Físico-Química III
Físico-Química III
Cinética Química
Cinética Química
Velocidades das Reações Químicas
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Velocidades das Reações Químicas Velocidades das Reações Químicas
• CONTEÚDO
–Velocidades das Reações Químicas:
•Técnicas Experimentais; Cinética Química Empírica; Explicação das Leis de Velocidade.
– Dinâmica Molecular das Reações.
– Catálise Homogênea & Heterogênea.
– Cinética das Reações Complexas.
Programa da Disciplina: Conteúdo
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4
Cont. Parte 5 Parte 6 Parte 7 Parte 8 Parte 9
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Velocidades das Reações Químicas Velocidades das Reações Químicas
• Breve Histórico
–17771777: Carl Friedrich WenzelCarl Friedrich Wenzel descreveu, qualitativamente, os resultados de algumas medidas das velocidades de dissolução
de metais em ácidos.(*)
• Observou-se que a velocidade aumentava com o aumento da concentração do ácido.
–18181818: Louis Jacques ThènardLouis Jacques Thènard estudou a velocidade de
decomposição do H2O2 (uma substância que ele mesmo
descobriu).
• No entanto, até então não existia uma descrição quantitativa das velocidades das reações sob investigação.
Introdução
(*) Contemporâneo a Lavoisier, que é considerado o pai da Química
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• Breve Histórico
–18501850++: Utilização de métodos físicos aplicados a problemas de
interesse químico, dando origem à Físico-Química.
•Ludwig Ferdinand Wilhelmy, em 1850, realizou a primeira Ludwig Ferdinand Wilhelmy investigação quantitativa da velocidades de uma reação química. Sacarose + Água Glicose + Frutose (inversão da sacarose )
➔Wilhelmy acompanhou a reação com um polarímetro e interpretou
os resultados a partir de uma equação diferencial. Taxa de decréscimo da concentração:
➔Também propôs uma equação empírica para expressar a dependência da velocidade de reação com a temperatura.
−d[Sacarose]
dt =k[Sacarose]
dextro levogira
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• Breve Histórico
–18501850++: Utilização de métodos físicos aplicados a problemas de
interesse químico, dando origem à Físico-Química.
•Pierre Eugène Marcelin Berthelot e Pierre Eugène Marcelin Berthelot Léon Pean de Saint-GillesLéon Pean de Saint-Gilles publicaram, em 1862, os resultados de um estudo da reação entre etanol e ácido acético, gerando acetato de etila e água.
➔O trabalho determinou o tempo para o estabelecimento do
equilíbrio, o que permitiu a obtenção de resultados referentes à velocidade de reação.
➔Concluiu-se que a reação é proporcional ao produto das
concentrações dos reagentes:
Introdução
v=k[HAc][EtOH]
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• Breve Histórico
–18501850++: Utilização de métodos físicos aplicados a problemas de
interesse químico, dando origem à Físico-Química.
•Augustus George Vernon Harcourt e Augustus George Vernon Harcourt William EssonWilliam Esson estudaram, entre 1865 e 1867, as reações:
(i) H2O2 + HI e (ii) KMnO4 + H4C2O2 (ácido oxálico).
➔Os estudos foram voltados principalmente para a influência das
concentrações dos reagentes na velocidade de reação.
➔Os resultados foram analisados em termos de formas integradas
das equações diferenciais, por procedimentos muito semelhantes aos utilizados atualmente.
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• Qual a importância destes estudos?
– As investigações podem fornecer evidências essenciais sobre
os mecanismos que estão por trás das processos químicos.mecanismos
• As evidências também poderem surgir de estudos não-cinéticos (ex.: detecção de intermediários e de estudos com isótopos), mas somente uma análise cinética leva a resultados satisfatórios.
– É possível, em muitos casos, otimizar a velocidade através de uma escolha apropriada das condições experimentais.
• Cinética Química Empírica podem variar em uma ampla faixa: de 10-6 segundos a mais de 1025 anos!
– Ainda há problemas não resolvidos em cinética química, apesar do conhecimento razoável já disponível.
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• Qual a importância destes estudos?
Introdução
Ramo Ramo**
Aplicação Aplicação
Orgânica e Inorgânica Mecanismos de reação
Eletroquímica Processos de eletrodo
Engenharia Química Projeto de reatores
Farmacologia Ação de medicamentos
Física Processos nucleares
Biologia Crescimento de bactérias e processos fisiológicos
(ex.: digestão)
* Fonte: Keith J. Laidler
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Introdução
• Escopo da Cinética Química
– A Cinética Química trata das velocidades das reações e dos fatores que a afetam (que muitas vezes controlamos), tais como concentrações, pressão, temperatura e catalisadores.
– Utilizam-se equações diferenciais que, uma vez resolvidas, possibilitam determinar a composição da mistura reacional em qualquer instante posterior ao início da reação.
– Muitos métodos, tanto teóricos e quanto experimentais, foram desenvolvidos para o estudo das reações, incluindo reações muito rápidas, como é o caso das explosões.
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• Dados básicos da cinética
– Concentrações dos reagentes e produtos em tempos diferentes a partir do início da reação em uma determinada temperatura.
–Aspectos Críticos:Aspectos Críticos
•Temperatura:Temperatura
As velocidades da maioria das reações dependem da temperatura, de modo que, em geral, a temperatura deve ser controlada.
•Concentrações:Concentrações
É necessário companhar o avanço da reação. O método a ser utilizado depende das espécies envolvidas e da velocidade.
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Técnicas Experimentais
• Dados básicos da cinética
–Aspecto crítico: Concentrações.Aspecto crítico
• O acompanhamento das concentrações constitui a maior dificuldade experimental em cinética química.
➔Não se pode interromper a reação, muito embora seja possível
reduzir bastante a velocidade de uma reação pelo resfriamento da mesma, uma vez que a velocidade da grande maioria das reações depende da temperatura.
➔Em geral se investiga uma propriedade física que está relacionada
à concentração de uma dada espécie química que, monitorada ao longo do tempo, possibilita determinar a composição da mistura.
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Técnicas Experimentais
• Dados básicos da cinética
–Aspecto crítico: Concentrações.Aspecto crítico
• O acompanhamento das concentrações constitui a maior dificuldade experimental em cinética química.
