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Ação da enfermagem na introdução e manutenção do acesso central de inserção periférica

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Academic year: 2021

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Monografia de autoria de Gabriela Tavares Coelho e Natiele Alves do Nascimento, intitulada “Ação da enfermagem na introdução e manutenção do acesso central de

inserção periférica” apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel

em Enfermagem da Universidade Católica de Brasília, em 17 de Junho de 2011, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada:

______________________________________

Profª. MSC. Fernanda Monteiro de Castro Fernandes

______________________________________

Profª. Esp. Daniella Melo Arnaud Sampaio Pedrosa

______________________________________

Prof. MSC. Sc. Maurício de Oliveira Chaves

Pró – Reitoria de Graduação

Curso de Enfermagem

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso

Ação da enfermagem na introdução e manutenção do

acesso central de inserção periférica

Autoras: Gabriela Tavares Coelho e Natiele Alves do Nascimento

Orientadora: Fernanda Monteiro de Castro Fernandes

Co-orientadora: Daniella Melo Arnaud

Brasília - DF

2011

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AGRADECIMENTO

Nosso agradecimento em especial a Deus por estar sempre presente em nossas vidas, nos dando força nos momentos em que duvidamos da nossa capacidade, revigorando sempre a fé dentro de nossos corações.

À nossa família, pelo alicerce onde encontramos a paz e a vontade de sermos melhores a cada dia.

Aos nossos amigos, sempre ao nosso lado, a postos para nos ajudar quando for necessário.

O nosso agradecimento também a todos os professores responsáveis por essa pesquisa, todos que contribuíram de alguma forma para o alcance deste, em especial a Professora Fernanda que com muita dedicação e carinho nos conduziu ao sucesso de mais essa etapa de nossas vidas.

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RESUMO

COELHO, Gabriela Tavares; NASCIMENTO, Natiele Alves. Ação da enfermagem na

introdução e manutenção do acesso central de inserção periférica 48 páginas.

Monografia. Enfermagem. Universidade Católica de Brasília.

Trata-se de um estudo descritivo exploratório quanti-qualitativo, que teve como objetivo verificar o conhecimento teórico da equipe de enfermagem da UTI neonatal no processo de inserção e manutenção do PICC, bem como o impacto deste procedimento nos neonatos, por meio da revisão de literatura além de identificar os fatores limitantes para sua utilização, na visão de enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica do HCB. Foram utilizados questionários direcionados a 5 enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem, sobre a utilização do PICC. Os achados da pesquisa apontam que o enfermeiro tem autonomia e respaldo legal para a realização da punção venosa periférica, mas para isso deve possuir conhecimento científico o qual proporciona suporte na tomada de decisões melhorando assim, a qualidade do cuidado oferecido. Observou-se fatores importantes para inserção e manutenção do PICC: a localização do cateter na veia cava superior, realização do primeiro curativo após as primeiras 24 horas, baixo custo benefício os cuidados e suas vantagens e a obstrução sendo a principal causa de perda precocemente do cateter. Também foram analisados os protocolos da instituição, onde destacamos como fatores importantes as veias mais utilizadas, tempo de permanência do cateter e tentativas de punções. Na analise dos resultados foram reconhecidas as capacidades de utilização do PICC pelos participantes, embora ainda apresentem algumas dúvidas sobre o procedimento. Acredita-se que estas possam ser sanadas através de ações de educação permanente, e de educação continuada, melhorando cada vez mais a assistência especializada ao RN.

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ABSTRACT

This is an exploratory descriptive study quantitative and qualitative, which aimed to verify the theoretical knowledge of the nursing staff of the NICU during the insertion and maintenance of the PICC, as well as the impact of this procedure in newborns, through the review of literature and identify the factors limiting its use, in the view of nurses and nurses working in neonatal intensive care unit and pediatric HCB. The questionnaires were directed to five nurses and 18 nursing technicians on the use of PICC. The research findings indicate that the nurse has the autonomy and legal support for the peripheral venipuncture, but it must have scientific knowledge which provides support in decision making and thus improve the quality of care offered. There are important factors for PICC insertion and maintenance of: the location of the catheter into the superior vena cava, achievement of the first dressing after the first 24 hours, low cost effective care and its advantages and obstruction is the main cause of early loss of catheter. We also analyzed the protocols of the institution, which highlight important factors veins most commonly used, time of catheter and puncture attempts. In the analysis of the results were recognized capabilities of PICC use by participants, although some still have doubts about the procedure. It is believed that these can be remedied through actions of continuing education and continuing education, getting better and better specialist care for their newborn.

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GRÁFICOS E TABELAS

Lista dos gráficos:

Gráfico 6.15 Idade gestacional... pág 32 Gráfico 6.16 Peso dos recém nascidos... pág 32 Gráfico 6.17 Primeiro curativo nas primeiras 24 horas... pág 33 Gráfico 6.19 Veias utilizadas... pág 34 Gráfico 6.21 Retirada do cateter... pág36

Lista das tabelas:

Tabela 6.18 Tentativas de punções... pág 34 Tabela 6.20 Tempo de permanência... pág 35

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...08 2. JUSTIFICATIVA:...16 3. OBJETIVO GERAL...16 4.OBJETIVO ESPECÍFICO...16 5. METODOLOGIA...16 5.1. DESENHO DE ESTUDO...17 5.1.1 LOCAL DE ESTUDO...17 5.1.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA...18 5.1.3 COLETA DE DADOS ...18 5.1.4 ANÁLISE DE DADOS ...18

5.1.5 CRITÉRIOS PARA SUSPENDER OU ENCERRAR A PESQUISA...19

5.1.6 ANÁLISE DE RISCO E BENEFÍCIOS...19

5.1.7 ASPECTO ÉTICOS...19 6. RESULTADO E DISCURSSÃO... 20 7. CONCLUSÃO...37 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...38 ANEXO 1... 41 ANEXO 2... 43 ANEXO 3... 45 ANEXO 4... 48

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1. INTRODUÇÃO

O cateter venoso central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial da extremidade e progride por meio de uma agulha introdutora e com a ajuda do fluxo sangüíneo até o terço médio distal da veia cava superior ou da veia cava inferior, quando inserido pela veia safena, adquirindo características de um cateter central. (JESUS e SECOLI, 2007).

É um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com lúmen único ou duplo, constituído de poliuretano ou de silicone (os de silicone são mais flexíveis e causam menor irritação à parede dos vasos e interação medicamentosa). Esses materiais são bio e hemocompatíveis e menos trombogênicos, dificultando a agregação de micro-organismos em sua parede, razão por que pode permanecer por período prolongado, que vai desde várias semanas até seis meses de terapia intravascular para administração de antibióticos, analgésicos, nutrição parenteral, quimioterapia e repetidas transfusões sanguíneas, além de permitir monitorização hemodinâmica. (BAGGIO et al., 2010).

IMPLANTAÇÃO DO PICC.

A hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) introduz o bebê em um ambiente inóspito, onde a exposição intensa a estímulos nociceptivos como o estresse e a dor são freqüentes (Moreira et al., 2003). Ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos são constantes nessa rotina. O tratamento altamente especializado, doqual depende a sobrevivência do bebê, instauravários desafios à criança e a seus pais. (LAMEGO et al., 2005).

O PICC foi descrito na literatura pela primeira vez em 1929, como uma alternativa de acesso venoso central por via periférica, quando um médico alemão chamado Forssman se autocateterizou com uma sonda uretral através de uma veia da fossa cubital. Pela precariedade dos materiais, o procedimento não foi implementado na época. Na década de 1970 foi desenvolvido o cateter de silicone, utilizado inicialmente nas unidades de terapia intensiva neonatal; mas foi a partir de 1980 que se observou a expansão de seu uso, pela facilidade de inserção à beira do leito por enfermeiros e pelo surgimento de programas de capacitação profissional. No Brasil, o PICC começou a ser utilizado na década de 1990 e tem sido usado

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9 em neonatologia, pediatria, terapia intensiva, oncologia e cuidados domiciliares. (JESUS e SECOLI, 2007).

INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES DO PROCEDIMENTO PICC

As indicações para o seu uso incluem terapias de duração prolongada (acima de uma semana); administração de nutrição parenteral com concentração de dextrose maior que 10%; infusão de medicamentos vesicantes, irritantes, vasoativos, de soluções hiperosmolares ou com pH não fisiológico, a exemplo de alguns antibióticos e de quimioterápicos antineoplásicos; administração de hemoderivados, medida de pressão venosa central e coleta de sangue. (JESUS e SECOLI, 2007).

Os pacientes são candidatos ao implante de cateteres de longa permanência quando seu tratamento envolve qualquer das seguintes condições: acesso venoso freqüente; tratamento prolongado com infusão; quimioterapia (hospitalar ou domiciliar); dano tissular, trombose ou esclerose devido a tratamento prévio com medicação irritante; previsão de uso prolongado de medicações irritantes endovenosas. (MANGINI, Junho 2005). As contra-indicações ao uso deste dispositivo incluem administração de grandes volumes em bolo, lesões cutâneas ou infecção no local da inserção, retorno venoso prejudicado, situações de emergência, trombose venosa, coleta de sangue com cateteres de diâmetro menor que 3.8 Fr, hemodiálise e recusa por parte dos familiares. (JESUS e SECOLI, 2007).

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PROCEDIMENTO PICC

Segundo Jesus, Secoli (2007). As vantagens relativas à terapia com a utilização do PICC são:

Benefício de inserção do cateter sob anestesia local

Redução do desconforto do paciente, que não passará pelo estresse das múltiplas punções venosas

A possibilidade de ser inserido por enfermeiros e à beira do leito O fato de ser uma via confiável para administração de antibióticos Nutrição parenteral e quimioterápica

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10 Menor risco de contaminação

Preservação do sistema venoso periférico E o fato de ser indicado para terapia domiciliar.

As desvantagens do uso do PICC consistem em:

Exige treinamento especial para inserção e manutenção do dispositivo Requer acesso em veias calibrosas e íntegras

Demanda vigilância rigorosa do dispositivo Radiografia para localização da ponta do cateter.

PAPEL DO ENFERMEIRO NO USO DO PICC

O enfermeiro tem competência técnica e legal para inserir e manipular o PICC, amparado no Brasil pela Resolução nº 258/2001, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), qualificado e/ou capacitado profissionalmente. Além do respaldo legal para a execução do procedimento, são requeridos do enfermeiro o embasamento teórico e a habilidade técnica que suportem a tomada de decisão clínica e a promoção de resultados assistenciais efetivos e positivos na inserção do PICC, de acordo com a especificidade da terapia medicamentosa. (BAGGIO et al., 2010).

A passagem do PICC é um processo de alta complexidade técnica e exige conhecimentos específicos. De acordo com a Intravenous Nurses Society (INS) – Brasil, cabe privativamente aos enfermeiros e médicos a realização de tal procedimento, desde que tenham feito a capacitação através de curso e treinamento que inclua os conteúdos teórico-práticos relativos à inserção, manutenção e retirada do cateter, indicações e contra-indicações da utilização do dispositivo e métodos de verificação da inserção, a fim de garantir a qualidade do procedimento e o bem-estar do paciente (JESUS e SECOLI, 2007).

A técnica de inserção do PICC exige do enfermeiro perícia técnica capacidade de julgamento clínico e tomada de decisão consciente, segura e eficaz. É uma prática especializada, de alta complexidade, sendo que o profissional que a realiza deve adquirir conhecimento teórico-prático nos cursos de qualificação e incorporá-los aos conhecimentos pré-existentes, oriundos de outras áreas no decorrer de sua formação. Os cursos de

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11 qualificação fornecem ao enfermeiro a sustentação teórico-prática básica que o conduzem à realização do procedimento com segurança e competência. (LOURENÇO e OHARA, 2010).

TÉCNICA E MANUTENÇÃO DO PICC

O sucesso na inserção do PICC é obtido quando a ponta do cateter posiciona se centralmente, isto é, em veia cava superior. Se a ponta progredir para além da veia cava superior, manobras de tração serão aplicadas no cateter para seu reposicionamento. Pontas de cateteres posicionadas centralmente estão associadas com baixas taxas de complicações comparadas aos cateteres não centrais. Assim, a manutenção da ponta do cateter em posição central é de suma importância para reduzir o risco de complicações decorrentes do uso desse dispositivo. (CAMARGO et al., 2008).

A migração da ponta do cateter PICC é um problema comum e conhecido entre os neonatologistas, podendo levar a um quadro letal de efusão pericárdica, tamponamento secundário à perfuração miocárdica. Pontas de cateteres posicionadas em átrio direito ou sua migração para dentro do átrio direito são apontadas como prováveis causas destas complicações. A taxa de sucesso no correto posicionamento inicial da ponta do cateter PICC é a chave para determinar a necessidade de outras manobras na instalação do cateter. Quanto menor a taxa de sucesso no correto posicionamento inicial da ponta do cateter, maior será a freqüência de sua manipulação. (CAMARGO et al., 2008).

Alencar (2005) cita que com a dificuldade na obtenção dos acessos venosos periféricos, e conseqüentemente a manutenção da linha venosa, passou a estimular e dar preferência aos acessos venosos centrais em que, independentemente da técnica utilizada para a sua realização, e a extremidade distal do cateter, deverá estar localizada na veia cava superior (limitada à entrada do átrio direito) ou veia cava inferior (pouco acima ou no nível do diafragma). O autor ainda afirma que se pode introduzir o cateter por punção percutânea, inserção periférica ou cirurgicamente, através da dissecção venosa.

Segundo Ribeiro et al., (2008) A utilização do cateter temporário duplo-lúmen trouxe vários benefícios como: praticidade, rapidez na implantação permitindo seu uso imediato e é indolor durante a sessão de hemodiálise. Contudo o baixo fluxo sangüíneo e a ineficiência na hemodiálise podem estar associados à localização inadequada da ponta do cateter ou ao déficit da circulação central.

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Veias mais usadas em RN e crianças:

Veias superficiais: São as preferidas, pois não acompanham artérias e nervos: basílica,

cefálica, temporal, grande e pequena safena e auricular posterior

Veias profundas: Oferecem maior risco de canulação: axilar, femoral, poplítea e jugular.

Deverão ser inseridas somente por profissionais experientes.

Técnicas de mensuração externa do PICC:

Inserção no braço:

Medir do ponto de inserção seguindo o trajeto da veia até a junção da veia axilar com a subclávia.

Seguir acima até a cabeça da clavícula com o esterno à direita e daí para baixo até o terceiro espaço intercostal.

Inserção na região cefálica ou pescoço:

Medir do ponto de inserção seguindo o trajeto da veia jugular externa até a junção da clavícula com o esterno à direita.

Seguir para baixo até o terceiro espaço intercostal.

Inserção na perna:

Medir do ponto de inserção seguindo o trajeto da veia passando pela região inguinal até o umbigo.

Seguir acima até o apêndice xifóide.

