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Financiamento da educação: questões para debate

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Academic year: 2020

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Especialista em finanças públicas

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zeroberto@joserobertoafonso.com.br

/ZeRobertoAfonso

Seminário Técnico Sobre Financiamento

da Educação Básica no Brasil – BID e Ministério da Educação

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO:

QUESTÕES PARA DEBATE

José Roberto R. Afonso

Kleber Pacheco de Castro

(2)

Especialista em finanças públicas

Esta apresentação aborda, de forma incipiente,

questões acerca do financiamento da educação

pública no Brasil, que serão objetos de análises de

estudo para o BID, ainda em curso.

(3)

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Especialista em finanças públicas

SUMÁRIO

• FUNDEB

• DESPESAS

• DEMANDA

• TETO DE GASTOS

• QUESTÕES FEDERATIVAS

• QUESTÕES TRIBUTÁRIAS

• REFORMA TRIBUTÁRIA

(4)

Especialista em finanças públicas

(5)

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Evolução do FUNDEB

Especialista em finanças públicas

1,50%

1,60%

1,70%

1,80%

1,90%

2,00%

2,10%

2,20%

2,30%

2,40%

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6

%

DO

P

IB

R$

BILHÕES

DE

2

0

1

6

EVOLUÇÃO DA RECEITA DO FUNDEB - 2007/2016

(6)

Evolução do FUNDEB

Especialista em finanças públicas

15,6%

15,8%

16,0%

16,2%

16,4%

16,6%

16,8%

17,0%

17,2%

17,4%

17,6%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6

%

DO

P

IB

%

DO

P

IB

EVOLUÇÃO: FUNDEB VS. IMPOSTOS - 2007/2016

FUNDEB (eixo primário)

Carga de Impostos (eixo secundário)

•FUNDEB: crescimento regular de

2008 a 2016

•Carga de impostos: tendência de

queda no mesmo período

•Complementação da União ao

FUNDEB compensou o

enfraquecimento da arrecadação

de impostos

•Complementação da União

cresceu 161% em termos reais no

período:

•2008 (valores de 2016): R$ 5,2 bilhões

•2016: R$13,7 bilhões

(7)

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Composição do FUNDEB

Especialista em finanças públicas

Total 2016 = R$ 142,3 Bilhões >>> 2,27 % do PIB

Total 2008 = R$ 63,7 Bilhões >>> 2,05% do PIB

(8)

Receita do FUNDEB por aluno - 2008

Especialista em finanças públicas

Nota: DF e RR com informação incompleta.

253,96 1.341,89 1.342,65 1.351,30 1.107,60 1.693,71 1.665,52 1.258,09 1.825,72 1.620,36 1.861,82 2.077,08 2.224,79 2.241,27 2.282,83 2.293,05 2.264,21 2.422,24 2.468,93 2.492,44 2.770,44 2.773,21 2.789,44 2.843,74 2.919,81 3.128,47 3.319,32 4.389,07 203,19 282,78 285,28 613,06 67,11 125,60 563,82 208,73 32,78 73,03 D F P I B A C E M A P B P E P A R J A L A M R N S E P R R O M G B R A S I L M T S C G O M S E S R S A C T O S P A P R R

ESTADOS – R$ DE 2016

Fundeb

Complementação da União

1.206,57 1.140,89 1.659,77 1.568,59 1.602,03 1.498,24 1.523,44 1.797,19 1.927,58 2.084,36 2.237,16 2.098,20 2.319,21 2.320,25 2.325,65 2.327,62 2.508,77 2.538,39 2.558,18 2.885,63 2.915,64 2.929,05 2.940,36 2.962,80 2.969,63 3.017,22 3.027,72 539,62 631,49 125,17 237,39 206,37 314,54 320,10 71,18 33,93 150,00 P A M A P E P I A L B A C E P B A M R N R J B R A S I L G O M G S E P R S C R O M T M S T O A P R R R S S P E S A C

MUNICÍPIOS – R$ DE 2016

Fundeb

Complementação da União

(9)

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Receita do FUNDEB por aluno - 2016