➔Algumas propriedades físicas que podem ser utilizadas para a
determinação da composição da mistura:
1. Rotação ótica para substâncias oticamente ativas. 2. Espectros de absorção e análise colorimétrica. 3. Medida do índice de refração.
4. Medida da constante dielétrica. 5. Medidas de condutividade.
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• Ex.#1: Monitoramento do avanço de uma reação
– Determine como varia a pressão do sistema reacional na
decomposição em fase gasosa: N2O5(g) 2 NO2(g) + ½ O2(g).
Admita que o sistema está sob volume e temperatura constantes, e que o gás se comporta idealmente.
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Técnicas Experimentais
Fim da Parte 1
Fim da Parte 1
Cinética Química Empírica
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Cinética Química Empírica
• A Definição da Velocidade
– A velocidade de reação pode ser obtida a partir da dependência das concentrações com o tempo:
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• A Definição da Velocidade
– As reações químicas caminham para um estado de equilíbrio, em que as concentrações não mais variam:
➔ À medida que a reação se aproxima do estado de equilíbrio
as velocidades direta (vd) e inversa (vi) se aproximam: v = vd – vi ≈ 0. 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Velocidade vs Concentração
Concentração V e lo c id a d e
v(d)
v(i)
v
0,0 0,5 1,0 1,5 2, 0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Concentração vs Tempo
Tempo C o n c e n tr a ç ã o [Reag] [Prod] 0,2 0,4 2 Reag Prod→
C o n s u m o : 0 ,8 F o rm a ç ã o : 0 ,4 25 Otávio Santana Otávio Santana
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Cinética Química Empírica
• A Definição da Velocidade
– Para uma reação da forma:
aA + bB cC + dD
tem-se um conjunto de velocidades:
em que “j” representa o coeficiente estequiométrico,
“[J]” a concentração da espécie “J”.
+1
d d[D]
dt
⏟
Velocidade de formação−1
a d[A]
dt
⏟
Velocidade de consumo−1
b d[B]
dt
⏟
Velocidade de consumo+1
c d[C]
dt
⏟
Velocidade de formação26
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• A Definição da Velocidade
– Para uma reação da forma:
aA + bB cC + dD
tem-se um conjunto de velocidades relacionadas:
em que “j” representa o coeficiente estequiométrico,
“[J]” a concentração da espécie “J” e “v” a veloc. da reaçãoveloc. da reação.
v = −1
a d[A]
dt
⏟
Velocidade de consumo= −1
b d[B]
dt
⏟
Velocidade de consumo= +1
c d[C]
dt
⏟
Velocidade de formação= +1
d d[D]
dt
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• A Definição da Velocidade
– A velocidade da reação pode ser vista como a “velocidade da
variação da extensão (molar) da reação”.
– No tratamento numérico se utilizam “números
estequio-métricos” J (- para reagentes | + para produtos).
Ex.: aA + bB cC + dD a = -a, b = -b, c = c, d = d.
– A extensão (molar) da reação é definida, a partir de qualquer
espécie J, como:
d
= 1
JdnJ
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Cinética Química Empírica
• A Definição da Velocidade
– A velocidade da reação pode ser vista como a “velocidade da
variação da extensão (molar) da reação”.
– No tratamento numérico se utilizam “números
estequio-métricos” J (- para reagentes | + para produtos).
Ex.: aA + bB cC + dD a = -a, b = -b, c = c, d = d.
– A partir do conceito de extensão da reação, pode-se definir uma velocidade única para a reação (sob volume constante):
v= 1
V d
dt =1
JVdnJ dt =
1
Jd[J]
dt
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• A Definição da Velocidade
– Observações:
• A relação entre a velocidade da reação e as de consumo/formação assume estequiometria independente do tempo.
➔Ex.: Formação da Amônia.
N2 + 3 H2 2 NH→ 3.
• Quando intermediários são formados de forma apreciável a estequiometria varia com o tempo.
➔Ex.: Decomposição da Acetona.
2 CH3COCH3 2 CH→ 4 + C2H4 + 2 CO.
CH3OCH3 →CH2CO + CH4
2 CH2CO C→ 2H4 + 2 CO
CH2CO = Cetena
Reação Global
Reações Parciais (Intermediários)
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• Ex.#2: Definição da velocidade de uma reação
– (a) Para a reação: N2(g) + 3 H2(g) 2 NH→ 3(g), determine a
extensão de avanço molar da reação quando 10,0 mols de N2 e
20,0 mols de H2 reagem, formando, após determinado tempo,
5,0 mols de NH3.
(b) O que ocorre com a extensão de avanço molar se a reação
for escrita na forma: 1/
2 N2(g) + 3/2 H2(g) NH→ 3(g)?
Resp.: (a) 2,5 mol; (b) 5,0 mol.
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• Ex.#3: Interpretação da velocidade de uma reação
– Para a reação: 2 NOBr(g) 2 NO(g) + Br2(g), a velocidade de
formação do NO, obtida experimentalmente em determinada
condição, é de 0,16 mmolL-1s-1. (a) Qual a velocidade de
consumo de NOBr, (b) de formação do Br2 e (c) da reação?
Resp.: (a) vNOBr = 0,16 mmolL-1s-1; (b,c) v = vBr = 0,08 mmolL-1s-1.
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• Ex.#4: Interpretação da velocidade de uma reação
– A taxa de variação da molaridade dos radicais CH3∙ na reação:
2 CH3∙(g) CH3CH3(g) é de -1,2 molL
-1s-1, obtida
experimental-mente em determinada condição. (a) Qual a velocidade da
reação e (b) de formação de CH3CH3?
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• Questão 5:
– A velocidade da reação A + 2 B 3 C + D é 1,0 molL-1s-1. Dê
as velocidades de formação e de consumo dos participantes do sistema reacional.
• Questão 6:
– A velocidade de formação de C na reação 2 A + B 2 C + 3 D
é 1,0 molL-1s-1. Dê (a) a velocidade da reação e (b) as
veloci-dades de formação e de consumo dos participantes do sistema reacional.
Resp.: vA = 1,0 molL -1s-1; v
B = 2,0 molL -1s-1;
Resp.: vC = 3,0 molL -1s-1; v
D = 1,0 molL -1s-1.
Resp.: (a) v = 0,50 molL-1s-1;
Resp.: (b) vA = 1,0 molL -1s-1; v
B = 0,50 molL -1s-1; v
D = 1,5 molL -1s-1.