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Técnica e procedimento de inserção do PICC:

Escolher o cateter apropriado

Avaliar as condições clínicas do paciente (instabilidade à manipulação, pulso, perfusão capilar, temperatura, exames e plaquetas

Monitorar FC e saturação de oxigênio Preparar o material

Posicionar o paciente

Posicionar o filme de raio X sob o paciente e avaliar a necessidade de analgesia ou sedação. Colocar gorro e máscara

Escovar mãos e antebraços e secar com compressa estéril Vestir capote estéril

Calçar luvas estéreis Abrir o material Preparar o cateter

Preencher o cateter com SF 0,9% Cortar o cateter em ângulo reto Preparar o sítio de inserção Desprezar a pinça

Colocar os campos estéreis

Aplicar o garrote estéril acima do sítio de inserção. Estabilizar a veia no sítio de inserção.

Realizar a venopunção. Observar o retorno venoso Retirar o guia

Retirar o garrote

Introduzir o cateter de 0,5 em 0,5cm por vez, lentamente Retirar o introdutor depois de introduzir 7 ou 8 cm de cateter Introduzir o cateter até a medida definitiva

Colocar o dedo acima do ponto de inserção e retirar o introdutor Quebrar o introdutor

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14 Lavar o cateter com flush de SF 0,9%

Aplicar pressão com gaze acima do ponto de inserção por 5 minutos Realizar o raio X e fazer a leitura

Realizar limpeza da pele com SF Posicionar o cateter para fixação

Colocar uma gaze abaixo do óstio de inserção

Realizar curativo oclusivo, preferencialmente com curativo transparente

Iniciar a infusão contínua, posicionar o paciente e registrar o procedimento (BRAGA, CARVALHO, 2006).

COMPLICAÇÕES:

As infecções hospitalares são mais freqüentes e geralmente mais graves em recém-nascidos do que em crianças maiores e em adultos. Além das várias peculiaridades desta fase da vida, que levam à maior susceptibilidade à infecção, a sobrevivência de um número crescente de recém-nascidos prematuros à custa do elevado tempo de permanência em unidades de terapia intensiva neonatal, onde são submetidos a procedimentos invasivos e ao uso de antimicrobianos de largo espectro, são responsáveis por esta condição (PINHATA e NASCIMENTO, 2001).

As complicações relacionadas ao PICC podem ser locais, sistêmicas ou circunstanciais. O quadro 1 ilustra os tipos de complicação, sua incidência e principais manifestações clínicas (JESUS e SECOLI, 2007).

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Quadro 1. Tipos de complicações associadas ao PICC, incidência e manifestações clínicas.

A flebite, a infiltração e o extravasamento são as complicações mais freqüentemente relacionadas ao uso de cateteres venosos periféricos (CVP), podendo interferir em seu tempo de permanência. Alguns fatores que podem contribuir para a ocorrência dessas complicações são o tipo de cateter utilizado, o preparo do local da punção, o tipo de infusão, a técnica de inserção e o tempo de permanência do cateter, além de características intrínsecas do paciente (MACHADO et al., 2005).

Complicação Incidência Manifestações clínicas

Mau

posicionamento

5 a 62% Palpitação, arritmia, dor torácica, taquicardia, hipotensão, aumento da pressão venosa central e perda de consciência.

Oclusão 2 a 44% Dificuldade ou impossibilidade em aspirar sangue ou infundir soluções.

Trombose 4 a 38% Dor torácica, no pescoço ou ouvido e aumento da circunferência do braço.

Flebite 5 a 26% Eritema, edema, dor local, cordão venoso palpável e drenagem de secreção purulenta. Sepse 2 a 21% Febre, calafrios, hipotensão, cefaléia, náusea,

vômito e fraqueza. Dificuldade de

remoção

1 a 12% Resistência na retirada do cateter.

Ruptura 4 a 5% Cianose, hipotensão, taquicardia e perda de consciência.

Infecção local 2 a 3% Eritema, dor, enrijecimento e drenagem de secreção purulenta no sítio de inserção. Embolia por

cateter

0,6% Embolia pulmonar, disritmia cardíaca, septicemia, endocardite e trombose.

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2. JUSTIFICATIVA:

No Brasil o uso do PICC é um procedimento realizado freqüentemente em Unidades de Terapia intensiva, Constatando-se a necessidade de investigação do conhecimento teórico da equipe de enfermagem para a implantação do PICC. Percebendo a mudança na assistência neonatal exige-se um profissional de enfermagem qualificado para realizar o procedimento do PICC e manuseá-lo.

O acesso PICC alcança grande popularidade pela sua tecnologia avançada, baixo custo, por causar pouco trauma durante sua inserção, dentre outras vantagem encontrada na adesão deste dispositivo. O tratamento endovenoso pelo PICC é considerado um processo que depende diretamente de uma equipe atualizada, e capacitada para o sucesso desta escolha. É um dispositivo de responsabilidade exclusivamente da enfermagem durante a inserção e a manutenção, por isso a necessidade de toda equipe está consciente de todos os processos que esse acesso percorre para oferecer uma assistência de qualidade e assim reduzir ao máximo os riscos e complicações.

2. OBJETIVO GERAL:

Verificar o conhecimento teórico da equipe de enfermagem da UTI neonatal no processo de inserção e manutenção do PICC, bem como o impacto deste procedimento nos neonatos.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Identificar o perfil dos pacientes submetidos ao PICC.

2. Verificar as condições para o sucesso da implantação do PICC, assim como os benefícios e complicações deste dispositivo.

3. Verificar o conhecimento teórico da equipe de enfermagem sobre a técnica de inserção do PICC em recém-nascidos de alto risco em uma unidade neonatal de rede privada.

5. METODOLOGIA:

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17 Classifica-se como um estudo descritivo e exploratório de caráter misto quanti-qualitativo. Dividido em duas etapas com analise do questionário aplicado e do banco de dados da instituição. Através do método de pesquisa ação e observação participante.

A pesquisa quantitativa, conforme o próprio termo indica, significa quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como porcentagem, como coeficiente de correlação, análise de regressão etc., normalmente utilizados em defesas de teses. O método quantitativo é muito utilizado no desenvolvimento das pesquisas descritivas, na qual se procura descobrir e classificar a relação entre variáveis, assim como na investigação da relação de causalidade entre os fenômenos: causa e efeito (PEDRON, 2004, p.128).

A abordagem qualitativa tem como campo de práticas e objetivos a compreensão dos dados, dos indicadores e das tendências observadas na realidade, classificando e transformando-os em variáveis interpretativas (MINAYO, 2004).

5.1.1 LOCAL DE ESTUDO:

Hospital das Clínicas de Brasília- HCB é um hospital geral, que na parte de UTI neonatal e

pediátrica é composto por:

6 leitos semi intensivos neonatal 5 leitos intensivos neonatal 3 leitos pediátricos

Durante 21 anos dedicou-se às especialidades de ortopedia e traumatologia. Há quatro anos passou a se chamar Hospital das Clínicas de Brasília. De 2004 a 2008 seu objetivo era ser reconhecido como hospital geral. Em julho de 2008 à Amil iniciou a gestão compartilhada para avaliar a viabilidade do negócio, e em Janeiro de 2009 assumiu definitivamente a gestão do Hospital. Em 2010 houve a centralização dos processos na Rede Brasília de Hospitais, juntamente com a Rede Esho e a incorporação do Hospital Alvorada e São Bráz. Hospital Avaliado Segundo o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar do Ministério da Saúde.

O critério de escolha para a realização da pesquisa se deu pela disponibilidade da coleta de dados ser de fácil acesso e pela alta freqüência do procedimento PICC.

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5.1.2- POPULAÇÃO E AMOSTRA:

A população do estudo constitui-se da totalidade de profissionais da unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica assim distribuídos:

Enfermeiros: 05

Técnicos de enfermagem: 18

Critérios de inclusão:

Todos os enfermeiros habilitados por meio do curso de capacitação a realizarem o procedimento PICC, que aceitarem participar da pesquisa.

