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ROSIANE RAC I OP A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM PORTADORES DO VÍRUS HIV

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Academic year: 2021

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ROSIANE RAC I OP

A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM PORTADORES DO VÍRUS HIV

Monografia apresentada como requisi­ to parcial para conclusão do Curso de Graduação de Educação Física do Se­ tor de Ciências Biológicas da Universi­ dade Federal do Paraná.

CURITIBA 1995

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ROSIANE RACIOP

A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM PORTADORES DO VÍRUS HIV

Monografia apresentada como requisi­ to parcial para conclusão do Curso de Graduação de Educação Física do Se­ tor de Ciências Biológicas da Universi­ dade Federal do Paraná.

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AGRADECIMENTOS

Aos Mestres

Agradeço ao professor Wagner de Campos que ofereceu todas as

condições e incentivos para realização deste trabalho e sem o qual não teria sido

possível a realização deste, ao professor e orientador Florsval B. Filho. Menha eter­

na gratidão e reconhecimento.

Aos Amigos

Cristiane Sieben peia atenção e colaboração

Aos Familiares

À minha mãe e irmãos a quem devo todo o amor e carinho e à

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Dedico este trabalho a meu irmão Diógens

Ridley Raciop

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SUMÁRIO RESUMO... 1. INTRODUÇÃO 1.1 O PROBLEMA... 1.2 JUSTIFICATIVA ... 1.3 OBJETIVOS... 2 REVISÃO DE LITERATURA... 2.1 O que é AIDS... 2.2 Histórico da AIDS... 2.3 Sintomas... 2.4 Classificação das Fases da Doença 2.5 Estresse a Aspectos Psicossociais.. 2.6 Influência da Àtividade Física... 2.7 Recomendações... 3 CONCLUSÃO... ANEXO ... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 04 07 08 09 11 01 13 16 17 22 26 O AO } 33 35 38 iii

(6)

RESUMO

r\

w presente trabalho consiste num estudo sobre a atividade física

para portadores do vírus HiV e doentes de AiDS.

Foram relatados trabalhos e pesquisas cientificas ligadas à este

assunto visando obter respostas em reiação à prática de exercícios pra portadores e

doentes, bem como intensidade, duração, benefícios e malefícios destes esforços.

Visando assim, ter um conhecimento mais amplo sobre a doença

e o corpo do doente, seus sintomas, e de como poder tratá-lo, sem preconceitos,

sem insegurança, procurando dar o mínimo do gue ele necessita: MOVIMENTO,

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1 INTRODUÇÃO

É de grande reconhecimento, pelos profissionais e cientistas liga­

dos às áreas da saúde, os benefícios da atividade física no que diz respeito à quali­

dade de vida dos indivíduos. Sendo a atividade física, bem orientada em forma de

condicionamento físico, uma grande aliada à promoção da saúde e do bem estar,

podendo “desenvolver níveis de aptidão adequados para as demandas das ativida­

des cotidianas, prevenindo doenças hipocínéticas, evitando fadigas no final do dia

(B A R B A N T I, 1990 cita d o por G O D O Y); m antendo o in d iv íd u o saudável,

este tornar-se-á mais produtivo, ativo e conseqüentemente mais feliz”. (GODOY,

1994).

Segundo MATHEWS; KATCH, MCARDLE, FOX, PETERSON;

WOLE; DARDEN; DANTAS; BARBANTI; NAHAS; CORRIN & HATIEL citados por

GODOY (1994), o condicionamento físico proporciona, unanimamente, o aumento

da resistência respiratória, além da força muscular, potência muscular, flexibilidade

muscular, coordenação neuromuscular, aptidão recreativa e aptidão social. Além de

produzirem, entre outros, efeitos bioquímicos, cardiorrespiratórios e morfológicos que

auxiliam na qualidade de vida. (MATHEWS & FOX, 1986).

É claro que a qualidade não depende somente da atividade física

como também de fatores comportamentais relacionados aos hábitos de vida tais

como: fumo, álcool, dietas, horas de sono, stress entre outros.

Deste modo a atividade física poderá servir de técnica terapêutica

extremamente importante no tratamento de problemas clínicos como: a reabilitação

de deficiências cardíacas (PARMLEY, 1986), tratamentos de hipertensão (DUNCAN,

et ai, 1985), diabetes (VRANIC, 1981), doenças cardiorrespiratórias, obesidade

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6

(GOLDSTEIN, 1989), etc., inclusive LA PERRIERE; MICHAEL ANTONI; MARY

ANN FLETCHER & NEIL SCHNEIDERMAN, 1992 sugerem o exercício físico como

fator de manutenção da qualidade de vida de portadores de doenças como o câncer

(EICHNER, 1987, citado por LA PERRIERE et aí) e AIDS como forma terapêutica.

Tais doenças necessitam muitas vezes de tratamentos conjuntos

farmacológicos, a base de medicamentos, como A2T, IFN, etc., que efetivamente

melhoram a imunidade celular, mas que não produzem efeitos eficazes pelo grande

número de efeitos colaterais (fisiológicos e psicológicos) danosos ao organismo, pro­

vocando desequilíbrios funcionais agravando ainda mais o estado clínico do doente

(LA PERRIERE, 1992).

' Portanto é importante desenvolver outras técnicas e alternativas baseadas no comportamento, e que poderão ser, os exercícios físicos para um melhor controle na progressão do vírus”. (LA PERRIERE, 1992).

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1.1 O P R O B L E M A

O p r i n c i p a l p r o b l e m a a qu e se a t e r á o p r e s e n t e t r a b a ­

lho c o n s i s t e em v e r i f i c a r a i n f l u ê n c i a da a t i v i d a d e f í s i c a em p e s s o a s

que c o n t r a í r a m o v í r u s da A I D S e que por sua v e z im p e d e o s is te m a

i m u n o l ó g i c o do se r h u m a n o r e a g i r c o n t r a q u a l q u e r d o e n ç a o p o r t u n i s ­ ta, a s s im c o m o t e n t a r i d e n t i f i c a r q u a is os e f e i t o s d e s t a a t i v i d a d e no s is t e m a i m u n o l ó g i c o , na t e n t a t i v a de m i n i m i z a r ou r e t a r d a r os s i n t o ­ mas c o m p o n e n t e s da s í n d r o m e em p a c i e n t e s qu e já a p r e s e n t a m a l ­ g u n s s i n t o m a s c l í n i c o s da d o e n ç a . Da m e s m a m a n e ir a , d e t e r m i n a r se e s t e s e x e r c í c i o s f í s i c o s p o d e r i a m a t e n u a r e f e i t o s n e g a t i v o s que c o m ­ p r o m e t e r i a m o s i s t e m a i m u n o l ó g i c o ou e s t a d o g e ra l d o s s o r o p o s i t i - vos. T e n d o em v i s t a , um m e l h o r e n t e n d i m e n t o e c o n h e c i ­ m e n t o a c e r c a da d o e n ç a p e l o s p r o f i s s i o n a i s da E d u c a ç ã o F ís ic a , to r- n a r - s e - á , m ai s f á c il e s e g u r a a a t u a ç ã o d e s t e s j u n t o à p e s s o a s i n f e c ­ t a d a s . T a n t o para s a b e r c o m o a g ir em c a s o s de a c i d e n t e s c o m o nas l i m i t a ç õ e s d e s t e s em r e l a ç ã o a o s e x e r c í c i o s f í s i c o s , c o n f o r m e , i n ­ t e n s i d a d e , v e l o c i d a d e e d u r a ç ã o , qu e c o m p e t e a o s p r o f i s s i o n a i s da E d u c a ç ã o F ís ic a , s a b e r co m o, e, em q u a is c i r c u n s t â n c i a s a p li c á - lo s . Já que o n ú m e r o de i n f e c t a d o s vêm a u m e n t a n d o d ia - a -

dia, i n f e l i z m e n t e , logo, p o d e r - s e - á d e f r o n t a r com um c a s o de A I D S na

e s c o la , clu be , a c a d e m i a , e n fim , no t r a b a l h o ou na f a m í l i a . E para

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8 At é j u l h o do p r e s e n t e ano, o n ú m e r o de b r a s i l e i r o s a t i n g i d o s pelo v í r u s é de 6 6 . 3 8 0 c a s o s em to d o o e s t a d o . ( G A Z E T A DO PO VO , p . 54, J u lh o de 1995) e e n q u a n t o não h o u v e r v a c i n a ou t r a t a m e n t o e f i c a z na c u r a da d o e n ç a , d e v e r á h a v e r uma r e i n t e g r a ç ã o dos i n f e c t a d o s à s o c i e d a d e , um r e s p e i t o i n d i v i d u a l bem c o m o c a r i n h o e s o l i d a r i e d a d e e a b u s c a de m e l h o r e s c o n d i ç õ e s g e r a i s de vida. 1.1 J u s t i f i c a t i v a O t r a t a m e n t o j u s t i f i c a - s e pelo f a t o de t e r m o s um i m ­

p o r t a n t e p a p e l na luta pelo bem e s t a r psico , f í s i c o e s o c i a l dos i n d i ­

v í d u o s , e de e s t a r m o s li g a d o s d i r e t a m e n t e com a s a ú d e d a s p e s s o a s com as q u a i s t r a b a l h a m o s , p r e v e n i n d o - a s de m o l é s t i a s , f a d ig a s , “ s t r e s s ” , c a r d i o p a t i a s , p n e u m o p a t i a s , e n fi m , p r o m o v e n d o uma m e l h o r q u a l i d a d e de vid a, um d e s e n v o l v i m e n t o g lo b a l h a r m o n i o s o e um f u n ­ c i o n a m e n t o e q u i l i b r a d o do o r g a n i s m o que r e s u l t a r á no a u m e n t o das q u a l i d a d e s f í s i c a s , p s í q u i c a s e m o to r a s , a s s im c o m o na lo n g e v i d a d e . A s s i m se n d o , não f a ! a r - s e - á s o m e n t e na d o e n ç a que a ti n g iu um c o r p o , mas um c o r p o e a lm a que s o f r e m as d o r e s p r o v o c a ­

das pela A I D S que são t a m b é m “ d o r e s é t i c a s , d o r e s m o ra is , e d o re s

de c id a d a n i a " . ( V E N A N C I O , S., p . 38, 1994).

