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HISTÓRIA - 3 o ANO MÓDULO 52 REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917

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(1)

HISTÓRIA - 3

ANO

MÓDULO 52

REVOLUÇÃO RUSSA

DE 1917

(2)
(3)

1) (UFF) O período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1914-18) mostrou um panorama de crise, evidenciado pela força dos movimentos sociais liberais, socialistas e anarquistas, em decorrência dos primeiros sinais de fracasso da expansão imperialista. Tais sinais foram ex-pressivos na Rússia dos czares, onde provocaram o avanço das desigualdades e a eclosão de movimentos grevistas, como o de 1905, que prenunciavam a revolução. Esse clima na Rússia decorreu, de vários fatores, dentre os quais se destacam:

a) os investimentos financeiros realizados por ingleses e franceses, que aumentaram as dife-renças sociais e as desigualdades entre cidade e campo, estimulando os movimentos sociais e a corrida expansionista dos czares;

b) os processos de financiamento da economia agrária, que melhoraram as condições de vida do campesinato, dificultando o desenvolvimento industrial, promovendo o desemprego nas grandes cidades e aumentando a tensão social;

c) os problemas de relacionamento entre as grandes áreas geladas improdutivas, que difi-cultaram o deslocamento da população e limitaram a remessa de alimentos para as grandes cidades, dando origem aos movimentos sociais urbanos liderados, desde o final do século XIX, pelos bolcheviques;

d) os conflitos entre os países imperialistas em função das limitações do mercado russo, que motivaram o apoio da França aos movimentos sociais rurais e o apoio da Inglaterra, aos urbanos; e) os projetos de desenvolvimento criados pelos czares, que levaram ao aumento desregrado dos impostos e ao beneficiamento das regiões europeias em detrimento das áreas rurais domi-nadas pelo Japão, originando os movimentos contrários à monarquia.

(4)

2) (UFRRJ)

A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de lutas às que existiam no passado.

(MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista, Obras Escolhidas. São Paulo, Alfa-Omega,1953. p.22. v.1.)

O elemento presente na Revolução Russa de 1917 que caracteriza a luta de classes, apon-tada no Manifesto Comunista, publicado em 1848, é:

a) a transformação profunda e permanente, conduzida pela burguesia através dos avanços tecnológicos. b) o apoio do czar russo à luta contra a exploração burguesa, promovido pelo proletariado, exemplificando a solidariedade entre as classes sociais.

c) a liderança revolucionária, assumida pelos camponeses,

confirmando a força de mobilização dos mais espoliados. d) o caráter transnacional do capi-talismo, que permitiu a unidade do proletariado nos países vizinhos à Rússia e a posterior invasão e tomada do país.

e) o confronto entre o proletariado e as forças dominantes (czar, exército e burguesia), indicando que a luta de classes está no centro da história de qualquer sociedade.

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2) (UFRRJ)

A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de lutas às que existiam no passado.

(MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista, Obras Escolhidas. São Paulo, Alfa-Omega,1953. p.22. v.1.)

O elemento presente na Revolução Russa de 1917 que caracteriza a luta de classes, apon-tada no Manifesto Comunista, publicado em 1848, é:

a) a transformação profunda e permanente, conduzida pela burguesia através dos avanços tecnológicos. b) o apoio do czar russo à luta contra a exploração burguesa, promovido pelo proletariado, exemplificando a solidariedade entre as classes sociais.

c) a liderança revolucionária, assumida pelos camponeses,

confirmando a força de mobilização dos mais espoliados. d) o caráter transnacional do capi-talismo, que permitiu a unidade do proletariado nos países vizinhos à Rússia e a posterior invasão e tomada do país.

e) o confronto entre o proletariado e as forças dominantes (czar, exército e burguesia), indicando que a luta de classes está no centro da história de qualquer sociedade.