Todos os técnicos que manuseiam o PICC e que aceitarem participar da pesquisa.

Critérios de exclusão:

Quem não aceitar a entrevista.

5.1.3- COLETA DE DADOS:

Para atingir os objetivos propostos, buscou-se fontes primárias (documentos originais e entrevistas com atores sociais). As entrevistas foram realizadas com enfermeiros habilitados e técnicos de enfermagem, seguindo um roteiro semi-estruturado (ANEXO 3).

Analisou-se, também, protocolos de inserção e manutenção e retirada do PICC, Posteriormente efetuamos o confronto das entrevistas com as informações bibliográficas e documentais (ANEXO 4).

5.1.4- ANÁLISE DE DADOS:

Para análise dos dados foram utilizadas duas abordagens: análise estatística simplificada para identificação da freqüência das respostas as questões fechadas e análise de conteúdo das questões abertas.

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19 As questões abertas para comentário dos profissionais e a análise de dados foi feita através da técnica de Bardin (2009) que consiste na leitura e releitura das respostas, seguidos do agrupamento das respostas em categorias, subcategorias e verbalizações (exemplos).

5.1.5- CRITÉRIOS PARA SUSPENDER OU ENCERRAR A PESQUISA:

Se nenhum enfermeiro quiser participar da pesquisa.

5.1.6- ANÁLISE DO RISCO E BENEFÍCIO:

Essa pesquisa não oferece risco e o benefício é registrar o conhecimento dos enfermeiros frente à realização de instalação e manutenção do PICC.

5.1.7- ASPECTOS ÉTICOS:

Foram respeitados no transcorrer da pesquisa todos os aspectos éticos e legais e necessários para a preservação dos sujeitos participantes da mesma, tais como: sigilo dos nomes ou de qualquer informação que possa levar à identificação do sujeito participante da pesquisa. Foi utilizado o termo de consentimento livre e esclarecido para todos os sujeitos que participaram das entrevistas (ANEXO 1). A pesquisa teve início por meio do parecer numero: 051/2011 (ANEXO 2).

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6. RESULTADOS E DISCURSÃO

Em tal estudo, foram analisados 23 questionários que foram aplicados aos

enfermeiros e técnicos de enfermagem, onde analisamos as seguintes variáveis: Faixa etária Formação Especialidade Curso de especialização Curso PICC Tempo de serviço Tempo de formação

Realização de curso de atualização nos últimos dois anos e qual o curso O sucesso na inserção do PICC

Cuidados com o PICC

Tempo médio de permanência do cateter nos pacientes Vantagens do PICC

Realização da inserção do PICC A primeira troca do curativo do PICC

Situação em que ocorre a indicação para retirada do PICC Conduta aplicada no aparecimento de sinais flogísticos Principal causa de perda do cateter no setor de atuação Anti-séptico mais utilizado na inserção do cateter Cuidados com o cateter na hora do banho

Avaliação de protocolo de 94 pacientes internados na UTI neonatal do Hospital das Clínicas de Brasília- HCB, no período de maio de 2010 a maio de 2011, onde delimitamos os seguintes dados:

Idade gestacional Peso dos RNs

Primeiro curativo em 24 horas Tentativas de punções

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21 Veias utilizadas

Tempo de permanência Motivo da retirada do cateter

6.1- FAIXA ETÁRIA

Tabela 1: Faixa etária dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro e técnicos de enfermagem

Faixa etária Profissionais 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 35-39 anos 40-44 anos 45-49 anos 50-55 anos TOTAL Enfermeiro 1 1 3 - - - - 5 Técnico de enfermagem - 6 1 4 4 2 1 18

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 enfermeiros da pesquisa, apenas um (20%) tinha entre 20 e 24 anos; apenas um (20%) entre 25 e 29 anos e três (60%) entre 30 e 34 anos de idade. A moda das idades dos sujeitos é de 32, então a maioria deles possui 32 anos. A média geral é de 30 anos. O desvio padrão é de 12,8.

Dos 18 técnicos de enfermagem da pesquisa, seis (33%) tinham entre 25 e 29 anos; apenas um (6%) tinha entre 30 e 34 anos; quatro (22%) tinham entre 35 e 39 anos; quatro (22%) tinham entre 40 e 44 anos; dois (11%) tinham entre 45 e 49 anos e apenas um (6%) entre 50 e 55 anos de idade. A moda das idades dos sujeitos é 28, então, a maioria deles possui 28 anos. A média geral é de 36 anos.

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6.2- FORMAÇÃO E ESPECIALIDADE

Tabela 2: Formação dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro e técnico de enfermagem

Formação e especialidade

Formação Enfermeiro Técnico de enfermagem

Bacharel em enfermagem 4 -

Curso técnico - 15

Especialidade/curso 1 3

TOTAL 5 18

Total de profissionais que realizaram curso PICC: 3 enfermeiros

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 profissionais de enfermagem entrevistados no Hospital das Clínicas de Brasília, quatro (80%) possuíam apenas bacharel em enfermagem; apenas um (20%) tinha especialidade em UTI adulto. Nenhuns dos entrevistados possuíam mestrado ou doutorado.

Dos 18 técnicos de enfermagem da pesquisa, dois (11%) dos entrevistados fez curso de especialização em instrumentação cirúrgica; um (6%) fez curso de especialização em eletrocardiograma e 15 (83%) dos técnicos entrevistados não realizaram nem um tipo de curso.

Desses profissionais de saúde somente, três enfermeiros realizaram curso de PICC correspondendo 13% dos entrevistados, e 20 não realizaram o curso de PICC correspondendo 87% dos entrevistados.

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6.3- TEMPO DE FORMAÇÃO E DE SERVIÇO

Tabela 3: Tempo de formação e de serviço dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro e técnico de

enfermagem

Tempo de formação Tempo de serviço

Enfermeiros Técnico de enfermagem Enfermeiros Técnico de enfermagem < 1 ano 1 1 3 5 1 - 2 anos 3 4 1 11 3 - 4 anos 1 6 1 1 5 - 9 anos - 4 10 - 14anos - - 15 - 20anos - 3 1 TOTAL 5 18 5 18

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 enfermeiros da pesquisa, apenas um (20%) tinha menos de um ano de formação; três (60%) entre 1 a 2 anos e apenas um (20%) entre 3 a 4 anos de formação. A moda é 1, a maioria dos sujeitos formou recentemente no período de 1 ano. A média é de 1 ano e 7 meses. Dos 18 técnicos de enfermagem, apenas um (6%) tinha o tempo de formação abaixo de 1 ano; quatro (22%) tinham entre 1 e 2 anos; seis (33%) tinham entre 3 e 4 anos; quatro (22%) tinham entre 5 e 9 anos e três (17%) tinha o tempo de formação entre 15 e 20 anos. A moda é 3 anos, portanto, a maioria dos entrevistados possui 3 anos de tempo de formação. A média geral do tempo de formação dos sujeitos da pesquisa é de 5 anos e 4 meses. O desvio padrão é de 30.

Dos 5 enfermeiros entrevistados, é possível observar que a maioria dos entrevistados tinha pouco tempo de serviço, três (60%) tinham tempo de serviço abaixo de 1 ano; apenas um (20%) entre 1 a 2 anos e apenas um (20%) entre 3 a 4 anos de tempo de serviço. A moda é 8, portanto, a maioria dos entrevistados possui 8 meses de tempo de serviço. Então, boa parte deles foi contratada recentemente. A média é de 1 ano e 5 meses.