A r g u m e n t a n d o com b a s e s, t a m b é m c i e n t í f i c a s e c o n s ­

c i e n t i z a n d o da i m p o r t â n c i a do e x e r c í c i o f í s ic o , c o m o meio t e r a p ê u t i c o

na m a n u t e n ç ã o da s a ú d e para a i d é t i c o s (LA P E R R I E R E , 1991).

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e dos i n d i v í d u o s p o r t a d o r e s em s a b e r o que p o d e m ou não f a z e r em

t e r m o s de a t i v i d a d e f í s i c a , q u e não c o m p e t e ao m é d i c o , e sim dos

p r o f e s s o r e s de E d u c a ç ã o F ís ic a . 1.2 O b j e t i v o s Os o b j e t i v o s a q u e se p r e t e n d e e s t u d a r n e s t e t r a b a l h o e s t ã o r e l a c i o n a d o s aos b e n e f í c i o s e ou m a l e f í c i o s da a t i v i d a d e f í s i c a em p o r t a d o r e s do v í r u s HIV, e qu al a i n f l u ê n c i a d e s t e s no s is t e m a im u n o l ó g i c o para: - a p a r t i r de e s t u d o s s o b r e a d o e n ç a , c h e g a r a s u g e s t õ e s e r e c o m e n d a ç õ e s para a r e a l i z a ç ã o de e x e r c í c i o s no t r a t a ­ m e n t o para a i d é t i c o s , c a s o haja b e n e f í c i o ; - b u s c a r c o n h e c i m e n t o s s o b r e a d o e n ç a , para que os p r o ­ f i s s i o n a i s da á r e a da e d u c a ç ã o p o s s a m a t u a r com s e g u ­ rança; - i n v e s t i g a r as p o s s i b i l i d a d e s de se p r o p o r um c o n d i c i o n a ­ m e n t o f í s i c o para a m a n u t e n ç ã o da s a ú d e de p e s s o a s com A I D S ; - p r e s c r e v e r a t i v i d a d e f í s ic a , para d o e n t e s de A ID S ; - p r o m o v e r o b e m - e s t a r do d o e n t e ; - p o s s i b i l i t a r que a E d u c a ç ã o F í s i c a , a t u e c o m o t é c n i c a t e ­ r a p ê u t i c a no p r o c e s s o de e v o l u ç ã o da d o e n ç a ;

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- p r o m o v e r a i n t e r a ç ã o com o u t r o s p r o f i s s i o n a i s , li g a d o s à

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 O que é a AIDS

AIDS significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ou SIDA,

segundo FLASKERUD, Jaquelyn (1992, p.1) “ é o estado mórbido m ais severo

observado até o momento atual entre um elenco de moléstias

relacionadas à infecção pelo vírus da imunod eficiê ncia humana (HIV) que

também foi chamada de HTLV-III ou vírus linfotrópicos de células T

humanas do tipo III e LAV ou vírus as sociado à li n f o d e n o p a ti a ”. A infecção

pelo HIV e a AIDS não são termos sinônimos. No primeiro caso, podemos ter

inúmeros tipos de evolução e esse espectro, pode abranger desde a infecção

assiníomática até a eclosão da AIDS propriamente dita. A evolução clínica da

infecção pelo HIV é variável.

“A A ID S é o conjunto de com plicação da infecção pelo HIV, definida com o: (1) presença de doenças efetivam ente diagnosticada e indicativa de im unodeficiência celular subjacente (sarcom a de Kaposí em um paciente com m enos de 60 anos de idade, apresentando pneum onia p o r Pneum ocystis carinii ou outra infecção oportunística, demência, em agrecim ento ou enfraquecim ento; (2) ausência de causas conhecidas de im unodeficiência subjacente e de qualqu er outra baixa resistência associada à doença (CDC,

1986. p.3) '

Em resumo CHRISTINE GRADY, citada por FLASKERUD,

Jaquelyn (1986, p.3) explica todo o processo de infecção a partir do retrovírus HIV,

que ataca os linfócitos T4. O linfócito T4 representa a célula central, a célula

indutora na resposta imune, enviando sinais células do sistema imune.

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q u a n t i t a t i v a p r o g r e s s i v a das c é l u l a s T4 e o r i g i n a uma f u n ç ã o a n o r m a l das m e s m a s , a m b a s c o n t r i b u i n d o para o d e s e n v o l v i m e n t o de a n o r m a ­ l id a d e s na f u n ç ã o da s c é l u l a s B, c é l u l a s T8, c é l u l a s NK e m o n ó c i- t o s / m a c r ó f a g o s . A P W A a p r e s e n t a uma i n f e c ç ã o o p o r t u n í s t i c a ou uma n e o p l a s i a , i n d i c a n d o a e x i s t ê n c i a de uma i m u n o d e f i c i ê n c i a , e x c e ­ to a i n f e c ç ã o c a u s a d a pe lo HIV, c o n s t i t u i n d o a s s i m d i a g n ó s t i c o para a A ID S . P E T E R W O L F E , a c r e s c e n t a que o HI V a t i n g e a c o r r e n t e s a n ­ g ü í n e a a t r a v é s de um r o m p i m e n t o da m e m b r a n a m u c o s a ou das b a r ­ r e ir a s c u t â n e a s , d u r a n t e o ato s e x u a l ou e m p r e g o de d r o g a s e n d o v e ­ no sa s, u n i n d o - s e a um t ip o de l e u c ó c i t o d e n o m i n a d o l i n f ó c i t o T- h e lp e r. O v í r u s e n t r a no i n t e r i o r do l i n f ó c i t o e c o m e ç a a se r e p l i c a r p r o v o c a n d o a m o r t e da c é lu la h o s p e d e i r a e n o v o s v í r u s são l i b e r a d o s na c i r c u l a ç ã o para a t a c a r e m o u t r o s l i n f ó c i t o s T - h e ! p e r , E s s a s c é l u l a s T que e x p r e s s a m o CD4, c o m o e x p li c a C A L A B R E S E , L E O N A R D H. & LA P I E R R E , A R T H U R do D e p a r t a m e n t o de i m u n o l o g i a de C l e v e l a n d , são r e s p o n s á v e i s p e la s r e s p o s t a s i m u n o l ó g i c a s . E com o a g r a v a m e n t o da d o e n ç a e s t a p o p u l a ç ã o de c é l u l a s CD4, v ã o d i m i n u i n d o o c o r r e n d o uma d i s f u n ç ã o im u n o l ó g i c a , t o r n a n d o os i n d i v í d u o s i n c r i v e l m e n t e s u s c e t í v e i s a uma v a r i e d a d e de in f e c ç õ e s , c h a m a d a s de i n f e c ç õ e s o p o r t u n i s t a s que c o n s t i t u e m a p r i n c i p a l f o n t e de m o r b i d a d e e m o r t a l i d a d e na i n f e c ç ã o p e lo HIV. Já a d e f i n i ç ã o do US CDC, a A I D S c a r a c t e r i z a por in ­ f e c ç õ e s o p o r t u n i s t a s que e n v o l v e m r i s c o de vi d a ( i n f e c ç õ e s que o c o r ­ rem a p e n a s em p e s s o a s com i m u n o d e f i c i ê n c i a ) e ou f o r m a s de c â n c e r que o c o r r e m em p e s s o a s com p r o b i e m a s í m u n o l ó g i c o s , i n e x p l i c á v e i s

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13

por o u t r a s c i r c u n s t â n c i a s . Isto o c o r r e p o r q u e e s t a s p e s s o a s com A I D S p e r d e r a m a m a i o r i a de s u a s d e f e s a s n a t u r a i s c o n t r a c e r t a s i n ­ f e c ç õ e s e são i n c a p a z e s de c o m b a t ê - l a s . 2.2 H i s t ó r i c o da A I D S A h i s t ó r i a da d o e n ç a nos E .U .A . é m u it o r e c e n t e , e o nome A I D S c o m e ç o u a se r e m p r e g a d o a p a r t i r de 1982 no B o le tim S e m a n a l de M o r b i d a d e e M o r t a l i d a d e dos C e n te rs f o r D is e a s e C o n tr o l (C D C ) c o n s t a n d o de um r e l a t ó r i o d e s c r e v e n d o uma o c o r r ê n c i a de p n e u m o n i a por P n e u m o c y s tis c a r in ii ( P C P ) em i n d i v í d u o s de Los A n ­ g e le s - C a l i f ó r n i a e de um t u m o r e s t r a n h o c h a m a d o de s a r c o m a de K a p o s i (SK) em N o v a I o rq u e . No v e r ã o de 1981 f o r a m r e l a t a d o s c a ­ sos s e m e l h a n t e s de PCP e SK nos E s t a d o s U n id o s e al é m d e s t a s o u ­ tros ti p o s de i n f e c ç õ e s p a r a s i t á r i a s , f ú n g i c a s e v i r a i s o c o r r e n t e s em r a p a z e s h o m o s s e x u a i s , l e v a n d o os c i e n t i s t a s a p e n s a r e m qu e a d o ­ en ç a era d e c o r r e n t e de a lg u m a s p e c t o no e s t i l o de v i d a dos h o m o s ­ s e x u a is , mas a m e d i d a em que o u t r o s c a s o s f o r a m a p a r e c e n d o em u s u á r i o s de d r o g a s i n t r a v e n o s a s i m i g r a n t e s do Haiti, h e m o f í l i c o s do tip o A, c ô n j u g e s , p a r c e i r o s s e x u a i s e f i l h o s de p e s s o a s com A I D S f i ­ cou c la r o q u e a d o e n ç a não e s t á l ig a d a s o m e n t e a h o m o s s e x u a l i d a d e , mas sim pelo fa t o de e x i s t i r p e lo m e n o s uma t r o c a de f l u í d o s c o r p o ­

rais. P r i n c i p a l m e n t e a t r o c a de s a n g u e e s ê m e n , que é a m a n e ir a m ais f á c il de se t r a n s m i t i r a A I D S , al é m de a t i t u d e s como: c o m p a r t i l h a m e n t o de a g u l h a s ou r e c e p t o r e s de s a n g u e e h e m o d e r i v a - dos. E e n q u a n t o os c a s o s a u m e n t a v a m nos E . U .A . , a p a r e ­

