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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM MECATRÔNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM

MECATRÔNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

Catanduva

Março / 2015

Proposta de Implantação/Reformulação do Curso Integrado ao Ensino Médio em Mecatrônica

(2)
(3)

PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Renato Janine Ribeiro

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA- SETEC

Marcelo Machado Feres

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Eduardo Antônio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Fernandes Júnior

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Reginaldo Vitor Pereira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO

Eduardo Alves da Costa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Wilson de Andrade Matos

DIRETOR GERAL DO CÂMPUS

Márcio Andrey Teixeira

(4)
(5)

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO

_______________________________________________

Aldo Marcel Yoshida Rigatti

PROFESSOR - COORDENADOR DE ÁREA - INDÚSTRIA

_______________________________________________

Ednéia Virgínia Pinheiro

PEDAGOGA

_______________________________________________

Fabiano Tadeu Mathias Costa

PROFESSOR - COORDENADOR DE CURSO - SUPERIOR DA INDÚSTRIA

_______________________________________________

Marcos Rodrigues Costa

GERENTE EDUCACIONAL

_______________________________________________

Marilda Beijo

PROFESSORA - COORDENADORA DO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO

_______________________________________________

Rita de Cássia Brum Della Líbera Murari

PEDAGOGA

(6)
(7)

SUMÁRIO

1

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO... 7

2

IDENTIFICAÇÃO DO CÂMPUS ... 8

3

MISSÃO ... 9

4

CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL ... 9

5

HISTÓRICO INSTITUCIONAL ... 9

6

HISTÓRICO DO CÂMPUS E CARACTERIZAÇÃO ... 10

7

JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ... 12

8

OBJETIVOS ... 13

8.1

OBJETIVO GERAL ... 13

8.2

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 13

9

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ... 13

10

REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ... 14

11

LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ... 15

11.1

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATÓRIA A TODOS OS CURSOS TÉCNICOS ... 16

11.2

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ESPECÍFICA PARA OS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS

AO ENSINO MÉDIO ... 20

12

ORGANIZAÇAO CURRICULAR ... 21

12.1

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ... 23

12.2

ESTRUTURA CURRICULAR ... 24

12.3

PLANOS COMPONENTES CURRICULARES DA BASE NACIONAL COMUM... 25

12.4

PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA PARTE DIVERSIFICADA

OBRIGATÓRIA ... 72

12.5

PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA PARTE

PROFISSIONALIZANTE/ESPECÍFICA ... 75

12.6

PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA PARTE DIVERSIFICADA

OPTATIVA ... 106

13

METODOLOGIA ... 114

14

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ... 114

15

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

16

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ... 116

17

ATIVIDADES DE PESQUISA ... 121

18

ATIVIDADES DE EXTENSÃO ... 122

19

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ... 123

20

APOIO AO DISCENTE ... 125

21

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

E INDÍGENA ... 126

22

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ... 126

23

PROJETO INTEGRADOR ... 127

24

AÇÕES INCLUSIVAS... 131

25

EQUIPE DE TRABALHO ... 132

25.1

COORDENADOR DE CURSO ... 132

25.2

SERVIDORES TÉCNICO – ADMINISTRATIVOS ... 133

(8)

26

BIBLIOTECA: ACERVO DISPONÍVEL... 135

27

INFRAESTRUTURA ... 136

27.1

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ... 136

27.2

LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ... 137

27.2.1 Laboratórios de Automação e Controle ... 137

27.2.2 Laboratório de Eletrônica ... 137

27.2.3 Laboratório de Eletrotécnica e Máquinas Elétricas ... 138

27.2.4 Laboratório de Hidráulica e Pneumática ... 138

27.2.5 Laboratório de Robótica ... 139

27.2.6 Laboratório de Metalografia e Tratamento Térmico ... 139

27.2.7 Laboratório de Fabricação Mecânica ... 139

27.2.8 Laboratório de Metrologia ... 141

28

ACESSIBILIDADE ... 142

29

CERTIFICADOS E DIPLOMAS ... 143

(9)

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP

CNPJ: 10.882.594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da

Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo/Capital

CEP: 01109-010

TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)

FACSÍMILE: (11) 3775-4501

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: gab@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 158154

GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO

PERÍODO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

(10)

2 IDENTIFICAÇÃO DO CÂMPUS

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Câmpus Catanduva

SIGLA: IFSP - CTD

CNPJ: 10.882.594/0013-07

ENDEREÇO: Av. Pastor José Dutra de Moraes, 239 – Distrito Industrial Antônio

Záccaro, Catanduva, SP

CEP: 15808-305

TELEFONES: (17) 3524-9710

FACSÍMILE: (11) 3775-4502/4503 (Reitoria)

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://ctd.ifsp.edu.br/

ENDEREÇO ELETRÔNICO: adm.ctd@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 158520

GESTÃO: 26439

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria de criação do câmpus:

120/MEC/2010

(11)

3 MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à formação

integradora e à produção do conhecimento.

4 CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um

conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos

conhecimentos tecnológicos com a ciência, com a técnica, com a cultura e com as atividades

produtivas. Esse tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação,

sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada

vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio

de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores

reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma

formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias,

nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo, como consta

no PDI institucional.

5 HISTÓRICO INSTITUCIONAL

O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e Artífices de

São Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo federal no

estabelecimento da oferta do ensino primário, profissional e gratuito. Os primeiros cursos

oferecidos foram os de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e

artes decorativas.

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no

ano de 1937 e o nome da Instituição foi alterado para Liceu Industrial de São Paulo,

denominação que perdurou até 1942. Nesse ano, através de um Decreto-Lei, introduziu-se a

Lei Orgânica do Ensino Industrial, refletindo a decisão governamental de realizar profundas

alterações na organização do ensino técnico.

A partir dessa reforma, o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um

sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Com

um Decreto posterior, o de nº 4.127, também de 1942, deu-se a criação da Escola Técnica de

São Paulo, visando à oferta de cursos técnicos e de cursos pedagógicos.