Dos 18 técnicos de enfermagem, cinco (28%) tinham tempo de serviço abaixo de 1 ano; onze (61%) tinha entre 1 e 2 anos; apenas um (6%) tinham entre 3 e 4 anos e apenas um (6%) tinha tempo de serviço de 15 e 20 anos. A moda é 1, portanto, a maioria dos entrevistados

(23)

24 possui 1 ano de tempo de serviço. Então, boa parte deles foi contratada recentemente. A média geral do tempo de serviço é de 2 anos e 2 meses. O desvio padrão é de 2 anos e 3 meses.

6.4- SUCESSO NA INSERÇÃO DO PICC

Tabela 4: Sucesso na inserção do PICC através dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro

Localização da ponta do cateter Freqüência Porcentagem (%)

Veia cava superior 3 60%

Átrio direito 2 40%

Total 5 100%

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 enfermeiros entrevistados, três (60%) responderam corretamente, afirmaram que o sucesso na inserção do PICC é obtido quando a ponta do cateter posiciona-se centralmente na veia cava superior e dois enfermeiros correspondendo 40% dos entrevistados afirmaram que o sucesso é quando a ponta do cateter posiciona-se no átrio direito.

Segundo Camargo et al., (2008). O sucesso na inserção do PICC é obtido quando a ponta do cateter posiciona se centralmente, isto é, em veia cava superior. Se a ponta progredir para além da veia cava superior, manobras de tração serão aplicadas no cateter para seu reposicionamento. Pontas de cateteres posicionadas centralmente estão associadas com baixas taxas de complicações comparadas aos cateteres não centrais. Assim, a manutenção da ponta do cateter em posição central é de suma importância para reduzir o risco de complicações decorrentes do uso desse dispositivo.

(24)

25

6.5- CUIDADO COM O PICC

Tabela 4: Cuidado com o PICC aplicado aos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro e técnicos de

enfermagem

Cuidado com o PICC

Enfermeiros Técnico de

enfermagem

Porcentagem (%) Não é recomendado o início da

administração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pela radiografia

5 18 100%

TOTAL 5 18 100%

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 enfermeiros (100%) e dos 18 técnicos de enfermagem (100%) entrevistados afirmaram que não é recomendado o início da administração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pela radiografia.

6.6- TEMPO MÉDIO DE PERMANCÊNCIA DO CATETER NOS PACIENTES

Tabela 5: Tempo médio de permanência do cateter através do conhecimento dos indivíduos da pesquisa para o

cargo de enfermeiro e técnicos de enfermagem

Tempo médio de permanência do cateter

Enfermeiros Técnico de enfermagem

Não há tempo especificado 5 15

15 dias - 1

20 dias - 1

1 mês - 1

TOTAL 5 18

(25)

26 Dos 5 enfermeiros (100%) dos entrevistados afirmaram que não há tempo especificado para a permanência do cateter nos pacientes.

Dos 18 técnicos de enfermagem quinze (83,3%) dos entrevistados responderam corretamente afirmaram que não há tempo especificado para a permanência do cateter; apenas um entrevistado (5,6%) afirmou que é de 15 dias; apenas um entrevistado (5,6%) afirmou que é de 20 dias e um entrevistado (5,6%) afirmou que é de 1 mês.

Segundo CHAVES et al., (2008). O cateter venoso central de inserção periférica é um dispositivo que permite uma permanência prolongada, associada a um menor risco de complicações mecânicas e infecciosas. Não há tempo especificado para a permanência do cateter e o sítio de punção deve ser avaliado diariamente, observando se há sinais de infecção (dor, rubor, endurecimento, calor e secreção). (LIMA F.D, 2009).

Não se conhece limitação para o tempo de permanência do PICC, são adequados para administrações endovenosas que excedam de 10 a 14 dias e podem permanecer instalados de acordo com a terapia empregada e as necessidades de cada paciente. (OLIVEIRA et al.,2006).

6.7- VANTAGENS DO PICC

Tabela 6: Vantagens do PICC através do conhecimento dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro e

técnico de enfermagem

Vantagens do PICC

Enfermeiros Técnico de enfermagem Baixo custo, aumento do custo

benefício

2 1

Redução de procedimentos dolorosos e possibilidade de qualquer terapêutica

2 15

Inexistência de complicações 1 2

TOTAL 5 18

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 enfermeiros, dois (40%) dos entrevistados responderam corretamente, afirmaram que dentre as vantagens do PICC está o baixo custo, aumento do custo benefício; dois enfermeiros (40%) dos entrevistados afirmaram que as vantagens é a redução de

(26)

27 procedimentos dolorosos e possibilidade de qualquer terapêutica e um enfermeiro (20%) dos entrevistados afirma que a vantagem do PICC é a inexistência de complicações.

Dos 18 técnicos de enfermagem, apenas um técnico de enfermagem (5,56%) dos entrevistados respondeu corretamente afirmando que dentre as vantagens do PICC está o baixo custo, aumento do custo benefício; quinze (83,33%) afirmaram que as vantagens são a redução de procedimentos dolorosos e possibilidade de qualquer terapêutica e dois (11,11%) dos entrevistados afirma que a vantagem do PICC é a inexistência de complicações.

Segundo BRAGA et al.,(2006). As vantagens do PICC são: reduz o custo com cuidados, promove um acesso vascular de confiança, menor estresse na busca de acesso periférico e atraso nas medicações, relação custo / benefício, fácil inserção e remoção (implantação é ambulatorial), usado em terapia domiciliar, melhor hemodiluição e menor desconforto.

As vantagens relacionadas aos pacientes estão: manter preservados demais acessos venosos; menor risco de infecção em relação a outros dispositivos vasculares centrais melhor hemodiluição das drogas, diminuindo a agressão ao sistema vascular; não há risco de trombose de sistema porta; menor desconforto e dor para o paciente; menor restrição da mobilidade; diminuição do estresse do paciente. Relacionadas à equipe / instituição estão maior facilidade de inserção/manuseio quando comparado com outros dispositivos vasculares; diminuição do estresse da equipe pelas punções repetitivas e maior relação custo/benefício. (FEITOSA, 2002).

6.8- REALIZAÇÃO DA INSERÇÃO DO PICC

Tabela 7: conhecimento dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro

Na unidade de trabalho a inserção do PICC é realizada

Freqüência Porcentagem (%)

Somente enfermeiro 5 100%

Total 5 100%

(27)

28 Dos 5 profissionais, todos os enfermeiros (100%) dos entrevistados afirmaram que na unidade de trabalho a inserção do PICC é realizada por somente enfermeiro.

Segundo a Resolução 258/2001, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), no artigo 1º, considera lícito ao enfermeiro a inserção do PICC, mas complementa, no artigo 2º, que todo enfermeiro que desejar desempenhar essa atividade deverá submeter-se a um curso de qualificação devidamente regulamentado.

A passagem do PICC é um processo de alta complexidade técnica e exige conhecimentos específicos. De acordo com a Intravenous Nurses Society (INS) – Brasil cabe privativamente aos enfermeiros e médicos a realização de tal procedimento.

6.9- PRIMEIRA TROCA DO CURATIVO DO PICC

Tabela 8: Primeira troca do curativo segundo os indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro e técnicos de

enfermagem

Primeira troca do curativo PICC

Enfermeiros Técnico de enfermagem

É realizada sempre após 24 horas do procedimento

5 15

È realizada sempre após 7 dias do procedimento

3

Total 5 18

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 profissionais, todos os enfermeiros (100%) dos entrevistados afirmaram que a troca do curativo do PICC é realizada sempre após 24 horas do procedimento.

Dos 18 técnicos de enfermagem, quinze (83,33%) dos entrevistados responderam corretamente afirmaram que a troca do curativo do PICC é realizada sempre após 24 horas do procedimento e três (16,67%) afirmaram que a primeira troca deverá ser realizada sempre após 7 dias do procedimento.