(16)

14 cia t a m b é m na E u r o p a , em i m i g r a n t e s da A f r i c a C e n t r a l ou e u r o p e u s que p e r c o r r i a m com r e g u l a r i d a d e as r o ta s c o m e r c i a i s da Á f r i c a . P r o v a v e l m e n t e e s ta e p i d e m i a já t e n h a se i n i c i a d o na d é c a d a de 70 se d i f u n d i n d o e n t r e 47 p a í s e s no c o n t i n e n t e a f r i c a n o e tem s id o t r a n s m i t i d a a t r a v é s do c o n t a t o s e x u a l com m ú l t i p l o s p a r c e i ­ ros. : E s p e c u l a - s e q u e a A I D S p o s s a t e r e x i s t i d o n a Á f r i c a p o r m u i t o t e m p o , c o m o u m f e n ô m e n o i s o l a d o e n ã o d i s s e m i n a d o . N e s t e c a s o a s í n d r o m e t e r - s e - i a d i f u n d i d a a n o v o s g r u p o s p o p u l a c i o ­ n a i s d e f o r m a r á p i d a d e v i d o a u m a m u t a ç ã o q u e f e z a u m e n t a r a v i r u l ê n c i a d o H I V e s u a c a p a c i d a d e d e t r a n s m i s s ã o o u a o m a i o r n ú m e r o d e v i a g e n s e m u m a r e g i ã o e m c r e s c e n t e d e s e n ­ v o l v i m e n t o . ( L A N G e t al i , 1 9 8 5 c i t a d o p o r F L A S K E R U D ) . ” Par a e f e i t o s de p a d r o n i z a ç ã o do no m e do v í r u s que a ta c a as c é l u l a s l i n f á t i c a s do se r h u m a n o d e n o m i n o u - s e HIV ( v í r u s da I m u n o d e f i c i ê n c i a h u m a n a ) . S e g u n d o a ( O . M . S . ) O r g a n i z a ç ã o M u n d i a l de S a ú d e ( 1 9 8 9 ) há m ai s de 160 p a í s e s com r e l a t o s de c a s o s , na Á f r i c a 2 a 5 m i l h õ e s de p e s s o a s e s t ã o i n f e c t a d a s e 5 0 . 0 0 0 pelo m e ­ nos já m o r r e r a m e a l g u n s p a í s e s a f r i c a n o s p e r d e r ã o no m í n i m o 25% de sua p o p u l a ç ã o c a s o não se e n c o n t r e c u ra . ( T I M E , 1 6 / 0 2 / 8 7 c i t a d o por F L A S K E R U D ) . Por o u t r o tem se c o n s e g u i d o a l g u n s p r o g r e s s o s co m o

p r o g r a m a s de p e s q u i s a para se e n c o n t r a r uma v a c i n a que já vem

s e n d o t r a b a l h a d a j u n t a m e n t e com o u t r a s f o r m a s de t e r a p i a para se p r o l o n g a r a vid a do p o r t a d o r do v í r u s HIV. "A p e s q u i s a v e m a v a n ç a n d o e m m u i t a s f r e n t e s m a s a i n d a n ã o s e d i s p õ e d e c u r a p a r a A I D S , c o m o t a m b é m n ã o h á v a c i n a c o n t r a e l a P r e v e n i r é a ú n i c a m e d i d a e f i c a z . V á r i a s d r o g a s , q u i m i o t e r a p i a e r a d i o t e r a p i a s ã o u t i l i z a d a s p a r a c o m b a t e r a s i n f e c ç õ e s o p o r t u n i s t a s e o s c â n c e r e s e p a r a m e l h o r a r o s i s t e

(17)

-1 5 m a i m u n o l ú g i c o , t o d a v i a , a t é o m o m e n t o , s e u s u c e s s o t e m s i d o l i m i t a d o 0 m á x i m o q u e s e p o d e e s p e r a r d e s s a s t e r a p ê u ­ t i c a s é q u e p r o l o n g u e m a v i d a P a r a l e l o a i s s o , o n ú m e r o d e c a s o s d e A I D S t e m c r e s c i d o t a n t o q u e e m d e t e r m i n a d a s c i d a ­ d e s a s í n d r o m e e s t á s o b r e c a r r e g a n d o o s s e r v i ç o s m é d i c o s e p o s i c i o n a n d o - s e c o m o u m a a m e a ç a e c o n ô m i c a . ( F L A S K E R U D , J a q u e l y n , 1 9 8 6 , p . 7 ) . ”

(18)

QUADRO 1 - SINAIS E SINTOMAS DAS DOENÇAS RELACIONADA À AIDS 2.3 S i n t o m a s

S I N T O M A S P O S S Í V E I S C A U S A S

febre, mal-estar, perda ponderai, mial- gias, linfadenopatia

respirações curtas, tosse, febre, dispnéia, rigidez de tórax, ou desconforto.

dor bucal, dificuldade à glutinação, pala­ dar “a!terado”aos alimentos

- sem queimação retroesternal - com queimação retroesternal

desconforto abdominal, diarréia, perda ponderai

cefaléia, desorientação, alterações da personalidade, apatia, confusão, convul­ sões.

lesões cutâneas

infecção por HIV infecção por CMV

infecção por MAI disseminada linfoma

pneumonia causada por Pneumocystis

carinii

pneumoniíe causada por CMV pneumonite intersticial

sarcoma de Kaposi pulmonar

candidiase oral

lesões de SK na cavidade oral lesões na cavidade oral por HSV candidiase esofagiana criptosporidiose isosporiase colite associada à CMV Giardia, ameba SK do trato gastrintestinal infecção por HIV

linfoma

toxoplasmose criptococose encefalite por CMV

ieucoencefalpatia multifocal progressiva linfoma

infecção por HIV psicose/depressão sarcoma de Kaposi herpes imples varicela-zóster doença criptocócica doença microbacteriana sífilis secundária F O N T E F L A S K E R U D , J ( A I D S : i n f e c ç ã o p e l o H I V R io de J a n e i r o 1 9 8 6 , p 5 9 }

(19)

2.4 C l a s s i f i c a ç ã o das F a s e s da D o e n ç a

Para que se p o s s a c o n h e c e r m e l h o r as f a s e s pela s

q u a is os i n f e c t a d o s pela d o e n ç a p a s s a m , qu e vai do a s s i n t o m á t i c o

até o d o e n t e , fo r a m d i v i d i d o s em g r u p o s a fim de i d e n t i f i c a r em que

f a se o p a c i e n t e se e n c o n t r a : G R U P O I - I n f e c ç ã o a g u d a G R U P O II - I n f e c ç ã o a s s i n t o m á t i c o G R U P O III - L i n f a d e n o p a t i a g e n e r a l i z a d a p e r s i s t e n t e G R U P O IV - O u t r a s p a t o l o g i a s S u b g r u p o A - C o n s t i t u c i o n a l S u b g r u p o B - D o e n ç a n e u r o l ó g i c a S u b g r u p o C - D o e n ç a i n f e c c i o s a s s ec un d á r i a s C a t e g o r i a C l - d o e n ç a s e c u n d á r i a i n f e c c i o s a e s ­ p e c í f i c a s a l i s t a d a s na d e f i n i ç ã o C do CDC. C a t e g o r i a C2 - o u t r a s d o e n ç a s i n f e c c i o s a s s e c u n ­ d á r i a s e s p e c í f i c a s . S u b g r u p o D - C â n c e r e s s e c u n d á r i o s S u b g r u p o E - O u t r a s c o n d i ç õ e s . "A i n f e c ç ã o a g u d a c a u s a d a p o r H i V ( g r u p o I O C D ) é d e s c r i t a e m u m i n d i v í d u o a p r e s e n t a n d o f e b r e , m a i - e s t a r , r a s h . i i n f a d e - n o p a t i a e m i a i g i a . E m e s s ê n c i a d e s e n v o l v e - s e u m a d o e n ç a s e m e l h a n t e à m o n o n u c l e a s e , a p r o x i m a d a m e n t e d u a s a t r ê s s e m a n a s a p ó s a e x p o s i ç ã o a o H I V . A s i n d r o m e r e s o l v e - s e e m 1 s e m a n a o u m a i s , o c o r r e n d o s o r o c o n v e r s ã o e m 3 s e m a n a s a p ó s e x p o s i ç ã o . ( F L A S Q U E R U D , 1 9 8 6 , p . 3 ) . ”