Esse decreto, porém, condicionava o início do funcionamento da Escola Técnica de

São Paulo à construção de novas instalações próprias, mantendo-a na situação de Escola

Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Posteriormente, em

9

(12)

1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de

Máquinas e Motores e o de Pontes e Estradas.

Por sua vez, a denominação Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do

governo militar, em ação do Estado que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de

nível superior do sistema federal. Os cursos técnicos de Eletrotécnica, de Eletrônica e

Telecomunicações e de Processamento de Dados foram, então, implantados no período de

1965 a 1978, os quais se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

Durante a primeira gestão eleita da instituição, após 23 anos de intervenção militar,

houve o início da expansão das unidades descentralizadas (UNEDs), sendo as primeiras

implantadas nos municípios de Cubatão e Sertãozinho.

Já no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a instituição

tornou-se um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o que possibilitou o

oferecimento de cursos de graduação. Assim, no período de 2000 a 2008, na Unidade de São

Paulo, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, além de

Licenciaturas e Engenharias.

O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

São Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, através da Lei nº11.892, sendo caracterizado

como instituição de educação superior, básica e profissional.

Nesse percurso histórico, percebe-se que o IFSP, nas suas várias caracterizações

(Escolas de Artífices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola Técnica, Escola Técnica Federal

e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se

transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao

mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que não conseguiram acompanhar a

escolaridade regular.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP – que atualmente conta com

42 câmpus – contribui para o enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e

cooperativismo e para o desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada

câmpus. Atua também na pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das

atividades produtivas locais e na democratização do conhecimento à comunidade em todas

as suas representações.

6 HISTÓRICO DO CÂMPUS E CARACTERIZAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Câmpus

Catanduva, edificado em atendimento à Chamada Pública do MEC/SETEC nº 001/2007 -

Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica – FASE II, está localizado no

município de Catanduva, na região noroeste do estado de São Paulo. Teve sua autorização

de funcionamento através da Portaria nº 120, de 29 de janeiro de 2010 e iniciou suas

(13)

atividades educacionais em 16 de agosto de 2010. Sua implantação resulta de esforços

conjuntos de prefeituras da região de Catanduva, Associação Comercial e Industrial de

Catanduva, do IFSP e do MEC.

O município de Catanduva faz parte da Região Administrativa de São José do Rio

Preto, que compreende 05 (cinco) Regiões de Governo do Estado de São Paulo: Catanduva,

Fernandópolis, Jales, São José do Rio Preto e Votuporanga. O município de Catanduva está

localizado na região noroeste do Estado, distante 385 Km da capital. Sua área geográfica é

de 291 km2, a uma altitude de 503 metros e clima tropical seco. Fazem parte da

microrregião de Catanduva os municípios: Ariranha, Itajobi, Catiguá, Elisário, Embaúba,

Novais, Palmares Paulista, Paraíso, Pindorama, Santa Adélia, Severínia e Tabapuã. O

município conta com os seguintes municípios limítrofes: Pindorama, Palmares Paulista,

Ariranha, Novais, Itajobi, Elisiário e Catiguá.

O câmpus iniciou suas atividades no segundo semestre de 2010, com a conclusão da

primeira fase de seu prédio. Foram abertos, na ocasião, os cursos técnicos de Manutenção e

Suporte em Informática e Mecatrônica, com um total de 160 alunos. Em dezembro de 2011,

foi realizada reunião entre o Diretor do IFSP, Prof. Dr. Márcio Andrey Teixeira, e o Prefeito da

cidade de Catanduva, Afonso Macchione Neto, onde este último manifestou grande

interesse na abertura do curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial pelo IFSP,

salientando a alta demanda por profissionais com esta formação na cidade e região.

Em 2011, foi aberto o curso Técnico em Fabricação Mecânica com oferta semestral

de 40 vagas; no primeiro semestre de 2012, foram abertos os cursos Técnicos Integrado em

Química e Técnico Integrado em Mecatrônica (ambos em parceria com a Secretaria da

Educação do Estado de São Paulo). Os cursos superiores de Licenciatura em Química,

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) também começaram a ser

ofertados no primeiro semestre de 2012, e finalmente no primeiro semestre de 2013,

iniciou-se a primeira turma de Tecnologia em Mecatrônica Industrial, todos com oferta anual

de 40 vagas. Ainda no início de 2013 foi também ofertado o curso técnico integrado em

Redes de Computadores também em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de

São Paulo.

O quadro de servidores atualmente conta com 45 professores e 44

técnico-administrativos para um total de aproximadamente 500 alunos. O câmpus conta com 06

(seis) laboratórios de Informática, 10 (dez) laboratórios da área de Indústria e 4 (quatro)

laboratórios da área de Química, além de 10 (dez) salas de aulas, 1 (uma) sala de estudos e

demais infraestruturas básicas. A segunda fase da expansão do câmpus, com

aproximadamente 3000m2, foi concluída no primeiro semestre de 2012.

(14)

7 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O curso Técnico na modalidade Integrado ao Ensino Médio vem ao encontro do

Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004 que possibilitou a formação básica e profissional

de forma orgânica em um único currículo, revogando assim o Decreto 2.208/97 que proibia

essa modalidade de ensino.

A definição pela área de Mecatrônica no Câmpus Catanduva foi tomada ainda antes

da criação do câmpus de Catanduva, em audiência pública com a reitoria do IFSP realizada

na cidade com representantes do comércio, indústria e instituições de ensino, e organizada

pela Prefeitura no ano de 2010.

De acordo com os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados) de 2011, em Catanduva há 36.539 trabalhadores no mercado formal de

trabalho, sendo que praticamente todos eles estão alocados na indústria de transformação

(33,6%), comércio (27,1%) ou serviços (26,7%). Mais recentemente, de janeiro a setembro

de 2014, temos um saldo positivo de 267 empregos sendo que o maior número de empregos

novamente foi gerado pela indústria de transformação.

O CAGED ainda mostra que o aquecimento da empregabilidade na área em todo o

Estado de São Paulo, no mesmo período, cresceu principalmente nas ocupações de

montagem, instalação e manutenção de máquinas.

