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I. Legislação Nacional e Comunicados do Conselho de Ministros

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Laboral

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Outubro2008 01

Sumário

I. Legislação Nacional e Comunicados do Conselho de Ministros II. Regulamentos de Extensão III. Obrigações IV. Legislação e Actos Comunitários V. Jurisprudência Nacional e Comunitária VI. Tema: O Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas

International Tax Review European Awards

I. Legislação Nacional e Comunicados

do Conselho de Ministros

Legislação Nacional

Portaria n.º 1103/2008, D.R. n.º 191, Série I

de 2008-10-02

Ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Economia e da Inovação, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Cultura

Estabelece o regime de concessão dos apoios técnicos e financeiros das medidas INOV-JOVEM, INOV Contacto, INOV Vasco da Gama, INOV-ART e INOV Mundus e define as respectivas normas de funcionamento e acompanhamento e revoga a Portaria n.º 586-A/2005, de 8 de Julho Declaração n.º 292/2008, D.R. n.º 171, Série II de 2008-09-04.

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Outubro2008 02

Indústria de Cordoaria

e Têxteis, Calçado

e Peles

Regulamentos de Extensão

Área de actividade

Diploma

Portaria n.º 1169/2008, D.R. n.º 200, Série I de 2008-10-15

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Aprova o regulamento de extensão das alterações dos CCT entre a Associação dos Industriais de Cordoaria e Redes e a FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal.

Indústria Química

e Serviços

Portaria n.º 1170/2008, D.R. n.º 200, Série I de 2008-10-15

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a APEQ -Associação Portuguesa das Empresas Químicas e outras e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros.

Indústria de Lacticínios

e Alimentação,

Serviços, Transportes,

Construção Civil

Portaria n.º 1171/2008, D.R. n.º 200, Série I de 2008-10-15

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a ANIL -Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios e várias organizações cooperativas de produtores de leite e o Sindicato dos Profissionais de Lacticínios, Alimentação, Agricultura, Escritórios, Comércio, Serviços, Transportes Rodoviários, Metalomecânica, Metalúrgica, Construção Civil e Madeiras.

Seguros

Portaria n.º 1172/2008, D.R. n.º 200, Série I de 2008-10-15

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a APROSE Associação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros e o SISEP -Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e outro.

Indústrias

de Ourivesaria

e Metalúrgicos

Portaria n.º 1173/2008, D.R. n.º 200, Série I de 2008-10-15

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Aprova o regulamento de extensão das alterações dos CCT entre a Associação dos Industriais de Ourivesaria do Sul e a FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas e entre a mesma associação de empregadores e o SIMA - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins.

Ensino de Condução

Automóvel e Transportes

Portaria n.º 1174/2008, D.R. n.º 200, Série I de 2008-10-15

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Aprova o regulamento de extensão do CCT e respectivas alterações entre a ANIECA - Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel e o SITRA - Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes.

Curtumes e Têxteis

Portaria n.º 1175/2008, D.R. n.º 200, Série I de 2008-10-15

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Aprova o regulamento de extensão das alterações dos CCT entre a Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes e a FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e o Sindicato dos Operários da Indústria de Curtumes e outro (produção e funções auxiliares).

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Outubro2008

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III. Obrigações

Entrega do Mapa do Quadro de Pessoal

Nos termos do disposto nos artigos 454.º e 455.º da Regulamentação do Código do Trabalho, aprovada pela Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho, o empregador deve apresentar, por meio informático ou em suporte de papel, durante o mês de Novembro, o Mapa do Quadro de Pessoal devidamente preenchido com elementos relativos aos respectivos trabalhadores, referentes ao mês de Outubro anterior.