3) (PUC)

O Governo Provisório foi deposto; a maioria de seus membros está presa. O poder soviético proporá uma paz democrática imediata a todas as nações. Ele procederá a entrega aos comitês camponeses dos bens dos grandes proprietários, da Coroa e da Igreja (...). Ele estabelecerá o controle operário sobre a produção, garantirá a convocação da Assembleia Constituinte (...). O Congresso decide que o exercício de todo o poder nas provín-cias é transferido para os sovietes dos deputados operários, camponeses e soldados, que terão de assegurar uma disciplina revolucionária perfeita.

(“Declaração do Congresso dos Sovietes, novembro de 1917.” In FERRO, M. A revolução russa de 1917. São Paulo: Perspectiva, 1974, p.126.)

Sem a participação das forças locais, sem uma organização a partir de baixo dos camponeses e operários, por si mesmos, é impossível construir uma nova vida. Poderia responder-me que os sovietes serviram precisamente para esta função de criar uma organização a partir de baixo. Mas a Rússia hoje é uma República Soviética só no nome. (...) No momento atual, são os comitês do partido e não os sovietes que governam a Rússia. E sua organização padece de todos os defeitos da organização burocrática.

(KROPOTKIN, P. Carta a Lênin, 04.03.1920. In: TRAGTENBERG, M. [org.]. Kropotkin. Textos escolhidos. Porto Alegre: LPM, p. 179.) Após a leitura dos dois fragmentos, relativos à Revolução Russa de 1917, considere as afirmações a seguir: I) no primeiro fragmento, o mencionado “governo provisório” é o governo czarista, vigente na Rússia antes da revolução de 1917, e derrubado por esta.

II) a “paz democrática” proposta a todas as nações, mencionada no primeiro fragmento, refere-se à suspensão da participação russa na Primeira Guerra Mundial.

III) o segundo fragmento, escrito dois anos e meio após o primeiro, concorda com a ideia, expressa no primeiro fragmento, de que o poder deve ficar nas mãos dos sovietes.

IV) o segundo fragmento discorda do primeiro, ao afirmar que o poder deve ficar com os comitês do partido e não com os sovietes.

V) O segundo fragmento concorda com a ideia, indicada no primeiro fragmento, de atribuir todo o poder aos sovietes, mas afirma que isso não ocorreu ainda.

Indique quais das afirmações anteriores são corretas.

(6)

4) (UNIRIO)

O socialismo é a abolição das classes (...). Para abolir as classes, devemos abolir as diferenças entre o operário e o camponês, devemos transformá-los todos em operários.

(Lênin, 1918)

A Revolução Russa caracterizou-se como um importante movimento social, que marcou historicamente o século XX, em virtude das transformações estruturais que empreendeu. Sobre o processo de construção do socialismo na Rússia, assinale a afirmativa correta.

a) As anexações territoriais conquistadas pelo exército russo na Polônia e na Ucrânia, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), fortaleceram política e economicamente a monarquia czarista.

b) A revolta armada ocorrida na Guarda Vermelha possibilitou o lançamento do Manifesto de Outubro, com o qual foi deposto o czar Nicolau II e instalada a República da Duma (1917), chefiada pelo líder comunista Trótski.

c) A vitória dos extremistas revolucionários mencheviques, liderados por Alexandre Kerenski, foi acompanhada da criação da República Soviética Russa (1918).

d) No governo de Lênin, instituiu-se a Nova Política Econômica (1921), NEP, que se caracterizou por estimular a produção em pequenas manufaturas e o comércio privado.

e) A industrialização da Rússia socialista foi alcançada no início do governo de Stálin (1924), com a extinção dos planos quinquenais e a liberação de investimentos estrangeiros nas in-dústrias russas.

5) (UFMG)

Durante a Revolução de 1917, quase todas as nacionalidades da Rússia enxergaram na queda do czarismo e, depois, na do governo provisório, a oportunidade para recuperarem sua liberdade.

(FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às Independências - séculos XIII a XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.)

(7)

4) (UNIRIO)

O socialismo é a abolição das classes (...). Para abolir as classes, devemos abolir as diferenças entre o operário e o camponês, devemos transformá-los todos em operários.