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• Leis de Velocidade e Termos Cinéticos
– As equações mostradas até aqui mostram como definimos a velocidade de uma reação. Mas como a velocidade varia com a composição da mistura?
– Em geral, verifica-se experimentalmente que, em uma determinada temperatura, a velocidade varia segundo uma equação da forma:
➔ A constante “k” é a constante de velocidade da reaçãoconstante de velocidade da reação . k = f(T) ➔ Os expoentes “m” e “n” são chamados ordens parciais da reaçãoordens parciais da reação. ➔ A ordem global da reaçãoordem global da reação é a dada pela soma das ordens parciais.
➔ Os termos cinéticos (“termos cinéticos k”, “m” e “n”) são obtidos experimentalmente. aA+ bB→cC +dD ⇒ v=k[A]m
[B]n
Lei de Velocidade
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• Leis de Velocidade e Termos Cinéticos
– Observações:
• Mais formalmente, uma lei de velocidade é uma expressão que fornece a relação entre a velocidade da reação e a concentração de todas as espécies presentes na mistura reacional.
• No entanto, em geral, nas situações em que se está longe do equilíbrio, a velocidade da reação depende apenas das concentrações dos reagentes.
➔Ordens de reação parciais ou globais podem ser inteiras,
fracionárias(*), nulas(**) ou indefinida(***).
Exs.:
CH3CHO(g)→ CH4(g) +CO(g) ⇒ v=k[CH3CHO] 3/2
Ordem Fracionária
(*) Ou semi-inteiras. (**) Comum em catálise heterogênea. (***) Comum em mecanismos complexos.
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• Leis de Velocidade e Termos Cinéticos
– Observações:
• Mais formalmente, uma lei de velocidade é uma expressão que fornece a relação entre a velocidade da reação e a concentração de todas as espécies presentes na mistura reacional.
• No entanto, em geral, nas situações em que se está longe do equilíbrio, a velocidade da reação depende apenas das concentrações dos reagentes.
➔Ordens de reação parciais ou globais podem ser inteiras,
fracionárias(*), nulas(**) ou indefinida(***).
Exs.:
(*) Ou semi-inteiras. (**) Comum em catálise heterogênea. (***) Comum em mecanismos complexos. v1=k1[H2][Br2]
v−1=k−1[HBr]²
H2(g)+Br2(g) ⇄2 HBr(g) ⇒ 2ª Ordem
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• Leis de Velocidade e Termos Cinéticos
– Observações:
• Mais formalmente, uma lei de velocidade é uma expressão que fornece a relação entre a velocidade da reação e a concentração de todas as espécies presentes na mistura reacional.
• No entanto, em geral, nas situações em que se está longe do equilíbrio, a velocidade da reação depende apenas das concentrações dos reagentes.
➔Ordens de reação parciais ou globais podem ser inteiras,
fracionárias(*), nulas(**) ou indefinida(***).
Exs.:
(*) Ou semi-inteiras. (**) Comum em catálise heterogênea. (***) Comum em mecanismos complexos.
v
=
k
[
H
2][
Br
2]
3/2
[
Br
2]+
k '
[
HBr
]
Ordem IndefinidaH2(g)+Br2(g) ⇄2 HBr(g) ⇒
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• Leis de Velocidade e Termos Cinéticos
– Observações:
• Uma vez determinada a constante de velocidade e as ordens parciais da reação, pode-se prever a velocidade da reação a partir da composição da mistura.
• Além disto, pode-se prever a composição da mistura reacional a qualquer tempo após o início da reação.
Velocidade Composição Tempo: veremos adiante...
→ ↔ ↔
• É possível inferir o mecanismo de uma reação a partir da lei de velocidade: o mecanismo deve ser compatível.
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• Leis de Velocidade e Termos Cinéticos
– Observações:
• Para uma reação do tipo: aA + bB →cC + dD, as constantes de velocidade ki dependem da espécie considerada.
➔Assim como as velocidades da reação, consumo e formação, a constante k está relacionada as constantes ki:
v=1
avA=
1 bvB=
1 cvC=
1 dvD=
1 jvJ, vJ= ±
d[J]
dt
v=k[A]n[
B]n= 1
akA[A]
n[
B]n
k=1
akA=
1 bkB=
1 ckC=
1 dkD=
1 jkJ
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• Determinação da Lei de Velocidade
–Método #1: Método do Isolamento(*)
• Este método consiste em se manter em excesso a concentração de todos os reagentes, exceto a de um, para o qual se deseja determinar a ordem parcial.
• Assume-se que as concentrações em excesso são constantes durante a reação.
➔O procedimento é repetido isolando-se separadamente cada
reagente, até que todas as ordens parciais sejam obtidas.
(*) W. Esson, Philos. Trans., 158, 117 (1867) v=k[A]m
[B]0 n
⇒ v ≈ k '[A]m
, k ' =k[B]0 n
, [B]0≈ Constante
A isolado
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• Determinação da Lei de Velocidade
–Método #2: Velocidades Iniciais (ou Diferencial)(*)
• Este método, geralmente utilizado em conjunto com o método do isolamento, consiste na medida da velocidade no início da reação para diferentes concentrações iniciais do reagente isolado.
• Trabalha-se com o logaritmo da equação da lei de velocidade com o objetivo de obter a equação de uma reta.
➔Coeficiente angular: Ordem parcial “Coeficiente angular m” em relação ao reagente A. Coeficiente linear
Coeficiente linear: Constante k' da reação com A isolado. v ≈ k '[A]m
⇒ v0 ≈ k '[A]0 m
⇒ log(v0) =mlog([A]0) +log(k ')
(*) J. H. van't Hoff, Etudes de dynamique chimique, Amsterdam (1884) Equação de uma reta: y = mx + b
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• Determinação da Lei de Velocidade
–Método #2: Velocidades Iniciais (ou Diferencial)(*)
• Este método, geralmente utilizado em conjunto com o método do isolamento, consiste na medida da velocidade no início da reação para diferentes concentrações iniciais do reagente isolado.
➔Nota 1:Nota 1 Este método é mais aplicável a reações razoavelmente lentas, de modo que a velocidade pode ser obtida com certa confiabilidade antes que a reação progrida apreciavelmente.