Refira-se, ainda, que o Mapa do Quadro de Pessoal é obrigatoriamente apresentado por meio informático (correio electrónico, Disquete ou CD) pelas pequenas empresas (i.e., empresas com mais de 10 e até 50 trabalhadores), médias empresas (i.e., empresas com mais de 50 e até 200 trabalhadores) e grandes empresas (i.e., empresas com mais de 200 trabalhadores). As micro-empresas (i.e. com até 10 trabalhadores) podem enviar um suporte de papel desde que pelo modelo impresso e distribuído pela Imprensa Nacional Casa da Moeda.

IV. Legislação e Actos Comunitários

2008/C 250/04

Comité Económico e Social Europeu

Informação importante destinada aos organismos de pensões que operam no domínio da poupança-reforma («terceiro pilar»).

JOUE, C 250 2 de Outubro de 2008.

Posição Comum (CE) n.o 23/2008, de 15 de Setembro de 2008, adoptada pelo Conselho deliberando nos termos do procedimento previsto n o a r t i g o 2 5 1 . º d o Tra t a d o q u e i n s t i t u i a Comunidade Europeia, tendo em vista a adopção de uma directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 2003/88/CE relativa a determinados aspectos da organização do tempo de trabalho.

JOUE, C 254 E, 7 de Outubro de 2008. Posição Comum (CE) n.o 24/2008, de 15 de Setembro de 2008, adoptada pelo Conselho deliberando nos termos do procedimento previsto n o a r t i g o 2 5 1 . º d o Tra t a d o q u e i n s t i t u i a Comunidade Europeia, tendo em vista a adopção de uma directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao trabalho temporário.

JOUE, C 254 E, 7 de Outubro de 2008.

Parecer do Comité das Regiões «Uma perspectiva global da migração: o desenvolvimento de uma política europeia de imigração laboral e a sua inserção nas relações com os países terceiros».

JOUE, C 257, 9 de Outubro de 2008.

V. Jurisprudência Nacional

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 1

de Outubro de 2008

I. É materialmente inconstitucional, por violação do disposto no artigo 47.º, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa, a norma extraída da conjugação dos artigos 41.º, n.º 4, do D.L. n.º 184/89, de 2 de Junho, 44.º, n.º 1, do D.L n.º 427/89, de 7 de Dezembro, e 13.º dos estatutos do Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária (ICERR), aprovados pelo D.L. n.º 237/99, de 25 de Junho, interpretados no sentido de permitirem a contratação de pessoal sujeito ao regime jurídico do contrato individual de trabalho, designadamente na parte em que permite a conversão dos contratos de trabalho a termo em contratos de trabalho sem termo, sem imposição do procedimento de recrutamento e selecção que garanta o acesso aos candidatos interessados em condições de liberdade e de igualdade.

II. Tal inconstitucionalidade acarreta a nulidade do contrato de trabalho celebrado sem prévio procedimento concursal.

III. A expressão função pública utilizada no art.º 47.º, n.º 2, da CRP, abrange os institutos públicos

IV. Compete ao trabalhador/autor alegar e provar que foi observado o procedimento administrativo de recrutamento e selecção que assegurou a liberdade e igualdade de acesso à função pública.

V. A imposição de tal ónus não viola os princípios constitucionais da igualdade, da segurança no emprego e do direito ao trabalho.

Neste caso o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) foi confrontado com a questão do reconhecimento de um contrato de trabalho celebrado entre um Instituto Público e um trabalhador, como uma relação de trabalho subordinada decorrente da conversão de um contrato de trabalho a termo certo para um contrato de trabalho por tempo indeterminado. Apesar de os Tribunais inferiores terem entendido que a relação estabelecida entre as partes, configurava um contrato de trabalho sem termo

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Outubro2008 04

e que a sua cessação por iniciativa do Instituto Público, consubstanciava um despedimento ilícito, o Instituto Público não foi porém condenado a reintegrar o autor no seu posto de trabalho, nem a pagar-lhe o valor das retribuições e dos subsídios de férias e de Natal que deixou de auferir, na medida em que o contrato de trabalho foi considerado nulo porque não observou o processo de recrutamento de concurso público que deve preceder a contratação de trabalhadores para a função pública.

