulações de maior dimensão sejam instaladas com total independência em relação às alvenarias, outra vantagem é a possibilidade de inspeção às instalações ali embutidas. A interação do "shaft" com as lajes deve ser analisada com muita atenção, pela sua interferência com os elementos estruturais.

Para permitir a passagem das tubulações pela laje, é necessário que se faça uma abertura com a mesma dimensão do "shaft". Esta abertura pode ser produzida introduzindo-se na forma da laje um negativo que sirva ao mesmo tempo como referência de nível para o sarrafeamento do concreto. Chamaremos a esta abertura na laje de chaminé. Quando o "shaft" estiver no mesmo plano da parede (Figura 2) a chaminé irá seccionar a cinta de amarração da fiada de respaldo exigindo uma verificação por parte do projetista da estrutura. A solução do "shaft" fora do plano da parede evita o seccionamento da cinta. No processo construtivo POLI-ENCOL foram desenvolvidos diversos componentes pré-fabricados para a execução das chaminés de forma racional e incorporada às alvenarias.

c) Embutida:

A opção de tubulação embutida na parede é a única que permite que a parede hidráulica possa desempenhar também a função estrutural. No processo de embutidura são utilizados os vazados dos blocos para a passagem da tubulação sem rasgá-los, com a alvenaria na altura de respaldo, é feito um furo na parede no local do ponto de consumo e outro na última fiada, o ramal vertical ê introduzido no vazado do bloco e chumbado à alvenaria em cima e embaixo (Figura 3).

No ponto superior deve ser deixado um pedaço de tubo para fora da parede para que seja feita posteriormente a conexão com a tubulação de alimentação que vem do "shaft" e correrá por baixo da laje e acima do forro, Esta solução só permite obviamente a passagem de tubulação vertical com o ponto de consumo na extremidade não permitindo a embutidura de registros de qualquer tipo ou válvula de descarga. Esta solução pode ser utilizada para a instalação de água fria para lavatórios, vaso sanitário de caixa acoplada e bidês.

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9 d) Enchimento:

A solução do enchimento, bastante antiga e praticamente em desuso, consiste em embutir-se as tubulações tanto horizontais quanto verticais em um rebaixo produzido na parede com a utilização de um bloco de menor espessura (por ex. numa parede de 14 cm utiliza-se um bloco de 9 cm}. A tubulação é posicionada e fixada, sendo o rebaixo totalmente preenchido com argamassa (Figura 4). Os inconvenientes da solução de embutidura são:

1º O pedreiro tem que saber ler o desenho da elevação da parede para assentar os blocos de menor espessura na posição correta;

2º A produtividade da elevação da alvenaria cai drasticamente, pela necessidade de se trabalhar com componentes de diferentes espessura na mesma parede.

3.1.3 - Água quente As recomendações quanto ao posicionamento das prumadas e ramais de alimentação de água fria, valem para a água quente se as tubulações de água quente forem de CPVC, material que dispensa a isolação térmica em torno dos canos.

As formas de aquecimento possíveis são as seguintes:

3.1.3.1 - Aquecedor de passagem individual (elétrico) É um sistema de aquecimento em que o aparelho alimenta um único ponto de consumo (lavatório, bidê). A potência destes aparelhos varia de 3 a 5 Kw/h. Necessita de energia elétrica e aterramento. Tem como inconvenientes a pequena potência dos aparelhos disponíveis, que não oferecem água a temperatura ideal no inverno e a manutenção freqüente destes aparelhos. Este sistema tem como vantagens o baixo custo das instalações tanto hidráulicas (não necessitam de tubula- ção especial) como elétricas.

