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4>' Xinhas e n1relinhas. legitimo presidente até 31 de dezembro de Cambio arte, com projec(3ei:

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TW-Manhã

iMttfMo Hm niHlitn. • mlilim lt MMtlfiQltt

Director —EDMUNDO BITTENCOURT

rmtiiiu* *** p»pii u ***. *, niticjct l -tnn

ANNO VIII-N. 2,573

RIO DE JANEIRO - SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1908

Redacçâo — Rua do Ouvidor n. 117

Nao pôde ficar assim

l-iitie a» muitas coisas que sc tém

scripto contra a constritcçíio dos

cou-¦açados brasileiros, ha a

juntar a

se-,;uintc, dada a lume pela Brasilian

lie-view, que, como se sabe, cl editada no

Kio de Janeiro:

•Oi Urettt.iwti.htt - Ha tod» raaáo pira so acreOltar que (los tre» Otead-noughts enconiiiicndsdns, só um *** cará pertencendo ao Draail, e aiuda assim, na opinião do director deita Jtevista,*cti de mal», il atteudernios á falta de preparo para recebcl-o. 3em um dique onde ia concertem deitei mon-.tro», nem liomen» educa» do» para navegal-o», lim »4qii«».a «Icsin navlo»,viri,naturalmente, con* ititiiir uma espécie de elephantebrau. co do mar, isto é, pondo dc parle a clrcitmatancia do Braill mal poder arcar com stmelliaule despesa. Ga». lar tliiiliciro com exercito» e eiqua» «ira», i, ile quanto» mo» tresloticados mí possa dar ao capitnl, o peor Uc to» ilo«,t_>|ieclalmeiite na America do Sul, onde não lia virtualmente motivo al-«um para guerras. A megalomania dc que o Brasil tem estado u solfrer de alguns annos para cá, attinge, de fa-cio, a proporções perigosas, agora i|it- elle te entrega a taça brinca-deiras e ameaça a pau doContlnent-a..i Seria bastante para causar ásperos .-. mmciitarios o facto tle se mauifes-tar coin lal grosseriaem relação ao Bra--l uma revista estrangeira que aqui ó |nililicada.

Nada mais irritante que um hospede, .Iiiisando das liberdades que a Consti-uiiçüo llie assegura, vir aflirmar com liinto desembaraço que os nossos offi-ciaes «ic marinha são incompetentes, que o Brasil, atacadode megalomania, .itita a fazer brincadeiras, ameaçando ¦i

pa/. Jo continente.

Mas o ueioreque a Brasilia n Ilevicit' a "o é dirigi-la por um jornalista qual-|ucr: o seu director, o sr. Wileman, ii pezar de inglez. e não naturalizado, é o I.IlUíurOK l>K UMA REPARTIÇÃO HRASll.iilRA, l-o director da nossa repartirão dc cs-'.itistica commercial I

O sr. Wileman foi nomeado para tal cargo pelo sr. Murtinho, como, para director do Banco da Republica, fora por elle nomeado o sr. Petterscn. O ministro da fazenda andava, por aquel-les tempos, com violento enthusiasmo pelos empregados estrangeiros. Via nelles assim unia espécie de instrueto-res que convinha contratar para o nos-*o exercito de empregados públicos.

O sr. Pcttersen foi embora. Mas o sr. Wileman ficou. No fim da admi-nistrtição do sr. Rodrigues Alves, quan-do sc iniciou o debate sobre a creação da Caixa de Conversão, entrou elle a defender calorosamente o novo plano, c nessa defesa sc tornou incompatível eom o governo. Deixou o cargo. Mas, liefcndendo a Caixa dc Conversão, cia-ro está que agradara extremamente o dr. Cumpistíí. E logo que este foi mi-nislro da f.i/.cnda o sr. Wileman vol-lon a ser o director da estatística com-•ncrcial.

Satisfeito coin os seus serviços— di-zem todos que o sr. Wileman é um especialista de muito mérito —- o go-verno achou que, na reforma da repar-lição que cllc dirige, ainda dependente da a ppr.o vacilo do Congresso, não só devia ser incluída unia i.isposiç&o per-initlindo que o director continuasse a ser ttm estrangeiro contratado, ficando sarantida assim a permanência do sr. Wileman, como, na alteração da ta-bella dc vencimentos, achou que o seu trabalho devia ser melhor retribuído. Contra a primeira disposição sc in-¦surgiu o deputado Medeiros e Albu-jticrque, apresentando uma emenda contraria ti concessão pela qual o jor-nalista da l]r,i{ilian Re-cicio, sem se na-luializar, continuaria a ser empregado brasileiro. A emenda caiu. Nem outra _0Ísa era de prever...

Ora muito bem. O dr. Campista po-dia até aqui julgar indispensáveis os serviços do sr. Wileman c entender que melhor deveriam ser recompensa-dos. Dc outro lado, ao deputado Medei-ros c Albuquerque e á maioria dos bra-si leiros, ou d totalidade, — como se queira — podia parecer profundamente injusto c doloroso que ao inundo in-teiro declarássemos, mantendo tal ex-cepção, que no Brasil não havia um brasileiro, nato ou naturalizado, que pudesse exercer o cargo de director da repartição de estatística commercial, não tendo apparecido ainda, num pe-riodo dc cerca de quatro annos, quem houvesse conseguido aprender com o director contratado o modo dc desem-pcnhiir satisfactoriamente as funeções i|tte cllc desempenha.

.\gcra, porém, o caso 6 outro. Esta-mos certos de que o ministro da fazen-d.i será o primeiro a reconhecer que o sr. Wileman, cum toda a sua compe-tencia, não pode ser mais empregado do Brás1!. Seria o cumulo si continuasse a «iirigir uma repartição brasileira um estrangeiro que ataca desabridamente um acto do governo que diz respeito á defesa nacional, que escreve em inglez --

para o mundo inteiro ler — que o governo gasta dinheiro tresloucada-mente, que a nossa marinha de guerra não tem officiaes capazes de fazer nave-gar navios modernos, que o nosso paiz esta soffrehdo de megalomania e ainea-«ando a paz do continente.

tópicos j[ Noticias

O TEIMO

Cm ilia í.ipleu-cnle, tle sol oduscadur c de eco claro s límpido, fui o dia de houleui.

No Castello ns temperaturas máxima e mínima as-Mgiulatum 3JM ás 12 1/3 «Ia lardí. 1S".S is s horas e _*U minutos*.