(20)

18

C R I S T I N E G R A D Y ( 1 98 6 ) e x p l i c a que os a s s i n t o m á t i -

cos ( G r u p o I!) não a p r e s e n t a m s i n t o m a s c l í n i c o s . O g r u p o III a p r e ­

s e n t a - s e bem, mas p o s s u e m l i n f a d e n o p a t i a p e r s i s t e n t e qu e a u m e n t a os l i n f o n a d o s em 1 cm. G r u p o IV p a c i e n t e s com s i n t o m a s c lí n ic o s , que se d i v i d e m em s u b g r u p o s c o n f o r m e g r a v i d a d e l e m b r a n d o que s o ­ m e n t e os i n d i v í d u o s c a r a c t e r i z a d o s nos s u b g r u p o s C - 1 ( C a t e g o r i a C) e s u b g r u p o D são d i a g n o s t i c a d o s c o m o a p r e s e n t a n d o A I D S . S u b g r u p o A: D o e n ç a C o n s t i t u c i o n a l : Este g r u p o in c lu i i n d i v í d u o s a p r e s e n t a n d o uma ou mais das s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : f e b r e p e r s i s t i n d o p o r m a is de um mês, pe rd a p o n d e r a i i n v o l u n t á r i a de m ai s de 10% do p e s o c o r p o r a l ou

d i a r r é i a por mais de um mês e a u s ê n c i a de uma d o e n ç a c o n c o r r e n t e

d i f e r e n t e da i n f e c ç ã o c a u s a d a por HIV que e x p l i q u e e s t e s s i n t o m a s

(CDC, 1986). A m a io r ia dos i n d i v í d u o s c a r a c t e r i z a d o s c o m o a p r e s e n ­ t a n d o o c o m p l e x o r e l a c i o n a d o à A I D S ( A R C ) f a z p a r t e d e s t e s u b g r u ­ po. S u b g r u p o B: D o e n ç a N e u r o l ó g i c a . Os p a c i e n t e s são c a r a c t e r i z a d o s n e s t e g r u p o ca so a p r e s e n t e m d e m ê n c i a , m i e l o p a t i a ou n e u r o p a t i a p e r i f é r i c a na a u s ê n ­

cia de uma d o e n ç a a s s o c i a d a d i f e r e n t e da i n f e c ç ã o c a u s a d a por HIV

que e x p l i q u e ta is s i n t o m a s . A l é m das i n ú m e r a s i n f e c ç õ e s o p o r t u n í s -

t i c a s que a f e t a m o s i s t e m a n e r v o s o c e n t r a i , s a b e - s e a t u a l m e n t e que

30% (Ho, 1985) a 60% ( M c A R T H U R e M c A R T U R , 1986) dos i n d i v í d u ­

os com A ID S ( P W A s ) a p r e s e n t a m a l g u n s s i n a i s ou s i n t o m a s de d e ­

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19 in f e c ç ã o d i r e t a do c é r e b r o pe lo HIV. Os s i n t o m a s t í p i c o s in cl u e m a pa ti a , d e p r e s s ã o e t o r p o r ( B E C K H A M e RU DY , 1986; L A N E e FAU- Cl, 1987). A d e m ê n c i a é g e r a l m e n t e p r o g r e s s i v a e, em d e t e r m i n a d a é p o c a , o i n d i v í d u o p o d e a p r e s e n t a r p e r d a de m e m ó r ia , c o n f u s ã o , d e ­ t e r i o r a ç ã o da f u n ç ã o i n t e l e c t u a l e i n c a p a c i d a d e de c u i d a r de si. Este d i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a ! e n t r e a d e m ê n c i a c o n s e q ü e n t e à A I D S , as i n ­ f e c ç õ e s o p o r t u n í s t i c a s ou n e o p l a s i a s q u e a f e t a m o s i s t e m a n e r v o s o c e n t r a l e d e p r e s s ã o e p s i c o s e é c r í t i c o para o t r a t a m e n t o a d e q u a d o . S U B G R U P O C: D o e n ç a s I n f e c c i o s a s S e c u n d á r i a s . Es te s u b g r u p o é a in d a d i v i d i d o em d u a s c a t e g o r i a s . A C a t e g o r i a C-1 in c lu i i n d i v í d u o s com d i a g n ó s t i c o de uma d a s in f e c ç õ e s o p o r t u n í s t i c a s d e s c r i t a s na d e f i n i ç ã o de v i g i l â n c i a do CD C para A ID S . E st a s in c lu e m : P n e u m o n i a c a u s a d a por P n e u m o c y s tís c a r in ii, c r i p t o s - pc-ridiose c r ó n i c a , t o x o p l a s m o s e , c a n d i d í a s e ( e s o f a g i a n a , b r ô n q u i c a ou p u lm o n a r ) , c r i p t o c o c o s e , h i s t o p l a s m o s e , i s o s p o r í a s e , i n f e c ç ã o mi- c o b a c t e r i a n a c a u s a d a por M y c o b a c te r iu m a v iu m ou M y c o b a c te r iu m k a n s a s ii, c i t o m e g a l o v i r o s e , ou i n f e c ç ã o d i s s e m i n a d a p o r h e r p e s s i m ­ ples e e n c e f a l o p a t i a m u l t i f o c a l p r o g r e s s i v a . A c a t e g o r i a C-2 inclui p a c i e n t e s com d o e n ç a í n v a s i v a a p r e s e n t a n d o uma d a s s e g u i n t e s m a n i f e s t a ç õ e s : l e u c o p l a s i a p il o s a oral, h e r p e s z ó s t e r m u l t i d e r m a t o

-mal, b a c t e r i e m i a r e c o r r e n t e c a u s a d a por S a lm o n e lla , n o c a r d í a s e , t u ­

b e r c u l o s e ou c a n d i d í a s e oral ( D U R H A M e C O H E N , 1987).

(22)

20

Este g r u p o in c lu i os i n d i v í d u o s que a p r e s e n t a m um

tip o de c â n c e r c o n h e c i d o por a s s o c i a r - s e à i n f e c ç ã o c a u s a d a p o r HIV

e que se a p r e s e n t a a l i s t a d o na d e f i n i ç ã o de v i g i l â n c i a do CDC para

A I D S . Este tip o inc lu i: s a r c o m a de K a p o s i , l i n f o m a n ã o - H o d g k i n ou

iin fo m a p r i m á r i o do c é r e b r o .

S u b g r u p o E: O u t ro s :

Es te é um g r u p o - c o n j u n t o para q u a i s q u e r a c h a d o s

c l í n i c o s ou d o e n ç a s que não são c l a s s i f i c á v e i s nos g r u p o s , mas que

p od em s e r a t r i b u í d o s à i n f e c ç ã o c a u s a d a por HIV e /o u p o d e m se r i n ­ d i c a t i v o s de uma i m u n o d e f i c i ê n c i a m e d i a d a p o r c é l u l a s . Os e x e m p l o s d e s t e g r u p o d e v e m i n c l u i r p a c i e n t e s com p e n u m o n i t e i n t e r s t i c i a l c r ô n i c a ou t r o m b o c i í o p e n i a . É p r o v á v e l que, com a d i s p o n i b i l i d a d e de n o v a s i n f o r ­ m a ç õ e s e t é c n i c a s d i a g n o s t i c a s , s e ja m d e f i n i d o s mais s i n t o m a s c l í n i ­

cos que p o de m não s e r c l a s s i f i c á v e i s em o u t r o s g r u p o s , e x c e t o neste.

Pode h a v e r a n e c e s s i d a d e de se r e a l i z a r uma r e v i s ã o p e r i ó d i c a a c e r ­

ca do e s q u e m a de c l a s s i f i c a ç ã o .

E x a m e f í s i c o g e ra l para c l a s s i f i c a r o e s t á g i o em que

(23)

21

QUADRO 2 - ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA DE SAÚDE:

AVALIAÇÃO ESPECÍFICA PARA A INFECÇÃO PELO HIV E ___________________ DOENÇAS RELACIONADAS____________________________ _____________________________ EXAME FÍSICO______________________________

A. EXAME NEUROLÓGICO

1. Funções Cerebrais: comprometimento das funções cognitivas, redução do nível de consciência, raiva, desatenção, depressão e/ou negação.

2. Exame dos Pares Cranianos:

a) C-ll (nervo óptico): papiiedema, manchas agodonosas (exsudatos); déficits do campo visual e/ou borramento visual.

b) C-IH, C-IV, C-VI (nervos oculomotor, troclear e abducente): comprometi­ mento da mobilidade extra-ocuiar, anisocoria, dipiopia ptose e/ou nistagmo.

c) C-V (nervo trigêmeo): fotofobia. d) C-VI (nervo facial): hemiparesia facial.

e) C-VIII (nervo acústico ou vestibulotrodear): zumbido, vertigens e/ou com­ prometimento auditivo.

f) C-IX, C-X (nervos glossofaríngeo e vago): disfagia e/ou disartria. 3. Exame da motricidade: hemiparesia.

4. Exame da sensibilidade: disestesias e/ou áreas de anestesia.

5. Exame do cerebelo (ou da coordenação motora): ataxia, dismetria e/ou tremores intencionais.

6. Reflexos: reflexos anormais e/ou presença do sinal de Babinski.

7. Sinais Meníngeos: rigidez de nuca, Sinal de Brudzinski e/ou sinal de Ker-nig.

B. EXAME DA BOCA E DA GARGANTA

1. Observar a presença de lesões, descoloração ou exsudatos.

C. EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR

1. Coração: Distúrbios do ritmo, freqüência cardíaca e presença de atrito pericárdico.

2. Vasos Periféricos: edema, redução nos pulsos periféricos.

D. EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO

1. Taquipnéia: à palpação, observar intervalo entre as excursões respiratóri­ as, submaciez à percussão e presença de estertores e/ou roncos ou sibilos à ausculta.