Segundo AOKI (2007). O curativo deve ser trocado a cada 24 horas após a inserção do cateter e conseguinte a cada 7 dias, exceto na presença de sujidade, descolamento do curativo, presença de sangramento local ou situações que ameacem a integridade do local de inserção.

(28)

29

6.10- SITUAÇÃO EM QUE OCORRE A INDICAÇÃO PARA A RETIRADA DO PICC

Tabela 9: Conhecimento dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro

Retirada do PICC Freqüência Porcentagem (%)

Aparecimento de sinais flógisticos de infecção no sítio de

inserção ou ao longo do trajeto da veia.

5 100%

Total 5 100%

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 profissionais, todos os enfermeiros correspondendo (100%) dos entrevistados afirmaram que a indicação para a retirada do PICC é quando ocorre Aparecimento de sinais flógisticos de infecção no sítio de inserção ou ao longo do trajeto da veia.

De acordo com o protocolo instalação de cateter venoso central para inserção periférica PICC (2010) é indicado à retirada do PICC quando ocorrer: término da terapia proposta; presença de sinais flogísticos no sítio de inserção ou ao longo do percurso da veia; febre ou hipotermia sem outro foco de infecção aparente; trombose no membro do acesso; obstrução irreversível; rompimento do cateter.

6.11- CONDUTA APLICADA NO APARECIMENTO DE SINAIS FLOGÍSTICOS

Gráfico 1: conduta aplicada através dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro

(29)

30 Dos 5 profissionais, dois enfermeiros (40%) dos entrevistados afirmaram que no aparecimento de sinais flogísticos a conduta a ser aplicada é a retirada do cateter; dois enfermeiros (40%) dos entrevistados afirmaram que a conduta aplicada é retirar o cateter e encaminhar a ponta do cateter para cultura e colher sangue para hemocultura; e um enfermeiro (20%) dos entrevistados afirma que a conduta aplicada é comunicar ao médico.

A retirada do cateter deverá ser procedida ao término da terapia proposta; na presença de sinais de infecção no sítio de inserção ou ao longo do trajeto da veia; na presença de febre ou hipotermia sem outro foco de infecção identificável; trombose e obstrução. No caso de encaminhada a ponta para cultura, deve-se usar luva estéril, fazer anti-sepsia do sítio de inserção do cateter com clorexidina aquosa ou álcool a 70%. Retirar o cateter e cortar a ponta (5 cm) em recipiente estéril e encaminhar ao laboratório solicitando cultura (PALA et al., 2002).

6.12- PRINCIPAL CAUSA DE PERDA DO CATETER

Tabela 10: Conhecimento dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro

Principal causa de perda do cateter

Freqüência Porcentagem (%)

A principal causa de perda do cateter é a obstrução

5 100%

Total 5 100%

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 profissionais, todos os enfermeiros (100%) dos entrevistados afirmaram que a principal causa de perda do cateter é a obstrução.

A obstrução do cateter é dividida em mecânica, trombótica e não-trombótica. A obstrução mecânica é causada por dobras ou compressão do lúmen do cateter e, geralmente, resulta da migração da extremidade do cateter para um vaso de menor lúmen; e mesmo que a extremidade esteja situada na veia cava superior. A obstrução trombótica é causada pelo desenvolvimento de coágulos interna ou externamente ao cateter devido a um trauma na parede do vaso, estenose ou estados de hipercoagulopatias causados por câncer ou diabetes. A oclusão não-trombótica pode ocorrer como conseqüência da cristalização intralumial de medicamentos incompatíveis ou nutrição parenteral. (JESUS, SECOLI, 2007).

(30)

31

6.13- ANTI-SEPTICO MAIS UTILIZADO NA INSERÇÃO DO CATETER

Tabela 11: Conhecimento dos indivíduos da pesquisa para o cargo de enfermeiro

Principal causa de perda do cateter Freqüência Porcentagem (%)

Clorexidina alcoólica e degermante 3 60%

Clorexidina alcoólica e álcool 70% 2 40%

Total 5 100%

FONTE: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

Dos 5 profissionais, três (60%) dos entrevistados utilizavam clorexidina alcoólica e degermante e dois (40%) dos entrevistados utilizavam clorexidina alcoólica e álcool 70%.

A opção pelo uso de um anti-séptico específico é baseada na prevalência bacteriana de cada unidade. Entretanto, considera-se prudente a utilização de agentes anti-sépticos com atividade antibacteriana residual nas unidades neonatais. Os anti-sépticos utilizados são os iodóforos, compostos de iodo acrescidos de um agente solubilizante, com ação bactericida, e a clorexidina, um sal incolor, inodoro e fortemente básico, com ação bacteriostática, em baixas concentrações, e bactericida, em concentrações elevadas. (PINHATA e NASCIMENTO, 2001).

6.14- CUIDADO COM O CATETER NA HORA DO BANHO

Gráfico 2: Cuidado com o cateter na hora do banho segundo os indivíduos da pesquisa para o cargo de técnico

de enfermagem

FONT E: Elaborado a partir da análise dos dados contidos nos questionários HCB, 2011

(31)

32 Dos 18 profissionais, seis (33,33%) dos entrevistados afirmaram não molhar o curativo na hora do banho; cinco (27,78%) afirmaram não molhar e não tracionar; cinco (27,78) afirmaram não molhar, não tracionar, não dobrar; e dois (11,11%) afirmaram não molhar, não tracionar e não desligar as infusões.

Segundo o protocolo de instalação de cateter venoso central para inserção periférica PICC o cuidado é proteger o cateter no momento do banho para não molhar (2010).

Avaliação do protocolo de Maio de 2010 a Maio de 2011

6.15- IDADE GESTACIONAL

Gráfico 3: Idade gestacional dos pacientes

FONTE: Elaborado a partir da avaliação dos dados contidos no protocolo HCB, 2011

Dos 94 pacientes avaliados, 39 (41%) eram prematuros menores que 37 semanas; 14 (15%) eram prematuros extremos; 28 (30%) eram a termo; 5 (5%) eram crianças maiores de 1 ano de idade; 08 (9%) não foram anotados a idade gestacional no protocolo e nenhum era pós Termo.

A moda da idade gestacional dos sujeitos é < 37 semanas, então, a maioria deles eram prematuros menores de 37 semanas. A média geral é de 15,7 da idade gestacional.

(32)

33

6.16- PESO DOS RECÉM-NASCIDOS

Gráfico 4: Peso dos pacientes

FONTE: Elaborado a partir da avaliação dos dados contidos no protocolo HCB, 2011

Dos 94 pacientes avaliados, 07 (7%) eram extremamente baixo peso (menos que 1000g); 12 (13%) eram muito baixo peso (menor que 1500g); 32 (34%) tinham peso moderadamente baixo (1501 a 2500g); 33 (35%) tinham peso adequado; 05 (5%) eram crianças e 5 (5%) não tinham o peso anotado no protocolo.

A moda do peso é 33, então, a maioria dos RNs tinha o peso adequado. A média geral é de 15,7 dos pesos dos RNs.

6.17- PRIMEIRO CURATIVO NAS PRIMEIRAS 24 HORAS

Gráfico 5: Realização do primeiro curativo nas primeiras 24 horas

FONTE: Elaborado a partir da avaliação dos dados contidos no protocolo HCB, 2011

Dos 94 pacientes avaliados, 10 (11%) não realizaram nenhum curativo; 21 (22%) tinham apenas um curativo feito; 30 (32%) tinham dois curativos feitos; 15 (16%) tinham três

(33)

34 curativos feitos; 08 (9%) tinham mais de três curativos feitos; 05 (5%) não tinham anotado e 05 (5%) não fizeram ou não anotaram o primeiro curativo nas 24 horas.