Especialista em finanças públicas

2.136,36 1.792,99 3.277,22 3.286,23 2.857,04 3.303,12 2.599,63 3.357,23 2.686,43 3.373,09 2.454,21 2.556,35 3.118,63 3.540,76 3.567,12 3.155,74 1.804,85 3.605,05 3.688,01 3.691,65 3.755,36 3.825,94 3.905,96 4.066,11 4.069,15 4.405,90 4.797,37 741,61 1.401,94 441,89 756,40 678,73 949,22 937,03 380,72 429,93 1.798,20 A M P A E S R O P E R N P I R J A L M G B A C E P B A C M T B R A S I L M A P R G O S E M S S C A P T O S P R S R R

MUNICÍPIOS – R$ DE 2016

Fundeb

Complementação da União

2.102,88 2.165,46 3.165,03 2.837,27 3.269,08 3.310,77 1.869,23 2.447,56 2.446,28 2.947,48 3.418,07 2.731,09 3.508,29 3.546,44 3.407,43 3.681,16 1.877,84 3.753,10 3.768,73 3.822,26 3.884,54 3.915,71 3.948,40 4.157,38 4.175,87 4.358,49 4.518,98 5.568,42 602,93 758,93 355,97 1.462,64 902,97 950,29 468,34 700,86 232,15 1.871,28 P I A M M G P B R J E S P A C E B A P E R O A L R N M S B R A S I L A C M A M T P R S E G O S P S C A P D F R S T O R R

ESTADOS – R$ DE 2016

Fundeb

Complementação da União

(10)

Crescimento Real do FUNDEB por

aluno – 2008/2016

Especialista em finanças públicas

260,01 513,04 747,84 869,73 208,78 976,91 1.008,94 1.052,84 1.099,52 1.120,07 1.150,47 1.218,76 1.277,42 1.317,16 1.057,55 1.366,00 1.368,80 1.443,10 586,42 1.197,27 1.031,04 1.084,40 955,96 1.321,44 1.032,91 663,95 1.857,00 707,68 279,93 862,32 316,73 519,01 472,37 634,68 309,53 616,93 1.166,71 E S A C R O M S A M A P M T M G S P R J T O R N P R S C B R A S I L S E G O R S P A P E P I A L B A P B C E M A R R

MUNICÍPIOS – R$ DE 2016

Fundeb

Complementação da União

537,55 775,99 787,24 837,42 838,07 871,97 303,64 1.135,24 760,99 1.179,35 1.143,22 1.330,86 1.392,10 1.431,22 1.143,56 1.443,36 1.479,47 611,14 1.527,46 1.569,04 1.597,47 1.599,17 1.110,72 1.281,96 1.096,26 1.103,63 770,24 726,15 399,74 159,12 288,86 898,83 492,13 342,74 617,69 667,51 1.258,22 E S M S S P A C A P M G A M R O P I R R B R A S I L M T G O R N P B R J S C P A P R R S S E T O A L P E C E B A M A

ESTADOS – R$ DE 2016

Fundeb

Complementação da União

(11)

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Estados vs. Municípios - 2008

Especialista em finanças públicas

-1,4% -2,0% -2,1% -2,3% -2,6% -3,0% -3,1% -3,5% -3,7% -3,8% -4,3% -4,7% -5,0% -5,4% -6,4% -6,6% -6,8% -6,9% -7,8% -8,5% -8,6% -9,2% -9,3% -9,6% -10,3% -11,3% -11,5% 2,2% 3,2% 12,1% 3,9% 16,8% 6,4% 5,1% 6,2% 10,1% 8,1% 22,2% 13,9% 9,9% 11,1% 11,5% 13,2% 17,1% 13,3% 21,4% 19,7% 18,8% 15,5% 18,0% 20,4% 20,5% 21,8% 21,2% M G P R R R R S A P S P S C G O T O M T A C R O B R A S I L M S P B R N A M P E S E R J E S B A P I P A A L M A C E