(Lênin, 1918)

A Revolução Russa caracterizou-se como um importante movimento social, que marcou historicamente o século XX, em virtude das transformações estruturais que empreendeu. Sobre o processo de construção do socialismo na Rússia, assinale a afirmativa correta.

a) As anexações territoriais conquistadas pelo exército russo na Polônia e na Ucrânia, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), fortaleceram política e economicamente a monarquia czarista.

b) A revolta armada ocorrida na Guarda Vermelha possibilitou o lançamento do Manifesto de Outubro, com o qual foi deposto o czar Nicolau II e instalada a República da Duma (1917), chefiada pelo líder comunista Trótski.

c) A vitória dos extremistas revolucionários mencheviques, liderados por Alexandre Kerenski, foi acompanhada da criação da República Soviética Russa (1918).

d) No governo de Lênin, instituiu-se a Nova Política Econômica (1921), NEP, que se caracterizou por estimular a produção em pequenas manufaturas e o comércio privado.

e) A industrialização da Rússia socialista foi alcançada no início do governo de Stálin (1924), com a extinção dos planos quinquenais e a liberação de investimentos estrangeiros nas in-dústrias russas.

5) (UFMG)

Durante a Revolução de 1917, quase todas as nacionalidades da Rússia enxergaram na queda do czarismo e, depois, na do governo provisório, a oportunidade para recuperarem sua liberdade.

(FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às Independências - séculos XIII a XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.)

(8)

6) (UNESP)

A guerra atual é, por parte de ambos os grupos de potências beligerantes, uma guerra (...) conduzida pelos capitalistas pela partilha das vantagens que provêm do domínio sobre o mundo, pelos mercadores do capital financeiro (bancário), pela submissão dos povos fracos etc.

(Resolução sobre a Guerra, publicada no jornal Pravda em abril de 1917.)

Cite duas condições existentes na Rússia czarista que contribuíram para a eclosão da Revolução de 1917.

7) (UFF) O historiador Pierre Vilar, referindo-se ao fenômeno do Nacionalismo — um dos mais importantes temas do mundo contemporâneo — afirmou:

(...) toda consciência de comunidade implica a consciência de um ‘lado de dentro’ e de ‘um lado de fora’, de um ‘nós’ e de um ‘eles’; (...) E imediatamente, a desconfiança dos grupos vizinhos chega à superfície, podendo variar do desdém ao ciúme, do escárnio à briga, e se completar com momentos de auge, como “fêtes”, demonstrações ou competições. Em que momento, com que amplitude, com que grau de intensidade e permanência, com que mínimo de vontade política uma psicologia de comunidade manifesta apreço a uma entidade que pode ser chamada de nação? Este é o problema do historiador, pois o fenômeno realmente existe e, perante nossos olhos, tem desempenhado um papel inestimável. É impossível lhe atribuir um juízo de valor, uma vez que foi sempre positivo e negativo, revolucionário e conservador, cheio de ações admiráveis e de horrores sangrentos.

Considerando o fragmento acima e sabendo que o Nacionalismo adotou formas diversas na América e na Europa, comente a expressão “socialismo num só país” utilizada para definir a política da URSS no período stalinista.

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6) (UNESP)

A guerra atual é, por parte de ambos os grupos de potências beligerantes, uma guerra (...) conduzida pelos capitalistas pela partilha das vantagens que provêm do domínio sobre o mundo, pelos mercadores do capital financeiro (bancário), pela submissão dos povos fracos etc.

(Resolução sobre a Guerra, publicada no jornal Pravda em abril de 1917.)

Cite duas condições existentes na Rússia czarista que contribuíram para a eclosão da Revolução de 1917.