A questão está relacionada com a norma constitucional do artigo 47.º n.º2 que impõe que a contratação de pessoas para trabalhar na função pública seja precedida de um processo de candidatura e selecção que permita que todos os interessados possam concorrer em condições de liberdade e igualdade. Esta norma da Constituição, impede que os contratos de trabalho a termo celebrados por entidades públicas para o exercício de funções públicas, se convertam em contratos de trabalho sem termo, como aconteceria normalmente no âmbito de relações laborais de natureza privada.

O STJ seguiu na sua decisão, a interpretação sobre a natureza das relações laborais na função pública de que "mesmo quando admissível o r e g i m e d o c o n t r a t o d e t r a b a l h o , n e m a Administração Pública pode considerar-se uma entidade patronal privada nem os trabalhadores podem ser considerados como trabalhadores comuns", uma vez que, "[n]o que respeita à Administração, existem princípios constitucionais válidos para toda a actividade administrativa, mesmo a de gestão privada".

Foi esta também a interpretação do Tribunal Constitucional quando julgou inconstitucional algumas normas que conjugadas permitiam a contratação de pessoal para a função pública, através do regime jurídico do contrato individual de trabalho, designadamente na parte em permite a conversão dos contratos a termo em contratos sem termo.

Incumbia assim ao autor provar que, o contrato c e l e b ra d o t i v e s s e s i d o p r e c e d i d o d e u m procedimento que garantisse o acesso de outros interessados ao cargo em iguais condições. Porém entendeu o STJ que essa prova não foi feita, concluindo pela nulidade do contrato c e l e b ra d o e c o n s e q u e n t e m e n t e p e l o n ã o reconhecimento da obrigação de reintegração e p a g a m e n t o s d a s d e m a i s i n d e m n i z a ç õ e s decorrentes do despedimento ilícito.

VI. Legislação Nacional em Destaque

O Regime do Contrato de Trabalho em

Funções Públicas

Em geral

A Lei 59/2008, de 11 de Setembro introduz uma grande reforma do regime da contratação pública. Este diploma aproxima o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas ("RTCFP") do regime do contrato de trabalho regulado no Código do Trabalho, adoptando a mesma sistematização do actual Código mas, tendo em consideração as necessárias adaptações decorrentes da natureza público-administrativa daquele contrato por contraposição à natureza privada deste. Em consequência, o contrato de trabalho por tempo indeterminado tornar-se-á a modalidade regra na vinculação da relação jurídica de emprego público, em detrimento dos regimes de nomeação definitiva e contrato administrativo de provimento, os sistemas utilizados no anterior regime.

Sujeitos

O RCTFP aplica-se:

• Aos serviços da Administração Directa do Estado sejam serviços periféricos ou centrais como por exemplo Ministérios;

• À Administração Indirecta do Estado como é o caso dos Institutos Públicos dos quais são exemplos o Instituto Nacional de Estatística, I.P., o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, I.P., Universidades Públicas, Entidades Reguladores Independentes, entre outros;

• À Administração Autónoma no que respeita às competências administrativas dos órgãos de governo próprio e aos serviços das administrações regionais e autárquicas, do qual o exemplo mais comum são as Autarquias Locais.

O RCTFP não se aplica:

• Às Entidades Públicas Empresariais ("EPE"), ou seja as pessoas colectivas de natureza empresarial que são criadas por iniciativa do Estado e estão sujeitas a tutela económica e financeira, como por exemplo os hospitais que foram transformados

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Outubro2008

05

A presente Newsletter foi elaborada pela Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade.

A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida informação. O acesso ao conteúdo desta newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente newsletter é gratuita e a sua distribuição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas.

em EPE (e.g. Hospital de Santa Maria, Pulido Valente, Garcia da Horta, São João, entre outros);

• Aos gabinetes de apoio quer dos membros do Governo quer dos titulares dos órgãos de soberania e das autarquias locais.

