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Copart conta com tecnologia de ponta e retorno ágil para companhias. MP 905/19 preocupa corretores de seguros. Seguros intermitentes em pauta

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Entrevista com José Otávio Sampaio, head da

Willis Towers Watson

Diretor da seguradora, Ney Dias ressalta investimentos

em produtos feitos pela companhia

Copart conta com

tecnologia de ponta

e retorno ágil

para companhias

MP 905/19

preocupa corretores de seguros

Seguros intermitentes

em pauta

Perspectivas para 2020

Papo com Broker

Bradesco Auto/RE

Adiel Avelar

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dezembro2019 2 revistacobertura.com.br

Know

You Can

A autoconfiança impulsiona

cada jornada. Estamos aqui

para ajudar você a ir além.

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dezembro2019 revistacobertura.com.br 3

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Diretor da Bradesco Auto/RE, Ney Dias comenta sobre investimentos recentes da companhia

Período de férias eleva procura pelo produto; corretor é um importante canal de distribuição Braço para seguradoras no leilão de veículos, empresa trabalha para aprimorar o mercado com tecnologia de ponta e retorno mais rápido para as companhias

De trainee a head, José Otávio Sampaio construiu carreira de 30 anos na Willis Towers Watson

José Roberto Montoro, que acumula mais de 40 anos de experiência no mercado de seguros, solidificou sua atuação sob o pilar do relacionamento com pessoas Entrevista

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Especialistas analisam vantagens com a nova opção de negócios

Brasil aponta para um cenário de crescimento econômico com oportunidades para o mercado de seguros Seguros intermitentes Perspectivas para 2020 Seguro Viagem Copart

Papo com Broker

Resenha Cobertura MP preocupa corretores de seguros e causa reação em entidades do setor

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Medida Provisória 905/2019

destaques

Influência da tecnologia na rotina do setor foi debatida durante 13º Insurance Service Meeting e 4º Encontro de Inteligência de Mercado

Insurance CIO

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Uma série de expectativas

Equipe Cobertura Paulo Akio Kato

Editor Executivo e Diretor Comercial paulokato@skweb.com.br Camila Alcova Redação camilaalcova@skweb.com.br Karin Fuchs Tany Souza Repórteres

Thaís Tagliatella Barros Projeto Gráfico | Diagramação diagramacao@skweb.com.br Luciano Brandão

Atendimento ao leitor adm@skweb.com.br

Fotografia | Graziela Alcova | Antranik

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam, portanto, a

opinião desta publicação. A marca Cobertura - Mercado de Seguros está

registrada no INPI conforme Pedido Número 816.562.318

Rua Cons. Crispiniano, 53 - 12.a - cj.121 | São Paulo - Capital CEP 01037-001 Fone (11) 3151-5444 Uma publicação da Cobertura Editora Ltda (26 anos de informações e prestação de serviço) Fase 1 - 86 edições formato jornal

Fase 2 - 216 edições formato revista

Edição 216 | Dezembro l 2019 | Ano XXVIII

Acompanhe as notícias do setor de seguros e tenha acesso a matérias exclusivas para o nosso canal. Acesse em www.revistacobertura.com.br

A

última edição de 2019 da Revista Cobertura reúne alguns assuntos que estão em debate no setor de seguros atualmente.

Tão logo foi divulgada, em novembro, a Medida Provisória 905/19 alarmou os corretores de seguros. A MP tem entre suas propostas o fim da exigência de registros profissionais de diversas categorias, dentre as quais, a de corretagem de seguros.

Com um prazo de 120 dias para ser sancionada, a possibilidade de aprovação da Medida preocupa o mercado e as entidades representativas já se posiciona-ram em reação.

O setor nutre a expectativa de que a Medida Provisória não seja aprovada, en-tretanto, também reforça um discurso já bastante disseminado entre os profis-sionais: a necessidade de o corretor de seguros buscar qualificação constante. Isso, defende o setor, será uma importante ferramenta para esse profissional manter-se em atuação, ainda que surjam ameaças como essa.

Outro assunto recente no mercado segurador é a venda de seguros com vi-gências flexíveis, chamados seguros intermitentes. A comercialização foi auto-rizada via circular da Susep, em agosto. O tema faz parte dessa edição da Re-vista Cobertura, que traz os pontos de Re-vista de especialistas do mercado sobre as possibilidades com esse tipo de negócio.

O final de ano também suscita as expectativas para o próximo ciclo. Por isso, trazemos uma matéria especial com a visão de players do setor para 2020 e as oportunidades que devem surgir para os corretores de seguros.

Na seção Seguradora do Mês, o diretor da Bradesco Auto RE, Ney Dias, desta-ca os recentes investimentos feitos pela seguradora em termos de produtos e facilidades aos parceiros de negócios.

Outro executivo entrevistado é o head da Willis Towers Watson, José Otávio Sampaio. Na seção Papo com Broker, ele compartilha algumas experiências e trajetória na companhia.

Essa edição conta ainda com o caderno Insurance CIO, que aborda as princi-pais discussões do 13º Insurance Service Meeting. O evento teve como cerne a influência das inovações tecnológicas no mercado de seguros.

Prezado leitor, a equipe da Revista Cobertura deseja que 2020 seja repleto de saúde, bons negócios e muito sucesso! Até o ano que vem!

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dezembro2019 revistacobertura.com.br 5

acervo cobertura

O

aumento da expectativa de

vida e as oportunidades para os seguros de vida e planos de previdência privada a partir disso foram o tema da matéria de capa da edição 73 da Revista Cobertura, que circulou em dezembro de 2007.

A longevidade se tornara um assunto recorrente em debate e o mercado de seguros já se preparava para atender a esse público, tendo como desafios a oferta de produtos com soluções espe-cíficas para um público mais exigente e com maior poder aquisitivo.

Outro destaque dessa edição foi a

re-alização do 10º Prêmio Cobertura-Per-formance. Naquele ano, a premiação entregou 43 troféus para as empresas do setor de seguros que desempenha-ram as melhores performances naque-le período.

O gerenciamento de riscos também foi pauta dessa edição. Com temáticas como riscos financeiros, riscos ambientais e riscos de imagem, o VII Seminário Inter-nacional de Gerência de Riscos e Seguros, promovido pela Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR), foi realizado em 2007 e um dos destaques da edição 73 da Revista Cobertura.

Revista Cobertura |

Edição 73 – Ano XVI – Dezembro de 2007

Os leitores podem conferir as notícias da época na íntegra no Acervo Digital da Cobertura disponível em

www.revistacobertura.com.br/arquivos/hotsite

Reprodução da capa da 73ª edição da Revista Cobertura (2007) e 159ª publicação Cobertura

Aumento da expectativa de vida e consumidor mais exigente

revelaram desafios para o setor de seguros

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A

Bradesco Auto/RE tem inves-tido em novidades em seu por-tfólio e na simplificação da ro-tina dos corretores parceiros. As mais recentes iniciativas englobam ramos como automóvel, residencial, habita-cional e seguro para frotas.

No segmento de automóvel, a segura-dora anunciou recentemente algumas novidades para ampliar sua grade de produtos, explica o diretor da Bradesco Auto/RE, Ney Dias.

Exemplo disso são as iniciativas para o seguro para frotas, que está com um novo sistema e uma nova equipe, com 30 profissionais especializados e com perfil técnico e facilidades para a roti-na do corretor, como processos mais ágeis de cotação e aceitação. De acordo com o executivo, a companhia já possui a maior carteira de frota do mercado. “Temos trabalhado para melhorar a ex-periência do corretor e para ter um time bastante especializado nisso”.

A seguradora conta com um clube de vantagens e pretende utilizá-lo para auxiliar os clientes na melhor gestão de sua frota. Ele observa que entre os clientes existem grandes frotistas, com uma administração mais estruturada e também os frotistas médios e peque-nos, com uma média de cinco a 25 veí-culos, que não têm essa atividade como principal core. “Queremos ajudar esse tipo de empresa a fazer uma melhor gestão de sua frota”. O executivo acres-centa que isso simboliza uma iniciativa importante, por se tratar de algo inédito no mercado.