7) (UFF) O historiador Pierre Vilar, referindo-se ao fenômeno do Nacionalismo — um dos mais importantes temas do mundo contemporâneo — afirmou:

(...) toda consciência de comunidade implica a consciência de um ‘lado de dentro’ e de ‘um lado de fora’, de um ‘nós’ e de um ‘eles’; (...) E imediatamente, a desconfiança dos grupos vizinhos chega à superfície, podendo variar do desdém ao ciúme, do escárnio à briga, e se completar com momentos de auge, como “fêtes”, demonstrações ou competições. Em que momento, com que amplitude, com que grau de intensidade e permanência, com que mínimo de vontade política uma psicologia de comunidade manifesta apreço a uma entidade que pode ser chamada de nação? Este é o problema do historiador, pois o fenômeno realmente existe e, perante nossos olhos, tem desempenhado um papel inestimável. É impossível lhe atribuir um juízo de valor, uma vez que foi sempre positivo e negativo, revolucionário e conservador, cheio de ações admiráveis e de horrores sangrentos.

Considerando o fragmento acima e sabendo que o Nacionalismo adotou formas diversas na América e na Europa, comente a expressão “socialismo num só país” utilizada para definir a política da URSS no período stalinista.

(10)

8) (UFMG)

Nenhumas dúvidas são possíveis. Os kulaks são o inimigo enraivecido do Poder Sovié-tico. Ou os kulaks degolarão um número infinito de operários, ou os operários esmagarão impiedosamente as insurreições da minoria kulak, espoliadora do povo contra o poder dos trabalhadores.

Aqui não pode haver meio termo. Não pode haver paz: o kulak pode, e pode facilmente, conciliar-se com o latifundiário, com o tzar e com o padre mesmo que tenham brigado, mas nunca com a classe operária.

Guerra implacável contra estes kulaks! Morte a eles!

Ódio e desprezo aos partidos que o defendem: os socialistas-revolucionários de direita, os mencheviques e os atuais socialistas-revolucionários de esquerda! Os operários devem esmagar com mão de ferro as insurreições dos kulaks, que concluíram uma aliança com os capitalistas estrangeiros contra os trabalhadores do seu país.

(LENINE, Vladimir. Marcharemos para o último e decisivo combate! Agosto, 1918.)

Explique os motivos dos atritos existentes entre os Bolcheviques e os kulaks.

9) (UERJ) Nos cartazes abaixo, identificam-se elementos fundamentais para a consolidação do socialismo na Rússia durante o período stalinista (1927-53).

Explique a importância do exército e do modelo de desenvolvimento industrial adotado para a chamada “segunda revolução russa”, a partir de 1930.

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8) (UFMG)

Nenhumas dúvidas são possíveis. Os kulaks são o inimigo enraivecido do Poder Sovié-tico. Ou os kulaks degolarão um número infinito de operários, ou os operários esmagarão impiedosamente as insurreições da minoria kulak, espoliadora do povo contra o poder dos trabalhadores.

Aqui não pode haver meio termo. Não pode haver paz: o kulak pode, e pode facilmente, conciliar-se com o latifundiário, com o tzar e com o padre mesmo que tenham brigado, mas nunca com a classe operária.

Guerra implacável contra estes kulaks! Morte a eles!

Ódio e desprezo aos partidos que o defendem: os socialistas-revolucionários de direita, os mencheviques e os atuais socialistas-revolucionários de esquerda! Os operários devem esmagar com mão de ferro as insurreições dos kulaks, que concluíram uma aliança com os capitalistas estrangeiros contra os trabalhadores do seu país.

(LENINE, Vladimir. Marcharemos para o último e decisivo combate! Agosto, 1918.)

Explique os motivos dos atritos existentes entre os Bolcheviques e os kulaks.

9) (UERJ) Nos cartazes abaixo, identificam-se elementos fundamentais para a consolidação do socialismo na Rússia durante o período stalinista (1927-53).

Explique a importância do exército e do modelo de desenvolvimento industrial adotado para a chamada “segunda revolução russa”, a partir de 1930.

(12)

1) (UERJ)

A rota de colisão entre civilizações dominará a política mundial, sustenta o cientista político americano Samuel Huntington.

(Revista Veja 25 anos: Reflexões para o futuro. 1992.)

Se hoje vislumbra-se um conflito entre civilizações, no início do século XX a reação do ocidente contra a Revolução Russa gerou uma tensão que evidenciava um profundo antago-nismo ideológico.

