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Nike reforça peso feminino no esporte

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Academic year: 2021

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A

Nike deu mais um passo para avançar sobre o mercado feminino do es-porte. E, dessa vez, usou um vídeo forte, com quebras de estereótipos machistas, para impor o posicionamento da empresa para as mulheres. O vídeo entrou no ar pela primeira vez no intervalo do Oscar na rede ABC, nos Estados Unidos. Narrado por Serena Williams, o filme mostra imagens de atletas como a tenista Simona Halep, a ginasta Simone Biles e a técnica Becky Hammon. A campanha segue a linha "dream crazier", iniciada no ano passado com o apoio a Colin Kaepernick, jogador que começou os protestos durante o hino na NFL.

Em coluna no blog da empresa, a vice-presidente da Nike para mulheres, Ro-semary Clair, declarou que a campanha é um "ponto de virada" para o esporte feminino. "Queremos que todos participem do esporte - e não apenas de vez em

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Nike reforça peso

feminino no esporte

1

N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1193 - TERÇA-FEIRA, 26 / FEVEREIRO / 2019

Dólares, por partida, será retido da premiação da Libertadores aos clubes que sem a iluminação mínima nos estádios.

70

mil

OF E

RE C IMEN

(2)

quando, mas regularmente - e sabemos que, para apoiar o sonho, temos que con-duzir uma conversa sobre uma variedade de desejos e necessidades", comentou.

A campanha surge em um momento em que a Nike tem olhado com atenção para o público feminino, não só na comunicação, mas também no desenvolvimen-to de novos produdesenvolvimen-tos. Nos últimos meses, a empresa lançou, por exemplo, um hijab para mulheres praticarem esporte no islamismo e uma coleção feminina plus size. A ideia é conversar com novas consumidoras e incluí-las no esporte.

A Nike baseia a estratégia no peso que as mulheres representam na venda de produtos esportivos e, principalmente, no potencial de crescimento da área. A companhia, que faturou US$ 34 bilhões em 2017 tinha como objetivo ter US$ 6 bilhões oriundos de vendas diretas para mulheres. Com a meta ultrapassada, a companhia colocou um novo objetivo: US$ 11 bilhões até 2020.

A empresa também aposta em uma série de patrocínios relacionados a mulheres, com a venda de novos produtos para a Copa do Mundo de futebol deste ano e com nomes como o de Serena Williams, que tem sido a principal voz da marca.

A estratégia da Nike reforça o quanto o mercado esportivo tem se virado para as mulheres nos últimos anos. A Adidas, principal rival da companhia americana, lançou no fim de 2018 um anúncio com o tema "she breaks barriers", ou "ela que-bra barreiras", em tradução livre. A ideia era semelhante à apresentada pela Nike: mostrar como as mulheres têm que superar preconceitos para triunfar.

A Under Armour foi outra que focou com ênfase no público feminino. A empre-sa chegou a ter a modelo Gisele Bündchen como garota-propaganda. Em 2017, lançou a campanha "Unlike Any" para exaltar a presença feminina no esporte. Especialmente nas atividades físicas de atletas amadoras.

(3)

O P I N I Ã O

Rosenberg mostra

importância de RP

S

alvo algum grande drama de bastidores ainda não revelado, o Corinthians

acabou de perder o diretor de marketing porque ele tem o péssimo hábito

de falar sem qualquer tipo de filtro. E isso se tornou um enorme problema

para a concretização de seus avanços e para a própria imagem do clube.

Luís Paulo Rosenberg é um dos nomes que mais chacoalhou o futebol na última

década. Com ele, a marca do Corinthians foi completamente transformada e, entre

erros e acertos, todo o mercado foi modificado com seu modo agressivo de

negocia-ção. O esporte ganhou muito dinheiro no período, e muito se deve a ele.

Esta segunda passagem foi menos impactante por toda a evolução que o esporte

teve, mas não significa que tenha sido ruim. De volta com o executivo que tem sido

seu braço direito no futebol, Caio Campos, Rosenberg criou soluções para vender

espaços na arena, adaptou o time a uma

nova realidade de mercado para fechar um

patrocínio máster, recolocou a marca do

clube em uma grande campanha e, com a

parceria com a IBM, finalmente

reformu-lou o programa Fiel Torcedor.

A grande diferença entre a primeira

e a segunda passagem foi o momento

vi-vido pelo futebol. E, aí, o discurso

cons-tantemente torto de Rosenberg não ecoou

bem. Na virada da década, o executivo já

falava todas as suas bobagens, mas reinava

sozinho no futebol. Hoje, há um grau diferente de desenvolvimento. A comparação

entre BMG e Crefisa é um bom exemplo de fala totalmente fora de tom. Não há

cabimento nas provocações, que só geraram uma pequena crise com os valores

en-volvidos. O ápice, claro, foi a declaração de mulher com Aids, um violento baque na

imagem que o Corinthians tem tentado construir nos últimos anos.

No fim, Rosenberg deu, involuntariamente, mais um puxão no profissionalismo

de gestão no futebol; ele iluminou as relações públicas. Não tem como as entidades

esportivas não tratarem a questão com maior seriedade, com alinhamento de discurso

aos valores de imagem almejados pelo clube. Algo que muitos falham, como mostrou

recentemente o presidente do Fluminense, Pedro Abad, ao usar o termo "guerra" para

se referir à presença da própria torcida. São erros simples, mas imperdoáveis.