- O boletim iclcu-ipl-i-o ila Kepailiç.io «Ia Cai Ia M.uitinm registrou as seguintes observações:

UcKiu, _S».51 S. Luiz; 27'.« t FotW!e«i, 27».J; Natal, --.».S; Kícilc. 34'.6: Joa.ciro, 33'.S : Aracaju, 2b».O: Oiidioa, :«».5i S. Salvador. :5'.l; Ilhéu?. 2.».4; •'uy..bA, 3:».ll Uberati.i. _U».l: Vlctoria. 21*.5; Bnib.-.-:euu, lb".**; Juiz de Fora, UV6; Campinas, 1SV0; S. Paulo, 1-V.4; Santos, IO*.4; Pamuiigtii, W\0; Curi* tyba, 8,.9: Cíunrapuava, \S*.2; 1'osadas, 2tMÍ; l;lorÍa-nü-jolis, 17».0; Corrientes. 21».0; Ita«]iil. Ii'.0: 1'oito \:cíitr, 1S*.0; Sauta Maria. !4-.0: lf.iií-, 13» O ; Rio IVaililc. 14».l i Cordoba, l.'.l): Kosr.tiu. li'.o ; Mc::-duia, 4».0; llucuos Aite.t, H*,0; Montevidéu, 9*.0*

V.tii Florianópolis relnmpejou ao >nl e cairam ag^a-echci na uuite üc aute-houtem.

As temperaturas minimas das médias S.ç cute-hou* :<cm vítiücaram-se cm Moutevldlo, cam H*.l$. e em Mcirloifl, com 'O'.' 0.

clanal IMeí lll, «quIfiltnUl t «:lfOf moedt coi* -«nte. Cambio Cun» OMiltl r**i** Sulll* I.OlIllK».... > i-âii llunibiino IUII.1 1'ouuiil No»»Vork Lilm «lltlílu «m ItlMdl Omo mcluntl em Tilti poi II... í»nc«ilo Cil» nitttlf «B/v II5/U *M

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«tUMIfl l.liKiHII **nát do dll I • 20 do corrcalc... Ilm «iuiI período de IW1 Uillereut» » uiilor em 1907 ¦ ¦ ¦•*********-2.l:'.M!Ut 4.4UI934I3M I.MOiSIlMM 3.J7J;M7$i:o

HOJE

H«tá de stiviv» ii.» Itepíillçlo Clulril de rolicU 1» delegmlo «uiili.r.

Ml Reitmie •• tegniulef, por alma de:

D. Maili Kngeola Sérgio da Silfa, ti 1 borai, ua m.lili «Io Hacramenlo:

'Itioiní Cardoto Netto, á, 1 hom, oa egieja de Sio Fraucisco de Paula;

D. Noemia I. «»caiai dl Azevedo, íl 9 1/3 horn, oa matriz do Kaienho Novo ;

José Rodrigues «Ia Costa, ll ~ 1.3 horn, ua esteja de S. flanei.co de liiula;

Manoel Joaquim Meudes, li 9 horn, ua er.reja de Nussa Seuhoia «Ia Cgucelçlo (1 tul General Câmara); I). Kupliro.ina K.is, As 9 hoias, sa niatlir do l!u-genlio Xovu.

naunlSaa

para at trei prlmelrai confereoclai, a quo m hlo de iegiiir oulraa tobrt anumptoi de arte, com projec(3ei:

1' Lipoisui _aribaldina (Carduccl, D'An» numlo, Marradl).

2» A Navt, de Qabrlile d'Aanun*-lo. 3* rlclortt iautous italími.i tu actmliia-dt (Diut, Tina di I,oreoio, Zaccool, Novel* li, Praga, Bratso, Glacoia).

Vae causar assombro i» grande barateia que vAo ter os artigos, nu colossal llqul-ilafio de agosto da Casa Colombo.

Conferenciou bontem, no palácio do Cat» tete, com o ministro do interior, depois de terminado o despacho collectivo.o deputado Btoy de Souza.

Pensamos bem servir aos nosios leitores avlsando-llies que contliula a grande llqul-daçío a prejoi abaixo do cutto da caia Ctr» naval de Venlie.

Xinhas e

€n1relinhas

A ditcuislo travada, no Senado, eobre o chamado caio do Kstado do Rio d* Janeiro, levado aquella caaa do Congresso, pelos se»

Kflcctuinitf at seguinte,:

lia Real Associado Ueiieficeute Condes de Matlo* slnlio- e 8. Cosme do Valle, aisemblía geral oidi* uarla: da Ang.-. e Resp.*. Lo).a. Cap.*. Aurura Kscofieia, «es_au para tl-lçio ; da Aug. . e Ben.*. I.u).-. Usp.*, Ganganelli do Rio, less.-. ina|;.-., do Centro Cosmopolita, seasiko solenue. além dai au* ouncía Jai ua a Vida Operai ia ».

A' tnrdn e ú nolto I.vaico — Lu d.iinn bota.

KacKKio — Duas... á /. _/d. Aroixu — Os sinas dl Cointvilli. Caat-os Gouas — A Ccisha. Moui.m Kodoe — Programma fatiado. Ci-iiwAToaaAriio Rio Branco — Seislo. CiNKUAtooiAPiio Pakisirhüii — Kuucslo variada. S. José — Ciiieiiií\to£r.ipho Colosso,

Cinnsiatogiapuo riais — Kiblbl(lo de vlilai. Favii.hIa Internacional — Cinematographo CmisiA rauica - Funcfto variada seml-Ulaule. Parqsx Novíoadei — Ciuematottapbo.

O senador Grico Coelho disse no Senado que o dr. Alfredo Backer use oppuzcra a que se convocasse a assembléa do Estado com poderes constituintes para regularizar a situação, revogando a disposição 2* dos transitórios da reforma.•

Estamos autorizados a declarar que o se-nador fluminense foi mal informado.

Em diversas conferências que naquella época o actual presidente do Estado do Rio teve com o sr. Nilo Peçanha, com este in-sistiu para que a assembléa a convocar ti-vesse poderes constituintes. A uma das ul-timas conferências em que o dr. Backer assim se pronunciou estiveram presentes o deputado federal Themistocles de Almeida, o deputado estadual Eugênio Pinto e o sc-cretario geral de então, dr, Porto Sobrinho, que concordavam plenamente com o dr. Backer.

Tendo o sr. Cunha Machado, presidente Interino da commissâo de petições e poderes, pedido ao presidente da Câmara quo desi» gnasse substitutos para os membros ausen-tes, da mesma commissâo, o sr. Carlos Pel» xoto nomeou para isso os srs. Medeiros e Albuquerque, Altino Arantes, Francisco Bressane, Rodrigues Alves c Evaristo do Amaral.