➔Nota 2:Nota 2 É possível que o tratamento de dados não leve a uma reta, o que indica que a lei de velocidade é mais complexa, não possuindo uma ordem definida (ex.: reação de formação do HBr).
➔Nota 3:Nota 3 As ordens assim obtidas são denominadas “ordens de reação reais”, pois não sofrem interferências dos produtos.
(*) J. H. van't Hoff, Etudes de dynamique chimique, Amsterdam (1884)
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• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
– Para a reação: 2 I(g) + Ar(g) I2(g) + Ar(g), as seguintes
velocidades iniciais foram obtidas (sob temperatura fixa):
As concentrações de Ar foram (a) 1,0 mmolL-1, (b) 5,0 mmolL-1
e (c) 10 mmolL-1. Determine a ordem da reação em relação às
concentrações de I e de Ar e a constante de velocidade.
➔ Objetivo: determinar “Objetivo k”, “m” e “n” para:
[I]0/10-5molL-1 1,0 2,0 4,0 6,0
v0/molL
-1s-1 (a) 8,70x10-4 3,48x10-3 1,39x10-2 3,13x10-2
(b) 4,35x10-3 1,74x10-2 6,96x10-2 1,57x10-1
(c) 8,69x10-3 3,47x10-2 1,38x10-1 3,13x10-1
v=k[I]m[Ar]n
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• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Etapa 1:
Etapa 1: Inicialmente, reescreve-se a tabela com os valores transformados para a escala logarítmica:
Nota 1: Estes dados serão utilizados para construir o gráfico de
log(v0)×log([I]0).
log([I]0) -5,00000 -4,69897 -4,39794 -4,22185
log(v0) (a) -3,06048 -2,45842 -1,85699 -1,50446
(b) -2,36151 -1,75945 -1,15739 -0,80410
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• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Etapa 2:
Etapa 2: Em seguida, faz-se o mesmo com relação as diferentes concentrações de Ar:
Nota 2: Estes dados serão utilizados para construir o gráfico de log(v0)xlog([Ar]0).
Nota 3: Esta tabela é a transposta da anterior. [Em destaque] [Consequência...]
log([Ar]0) -3,00000 -2,30103 -2,00000
log(v0) (1) -3,06048 -2,36151 -2,06098
(2) -2,45842 -1,75945 -1,45967
(3) -1,85699 -1,15739 -0,86012
(4) -1,50446 -0,80410 -0,50446
log([I]0) -5,00000 -4,69897 -4,39794 -4,22185
log(v0) (a) -3,06048 -2,45842 -1,85699 -1,50446
(b) -2,36151 -1,75945 -1,15739 -0,80410
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• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Etapa 3:
Etapa 3: Constroem-se os gráficos de loglog(v(v00)x)xloglog([I]([I]00) e de ) log(v0)×log([Ar]0), dos quais se obtém “k”, “m” e “n”:
-5,1 -5,0 -4,9 -4,8 -4,7 -4,6 -4,5 -4,4 -4,3 -4,2 -4,1 -3,5
-3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0
f(x) = 1,999 x + 7,933 R² = 1,000 f(x) = 2,001 x + 7,644 R² = 1,000 f(x) = 1,952 x + 6,755 R² = 0,990
log([I])
lo
g
(v
)
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• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Etapa 3:
Etapa 3: Constroem-se os gráficos de log(v0)xlog([I]0) e de
log
log(v(v00)×)×loglog([Ar]([Ar]00)), dos quais se obtém “k”, “m” e “n”:
-3,2 -3,0 -2,8 -2,6 -2,4 -2,2 -2,0 -1,8 -3,5
-3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0
f(x) = 1,000 x + 1,497 R² = 1,000 f(x ) = 0,998 x + 1,136 R² = 1,000 f(x) = 0,849 x + 0,220 R² = 0,997 f(x) = 1,000 x − 0,062 R² = 1,000
log([Ar])
lo
g
(v
)
59
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• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Etapa 3:
Etapa 3: Constroem-se os gráficos de loglog(v(v00)x)xloglog([I]([I]00) e de )
log
log(v(v00)×)×loglog([Ar]([Ar]00), dos quais se obtém “) k”, “m” e “n”:
m = 2
n = 1
k ≈ 9,0x109 L2mol-2s-1 ∴
∴vv = = kk[I][I]22[Ar][Ar]
60
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Velocidades das Reações Químicas Velocidades das Reações Químicas
Cinética Química Empírica
• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Método Simplificado
Método Simplificado: após um tratamento algébrico, e trabalhando sobre os dados originais...
v1=k '[A]1 m
v2=k '[A]2 m
v2
v1 =
(
[A]2[A]1
)
m⇒m= log(v2/v1)
log([A]2/[A]1)
,[B]=const.
[I]0/10-5molL-1 1,0 2,0 4,0 6,0
v0/molL
-1s-1 (a) 8,70x10-4 3,48x10-3 1,39x10-2 3,13x10-2
(b) 4,35x10-3 1,74x10-2 6,96x10-2 1,57x10-1
(c) 8,69x10-3 3,47x10-2 1,38x10-1 3,13x10-1
61
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Cinética Química Empírica
• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Método Simplificado
Método Simplificado: após um tratamento algébrico, complete
os dados em uma tabela, com a estrutura abaixo, para “m”.
v1=k '[A]1 m
v2=k '[A]2 m
v2
v1 =
(
[A]2[A]1
)
m⇒m= log(v2/v1)
log([A]2/[A]1)
,[B]=const.
(2,1) (3,2) (4,3)
m
a 2 1,9979 2,0020
b 2 2 2,0063
c 1,9975 1,9917 2,0198
62
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• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Método Simplificado
Método Simplificado: após um tratamento algébrico, complete
os dados em uma tabela, com a estrutura abaixo, para “n”.
v1=k ' '[B]1 n
v2=k ' '[B]2 n
v2
v1 =
(
[B]2[B]1
)
n⇒n= log(v2/v1)
log([B]2/[B]1)
,[A]=const.