E. EXAME DO SISTEMA LINFÁTICO 1. Linfadenomegalía.

F. EXAME ABDOMINAL

1. Presença de massas ou sensibilidade doiorosa, hepatomegalía ou espíe- nomegalia ou hiperperistaltismo.

G. EXAME DA GENITÁLIA E DA REGIÃO PERIANAL 1. Lesões ou secreções.

H. EXAME DO APARELHO MÚSCULOESQUELÉTICO

1. Avaliar dor em relação à amplitude de movimentos.

(24)

22

P H A I R ( 1 9 8 0 ) c i t a d o por C A L A B R E S E , L E O N A R D et

alli, c l a s s i f i c a a in d a em 3 e s t á g i o s . O p r i m e i r o do p o r t a d o r s a u d á v e l

que só pod e s a b e r que é p o r t a d o r a t r a v é s do t e s t e s o r o l ó g i c o , pois

a in d a não a p r e s e n t a n e n h u m s i n t o m a da d o e n ç a , e o t e m p o em que

ele p e r m a n e c e n e s t e e s t a d o p o d e v a r i a r e n t r e 10 a n o s ou mais, mas

i n f e l i z m e n t e são p o r t a d o r e s e p o d e m c o n t a m i n a r o u t r a s p e s s o a s a t r a ­ vés do c o n t a t o s e x u a l ou t r a n s f u s ã o s a n g ü í n e a . O s e g u n d o e s t á g i o c o n s t i t u i numa s i n t o m a t o l o g i a le v e da i n f e c ç ã o , g e r a l m e n t e c h a m a d o de c o m p l e x o r e l a c i o n a d o com a A I D S ou A R C (A ID S R E L A T E D C O M - P L E X ) que d e c o r r e de p e rd a de peso, fe b re , d i a r r é i a , f a d i g a e li n fa - d e n o p a t i a , mas sem as i n f e c ç õ e s o p o r t u n i s t a s ou c â n c e r . E o t e r c e i ­

ro, a A I D S p r o p r i a m e n t e dita com s i n t o m a s c l í n i c o s e com a d e p l e ç ã o

g r a v e de c é l u l a s CDA. “ S e n d o qu e em c a d a um d e s t e s e s t á g i o s c l í n i c o s e x i s t e m p o n t o s i m p o r t a n t e s r e l a c i o n a d o s c o m o e x e r c í c i o [sem gri fo no o r i g i n a l ] e s p e c i a l m e n t e se c o n s t i t u e m em i n f l u ê n c i a b e n é f i c a ou p r e j u d i c i a l q u a n t o à i n f e c ç ã o ” . 2.5 E s t r e s s e e A s p e c t o s P s i c o s s o c i a i s Q p r i n c i p a l e s t r e s s e a que se s u b m e t e urna p e s s o a

com A I D S é s a b e r que é p o r t a d o r de uma d o e n ç a letal. A m a io r parte

dos s i n t o m a s e s tá r e l a c i o n a d o com o me do, a n s i e d a d e e d e p r e s s ã o " .

( F L A S K E R U D , 1986).

(25)

-m e nt e a c o -m p a n h a d a s por s e n t i -m e n t o s de d e s e s p e r a n ç a , t r i s t e z a , b a i ­ xo ní ve l de a u t o - e s t i m a , d e s e n c o r a j a m e n t o , p e rd a de c o n t r o l e , i n u t i l i ­ dade, d e p e n d ê n c i a , i s o l a m e n t o e i d e a ç ã o su ic id a . S e n t i m e n t o s p e lo s q u a is a E d u c a ç ã o F í s ic a , a t r a v é s do e x e r c í c i o p o d e r á c o n t r i b u i r em a l g u n s a s p e c t o s , co m o : a p o io , i n ­ c e n t i v o , c o n s c i ê n c i a c o r p o r a l , r e l a x a m e n t o , m o t i v a ç ã o e i n t e r r e l a ç ã o do p r o f e s s o r com o p o r t a d o r . “A l é m d i s s o p o d e r - s e - á p r o m o v e r a o t i m i z a ç ã o da s a ­

úde e da f u n ç ã o i m u n o l ó g i c a que pod e e n v o l v e r a a t e n ç ã o à a l i m e n ­

t a çã o , aos h á b it o s , ao son o, aos e x e r c í c i o s e a r e d u ç ã o do e s t r e s s e . ”

( F L A S K E R U D , 1986, p . 171). S e g u n d o W A N D E R , S H E R M A M e L U C I A N O ( 1 9 8 1 ) o e s t r e s s e é p r o v o c a d o por q u a l q u e r a l t e r a ç ã o a m b i e n t a l ( p r o v o c a d a s em d i v e r s a s s i t u a ç õ e s co m o: t r a u m a f í s i c o , e x e r c í c i o e x t e n u a n t e , i n ­ f e c ç ã o , c h o q u e , r e d u ç ã o do s u p r i m e n t o de o x i g ê n i o , p r o l o n g a d a e x ­ p o s i ç ã o ao frio, dor, m e d o e o u t r o s ) o c o r r e n d o um a u m e n t o da s e ­ c r e ç ã o de c o r t i c ó i d e , p o r t a n t o o “ e s t r e s s e s i g n i f i c a q u a l q u e r e v e n t o que d e s e n c a d e i e uma s e c r e ç ã o m a i o r de c o r t i s o l ” O c o r r e n d o em t o ­ dos a n i m a i s com h i p ó f i s e . “ I n c l u i n d o t a m b é m a l i b e r a ç ã o de a d r e n a ­ lina da m e d u la a d r e n a l . ” ( W A N D E R , 1981). E l i b e r a n d o e p í n e f r i n a e n o r o e p i n e f r i n a . (M c C A B E e S C H N E I D E R M A N ) . “O a u m e n t o d o c o r t i s o l a u m e n t a a r e a t i v i d a d e v a s c u l a r . U m p a c i e n t e p r i v a d o d e c o r t i s o l d e s u a a d r e n a l , d e f r o n t a d o c o m u m e s t r e s s e m e s m o q u e m o d e r a d o p o d e d e s e n v o l v e r h i p o t e n ­ s ã o e m o r r e r c a s o n ã o s e j a t r a t a d o . P o r r a z õ e s d e s c o n h e c i ­ d a s o e s t r e s s e i n d u z u m a d i l a t a ç ã o a r t e r i o i a r d i f u s a , a p e s a r d a m a c i ç a d e s c a r g a d o s i s t e m a n e r v o s o s i m p á t i c o a m e n o s q u e o c o r t i s o l e s t e j a p r e s e n t e . U m a g r a n d e p a r t e d e s s e e f e i t o

(26)

24 n e u t r a l i z a d o r é a t r i b u í d o a o f a t o d e q u e m o d e r a d a s q u a n t i d a ­ d e s d e c o r t i s o l p e r m i t e m q u e a n o r a d r e n a l i n a p r o d u z a v a s o - c o n s t r i c ç ã o , e q u a n t i d a d e m a i o r e s s ã o n e c e s s á r i a s p a r a p r e ­ v e n i r c o m p l e t a m e n t e a h i p o t e n s ã o i n d u z i d a p e l o e s t r e s s e . ( W A N D E R ' et al i i , 1 9 8 1 , p . 6 4 5 ) .'" “ G r a n d e s q u a n t i d a d e s d e c o r t i s o l p o d e m d i m i n u i r a p r o d u ç ã o d e a n t i c o r p o s , p o d e m a c e l e r a r o d e s e n v o l v i m e n t o d a h i p e r t e n ­ s ã o , a r t e r o s c l e r o s e e ú l c e r a s g á s t r i c a s . A u m e n t a a t i v i d a d e d e v i g i l i a e a l e r t a d o S N C . A u m e n t a o d é b i t o c a r d í a c o , a u m e n ­ t a n d o a c o n t r a t i l i d a d e e f r e q ü ê n c i a . ( W A N D E R , e t al i i , 1 9 8 1 , p. 647).” Por iss o t a n t o a f a lt a c o m o a q u a n t i d a d e e x a g e r a d a de

c o r t i s o l são m a l é f i c a s . O que se s u g e r e é uma q u a n t i d a d e m o d e r a d a

para e q u i l í b r i o das f u n ç õ e s que é c o n s e g u i d a a t r a v é s da a t i v i d a d e

f í s i c a m o d e r a d a . “ O u t r o s h o r m ô n i o s u s u a l m e n t e l i b e r a d o s d u r a n t e m u i t o s t i p o s d e e s t r e s s e s ã o a a l d i s t e r o n a , o h o r m ô n i o a n t i d i u r é t i c o , e o h o r m ô n i o d e c r e s c i m e n t o . O s a u m e n t o s e m A D P a l d o s t e r o n a a s s e g u r a m a p o u p a n ç a d e s a l e á g u a a o o r g a n i s m o , u m a a d a p t a ç ã o i m p o r t a n t e d i a n t e d a s p e r d a s p o t e n c i a i s p o r h e m o r ­ r a g i a e s u d o r e s e ( o A D H t a m b é m p o d e i n f l u e n c i a r o a p r e n d i ­ z a d o p o r u r n a a ç ã o s o b r e o e n c é f a l o ) . ( W A N D E R , e t al i i , 1 9 8 1 ) " . P o r t a n t o e s s a s a l t e r a ç õ e s h o r m o n a i s c o m o a u m e n t o de p r o l a c t i n a , t i r o x i n a , g l u c a g o n i o e d i m i n u i ç ã o da s g o n a d o t r o f i n a s h ip o f i s á r í a s (LS e FSH) a in s u l i n a e as e s t e r ó i d e s s e x u a i s p o d e r ã o ser i m p o r t a n t e s n u m a c o n t r i b u i ç ã o dos p o s s í v e i s p r o c e s s o s m ó r b i d o s i n d u z i d o s pe lo e s t r e s s e .