GANHO/PERDA RELATIVA DE RECEITA FISCAL

DE EEMM COM O FUNDEB (SEM

COMPLEMENTAÇÃO) - 2008

Estados Municípios -1,4% -2,0% -2,1% -2,3% -2,6% -3,0% -3,1% -3,5% -3,7% -3,8% -4,3% -4,5% -4,7% -5,4% -5,7% -6,0% -6,0% -6,6% -6,6% -7,3% -7,4% -7,8% -7,9% -8,5% -8,6% -9,3% -10,0% 2,2% 3,2% 12,1% 3,9% 16,8% 6,4% 5,1% 6,2% 10,1% 8,1% 22,2% 11,9% 13,9% 11,1% 37,7% 12,6% 15,7% 17,7% 13,2% 22,6% 44,1% 21,4% 23,5% 19,7% 18,8% 25,5% 29,5% M G P R R R R S A P S P S C G O T O M T A C B R A S I L R O M S P A P B P E A M R N B A M A S E P I R J E S A L C E

GANHO/PERDA RELATIVA DE RECEITA FISCAL

DE EEMM COM O FUNDEB (COM

COMPLEMENTAÇÃO) - 2008

(12)

Estados vs. Municípios - 2016

Especialista em finanças públicas -3,0% -3,9% -4,1% -4,7% -5,1% -5,1% -5,4% -5,7% -5,8% -6,6% -6,7% -7,0% -7,3% -7,5% -7,5% -8,7% -8,9% -9,5% -9,6% -9,8% -10,9% -11,2% -11,4% -11,4% -12,1% -12,8% -13,7% 5,0% 7,2% 9,0% 8,9% 33,1% 26,3% 16,5% 13,1% 24,9% 12,8% 19,4% 13,2% 15,3% 15,5% 18,8% 18,5% 16,8% 19,7% 27,0% 21,2% 18,7% 21,8% 29,0% 25,8% 25,4% 26,6% 28,0% M G P R M T R S A P A C R O S P R R G O T O S C B R A S I L M S A M R N P B P E S E E S B A P I R J P A A L C E M A

GANHO/PERDA RELATIVA DE RECEITA FISCAL

DE EEMM COM O FUNDEB (SEM

COMPLEMENTAÇÃO) - 2016

Estados Municípios -3,0% -3,2% -3,9% -4,1% -4,7% -4,7% -5,1% -5,1% -5,4% -5,7% -5,8% -6,4% -6,6% -6,7% -7,0% -7,4% -7,5% -7,5% -7,6% -7,8% -8,6% -8,7% -9,6% -9,8% -10,1% -10,1% -11,4% 5,0% 32,3% 7,2% 9,0% 61,7% 8,9% 33,1% 26,3% 16,5% 13,1% 24,9% 20,1% 12,8% 19,4% 13,2% 33,7% 75,9% 15,5% 21,3% 25,9% 33,9% 18,5% 27,0% 21,2% 36,9% 43,7% 29,0% M G A M P R M T P A R S A P A C R O S P R R B R A S I L G O T O S C B A M A M S P B P E P I R N S E E S A L C E R J

GANHO/PERDA RELATIVA DE RECEITA FISCAL

DE EEMM COM O FUNDEB (COM

COMPLEMENTAÇÃO) - 2016

(13)

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Especialista em finanças públicas

(14)

Divisão Federativa dos Gastos nas

Subfunções

Especialista em finanças públicas

Municípios Municípios

Municípios

Municípios

Municípios Municípios Municípios Municípios

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

I N F A N T I L

F U N D A M E N T A L

M É D I O

S U P E R I O R

%

DO

TOTAL

PARTICIPAÇÃO DAS ESFERAS DE GOVERNO NAS SUBFUNÇÕES TÍPICAS DE ED UCAÇÃO - 2008 E

2016

(15)

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Gasto por Aluno nas Subfunções por

Esfera de Governo

Especialista em finanças públicas

Nota: União apresentou valores nulos de despesa para as subfunções básicas em 2016. Assim, para evitar comparações

indevidas, optou-se por excluir os respectivos valores para o ano de 2008.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

I N F A N T I L

F U N D A M E N T A L

M É D I O

S U P E R I O R

R$

DE

2

0

1

6

(IP

CA)

GASTO MÉDIO REAL POR ALUNO DAS ESFERAS DE GOVERNO NAS SUBFUNÇÕES TÍPICAS DE

EDUCAÇÃO - 2008 E 2016

(16)

Variação do Gasto por Aluno nas

Subfunções por Esfera de Governo

Especialista em finanças públicas

50%

37%

140%

28%

222%

-39%

1%

-5% -3%

I N F A N T I L

F U N D A M E N T A L

M É D I O

S U P E R I O R

VARIAÇÃO REAL DO GASTO MÉDIO POR ALUNO DAS ESFERAS DE GOVERNO NA S SUBFUNÇÕES

TÍPICAS DE EDUCAÇÃO - 2008/2016

(17)

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Gastos com MDE

Especialista em finanças públicas

(IPEA, 2017) TD 2289 - A Dinâmica dos Gastos com Saúde e Educação Públicas no Brasil (2006-2015): impacto dos mínimos constitucionais e relação com a arrecadação tributária.