Casos de transição do anterior para o novo regime

O critério a utilizar na transição de regimes, assentará na natureza das funções desempenhadas. Assim, os trabalhadores que exercerem funções predominantemente técnicas:

i) No caso de terem sido admitidos ao abrigo de um contrato individual de trabalho, mantêm essa modalidade, aplicando-se no entanto o RCTFP.

ii) No caso de terem sido nomeados definitivamente, transitam para a modalidade de contrato de trabalho por tempo indeterminado nos termos do RCTFP. Os trabalhadores que exercerem funções de autoridade (nos termos do artigo 10.º da Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro) manter-se-ão na modalidade de nomeação definitiva, não lhes sendo aplicável o RCTFP.

Principais alterações

• A celebração de contratos de trabalho por tempo indeterminado passa a ser a regra.

• O contrato de trabalho a termo certo pode a ter uma duração máxima de 3 anos, incluindo

renovações, e só é admitida a sua celebração em casos excepcionais previstos na lei e expressamente fundamentados.

• Mantém-se o impedimento à conversão do contrato de trabalho a termo em contrato por tempo indeterminado. No entanto introduz-se o direito de preferência em caso de igualdade de classificação do trabalhador contratado a t e r m o q u e s e c a n d i d a t e a p r o c e d i m e n t o concursal de recrutamento publicitado durante a execução do contrato ou até 90 dias após a cessação do mesmo tem.

• No que respeita às faltas e licenças no âmbito da parentalidade, o regime de justificação de faltas à assistência à família é alargado e prevê-se expressamente o direito à reocupação do posto de trabalho do trabalhador em licença, a que tenha sido reconhecido interesse público.

• No que diz respeito ao desenvolvimento da contratação colectiva na Administração Pública, são estabelecidos mecanismos de resolução de conflitos colectivos, designadamente a conciliação, a mediação e a arbitragem voluntária, bem como o instituto da arbitragem necessária nas situações de caducidade dos acordos colectivos de trabalho. Este diploma entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2009.

Na Newsletter do próximo mês será desenvolvido o tema relativo ao Novo Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas.

LISBOA

Praça Marquês de Pombal, 2 (e 1-8º) • 1250-160 Lisboa Tel. (351) 21 355 3800 • Fax (351) 21 353 2362 lisboa@gpcb.pt • www.gpcb.pt

Contactos

PORTO

Avenida da Boavista, 3265-3.3 • 4100-137 Porto Tel. (351) 22 616 6920 • Fax (351) 22 616 6949 porto@gpcb.pt • www.gpcb.pt

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Newsletter

Employment

Português

English

October2008 01

Portuguese Tax Firm of the Year - 2007

International Tax Review European Awards

Best Corporate and Commercial Team in Portugal

World Finance Legal Awards 2008

I. National Legislation and Announcements

of the Council of Ministers

National Legislation

Ministerial Order no. 1103/2008, D.R. no. 191,

Series I of 2008-10-02

Ministries for Foreign Affairs, for Economy and Innovation, for Labour and Social Solidarity and of Culture

Establishing the provisions governing the granting of technical and financial support under the INOV-JOVEM, INOV Contacto, INOV Vasco da Gama, INOV-ART and INOV Mundus schemes, setting out the respective working and monitoring rules and repealing Ministerial Order no. 586-A/2005 of 8 July.

Contents

I. National Legislation and Announcements of the Council of Ministers

II. Extension Regulations

III. Obligations

IV. European Community Acts and Legislation

V. National and European Community Case-Law

VI. Topic: The Legal Framework of the Employment Contract for Civil Servants

(7)

October2008 02

Rope and Textile,

Footwear

and Leather Industry

Extension Regulations

Area of activity

Legislation

Ministerial Order no. 1169/2008, D.R. no. 200, Series I of 2008-10-15

Ministry for Labour and Social Solidarity

Adopting the extension regulation of the amendments to the collective agreement between Associação dos Industriais de Cordoaria e Redes (Net and Rope Industrials Association) and FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores

Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (Portuguese federation

of trade unions of textile, wool, clothing, footwear and leather workers).