O futebol no Brasil luta para ser mais bem valorizado no mercado. O caminho

para isso vai além do profissionalismo; ele passa por expor reais mudanças de gestão

ao seus stakeholders. Não há mais espaço para palhaçada frente às câmeras.

Dirigente fazia bom trabalho no

Corinthians, mas declarações foram

desalinhadas com imagem almejada

POR DUDA LOPES

(4)

Votação para

"melhores" entra

na última semana

Patrocinadora da Liga dos

Campeões, a Heineken apresentará

no próximo dia 7 de março a nova

campanha da marca para a fase final

da atual temporada do torneio.

Es-trelada pelo italiano Andrea Pirlo,

o vídeo ressalta que não é preciso

ser um fã do futebol para assistir ao

torneio europeu.

A marca ainda fará uma

pro-moção de venda para os fãs

brasileiros. Nomeada como

"Mo-mentos Imperdíveis", a promoção

da Heineken levará três

consumi-dores e mais seus respectivos

acom-panhantes a Madrid para assistir à

final da temporada 2018/2019 do

torneio, no dia 1º de junho, no

Es-tádio Wanda Metropolitano.

C O M P I R L O E

P R O M O Ç Ã O ,

H E I N E K E N

L A N Ç A A Ç Ã O

O último dia do Rio Open 2019

disputado neste domingo (24) teve a

vitória do sérvio Laslo Djere sobre a

sensação canadense Félix

Auger-Alias-sime dentro de quadra, mas também

foi de novidades fora do saibro. A

mais importante delas foi o anúncio

da ampliação do acordo entre Fila e

Rio Open pelos próximos três anos.

A marca italiana, parceira do torneio

desde 2017, permanecerá como marca

esportiva oficial até 2022. A parceria

foi iniciada ainda em 2017.

F I L A E R I O

O P E N R E N O VA M

PA R C E R I A P O R

M A I S T R Ê S

A N O S

POR REDAÇÃO

Chegamos à última semana para a votação dos "Melhores de 2018" da Máquina do Esporte. A competição que busca o voto popular para escolher os melhores cases de marke-ting esportivo do Brasil computará até as 23h59min da próxi-ma quinta-feira, dia 28 de fevereiro, os votos para a primeira eleição do gênero no mercado brasileiro.

Até agora foram pouco mais de 5 mil votos nesta segun-da fase, que reúne os três finalistas de casegun-da uma segun-das dez categorias do prêmio. Confira abaixo como está a parcial. E compute o seu voto a partir deste link.

Case internacional, atleta do ano, executivo do ano, evento esportivo, ação de empresa de mídia, ativação de patrocínio, ação para torcedor, ação digital, ação mais ousada e ação social formam as categorias do prêmio.

Por enquanto, a disputa mais acirrada está na ativação de patrocínio. O Bradesco lidera por ora com o jogo do All Bla-cks Maori, da Nova Zelândia, contra a seleção brasileira, pelo rúgbi, no Morumbi. O banco disputa com a Heineken, que colocou carros de Fórmula 1 nas ruas do Rio de Janeiro e de Porto Alegre, e a Gol, que fez festa no hangar da companhia aérea para acompanhar a seleção brasileira na Copa.

Por outro lado, Ronaldo deverá levar o prêmio de execu-tivo do ano. O presidente da Octagon e do Valladolid lidera com folga, com quase 70% dos votos, a briga contra Cesar Villares, da agência Go4it, e Marcelo Frazão, que neste ano assumiu o marketing do Santos.

(5)

POR ERICH BETING

O

economista Luís Paulo Rosenberg não é mais diretor de marketing do Corinthians. O clube lançou nota oficial nesta segunda-feira (25) para confirmar o desligamento do dirigente. Provisoriamente, o presidente do time, Andrés Sanchez, ficará na gestão da pasta.

Rosenberg deixa o cargo após uma sucessão de polêmicas. Na ultima delas, o executivo comparou a dificuldade da venda dos naming rights da Arena Corin-thians com uma mulher com Aids.

"Eles (interessados no patrocínio) se sentem na situação de estar vendo a esposa perfeita, com dotes culinários, formada com MBA no exterior, uma mãe de filhos maravilhosos, mas parece que tem um teste de Aids positivo. Como é que eu en-caixo a camisinha é o grande desafio", afirmou Rosenberg, em entrevista à ESPN. A frase teve má repercussão nos bastidores do Corinthians, com protestos de grupos de oposição pela comparação considerada de mau gosto e machista. Ro-senberg pediu desculpas publicamente após a declaração.

Antes, Rosenberg teve que lidar com a campanha "Corinthianismo", lançada recentemente. A comunicação que compara o ato de torcer pelo time paulista a uma religião não foi uma unanimidade entre torcedores e sócios.

Neste ano, Rosenberg também teve que lidar com críticas em relação aos valores do patrocínio máster do BMG. Na apresentação do aporte, o dirigente havia dado a entender um contrato de R$ 30 milhões anuais. O acordo, no entanto, é fixado em R$ 12 milhões anuais com o acréscimo de royalties na venda de produtos do banco com a marca do clube.

Rosenberg deixa

marketing corintiano

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Referências

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