O miniatro da marinha mostrou ao presi» denle da Republica duas magniticas photo» graphias do couraçado Minas Gerais t scout Bahia, em construcção na Ingta-terra.

Pelo presidente da Republica foi bontem assignado o decreto rescindindo o conlrato celebrado entre o governo federal e o sr, José Oliveira Castro, para o arrendamento provisório da Estrada de Ferro Minas e

Rio. ^

Pei-fiiiii.iWit \«un*< — Unlca no ge> noro—luyltlinn o barato.

PORTUGAL

Lisboa, 30—Coramunicam de Angra do Heroísmo que nos subúrbios daquella clda-de clda-deu-se hoje ura caso clda-de moléstia suspeita,

Parece que se trata da peste bubônica. Lisboa, 30—O ministro dos Estados Uni» dos nesta cidade, sr. Page Bryan, offereceu boje um lunch ao sr. Spencer Eddy, minis» tro americano em Buenos Aires, e que aqui se achava dc passagem para a Republica Atgeatna.

Entre as numerosas pessoal que assisti-ram ao lunch estavam o ministro da Alie» manha em Lisboa e sua esposa,o ministro da Itália, o sr. Villegas, encarredo de negócios da Argentina, monsenhor Bovieri, auditor da nunciatura, a condessa de Macuriges e a senhorita Mercedes Monteiro.

O sr. Spencer Eddy seguiu a bordo do paquete ffuiser Wilhelm,

Lisboa, 30—O deputado republicano hes-panhol sr. Rafael Catzada telegraphou hoje do Funchal aoa republicanos de Lisboa agradecendo-lhes as attençSes que lbe dis-pensaram por oceasião da sua passagem por esta cidade.

Lisboa, 30—O thermometro marcou hoje nesta cidade 35 grios 4 sombra e no Porto 31.

O sr. José Carlos apresentou hontem na Câmara o seguinte projecto :

O Congresso Nacional resolve:

nArt. 1* As patentes de invenção, conce-didas depois da presente lei, garantem a propriedade industrial no Brasil semente no caso de serem fabricados dentro do paiz os produetos que obtiverem privilegio.

Art. 2* Revogam-se as disp0si5C.es em contrario.»

A' ultima hora fomos informados de que ficou assentada a demissão do sr. Wileman do cargo de director da Repartição dc Esta-tistica Commercial.

Para facilitar aos visitantes da exposição fazerem boas compras em roupas para homens, a casa Carnaval de Venise resolveu continuar durante o mez próximo a sua real liquidação.

A esquadrilha de escaleres, qtie fará exer-ciclos entre os dias 5 e 10 do mez próximo, compor-se-á de tres columnas, que operarão pela madrugada auxiliadas pela divisão de

torpeilelr.is.

Logo que chegar a esta„eapital de regres-so do Estado da Bahia, o oapltao de^orveta Francisco dc Mattos será, como foi por nés antecipado, nomeado commandante de um dos destroyers em construcção na Europa,

A 1- Câmara da Corte de Appellação de-cidiu hontein mais um incidente na questão entre a companhia de seguros Aachen «& Municli e outros e a firma Laemmert & C. Como ae sabe, aquellas companhias fo-ram acciouadas pela alludida firma, por se recusarem a pagar-lhe os seguros do ustock» de livros existente no edifício da Compa-nhia Typographica, devorado lia tempos por um incêndio.

Sendo julgada procedente a acção pelo juiz da 2a vara commercial, as companhias appellarauí e, nesta phase do processo, de-vido a um pequeno incidente processual, aggravaram para a Corte de Appellação que hontem lhes negou provimento ao re» curso.

O dr. Godofrcdo Cuuha, juia federal da 1* vara, iudeferiu a petição em que sere* queria um mandado prohibitorio em favor do Ccrcle Florattx, proferindo o seguinte despacho:

«Indeferido, por não se tratar ua espécie em questão de direitos reacs, Jus iu te, caso unico em que seria cabível o uso dos inter-dictos possessorios, conforme tem decidido em vários arestos o Supremo Tribunal Fe-deral.

Para bem informar nossos leitores damos em seguida alguns preços da secção de roupas feitas da caaa Carnaval de Venise ternos de paletot, 58$ e 641; de frack, 70$ e 801; dc smoking, 96$; de sobrecasaca, 110$; de casaca, 120$; sobretudos a começar dc S0J000.

Sob o commando do capitão de maré guerra Raymundo Furtado de Mendonça, a diVisio de cruzadores saiu hontem do nosso porto em experiência de machinas, regres-sando horas depois.

As experiências foram coroados de exito. Deixou de sair o cruzador-torpedeiro Ta-moyo, que ainda se acha em reparos na ilha do Vianna e faz parte da referida divisão.

EUCEÍNA

Srippo

Wcrneck — Infalli-vel na inlluenza, constipaçtlo, nevralgias, etc. Pediu exoneração do logar de conduetor tecltnico ila Commissâo Central de Estudos e Construcção de Estradas de Ferro o engenheiro Felix de Abreu, que vae ser-vir na Estrada de Ferro Central do Bra-sil.

B-Oüxttkm:

Cl I Ml ,1o 1 notrituculo. Hiitniratn : i....--: .'.5. mnr."03 ..J ü iin i-5 :«vCÍ5 cciicate* .;-;: 6,013.10-0, »-.-, e^uiva-.; caro aa*

Exposição—Ksta pnra terminar a gran-de Venda Annual, que faz atô ao flm do mez a conceituada Casa—Grão Turco—, com grandes abatimentos no seu enorme e rico .sortimento do objectos d'arte, artigos para presente, brinquedos.carros de crean-ja, velocípedes, bicyclottes de creança o novidades do melhor gosto, desde o obje-cio mais rico no mais modesto.

O prefeito sanecionou hontem a resolu. ção do Conselho Municipal autorizando-o a expedir regulamento determinando o pro* cesso a ser observado para as substituiçSes dos funecionarios das diversas repartiçScs da Prefeitura, em seus impedimentos e fal-tas por mais de tres dias, respeitadas as categorias e attendido o merecimento dos mesmos.

O dr. Mariano de Medeiros, 2- delegado auxiliar, no intuito de tornar effcctiva a ordem do chefe de policia, prohibindo o funecionamento de certos clubs onde se cx-pioravam jogos prohibldos, está disposto a intervir com força armada, si preciso fòr, para a interdicção dos prédios onde tiverem sede os mesmos clubs, cujas licenças foram cassadas.