A companhia também tem novidades para seguros individuais, como o Auto Correntista, que foi lançado este ano. O produto é comercializado tanto para os clientes das agências bancárias do grupo, quanto para os clientes dos cor-retores de seguros.

Ainda no segmento de automóvel, houve em outubro o lançamento do Seguro Auto Light, considerado um se-guro de entrada ou para clientes que encontram dificuldades para renovação de suas apólices.

O Auto Light conta com coberturas como colisão, RCF, mas se diferencia por conta de seus valores inferiores aos do seguro convencional, ou seja, em média 30% mais barato. Já disponível em território nacional, o produto dispo-nibiliza coberturas para veículos de até R$ 80 mil, com até 15 anos.

Com o produto low cost, o segurado também tem até 30% de desconto na franquia das oficinas referenciadas in-dicadas pelo Centro Automotivo Bra-desco Auto Center (BAC) e a

possibili-Ney Dias

Bradesco Auto/RE

Bradesco Auto/RE Ney Dias

Por Camila Alcova | camilaalcova@skweb.com.br

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dezembro2019 revistacobertura.com.br 7 dade de parcelamento da apólice em

até 10x sem juros.

Outros atrativos do Auto Light são serviços como assistência 24 horas, carro reserva para sete dias, Reparo Rápido e Super Martelinho, e guinchos para terceiros, direcionados a pessoas físicas e jurídicas.

A seguradora tem perspectivas posi-tivas com a comercialização desse pro-duto. O executivo prevê que o seguro deve auxiliar no aumento do percentual de conversão, por fazer parte da estra-tégia da Bradesco Auto/RE de disponi-bilizar um leque maior de produtos e, dessa maneira, alcançar mais segura-dos. “Acredito que temos o potencial de chegarmos a 400 mil itens, entre três e quatro anos”.

Desempenho do ramo

O executivo da Bradesco Auto/RE aponta que na comercialização do se-guro de automóvel de maneira geral os corretores têm estimulado uma contra-tação maior da cobertura de Responsa-bilidade Civil Facultativa (RCF). “Enxergo os corretores mais atentos para essa conscientização, mesmo em um mo-mento econômico no qual as pessoas, teoricamente, estão mais pressionadas pelo cenário e, a princípio, não querem aumentar o valor do prêmio”. Além dis-so, os segurados estão mais atentos para esse tipo de situação e a necessi-dade desse tipo de cobertura.

Atualmente, no ramo de automóvel como um todo, a Bradesco contabiliza 1, 6 milhão automóveis segurados. A segura-dora também conta com 28 mil correto-res de seguros cadastrados.

Ney Dias pondera que esse ramo passou por al-gumas mudanças ultima-mente, como a redução do prêmio, resultado de uma série de fatores, como a redução do risco médio, melhorias no cenário da segurança pública, ten-dência maior à redução das condições de contratação (principalmente no seguro para frotas), entre outras questões.

Em contrapartida, a se-guradora tem apresentado um crescimento superior ao do mercado, conforme o executivo, em torno de 4% em prêmio total. Já em referência à frota, o cres-cimento da seguradora foi ainda maior em relação ao mercado, em torno de 8%.

Habitacional

e residencial

Conforme Ney Dias, outro segmento que tem se des-tacado na comercialização é o seguro habitacional, que tem apresentado um bom crescimento na Bra-desco Seguros, com eleva-ção acima de dois dígitos.

O executivo atribui esse movimento à retomada do crédito e investimentos pessoais dos consumidores em algu-mas regiões, como São Paulo. “Faz seis meses que temos observado um cres-cimento na faixa entre 10% e 12%”.

O seguro residencial também tem se destacado, com crescimento entre 8% e 10%. De acordo com ele, a contrata-ção desse produto tem crescido mais entre apartamentos e casas, e é impul-sionado pelo maior conhecimento dos consumidores sobre os serviços de as-sistência que são acoplados às apólices e pela conscientização da importância de proteger esse bem, ainda que a pe-netração do seguro residencial gire em torno de 14%, ou metade da represen-tatividade do seguro de automóvel.

Nesse segmento, um produto que está em linha com a customização das necessidades dos clientes é o Residen-cial Sob Medida, com proteção a escri-tórios em residências, para quem faz

home office, e contratos exclusivos para

microempreendedores, com extensão das coberturas para máquinas, móveis, utensílios e mercadorias. Esse produto, aliás, oferece flexibilidade para o segu-rado, com cobertura mais abrangente e diversos serviços.

Seguros intermitentes

Tendência e tema bastante discutido no mercado recentemente, os seguros intermitentes são mencionados pelo diretor da seguradora. Ele acredita que, assim como outras novidades, esses produtos têm potencial para conquistar uma fatia do mercado, até mesmo por conta das mudanças de comportamen-to e necessidades dos consumidores.

Ney Dias pondera, porém, que é pre-ciso avaliar as condições e abrangên-cia desse tipo de cobertura. Em sua opinião, o seguro intermitente é uma boa alternativa para apresentar mais opções aos segurados, conforme suas necessidades.

Além disso, em sua opinião, esse tipo de seguro abre mais possibilidades para que o segurado avalie como utili-zar o bem que será segurado, a exem-plo de condutores de aplicativos, que poderiam acionar o seguro durante seu horário de trabalho.

Investimentos para os corretores

A Bradesco Auto/RE está focada na simplificação de processos para os corretores de seguros. Por conta disso, a seguradora tem feito alguns investimentos, como no portal para os parceiros, que está com uma operação mais simples. “Há cerca de seis meses, fizemos um investimento grande. Contratamos uma consultoria de estratégia com uma empresa de tecnologia e fizemos pesquisas com os corretores”, comenta.

O diretor da Bradesco Auto/RE explica que, apesar das evoluções tecnológicas, o contato humano é muito importante na comercialização de seguros, porque os consumidores têm dúvidas sobre o desenho ideal de apólice para suas necessidades.

Por conta disso, o papel dos corretores de seguros é preponderante para esse processo. “O importante é o corretor conhecer cada vez melhor os clientes”. Ele complementa que as soluções tecnológicas das seguradoras auxiliarão os profissionais para isso, mas estes têm a vantagem da proximidade com o cliente.

Ele também orienta que os corretores diversifiquem sua atuação para o

atendimento às necessidades dos clientes, sejam eles pessoas físicas ou pessoas jurídicas, e avaliem fazer parcerias com corretores especializados em segmentos nos quais não tenham atuação.

7 revistacobertura.com.br

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negócios & empresas

negócios & empresas

Chuva de granizo no Rio aumenta em 495% o número de atendimentos de vidros e lataria

Entre os dias 24 e 26 de outubro, fortes chu-vas de granizo atingiram vários municípios da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Em apenas seis dias (24 a 30/10), o número de atendimentos de vidros e SRA Plus (reparo de amassados e arranhões) na Autoglass cresceu 495% em relação à média dos demais meses de 2019 na região afetada (Nova Iguaçu e adja-cências). Por conta deste crescimento, mais de 100 pessoas – entre colaboradores Autoglass e parceiros – foram mobilizadas para agir com assertividade nos atendimentos decorrentes da chuva. A empresa montou ainda uma equi-pe de trabalho exclusiva para agilizar os aten-dimentos ocorridos no período da chuva, sem comprometer a demanda habitual.

Ameplan Saúde realiza um sonho para seus corretores campeões

No dia 16 de Novembro, a Ameplan Saúde e suas parceiras, as administra-doras de benefícios Affix, Corpore, Di-vicom, Hebrom, Safelife e a operadora Dentalpar embarcaram 96 pessoas, entre corretores e seus acompanhan-tes, para uma estadia de cinco dias em Punta Cana, na República Dominicana. A viagem foi uma das premiações para os profissionais que mais se destacaram no ranking de vendas de 2019, através da campanha “3 em 1 com a Ameplan”.