A s s i m c o m o “ é aumentada a habilidade do vírus de infectar

os linfócitos humanos com a adição de coríicosteróides no núcleo da céluia,

por outro lado as secreções de glucorticóides durante o stress aumentam a

suscetividade viraí desses linfócitos e podem deteriorar o sistema imunológico

e aparecer com mais rapidez as doenças oportunistas.” (LA P E R R I E R E et

(27)

D e s s a m a n e i r a o p s i c o l ó g i c o é l ig a d o d i r e t a m e n t e com

o i m u n o l ó g i c o s e g u n d o o m o d e l o a p r e s e n t a d o por C A L A B R E S E et alii

(1991, pag. 24) num q u a d r o e x p l i c a t i v o :

P S I C O L Ó G I C O I M U N O L Ó G I C O

i

I

Níveis de estresse mais baixos níveis de corticosteróides

mais baixos 1 aprimoramento imunológico i aumento da contagem CD4 função imunológica I

progressão lenta da doe n­ ça causada pelo HIV

i

aum ento do tem po de vida.

Este q u a d ro pode ser re fo r ç a d o peio e s t u d o de NAMIIR

e c o l a b o ra d o r e s , c ita d o por V E N Â N C IO , Síiva na (1994) que a p lic o u um

q u e s t io n á r i o que medi a a a u t o - e s t im a , apó s um p r o g r a m a de a t iv id a d e

física, in d i c a n d o que os in d iv í d u o s por ela e s t u d a d o s m o s tr a r a m - s e

m el hor na r e c u p e r a ç ã o c o m p o r t a m e n t a í a s s o c i a d a a uma re du ç ã o de

o s c il a ç ã o e m o c i o n a l e m e lh or a da a u t o - e s ti m a . In c lu s iv e com várias

p e r c e p ç õ e s p o s it iv a s de q u a li d a d e de vida, co m o por e xe m p lo , bem-

estar, e n q u a n t o o gr up o c o n t r o le que não p as so u pela a t iv i d a d e m o s ­

trava p e rc e p ç ã o n e g a tiv a da vida

P o r ta n to o e s t u d o s u g e re que as c a r a c t e r í s t i c a s com-ansiedade e depressão mais baixos

|

'•y

aprimoramento da auto-estima, do bem-estar e da imagem corporal

i

(28)

26

p o rt a m e n t a i s de s e q ü ê n c i a m al ig na de in d i v í d u o s a fe t a d o s pelo HIV

pode ser p a r c i a l m e n t e a l i v i a d a s com a in t e r v e n ç ã o da Ed u c a ç ã o Física.

E d im in u in d o essa n e g a t iv i d a d e , d im i n u l - s e ta m b é m os s i n t o m a s que

poderão a p a re c e r por tai s e n t i m e n t o s de medo, d e p re s s ã o , an sie da de ,

n e g a t i v id a d e e d e s i n t e r e s s e pela vida.

2.6 In flu ê n c ia da A t i v i d a d e Física

P a r ti n d o -s e de uma s i t u a ç ã o cada vez mais agra va nt e,

ca u s a d a pela in f e c ç ã o do vírus HiV, c r ia n d o uma i n f in i d a d e de p r o b l e ­

mas médi cos , leg ais e so c ia is que c o n s e q ü e n t e m e n t e as ár eas do

e xe rc íc io e dos e s p o r t e s não es tã o im u n es a este s tóp ic o s , p r o c u r a r- s e -

á trat ar neste tóp ico, os a s p e c to s p s i c o n e u r o i m u n o l ó g i c o s tr a b a lh a d o s

at rav és da a ti v id a d e f ís ic a com o int u it o de i n v e s t i g a r uma d im i n u iç ã o

da p r og r e s sã o da do e n ça , ou seja, uma p r ov á v e l d e s a c e le r a ç ã o .

“As p e s q u i s a s t e n t a m c l a r e a r c o m o a p r á t i c a do e x e r ­

c í c io pode a f e t a r o lad o p s i c o l ó g i c o e f i s i o l ó g i c o da d o e n ç a e t a m b é m

d e s e n v o l v e r e x e r c í c i o s para i n d i v í d u o s s o r o p o s i t i v o s . ” ( S P E N C E R et

al., 1990; R I G S B Y , et a!., 1989; LA P I E R R E et al., 1988).

Este item será p r o v i d o de v á r i a s i n f o r m a ç õ e s c i e n t í f i ­

cas a t u a is que e s t a b e l e c e m o uso r a c i o n a i de e x e r c í c i o s f í s i c o s c o m o

uma t é c n i c a t e r a p ê u t i c a de m a n u t e n ç ã o da s a ú d e para a i d é t i c o s , bem

com o, uma a l t e r a ç ã o de t r a t a m e n t o sem e f e i t o s c o l a t e r a i s , c o m o é

a c o n t e c i d o nos t r a t a m e n t o s f a r m a c o l ó g i c o s de A Z T e o u t r a s “ d r o g a s ” .

( R I C H M A N , et alii, 1987).

(29)

27 leve e m o d e r a d a f a ç a mal à p o r t a d o r e s do v í ru s , p o r t a n t o , a p a r t i r do que se é c o m p r o v a d o c i e n t i f i c a m e n t e , a r e s p e i t o dos b e n e f í c i o s da a t i v i d a d e f í s i c a para a m a n u t e n ç ã o da s a ú d e r e v i s a d o s c u i d a d o s a ­ m e nt e ( A S T R A N D , 1992, c i t a d o por C A L A B R E S E ) “ não é de se e s ­ t r a n h a r que I n d i v í d u o s i n f e c t a d o s v e n h a m a p r o c u r a r o e x e r c í c i o ” c o m o f o r m a de t e r a p i a , r e l a x a m e n t o , b e m - e s t a r , a u t o - c o n t r o l e , fu ga do s t r e s s e de a n s i e d a d e para p r o m o ç ã o de uma m e l h o r q u a l i d a d e de vida. LA P I E R R E em 1988, t e v e um r e la to de que o e x e r c í ­ cio a u m e n t a v a o n ú m e r o de c é l u l a s CD4 nos i n d i v í d u o s i n f e c t a d o s pelo HIV. F o r a m r e a l i z a d o s t e s t e s com i n d i v í d u o s e s c o l h i d o s

a l e a t o r i a m e n t e sem que s o u b e s s e de seu e s t a d o s o r o l ó g i c o a um

p r o g r a m a de t r e i n a m e n t o a e r ó b i c o d u r a n t e 10 s e m a n a s c o n s i s t i n d o 3

s e s s õ e s de 45 m i n u t o s de b i c i c l e t a e r g o m é t r i c a por s e m a n a , numa

in t e n s i d a d e de 80% do V 0 2 máx. p r e v i s t o peia id ad e. D u r a n t e a 5a

s e m a n a c o l e t o u - s e s a n g u e d e t e r m i n a d o s pela t é c n i c a E L I S A e W e s ­

te rn Blot, que r e v e l o u um t e r ç o dos h o m e n s s e r i a m s o r o p o s i t i v o s

para o HIV. A p ó s r e c e b i m e n t o dos r e s u l t a d o s os i n d i v í d u o s s o r o p o ­

s i t i v o s i n a t i v o s t i v e r a m um d r a m á t i c o a u m e n t o na a n s i e d a d e e na d e ­

p r e s s ã o a c o m p a n h a d o pe lo d e c l í n i o das c é l u l a s i n a t í v a d o r a s n a t u r a is

(NK). E a p ó s as 10 s e m a n a s t a n t o o g r u p o s o r o - p o s i t i v o q u a n t o o

s o r o - n e g a t i v o a p r e s e n t a r a m um a u m e n t o das c é l u l a s CD4. Os s o r o ­

p o s i t i v o s a t i v o s não d e m o n s t r a r a m uma d i m i n u i ç ã o s i g n i f i c a t i v a nas

(30)

28

" A s s im c o m o os i n d i v í d u o s m e n o s a n g u s t i a d o s d e s e n ­

v o l v e r a m m e n o s s i n t o m a s . " ( IR O N e t alii, 1992, c i t a d o por LA PIE R-

RE).