Os delegados dos districtos continuam a exercer a máxima vigilância sobre as socie-dades existentes nas suas zonas.

Hontem foi mandado fechar o club dos Fidalgos.

Acompanhado do maestro Henrique Os» wald, deu-uos hontem o prazer de sui vis!. ta o «li.tiucto literato italiano sr. Enrico I Corrqdlni, que pretende Iniciar na próxima semana uma scrlj de conferências 1:0 In-ãtiiufo Xacicn-ü ,!•_ Musica.

São o* seguintes os tliemii cjcolirníos

Para dentes, pasta de lyrio Janvrot. Vae ser nomeado astrônomo do Obeserva-torio desta capital o dr. Julião de Oliveira Lacaille.

Perfiinini'ia.1 lliin*.—Casas Ilormanny Gonçalves Dias Gil o avenida Central Ui.

O impresso contendo o projecto de orça-mento do ministério da guerra para 1909 foi hontem distribuído na Câmara e esse pro-jecto deveria entrar hoje em debate.

Isso, porém, não se poderá dar porque, além de certa conveniência creada pelos acontecimentos do dia, foi encontrado no re-ferido projecto um engano importante na parte referente á reorganização do Exer-cito.

A Idcallna & privilegiada com patente e approvada pela junta de saude, i venda nas porfumarias.

fazenda

O Thesouro resgatou honlem cinco apoli-ces do empréstimo de 1S97, uo valor de 3:000$000.

Afim de ser informado pelo inspector de seguros, o ministro da fazenda remetteu áquelle funecionario o requerimento em que a Federação Mineira, associação de seguros mútuos, com sédc em Bello Horizonte, con-sulta qual a disposição de lei a que está su-jeila para adquirir personalidade jurídica e poder funecionar nesta capital,

Ao delegado fiscal de Pernambuco commeudou-sc que envie ao Thesouro o re-latorio da commissâo nomeada para exami-nar a escripluração do Banco das Classes, com sede neste Estado.

—Ao delegado fiscal de Sergipe declarou o ministro da fazenda que a nomeação de Antônio d.i Motta Rabello para agente au-xiliar do collcctor do município de Soecorro, sé poderá tornar-se effcctiva depois que o mesmo funcionário submetter á appro-vação do Thesouro o nome do seu pre-posto.

—O director do expediente do Thesouro Federal oQiciou aos srs. Buarque & C„ pro* prietarios do Loyd Brasileiro, convidan-do-os a fornecer â directoria do contencioso os esclarecimentos necessários sobre a escri-ptur.i de hypotlieca dos vapores Oyapocl*. o Javctry, d: propriedade da mesma em» presa.

No contencioso do Thesouro será assi-jnnda hoje a vcud.i do predio n. 17, da rua -Maria ?lcr.i, úe propriedade do llauco de .ercdl-.oRe:'.'. Jo Mina?, paia o novo

hospi-tal «ie varíoloios.

naderaa flumlaeaiw, absorva • ampolga. neste momento, toda a attençlo do mundo político. A dlscuiaio tem estado, realmente, Interessante. Já aa flzaiám ouvir diversos oradores, um aa entenderem abiotutamen» te sobre pontoa fundameataes do regimen, o coutradlzendcse, terminanttniente, ua In» tcrprataçSo de textos eonstitucionaes. Si o regimen alada ae apresenta por fôrma tão obscura a enigmática para oa que, réde*ie dizer, profissionalmente ae oecupam de col aaa eonstitucionaes, o que nio suecedarí, com o grando publico que da Constituição 16 aabe ser ella uma pobre creatura, de quem dizem estar, a cada passo, sendo vio» lada?

Oa sri. Azeredo e Si Peixoto, maioria da commissâo de constituição e diplomacia, que estudou o assumpto, julgaram illeglti-mo o governo do ar. Backer; não viram, porém, como intervir o governo federal. O caso, segundo elles, é para ser resolvido no Estado com as leis do Estado c pelos po-deres do Estado. O sr. Muniz Freire, ou» tro illustre membro da commissâo, accor-de com aquellea collegas quanto á illegiti-midade do actual governo fluminense, opinou, ao contrario deites, pela inter-venção do governo federal que, para o senador pelo Espirito Santo é, na bypotbe» se, Congresso Nacional. Cumpre á União restaurar a ordem constitucional, invertida no Estado do Rio de Janeiro, pela existen-cia de um governo usurpador, meramente dc facto, sem vislumbre de legalidade. Do contrario, conforme o ar. Muniz Freire, não esti em vigor no Estado do Rio o regi-men republicano federativo.

O voto do ar. Munia Freire foi qualifica-do de irreprehenslvelmeute lógico. Não ve-mos por que. O ar. Munia julga impreterivcl a Intervenção do governo federal por força do disposto no artigo 6' § 2* da Constituição. O governo federal para elle, nease caso, é o Congresso Nacional. Entretanto, a. ex. cou-ciue, não imperativameute por uma resolu-ção de intervenresolu-ção, mas por uma simples autorização, da qual o governo federal, isto é, o presidente da Republica, usaria ou não. Assim, ao contrario do que foi dito em seu louvor, o voto do sr. Muniz Freire é proíun-damente illoglco. E' uma aberração fia* j grante das premissas que elle próprio esta-beleceu, comquanto uma manifestação, mui-to honrosa para o presidente da Republica, da plena confiança que na sua sabedoria e justiça deposita o illustre senador pelo Es-pirito Santo.

- ¦> ***•'

O sr. Severino Vieira, era de prever, não perdeu a oceasião de falar. Cortou os dis-cursos dos outros oradores de constantes apartes e maia de uma vez oecupou a tribu-na. Sobresaiu por se ter afastado do pa-recer nas suas duas ramificações. Ao con-trario dos srs. Azeredo, Sá Peixoto e Muniz Freire, o senador bahiano considerou nor-mal, multo legal e muito constitucional o governo do sr. Backer.

Uma reforma constitucional ampliou o periodo presidencial de tres para quatro annos, c como a reforma foi feita exclusi-vãmente para uso e proveito do sr. Nilo, uma das suas disposições transitórias mau-dou logo vigorar o novo quadrlennio para o periodo do sr. Nilo.então á testa do governo do Estado. A reforma constitucional deu a si próprio effeito retroativo, o que podia fa-zer, já porque emanara do poder constituiu-te que legislava na amplitude de sua sobe-rania, já por se tratar, não de medida con-cernente a direitos indivlduaes, mas de dis-posição relativa a organização politiça,sem-pre de immediata execução e regedora do passado como do futuro.