(b,a) (c,b)
n
1 1 0,9983
2 1 0,9958
3 1,0009 0,9875
4 1,0020 0,9954
n = 1
63
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Cinética Química Empírica
• Ex.#5: Determinação dos termos cinéticos
Método Simplificado
Método Simplificado: uma vez determinado as ordens parciais
“m” e “n”, determine o valor da constante k.
v=k[A]2[B] ⇒k= v [A]2 [B]
k
1,a 8,70x109
2,a 8,70x109
3,a 8,69x109
4,a 8,69x109
1,b 8,70x109
k = 8,70x109 L2mol-2s-1
64
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Velocidades das Reações Químicas Velocidades das Reações Químicas
Cinética Química Empírica
• Ex.#6: Determinação dos termos cinéticos
– A velocidade inicial de uma reação depende da concentração de uma substância J conforme os seguintes dados:
Determine (a) a ordem da reação em relação às concentrações de J e (b) a constante de velocidade.
[J]0/10
-3molL-1 5,0 8,2 17 30
v0/10
-7molL-1s-1 3,6 9,6 41 130
Resp.: (a) Segunda Ordem; (b) k ≈ 1,4x10-2 mol-1L·s-1.
65
Otávio Santana Otávio Santana
• Questão 9:
– A 518 °C, a velocidade de decomposição de uma amostra de acetaldeído gasoso, inicialmente na pressão de 363 torr, é de
1,07 torr·s-1, quando 5,0 % reagiram, e de 0,76 torr·s-1,
quando 20,0 % reagiram. Determine a ordem da reação e a constante de velocidade da reação.
Resp.: (a) Segunda ordem; (b) k ≈ 9,02x10-6 torr-1s-1.
67
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Velocidades das Reações Químicas Velocidades das Reações Químicas
Cinética Química Empírica
Fim da Parte 2
Fim da Parte 2
Cinética Química Empírica
68
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Velocidades das Reações Químicas Velocidades das Reações Químicas
Cinética Química Empírica
• Leis de Velocidade Integradas
– As leis de velocidades trabalhadas até aqui correspondem a equações diferenciais que fornecem a velocidade em função da composição da mistura.
– Uma lei de velocidade integrada é obtida integrando-se a lei de lei de velocidade integrada
velocidade correspondente, e fornece a composição da mistura em função do tempo.
69
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• Leis de Velocidade Integradas
–Ordem ZeroOrdem Zero:
• Uma lei de velocidade de ordem zero que descreve o consumo de um reagente A tem a forma:
leva a seguinte lei de velocidade integrada:
−d[A]
dt =k ⇒[
∫
A]0[A]
d[A] = −
∫
0 tk dt
[
A
] = [
A
]
0−
kt
⏟
Equação de uma reta: y = mxNota: aqui, a constante k
é a constante da reação de consumo de A.
E quanto à constante da reação?
70
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Cinética Química Empírica
• Leis de Velocidade Integradas
–Ordem ZeroOrdem Zero:
• A lei de velocidade integrada para uma reação de ordem zero é a equação de uma reta.
➔Se a reação sob investigação for de ordem zero, o gráfico de [A]
contra t será uma reta de inclinação -k.
➔Pode-se utilizar a equação para testar a hipótese de que a reação
seja de ordem zero em relação a A e determinar a constante k.
[
A
] = [
A
]
0−
kt
⏟
Equação de uma reta: y = mxNota: aqui, a constante k
é a constante da reação de consumo de A.
E quanto à constante da reação?
71
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Cinética Química Empírica
• Leis de Velocidade Integradas
–Ordem ZeroOrdem Zero:
•Tempo de Meia-Vida (Tempo de Meia-Vida (tt1/21/2):): tempo necessário para que a concentração [A] caia para metade do valor inicial [A ]0.
➔Uma reação de ordem zero possui um tempo de meia-vida que
depende da concentração inicial.
➔O tempo de meia-vida para uma reação de ordem zero aumenta com a elevação da concentração inicial.
[
A
]
t1/2=
[
A
]
02
⇒
[
A
]
02
= [
A
]
0−
kt
1/2⇔
t
1/2=
[
A
]
02
k
72
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• Leis de Velocidade Integradas
–Primeira Ordem:Primeira Ordem
• Uma lei de velocidade de primeira ordem que descreve o consumo de um reagente A tem a forma:
leva a seguinte lei de velocidade integrada:
ln
(
[A] [A]0)
= −kt
⏟
Equação de uma reta: y = mx⇔ [A] = [A]0e −kt
−d[A]
dt =k[A] ⇒[
∫
A]0[A]
d[A] [A] = −
∫
0t
k dt
73
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• Leis de Velocidade Integradas
–Primeira Ordem:Primeira Ordem
• Primeira expressão: A lei de velocidade integrada para uma reação de primeira ordem é a equação de uma reta.
➔Se a reação sob investigação for de primeira ordem, o gráfico de
ln([A]/[A]0) contra t será uma reta de inclinação -k.
➔Pode-se utilizar a equação para testar a hipótese de que a reação
seja de primeira ordem em relação a A e determinar a constante k.
ln
(
[A] [A]0)
= −kt
⏟
Equação de uma reta: y = mx⇔ [A] = [A]0e −kt
74
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• Leis de Velocidade Integradas
–Primeira Ordem:Primeira Ordem
• Segunda expressão: A lei de velocidade integrada para uma reação de primeira ordem indica um decaimento exponencial para [A] .
➔A equação na segunda forma possibilita obter diretamente a
concentração de A em qualquer tempo t após o início da reação ➔A velocidade do decaimento é dada pelo valor da const. de vel.:
k pequeno decaimento lento; k grande decaimento rápido.
ln
(
[A] [A]0)
= −kt
⏟
Equação de uma reta: y = mx75
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• Leis de Velocidade Integradas
–Primeira OrdemPrimeira Ordem:
76
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• Leis de Velocidade Integradas
–Primeira OrdemPrimeira Ordem:
•Tempo de Meia-Vida (Tempo de Meia-Vida (tt1/21/2):): tempo necessário para que a concentração [A] caia para metade do valor inicial [A ]0.
➔Uma reação de primeira ordem possui um tempo de meia-vida
bem definido, independente da concentração inicial.
➔Este fato pode ser explorado para testar a hipótese de que a
reação é de primeira ordem.
[
A
]
t1/2=
[
A
]
02
⇒
ln
(
[
A
]
0/
2
[
A
]
0)
= −
ln
(
2
) = −
kt
1/2⇔
t
1/2=
ln
(
2
)
k
77
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• Leis de Velocidade Integradas
–Primeira OrdemPrimeira Ordem:
•Tempo de Meia-Vida (Tempo de Meia-Vida (tt1/21/2):): tempo necessário para que a concentração [A] caia para metade do valor inicial [A ]0.