A alternativa que identifica essa contraposição é: a) Comunismo x Capitalismo.

b) Liberalismo x Anarquismo.

c) Democracia Liberal x Nazifascismo. d) Socialismo Utópico x Socialismo Científico.

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1) (UERJ)

A rota de colisão entre civilizações dominará a política mundial, sustenta o cientista político americano Samuel Huntington.

(Revista Veja 25 anos: Reflexões para o futuro. 1992.)

Se hoje vislumbra-se um conflito entre civilizações, no início do século XX a reação do ocidente contra a Revolução Russa gerou uma tensão que evidenciava um profundo antago-nismo ideológico.

A alternativa que identifica essa contraposição é: a) Comunismo x Capitalismo.

b) Liberalismo x Anarquismo.

c) Democracia Liberal x Nazifascismo. d) Socialismo Utópico x Socialismo Científico.

2) (UERJ) Em outubro de 1997, a Revolução Russa de 1917 comemorou seus 80 anos, con-tinuando a ser alvo de intensas discussões que polarizaram as opiniões: de um lado, uma etapa decisiva na libertação da sociedade russa; de outro, uma conjuntura denunciada como um período de crimes e de desastre. Vista por qualquer um dos prismas, a Revolução de 1917 teve significado mundial, embora suas raízes devam ser buscadas em condições especifica-mente russas.

Dentre essas condições que desencadearam o processo da Revolução Russa, pode-se destacar:

a) a autocracia czarista, que convivia com uma economia rural estagnada e um campesinato faminto;

b) o fim da servidão, que possibilitou o progresso agrícola e o acesso à terra de grande parcela do campesinato; c) a mobilidade das classes sociais, que garantiu a ascensão de inúmeros trabalhadores fabris e pequenos proprietários;

d) o papel fundamental de uma burguesia industrial e financeira, que estimulou o desenvolvi-mento de uma indústria de base.

(14)

3) (PUC) O Estado Soviético, formado após a Revolução Russa, cuidou de expurgar da cultura desse país toda e qualquer manifestação artística que estivesse, no entendimento das autori-dades, associada ao chamado “espírito burguês”. Foi criada, então, uma política cultural que decretava como arte oficial apenas as expressões que servissem de estímulo para a ideologia do proletariado. Dessa forma, foi consagrado um estilo conhecido por:

a) expressionismo soviético — que, através de uma orientação estética intimista, procurava expor a “alma inquieta dos povos eslavos”, que passaram a integrar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

b) abstracionismo proletário — que, através da decomposição geométrica do real, exprimia a “ordenação sincrônica da sociedade comunista”.

c) realismo socialista — que, através de composições didáticas, esteticamente simplificadas, procurava enaltecer a “combatividade, a capacidade de trabalho e a consciência social” do povo soviético.

d) romantismo comunista — que, através de um figurativismo apenas sugestivo, procurava realizar a “idealização do mujique”, o camponês russo típico, como representante das raízes culturais russas.

e) concretismo operário — que, através de uma concepção criadora autônoma — não resultante de modelos —, utilizava elementos visuais e táteis, com o objetivo de mostrar a “prevalência do concreto sobre o abstrato”—ideia básica no materialismo dialético.

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3) (PUC) O Estado Soviético, formado após a Revolução Russa, cuidou de expurgar da cultura desse país toda e qualquer manifestação artística que estivesse, no entendimento das autori-dades, associada ao chamado “espírito burguês”. Foi criada, então, uma política cultural que decretava como arte oficial apenas as expressões que servissem de estímulo para a ideologia do proletariado. Dessa forma, foi consagrado um estilo conhecido por:

a) expressionismo soviético — que, através de uma orientação estética intimista, procurava expor a “alma inquieta dos povos eslavos”, que passaram a integrar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

b) abstracionismo proletário — que, através da decomposição geométrica do real, exprimia a “ordenação sincrônica da sociedade comunista”.

c) realismo socialista — que, através de composições didáticas, esteticamente simplificadas, procurava enaltecer a “combatividade, a capacidade de trabalho e a consciência social” do povo soviético.

d) romantismo comunista — que, através de um figurativismo apenas sugestivo, procurava realizar a “idealização do mujique”, o camponês russo típico, como representante das raízes culturais russas.

e) concretismo operário — que, através de uma concepção criadora autônoma — não resultante de modelos —, utilizava elementos visuais e táteis, com o objetivo de mostrar a “prevalência do concreto sobre o abstrato”—ideia básica no materialismo dialético.