Mas, o sr. Nilo que promoveu a reforma para si, viu-se depois eleito vioe-presideute da Republica e como tal obrigado a deixar a presidência do Estado. Não lhe convinha, poiém, entregar a administração a qualquer dos vice-presidentes, e zás — interpretou a reforma como bem quiz, Julgou-a persona-lissima, uma reforma sé para sl, inapplica-vel aos vicc-prcsidcntes, sob o primeiro fundamento, que lhe veiu á mente, e man-dou proceder á uova eleição, na qual recaiu no sr. Alfredo Backer quasi a unaniml-dade dos suf f ragios expressos. O sr. Nilo, segundo o sr. Severino, interpretou bem a reforma constitucional; não praticou nen-buma arbitrariedade e violência, e teve a satisfação de se ver acompanhado na sua interpretação por todos os poderes do Es-tado.

Dado, porém, que não tenha razão o sr. Severino, ou que o sr. Nilo houvesse mal interpretado a reforma, ainda assiifé muito legal e muito legitimo o governo do sr, Backer. O acto do sr. Nilo não soffreu nenhuma impugnação; contra elle não appa-receu nenhum protesto, nem mesmo de qualquer dos vice-presidentes. Todos estes conformaram-se expressamente com a in-terpretação, renunciando os cargos para que haviam sido eleitos, como o sr. Nilo tam-bem renunciara a presidência. E porque o Estado do Rio de Janeiro não podia ficar sem governo, muito regularmente se proce-deu á eleição do sr. Backer, 'cujo período presidencial é de quatro annos, por força do novo preceito constitucional,

i- ¥*

Irregular, embora, inconstitucional mes-mo, a interpretação que o sr. Nilo deu á reforma constitucional foi approvada pelo eleitorado que concorreu ás urnas; pela Assembléa, poder legislativo do Estado, qne approvou a eleição e proclamou osr.Ba-cker presidente para o periodo de 31 de de-;embro de 1906 a 31 de dezembro de 1910, e, finalmente, pelo Tribunal de Appellação, poder judiciário do Estado, que deu posse ao eleito para servir como presideute du-ra ute áquelle periodo. As câmadu-ras munici-paos, dopois da ' posse, camuianic.iraui.se i com' o-sr. Backer cúmo presideute do Eita. A do. Tolos cilas, bem c*ámo íc.-;.':- 03 nod-res • :* s, do Estado e o oevo,swtgra respeitaram a*

autoridade de ir. Dacker, jutgaudo»e multo legitimo presidente até 31 de dezembro de 1910. Assim ae manifestou a Assembléa do Estado de modo claro e inlltiidlvel, muito depole da poste, quando, peta primeira vez, ae poz em duvida a legitimidade do governo do ar. Backer.

Coasegulntenienti, a irregularidade ou illegalldade que porventura tlveue oceorrido na convocação do eleitorado para eleger 0 ar. Backer, esti perfeitamente aanada. Des* apparcceu deante do consenso do povo e de todoa os poderes do Estado i eleição.

A commissâo do Senado, sustentando, a todo o transe, o contrario, concluía por de» clarar que, «nio ba nenhuma medida de go» verno a propor no Senado, por nSo ser caso da Intervenção dos poderes federaes, com-petlndo aos poderes do Estado dar remédio ao caso.» Sim, é assimniesuio. Mas, o reme-dio já foi dado. Todoa os poderes do Esta-do já reconheceram o sr. AlfreEsta-do Backer como presidente do Estado de 31 de dezem bro de 1906 a 31 de dezembro de 1910, e esse reconhecimento t irretractavel. Não teria siquer longes de senso comnuim, o acto ou a deliberação da assembléa do Estado ou de qualquer outro poder que viesse hoje decla* rar illegitimo o governo do sr. Backer, só para que o Estado do Rio de Janeiro voltas-se ao domínio do sr, Nilo Peçanha, que, si o perdeu, foi sé por sua culpa. Um acto dc tão revoltante politicagem é que cavaria fundo o desprestigio das instituições.

11. 1».

0 CASO U

BANDDM

Na Guinara — Mauif ostaqflo aondomioa —

rito policial — DepOem oa aspirantes

notas.

O

inefue-- Outra*

A U RENOMMÉB,

rua Gonçalves Dias 18

Jtmanhâ grandes surpresas I

. „-__. ,—a ***¦*_*>•

E' provável que amanha sejam realizadas pelo couraçado Floriano as experiências dc machinas e de telegrapia som Ilo.

O BRASIL NO BXTBRIOR

EondrHS, 30—O encarregado de negócios do Brasil nesta cidade desmente hoje os boa-toa correntes de que o governo brasileiro pensava em vender os tres grandes coitra-çados que estão sendo construídos nos es-taleiros inglezes.

I\âo ha dinheiro !... Isso vae mal!...

Os negócios estio parados!..'. E* o que escutamos de todas as boceas, de todos os lados e todos os dias ; certo não dirá o mesmo a casa Carnaval de Venise, que tem tido extraordinário movimento c continua em franco suecesso a sua grande liquidação.

O Exercito prussiano

e o Rsjimenfo da morte

XA 4- PAGINA

O prefeito transferiu hontem os guardas municipaes Josó Pires da Silva, do 7a di-stricto (Gloria), para o 8a (Lagoa), e Ângelo Fernandes Soler desta para aquelie

di-stricto.

-Para a colossal liquidação que vae fazer a Casa Colombo, durante o mez de agosto, preparam-se grandes surpresas nos preços do alguns artigos. Daromos amanha a lista completa dosses preços.

PEQUENA8 N0TI0IA8

Segue hoje no nocturno para São Paulo o sr. Carlos Guimarães, sócio da aeredttada casa lo-terlea «Vale quem tem» estabelecida naquella 0

_i.;' esperado no próximo domingo o paquete •Saturno», procedente do Maranhão, a cujo bordo vem o conhecido clinico dr. Álvaro na* mos.