• Ex.: reação de isomerização: (primeira ordem)
CH3NC ⇋ CH3CN
Isonitrila Nitrila
79
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• Ex.#7: Análise de uma reação de primeira ordem
– Os dados abaixo se referem a pressão parcial do azometano na
sua decomposição (sob 600K): CH3N2CH3(g) CH3CH3(g) + N2(g).
Confirme, a partir dos dados, que a reação é de primeira ordem.
➔ Como: p
A [A], podemos plotar ln(p/p0)xt e analisar o gráfico.
t/s 0 1000 2000 3000 4000
p/(10-2 Torr) 8,20 5,72 3,99 2,78 1,94
t/s 0 1000 2000 3000 4000
ln(p/p0) 0 -0,360 -0,720 -1,082 -1,441
80
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• Ex.#7: Análise de uma reação de primeira ordem
➔ O gráfico obtido a partir dos dados confirma que a reação é de
primeira ordem e fornece o valor da constante k.
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 -1,60
-1,40 -1,20 -1,00 -0,80 -0,60 -0,40 -0,20 0,00
f(x) = − 3,60E-04 x + 1,55E-04 R² = 1,00E+00
t/s
ln
(p
/p
0
)
81
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• Ex.#7: Análise de uma reação de primeira ordem
➔ O gráfico obtido a partir dos dados confirma que a reação é de
primeira ordem e fornece o valor da constante k.
Coeficiente Angular = -3,6x10-4 s-1
k = 3,6x10-4 s-1
Nota
82
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• Ex.#8: Análise de uma reação de primeira ordem
– Os dados abaixo se referem concentração do N2O5 em bromo
líquido: 2 N2O5 4 NO2 + O2.
Confirme, a partir dos dados, que a reação é de primeira ordem.
t/s 0 200 400 600 1000
[N 2O5]/(molL
-1) 0,110 0,073 0,048 0,032 0,014
87
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• Leis de Velocidade Integradas
–Segunda OrdemSegunda Ordem:
• Uma lei de velocidade de segunda ordem que descreve o consumo de um reagente A tem a forma:
leva a seguinte lei de velocidade integrada:
1 [A]=
1 [A]0
+ kt
⏟
Equação de uma reta: y = mx + b⇔ [A] = [A]0
1+ kt[A]0
−d[A]
dt =k[A] 2
⇒
∫
[A]0
[A]
d[A] [A]2 = −
∫
0 t
k dt
88
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• Leis de Velocidade Integradas
–Segunda OrdemSegunda Ordem:
• Primeira expressão: A lei de velocidade integrada para uma reação de segunda ordem é a eq uação de uma reta.
➔Se a reação sob investigação for de primeira ordem, o gráfico de
1/[A] contra t será uma reta de inclinação +k e coef. linear 1/[A]0.
➔Pode-se utilizar a equação para testar a hipótese de que a reação
seja de segunda ordem em relação a A e determinar a constante k.
1 [A]=
1 [A]0
+ kt
⏟
Equação de uma reta: y = mx + b⇔ [A] = [A]0
1+ kt[A]0
89
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• Leis de Velocidade Integradas
–Segunda Ordem:Segunda Ordem
• Segunda expressão: A lei de velocidade indica um decaimento mais lento para [A] comparada a uma reação de primeira ordem .
➔A equação na segunda forma possibilita obter diretamente a
concentração de A em qualquer tempo t após o início da reação ➔A velocidade do decaimento é dada pelo valor da const. de vel.:
k pequeno decaimento lento; k grande decaimento rápido.
1 [A]=
1 [A]0
+ kt
⏟
Equação de uma reta: y = mx + b⇔ [A] = [A]0
1+ kt[A]0
90
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• Leis de Velocidade Integradas
–Segunda Ordem x Primeira Ordem:Segunda Ordem x Primeira Ordem
• Para reações com velocidades iniciais idênticas, uma reação de segunda ordem apresenta um decaimento mais lento da concentração de [A] do que uma reação de primeira ordem.
➔Muitas substâncias nocivas ao
meio ambiente se decompõem segundo uma reação de segunda ordem, podendo existir por longos períodos em baixas concentrações.
91
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• Leis de Velocidade Integradas
–Segunda Ordem:Segunda Ordem
•Tempo de Meia-Vida (Tempo de Meia-Vida (tt1/21/2):): tempo necessário para que a concentração [A] caia para metade do valor inicial [A ]0.
➔Uma reação de segunda ordem possui um tempo de meia-vida que
depende da concentração inicial.
➔O tempo de meia-vida para uma reação de segunda ordem aumenta com a diminuição da concentração inicial.
[A]t1/2=
[A]0
2 ⇒
1 [A]0/2
= 1 [A]0
+kt1/2 ⇔ t1/2=
92
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• Leis de Velocidade Integradas
–Ordem Ordem nn:
• Uma lei de velocidade de ordem n (diferente de 1) que descreve o consumo de um reagente A tem a forma:
leva a seguinte lei de velocidade integrada:
−d[A]
dt =k[A]
n
, n ≠1
1 [A](n−1)=
1 [A]0
(n−1)+ (n−1)kt
⏟
Equação de uma reta: y = mx + b⇔ [A] = [A]0
{
1 1 + (n−1)kt[A]0
(n−1)
}
1/(n−1)
94
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Cinética Química Empírica
• Leis de Velocidade Integradas
–Outros CasosOutros Casos:
• O mesmo procedimento é utilizado para obter leis de velocidade integradas de qualquer ordem.
• No entanto, no caso de leis de velocidade que envolvem mais de um reagente, a lei integrada depende da estequiometria da reação.
➔Ex.: Para um sistema reacional com lei de velocidade igual a:
v = k[A][B], se a estequiometria da reação for: A + B P:
onde x é a extensão da reação.
−
d
[
A
]
dt
=
k
[
A
][
B
] ⇒
1
([
B
]
0−[
A
]
0)
ln
[
([
B
]
0−
x
)/[
B
]
0([
A
]
0−
x
)/[
A
]
0]
=
kt
95
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• Leis de Velocidade Integradas
–Outros CasosOutros Casos:
• O mesmo procedimento é utilizado para obter leis de velocidade integradas de qualquer ordem.