(18)

Variação dos Gastos com MDE

Especialista em finanças públicas

(IPEA, 2017) TD 2289 - A Dinâmica dos Gastos com Saúde e Educação Públicas no Brasil (2006-2015): impacto dos mínimos

(19)

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Especialista em finanças públicas

(20)

Aumento de Pressão sobre Setor

Público

Especialista em finanças públicas

• Notícias:

• Folha de São Paulo, 03/10/2015 - Crise faz estudantes mudarem

de escola privada para pública

• Agência Brasil, 15/02/2016 - Com crise econômica, pais mudam

filhos de escolas privadas para públicas

• O Dia, 23/12/2016 - Aumenta número de alunos que trocam

escola particular pela rede pública no Rio

• O Globo, 17/01/2017 – Crise empurra alunos para a rede

estadual

• Estado de Minas, 31/08/2017 - Com crise, cai número de alunos

na rede particular de ensino superior no País

(21)

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Evolução das Matrículas por Nível e

Esfera de Governo

Especialista em finanças públicas

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

2 0 0 8

2 0 1 6

I N F A N T I L

F U N D A M E N T A L

M É D I O

S U P E R I O R

Mi

lh

õ

es

NÚMERO DE MATRÍCULAS POR ESFERA DE GOVERNO NAS SUBFUNÇÕES TÍPICA S DE EDUCAÇÃO

-2008 E 2016

(22)

Rede Básica: Estados vs. Municípios

Expansão do Papel Municipal

Especialista em finanças públicas

71,9% 67,1% 65,5% 58,6% 58,4% 57,1% 56,9% 56,1% 55,9% 55,3% 52,4% 50,0% 48,5% 46,1% 45,9% 43,0% 43,0% 42,8% 42,5% 41,1% 38,2% 36,0% 33,5% 31,5% 28,9% 26,5% 25,9% 28,1% 32,9% 34,5% 41,4% 41,6% 42,9% 43,1% 43,9% 44,1% 44,7% 47,6% 50,0% 51,5% 53,9% 54,1% 57,0% 57,0% 57,2% 57,5% 58,9% 61,8% 64,0% 66,5% 68,5% 71,1% 73,5% 74,1% A P R R A C T O R O R S M G P R S P M T S C G O M S B R A S I L A M S E P B R N R J P E E S P I B A P A A L C E M A

PARTICIPAÇÃO DE EEMM NAS MATRÍCULAS DA

REDE BÁSICA ESTADUAL E MUNICIPAL - 2008

Estados Municípios 63,0% 61,2% 54,8% 54,1% 53,8% 53,5% 50,9% 50,6% 50,0% 46,8% 44,2% 43,6% 43,1% 41,9% 41,4% 38,3% 37,6% 36,9% 34,8% 34,5% 33,8% 31,5% 29,0% 28,9% 26,3% 25,2% 20,4% 37,0% 38,8% 45,2% 45,9% 46,2% 46,5% 49,1% 49,4% 50,0% 53,2% 55,8% 56,4% 56,9% 58,1% 58,6% 61,7% 62,4% 63,1% 65,2% 65,5% 66,2% 68,5% 71,0% 71,1% 73,7% 74,8% 79,6% A P A C M G R O R R M T P R S P R S T O A M M S G O S C B R A S I L P B S E R N P E E S P I R J P A B A A L C E M A

PARTICIPAÇÃO DE EEMM NAS MATRÍCULAS DA

REDE BÁSICA ESTADUAL E MUNICIPAL - 2016

(23)

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Especialista em finanças públicas

(24)