A mais antiga das insiiiiiii.tües do seguros de vida existentes no Brasil o a Cnixa Geral das Famílias, sedo avenida Central n. 87. Agencias nos Estados. Consultem suas

ta-bellas. .____.

ror despacho de liontem, o niesiderite do Tri-bunal de Contas ordenou o registro dos scguln-tes pagamentos:

De 1:1331574, 1_:.IU1IÍ7 o 0:479*70?, a diversos, do fornecimentos íi E. de F. Central do Brasil, em fevorelro, março e nbril últimos:

de G:728$350, a llérm Stoltz «V C, idem, idem, endonc''233»ü3C1

aos'mesmos, idem, idem, em maio

Apezar de reduzidos as proporções do caso da egreja da Candelária, o sentimento patriótico vibrou aluda lmiilom na cidade, agitado pelos moços. Ileallzado o meetinj quo o Centro Acadêmico convocara, um prestlto caloroso percorreu as ruas cen-traos com a bandeira nacional __ frente, ora entre vivas o morras, ora ao som da ,Voi'«M«a, cantada pelos manifestantes, quo, repletos ainda de indignação, queriam um dcsaggravo publico e ardente do pavi-lhão que o Hrasil adaptou a 15 de novom-bro e que ellos, como todos os brasileiros dignos, sabem amar e defender como a pátria que representa.

Correu na mellior ordem o protesto al-tivo. la_ sl A manifestação do patriotismo se juntaram brados do reacção anti-clcri-cal, não houve uma só voz que contra ei-les so orguosse, sendo bcllamcnio rospei-tada a liberdado de pensamento.

Uma nota desagradável houvo uo dia do hontem: a exaltação dc um grupo levouo a desacatar um sacerdote catholico, om uma das ruas prineipaes. l.ra um liomcni só, qun não so podia defender, e que nenhuma cul-pa podia tor do «caso da bandeira». Mas essa doploravel facto só so deu dupois do dissolvido o prestito organizado pelos aca-demicos.

1_ estes inimedlntamente protestaram con* tra a violoncla, enviando aa Correio da Ma-nltã uma commisslo, nio sò para aflirmar quo nüo cabia a estudantes a menor re-sponsabilldado no onwrido, como para dc-clarar que os acadêmicos reprovavam de modo absoluto a nltltudo das pessoas que de tal modo procedoram «totnpromettcndo o seu nome e desvirtuando os seus intui-tos.

O vigário da oandolarla O que se apura, com examo calmo o im-parcial, « quo o vigário da Candelária foi o maior dos desazadns.

Existo do velha data-é coisa irrecusável —a'circular, de ordem liturgica, prolii-blndo a collocação de &.m_Uair.ts naeionaes,— do"qualquer paiz qua. sejam-no interior dos tomnlos, por oceasítio da solenn.qnd.es fúnebres. O padro UreUas. rigoristn, achou mie o decreto da .igreja devia ser.cumpri-do. Mas andou ires vezes desastradnmoii-te: da primeira, nfto se sabendo «aplicar com os "promotoras das exéquias do aspi-rante Cramer, de modo a evitar ajusta repulsa que o seu aclo encontrou da se-Kunda, fazendo allusües ao lemma da ban-delra, oom o qual nada tinha que vero decreto tantos amioa .interior A Itepublica; da terceira envolvendo no caso a rosponsa-bilidade do cardeal, quo,~o padre é «rpri-meiro a r.o.iíessar-ncnhuma determinação especial fizera a respeito. ,.,.,„„ NAo teve o parodio, segundo decltua, a intom.ao do oITende!' a bandeira nacional. Mas â sua attitude prestou-se a

mterpre-tacões perigosas. ,

Vê-se bom, polo depoimento do vigário, quo elle, querendo clngir-so A letra do de-creto eccleslastico, pretendeu descu par-se tan o. que o que aconteceu foi desculpar-se demais: culpou o cardeal, culpou a egroja - levantando irrolleclidainonto uma quês* tào religiosa, ante cujas conseqüências ello é o primeiro naturalmente a estremecer. O resultado do aoto, para o padre Freitas, foi na verdade As avessas. Nem mesmo o zelo pelas leis da egreja conseguiu salvar. Começando por declarav-so inquebranta-vSntO nel _ proliibiçap do decreto, aca-bou nftirtniindo, no-depoimento, que, ii ao cheirai' ao templo, jA ali encontrasse a ban-def«í nao a faria retirar, mas procuraria por meios suasorios convencer os asptran-tes do quo deviam fazel-o, o caso mio fosse attendido nada opporia»...

O padro Freitas resignou o logar de vi-gario. Ia'ez bem.

idem, idem O di

iVa Câmara

•putado Ilarbosa Lima oecupou-se ainda liontem, na Câmara, do caso da ban-d

Oradisourso de s. ex. foi muito longo o sontimos.devido A hora em que nos chogam as provas, nAo dal-o na integra.

E'-nos possivel apenas registrar os se-guintes tópicos llnaes :

E é em quo a nepublica

U

de3:262151., a Vl.gilo Machado, em nbril o maio últimos;

de8:7W521ti, a Hugo von 1'ranl.cmhei'g, Idem, idam, em j-ineiro ultimo; „„-„r„ de 8:100$912, a diversos, idem, A InspecçaoGe-ral de Obras Publicas, om abril ultimo;

,:o 2:931$000, a Arevs ü C, Ulem iS Utreelorla Geral dos Correios, em junho ultimo:

de lMtt%0, a diversos, idem, idem, idem: de 3.-Í63I080, a diversos, Idem ao Museu Na-cional, em abril o maio últimos;

de 7:5001000, a Iiionysio Talomei, pela itistnlla-cão dc gaz acotylcno na Colônia Correcclonnl

dos Dois Rios; ,_,„,,,

de iC:638-ii00, ao Almoxarife das Colônias de Alienados, da folha do pessoal do nomeação do dlrector dan mesmas Colônias, no 3 trimestre do corrente

anno.-do 139:8W$0CO, a l.age & Irmãos, pelas obras executadas no coutaçado "Floriano, torpedei-ro "Tamoyo", cruzador "Reuublica" e caça-tornedeiro "Gustavo Sampaio";

de 64:li7 Si 0, a diversos, da fornecimentos a Intcndcncla Geral da Guerra, no corrente exer-oicio.

Secção livre

Publicamos hoje:

jYIcthtroy. Oatarr/*o na bexiga. Jfotavel multado.

Pingos e Respingos

Oma folha, reteviudo-se ao vigário da Cíadclaria, chama-lhe dr. Augusto ds Freitas.

Pedtm-üoa que de ou tio modo o jornal a trate, para o ulo contundir com o vigário da freguciia de Sio Severino,

***

Com o caio da Candelária toda a gente se es-queceu do caso do Rio...

E' verdade. Os anti-clericaes pu.eraru abaixo a egrejlulia... do Nllo.

***

O BSMERALDIX9 Nüo tuals -àia entrar agora Numa egreja brasileira...

Por<jue.

— rols quem e que Igua» Que o Esmeraldino 4 bandeira?

*¥ *

O padte dos phosplioros deixou de render oi ditos voltando ao nprisco da Kgreja.