Foram cinco dias de muita emoção, no Resort 5 Estrelas Iberostar Bavaro, com

tudo incluído. Um paraíso à disposição dessas pessoas que trabalharam muito e conquistaram esta oportunidade de vivenciar uma aventura às margens do Mar do Caribe, com direito a passeios de

parasailing, nadar com golfinhos,

mer-gulhos para observar a beleza da vida marinha, relaxar em piscinas naturais em pleno mar com águas cristalinas, rapel em grutas, enfim, lembranças que serão guardadas para sempre.

A Ameplan Saúde e suas parceiras co-merciais se orgulham em oferecer mo-mentos assim para seus campeões.

moObie lança serviço para motoristas de aplicativos A moObie, plataforma

de compartilhamento de carros da América Lati-na, lança mais uma cate-goria em seus serviços: o aluguel para motoristas de aplicativos. De forma simples e rápida, mo-toristas de aplicativos

poderão alugar veículos pela plataforma por períodos curtos - podendo ser ape-nas uma diária, por exemplo - ou longos, com preços mais baratos em compara-ção com as locadoras tradicionais. Tudo diretamente pelo celular e com cobertura da Liberty Seguros.

Com essa parceria, o cliente pode

contra-tar o seguro para o veículo e para terceiros durante todo o período de loca-ção, além de contar com a qualidade e tranquilidade da assistência 24 horas da Liberty. “Inovar para aten-der às necessidades dos nossos clientes é um dire-cional muito importante para a Liberty Se-guros”, comenta Mario Cavalcante, Diretor de Massificados da Liberty Seguros. “Com essa parceria com a moObie, passamos a oferecer segurança e tranquilidade para um público crescente na nova economia, além de aumentar a nossa gama de servi-ços com foco no seguro auto”, acrescenta.

19 de dezembro

Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros 2019

Organização | CNseg

Local | Copacabana Palace - Rio de Janeiro- RJ

Informações | www.premioseguro.com.br

14 e 15 de maio

Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros (Brasesul)

Organização | Sincor-PR, Sincor-RS e Sincor-SC

Local | Rafain Palace Hotel & Convention - Av. Olímpio Rafagnin, 2357 - Parque Imperatriz - Foz do Iguaçu - PR

Informações | www.toindo.com.br/ brasesul2020/index.php/

25 de junho

XXI Prêmio Cobertura-Performance

Organização | Revista Cobertura

24 e 25 de junho 2º Congresso Norte de Corretores de Seguros Organização | Sincor-AM-RR 24 a 26 de setembro Conec 2020 Organização | Sincor-SP Agende-se para 2019 Agende-se para 2020

Atendimento via WhatsApp deverá representar 30% na origem dos acionamentos no Porto Seguro Auto em todo o Brasil

O atendimento digital tem sido mais do que uma simples vantagem e se mostrado fundamental para atender as necessidades daqueles que já são exigentes e estão sempre conectados. “Os primeiros meses de operação pela plataforma já tiveram um impacto positivo no nosso atendimento. Em apenas dois meses migramos 10% dos atendimentos para o novo canal, e a nossa expectativa é chegar a 30% no próximo ano”, aponta Felipe Milagres, diretor de Marketing e Clientes da Porto Seguro. O se-gurado adiciona o número (11) 3003-9303 no WhatsApp – o número não tem o 9 na frente – e, ao acionar o canal, recebe a mensagem da Assistente Virtual para escolher entre as opções disponíveis.

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O Sistema de Reclamação (claims made) no Seguro de RC

Por meio da Circular nº 235/2003 a Susep regulamentou a delimitação tem-poral do risco no seguro de responsabi-lidade civil, permitindo o uso de apólice à base de “reclamação” com “notifica-ção” à seguradora, tão logo o segurado tomasse conhecimento de fatos ou circunstâncias que pudessem acarre-tar reclamação futura, tendo sofrido pontuais alterações com as Circulares nº 252/2004, 336/2007, 348/2007 e 437/2012. Essa cláusula é conhecida como claims made (em tradução literal significa reclamação ou reivindicação).

O sistema de Reclamação geralmente é utilizado quando se trata de garantir de-terminados riscos caracterizados por um período longo de latência (como ocorre com a responsabilidade civil profissional, por determinados produtos, etc.). Essa sistemática modificou o critério clássico de imputação do fato gerador de responsa-bilidade civil a partir da ocorrência do fato, para o da apresentação da reclamação (pelo terceiro). Além disso, a referida cláu-sula trabalha, por vezes, com um desca-samento entre os prazos de cobertura e

a prescrição, sendo o primeiro menor do que o segundo.

Fundamentalmente, estas cláusulas es-tabelecem que não estarão compreendi-das no seguro de responsabilidade civil as hipóteses nas quais tendo ocorrido o ato danoso dentro do período segurado, a re-clamação do terceiro tenha lugar transcor-rido certo prazo, a contar da extinção do contrato de seguro. Esse tipo de Sistema foi idealizado para as situações nas quais o Segurado ignore a incubação de um sinistro e daí se veja privado da cobertura tradicional à base de ocorrência.

Este tipo de cláusula supõe uma deli-mitação válida do risco coberto justificada pela finalidade de evitar: i) que a Segura-dora permaneça demasiado tempo na incerteza com respeito à possibilidade de cobrir as consequências de eventual responsabilidade do segurado; e ii) possí-veis casos de transações espúrias entre o Segurado e a vítima, tendo em vista que reclamações excessivamente tardias obe-decem frequentemente a essas situações.

Se tivermos presente que o sinistro é a concretização do risco coberto pelo

se-Sergio Ruy Barroso de Mello vice-presidente da AIDA Internacional sergiom@pellon-associados.com.br guro, devemos concluir que a cláusula

claims made, ao exigir que a

reclama-ção se efetue em determinado prazo, para que opere o amparo do seguro de responsabilidade civil, realiza uma de-limitação temporal do risco e, conse-quentemente, da responsabilidade do Segurador. Disso, aliás, depende o seu equilíbrio econômico, pois se o valor do prêmio é estabelecido com base nos cálculos estatísticos e atuariais, segue-se, como consequência lógica, que é essencial o acordo das partes sobre a extensão dos riscos e os limi-tes da indenização. Qualquer alteração nessa equação importa quebra do equilíbrio contratual.

AXA lança Portal do Corretor e renova Empresarial

A companhia anunciou o lança-mento do Portal do Corretor, que vai agilizar o contato entre a se-guradora e os parceiros, e o Em-presa Flex, seguro que atende à demanda de proteção para peque-nas e médias empresas. As novi-dades acompanham a estreia da campanha publicitária estrelada

pela tenista Serena Williams e refletem o slogan #KnowYou-Can.

“Queremos contri-buir para o desen-volvimento dos ne-gócios de parceiros e clientes - juntos temos o potencial de ir além, de en-tregar serviços mais eficientes e melhores resultados. Os lançamentos são parte desse processo de posicionarmos a AXA como um parceiro de confian-ça, além de serem uma resposta concreta às demandas dos corre-tores”, explica Erika Medici, vice--presidente Comercial e Marketing da AXA no Brasil.

Porto Seguro amplia sua atuação no mercado livre de energia elétrica

O mercado livre de energia elétrica re-gistrou média de 260 migrações de unida-des consumidoras por mês em 2019, uma alta de 83% quando comparado com o ano anterior,

segundo a Câmara de Comercia-lização de Energia Elétrica (CCEE). Neste contexto, a Porto Seguro, com mais de 11 anos de atuação no mercado de Garantia, tem am-pliado os seus negócios. Em 2019, o Porto Seguro Garantia – Compra e Venda de Energia cresceu 94% até setembro, quando comparado com o mesmo período de 2018.