Teto de Gastos: Projeção das

Despesas com Educação

Especialista em finanças públicas

0,8%

1,0%

1,2%

1,4%

1,6%

1,8%

2,0%

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036

%

DO

P

IB

PROJEÇÕES DAS DESPESAS DA UNIÃO COM A FUNÇÃO EDUCAÇÃO

- 2017/2036

sem Teto Gastos

com Teto Gastos (cenário realista)

com Teto Gastos (cenário pessimista)

com Teto Gastos (cenário otimista)

Suposições p/ projeção:

- sem Teto de Gastos: aplicação do

mínimo constitucional;

- com Teto de Gastos: aplicação do

máximo permitido;

Parâmetros:

-Base (2016): gastos da União com

função educação (valores pagos,

inclusive restos a pagar pagos),

inclusive transferências

discricionárias para EEMM;

- Cresc. PIB: mínimo (pessimista),

mediana (realista) e máximo

(otimista) das expectativas de

mercado, captadas pelo

FOCUS/Bacen.

- Inflação IPCA: mediana das

expectativas de mercado, captada

pelo FOCUS/Bacen.

(25)

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Teto de Gastos: Outras Projeções

Especialista em finanças públicas

Fonte:

ROSSI,

Pedro;

DWECK,

Esther.

Impactos do novo regime fiscal na

saúde e educação. Cadernos de

Saúde Pública, [s.l.], v. 32, n. 12,

p.1-5, dez. 2016. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00194316.

(26)

Relatório do Banco Mundial

Especialista em finanças públicas

• Críticas:

• Qualidade de ensino baixa, apesar de aumento de repasses

• Elevada e crescente ineficiência

• Baixa qualidade dos professores

• Vinculação tem impacto diferenciado conforme o porte

populacional e o corte regional

• Resultado: mais gastos como forma de compensar

• Propostas:

• Escolas privadas poderiam fornecer serviço de educação

pública

• Limitar contratação de novos professores por concursos

(27)

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Especialista em finanças públicas

(28)

Divisão Federativa da Receita

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União; 65,8%

Estados; 27,1%

Municípios;

7,2%

ARRECADAÇÃO DIRETA DA CARGA TRIBUTÁRIA POR

ESFERA DE GOVERNO - 2016

União; 54,4%

Estados; 25,4%

Municípios;

20,2%

RECEITA DISPONÍVEL DA CARGA TRIBUTÁRIA POR

ESFERA DE GOVERNO - 2016

(29)

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Municipalização

Especialista em finanças públicas

0

5

10

15

20

25

30

35

40

EM

% DO

TOTAL

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA RECEITA DISPONÍVEL: ESTADOS X MUNICÍPIOS - 1960/2016

(30)

Bens (ICMS) vs. Serviços (ISS)

Especialista em finanças públicas

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

0

5

10

15

20

25

30

35

19

68

19

70

19

72

19

74

19

76

19

78

19

80

19

82

19

84

19

86

19

88

19

90

19

92

19

94

19

96

19

98

20

00

20

02

20

04

20

06

20

08

20

10

20

12

20

14

20

16

%

d

o

C

TB

%

d

o

C

TB

ICMS X ISS: PARTICIPAÇÃO NA CARGA TRIBUTÁRIA

NACIONAL - 1968/2016

ICMS (eixo primário)

ISS (eixo secundário)

PROBLEMA

IMPACTO NO

FUNDEB

(31)

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Variação da Receita Disponível pós

(32)

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(33)

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Evolução Histórica da CTB: Expansão

Especialista em finanças públicas

12%

14%

16%

18%

20%

22%

24%

26%

28%

30%

32%

34%

36%

1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016E

EM

% DO

P

IB

ANOS

(34)

Evolução Recente da CTB: Quebra

Estrutural

Especialista em finanças públicas

30,56 32,05 33,28 32,60 33,62 34,75 34,43 34,59 34,76 33,16 33,23 34,08 34,02 33,62 32,89 32,83 33,06 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6

EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA % DO PIB

-2000/2016

• FINANCIAMENTO DA

EDUCAÇÃO: CARÁTER

PRÓ CÍCLICO

• QUEBRA ESTRUTURA DA

CTB PÓS 2008

• PROBLEMAS NO

FINANCIAMENTO

(35)

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Desfuncionalidades

Especialista em finanças públicas

Obsolescência (sistema)