Fez bem. Para que mais v.i.spboros! Oa ânimos já estio 15o acc::os...

***

O Wileman, ila Brasilian Ktvit-j:, nperar d: s*t

empregado __ Brasil sem se aaturaHiar, deu ngora pata escrever coisas feias do Brasil»

Olhe o cass da baudelra..

***

A ;çqn_n'itiento ile tarios prejudicadas foi hotüem -ria a cí:-jc-.,.:í::'.: :-•-¦ Dr.V.ll Club, encerrando*

trabalhou uíüíto alC*:ti âa hora reglcièatál cyrano & o

esto regimen, «=... *..»>. *» ¦¦-*--t~v-tom na sua sede o representante ollicial, oi-ílcialmente admittido, de uma egreja, a em aue a nepublica tem, junto ao orgam cen-Ural desta mesma egreja, um representan-te, 6 esto regimen que so diz quo io. mais absoluta separação, afllrmando-so quo o Estado nio tem predilecçoos, do espécie aleuma, para com qualquer egreja, vivo numa altitude do grande deferencia, respei-tosa, para com todas, no mosmo pó do ecuàldado em relação a todas, tundo, entre-tonto, relações diplomáticas que presup-nõem a comitas a cortozin do Estado para com a egreja o para com us seus represon-tantes. mas quo dispensam a cortezia, mas que dispensam dessa regra d.a tâo.faltula comitas gentium os representantes da egre-ia, os subalternos dessa autoridade, om-olilméhte reconhecida, aquelles quo offl, ciam conjuntamente, com essas autoridades offlc almente reconhecidas, dispensam-nos do ter egual deforericia para com todos os symbolos da nepublica; dispensam-nos, nao: reconhecem-lhes o direito do toma-"em

mas a sério do quo lhes era licito, o papel de pastor, querendo restaurar ató a theocracia entro nos, para que hajam de ser nastores do espiritual e.pastores do tempo-ral para quo hajam da apontar, com o seu caiado, o caminho das reformas quo a lio-nnblloa compete fazer na sua legislação, gara que s. arroguem o direito do llscaos nas manifestações da nossa actividade le-eislativa, ensinando-nos quo lia, que pôde Haver alguma bandeira capaz do merecer a sua deferencia, o essa bandeira é a que es-tola da accordo com as ínjunçôes da Cúria nomunn, mas que. toda vez que osta ban-delra se a uma bandeira qua a nepublica tenha tomado a liberdade de decretar para os seus concidadãos, esta bandeira absolu-tàmente não merece a acquiesccncia, nio merece a doteroncia, nao merece oresppltp, ainda que sela uma bandeira legal, ainda qioseja o symbolo da patna, ainda que seja o pavilhão que condensa a nepublica, a Itepublica superior a todas as competi-cões desta ordom 1

[Multo bem, multo bem I Palmas no recinto , nas galerias. O presidente reclama a attençao fazendo soar os tympanos.)

Nio hn, portanto, separação entre a egre-ia e o Estado; nào ó verdade que este regi-men, que encanta o nobre /saciei;, como ar-rouba ao orador, nSo é verdade que este rcimen viva na realidade: o que vive ô o sophisma, ó a caricatura deste regimen (-.Boiados e protestes) exigindo-sa n dere-roncia de capara li e nào se exigindo do lá para ca. -''_.'_.¦',

Heferiu-so ás condiçoe3 de hygieno men-tal, de hygieno moral, que podem ser profundarnonto perturbadas pela interven-çào indébita do Estado e vae dizer ao honra-do collega, cujas convicções Iho merecem tio sincero acatamento [Refere-se ao sr Fran-cisco Bernardino) que não suppunha, quan-do hontem levava ás mãos quan-do govorno da nepubüoa os meios do informar sobro o incidenta qua tanto nos preoecupa c de o resolver, nüo suppunha qua se tivesse ido onde talvez nüo fosse, o quo o próprio go-verno houvesse feito, pnr sua vez, alguma coisa que é bem uma frueta c aracterlstica do regimen bastardo ít;». qua v vemos, cha-mando a policia um sacor.lot!-, para uuo houvesse da depor sobro.acíos praticados no interior de uma egreja catholica no o\-ercicio dc seu ctilíc. No rjjgimen da liber-dado espiritual, a y. licia nâo pudia fazer íss.j (.;jft>-aui-i;, uo r.ogimóh da completa ss-paraQàb', da inteira separajâo, o poder

pu-blico diilli.ilinente poderia ter competência Sara etermlntiãa imagem, Mra ou nao recebidaindagar sl determinado symbolo. sl no interior de uma egreja [Apoiados'. Nada teria quo ver coin lato.

Terin o govcrno-il iwim tlcel componert mannu—terin o governo competência, mim regimen do plena separnct.0 entre a ogrej» eo Estado...

O sn. Cassiano no Nascimcnto—Constan-do que havia um nltrngu ;i bandeirn, o que constituo crime, segundo o Codijto Penal, u govorno ostava na obrigarão iie intervif para investigar.

Um dkputaoo—Proso por (er cHo o preso por i:io ior.

O sn, H-iiitosv Lima—NSo ostá opreolan-, do o farto \ lu/. da situação que ohauion I bastarda, creada iielos governos quo se têm suecedido : oslú comparando a sltu»-cíio actual com o quo seria uma situando de plena separação da ogroja o o Estado.'

Pergunta: cogita o governo dos symbo* los quo porventura possam w.r admítlldos no Interior da ogroja positivista 1 Sttppo» nlia-seque no Inlorior do uma cereja qual-quer, ilo um pagode, se pretenda introilu-zir esta on aquella bandeira; suppnnlia o nobre deputado, seu dlstincto collega. cujo nomo o orador declina «'«mi a devida venta, osr. Valols rtníiiislro, gupponhn quo um decreto do limadas congregações romanas determina quo nenhuma bandeira podo en-trnr uo interior do nma egreja, poda sei posta como ornamentação numa missa, sn-bre um catafolco,..

O sn. Cassiano no Nascimento—Seri um attentado a libordado dessa egreja, si o po-der civil imyuzcr, exigir qua essa bandeira soja oollocaan ali.

O poder civil para ;i porta dos templos salvo quando ha crime lia punir ou a invos» tigar. Esti1! ó quo * a «loutrina liberal.

Osn. Thomaz Cavalcanti —• E como so concilia isto com a logaçào junto á santa

'

O su. i.assiano no Nascimento—Ali! El o caso. Toda a questão gira cm torno disto. A questão não ó de bandeira, mas da lega-cito junto \ Santa Sò. (//,i oti/ro» apard*s).