De acordo com o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) nas edições de

2008 e 2010, Catanduva foi classificada no Grupo 3, que agrega os municípios com baixos

níveis de riqueza e bons indicadores de longevidade e escolaridade.

Desse modo, o aluno egresso do curso Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino

Médio do Câmpus Catanduva poderá encontrar oportunidades de trabalho tanto na região,

como no Estado de São Paulo como um todo.

A ampliação da demanda por profissionais na área de transformação,

especificamente num período de crise econômica mundial merece destaque, e é forte

indício que profissionais com formação na área de Mecatrônica terão amplas oportunidades

de trabalho.

A cidade de Catanduva dispõe atualmente de quatro distritos industriais distribuídos

estrategicamente pela cidade e dotados de infraestrutura para abrigar novos investimentos.

Ao lado do setor sucroalcooleiro, com quatro usinas de grande porte na região, as indústrias

de ventiladores apresentam grande impacto econômico, o que leva a cidade de Catanduva a

ser conhecida como “a capital nacional dos ventiladores”. As fábricas da cidade são

responsáveis por cerca 90% da produção nacional de ventiladores e empregam 60% da

mão-de-obra ocupada na indústria no município. Também se encontram na cidade outras grandes

(15)

indústrias nas áreas de beneficiamento de café, produção de café solúvel, de lacticínios e de

citros, e dos setores mecânico e metalúrgico.

O Câmpus Catanduva do IFSP vem se tornando conhecido no município e na região,

pela qualidade de seu ensino e pela sua infraestrutura diferenciada de laboratórios e

equipamentos. Por isso, é grande a expectativa da comunidade externa pela abertura de

novos cursos superiores nas áreas de Tecnologia, que possuem amplo mercado de trabalho

na região.

8 OBJETIVOS

8.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver o educando nas dimensões individual, social e profissional por meio da

integração de conhecimentos da formação geral e de conhecimentos específicos da área

técnica mecatrônica, numa perspectiva responsável, crítica e de permanente atualização e

investigação.

8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Promover a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.

Propiciar a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.

Favorecer o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

Garantir a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Desenvolver um conjunto de habilidades e conhecimentos em mecânica, eletrônica,

controle e computação necessários para tornar o educando capaz de compreender, projetar

e desenvolver sistemas mecatrônicos, ciente das questões éticas e ambientais, de

sustentabilidade e viabilidade técnico-econômicas envolvidas nos processos industriais.

9 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, o Técnico em Mecatrônica projeta,

instala e opera equipamentos automatizados e robotizados. Realiza programação,

parametrização, medições e testes de equipamentos automatizados e robotizados. Realiza

(16)

integração de equipamentos mecânicos e eletrônicos. Executa procedimentos de controle

de qualidade e gestão.

O egresso atua em processos mecânicos e eletroeletrônicos, com ações de

instalação, operação, manutenção, controle e otimização em processos, contínuos ou

discretos, localizados predominantemente no segmento industrial, contudo alcançando

também, em seu campo de atuação, instituições de pesquisa, segmento ambiental e de

serviços. Participa da implantação, intervenção direta ou indireta em processos, além do

controle e avaliação das múltiplas variáveis encontradas no segmento produtivo. Traços

marcantes são a abordagem sistemática da gestão da qualidade e produtividade, das

questões éticas e ambientais, de sustentabilidade e viabilidade técnico-econômica, além de

permanente atualização e investigação tecnológica.

O técnico em mecatrônica atua nas indústrias com linhas de produção

automatizadas, aeroespaciais, automobilísticas, metalomecânicas, plásticos, petroquímicas,

manufatureiras, alimentícias, e de energia. Empresas integradoras de sistemas de

automação industrial. Fabricantes de máquinas, componentes e equipamentos robotizados.

Grupos de pesquisa que desenvolvam projetos na área de sistemas elétricos. Laboratórios

de controle de qualidade.

10 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O ingresso ao curso será por meio do Processo Seletivo, de responsabilidade do

Instituto Federal de São Paulo e processos seletivos para vagas remanescentes, por meio de

edital específico, a ser publicado pelo IFSP no endereço eletrônico www.ifsp.edu.br. Outras

formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência interna e externa, ex officio

ou outras formas definidas pelo IFSP por meio de edital específico.

Para o acesso ao Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio, o estudante

deverá ter concluído o ensino fundamental. Serão ofertadas 40 vagas anuais em período

integral e ocorrerá no período diurno (matutino/ vespertino)

De acordo com a Lei nº 12.711/2012, serão reservadas, no mínimo, 50% das vagas

aos candidatos que cursaram integralmente o Ensino Fundamental em escola pública.

Dentre estas, 50% serão reservadas para candidatos que tenham renda per capita bruta

igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo (um salário-mínimo e meio). Das vagas para estudantes

egressos do ensino público, os autodeclarados pretos, pardos ou indígenas preencherão, por

curso e turno, no mínimo, percentual igual ao dessa população, conforme último censo do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Estado de São Paulo, de acordo

com a Lei nº 12.711/2012, de 29/08/2012.

No caso da existência de vagas remanescentes, poderá ocorrer o processo seletivo

simplificado, além de transferências conforme normas acadêmicas do IFSP.

(17)

A matrícula do candidato aprovado (classificado) no processo seletivo será efetivada

por ele próprio, quando maior de 18 (dezoito) anos, ou por seu representante legal, quando

menor de 18 (dezoito) anos. Todas as orientações referentes ao processo de matrícula

estarão discriminadas em edital devidamente aprovado e publicado pelo IFSP.

11 LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

Na especificidade da legislação ressalta-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional que prevê a possibilidade de desenvolvimento da Educação Profissional e Técnica

de Nível Médio, quando estabelece, no seu Art. 36-A, modificado pela redação dada pela Lei

nº 11.741, de 16/07/2008, que: “A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a

habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino

médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional”.