Chemical

and Service Industry

Ministerial Order no. 1170/2008, D.R. no. 200, Series I of 2008-10-15

Ministry for Labour and Social Solidarity

Adopting the extension regulation of the amendments to the collective agreement between APEQ - Associação Portuguesa das Empresas Químicas (Portuguese Chemical Companies' Association) and others and FETESE - Federação dos

Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços (Federation of trade unions of service

workers) and others.

Diary and Food,

Service, Transport

and Construction

Industry

Ministerial Order no. 1171/2008, D.R. no. 200, Series I of 2008-10-15

Ministry for Labour and Social Solidarity

Adopting the extension regulation of the amendments to the collective agreement between ANIL - Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (Diary association) and several cooperatives of diary producers and Sindicato dos Profissionais de

Lacticínios, Alimentação, Agricultura, Escritórios, Comércio, Serviços, Transportes Rodoviários, Metalomecânica, Metalúrgica, Construção Civil e Madeiras (Portuguese

trade union of diary, food, agriculture, offices, trade, services, road transport, metal-mechanical, metallurgy, construction and timber workers).

Insurance

Ministerial Order no. 1172/2008, D.R. no. 200, Series I of 2008-10-15

Ministry for Labour and Social Solidarity

Adopting the extension regulation of the amendments to the collective agreement between APROSE - Associação Portuguesa dos Produtores Profissionais de

Seguros (Portuguese Association of Insurance Brokers and Agents) and SISEP - Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal (Insurance trade union of

Portugal) and others.

Jewellery and

Metallurgic Industry

Ministerial Order no. 1173/2008, D.R. no. 200, Series I of 2008-10-15

Ministry for Labour and Social Solidarity

Adopting the extension regulation of the amendments to the collective agreement between Associação dos Industriais de Ourivesaria do Sul (Jewellers' Association) and FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química,

Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas (Union federation of metalworking,

chemical, pharmaceutical, electricity, energy and mining employees') and between the former and SIMA - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (Union of metalworking and related industries).

(8)

October2008

03

Driving Schools

and Transports

Ministerial Order no. 1174/2008, D.R. no. 200, Series I of 2008-10-15

Ministry of Labour and Social Solidarity

Adopting the extension regulation of the collective agreement and its amendments between ANIECA - Associação Nacional dos Industriais do Ensino

de Condução Automóvel (National association of driving schools) and SITRA -Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (Transport workers union).

Leather and Textiles

Ministerial Order no. 1175/2008, D.R. no. 200, Series I of 2008-10-15

Ministry of Labour and Social Solidarity

Adopting the extension regulation of the amendments to the collective agreement between Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes (Portuguese leather association) and FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis,

Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (Portuguese federation of

trade unions of textile, wool, garments, footwear and leather workers) and between the former and the Sindicato dos Operários da Indústria de Curtumes (Leather industry workers union) and another (ancillary manufacture and tasks).

III. Obligations

Delivery of Personnel Chart

In accordance with the provisions of Articles 454 and 455 of the Labour Code Regulation, adopted by Law no. 35/2004 of 29 July, employers shall submit during the month of November, either electronically or on paper, the Personnel Chart duly filled in with the information relating to its employees, with respect to October.

Moreover, the Personnel Chart must be submitted electronically (e-mail, Diskettes or CD) by small enterprises (i.e., enterprises with more than 10 and up to 50 employees), medium enterprises (i.e., enterprises with more than 50 and up to 200 employees) and large enterprises (i.e., enterprises with more than 200 employees). Micro enterprises (i.e. with up to 10 employees) may submit the Chart on the form printed and distributed by Imprensa Nacional Casa da Moeda (Portuguese Mint).