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icatu.com.brSAC Seguros e Previdência: 0800 286 0110 | SAC Capitalização: 0800 286 0109 | Ouvidoria: 0800 286 0047, de 2ª a 6ª, das 8h às 18h, exceto feriados.

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negócios & empresas

ABRH-Brasil lança marketplace de seguros A ABRH-Brasil, com o objetivo de oferecer segu-rança, qualidade e melhores condições de preço para os profissionais ligados à área de Gestão de Pessoas, lança um marketplace de seguros. Os pro-dutos oferecidos recebem a chancela da entidade e estão de acordo com o perfil dos seus associados.

O principal diferencial é reunir, em um único lugar, ofertas competitivas e de fácil contratação. A solu-ção da associasolu-ção permite cotar, comprar, pagar e receber a apólice, resultando em um processo de compra variado, confiável e prático. Os produtos oferecidos abrangem os aspectos não só relaciona-dos com empresas e com a atividade profissional do associado, mas atendem também suas necessidades extraprofissionais.

Porto Seguro Saúde amplia seu portfólio Com o objetivo de

ampliar a rede de atendimento e ofere-cer serviço especia-lizado e de qualidade aos segurados, o Por-to Seguro Saúde lançou dois novos pla-nos para a composição de seu portfólio: o Ouro Max Q e o Ouro Max Copar Q. Os novos planos adicionam o Hospital

Sírio-Libanês e o Laboratório Alta Ex-celência à rede de atendimento – duas referências no mercado de saúde. “Os novos produtos reforçam nosso com-promisso com o segurado e a busca em oferecer sempre uma solução cômoda e confortável”, destaca Marcelo Zorzo (foto), diretor do Porto Seguro Saúde, Porto Seguro Odontológico, Porto Segu-ro Saúde Ocupacional e Health for Pet.

Minas Gerais recebe plano “Efetivo” da Bradesco Saúde

Depois dos lança-mentos em Recife e Grande Vitória, chegou a vez do Estado de Mi-nas Gerais receber o plano Bradesco Saúde Efetivo, sendo chama-do de Efetivo Minas.

O produto exclusivo para região conta com rede referenciada com mais de 160 hospitais no estado. O plano custa a partir de R$ 145,50. “O produto se baseia na parceria com prestadores de referência, fundamentada num modelo de negociações diferen-ciadas, que alinha os incentivos na busca da eficiência e qualida-de no atendimento assistencial dos pacientes”, ressalta Flávio Bitter (foto), Diretor-Gerente da Bradesco Saúde.

Tokio Marine desenvolve ferramenta online que dispensa vistoria presencial na importação de cargas

A Tokio Marine dispo-nibiliza uma ferramen-ta online que dispensa a vistoria presencial para a nacionalização de cargas em portos, aeroportos e armazéns alfandegários. A

solução foi pensada para dar maior agi-lidade e reduzir os trâmites no proces-so de despacho aduaneiro do Seguro de Transporte Internacional.

“A inovação é um dos pilares de atua-ção da Tokio Marine, e estamos sempre atentos a novas tecnologias que possam facilitar o dia a dia dos nossos parceiros e contribuir para a geração de negócios. Esta solução é uma facilidade inédita para solucionar uma das principais difi-culdades no processo logístico nacional. Dessa forma, toda a cadeia produtiva é beneficiada”, afirma o Diretor Executivo de Operações, Tecnologia e Sinistros da Tokio Marine, Adilson Lavrador (foto). Seguradoras permanecem otimistas há 13 meses

Em novembro, o ICES (Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras) permaneceu em uma faixa otimista. Ou seja, valores acima de 100 pontos. Embora tal indicador tenha oscilado nos últimos meses, essa avaliação favo-rável é a mesma desde outubro de 2018.

O ICES é parte integrante do estudo Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), promovido pela Fenacor e desenvolvido pelo economista Francisco Ga-liza. Além da visão das seguradoras, o ICSS contempla a opinião das grandes corretoras (ICGC) e das resseguradoras (ICER).

SulAmérica Direto chega a Curitiba e reforça atuação do corretor em Saúde

O corre-tor par-ceiro da SulAmérica em Curitiba e região me-tropolitana poderá ofertar ainda mais comodidade e tranquilidade a seus clientes com o lançamento do “SulA-mérica Direto Curitiba”, plano de saúde personalizado para empresas locais. O

produto tem como diferencial o acesso a uma rede qualificada de atendimento, em parceria com hospitais e laborató-rios locais, com mensalidades a partir de R$ 142. Além da capital, os correto-res poderão ofertar o “Direto” a empre-sas de Almirante Tamandaré, Araucária, Colombo, Fazenda Rio Grande, Pinhais e São José dos Pinhais.

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G

lobalmente, com 90% de seus negócios voltados para as se-guradoras, a multinacional Copart adotou uma proposta que, em meio à grande revolução digital pre-senciada nos últimos anos, vem impul-sionando o mercado de leilões extraju-diciais online de veículos. A companhia investiu em tecnologia de ponta a ponta, que suporta desde a gestão do sinistro até o pagamento do valor do ativo para as seguradoras.

As plataformas eletrônicas desenvol-vidas pela empresa contribuíram para modernizar o mercado em escala mun-dial e têm possibilitado o acesso de milhões de vendedores e compradores aos certames com maior transparên-cia, segurança e credibilidade.

E no Brasil, onde a companhia está presente desde 2012, não tem sido diferente. No mercado nacional, as se-guradoras também respondem pela maioria (90%) dos seus negócios. Veí-culos de locadoras, bancos, empresas

e até de consumidor final, representam os outros 10%. Por ano, são dezenas de milhares de veículos leiloados. Para as seguradoras são realizados leilões extrajudiciais de veículos sinistrados. “Nós somos a maior empresa no país com foco em leilão para as segurado-ras”, diz o presidente da Copart do Bra-sil, Adiel Avelar.

Outro diferencial é ela ser a única em-presa do segmento que não atua local-mente. Com mais de 200 colaboradores e um total de 10 pátios, a Copart está presente nas regiões Sudeste e Sul, aon-de se concentra a maior parte da frota do Brasil. “Como já acontece em outros pa-íses, nós queremos ter uma abrangência nacional e, para isso, aumentaremos o número de pátios. Hoje, nós transporta-mos veículos de todo o país para aten-dermos as seguradoras”.

Prestação de serviço

Avelar comenta que a Copart é uma empresa de tecnologia de prestação de serviço. Tanto que, na

ma-triz, em Dallas, há uma área de cientistas de dados. “Nós uti-lizamos inteligência artificial e

machine learning, e criamos um

abrangente banco de dados de veículos para conseguirmos dar ferramentas para as se-guradoras agilizarem todo o processo. Na matriz, na Índia e no Brasil, nós temos centros tecnológicos. Investimos mui-to em tecnologia”.

Com know how internacional e tropicalização para o Brasil,

a atuação da Copart começa dentro da seguradora. “Na gestão do sinistro, nós a ajudamos com informações so-bre o preço do veículo para a tomada de decisão. Nós fazemos este trabalho de consultoria e lhe oferecemos ferra-mentas para ela se basear na decreta-ção de uma perda total ou não”.

Definida que a perda é total, o passo seguinte é remover o veículo o mais rápido possível para um dos pátios da Copart, fazer o processo de transfe-rência do bem para a seguradora, ir a leilão e monetizá-la no menor prazo. “Para que todo esse processo seja efi-ciente, são imprescindíveis a tecnolo-gia e a transparência. As seguradoras acompanham todo este processo por meio de sistemas oferecidos pela em-presa”, enfatiza.

Ao longo dos anos a Copart vem redu-zindo agressivamente o prazo médio de monetização do ativo, justamente pela tecnologia que é empregada. Mas Avelar explica que eles ainda não estão satisfeitos. “Globalmente, pensamos dia e noite em como reduzir ainda mais este prazo. A cada dia o valor do bem é depreciado, a seguradora já pagou a indenização e o quanto antes ela tiver o dinheiro em caixa melhor será. E, ainda, mais flexibilidade ela terá para baixar o valor do seguro”.