• No entanto, no caso de leis de velocidade que envolvem mais de um reagente, a lei integrada depende da estequiometria da reação.
• Ex.: Para um sistema reacional com lei de velocidade igual a:
v = k[A][B], se a estequiometria da reação for: A + 2B P:
onde x é a extensão da reação.
−
d
[
A
]
dt
=
k
[
A
][
B
] ⇒
1
([
B
]
0−
2
[
A
]
0)
ln
[
([
B
]
0−
2
x
)/[
B
]
0([
A
]
0−
x
)/[
A
]
0]
=
kt
99
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• Questão 10:
– A 518 °C, a meia-vida da decomposição de uma amostra de acetaldeído gasoso, inicialmente a 363 torr, é de 410 s. Quando a pressão era de 169 torr, a meia-vida foi de 880 s.
Determine a ordem da reação. Reação: CH3CHO CH4 + CO.
Resp.: Segunda ordem.
102
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• Questão 11:
– A constante k da reação de 1a ordem: 2N
2O5 4NO2 + O2 é de
3,38x10-5 s-1 (25 °C).
(a) Qual a meia-vida (i) da reação e (ii) do N2O5?
(b) Qual a pressão parcial do N2O5 após (i) 10 s e (ii) 10 min
do início da reação, sendo de 500 torr a pressão inicial?
(c) Quais as pressões totais nestes instantes?
Resp.: (a) (i) t1/2 ≈ 2,05x10
4 s, (ii) t1/2(N2O5) ≈ 1,03x10 4 s;
(b) (i) 499,7 torr, (ii) 480,1 torr; (c) (i) 500,3 torr, (ii) 515,1 torr
110
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Cinética Química Empírica
• Questão 12:
– Uma reação de segunda ordem do tipo A + B P (1a ordem
parcial em cada reagente) foi conduzida em uma solução que inicialmente era 0,050 M em A e 0,080 M em B. Depois de 1,0 h, a concentração de A caiu para 0,020 M. (a) Estime a constante de velocidade e (b) a meia-vida dos reagentes. Dado:
Resp.: (a) k ≈ 4,13x10-3 Lmol-1s-1;
(b) t1/2(A) ≈ 2,57x103 s, t1/2(B) ≈ 7,39x103 s.
−d[A]
dt =k[A][B] ⇒ 1 ([B]0−[A]0)
ln
(
([B]0−x)/[B]0([A]0−x)/[A]0
)
114
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Fim da Parte 3
Fim da Parte 3
Cinética Química Empírica
115
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Cinética Química Empírica
• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
– Na cinética empírica geralmente se trabalha longe da condição de equilíbrio, de modo a se desconsiderar a reação inversa.
– Próximo ao equilíbrio, as concentrações dos produtos não podem ser desprezadas, bem como a reação inversa.
• Veremos o caso especial do sistema próximo do equilíbrio no qual as reações direta e inversa são ambas de primeira ordem.
• Este é o caso típico de muitas reações de isomerização, e o seu tratamento é o mesmo a ser utilizado nos demais casos.
• Em seguida veremos alguns casos adaptados...
116
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Velocidades das Reações Químicas Velocidades das Reações Químicas
Cinética Química Empírica
• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira OrdemPrimeira Ordem:
•Ex.1:Ex.1 Consideremos o sistema que tem as reações direta e inversa de primeira ordem:
➔Quando a reação inversa não pode ser desconsiderada:
A→B, vd=kd[A] A←B, vi=ki[B]
−d[A]
dt =kd[A] −ki[B]
→Consumo de A
→Formação de A
117
Otávio Santana Otávio Santana
• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem:Primeira Ordem
• Para resolver esta equação diferencial, precisamos das condições iniciais (composição inicial) e de contorno (estequiometria).
➔Condição de início: [A]0 ≠ 0, [B]0 = 0 (depende do problema!)
➔Condição de contorno: [A]
0 = [A] + [B] (...da estequiometria!)
A ~ B (consumo de A = formação de B)
➔Portanto, pode-se escrever:
−d[A]
dt =kd[A] −ki[B] =kd[A] −ki([A]0− [A])
= (kd+ki)[A] −ki[A]0
118
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Cinética Química Empírica
• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem:Primeira Ordem
• Para resolver esta equação diferencial, precisamos das condições iniciais (composição inicial) e de contorno (estequiometria).
➔Condição de início: [A]0 ≠ 0, [B]0 = 0 (depende do problema!)
➔Condição de contorno: [A]0 = [A] + [B] (...da estequiometria!)
A ~ B (consumo de A = formação de B)
➔Pode-se obter a expressão da constante de equilíbrio sem que seja necessário resolver a equação diferencial:
−d[A]
dt =kd[A]eq−ki[B]eq=0 ⇒K ≈
[B]eq
[A]eq
= kd ki
119
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Cinética Química Empírica
• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem:Primeira Ordem
• No entanto, a solução da equação fornece a concentração de A em qualquer instante após o início da reação e tem a forma:
−
∫
[A]0[A]
d[A] (kd+ki)[A] −ki[A]0
=
∫
0 tdt=t
= − 1
(kd+ki)
ln
{
(kd+ki)[A]−ki[A]0}
∣[A] [A]0
= − 1
(kd+ki)ln
{
(kd+ki)[A]−ki[A]0
120
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira OrdemPrimeira Ordem:
• No entanto, a solução da equação fornece a concentração de A em qualquer instante após o início da reação e tem a forma:
ln
{
(kd+ki)[A]−ki[A]0(kd+ki)[A]0−ki[A]0
}
= −(kd+ki)t
(kd+ki)[A]−ki[A]0
(kd+ki)[A]0−ki[A]0
=e−(kd+ki)t
(kd+ki)[A]−ki[A]0=
{
(kd+ki)[A]0−ki[A]0}
e−(kd+ki)t
121
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Cinética Química Empírica
• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira OrdemPrimeira Ordem:
• No entanto, a solução da equação fornece a concentração de A em qualquer instante após o início da reação e tem a forma:
➔Em especial, quando t ∞ as concentrações de equilíbrio serão:
✔ NotaNota: Embora o procedimento seja o mesmo, a solução de equações
diferenciais em outros casos nem sempre é tão simples!