No Art. 36-C faz uma especificação sobre o curso Médio Integrado:

A educação profissional técnica de nível médio articulada, prevista

no inciso I do caput do art. 36-B desta Lei, será desenvolvida de

forma: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino

fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno

à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma

instituição de ensino, efetuando-se matrícula única para cada aluno;

(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

No caso específico do IFSP, a Lei 11.892, de 29/12/2009, que criou os Institutos

Federais dá amparo ao presente projeto quando determina, no seu artigo 2º, que:

Os Institutos Federais são instituições de educação superior,

básica e profissional, pluricurriculares e multicâmpus,

especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas

diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de

conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas

pedagógicas, nos termos desta Lei.

Neste sentido, entende-se ser competência dos IF propor novas formas de oferta de

cursos, ampliando assim o acesso à população, uma vez que, historicamente, apenas um

baixo índice de jovens acessa a educação gratuita e de qualidade.

(18)

11.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATÓRIA A TODOS OS CURSOS TÉCNICOS

Legislação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São

Paulo.

Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,

Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

Resolução nº 871, de 04 de junho de 2013 – Regimento Geral;

Resolução nº 872, de 04 de junho de 2013 – Estatuto do IFSP;

Resolução nº 866, de 04 de junho de 2013 – Projeto Pedagógico Institucional;

Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013 – Organização Didática;

Resolução n° 283, de 03 de dezembro de 2007 – Conselho Diretor do CEFETSP, que

aprova a definição dos parâmetros dos planos de cursos (5%) e dos calendários

escolares e acadêmicos do CEFETSP;

Resolução nº 26, de 11 de março de 2014 – Delega competência ao Pró-Reitor de

Ensino para autorizar a implementação de atualizações em Projetos Pedagógicos de

Cursos pelo Conselho Superior;

Nota Técnica nº 001/2014 – Recuperação contínua e Recuperação Paralela.

Ações Inclusivas

Decreto nº 5.296/2004, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nº 10.048,

de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que

especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e

critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de

deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Decreto nº 7.611/2011, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a educação

especial e o atendimento educacional especializado e dá outras providências.

Pareceres

(19)

Parecer CNE/CEB nº 11, de 09 de maio de 2012, que dispõe sobre as Diretrizes

Curriculares para a Educação Técnica de Nível Médio.

Plano Nacional de Educação-PNE

Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e

dá outras providências.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional.

Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Decreto 5.154 de 23/07/2004, que Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, e dá outras providências.

Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012, que define Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Em seu

Art. 33 estabelece a carga horária mínima das atividades presenciais para os cursos

na modalidade a distância.

Legislação Curricular: temas obrigatórios para a abordagem transversal ou

interdisciplinar no currículo:

História e Cultura Afro- Brasileira

Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, altera a Lei n

o

9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que altera as diretrizes e bases da educação nacional para

incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática

"História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

(20)

Educação Ambiental

Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

Educação em Direitos Humanos

Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que institui o Programa

Nacional de Direitos Humanos.

Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

Educação alimentar e nutricional

Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do

Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nº

10.880, de 9 de junho de 2004, nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, e nº 11.507, de

20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória n

o

2.178–36, de 24 de

agosto de 2001, e a Lei n

o

8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências.

Resolução /CD/FNDE nº 38, de 16 de julho de 2009, que dispõe sobre o atendimento

da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de

Alimentação Escolar - PNAE.

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a eliminar o

preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá

outras providências.

Educação para o trânsito

(21)

Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

Resolução CNE/CEB nº 4, de 6 de junho de 2012, que dispõe sobre alteração na

Resolução CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de

Cursos Técnicos de Nível Médio.

CONFEA/CREA

Resolução CONFEA nº 473, de 26 de novembro de 2002, que institui a Tabela de

Títulos Profissionais.

Resolução nº 1010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a regulamentação da

atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do

âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito

de fiscalização do exercício profissional.

Classificação Brasileira de Ocupações

Portaria nº 397, de 09 de outubro de 2002 – Aprova a Classificação Brasileira de

Ocupações (CBO/2002), para uso em todo território nacional e autoriza a sua

publicação.

Estágio Curricular Supervisionado

Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada

pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e nº 8.859,

de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e o art. 6 da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de

2001 e dá outras providências.

Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de

Estágio do IFSP.

Resolução CNE/CEB nº 2, de 4 de abril de 2005 – Modifica a redação do § 3º do

artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004 até nova manifestação sobre estágio

supervisionado pelo Conselho Nacional de Educação.

(22)

Resolução CNE/CEB nº 1, de 21 de janeiro de 2004, que estabelece Diretrizes

Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação

Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial

e de Educação de Jovens e Adultos. Inclui texto Resolução CNE/CEB nº 2/2005.

11.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ESPECÍFICA PARA OS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO

Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio.

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – PCNEM.

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação.

Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. –Brasília:

MEC, SEB, DICEI, 2013.542p.

Sociologia e Filosofia

Parecer CNE/CEB nº38/2006, de 7 de julho de 2006, dispõe sobre a inclusão

obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio.

Lei nº 11. 684, de 2 de junho de 2008, que altera o art. 36 da Lei n

o

9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino

médio

Exibição de filmes na Educação Básica

Lei nº 13.006, de 26 de junho de 2014-acrescenta § 8º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de

20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,

para obrigar a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação

básica.

Língua Espanhola

Lei nº 11.161, de 05 de agosto de 2005, que dispõe sobre o ensino da língua

espanhola.

(23)

Ensino de Arte

Lei nº 12.287/2010, que altera a Lei n

o

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino da arte.

Educação Física

Lei nº 10.793, de 1 de dezembro de 2003, que altera a redação do art. 26, que dispõe

sobre a Educação Física no projeto pedagógico da escola e altera a redação do art.

26, § 3

o

, e do art. 92 da Lei n

o

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional”, e dá outras providências.

12 ORGANIZAÇAO CURRICULAR

A organização curricular do curso busca atender a autonomia da Instituição, sem

perder a visão da formação geral que contemple a percepção dos processos sociais e

profissionais buscando sempre adequar os conteúdos à dinâmica do mundo do trabalho. O

currículo proposto foi elaborado pelos docentes em conjunto com a equipe pedagógica do

câmpus.