4) (UNESP)

O retorno a uma semieconomia de mercado provocou o reaparecimento da moeda e, durante o ano de 1921, renasceu o mercado propriamente dito. A desnacionalização de em-presas começou respectivamente pelo pequeno e grande comércio, atingindo, mais tarde, a indústria leve. As cooperativas foram devolvidas aos seus antigos acionistas e, no final do ano, permaneciam nas mãos do Estado apenas os setores economicamente estratégicos, o crédito e a indústria pesada.

(Martin Malia. Entender a Revolução Russa.)

O trecho apresentado refere-se a um momento da Revolução Russa, no qual:

a) o Estado soviético implementa a Nova Política Econômica, procurando superar as dificuldades econômicas e sociais advindas do Comunismo de Guerra;

b) o partido bolchevista promove um processo de abertura política, instaurando um regime político democrático e pluripartidário;

c) o governo leninista, enfraquecido pela guerra civil, é obrigado a fazer concessões à tradicional nobreza czarista;

d) o Estado soviético aplica uma política de planificação econômica e de coletivização de terras denominada de Planos Quinquenais;

e) o conflito entre facções dentro do Estado resulta na oposição do partido bolchevista ao ideário socialista.

(16)

5) (UERJ)

Camaradas, a vida de nosso bem-amado Stalin pertence ao povo inteiro. Stalin é nosso guia, nosso sol. Morte a todos os restos do bando fascista.

(Sokorine, militante do Partido Comunista da URSS, 1936. Apud FERREIRA, Jorge. O socialismo soviético. In: REIS, Daniel Aarão Filho [org.] O século XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.)

O terror e a propaganda foram dois lados complementares do regime stalinista. Contudo, muitos historiadores afirmam que eles não são suficientes para explicar o grau de aprovação conseguido por este regime tanto dentro como fora da União Soviética.

O apoio político dado a Stalin dentro da URSS também é explicado pela:

a) eclosão da segunda revolução russa, que modificou as bases ideológicas do bolchevismo e excluiu lideranças, como a de Trotski;

b) manipulação estatal do nacionalismo, que possibilitou a mobilização popular e revitalizou o caráter messiânico da cultura russa;

c) entrada de capitais estrangeiros após a Segunda Guerra Mundial, que facilitou a retomada da industrialização e permitiu a diminuição do desemprego;

d) introdução da Nova Política Econômica, que permitiu a manutenção da pequena propriedade privada e assegurou a permanência da aliança operário-camponesa.

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5) (UERJ)

Camaradas, a vida de nosso bem-amado Stalin pertence ao povo inteiro. Stalin é nosso guia, nosso sol. Morte a todos os restos do bando fascista.

(Sokorine, militante do Partido Comunista da URSS, 1936. Apud FERREIRA, Jorge. O socialismo soviético. In: REIS, Daniel Aarão Filho [org.] O século XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.)

O terror e a propaganda foram dois lados complementares do regime stalinista. Contudo, muitos historiadores afirmam que eles não são suficientes para explicar o grau de aprovação conseguido por este regime tanto dentro como fora da União Soviética.

O apoio político dado a Stalin dentro da URSS também é explicado pela:

a) eclosão da segunda revolução russa, que modificou as bases ideológicas do bolchevismo e excluiu lideranças, como a de Trotski;

b) manipulação estatal do nacionalismo, que possibilitou a mobilização popular e revitalizou o caráter messiânico da cultura russa;

c) entrada de capitais estrangeiros após a Segunda Guerra Mundial, que facilitou a retomada da industrialização e permitiu a diminuição do desemprego;

d) introdução da Nova Política Econômica, que permitiu a manutenção da pequena propriedade privada e assegurou a permanência da aliança operário-camponesa.