“ Os b e n e f í c i o s i m u n o l ó g i c o s e p s i c o l ó g i c o s da a t i v i d a ­

de f í s i c a em i n d i v í d u o s s a u d á v e i s p o d e m c o n t i n u a r a m e d i d a qu e os

s i n t o m a s da d o e n ç a a p a r e c e m . ” ( S C L E N Z I G , et a lii, 1982, c it a d o por

LA P I E R R E ) a p a r t i r da p e s q u i s a a le m ã f e it a com 28 p a c i e n t e s r e a l i ­

z a n d o e s p o r t e s 1 hora por dia, 2 v e z e s por s e m a n a d u r a n t e 8 s e m a ­

nas, p e r c e b e r a m o a u m e n t o das c é l u l a s CD4 bem c o m o b e n e f í c i o s

p s i c o l ó g i c o s . O u t r o e s t u d o t a m b é m r e a l i z a d o em p o r t a d o r e s , o b s e r ­ vo u-se o a u m e n t o nas d i m e n s õ e s c o r p o r a i s e na m a s s a m u s c u i a r j u n t a m e n t e com o a p r i m o r a m e n t o d e s t a s f u n ç õ e s em e x e r c í c i o s de r e s i s t ê n c i a p r o g r e s s i v a ( P . R . E . - P r o g r e s s iv e R e s is ta n c e E x e rc is e ) ( S P E N C E R & G A L A N T I N O et ai, 1990). Fo r a m f e i t o s e s t u d o s em 24 h o m e n s e n t r e 23 e 46

anos, não h o s p i t a l i z a d o s , com n e n h u m a i n f e c ç ã o o p o r t u n i s t a da

A I D S e que p e r m a n e c e r a m num t r e i n a m e n t o de 3 v e z e s por s e m a n a

d u r a n t e 8 s e s s õ e s de PRE s e n d o que, o g r u p o c o n t r o l e não p r a t ic o u

n e n h u m a a t i v i d a d e e x c e t o a do d i a - a - d i a . A n t e s f o r a m v e r i f i c a d a s as m e d i d a s e f u n ç õ e s m u s c u l a r e s co mo: peso, c i r c u n f e r ê n c i a da c i n t u ­ ra, e e x p e s s u r a da pele ( d o b r a c u t â n e a ) ; f o rç a , p o t ê n c i a e t r a b a l h o c o l e t a d a s em 3 r e g i õ e s : f ê m u r e p e r n a s , p e it o e b r a ç o s e o m b r o e b ra ço s , com a lt a s e b a i x a s c o n d i ç õ e s de r e s i s t ê n c i a . E o b t e v e - s e o s e g u i n t e r e s u l t a d o : D e p o is de 6 s e m a ­

(31)

29

nas o g r u p o e x p e r i m e n t a l m o s t r o u uma m e lh o r a nas f u n ç õ e s e n q u a n t o

que o g r u p o c o n t r o l e não d e m o n s t r o u n e n h u m a . A p ó s 6 s e m a n a s s e ­

g u i n t e s de a p l i c a ç ã o do PRE no g r u p o c o n t r o l e e s t e s o b t i v e r a m a u ­

m e n t o do pe s o e das m e d i d a s a n t r o p o m é t r i c a s (c irc. da c i n t u r a ) e n ­

q u a n t o que o g r u p o e x p e r i m e n t a l não t e v e n e n h u m a d i m i n u i ç ã o s i g n i ­

f i c a t i v a d e s s e s v a l o r e s . O que c o m p r o v a uma m e l h o r a nas f u n ç õ e s e

m e d i d a s a n t r o p o m é t r i c a s . ( G A L A N T I N O & S P E N C E R e t a l . : 1990). A s u g e s t ã o d a d a por LA P E R R I E R E (1 989 , pag. 72) do e x e r c í c i o a e r ó b i c o é: 1 - A Q U E C I M E N T O C o m p r e e n d e n d o um p e r í o d o de 5 m i n u t o s com a l o n ­ g a m e n t o s e s t á t i c o s na m a io r i a dos g r u p o s m u s c u l a r e s a s e r e m t r a b a ­ l h a d o s 2 - T I P O DE T R E I N A M E N T O Q u a l q u e r a t i v i d a d e que u t il iz e um g r a n d e g r u p o m u s ­ c u l a r c o m o c o r r i d a , n a t a ç ã o ou c ic l is m o . 3 - F R E Q Ü Ê N C I A DO T R E I N A M E N T O Um m ín i m o de 3 v e z e s por s e m a n a em a l g u n s i n d i v í ­ du o s 4 v e z e s ou mais. 4 - D U R A Ç Ã O DO T R E I N A M E N T O De 30 a 45 m i n u t o s de e x e r c í c i o a e r ó b i c o c o n t í n u o ,

por o u t r o lad o a d u r a ç ã o e s tá r e l a c i o n a d a com a i n t e n s i d a d e a mais

alta para o m e n o r t e m p o de d u r a ç ã o .

5 - I N T E N S I D A D E DO T R E I N A M E N T O

(32)

30 da c a p a c i d a d e m á x i m a ( V 0 2 máx). 6 - V O L T A À C A L M A C in c o m i n u t o s de r e d u ç ã o da i n t e n s i d a d e do e x e r c í c i o s e g u id o de a l o n g a m e n t o s l e v e s nos m ú s c u l o s m ai s u t i l i z a d o s d u r a n t e o e x e r c í c io . “ O que se d e v e r á t e r c a u t e l a é em r e l a ç ã o ao t r e i n a ­ m e nt o e x t e n u a n t e , ou e x c e s s i v o que d e v e r á se r e v i t a d o . ” (L A P E R R I - ERE e t aíii, 1992). Pois s e g u n d o M Á R C I O B A S Y C H E S ; R O D A K I A N D R E & R E D A Í B R A H I M ( 1 9 9 5 ) o e x e r c í c i o e x t e n u a d o r e s u l t a na e l e v a ç ã o da p r o d u ç ã o do c o r t i s o ! s é r i c o , v i s t o a n t e r i o r m e n t e por LA P E R R I E R E que q u a n t i d a d e e l e v a d a de c o r t i s o l p o d e r á p r o v o c a r uma a c e l e r a ç ã o da d o e n ç a e a u m e n t a r a s u s c e t i v i d a d e do i n d i v í d u o à d o e n ç a , daí e n t ã o s u g e r e - s e o e x e r c í c i o a e r ó b i c o m o d e r a d o c o m o a l t e r n a t i v a s e ­ gu ra para a m a n u t e n ç ã o das f u n ç õ e s v i t a i s do i n d i v í d u o p o r t a d o r e s do v í r u s HIV, bem co m o, a p r i m o r a m e n t o d a s f u n ç õ e s m u s c u l a r e s , sem n e n h u m d a n o a p a r e n t e . Pois, um i m p o r t a n t e d a d o qu e se t e v e s o b r e a a t i v i d a ­ de f í s ic a , em i n d i v í d u o s o r o p o s i t i v o s , é qu e o “ a u m e n t o d a s c é l u la s

CD4 é s e m e l h a n t e a que foi v i s t o nos e x p e r i m e n t o s c l í n i c o s com a p l i ­

c a ç ã o do A Z T , mas sem o a c o m p a n h a m e n t o dos e f e i t o s c o l a t e r a i s . ”

( F I S C H L , 1995 c i t a d o p o r C A L A B R E S E ) .

Um o u t r o e s t u d o m o s t r o u que a e u f o r i a p r o v o c a d a d e ­

pois do e x e r c í c i o a e r ó b i c o é s i m i l a r a e u f o r i a p r o v o c a d a pela i n g e s t ã o

(33)

a-e n d o r f i n a a-e a-e s t a-e s o p i á c i d o s ta-e m a-e f a-e i t o s d i r a-e t o s na i m u n i d a d a-e . Essa

s u b s t â n c i a m e t - e n k e p h a l i n tem s i d o a t i v a d o r das c é l u l a s NK (in v itro )

ou c é l u l a s kilíer, n a t u r a is , q u e a t iv a m a p r o d u ç ã o de l i n f ó c i t o s T, d i ­

m in u in d o t a m b é m as le s õ e s de s a r c o m a de K a p o s i, com t r a t a m e n t o

de 4 s e m a n a s com e s s a s u b s t â n c i a . ( W Y B R A N e t alii, 1979; M IL L E R

et a i , 1984; F A IT H e t ai, 1984 & M A T H E W S et alii, 1984, c i t a d o por

LA P E R R I E R E e t alii, 1992). 2.7 R e c o m e n d a ç õ e s LA P E R R I E R E e C A L A B R E S E f a z e m a l g u m a s r e c o ­ m e n d a ç õ e s g e r a i s ao se i n i c i a r a t i v i d a d e s f í s i c a s . A n t e s de i n i c i a r q u a l q u e r t ip o de t r e i n a m e n t o com e x e r c í c i o , t o d o s os i n d i v í d u o s i n f e c t a d o s p e lo HIV, i n d e p e n d e n t e de id ad e ou e s t á g i o da d o e n ç a d e v e m : - f a z e r um e x a m e f í s i c o c o m p l e t o ; - d i s c u t i r os p la n o s do e x e r c í c i o com um m é d i c o ou e s p e ­ c i a l i s t a em e x e r c í c i o s ; - c u m p r i r os t e s t e s A C S M e as d i r e t r i z e s p r e s c r i t a s . I N D I V Í D U O S S A U D Á V E I S A S S I N T O M Á T I C O S COM HIV S O R O P O S I T I V O . - A t i v i d a d e de e x e r c í c i o i r r e s t r i t a ; - E v i t a r o e x c e s s o de t r e i n a m e n t o . C O M P L E X O R E L A C I O N A D O CO M A A I D S (A R C ): - C o n t i n u a r o t r e i n a m e n t o do e x e r c í c i o ; - E l i m i n a r a c o m p e t i ç ã o ;

(34)

32

- E v i t a r e x e r c í c i o s e x a u s t i v o s .

D I A G N Ó S T I C O DE A I D S :

- P e r m a n e c e r f i s i c a m e n t e at ivo ;

- C o n t i n u a r o t r e i n a m e n t o com e x e r c í c i o com b a s e na lista

de s i n t o m a s ;

- E v i t a r o e x e r c í c i o e x t e n u a n t e ;

- R e d u z i r ou c o r t a r o e x e r c í c i o d u r a n t e a e n f e r m i d a d e a g u ­

(35)

3 CONCLUSÃO

O que se pode concluir a partir dos estudos feitos por cientistas

especializados no assunto, trazidos para este trabalho é que a atividade física

poderá ser um importante aliado na diminuição de uma possível doença acelerada,

ou seja pode contribuir num mecanismo de evitar a passagem rápida de um estágio

para o outro.