A matriz curricular para o Curso Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

foi organizada de modo a assegurar o que preconizam os dispositivos: Resolução CNE/CEB

nº2, de 30 de janeiro de 2012, a Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012, Catálogo

Nacional dos Cursos Técnicos e os PCN´s. Foi concebido de modo a promover um espaço

integrador que assegure a interdisciplinaridade e a Inter articulação teórico-prática e

reflexiva dos componentes curriculares da Base Nacional Comum e da Parte Específica, com

vistas ao rompimento para com a ênfase na dimensão apenas conceitual da formação dos

alunos.

12.1 COMPONENTES CURRICULARES

Como forma de facilitar a compreensão dos conteúdos, os Componentes Curriculares

estão agrupados conforme as quatro áreas de conhecimentos gerais: Códigos e Linguagens,

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias

e Profissionalizante.

(24)

A área de códigos e linguagens é fundamental para que o estudante possa

“compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de

organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação

e informação”.

A área de ciências da natureza e matemática e suas tecnologias é fundamental para

que o aluno possa “compreender e utilizar as ciências como elemento de interpretação e

intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático”.

A área de ciências humanas e suas tecnologias é fundamental para que o estudante

possa “construir a reflexão sobre as relações entre a tecnologia e a totalidade cultural

redimensionando tanto a produção quanto a vivência cotidiana dos homens”.

A área de formação profissionalizante é fundamental para que o estudante possa se

habilitar no exercício de uma profissão.

O projeto é fundamental para a integração baseada na relação entre conhecimentos

gerais e específicos construídos continuamente ao longo da formação, fundamentado na

pesquisa como princípio educativo sob os eixos trabalho, ciência e cultura.

12.2 CARGA HORÁRIA

Curso Técnico Integrado será desenvolvido com a carga horária mínima de 3666,7

horas, distribuída em três anos letivos, sendo que cada ano é constituído de 200 dias letivos

e cada aula com duração de 50 minutos. A carga horária é composta por 2466,7 horas da

parte propedêutica, 1066,7 horas de disciplinas da parte específica profissionalizante e 133,3

horas do Projeto Integrador em Mecatrônica, totalizando 1200 horas da parte

profissionalizante. O aluno poderá optar por realizar o estágio, com carga horária mínima de

180 horas para seu desenvolvimento, porém não será dispensado da disciplina projeto

integrador. Também pode optar por mais 100 horas da disciplina Espanhol, parte

diversificada optativa do curso, visando adicionar o conhecimento de uma segunda língua

estrangeira, conforme demanda e interesse de cada aluno.

De acordo com o Decreto 5.626/2005, a disciplina “Libras” (Língua Brasileira de

Sinais) será oferecida como optativa no 3º ano com 33,3 horas, conforme determinação

legal.

Na estrutura curricular as disciplinas que estiverem divididas em teórica e prática

serão os casos dos componentes curriculares que terão aulas práticas com turmas de 20

alunos.

(25)

12.3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O estudante do Curso Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio que optar

por realizar os componentes curriculares não obrigatórios ao curso, tais como o estágio

supervisionado e/ou o componentes curricular optativo espanhol, apresentará, ao final do

curso, a seguinte carga horária:

CH possíveis para o Curso Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio Total de Horas Carga horária mínima: Componentes curriculares obrigatórios (CCO) 3.533,3

CCO + Espanhol (Optativa) 3.633,3

CCO + Libras (Optativa) 3.566,6

CCO + Estágio Supervisionado (ES) 3.713,3

CCO + Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 3.713,3

Carga Horária Máxima: CCO + ES + TCC+ Espanhol (Optativa) + Libras (Optativa) 4.026,6 Curso Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

Câmpus Catanduva

Forma de oferta Presencial

Previsão de abertura do curso 1º semestre 2016

Período Integral

Vagas Anuais 40

Nº de semestres 6 semestres

Carga Horária Mínima Optativa 100 Carga Horária Mínima Obrigatória 3.666,7

Duração da Hora-aula 50 min

Duração do semestre 20 semanas

(26)

12.4 ESTRUTURA CURRICULAR LPL T 1 4 4 4 133,3 133,3 133,3 480 400,0 ART T 1 2 2 66,7 66,7 160 133,3 EFI T/P 1 2 2 66,7 66,7 160 133,3 MATEMÁTICA MAT T 1 5 3 3 166,7 100,0 100,0 440 366,7 BIO T 1 2 2 2 66,7 66,7 66,7 240 200,0 FIS T 1 2 2 2 66,7 66,7 66,7 240 200,0 QUI T 1 2 2 2 66,7 66,7 66,7 240 200,0 História HIS T 1 2 2 2 66,7 66,7 66,7 240 200,0 GEO T 1 2 2 2 66,7 66,7 66,7 240 200,0 FIL T 1 1 1 2 33,3 33,3 66,7 160 133,3 SOC T 1 1 1 2 33,3 33,3 66,7 160 133,3 Parte Divers.

Obrigatória LINGUAGENS Língua Estrangeira Moderna – (Inglês) ING T 1 1 2 2 33,3 66,7 66,7 200 166,7 26 25 23 866,7 833,3 766,7 2960 2466,7 ESP T 1 1 1 1 33,3 33,3 33,3 120 100,0

LIB T 1 1 0,0 0,0 33,3 40 33,3

1 0 0 0,0 0,0 33,3 40 133,3

Parte Profissionalizante PIM T/P 2 4 133,3 160 133,3

0 0 4 0,00 0,00 133,3 160 133,3

PAM T/P 2 2 66,7 80 66,7

SID T/P 2 2 66,7 80 66,7

Eletricidade Básica ELB T/P 2 2 66,7 80 66,7

DTM T/P 2 2 66,7 80 66,7

Tecnologia dos Materiais TMA T 1 2 66,7 80 66,7

MEL T/P 2 2 66,7 80 66,7

MCR T/P 2 2 66,7 80 66,7

Eletrônica Aplicada EAP T/P 2 2 66,7 80 66,7

Prática de Usinagem PUS T/P 2 4 133,3 160 133,3

Desenho e Manufatura Auxiliada por Computador DAC T/P 2 2 66,7 80 66,7 Resistencia dos Materiais e Elementos de Máquinas REM T 1 2 66,7 80 66,7