[A] =
{
kde−(kd+ki)t+k
i kd +ki
}
[A]0
[A]eq=
(
kikd+ki
)
[A]0,[B]eq= [A]0−[A]eq=(
kd kd+ki)
[A]0122
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Cinética Química Empírica
• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira OrdemPrimeira Ordem:
•Ex.2:Ex.2 Pode-se generalizar o problema para o caso de haver diversas reações intermediárias, todas de primeira ordem:
➔Quando as reações inversas não podem ser desconsideradas:
A→B, vd (1)
=kd (1)
[A]; A←B, vi (1)
=ki (1)
[B] B→C, v(d2)=k
d
(2)[B]; B←C, v
i
(2)=k
i
(2)[C]
−d[A]
dt =kd (1)[
A] −ki (1)[
B]
+d[C]
dt =kd
(2)[
B] −ki (2)[
C]
123
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem:Primeira Ordem
•Ex.2:Ex.2 Pode-se generalizar o problema para o caso de haver diversas reações intermediárias, todas de primeira ordem:
➔No equilíbrio:
−d[A]
dt =kd
(1)[A]
eq −ki
(1)[B]
eq=0
+d[C]
dt =kd (2)[
B]eq−ki (2)[
C]eq=0
⇒ K≈[C]eq
[A]eq
= kd (1)
kd (2)
ki (1)
ki (2)
A→B, vd
(1)=
kd (1)[
A]; A←B, vi
(1)=
ki (1)[
B] B→C, vd
(2)=
kd (2)[
B];B←C, vi
(2)=
ki (2)[
C]
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem e Segunda Ordem:Primeira Ordem e Segunda Ordem
•Ex.3:Ex.3 Consideremos o sistema que tem a reação direta de primeira ordem, inversa de segunda ordem e a estequiometria dada por:
➔Quando a reação inversa não pode ser desconsiderada:
A→2 B, vd=kd[A]
A←2 B, vi=ki[B] 2
−d[A]
dt =kd[A] −ki[B] 2
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem e Segunda Ordem:Primeira Ordem e Segunda Ordem
• Para resolver esta equação diferencial, precisamos das condições iniciais (composição inicial) e de contorno (estequiometria).
➔Condição de início: [A]0 ≠ 0, [B]0 = 0 (depende do problema!)
➔Condição de contorno: [A]0 = [A] + ½[B] (...da estequiometria!)
A ~ 2B (consumo de A = formação de 2B)
➔Portanto, pode-se escrever:
−d[A]
dt =kd[A] −ki[B] 2=
kd[A] −ki[2([A]0− [A])] 2
126
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem e Segunda OrdemPrimeira Ordem e Segunda Ordem:
• Para resolver esta equação diferencial, precisamos das condições iniciais (composição inicial) e de contorno (estequiometria).
➔Condição de início: [A]0 ≠ 0, [B]0 = 0 (depende do problema!)
➔Condição de contorno: [A]
0 = [A] + ½[B] (...da estequiometria!)
A ~ 2B (consumo de A = formação de 2B)
➔Pode-se obter a expressão da constante de equilíbrio sem que seja
necessário resolver a equação diferencial:
−d[A]
dt =kd[A]eq−ki[B]eq
2 =0 ⇒K≈ [B]eq 2
[A]eq
= kd ki
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Primeira Ordem e Segunda OrdemPrimeira Ordem e Segunda Ordem:
• No entanto, a solução da equação fornece a concentração de A em qualquer instante após o início da reação e tem a forma:
−d[A]
dt =kd[A] −ki[B] 2=k
d[A] −ki[2([A]0− [A])] 2
= −4ki[A] 2+(k
d+8ki[A]0)[A]−4ki[A]0 2
∫
[A]0[A]
d[A] 4ki[A]
2−(
kd+8ki[A]0)[A]+4ki[A]0 2=
∫
0 t
dt =t
Tabela de Integrais:
∫
ax2+dxbx+c= 2√
4ac−b2arctan2ax+b
√
4ac−b2,4ac−b 2 >0128
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Caso GeralCaso Geral:
•Ex.4:Ex.4 Quando as reações possuem ordens relacionadas aos coef. estequiométricos (como no caso das reações elementaresreações elementares):
➔Tem-se o caso simples da relação entre a constante de equilíbrio e
as constantes de velocidade:
A+B +...→X+ Y+..., vd= kd[A][B]... A+B +...←X+ Y+..., vi=ki[X][Y]...
−d[A]
dt =kd[A]eq...−ki[X]eq...=0 ⇒K≈
[X]eq[Y]eq...
[A]eq[B]eq...
= kd ki
Conclusão
Conclusão: resultado geral!
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Caso Geral:Caso Geral
•Ex.4:Ex.4 Quando as reações possuem ordens relacionadas aos coef. estequiométricos (como no caso das reações elementaresreações elementares):
➔Tem-se o caso simples da relação entre a constante de equilíbrio e
as constantes de velocidade:
A+B+...→ X+ Y+ ..., vd=kd[A][B]...
A+B+...← X+ Y+ ..., vi=ki[X][Y]...
⇒K≈ [X]eq[Y]eq...
[A]eq[B]eq...
=kd ki
Conclusão
Conclusão: resultado geral! As constantes de equilíbrio termodinâmicas
são adimensionais, mas as obtidas a partir de dados cinéticos devem ser tratadas com unidades, visto que kd e ki possuem unidades
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Reações Lentas: Determinação de Reações Lentas kd e ki
•Ex.5:Ex.5 Para um sistema A ⇋ B que é de primeira ordem nos dois sentidos:
➔Pela estequiometria da reação, em cada etapa da reação tem-se:
[A] = a0 – x, [B] = x, com [A]0 = a0 e [B]0 = 0, de modo que: −d[A]
dt =kd[A] −ki[B]
−d[A]
dt = dx
dt =kd(a0−x) −kix
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• Reações nas Vizinhanças do Equilíbrio
–Reações Lentas: Determinação de Reações Lentas kd e ki
• No equilíbrio: [A] = [A ]eq = a0 – xe e [B] = [B]eq = xe, portanto:
➔Dessa forma, pode-se escrever uma expressão para a velocidade
de consumo de A que depende apenas de kd:
dx
dt =kd(a0−xe) −kixe=0⇒ki=
1 xe
(a0−xe)
⏟
1/K kd
dx
dt =kd(a0−x) − kd xe
(a0−xe)x ⇒ dx dt =
a0 xe