Adiel Avelar explica que essa mone-tização não é benéfica apenas para as companhias seguradoras, mas tam-bém para toda a sociedade. “O nosso sonho é ajudar a baratear o valor do seguro, de forma que as companhias consigam ajustar um custo e benefício

Com tecnologia de ponta e o retorno mais rápido para as

companhias, empresa trabalha para aprimorar o mercado

serviços | auto

Adiel Avelar

(15)

dezembro2019 revistacobertura.com.br 15 que seja bom para o consumidor.

Prin-cipalmente, para que o Brasil saia de um patamar de menos de 30% da frota segurada para em torno de 99%”.

Uma matemática que reflete em no-vos negócios para a Copart. “Tem pa-íses com 100% da frota segurada, no Brasil há muitas oportunidades para isso. Além das companhias venderem mais seguros, nós teremos mais carros para irem a leilão. Esta é a nossa meta, trabalharmos para aumentar este mercado e crescermos juntos”, afirma o executivo.

Contribuir para aperfeiçoar o mercado também é meta da companhia. Como exemplo, Avelar menciona o proces-so de transferência de documento. “O que poderia melhorar bastante seria a transferência automática do nome do segurado para a seguradora no mo-mento que o veículo chega ao pátio. Nos Estados Unidos, os nossos pátios têm postos do Detran”. Um dos cami-nhos para reduzir o tempo de venda do veículo e o retorno às seguradoras.

Modelo simultâneo

Pioneira na gestão de leilão eletrôni-co de veículos no mercado norte-ame-ricano, processo que foi implementado na década de 1990 e adotado nos de-mais países em que a empresa tem fi-liais, no Brasil, pelo fato de a legislação de 1932 exigir a presença de um leilo-eiro oficial, a Copart desenvolveu um modelo para atender o mercado local.

Por aqui, o leilão acontece de forma simultânea: presencial e online. Pelo portal, os interessados podem aces-sar todos os veículos que estão sendo leiloados, com imagens em HD e com todas as suas descrições.

Uma transparência e confiabilidade das informações, que fizeram com que atualmente a vasta maioria de arrema-tes seja de forma online. Além disso, a

Copart entrega o veículo no endereço do cliente. “Ao longo desses sete anos no país, nós vimos uma mu-dança de comportamento do consumidor. Pela trans-parência e segurança que oferecemos, percebemos que a tendência é cada vez mais os leilões serem onli-ne, tanto que hoje ele re-presenta a grande maioria das nossas vendas e em breve este percentual de-verá crescer e chegar perto dos 100%.”.

Os participantes dos lei-lões são principalmente os consumidores finais. E ba-seado na tecnologia, como não poderia deixar de ser, a Copart utiliza todas as

fer-ramentas disponíveis para captar pos-síveis compradores. “Quanto mais pes-soas atrairmos, a disputa será maior e, consequentemente, maior será o valor auferido do bem e o retorno para as seguradoras. O mais seguro é comprar veículos de seguradoras em um leilão, pois ele já passou por todo o processo e as informações estão disponíveis de forma transparente”.

E há várias histórias de clientes que passaram a utilizar os veículos para as mais diversas finalidades, como na época da crise, para serem o seu ‘ga-nha-pão’. “Eu acompanhei, no período de recessão, clientes que compraram carros para reformá-los e posterior-mente vendê-los, e também pessoas que perderam seus empregos e mon-taram o seu próprio negócio e precisa-vam de um carro para fazerem as suas entregas. É incrível a oportunidade que o leilão traz para as pessoas usarem este ativo, de forma que faça diferença na vida delas”.

Segurança

Na parte ambiental e de segurança, os leilões da empresa também merecem ob-servação. Todos os veículos irrecuperáveis são vendidos de maneira correta para des-manches e recicladoras. “Nós viabilizamos para que eles sejam adquiridos por quem for fazer o uso de peças, que não sejam itens de segurança”. Também são clientes da empresa oficinas mecânicas e funilarias.

Inclusive, a Copart participou ativamen-te do projeto de regulamentação dos des-manches no Estado de São Paulo, o que originou a Lei do Desmonte (15.276/14) e, posteriormente, se expandiu para todo o país. “Nós participamos trazendo experi-ências de outros países, para mostrarmos o quanto este mercado é estigmatizado e que tem muita gente séria. Contribuímos para que ele fosse regulamentado e jun-to ao Detran, para que se jun-tornasse uma lei federal. Até porque, a Copart nasceu como um desmanche antes de se tornar uma empresa de leilão, e nós temos muita consideração por este mercado”, conclui.

Atuação da Copart

Gestão de sinistro dentro da seguradora, informação sobre a precificação do veículo para a tomada de decisão, transporte do bem ao pátio o mais rápido possível para evitar mais danos, suporte na transferência do documento para a seguradora, agilidade na divulgação e no leilão simultâneo (presencial e online), a fim de evitar a depreciação do bem, atrair o máximo de possíveis compradores, vender pelo maior valor possível e no menor prazo de retorno para as seguradoras

Copart

Ao retornar aos Estados Unidos da guerra do Vietnã, Willis J. Johnson abriu uma empresa de desmanche comprando veículos de leilão. Ele também tinha uma revista para fazer a sua propaganda, chamada de Cooperativa de Peças (Coparts). Poucos anos depois, o dono do leilão lhe ofereceu a sua empresa, nascia, assim, a Copart, no ano de 1982. Desde o início, ele colocou em prática o que aprendeu no exército: disciplina, processo e a transparência.

Totalmente pautada em tecnologia, a Copart é pioneira no leilão online de veículos nos Estados Unidos, modelo que ela aplica nos 11 países em que está presente. Desde 1994, ela está listada no mercado de ações da NASDAQ. O seu faturamento anual é de US$ 2 bilhões e o seu valor de mercado com ações está em torno de US$ 20 bilhões.

serviços | auto

Adiel Avelar

(16)

Q

uando alguém tem contato com o mercado de seguros, não tem jeito, nunca mais sai. Foi assim com o Emerson Bueno, dire-tor comercial da Fadire-tor Seguradora. Em 1989, ele começou como office boy em uma corretora de seguros da zona leste de São Paulo, pela simples necessida-de necessida-de trabalhar. “Eu me apaixonei pelos

seguros e sentia que ali era um tram-polim para eu ir para uma seguradora”. E foi o que aconteceu. Em 1991, Bueno entrou como contínuo, na Itaú Seguros, depois passou para escriturário, técni-co, atendimento de Call Center e, aos 20 anos, estava na área comercial. “Sempre olhei o seguro como um mercado

mui-to nobre, tinha e tenho orgulho. Eu ob-servava, por exemplo, um incêndio, e o seguro estava lá para repor o bem. Tam-bém trabalhei com seguro de vida e ver o que o seguro é capaz era fantástico”.

Emerson Bueno saiu da Itaú Seguros como gerente de contas, porque dese-java liderar um time. Teve passagem rápida pelo Unibanco, porque surgiu uma oportunidade. “A RCA apareceu como novidade no mercado e, como eu queria ter uma car-reira, aproveitei a chance. Fui head de vendas, o que me proporcionou um desenvolvimento em inglês, com ex-posição internacio-nal. Fiquei por 12 anos na companhia”.

Ou seja, são 30 anos em seguro e 20 na área comercial, e agora pretende aplicar toda sua experiência e conhe-cimento na Fator Seguradora. “Minha experiência sempre foi focada em ven-das consultivas e gestão de equipe co-mercial. Fui responsável pela expansão,

implementação e desenvolvimento de escritórios comerciais representando grandes empresas do mercado. O que pretendo é aplicar na Fator esse conhe-cimento adquirido ao longo da minha carreira, tendo a base da cultura de um relacionamento sólido com parceiros do mercado e a simplificação dos pro-cessos”, reforça.