6.18- TENTATIVAS DE PUNÇÔES

Tabela 12: Quantidades de tentativas de punções

Tentativas de punções

Casos Freqüência Porcentagem (%)

1 tentativa 10 11%

2 tentativas 10 11%

3 ou mais 70 74%

Não anotaram 04 4%

Total 94 100%

FONTE: Elaborado a partir da avaliação dos dados contidos no protocolo HCB, 2011

Dos 94 pacientes avaliados; 10 (11%) foram puncionados apenas uma vez; 10 (11%) foram puncionados com duas tentativas; 70 (74%) foram puncionados com três ou mais tentativas e 04 (4%) não foram anotados no protocolo.

A moda é 3 ou mais tentativas então, a maioria das punções foram com 3 ou mais tentativas. A média geral é de 23,5 tentativas.

6.19- VEIAS UTILIZADAS

Gráfico 6: Veias mais utilizadas no procedimento do PICC

(34)

35 Dos 94 pacientes avaliados; 24 (26%) utilizaram a veia do dorso da mão; 22 (23%) utilizaram a veia cefálica; 11 (12%) utilizaram a veia basílica; 05 (5%) utilizaram a veia axilar; 07 (7%) utilizaram a veia safena; apenas 1 (1%) utilizou a veia auricular; 16 (17%) utilizaram a veia jugular; 06 (6%) utilizaram a veia do dorso do pé e 02 (2%) não foram anotados no protocolo.

6.20- TEMPO DE PERMANÊNCIA

Tabela 13: Tempo de permanência do cateter nos RNs

Tempo de permanência

Dias com o cateter Freqüência Porcentagem (%)

1 dia 08 9% 2 dias 02 2% 3 dias 02 2% 4 dias 05 5% 5 dias 04 4% 6 dias 05 5% 7 dias 08 9% 8 dias 09 10% 9 dias 04 4% 10 dias 03 3% 11 a 15 dias 23 24% 16 a 20 dias 05 5% 21 a 25 dias 04 4% 26 a 30 dias 02 2% 1 mês e 5 dias 02 2% Não anotaram 08 9% Total 94 100%

FONTE: Elaborado a partir da avaliação dos dados contidos no protocolo HCB, 2011

Dos 94 pacientes avaliados, 08 (9%) permaneceram com o cateter apenas um dia; 02 (2%) permaneceram dois dias; 02 (2%) permaneceram três dias; 05 (5%) permaneceram

(35)

36 quatro dias; 04 (4%) permaneceram cinco dias; 05 (5%) permaneceram 6 dias; 08 (9%) permaneceram sete dias; 09 (10%) permaneceram oito dias; 04 (4%) permaneceram nove dias; 03 (3%) permaneceram dez dias; 23 (24%) permaneceram de onze a quinze dias; 05 (5%) permaneceram de dezesseis a vinte dias; 04 (4%) permaneceram de vinte e um a vinte cinco dias; 02 (2%) permaneceram de vinte seis a trinta dias; 02 (2%) permaneceram um mês e cinco dias e 08 (9%) não foram anotados no protocolo.

6.21- RETIRADA DO CATETER

Gráfico 7: Casos que ocorre a retirada do cateter

FONTE: Elaborado a partir da avaliação dos dados contidos no protocolo HCB, 2011

Dos 94 pacientes avaliados, 34 (36%) retiraram o cateter por motivo do término da terapia venosa; 02 (2%) por motivo de extravasamento; 19 (20%) por motivo de obstrução; 06 (6%) por motivo de quebra; 04 (4%) por motivo de migração; 09 (10%) por motivo de óbito; 06 (6%) por motivo de suspeita de infecção sanguínea; 14 (15%) não anotaram no protocolo e nenhum paciente apresentou sinais flogísticos no sítio da inserção do PICC.

(36)

37

7. CONCLUSÃO

A técnica de inserção do PICC exige do enfermeiro perícia técnica, capacidade de julgamento clínico e tomada de decisão consciente, segura e eficaz. É uma prática especializada, de alta complexidade, sendo que o profissional que a realiza deve adquirir conhecimento teórico-prático nos cursos de qualificação e incorporá-los aos conhecimentos pré-existentes, oriundos de outras áreas no decorrer de sua formação. Os resultados apresentados nesta pesquisa permitem concluir que existem muitos desencontros entre o conhecimento acumulado pelos enfermeiros e o fazer dessa técnica. Verificou-se que há necessidade de atualização e aperfeiçoamento constante dos enfermeiros, sobre essa prática, para que a construção e manutenção desse conhecimento permitam ao enfermeiro definir diretrizes para a prática clínica e melhorar a qualidade da assistência prestada aos recém-nascidos.

Como fatores limitantes na utilização do PICC para população estudada, concluímos que a falta de conhecimento dos profissionais em relação ao PICC, é o principal motivo, seguido pela falta de número adequado de profissionais capacitados na instituição para realizar a inserção e acompanhar a manutenção do cateter. Observa-se que dentre as complicações do cateter está como principal fator a obstrução, destacando-se o alto número de tentativas de punções pelos enfermeiros habilitados ao procedimento. Percebemos que o tempo de permanência do cateter na unidade da pesquisa é de tempo curto, sendo que não há tempo especificado para sua permanência podendo manter por tempo prolongado. O uso do dispositivo requer conhecimento, destreza e habilidade para seu manuseio pela equipe de enfermagem e demais profissionais da saúde, devendo-se reduzir as ocorrências que comprometem sua permanência.

Com esse estudo espera-se promover a disseminação do conhecimento científico da enfermagem nessa área do saber, fornecendo subsídios que favoreçam o desenvolvimento dessa prática, na área do ensino, aprimorando os cursos de qualificação, fundamentando as ações de enfermagem.

(37)

38

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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AOKI Gislaine, SILVA Gislene Rosa, SAKAMOTO Letícia Yumi, CORRÊA Ana de Lourdes, ZAGO Maria Angélica Borges da Silva. Conhecimento do profissional de

enfermagem sobre os cuidados em relação ao cateter central de inserção periférica (PICC) em UTI neonatal- UNIVAP 2007.

BAGGIO, M.A, Bazzi FCS, Bilibio C.A.C. Cateter central de inserção periférica: descrição da utilização em UTI Neonatal e Pediátrica. Revista Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre (RS); 31(1): 70-6. Março 2010.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Revista e actuzalida. Trad. Luis Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa, Edição 70, p. 7 – 281, 2009.

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Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 258 de 12 de julho de 2001.[site na Internet] Rio de Janeiro [acesso em: 21 julho 2006]. Disponível em http://www.portalcofen.gov.br/ legislação/r258.htm.

(38)

39 FEITOSA, José Leôncio. Rotina para Cateter Venoso Central de Inserção Periférica em Neonatos. Maio 2002.

FERREIRA, Ariane Machado, Mavilde L. G. Pedreira, Massae Noda Chaud. Estudo prospectivo, randomizado e controlado sobre o tempo de permanência de cateteres venosos periféricos em crianças, segundo três tipos de curativos. Rev. Latino-am Enfermagem maio-junho 2005.

FERREIRA, Noeli Marchioro Liston Andrade; MARASSI, Roseli Perpetua. Avaliando Condutas na Preservação da Infusão Venosa no Doente Hospitalizado. Junho 2005.

JESUS, Valéria Corrêa; SECOLI, Silvia Regina. Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periférica (PICC), Ciência Cuidado com a Saúde; 6(2): 252-260. Abr/Jun 2007.

LAMEGO, Denyse T. C; DESLANDES, Suely F; MOREIRA, Maria Elisabeth. Desafios para a humanização do cuidado em uma unidade de terapia intensiva neonatal cirúrgica. (Ciências - saúde coletiva 669-675), 2005.