6) (UFV) A Revolução Russa de 1917 significou a formação do primeiro Estado Socialista do mundo, provocando uma ruptura no sistema capitalista mundial e influenciando os movimentos revolucionários no pós- -guerra e a divisão do mundo em Socialismo e Capitalismo, com os consequentes conflitos de interesses.

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7) (UNICAMP)

Sem a participação das forças locais, sem uma organização a partir de baixo dos campone-ses e operários, por si mesmos, é impossível construir uma nova vida. Poderia responder-me que os sovietes serviram precisamente para esta função de criar uma organização a partir de baixo. Mas a Rússia hoje é uma República Soviética só no nome. (...) No momento atual, são os comitês do partido e não os sovietes que governam a Rússia. E sua organização padece de todos os defeitos da organização burocrática.

(KROPOTKIN, P. “Carta a Lenin”, 04.03.1920. In: TRAGTENBERG, M. [org.]. Textos escolhidos. Porto Alegre: LPM, p. 179.)

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7) (UNICAMP)

Sem a participação das forças locais, sem uma organização a partir de baixo dos campone-ses e operários, por si mesmos, é impossível construir uma nova vida. Poderia responder-me que os sovietes serviram precisamente para esta função de criar uma organização a partir de baixo. Mas a Rússia hoje é uma República Soviética só no nome. (...) No momento atual, são os comitês do partido e não os sovietes que governam a Rússia. E sua organização padece de todos os defeitos da organização burocrática.

(KROPOTKIN, P. “Carta a Lenin”, 04.03.1920. In: TRAGTENBERG, M. [org.]. Textos escolhidos. Porto Alegre: LPM, p. 179.)

Indique o momento no qual os sovietes perderam o poder para o Comitê Central do Partido.

8) (UNESP) No processo de implantação do socialismo na URSS, houve dois momentos dis-tintos, tomando-se o ano de 1928 como referência. No primeiro, por iniciativa de Lênin, foram toleradas algumas práticas capitalistas. No segundo, a partir de 1928, tiveram início os Planos Quinquenais e a era estalinista.

a) Qual a denominação do programa leninista que facultou a restauração de algumas práticas capitalistas?

(20)

9) (FUVEST)

Tinha razão o camponês que declarou no VIII Congresso dos Sovietes: tudo vai bem. Mas, se a terra é para nós, o pão é para vocês, isto é, para os comissários; a água é para nós, mas o peixe para vocês; as florestas são para nós, mas a madeira para vocês.

(lzvestia de Kronstadt, 25/03/1921, cit. in ARVON, Henri - A revolta de kronstadt).

a) Em que sentido essa denúncia chocava-se com o projeto bolchevique de todo poder aos sovietes?

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9) (FUVEST)

Tinha razão o camponês que declarou no VIII Congresso dos Sovietes: tudo vai bem. Mas, se a terra é para nós, o pão é para vocês, isto é, para os comissários; a água é para nós, mas o peixe para vocês; as florestas são para nós, mas a madeira para vocês.

(lzvestia de Kronstadt, 25/03/1921, cit. in ARVON, Henri - A revolta de kronstadt).

a) Em que sentido essa denúncia chocava-se com o projeto bolchevique de todo poder aos sovietes?

b) Qual a política implementada posteriormente por Stálin em relação ao campesinato?

10) (UNICAMP)

Em 1924, após a morte de Lênin, dois dos mais destacados dirigentes do Partido Bol-chevique se opuseram: para Trotsky, tratava-se de defender a revolução permanente; para Stalin, tratava-se de defender o socialismo em um só país.

Stalin venceu essa disputa e, a partir de então, a figura de Trotsky foi sendo progressi-vamente retirada dos documentos soviéticos.

A partir da leitura do texto:

a) transcreva o trecho que explica a divergência entre Trotsky e Stalin;

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