Relacionamento

com o corretor de seguros

A Fator Seguradora é uma companhia sólida e jovem, e o executivo pretende colaborar para expandir seu atendi-mento para todo o território nacional. “Vamos definir claramente os canais de distribuição da empresa e trabalhar fortemente o seu desenvolvimento. O corretor é nosso principal parceiro. Te-remos um canal exclusivo para o aten-dimento corporativo, utilizaremos as assessorias de seguros como estratégia de expansão, o portal já está sendo uti-lizado e vamos aprimorar para um canal de atendimento digital efetivo e de fácil acesso”. Segundo ele, já são 30 asses-sorias trabalhando com a companhia, com volume de prêmio significativo.

Fator Seguradora

O que pretendo é aplicar na Fator esse

conhecimento adquirido ao longo da minha

carreira, tendo a base da cultura de um

relacionamento sólido com parceiros do

mercado e a simplificação dos processos

Por Tany Souza | tanysouza@skweb.com.br

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dezembro2019 revistacobertura.com.br 17 A Fator iniciou o processo de

aumen-tar sua capilaridade com contratações regionais nas principais capitais do país e também através do portal on-line. “Agora, ao longo de 2020, estamos de-senvolvendo um novo programa de re-lacionamento, no qual vamos aprimorar nossa relação com os parceiros geran-do um maior resultageran-do para togeran-dos”.

O diretor comercial explica o que é essa maior relação com os corretores de seguros e o que a companhia já está desenvolvendo. “Tínhamos um único

atendimento, que era atendimento co-mercial técnico especializado, e esta-mos dividindo esse canal. Alguns corre-tores serão atendidos por assessorias. O portal já existe, mas estamos trans-formando em algo mais interativo, com canal digital, para atender uma maior massa de profissionais e ter capilarida-de. Esse programa de relacionamento é mais aprimorado”.

O mundo está em transformação e, de acordo com sua visão, o ramo de seguro não é diferente. “Hoje já existem outras formas de contratação, existem novos produtos e novas necessidades. Esta-mos estudando todas as oportunida-des no segmento e suas tendências. A intenção da Fator é desenvolver novos produtos, conforme esses estudos, ori-ginando soluções diferentes de acordo com essas demandas”.

Representatividade

A companhia é originalmente de pro-dutos de garantia, mas nos últimos anos vem diversificando com outras linhas. “A intenção é ter um posicio-namento no mercado para proteger pessoas ou patrimônio. Temos olhado várias tendências de mercado, como em vida e rural, e estamos abertos para iniciar novas carteiras”.

Para isso, Emerson Bueno compar-tilha que a companhia tem se

apro-ximado das empresas de inovação e tecnologia. “Para verificar os novos comportamentos e demandas. Quere-mos, de fato, olhar o que podemos criar de novo e entrar em mercado pouco ex-plorado. É a oportunidade de mudar de comportamento, de ter outro olhar”.

A produção de 2018, com relação ao ano de 2019, teve o seguro garantia como destaque, obtendo um cresci-mento de 23% acima do que o mercado cresceu. “Agora em 2019, o property,

energy em especial, têm crescido

sig-nificativamente, fazendo com que sejamos uma das

seguradoras referências nesse seg-mento. Para 2020, a intenção é manter nossa posição no garantia e no property, no qual estamos estimando um cresci-mento acima de 25%”.

O executivo explica que parte desse crescimento virá dos novos corretores, que chegaram por meio do portal. “Hoje o E&O é um produto com sucesso de vendas e, em breve, teremos on-line o garantia e property. Nosso objetivo é continuar o legado de crescimento sus-tentável, pois, por mais que sejamos uma empresa jovem, de 11 anos, com 70 funcionários, a companhia possui resultados financeiros positivos”.

Fator Seguradora

Nosso objetivo é continuar o legado

de crescimento sustentável

Emerson Bueno

(18)

E

m agosto, foi publicada no Di-ário Oficial da União a Circular 592 da Susep, que autoriza a venda de seguros com vigência redu-zida, os chamados seguros intermiten-tes. A contratação poderá ser feita por períodos específicos, como por mês, semana, diária ou até mesmo por ho-ras. A validade da apólice entra no cri-tério “liga e desliga”, e o mercado já se prepara para as mudanças.

“Nós já estamos trabalhando para oferecer seguros deste gênero ao mer-cado. O desenvolvimento de novos pro-dutos está baseado em três importan-tes abordagens: foco na digitalização de processos em busca de maior eficiência operacional; transformação da expe-riência do usuário e reinvenção do ne-gócio”, explica José Adalberto Ferrara, presidente da Tokio Marine.

Segundo o executivo, a distribuição será pelos corretores de seguros. “Nada do que desenvolvemos na Tokio Marine exclui a figura do corretor, que continu-ará exercendo um papel fundamental na distribuição de seguros. É preciso lembrar que o corretor tem em mãos o principal ativo do mercado: o cliente”.

Na Mongeral Aegon, a distribuição também será pelos corretores de segu-ros. “No seguro intermitente o corretor é vital. Não só como a parte que avalia qual formato/vigência se encaixa no dia a dia de cada cliente, como também no desafio das seguradoras de trabalha-rem essa base de segurado com cober-turas ‘on demand’ para oferecer outros produtos do portfólio”, afirma Patrícia Costa, gerente de Desenvolvimento de Produtos.

Para Marcio Pessoa, cofundador e CMO da DriveOn, os corretores devem se adaptar. “Os aplicativos vieram para ficar e a melhor forma de executar o ‘liga/desliga’ por parte do usuário se-ria via aplicativo. Mas existem outros

hardwares que podem também

forne-cer essa informação e possibilitar esse modelo. No caso do seguro auto, os dispositivos OBD II podem ter essa fun-ção. Para o corretor se adequar a essa realidade, ele teria que possuir uma plataforma que pudesse estar vincula-da à conta intermitente”.

Desde 2017, a DriveOn levanta a bandeira do seguro baseado em uso. “Nossa plataforma nasceu com essa

intenção. Nossa tecnologia dá suporte às seguradoras para que elas ofereçam esse serviço aos seus segurados”, diz Pessoa.

CEO da Compara, Paulo Marchetti, conta que eles já têm experiência com os seguros intermitentes. “Já temos experiências desse produto em seguro

José Adalberto Ferrara

Tokio Marine

novos negócios

Corretor de seguros tem papel fundamental de orientação ao segurado sobre o contrato ideal

Por Karin Fuchs | karinfuchs@skweb.com.br

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dezembro2019 revistacobertura.com.br 19 auto em outros países da América

Lati-na. A distribuição ocorre da mesma for-ma, mas a dúvida gerada para o cliente é ainda maior. Nesse caso não tem jeito, a solução é comparar os dois produtos e trazer mais transparência do que faz mais sentido para o perfil dele”.

Cofundador e CMO da Pier, Lucas Pra-do comenta que antes da Circular 591, a Pier já operava no conceito de intermi-tente. “Embora não existisse este tipo de seguro, nós conseguimos construir um seguro mensal com a legislação da época. Toda a arquitetura do nosso sis-tema foi criada para este objetivo. Co-meçamos com um piloto em 2018 e, desde janeiro deste ano, oferecemos seguro mensal para smartphones a nível nacional. Isso reflete um pouco a visão que nós temos. Na Pier, quase 60% das pessoas são de tecnologia e produto”.

Novos consumidores

A expectativa é de que novos consu-midores passem a contratar seguros. “Quando você passa a administração e a contratação do seguro no tempo que o cliente deseja, você aproxima o tema para o seu dia a dia e a tendên-cia desse movimento é criar uma maior consciência sobre a sua necessidade de proteção de acordo com a sua rotina di-ária. Além disso, entendemos que nes-se formato de distribuição o valor do seguro por um curto período de tempo aumentará o acesso ao público mais sensível ao preço”, avalia Patrícia Costa.