Complexidade (regras, custos)

Regressividade (desigualdade)

Anti-Competitividade (produtividade)

Anti-Emprego (novas relações)

(36)

Arrecadação Concentrada

Especialista em finanças públicas BENS E SERVIÇOS 39% SALÁRIOS E MÃO-DE-OBRA 26% RENDA, LUCROS E GANHOS 22% PATRIMONIAIS 4% COMÉRCIO EXTERIOR 1% TAXAS 2% TRANSAÇÕES FINANCEIRAS 2% DEMAIS 4%

CARGA TRIBUTÁRIA POR BASE DE INCIDÊNCIA - 2016

ICMS 20% IR + CSLL 22% Prev + FGTS 23% Cofins + PIS 12% ISS 3% Outros 20%

(37)

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(38)

Arrecadação Setorial: Incidência

(muito) heterogênea

(39)

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Arrecadação Setorial: Evolução

(40)

Destruição do Emprego Formal de

Alta Renda

Especialista em finanças públicas

Destruição rápida e

intensa do emprego

privado e de alta

renda, e quebra do

subsídio cruzado da

Previdência

Social....

Simultâneo à

proliferação de

firmas individuais,

sem ou raros

funcionários

(pejotização).

(41)

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“Pejotização”

Trabalho vs. Capital

Especialista em finanças públicas

Consolidação DIRPF 2015 – Ano-base 2014

EFEITO

ARRECADAÇÃO

DO SALÁRIO

(42)

Especialista em finanças públicas

(43)

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Campeões mundiais:

ineficiência

Especialista em finanças públicas

Avaliação do Brasil no ranking do Índice de Competitividade Global 2017/2018:

137 países

(44)

Brasil: sistema 1.0 (de 1965) virou 0.1

(novo século)

Especialista em finanças públicas

• Sistema de 1965 com mais de 52 anos

• Sistema nacional e estruturado:

primeiro IVA em escala nacional no

mundo – diferentes impostos e maior

no governo estadual; concentrou

arrecadação e repartiu via FPE/FPM;

• Outra economia e sociedade…

• Fechada (exterior); industrialização

tardia;

• Mudança profunda da economia –

não uma economia de bens: indústria

de transformação caiu de 32% em

1965 para 12% do valor adicionado

nacional em 2014; incluída agricultura,

de 48% para 17%

(45)

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Mundo: Sistema 3.0

Especialista em finanças públicas

• Brasil precisa reformar e se aproximar

do que resto do mundo, inclusive países

subdesenvolvidos, já adotam há anos

(mas já se saber que ficarão

ultrapassados):

• Impostos com bases amplas e

alíquotas reduzidas.

• IVA nacional.

• Único e integrado imposto de renda.

• Contribuição moderada sobre

(46)

Futuro da Tributação: Sistema 4.0

Especialista em finanças públicas

• Inevitável e inexorável novos tributos

e novos arranjos como decorrência

de

outra

economia

e

outra

sociedade:

Quarta revolução industrial ou

segunda era das máquinas;

Nova

manutafura

-

sob

encomenda, robôs;

Nova economia compartilhada e

baseada na cessão de direitos;

Sociedade conectada – internet

das coisas, inteligência artificial,

big data…

(47)

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(48)

Estratégias de reforma

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Suicídio: nada mudar

Conservadora: mudar só um imposto atual (ICMS,

Pis, Cofins)

Focada: reformar um tributo-chave (IVA)

Sistêmica: construir novo sistema

(49)

José Roberto Afonso é economista e contabilista, doutor pela UNICAMP,

pesquisador do IBRE/FGV e professor do programa de mestrado do IDP.

Kleber Pacheco Castro é economista, consultor em finanças públicas

e doutorando pelo PPGCE/UERJ.

Ambos são sócios da FINANCE – Finanças, Análise e Consultoria Econômica Ltda

Mais trabalhos, próprios e de terceiros, no portal:

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49

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(50)

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Nenhuma informação ou opinião aqui expressada constitui solicitação ou proposta de aplicação financeira.

As disposições precedentes aplicam-se ainda que venha a surgir qualquer reivindicação ou pretensão de ordem contratual ou qualquer ação de reparação por ato

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