IV. Community Acts and Legislation

2008/C 250/04

European Economic and Social Committee

Important information for pension organisations providing pension savings services («third pillar»)

OJEU, C 250, 2 October 2008.

Common Position (EC) No 23/2008 of 15 S e p t e m b e r, a d o p t e d b y t h e C o u n c i l i n accordance with the procedure provided for in Article 251 of the EC Treaty, with a view to the a d o p t i o n o f a D i r e c t i v e o f t h e E u r o p e a n Parliament and of the Council amending Directive 2003/88/EC concerning certain aspects of the organization of working time.

OJEU, C 254 E, 7 October 2008.

Common Position (EC) No 24/2008 of 15 September, adopted by the Council in accordance with the procedure provided for in Article 251 of the Treaty establishing the European Community, with a view to the adoption of a Directive of the European Parliament and of the Council on temporary agency work

OJEU, C 254 E, 7 October 2008.

Opinion of the Committee of the Regions «A global approach to migration: developing a European policy on labour immigration in conjunction with relations with third countries».

JOUE, C 257, 9 October 2008.

V. National Case-Law

Judgment of the Supreme Court of Justice of 1

October 2008

(9)

October2008 04

no. 184/89 of 2 June, Article 44 (1) of Decree-Law no. 427/89 of 7 December and Article 13 of the by-laws of Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária (ICERR) (Institute for the maintenance and operation of the road network), adopted by Decree-Law no. 237/99 of 25 June taken together, interpreted as meaning that it permits to hire staff subject to the legal framework of the individual employment contract, is unconstitutional ratione materiae on the grounds of the breach of Article 47 (2) of the Constitution of the Portuguese Republic, in particular in the part that permits the conversion of fixed-term employment contracts into employment contracts of indefinite duration, without providing for a recruitment and selection procedure guaranteeing candidates access freely and on an equal footing.

II. The unconstitutionality implies that the employment contract concluded without a prior tendering procedure is null and void.

III. The expression civil service employed in Article 47 (2) of the Portuguese Constitution, includes public institutes.

IV. It is for the employee/plaintiff to claim and provide evidence that the administrative recruitment and selection procedure ensuring access to civil service freely and on an equal footing was complied with.

V. The burden referred to above does not breach t h e c o n s t i t u t i o n a l p r i n c i p l e s o f e q u a l i ty, employment security and right to work. In this case, the Supreme Court of Justice ruled o n t h e q u e s t i o n o f t h e r e c o g n i t i o n o f a n employment contract concluded between a Public Institute and an employee establishing a subordinate employment relation arising from the conversion of a fixed-term employment contract into an employment contract of indefinite duration. Despite the fact that the courts a quo held that the relation established between the parties amounted to an employment contract of indefinite duration and that its termination on the initiative of the public institute amounted to wrongful dismissal, the public institute was not ordered to reinstate the plaintiff, nor to pay him the amounts corresponding to the pay and to holiday allowance and Christmas bonus, which he had not received, since the employment contract was held to be null and void on the grounds that the same did not comply with the necessary tendering procedure for the recruitment that must be held before

employees are hired in the civil service. This question is associated with the constitutional rule set out in Article 47 (2) according to which an application and selection procedure enabling all candidates to apply freely and on an equal footing must necessary be held before staff are hired in the civil service. This provision of the Constitution prevents that fixed-term employment contracts concluded by public entities with a view to the exercise of public functions to be converted into employment contracts of indefinite duration, as would normally occur in the scope of private employment relations.

This decision of the Supreme Court of Justice is in line with the interpretation concerning the nature of employment relations in the civil service according to which "even when the legal framework of the employment contract is admissible, neither can the Public Administration be seen as a private employer nor can the employers be seen as ordinary employers", since "with regard to the Administration, there are constitutional principles which apply to all administration activities, even private management activity".