Ensaios Mecânicos ENM T/P 2 2 66,7 80 66,7

Hidráulica e Pneumática HEP T/P 2 2 66,7 80 66,7

SCR T/P 2 2 66,7 80 66,7

Controladores Lógicos Programaveis e Redes Industriais CRI T/P 2 2 66,7 80 66,7

10 14 12 333,3 466,7 400,0 1440 1066,7

36 39 35 1200,0 1300,0 1166,7 4400

2466,7 1200,0

Total de Carga Horária Mínima Obrigatória (sem estágio e TCC) 3533,3

180,0 180,0 3893,3 FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE = Sub Total IV

RE S UM O CARG A HO RÁRI A

Total de Aulas Semanais (50 minutos)

Formação Geral : Base Nacional Comum + Parte Diversificada Formação Profissionalizante: Projeto Integrador + Parte Específica

Estágio Supervisionado (optativo). Carga Horária Total Máxima

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): (optativo). PARTE PROFISSIONALIZANTE = Sub Total III

P ART E P RO F IS S IO NAL IZ ANT E

Programação Aplicada à Mecatrônica Sistemas Digitais

Desenho Técnico Mecânico e Metrologia

Máquinas Eletricas Microcontroladores

Sistemas de Controle e Robótica

FORMAÇÃO GERAL = Sub Total I

Libras (facultativo)

PARTE DIVERSIFICADA = Sub Total II

Projeto Integrador em Mecatrônica Espanhol (facultativo) PARTE DIVERSIFICADA OPTATIVA CIÊNCIAS DA NATUREZA Biologia Física Química CIÊNCIAS HUMANAS Geografia Filosofia Sociologia

Habilitação Profissional: Mecatrônica

BAS E NACI O NAL CO M UM

ÁREAS Componente Curricular Cód. Trat.

Met. Núm. Prof.

Aulas

semanais Total de ch/com ponentes Total aulas

Total horas

LINGUAGENS

Língua Portuguesa e Literaturas Arte

Educação Física Matemática

Criado pela Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 Número de semanas ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM MECATRÔNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

Base Legal: Lei nº 9394/1996, Decreto n° 5154/2004, Resoluções CNE/CEB nº 02/2012 e nº 06/2012.

40 Resolução de autorização do Curso no IFSP, nº xxx de xxxx

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Carga Horária Mínima Obrigatória Criado pela Lei nº 11.892 de 29/12/2008.

3666,7

Campus Catanduva

(27)

12.5 PLANOS COMPONENTES CURRICULARES DA BASE NACIONAL COMUM

CÂMPUS

Catanduva

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio Componente curricular: Língua Portuguesa e Literaturas

Ano/semestre: 1º Ano Código: LPL

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 160 Total de horas: 133,3 Abordagem Metodológica:

T (X) P ( ) T/P ( ) Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)? 2 - EMENTA:

A disciplina visa simular diferentes contextos para que os estudantes se apropriem da norma culta escrita da língua portuguesa. Além disso, preocupa-se discutir as variações linguísticas e analisá-las sob a óptica da língua oral e da língua escrita, adequando a linguagem para cada situação de comunicação. A disciplina busca relacionar os aspectos mais relevantes acerca da diversidade étnica e linguística brasileira. Aborda também a influência da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e suas relações com a Língua Portuguesa.

3-OBJETIVOS:

• Realizar atividades de construção e reflexão da linguagem que se materializa por meio da escrita de textos;

• Conhecer os conceitos, elementos e funções de comunicação e linguagem;

• Analisar circunstâncias sócio-históricas do surgimento da língua portuguesa, sua fonologia e ortografia;

• Compreender aspectos da arte literária e do aparecimento das primeiras obras em língua portuguesa;

• Ler, interpretar e produzir textos de gêneros variados;

• Discutir a cultura africana e indígena, analisando as influências e quais os seus elementos integradores na cultura brasileira

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

• Comunicação: Teoria da comunicação; • Linguagem, língua e fala;

• Signo linguístico: denotação e conotação; • Funções da linguagem;

• Gramática: Origens da língua portuguesa; Fonologia; Acentuação e ortografia; • Literatura: A arte literária: história da literatura; Gêneros literários;

• Quinhentismo; Barroco; Arcadismo; Trovadorismo; Humanismo; Classicismo; • Redação: Gêneros textuais e tipos textuais;

• Dissertação; Narração; Coesão e coerência;

• Influência da cultura Africana na língua portuguesa.

(28)

5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FARACO, C. E.; MOURA, F.; M. MARUXO JUNIOR, J. H. Língua Portuguesa, linguagem e interação. 2 ed. São Paulo: Ática, 2013, v. 1.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997 BECHARA, E. Dicionário da língua portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2011. INSTITUTO ANTONIO HOUAISS (Org.). Dicionário Houaiss Conciso. São Paulo: Moderna, 2011.

(29)

CÂMPUS

Catanduva

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

Componente curricular: Artes

Ano/semestre: 1º Ano

Código: ART

Nº de aulas semanais: 2

Total de aulas: 80

Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica:

T (X) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de

aula? ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana.

3-OBJETIVOS:

Observar, analisar, sentir, apreciar, produzir, exprimir sentimentos e emoções. Reconhecer e valorizar uma obra de arte em suas várias formas sejam elas eruditas ou populares, em suas diferentes épocas e culturas. Ver, fazer, conhecer e desenvolver a relação de autoconfiança com a própria produção artística.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Linguagens Artísticas;

2. Arte da Pré-História;

3. Arte, cidade e patrimônio cultural material e imaterial; 4. Paisagem sonora;

5. Arte da Antiguidade, Egípcia, Grega, Romana; 6. Movimento Renascentista;

7. Baroco e Rococó;

8. Projetos poéticos na escola; 9. Arte da Idade Média;

10. Arte Moderna e Contemporânea; 11. Educação das relações étnico-raciais; 12. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

13.

Modos de divulgação em Arte, cartazes, logotipo, logomarca.

5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOZZANO, H. B.; FRENDA, P.; GUSMÃO, T. C. Arte em interação. São Paulo: Ibep, 2013.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNHA, F. P. (Orgs.). A abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais. São Paulo: Cortez, 2010.