Osn. Bauiiosa I.ima—Mas nâo fleamos ahi. E'si. cri mo 1

Mas nas relações diplomáticas ba Iam» bem a cortezia.» {Apartei).

Vamos á cortezia.

Não tomos relações diplomáticas ootu a Santa Só? O faclo de não ss admitir ban* deira alguma nâo «! a origem do procedi-mento.

O vigário da egreja em que se deu o fa-cto. confessa no sen depoimento, perante a policia, que a bandeira com o dístico—Or-dem e Progresso-coberla com um tecido opaco, poderia ter sido adtnittida.

Pergunta, é crime esta proposta ? Osn. Josb'.Caiii.os—_•_.'sitnplosmenle in* solente. (//n onlros apartes).

O sn. Uaruosa I.ima—Mas tem o ügur.1 jurídica do um crime a proposta foiti por este vigário ?

Um sn. dkputado—Nào ha insoloneia.mas prolundo respeito.

O sn. Iíahdosa I.ima—Não eslava no seu

direito :. '

O sn. T- ixeira un Sa'—Nào; ó um monos- ¦ proso ii disposição uo Código Penal, i uma dosestitna.

O sn. Barbosa Lima—Pois, si ossn ;;tcer-doto entendo quo ti—Ordem o Progresso— consiitue, como ollo disso u naturalmente nada solTrcrá por isto, do ponto dc vista da intervenção de seus supurioros...

U.m sn. deputado—O dístico—Ordom a Progresso—não consti tue crlmo; para mim ó um lemma humano.

O sr. Uaruosa Lima—Para «33e viçaria nào 6, è positivista e sectário. {Apartes).* Ello propunha que so modificasse, modill» cando a bandeira nacional, com um pfo-posito manifestamente hostil.

Um sn. deputado—Elle nflo propoz Uto. O sn. Uaruosa I_ima—Propflz. Esta no de-poimonto.

Um sn. deputado—Nào, foram os rapazes que propuzerain, [Trocam-sc muitos apartes.) O su. Barbosa Lima—Mas, estamos ar-gumontando. Ello fazia Isto. E' um sacer-aote, sabe quo o suinmo pontifico ou o fun-dador, o organizador do positivismo ò um ! exoi.mmuiigado (riso); quem 16 os livros positivistas Incorro nas penas de excommii' nliâo ; estio no Index, llb. rorum expurga-torum.

Portanto, do seu ponto de vista religioso, dizia ello: nào posso admittir parn enfeitar o cata talco ossa bandeira. slnSo com o di, tico coberto, porque é nella nu que repugna a egreja catholica.

Um sn. deputado—Violava assim ti., de-terminações da egreja.

O sn. Vai.ois de Castro—V. ex, 63tá la« borando om um falso supposto.

O sn. Uaruosa Lima—Sim 7

O sn. Valois de Castro—NSo confunda a opinião de um padro com a dessa grande aggremiaçào internacional que se chama Egreja CathulicB.

O sn. Barbosa Lima—Como 7 Nào confun» da a opinüo de um padre com a dessa grande aggremiaçào quo ó a Egreja Ctitha-lica, dlzs. ox.; mas o padro nio pótle agir no seu ministério sitiào dentro dos manda-montas do»sa madre egroja.

O sn. Thomaz Cavalcanti—E' um delega-do delia.

O sn. Barbosa Lima — Como nâo ? Estão admirados '! Pois não ó sabido que factos so tôm dado ntó mais aggressivos ? Como foi o faclo de Hollo Horizonte? Pois todos da bancada mineira nào sabem qua fc' içada na torro ou na parto mais alta de de. terminado edifício ao Bollo Horizonte a bandeira 7 lira a nossa tal qual 7 Nfto, era a bandeira com uma emenda suppressiva, {risos) anti-regimental, quo nâo podia ter sido adtnittida pela mesa, tendo coberto o dístico — ordem o progresso. E porque 1 Porquo aquelie - ordem o progresso — re-velava uma provocação de I.elzebuth [hlla* ridade; soam os tympanos), era uma manifos-tação «lo mundo subterrâneo, satânica, a portanto não podia ser a bandeira içada num edifício dc caracter mais ou menos re-ligioso ou subordinado, em todo o caso, a uma associação religiosa.

E' crime? Não, cllc eslá no seu direito de considerar quo semolbanto lotreiro consti-tua alguma coisa de incompatível oom a ntmosphera de um lomplo catholico. '.l/w-tes).

E somos nós os competentes para saber si isto melindra nu não a consciência de um sacerdote catholico 7 Nào tomos mesmd nós, do nosso ponto do vista unicamente humano, de estar om attitude de deferencia para com os escrúpulos do conscicncía desse sacordoto ?

Pois não temos aqui o caso tão conhocidç. da celebração do casamento civil antes dd coremonia religiosa? Nio so quiz nqui jà uma voz impnr, por decreto legislativo, opportuntimonto sni_i.eior.ado pelo poder competente, aos .padres da egreja catholica a obrigação;, sob pena do cadeia páraellí e para os nubentes...

Um sn. deputado —Está no Código Penal. Outi-o deputado — li' anterior i Consti-luiçõp.

O sn. Barbosa Lima — ...de só poderem abençoar o matrimônio depois de verificar que se tinha dado o casamento civil 7 E po rque foi qne esse projecto não foi por deante, ou por, outra, por que é quo so en-tende que a Constituição nas suas disposi-ções liberaes dorrogou esse artigo do co-digo quo determinava a precedência ilo ca-samenlo á cerimonia religiosa ?

Não foi precisamente como uma mariifcs»; ção do escrupuloso respeito aos escrupu-los dn consciência catholica, segundo a qual só se poderiam unir os nubentes, sa-gundo as exigências do Concilio Triden-tino ? que as únicas coisas que um pãdrw podia e.xigir de um casal quo so apresenta com osso intuito er.-an nquellns qua egreja mandava ? quo alem dessas nâo podiam crear nenhum obstáculo, ainda quando pos-tenormonte, ou anteriormente, siquizorem, sanccionnssem o acto civil 7

Quo tinha elle quo crear osso obstaeulq aos consórcios i faço da Santa Madre Egreia. porquo não traz tal dooum -nto ?

Tal documento .. dispendioso.custii mui «o; pois bom, esti demorado. " ,

1-,'es.--! Ínterim piMo o.correr ''¦«";•;.'.; coisa qlie sola motivo do grande pi a consciência desse sacerdote, ror

dis-oisa

ter da*.

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