3.1.3.2- Aquecedor de passagem central privado (elétrico) Este é um sistema, bastante empregado em residências, em que o aquecedor pode alimentar diversos pontos em um mesmo recinto (chuveiro, lavatório e bidê por ex.). A tubulação que alimenta o aparelho ê de PVC {água fria) e a distribuição de água quente pode ser de CPVC ou cobre isolado. A potência instalada deste tipo de aquecedor vai de 7 a 11 kW/h. Necessita portanto de instalação elétrica e aterramento. A instalação deste sistema tem um custo mais elevado que o de passagem simples, mas o nível de conforto proporcionado é superior. O inconveniente deste sistema é o seu custo de instalação e de operação que é elevado.

3.13.3 - Aquecedor central de passagem privado (gás) É um sistema de aquecimento que pode ser instalado desde que o projeto ofereça as seguintes situações:

a) o local de instalação do aquecedor seja ventilado permanentemente e disponha de espaço específico para o aquecedor;

b) o aparelho esteja instalado em uma parede servida por "shaft" e seja divisória do recinto a ser alimentado, minimizando o trecho que necessita de tubulação especial e facilitando simultaneamente a alimentação de gás e água fria e a ventilação através do próprio "shaft"; Os inconvenientes deste sistema de aquecimento são o elevado custo de instalação e de manutenção e a necessidade de espaço para a instalação do aquecedor, a vantagem é o conforto proporcionado.

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10 3.1.3.4- Aquecedor central privado de acumulação ("boyler")

É um sistema de aquecimento que pode alimentar diversos pontos de consumo. Necessita de um espaço especifico para a instalação do aparelho, instalação elétrica com aterramento e tubulação especial para água quente. A potência instalada é de 2,5 a 5 kW/h. Os inconvenientes deste sistema são a necessidade de grandes trechos de tubulação especial, alto custo de instalação e de operação. A vantagem é o conforto proposto.

3.1.3.5 - Esgoto sanitário

O esgoto sanitário é dividido em: primário e secundário. O esgoto primário que é a tubulação de descarga que tem acesso a gases da rede pública nasce na saída do ralo sifonado (ramal de esgoto) e é conectado ao tubo de queda, a prumada de descida de esgoto. O esgoto secundário é constituído dos ramais de descarga que recebem os afluentes dos aparelhos sanitários e conduzem ao ralo sifonado também chamado desconector. As colunas de ventilação do sistema devem se conectar ao esgoto primário após o ralo sifonado e a coluna de ventilação a uma altura pelo menos 15 cm superior ao ponto de água mais alto da rede hidráulica. O diâmetro da coluna de ventilação não pode ser inferior a 75 mm (NBR 8160/83). Em edifícios o tubo de queda deve ser prolongado acima da cobertura em pelo menos 2,00 m e se constituir também num elemento de ventilação da rede de esgoto primário.

Quanto ao posicionamento as tubulações de esgoto primário (tubo de queda e coluna de ventilação) devem estar se possível dentro de "shafts". A tubulação de esgoto secundário deve se possível atravessar a laje de piso fazer as conexões sob a laje e acima do forro falso (Figura 5), como segunda opção caso seja necessário a embutidura do ramal de descarga na parede (lavatório de embutir e pia de cozinha) utilizar o bloco hidráulico com a tubulação na vertical e como última opção a tubulação na horizontal (exceção se o trecho for bastante curto). Do projeto de instalações sanitárias deverá constar o detalhamento da laje indicando a posição e o diâmetro dos furos de passagem de tubulação de esgoto. A possibilidade de produção de kits de instalações sanitárias deve ser considerada no projeto.

3.1.5 - Águas pluviais

A configuração de telhado mais racional é a de duas águas com o caimento para fora do edifício. Neste caso a captação das águas se fará por calha de beirai e condutor vertical externo à fachada. Nos casos em que o projeto exigir que as éguas do telhado tenham caimento para dentro do edifício adotar a solução de calhas em concreto impermeabilizado e condutores embutidos necessariamente em "shafts". Em terraços a solução preferencial é a de captação com ralo seco embutido na laje e condutor externo aparente. A segunda opção (Figura 6) é a do condutor ser embutido em alvenaria, neste caso deve-se utilizar o bloco hidráulico.

Referências

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