FARTHING, S. Tudo sobre Arte – Os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos.2. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. 576p.

DICKINS, R. Introdução à arte moderna. [s.l.]: Ciranda Cultural, 2012. 96p.

(30)

CÂMPUS

Catanduva

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

Componente curricular: Educação Física

Ano/semestre: 1º Ano

Código: EFI

Nº de aulas semanais: 2

Total de aulas: 80

Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica:

T ( ) P ( ) T/P (X)

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Quadra Poliesportiva e pátio.

2 - EMENTA:

Desenvolver e aprofundar o conhecimento dos alunos em relação aos objetivos e à função da disciplina no contexto escolar, buscando uma reflexão em relação aos temas da cultura corporal e suas relações dentro da sociedade. Adicionalmente, o aluno deverá ser capaz de entender a relação do seu corpo com a saúde e gerir seu cotidiano em busca de uma qualidade vida necessário para o exercício da cidadania.

3-OBJETIVOS:

Geral: Proporcionar ao aluno capacidade de refletir sobre a cultura corporal (jogos, lutas, danças e ginásticas, além do esporte) - uma linguagem, um conhecimento universal - patrimônio da humanidade que precisa ser transmitido como conhecimento organizado, sistematizado e passível de transformações. A disciplina deverá atuar no aluno no que diz respeito às suas manifestações corporais eminentemente culturais, respeitando suas variáveis e diferenças.

Específico: Que o aluno desenvolva a capacidade das criações e transformações dos conteúdos em algo lúdico e ético para todos. Isso significa: num mundo onde temos a competição, lutar pela cooperação, onde temos individualismo, chamar pela solidariedade, quando a homogeneização é a regra, construir uma aula com espaço para as diferenças.

Desenvolvimento da autonomia dos alunos em relação à criação de materiais e outras modalidades de jogo e/ou prática corporal; Conhecer a história do esporte, bem como suas particularidades e inserção na sociedade; Entendimento sobre a diferença entre esporte e atividade física e a sua relação com a saúde. A busca da saúde e condicionamento físico, jogos da cultura popular que se utilizam destes elementos; Informar sobre uma alimentação mais adequada e os riscos da obesidade e distúrbios alimentares.

(31)

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

I. O que é a Educação Física, compartilhar bagagens: jogos e brincadeiras;

II. Introdução e vivência do vôlei, possibilidades de transformações dentro do jogo

oficial;

III. Futebol e futsal: história e vivências, possibilidades de transformações dentro do

jogo oficial;

IV. Atletismo: arremessos, saltos e corridas;

V. Saúde: Alimentação adequada; Exercício Físico e saúde; Obesidade; Distúrbios

alimentares;

VI. Iniciação ao xadrez;

VII. Músicas, letras e construção musical;

VIII. Discussão sobre ética, mídia, sociedade de consumo e relações com a cultura

corporal.

5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALDEIRA, A. Para Ensinar e Aprender Xadrez na Escola. São Paulos: Editora Ciranda Cultural, 2009. GALEANO, E. Futebol ao sol e a sombra. 1. ed. São Paulos: Editora L&Pm Editores. 2004.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BETTI, M. (org). Educação física e mídia: novos olhares, outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003. FLORINDO, A. A.; HALLAL, P. C. Epidemiologia da atividade física. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011. MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Nutrição para o esporte e o exercício. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. ESTEVÃO, A. Saúde em debate na Educação Física. São Paulos: Editus. 2007. v. 3.

(32)

CÂMPUS

Catanduva

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

Componente curricular: Matemática

Ano/semestre: 1º Ano

Código: MAT

Nº de aulas semanais: 5

Total de aulas: 200

Total de horas: 166,7

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de

aula? ( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Esta disciplina contempla os conhecimentos necessários para o entendimento do significado, estrutura e função dos conceitos matemáticos, assim como a construção de abordagens matemáticas para problemas e situações. A disciplina deve colaborar com a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico, preparando os alunos para o mundo do trabalho e para as relações sócio-culturais, além de usar seus conceitos na construção e compreensão de conhecimentos de outras áreas.

3-OBJETIVOS:

• Vincular os conhecimentos aprendidos no ensino fundamental às novas teorias que serão estudadas no ensino médio;

• Apresentar o conhecimento matemático em seu panorama histórico, expressando a construção do conhecimento como conquista da humanidade;

• Contextualizar os conteúdos com as outras disciplinas, nas quais serão comumente aplicados. • Preparar os alunos de modo que possam obter subsídios formativos e informativos que lhes

habilitem a exercer a capacidade de analisar, relacionar, comparar, avaliar, abstrair, generalizar e criar, desenvolvendo o hábito do uso correto da Linguagem Matemática, de tal modo que influencie seu desenvolvimento durante o curso e também em sua vida profissional;

Reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando procedimentos associados às diferentes representações.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Conjuntos;

2. Funções: caracterização e propriedades; função afim; função quadrática; função exponencial; logaritmos e função logarítmica; função modular;

3.

Progressões;

4. Números complexos;

5. Matemática Financeira e introdução à Estatística;

6.

Trigonometria no triângulo retângulo.

5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DANTE, L. R. Matemática: conceitos e aplicações. Editora Ática, 2012. v. 1.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

(33)

DINIZ, M. I.; SMOLE, K. S. S. Matemática Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 1.

DOLCE, O.; POMPEU, J. N. Fundamentos de Matemática elementar. São Paulo: Atual Editora, 2013. SOUZA, J. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010. v. 1.

(34)

CÂMPUS

Catanduva

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

Componente curricular: Biologia

Ano/semestre: 1º Ano

Código: BIO

Nº de aulas semanais: 2

Total de aulas: 80

Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica:

T (X) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de

aula? ( ) SIM ( X ) NÃO Qual(is)

2 - EMENTA:

Através do estudo da origem da vida, a disciplina irá abordar os processos de evolução científica, analisando-os como resultado de uma rede de influências e demostrando que a biologia é uma ciência em constante construção. Serão abordados conhecimentos básicos sobre os organismos, com ênfase na biologia celular e ecologia, destacando-se a inter-relação dos fenômenos físicos, químicos e biológicos nos processos vitais, sempre relacionando os pressupostos da educação ambiental.