Na visão de José Adalberto Ferrara, o seguro intermitente é um deles. “Assim como os contratos intermitentes, há di-versas outras novas iniciativas em cur-so em outros países, como a venda de seguros por meio de aplicativos e a uti-lização da realidade virtual para facilitar

a comunicação de sinistro en-tre o cliente e a seguradora”. Prado acredita que o principal benefício é dar o poder para o segurado es-colher qual é a melhor opção para ele. “Os seguros inter-mitentes per-mitem que a pessoa, que a princípio não tem um seguro por não fazer sen-tido para ela contratá-lo de forma anu-al, possa contratá-lo

de maneira mensal, semanal ou diária. Eles são uma forma de as pessoas con-tratarem produtos que realmente pre-cisam”.

Para Paulo Mar-chetti, da Compara, os intermitentes poderão dar acesso ao seguro para um público que não con-segue ou não queria arcar com um segu-ro anual. “Em segusegu-ro

auto, a tabela de devolução de valores da Susep de certa forma ‘penaliza’ o consumidor, pois quem pagou um se-guro à vista, mas cancelou exatamen-te na metade da vigência, não recebe a metade do valor de volta, mas menos que isso. Com o seguro intermitente esse desequilíbrio diminui um pouco”, cita.

Pessoa expõe que isso é um dese-jo do consumidor. “Inúmeras pessoas não renovam o seguro de automó-vel por avaliar que, no final do ano, só teve custo. Uma pesquisa realizada em 2015 pela Tower Watson apontou que mais de 90% dos brasileiros pesquisa-dos se interessariam em experimentar um seguro baseado no comportamento de condução”.

Marcio Pessoa

DriveOn

Patrícia Costa

Mongeral Aegon

Entendemos que nesse formato de

distribuição o valor do seguro por um curto

período de tempo aumentará o acesso ao

público mais sensível ao preço

Patrícia Costa, Mongeral Aegon

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Em sua opinião, o seguro intermiten-te é uma evolução desse seguro que vem sendo discutido, experimentado e aprovado há anos ao redor do mun-do. “Creio que aqui no Brasil, apesar da entrada tardia, irá aos poucos con-quistar uma parcela maior de motoris-tas por mudar essa concepção de cus-to para cuscus-tomizado. Não será uma adoção rápida, mas aos poucos a por-centagem de carros segurados come-çará a aumentar. Há mais de 30 anos o índice de frota segurada no Brasil não muda: 30%. Acreditamos que essa fal-ta de mudança está atrelada ao mo-delo tradicional de precificação”.

Paulo Marchetti

Compara

Lucas Prado

Pier

Novas soluções

Questionados sobre quais tipos de seguros podem ser adaptados à esta nova realidade, José Adalberto Ferrara, da Tokio Marine, acredita que as novas normativas da Susep permitem que este conceito se aplique a produtos de diver-sos nichos. Cabe às seguradoras, em parceria com os corretores e as asses-sorias, identificar estas oportunidades e apresentar novas soluções em seguros”. Lucas Prado, da Pier, também vislum-bra diversas oportunidades. “Os segu-ros intermitentes beneficiarão vários ramos de seguros, o maior mercado é o de automóvel, mas com certeza outros ramos, linhas e produtos têm bastante apelo para o consumidor que não quer contratar um seguro anual, mas por um período menor de vigência”.

Nas palavras de Paulo Marchetti, da Compara, “o residencial é um produto interessante para esse

tipo de intermitência. O seguro de viagem tem um perfil que já está em parte alinhado a essa in-termitência, uma vez que a contratação é por um período curto e é o con-sumidor que pré determi-na o tempo de cobertura”.

Marcio Pessoa, da DriveOn, também cita o residencial. “Ape-sar de o foco da DriveOn ser

seguro auto, e enxergar total encaixe do intermitente para esse segmento, podemos afir-mar que esse seguro fará muito sentido para Home também e, até mesmo, celular”.

No segmento de vida, foco de atuação da Mongeral Ae-gon, Patrícia Costa prevê que abre-se um leque infinito de oportunidades, a partir de um ecossistema regido pela jorna-da diária do cliente. “O produ-to, na sua versão mais redu-zida de cobertura, inclui uma grande fatia do mercado mais sensibilizada pelo preço do se-guro e que, por esta razão, não o contratava”.

Há mais de 30 anos o índice

de frota segurada no Brasil

não muda: 30%. Acreditamos

que essa falta de mudança

está atrelada ao modelo

tradicional de precificação

Marcio Pessoa, DriveOn

Os seguros

intermitentes

permitem que a

pessoa, que a princípio

não tem um seguro

por não fazer sentido

para ela

contratá-lo de forma anual,

possa contratá-lo

de maneira mensal,

semanal ou diária

Lucas Prado, Pier

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dezembro2019 revistacobertura.com.br 21

O

ano de 2019 foi de muito

tra-balho para o time da AXA no Brasil. A companhia tem am-pliado seu posicionamento no merca-do, aproximando-se cada vez mais dos corretores de médio e pequeno portes, o que tem demandado o aprimoramen-to das soluções para este público, como é o caso da renovação do seguro Con-domínio e do Empresa Flex.

“Temos o desafio de sermos reco-nhecidos como um player relevante em Commercial Lines e seguros em-presariais, com foco em pequenos e médios corretores e esse movimento é imprescindível para dar continuidade à trajetória de crescimento da AXA no mercado nacional. Estamos investindo para nos diferenciar nesse segmento”, explica o superintendente de massifi-cados da AXA no Brasil, Clóvis Silva.

Empresa Flex: solução para

clien-tes e oportunidade para corretores

Para atender comércios, empresas de serviços, indústrias e concessioná-rias de veículos com riscos até R$30 milhões a AXA reestruturou o Empresa Flex, produto com aceitação simplifica-da, na ponta.

“Essa linha é muito atrativa para pe-quenos e mé-dios corretores, com processo de venda ágil e uma oferta de serviços con-dizente com os ramos de ati-vidade, o que possibilita uma maior tangibili-zação do valor do seguro e

aju-da no processo de conversão aju-da venaju-da”, acrescenta Clóvis Silva.

Entre os diferenciais do Empresa Flex estão a cobertura para equipamentos usados em home office, proteção para jardins de inverno ou ao ar livre e para danos de vazamentos por sprinklers, tanques ou tubulações.

Para as concessionárias, o Empresa Flex oferece coberturas específicas como proteção para veículo em exposição em feiras ou lojas, veículos armazenados em locais de terceiros e cobertura de respon-sabilidade civil para a concessionária.

Porta de entrada para a AXA

Também pensando nesse perfil de cor-retor, a companhia tem apostado no po-tencial do Seguro Condomínio. “Vemos nesse produto o potencial de ser a ‘porta de entrada’ para o corretor que ainda não é nosso parceiro. Nós inclusive fomos buscar inputs no mercado para o aprimo-ramento dessa solução”, reforça Clóvis.

O executivo ressalta que além de co-berturas básicas, esse seguro oferece um pacote de serviços que o deixa mais com-petitivo - como proteção contra danos de alagamento e inundação, responsabilida-de civil do condomínio e do síndico, vaza-mento de tanques e tubulações.

Aprimoramen-to do

relaciona-mento com

o corretor

O Portal do Cor-retor está entre as investidas re-centes para tornar o relacionamento com esse parcei-ro mais próximo. Essa ferramenta é

fundamental para o acompanhamen-to da produção em Commercial Lines e Massificados. Nessa plataforma o corretor pode consultar apólices e en-dossos, provisionamento de comissão, extratos, além de solicitar prorrogação e emissão de 2ª via de boletos.

Para Clóvis, “a mensagem que a AXA quer reforçar é de que a companhia busca o aprimoramento constante, está aberta para ouvir as necessida-des dos corretores e do mercado. Esse ano, rodamos o Brasil em eventos com parceiros e estamos muito conectados com eles”.