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MANGINI, Claudia. Infecção Relacionada a Cateteres Vasculares de Longa Permanência. Junho 2005.

MARTINS, Fernanda Titareli Merizio; CARVALHO Emilia Campos. A percepção do paciente referente a ser portador de um cateter de longa permanência. Revista da Escola de Enfermagem da USP, Setembro de 2008.

(39)

40 MINAYO, Maria Cecília de S.O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8ª Ed. São Paulo: Hucitec/ Rio de Janeiro: Abrasco; 2004.

MOREIRA, M.E.L; BRAGA, Rodrigues MA, Morsch, D.S. Conhecendo uma UTI neonatal. P. 29-42. In MEL Moreira, NA Braga & DS Morsch (orgs.). Quando a vida começa diferente: o bebê e sua família na UTI Neonatal. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2003.

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PALA, A.M. et.al. Rotina para cateter venoso central de inserção periférica em neonatos. Rio de Janeiro: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, 2002.

PEDRON, Ademar João. Metodologia científica: auxiliar do estudo, da leitura e da pesquisa. Brasília, DF: Edição do Autor, 2004.

PROTOCOLO, Instalação de Cateter Venoso Central para Inserção Periférica – PICC Atualizado em 20.08.2010.

RIBEIRO et al., Levantamento sobre a infecção na inserção do cateter de duplo lúmen. Acta Paul Enfermagem 2008.

SAMPIERI, R.H., COLLADO, Carlos Fernandes. LUCIO, Pilar Batista. Metodologia de Pesquisa, 3 ed,São Paulo-S.P. Editora Mc Graw – Hill, 2006.

(40)

41

ANEXO 1:

TERMO DE CONSCENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Você está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa: “Ação da enfermagem na introdução e manutenção do acesso central de inserção periférica.”

O objetivo desse projeto é Verificar o conhecimento teórico da equipe de enfermagem da UTI neonatal no processo de inserção e manutenção do PICC, bem como o impacto deste procedimento nos neonatos.

Os procedimentos de coleta de dados serão por meio de entrevistas baseada em um roteiro semi estruturado e pela coleta de dados através de documentos.

A pesquisa não oferece nenhum risco e o benefício é registrar o conhecimento dos enfermeiros frente à realização de instalação e manutenção do PICC.

Você será esclarecido (a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá acarretar qualquer penalidade ou perda de benefícios.

Os pesquisadores irão tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Uma cópia deste consentimento informado será arquivada no Curso de Enfermagem da Universidade Católica de Brasília e outra será fornecida a você.

A participação no estudo não acarretará custos para você e não será disponível nenhuma compensação financeira adiciona.

EU, _________________________________declaro que fui informado e devidamente esclarecido do projeto de pesquisa intitulado,________________

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________, desenvolvido

pelo(a)______________________________________________, do

curso________________da Universidade Católica de Brasília-UCB, quanto aos itens da resolução 196/96.

Declaro que após ser esclarecido pelo pesquisador a respeito da pesquisa, consinto voluntariamente em participar desta pesquisa.

(41)

42 Nome:_______________________________________ Data de nascimento:____/____/____Sexo M( ) F( ) Endereço:________________________nº______ Bairro:____________cidade:____________CEP:__________Tel:___________ _____________________________________ Assinatura do declarante

Declaro que concordo em participar dessa pesquisa. Recebi uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.

Nome Assinatura do Participante Data

Nome Assinatura do Pesquisador Data

(42)

43

(43)
(44)

45

ANEXO 3:

QUESTIONARIOS Técnicos em enfermagem

1-Dados pessoais 1.1 Idade: 2- Dados funcionais

2.1 Tempo de serviço: 2.2 Tempo de formação:

2.3 Realizou curso de especialização nos últimos 2 anos? ( ) sim ( ) não Qual? 1- Em relação aos cuidados com o PICC é correto afirmar?

a) No caso de extravasamento de soluções deve-se aplicar compressa fria no local b) Colar fita adesiva (esparadrapo) diretamente no cateter

c) Não é recomendado o início da administração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pela radiografia

d) Retroceder o cateter estando à agulha ainda inserida, ajudando na desobstrução

2- Na unidade em que você trabalha qual é o tempo médio de permanência do cateter nos pacientes?

a) 15 dias b) 20 dias c) 1 mês d) Não há tempo especificado 3- Dentre as vantagens do PICC, estão:

a) Redução de procedimentos dolorosos e possibilidade de qualquer terapêutica. b) Baixo custo, aumento do custo benefício

c) Inexistência de contra- indicação d) Inexistência de complicações

4- Em relação à primeira troca do curativo do PICC é correto afirmar que: a) Deverá ser realizada sempre após 24 horas do procedimento. b) Deverá ser realizada sempre antes de 24 horas do procedimento

(45)

46 c) Deverá ser realizada sempre após 3 dias do procedimento

d) Deverá ser realizada sempre após 7 dias do procedimento

5- Durante o banho do paciente quais os cuidados você toma com o cateter?

Enfermeiros:

1-Dados pessoais 1.1 Idade: 1.2 Lotação:

1.3 Formação: ( ) bacharel em enfermagem ( )especialista ( ) mestrado ( ) doutorado

1.4 Área de especialidade?

2- Dados funcionais

2.1 Tempo de serviço: 2.2 Tempo de formação:

2.3 Realizou curso de especialização nos últimos 2 anos? ( ) sim ( ) não Qual?

1- sucesso na inserção do PICC é obtido quando a ponta do cateter posiciona-se centralmente:

a) átrio direito b) veia cava superior c) válvula semilunar d) átrio esquerdo

2- Em relação aos cuidados com o PICC é correto afirmar?

e) No caso de extravasamento de soluções deve-se aplicar compressa fria no local f) Colar fita adesiva (esparadrapo) diretamente no cateter

g) Não é recomendado o início da administração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pela radiografia

h) Retroceder o cateter estando à agulha ainda inserida, ajudando na desobstrução

3- Na unidade em que você trabalha qual é o tempo médio de permanência do cateter nos pacientes?

b) 15 dias b) 20 dias d) 1 mês d) Não há tempo especificado

(46)

47 c) Redução de procedimentos dolorosos e possibilidade de qualquer terapêutica. d) Baixo custo, aumento do custo benefício

c) Inexistência de contra- indicação d) Inexistência de complicações

5- A inserção do PICC na unidade onde você trabalha é realizada por: a) Somente enfermeiro

b) Somente médico

c) Técnico de enfermagem acompanhado de um enfermeiro ou médico

d) Médico e o enfermeiro tendo respaldo legal para puncionar o PICC, sendo o enfermeiro obrigado a fazer o curso de qualificação.

6- Em relação à primeira troca do curativo do PICC é correto afirmar que: e) Deverá ser realizada sempre após 24 horas do procedimento. f) Deverá ser realizada sempre antes de 24 horas do procedimento g) Deverá ser realizada sempre após 3 dias do procedimento h) Deverá ser realizada sempre após 7 dias do procedimento

7- Em qual situação ocorre a Indicação para retirada do cateter:

a) Aparecimento de sinais flogísticos de infecção no sítio de inserção ou ao longo do trajeto da veia

b) Tempo de permanência do cateter

c) Aceitabilidade de outras vias de administração de medicamentos d) Integridade da pele prejudicada

8- Quando a inserção do cateter apresenta sinais flogísticos qual a sua conduta?

9- Qual a principal causa de perda do cateter no setor onde você trabalha?

10- Qual anti-séptico mais utilizado no seu setor na inserção de cateter? Na falta deste qual o substitui?

(47)

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