Por outro lado ainda ficam questões de como, ou de que maneira

a atividade física poderia trazer o indivíduo de um sintoma mais grave par um

menos? De acordo com o que foi visto, isto é a princípio impossível, pois uma vez a

doença iniciada com os sintomas da AIDS não mais poder-se-á regredi-la, somente

manter os indivíduos por mais tempo num estágio antes de passar para outro mais

agudo. O que se tem como um possível aumento do tempo de vida, bem como a

qualidade desta.

Outro ponto a se questionar multo ainda é no que diz respeito à

prescrição da atividade física, que de maneira nenhuma poderá ser generalizada,

mas sim individualizada conforme o estado do paciente (sintomas clínicos, estado

psicológico, estado físico e mental) obtidos a partir dos quadros mencionados

anteriormente e em anexo. Caso este esteja em condições de realizar a atividade

física (leve e moderada) esta só trará benefícios, tanto psicológica, como

imunoiógica como socialmente, caso este não tenha condições suficientes para

realizá-la não deverá forçar.

De qualquer maneira este é ainda um estudo inicial apesar da doença já existir

(36)

d e s c o b r i n d o é uma m u t a ç ã o no v í r u s de a c o r d o com a p o p u l a ç ã o e

g e o g r a f i a . ( G A Z E T A DO PO V O , Jul. 1995). Da n d o p o u c o s s u b s í d i o s

para uma c o n c l u s ã o fi n a l, o que se tem e o que se s a b e s o b r e a d o ­

e n ça é i n s u f i c i e n t e p a ra se o b t e r p a r â m e t r o s f i d e d i g n o s de uma p r e s ­

c r i ç ã o a c e r t a d a da a t i v i d a d e f í s i c a . É a l g o m u it o i n c e r t o a in d a , mas

que c o m e ç a a e n g a t i n h a r para uma p o s s í v e l c e r t e z a do q u e se p r e ­

t e n d e c h e g a r, ou seja: a cura. E c o m o diz S I L V A N A V E N Â N C I O ( 1 99 4 ) : “ Q u e o s m e i o s d e c o m u n i c a ç õ e s f a i a m d o s a v a n ç o s d a c i ê n c i a , m a s n ã o f a i a m d o s a v a n ç o s d a s p e s s o a s , c o m o s e e x i s t i s s e u m a c i ê n c i a s e m p e s s o a s . O c o r p o d o s p o r t a d o r e s d o H I V é u m t e r r i t ó r i o o c u p a d o - é a s s i m q u e t o d o s o v ê e m . S ó u m a r e ­ a ç ã o p e s s o a l a o v í r u s ( u m a a t i t u d e d e g u e r r e i r o ) p o d e f a z e r c o m q u e n ã o p e r c a m a e s p e r a n ç a e a c o n s c i ê n c i a d e q u e p r e ­ c i s a m c o n t i n u a r l u t a n d o c o n t r a a d o e n ç a "

(37)

A N E X O I

Q U A D R O E S Q U E M Á T I C O P ARA A V A L I A Ç Ã O DO E S T A D O M E N T A L

(38)

QUADRO ESQUEMÁTICO PARA AVALIAÇÃO ^ ESTADO MENTAL

ORIENTAÇÃO

Perguntar: "Que dia é hoje?" (Após isto, perguntar por partes específicas que te­ nham sido omitidas, p. ex.; "Você também pode me dizer em que estação do ano nós nos encontramos?")

Pergunte. "Vocé seria capaz de me dizer o nome desta clínica (hospital)?” "Em que andar nós nos encontramos?" “ Em que cidade nós estamos?" "Em que país nós estamos?" "Que estado é este?"

II. REGISTRO

Solicite ao indivíduo permissão para testar sua memória. Então, diga "bola” , "bandei­ ra" e "árvore" de forma clara e lenta, de­ morando-se um segundo em cada. Após haver dito todas as três palavras, peça ao paciente para repeti-las. Esta primeira re­ petição determina sua pontuação (0-3), mas continue dizendo as três pala» ras, até que o paciente consiga repetir as três. Se, após 6 tentativas, ele não tiver conseguido, a memória não poderá ser testada de for­ ma significativa.

III. ATENÇÃO E CÁLCULO

Solicite ao paciente que comece a partir do 100, diminuindo de 7 em 7. Pare após 5 subtrações (93, 86, 79, 72, 65). Marque o número de respostas corretas. Se o paci­ ente não puder realizar tal tarefa, solicite ao mesmo que soletre a palavra "m undo" de trás para frente. Os pontos são atribuí­ dos ao númerp de letras ditas na ordem certa. Por exemplo: odnum = 5, odunm = 3. Registre de que forma o paciente sole­ trou "m undo" de trás para frente.

O item 20 é registrado apenas se os itens de 15 a 19 estiverem em branco. 1. ORIENTAÇÃO PONTUAÇÃO" ' * •! V) 1.:DATA 2. ANO 3. MÊS 4. DIA 5. ESTAÇÃO 6. CLÍNICA (HOSPITAL) 7. ANDAR 8. i CIDADE 9. MUNICÍPIO 10., ESTADO II. REGISTRO 11. "BOLA" 12. "BANDEIRA" * í* ,/í 13. '"ÁRVORE" 14. # DE TENTATIVAS III. ATENÇÃO E CÁLCULO , 15. "93" 16. "86" 17. "79" 18. "72" 19. "65" 20. "MUNDO" SOLETRADO DE TRÁS PARA FRENTE "ODNUM" (PONTUAÇÃO 0-5) —— ---".r tt

Retirado de Folstein, M.J. Folstein, F.E. & McHugh, P.R. (1975) Mini Mental State. Journal o( PpychQtogícãl

(39)

MÈMÜfM

Solicit«' no pa«, m u l e q u e s í; lembro dan ire , pal avr as q u e a n t e r i o r m e n t e Itm foi soli« ita- do i t ’pei ii A t i ' t - u a do 0 a 3 p o n t o s . IV M E M O ! PA

2

1

but A"

RO Nf UAÇAO 37 ÍV ' AR V O R E S ifToU ACT M L IN G U A G E M

Nomes: Mostre ao p aciente um relógio de j o.j p , ^ ó c p o

pulso e perg u n te a ele o n o m e deste obju- j---to. Repita o teste, açora, utilizando um la- 25 I A P IS pis. _ L ..

4

I Repetiç ão "Sum sm;, 7«-fs" j Soiled (ÍS Ou MUÍ pacien te qu e repita. s " í" N o i!s, ar ids or

ü - d e n s ciii ires ses ü e ao p acien te um p ed aço de papei ■ ■ M a n c o o lhe diga:

Pegue o papta co m sua m ã o direita, do

bre-o e co lo q u e -o no O i o o . " 25 R E P E T iÇ /d .; 27 P E G U E C PAPEL. C O M A M A O m r u . i I A 2 8 . D O B R A R ü P A P E L A O M E IO 2ü. C O L O C A R O PAPEL N O Q (AO í 3 0 E G C H A R 0 3 O L H O S

Leitura. ! ,m p e d a ç o de papel em branco, impr ima a frase. "Fecha os olhos" em letras

grandes o suficiente pura que o pa c ie n te j 3 1 _ ^ S C I Í E V E R U M A F R A S E BS pOSSB OPXLM.jBí co m clareza. Solicite a

ele que leia a frase e e x e c u te a ordem . Atribua os pontos, s o m e n te se ele re a l­ mente lecP.ai i is olhos.

">9 D E S E N H A R P E N I Á G O N C S

Escrita: Dó ao p acien te um p e d a ç o de p a ­ pe: em bran co e solicite ao m esm o que escreva u m a frase. ílsta frase deve ser es­ crita e s p o n ta n e a m e n te , deven d o conter um sujeho, um \ m b o e sei razoável Não ó íHicessano que a g ra m á tic a e a pon tu ai,ao estejam coi retas

.,v. ;a: N u m p e J a ç o do papel em branco, desenhe ciois p e n tá g o n o s se in te rc e p ta n ­ do, sendo que cad a fado devo ter cerca do 2,5 cm (1 polegada). P e ç a ao pacití it e p a r a copia-lo e x aíam e rU e c o m o está d e s e n h a ­ do Todos v.is t0 ângulos d e -e n estar p r e ­ sentes e ;s doi:; oevem se inter :;.epbu para que se p..>ssa ati ibuir um ponto.

(

ire m o r e a rotação doveru - cr ignorados

3 3 . P O N ! U A Ç A O I OTAS 3 4 . T O D O S O S I i L N S , E X C E T O O S D E N us 14 F. 2( RECEIA E M U M P O N T O , C A S O S i;J A M E X E «.321 A L U S I >£ M A N E IR A C O R R E . T A E 0 , S E E X E C U T A D O S DE M A N E IR A tN O Ü R R E T A . 3 5 . O I T E M MV 20 R E C E B E DE 0 A 5 P C N O S 36 Ü T O T A L D E P O N T O S R E P R E S E M ] A A S O M A D O S I T EN S I A 3 2 , LXOs U I N Í X ) S E O NV 14 37. TO i Al. D L P O N T O S .

NIVEL ÜE C O N S C IÊ N C IA

Classifique o paciente de acordo co m o seu níveí de consciência.

VI. N ÍV E L DE C O N S C IÊ N C IA Ü Ü P A( : l L N i í - iVIARÕOE UM : L. J C O M A s f i E S ! U P í . . R L i S O N O L Ê N C I A -- 3 i 1 A l E R R A =- 4

Referências

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