Posicionamento da

marca e campanha global

As novidades anunciadas pela AXA cul-minam com a estreia da campanha publi-citária estrelada pela tenista Serena Willia-ms e refletem o slogan #KnowYouCan.

“A nossa campanha, além de refor-çar o tamanho e a força da marca AXA, tem total conexão com os lançamen-tos e novidades da companhia. Além do comercial com Serena Williams, temos um vídeo que mostra a jornada de superação de um empresário que reconstrói seu negócio com a parceria da AXA, reafirmando nossa estratégia de ser uma seguradora relevante no cenário empresarial.”

Clóvis Silva

AXA no Brasil

* publieditorial

AXA no Brasil

Campanha traz vídeo com empresário que reconstrói negócio com parceria da AXA

(22)

P

ara viagens a lazer ou a traba-lho, o mercado tem sentido o aumento da procura pelo seguro viagem. No período de férias, natural-mente, a demanda é ainda maior. “A pro-cura pelo seguro viagem tem aumenta-do. Na SulAmérica, o crescimento dessa modalidade de seguro tem sido superior ao mercado. Enquanto ele cresce 15,5% YTD (até set/19), segundo dados da Su-sep, o crescimento da SulAmérica é de quase 27%”, especifica Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica.

Para este período de férias, ele diz que a expectativa é bastante positi-va. “Nesse período, nós intensifica-mos esforços na comunicação para o mercado sobre a importância desse seguro e na geração de negócios para nossos corretores”.

A diretora de Vida, Previdência e In-vestimentos da Porto Seguro, Fernan-da Pasquarelli, comenta que as

pesso-as ppesso-assaram a se preocupar mais em garantir a própria proteção enquanto viajam. “Entre os meses de novembro e dezembro, a movimentação de tu-ristas cresce e, naturalmente, a pro-cura pelo seguro viagem também. Em 2018, nos últimos três meses do ano, a contratação do Porto Seguro Viagem cresceu 27% em relação a igual período de 2017. Esperamos um cenário similar para este ano”.

Rosimário Pacheco, superintendente comercial da Sancor Seguros, analisa que o brasileiro está adquirindo mais confiança na economia e no governo e, consequentemente, voltando a via-jar mais. “Isto vemos pelos números, já tem reflexo pelos números, viagens nacionais e internacionais, o aumento do dólar não afugentou muito porque quem teve o sonho de viajar, mante-ve o sonho, inclusimante-ve, nossos parceiros estão justamente com promoções para incentivar ainda mais a contratação do seguro viagem”.

Distribuição

Nas palavras de Fernanda Pasquarelli, embora muitas pessoas estejam mais conscientes sobre a importância de embarcarem amparadas pelo produto, uma grande parcela ainda não tem essa percepção, por isso, o papel do corretor na oferta do seguro viagem é essencial. “E somente o seguro viagem garante ao turista a cobertura para gastos com di-versos tipos de imprevistos”.

Entre eles, Fernanda Pasquarelli cita a indenização em dinheiro, no caso de dano

e extravio de bagagem, até despesas mé-dicas, hospitalares e odontológicas em caso de acidente ou doença, em qualquer parte do mundo. E caso o segurado não tenha condições de retornar como pas-sageiro regular por motivo de acidente ou doença, o seguro garante o reembolso do traslado até seu local de origem.

Para os corretores, ela deixa uma dica: “No momento em que oferecer o segu-ro viagem ao cliente e indicar qual plano é o mais indicado para o seu perfil, não fale apenas sobre as coberturas, mas também reforce o custo e benefício do produto. O viajante está sujeito a todos os tipos de imprevistos. Esses impre-vistos ocasionam gastos não plane-jados e que, na maioria das vezes, são altos”.

Na Sancor Seguros, Pacheco conta que a opção foi trabalhar com parceiros de seguro viagem, através de um cor-retor único, que os representa perante a companhia. “Independentemente de

Marcelo Mello

SulAmérica Rosimário PachecoSancor Seguros

Com proximidade de período de férias, cresce a procura pelo

produto e o corretor é um importante canal de distribuição

Por Karin Fuchs | karinfuchs@skweb.com.br

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dezembro2019 revistacobertura.com.br 23 trabalhar conosco ou não, qualquer

corretor pode se cadastrar diretamen-te com os nossos parceiros de seguro viagem e lá eles comercializam o nos-so seguro, mas com códigos dentro da nossa parceira, recebendo as comis-sões e as emiscomis-sões diretamente deles”.

E na SulAmérica, o parceiro é o corre-tor. “Ele é o principal parceiro de negó-cios da SulAmérica. A venda do nosso seguro viagem é bem concentrada nos nossos parceiros, que atuam como consultores, auxiliando as famílias na escolha do melhor pacote e cobertu-ras, dependendo do tipo de viagem que será feita”, explica Mello.

Internacional e nacional

A grande pedida para o produto continua sendo para viagens

inter-nacionais, há uma grande oportunidade de impulsio-nar este segmento entre os turistas domésticos. “Re-almente, a busca maior é para viagens internacionais. Na SulAmérica, até agora, este segmento representa 77% das apólices emitidas. Independentemente do destino, nosso esforço de comunicação é para todo tipo de viagem. Esse é um produto de grande relevân-cia e podemos dizer que as perspectivas são pro-missoras para os próximos meses”, afirma Mello.

Fernanda Pasquarelli expõe que em 2018 foram registrados 6,5 milhões de embarques de passageiros no país, 77,1% para destinos nacionais, segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo. “Isso reforça a importân-cia do seguro viagem mesmo quando o turista não deixa seu país de origem e vemos que as pessoas estão mais conscientes sobre essa questão, tan-to que, na Portan-to Seguro, a contratação do produto para passeios domésticos cresceu 61% de janeiro a setembro de 2019, comparado ao mesmo período de 2018”.

Rosimário Pacheco, da Sancor, co-menta que a maior demanda por segu-ro internacional se justifica por ser item obrigatório para entrar no país

estran-geiro. “E também porque qualquer pro-cedimento lá fora é muito caro, então dentro do orçamento da viagem este item já é colocado para todos que vão viajar. Em viagens nacionais ainda não é comum, salvo empresas que têm este tipo de procedimento”.

Perspectivas

Na opinião de Pacheco, muitos cor-retores ainda não se atentaram para a necessidade de comercializar este seguro dentro da sua carteira de negó-cios, uma vez que todos os corretores têm clientes que viajam, ou seja, que necessitam do seguro. “Muitas vezes, ele procura num site, num banco ou através do cartão de crédito dele, ou através de corretor que faz a divulgação via redes sociais”.

De acordo com o executivo, para o corretor é uma oportunidade, um ga-nho adicional, não demanda nenhum investimento, a não ser participar de treinamentos para entender do produ-to. “O corretor deveria se atentar a ter o seguro viagem no seu portfólio para não deixar o seu cliente de outros ra-mos procurar o seguro viagem através de outros canais. É mais uma remune-ração que ele vai ter com um produto que o cliente sempre procura quando tem a necessidade”.

E as perspectivas são boas. “Nós te-mos boas perspectivas para este seg-mento, pois o número de pessoas que adere ao produto cresce a cada ano. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, as contratações do segu-ro viagem movimentaram R$ 295,47 milhões, com expansão de 22,87% em relação aos R$ 240,47 milhões regis-trados de janeiro a junho de 2018, de acordo com a FenaPrevi”, especifica Fernanda Pasquarelli

Para finalizar, Marcelo Mello, da SulA-mérica, comenta que as principais opor-tunidades neste segmento estão nos modelos customizados. “Acreditamos que nossos modelos customizados são de grande relevância para os clientes, pois ele pode contratar o que precisa de acordo com sua viagem. Além disso, os corretores têm tido papel fundamen-tal na disseminação da importância da contratação deste seguro”.

Fernanda Pasquarelli

Porto Seguro

Referências

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