3-OBJETIVOS:

• Compreender a importância do estudo da biologia para o entendimento dos fenômenos naturais e suas influências na vida humana;

• Utilizar e valorizar os conhecimentos da ciência e da tecnologia na tomada de decisões pessoais e coletivas;

• Reconhecer o ser humano como parte integrante da natureza e a qualidade de vida como resultado da interação homem-natureza;

• Conhecer as inter-relações entre os seres vivos e a importância do equilíbrio ambiental para a manutenção da vida no planeta;

• Conhecer os processos biológicos celulares e sua influência para os seres vivos;

Compreender as principais teorias sobre o surgimento da vida na Terra.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Características dos seres vivos.

1.1. Substâncias da vida: água, sais, açúcares, gorduras, proteínas e ácidos nucléicos.

2. Ecologia.

2.2. Principais conceitos e níveis de organização em ecologia.

2.3. Fluxo de energia nos ecossistemas: cadeias e teias alimentares.

2.4. Pirâmides ecológicas.

2.5. Relações ecológicas.

2.6. Sucessão ecológica.

2.7. Fluxo de matéria nos ecossistemas: Ciclos biogeoquímicos.

2.8. Principais ecossistemas e biomas terrestres. Desequilíbrios ambientais.

(35)

3. Biologia celular.

3.1. Níveis de organização em biologia.

3.2. A célula: unidade fundamental dos seres vivos.

3.3. Célula procarionte e célula eucarionte.

3.4. Estrutura e função de membranas celulares.

3.5. Citoplasma: composição, estrutura e função das organelas.

3.6. Núcleo celular. Divisão celular (mitose e meiose).

4. Origem da vida.

4.1. Teoria da Abiogênese e Teoria da Biogênese.

4.2. Características da Terra primitiva.

4.3. Evolução química e panspermia.

5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Júnior, C. S.; Sasson, S.; Júnior, N. C. Biologia, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Amabis, J.M.; Martho, G.R. Biologia em contexto. 1. Ed. São Paulo: Moderna, 2013. v. 1 e 2. Lopes, S. G. B. C.; Rosso, S. Bio. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1, 2 e 3.

Mendonça, V. L. Biologia. 2. São Paulo: Ed. Editora AJS, 2013. v. 1, 2 e 3.

(36)

CÂMPUS

Catanduva

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

Componente curricular: Física

Ano/semestre: 1º Ano

Código: FIS

Nº de aulas semanais: 2

Total de aulas: 80

Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de

aula? ( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina centra-se na compreensão de fenômenos elétricos e sua aplicação em atividades do cotidiano. Entender o processo histórico de desenvolvimento dos conceitos abordados e sua descrição através de ferramentas matemáticas.

3-OBJETIVOS:

• Proporcionar ao aluno uma compreensão completa dos campos elétricos e magnéticos;

• Compreender a necessidade do estudo de fenômenos elétricos e suas aplicações;

• Entender os princípios da Física Moderna e os caminhos que conduziram ao

desenvolvimento desse conceito;

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Eletricidade: cargas, condutores, grandezas elétricas, circuitos elétricos, aparelhos e consumo elétrico;

2. Eletromagnetismo: imãs, campo elétrico e magnético, Lei de Ampere, Lei de Faraday, força magnética, indução eletromagnética;

3. Física Moderna: caracterização, relatividade, partículas elementares, Radiação, fissão e fusão nuclear.

5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Gaspar, A. Compreendendo a física. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013, v.3.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HEWITT, P. G. Física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002.

TORRES. C. M., FERRARO. N. G., SOARES. P. A. T. Física ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2009. v.3.

XAVIER, C.; BARRETO, B. Física aula por aula: eletromagnetismo, ondulatória e física moderna. São Paulo: FTD, 2010. v. 3.

(37)

CÂMPUS

Catanduva

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio

Componente curricular: Química

Ano/semestre: 1º Ano

Código: QUI

Nº de aulas semanais: 2

Total de aulas: 80

Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de

aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Química.

2 – EMENTA

Estudar os aspectos macroscópicos e os diferentes modelos de constituição da matéria, além das características das transformações químicas, sua formalização simbólica e suas relações estequiométricas. Compreensão e aplicação dos principais fundamentos da química geral envolvidos sistemas químicos.

3 – OBJETIVOS

Discutir a utilização de modelos na ciência Química. Introduzir os modelos atômicos. Discutir e utilizar a periodicidade química dos elementos para compreender suas estruturas e reatividades. Discutir e interpretar as interações entre átomos, moléculas e suas estruturas, relacionando-as com as propriedades da matéria. Compreender que os modelos teóricos são construções humanas para explicar o fenômeno. Saber identificar as limitações e potencialidades de cada modelo atômico e de ligação, de forma a utilizá-los na compreensão da estrutura da matéria. Compreender as relações entre as interações inter e intramolecular e as propriedades da matéria. Compreender as reações químicas e realizar cálculos estequiométricos.

4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução ao estudo da química; Estrutura da matéria e classificação da matéria; Separação de misturas; Atomística; Distribuição eletrônica; Tabela Periódica (propriedades gerais dos elementos representativos e de transição) e propriedades periódicas; Ligações químicas; Polaridade e Geometria Molecular; Ligações Intermoleculares; Massa atômica, massa molecular, Mol; Leis ponderais e Cálculo estequiométrico; Funções Inorgânicas (ácidos, bases, sais e óxidos); Reações inorgânicas (síntese, decomposição, deslocamento, dupla-troca e combustão); Número de oxidação; Conceitos de oxidação e redução; Reações de oxirredução; Agentes oxidantes e redutores.

5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FONSECA, M. R. M. Química. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013. v. 1.

6 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FELTRE, R. Química: físico-química. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2008. v. 1. SANTOS, W.; MÓL, G. Química Cidadã. 2. ed. São Paulo: AJS., 2013. v. 1.

PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Referências

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