This was also the interpretation adopted by the constitutional court when it held that certain provisions that, taken together, permitted staff to be hired in the civil service under the legal framework of the individual employment contract, were unconstitutional, in particular the part that p e r m i t t e d t h e c o n v e r s i o n o f f i x e d - t e r m employment contracts into employment contracts of indefinite duration.

Thus, it was for the plaintiff to provide evidence that the contract concluded had been preceded by a procedure ensuring that other interested candidates had been given access to the job on an equal footing. However, the Supreme Court of Justice held that no such evidence had been provided and that therefore the contract concluded was null and void and it did not recognize the obligation to reinstate the employee and to pay the other compensation for wrongful dismissal.

VI. National Legislation - Highlights

The Legal Framework of the Employment

Contract for Civil Servants

Overview

(10)

October2008

05

profound changes to the legal framework of hiring in the civil service.

This law brings the Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas ("RTCFP") (Legal framework of the employment contract for civil servants) in line with the employment contract governed by the Labour Code, following the same systematic arrangement of the existing Code but t a k i n g i n t o c o n s i d e ra t i o n t h e n e c e s s a r y a d a p t a t i o n s a r i s i n g f r o m t h e p u b l i c a n d administrative nature of the former contract as opposed to the private nature of the latter. Consequently, the employment contracts of indefinite duration shall become the standard contract with regard to employment relations in the civil service, rather than the permanent appointment and the administrative contract to fill a post, used under the previous legislation.

Subjects

The RCTFP applies to:

• To direct State Administration services, regardless of these being peripheral or central services, for example Ministries;

• To the indirect State Administration such as Public Institutes, for example Instituto Nacional de Estatística, I.P. (national statistics institute), the Laboratório Nacional de Engenharia Civil, I.P. (laboratory for civil engineering), public universities, independent regulators, among others;

• To the autonomous Administration, with regard to the administrative competences of self-government bodies and to the services of regional administration and the administration of local authorities, the most common example of which are local governments.

The RCTFP does not apply to:

Entidades Públicas Empresariais ("EPE") (public business entities), that is, legal business person created on the initiative of the State and subject to economic and financial ministerial supervision, such as hospitals transformed into EPEs (e.g. Hospital de Santa Maria, Pulido Valente, Garcia da Horta and São João, among others); • The staff assisting Government members or members of bodies with supreme authority or of local governments.

Transition from the old to the new system

The criterion to follow for the purposes of the transition from one system to the other will be that of the nature of the duties performed. Thus, in the case of workers with predominantly technical duties:

i) Where they have been hired under an individual employment contract, they will continue to be covered by that scheme, but the RCTFP will also apply to them.

ii) Employees permanently appointed will be covered by employment contracts of indefinite duration, in accordance with the RCTFP. Employees who exercise authority (in accordance with Article 10 of Law no. 12-A/2008 of 27 February) shall continue to be covered by the permanent appointment scheme, but the RCTFP

will not apply to them.

Main changes

• The conclusion of employment contracts of indefinite duration will now be the norm. • Fixed-term employment contracts may have a maximum duration of 3 years including renewals, and it may only be concluded in exceptional cases provided for in the law and explicitly substantiated. • The prohibition of conversion of fixed-term employment contracts into contracts of indefinite duration remains. However, provision is made for a preemption right in case of equal ranking of an employee hired under a fixed-term employment contract who takes part in a tendering procedure announced during the performance of the contract or up to 90 days after its end.

• With regard to absences and leaves associated with parenthood, the scope of the provisions relating to the justification of absences associated with care provided to the family is extended and express provision is made for the possibility to fill the post of the employee on leave in case of recognition of the public interest of that post. • With regard to collective bargaining in the public service, certain mechanisms of resolution of collective conflicts are established, in particular, conciliation, mediation and voluntary arbitration, as well as necessary arbitration in cases of lapse of multi-employer agreements.

(11)

October2008 06

This legislation comes into effect on 1 January 2009.

The Newsletter of next month will focus on the New Statute of Employees with Public Functions.

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